Norma Técnica Interna SABESP NTS 130
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- Luzia Oliveira Duarte
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1 Norma Técnica Interna SABESP NTS 130 DETECTOR DE GÁS CLORO Especificação São Paulo Maio
2 Norma Técnica Interna SABESP S U M Á R I O 1 OBJETIVO NORMAS COMPLEMENTARES CONDIÇÕES GERAIS CONDIÇÕES AMBIENTAIS ESCOPO DE FORNECIMENTO DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA EMBALAGEM CONDIÇÕES ESPECÍFICAS CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS CARACTERÍSTICAS GERAIS INSPEÇÃO E TESTE ETAPAS DA INSPEÇÃO ASSISTÊNCIA TÉCNICA GARANTIA...3
3 Norma Técnica SABESP 1 OBJETIVO DETECTOR DE GÁS CLORO Esta norma tem por objetivo estabelecer os principais requisitos para fornecimento de detector de gás cloro, a ser utilizado na SABESP, conforme descrição detalhada nos itens a seguir e na Norma Técnica Sabesp NTS126 "Fornecimento de Equipamentos de Instrumentação". 2 NORMAS COMPLEMENTARES Todos os equipamentos, materiais e procedimentos deverão atender por ordem de precedência: 1) às características específicas de compra; 2) às características especificadas nas Normas Técnicas Internas Sabesp aplicáveis; 3) às mais recentes revisões das normas publicadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. 3 CONDIÇÕES GERAIS 3.1 Condições ambientais O detector de gás cloro deve ser adequado para instalação em ambientes com as seguintes características: a) temperatura ambiente mínima: -10 C; b) temperatura ambiente máxima: 50 C; c) umidade relativa do ar: superior a 80%; d) presença de vapores de cloro. 3.2 Escopo de fornecimento O fornecimento compreende a fabricação, ensaios, embalagem, transporte e entrega de detector de gás cloro cujas quantidades e demais características encontram-se definidas nas condições específicas e Anexo A. Além disso, o proponente deverá incluir na proposta outros itens necessários à montagem e ao correto funcionamento do seu equipamento. Deverá ser incluída na proposta técnica uma relação de acessórios, opcionais, ferramentas, softwares e consumíveis disponíveis Documentação exigida Com a proposta A proposta deve incluir, obrigatoriamente, uma via de todos os documentos a seguir especificados: a) descrição detalhada, contendo todas as características técnicas requeridas nesta norma e demais informações consideradas de interesse pelo proponente, acrescida de catálogos e folhetos explicativos; b) anexo A devidamente preenchido. c) garantia de assistência técnica e disponibilidade dos componentes por um período mínimo de 5 (cinco) anos. Na impossibilidade do atendimento integral das condições estabelecidas nesta norma, o proponente deverá apresentar a lista de exceções, onde deve indicar todos os pontos que apresentem discordância com esta norma, identificando os itens e apresentando suas justificativas.
4 Norma Técnica Interna SABESP Na entrega do equipamento Juntamente com o instrumento deverão ser fornecidos os seguintes documentos, agrupados e apropriadamente embalados: a) desenhos dimensionais; b) desenhos de suportes e detalhes típicos de montagem; c) certificados dos ensaios; d) manual de montagem, operação e manutenção, em português e inglês; e) lista de peças e materiais, devidamente codificados. 3.4 Embalagem O detector de gás cloro deve ser embalado e acondicionado de maneira que fique protegido contra eventuais danos durante o transporte, armazenagem e manuseio. 4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 4.1 Características mecânicas O invólucro do detector de gás cloro deverá ser à prova de água, pó, intempéries e corrosão provocada por gases (NEMA 4X ou IP 65). 4.2 Características gerais Deverão ser atendidos os seguintes requisitos: alimentação: 110/220Vca-60 Hz ou 24Vcc; faixa de trabalho: 0 a 5 ppm, com no mínimo 2 níveis de detecção ajustáveis; concentração mínima detectável de gás cloro: 0,5 ppm; tempo máximo de resposta da célula: 15 segundos; tempo máximo de estabilização da célula: 15 minutos; deve possuir indicação local (lâmpadas, leds, display, etc); saídas de indicação: mínimo de 2 relés tipo SPDT, contatos para 5A/250V, independentes para cada nível de detecção; interface serial: RS232C ou RS485; saída analógica 4 a 20mA. Os alarmes não deverão ser afetados por mau funcionamento da saída analógica; Poderá ser requerido conforme a aplicação, modelos em que a unidade sensora seja instalada distante de unidade eletrônica. Neste caso, deverão ser fornecidos os cabos para ligação remota. A célula deverá ter 1 (um) ano de vida útil no mínimo, a partir do primeiro uso. A unidade eletrônica deverá possuir botão de reconhecimento de alarme. O detector deverá possuir baterias internas que permitam operação ininterrupta por no mínimo 4 horas, no caso de falta de energia elétrica; sendo que não será aceita a utilização de pilhas alcalinas ou convencionais. Todo o conjunto (detector, sensor, receptor) deverá possuir sistema de proteção contra freqüências de rádio, interferências eletromagnéticas e descargas atmosféricas. 5 INSPEÇÃO E TESTE O detector de gás cloro deverá ser considerado sujeito à inspeção testemunhada pela SABESP ou seu representante.
5 Norma Técnica SABESP A SABESP deverá ser notificada com antecedência mínima de 7 dias da disponibilidade para inspeção. Ressalta-se que a inspeção não eximirá o fornecedor, em tempo algum, das suas garantias quanto a materiais, projeto, dimensionamento e desempenho dos itens inspecionados. O fornecedor deverá permitir o livre acesso do inspetor a todas as áreas da fábrica, relacionadas à fabricação ou teste dos instrumentos adquiridos. Deverá também prever todas as facilidades que permitam a comprovação de que os instrumentos estejam sendo fabricados em conformidade com esta norma. Os instrumentos e partes associadas que apresentem defeitos serão rejeitados. A calibração e testes de todos os instrumentos deverão ser realizados pelo fabricante em suas oficinas antes do embarque. A aceitação dos instrumentos nas oficinas do fornecedor não elimina a possibilidade de rejeição posterior, caso as deficiências acima forem detectadas somente após a entrega dos mesmos. 5.1 Etapas da Inspeção A inspeção deverá compreender as seguintes etapas: conferência e verificação de certificados dos materiais empregados na construção do sistema de detecção de gás cloro. ensaio simulado de comprovação da capacidade de detecção do sistema..conferência de eventuais peças e acessórios solicitados no Pedido de Compra. Se durante cada etapa da inspeção, qualquer unidade não atender aos requisitos especificados e propostos, a proponente deverá efetuar as alterações necessárias e repetir o teste até que o instrumento apresente funcionamento de acordo com o especificado, sendo que não haverá qualquer ônus adicional à SABESP. Qualquer rejeição aplicada pelo inspetor, fundamentada em exames ou testes, terá caráter definitivo. 6 ASSISTÊNCIA TÉCNICA Os fabricantes e representantes deverão assegurar a oferta de componentes, peças sobressalentes e peças de reposição enquanto não cessar a produção ou importação do instrumento. Cessadas a produção ou a importação, a oferta deverá ser mantida por um período mínimo de 5 (cinco) anos. 7 GARANTIA A contratada deverá garantir os instrumentos, assim como quaisquer dos seus acessórios, pelo prazo de 12 meses a partir da data de entrada em operação ou 18 meses a partir da data de entrega, prevalecendo o prazo que expirar primeiro.
6 Norma Técnica Interna SABESP ANEXO A COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO FOLHA DE DADOS DATA FOLHA DE ESPECIFICAÇÃO - DETECTOR DE GÁS CLORO QUANTIDADE: UNIDADE: CÓDIGO: APLICAÇÃO: ITENS SABESP PROPONENTE 1. Marca Modelo CARACTERÍSTICAS GERAIS 3. Grau de proteção NEMA 4X ou IP Inspeção testemunhada ( )sim ( )não CARACTERÍSTICAS DO SENSOR 7. Localização Junto ao processo Tipo de sensor Material Tempo de estabilização do elemento sensor 11. Distância entre o sensor e a unidade eletrônica 12. Distância máxima admissível entre o sensor e a unidade eletrônica < 15s Tipo do cabo Bitola do cabo NOTA:
7 COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO Norma Técnica SABESP FOLHA DE DADOS DATA FOLHA DE ESPECIFICAÇÃO - DETECTOR DE GÁS CLORO QUANTIDADE: UNIDADE: CÓDIGO: APLICAÇÃO: ITENS SABESP PROPONENTE CARACTERÍSTICAS DO MÓDULO ELETRÔNICO 20. Localização ( ) junto ao sensor ( ) distante do sensor Faixa de medição 0 a 5 ppm 22. Saídas digitais Acionamento de 2 (min.) relés indep. (SPDT, 5A/250 V) 23. Alimentação ( ) 110/220 Vca ( ) 24 Vcc ( ) 110/220 Vca ( ) 24 Vcc 24. Saída analógica ( ) 4 a 20 ma ( ) não ( ) 4 a 20 ma ( ) não 25. Interface serial ( ) RS232C ( ) RS485 ( ) não 26. Rearme manual ( ) RS232C ( ) RS485 ( ) não 27. Bateria ( ) recarregável ( ) outra NOTA:
8 Norma Técnica Interna SABESP Página em Branco
9 Norma Técnica SABESP DETECTOR DE GÁS CLORO Considerações finais 1) Esta norma técnica seguiu as orientações dadas na NTS126; 2) Tomaram parte na elaboração desta Norma: ÁREA UNIDADE DE TRABALHO NOME A AAOT João Alexandre Mingussi A AELI-02 Edy Ribeiro de Queiroz A AGGA Carlos Henrique de Castro Ralize A AGOE Rodolfo Marulli Borba A AGOE Rodrigo Oliveira da Cruz C CI João Luiz Bertagna I IMO Almiro Cassiano Filho I IPDD Carlos Almir de Carvalho Dias I IVOM Anderson Cara M MPMT Jorge Luiz de Campos Bueno T TDD Alexandre M. P. da Rocha
10 Norma Técnica Interna SABESP Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo Diretoria Técnica e Meio Ambiente - T Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico - TD Departamento de Serviços Tecnológicos e Acervo - TDS Divisão de Normalização Técnica - TDSN Rua Dr. Carlos Alberto do Espírito Santo, CEP São Paulo - SP - Brasil Telefone: (011) / FAX: (011) sabestds@unisys.com.br Palavras Chave: detector, gás cloro, instrumentação, automação 6 páginas
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