NAU INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA

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1 NAU INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA Equipe Representação Portaria Giovana da Silva Lenzi (Coordenadora) Gabriela Bettella Cybis (Vice- Coordenadora) Patricia Kruse Klaser Luciana Neves Nunes Esequia Sauter Técnico-Administrativo Portaria de Nº01 de 16 de janeiro de 2017 Apresentação Atualmente, Instituto de Matemática e Estatística (IME) tem 102 professores e 24 técnicos. O Instituto oferece quatro cursos de graduação, três programas de Pós-Graduação, diversos projetos de extensão e de pesquisa, além de oferecer disciplinas para mais de 50 cursos da Universidade. Em 2016/2, o IME atendeu 829 alunos de graduação de seus cursos e 108 alunos de pósgraduação. O Núcleo de Avaliação da Unidade do IME (NAU-IME) é constituído por cinco professores, dois representantes discentes e duas técnico-administrativas, sendo Giovana da Silva Lenzi a coordenadora do Núcleo. O NAU também conta com dois bolsistas do curso de Bacharelado em Estatística. Metas No ano de 2016, o NAU-IME estabeleceu as seguintes metas: M1) Analisar a avaliação do docente pelo discente: A análise comparativa dos dados referentes ao questionário de 11 questões da SAI sobre a avaliação das disciplinas da graduação no período de 2014/1 a 2016/1 mostrou que, em geral (Gráfico 1), houve uma tendência de aumento na proporção de notas altas ( 4), de 73,8% para 82,5%. Além disso, a porcentagem de notas baixas (<3) caiu de 14,4% para 8,9%. O número de respondentes variou entre 4889 e 5435.

2 % 100% 80% 60% 40% 20% 0% Gráfico 1 - Evolução das notas do IME 2014/1 2014/2 2015/1 2015/2 20% 15% 10% 5% 0% Gráfico 2 - Porcentagem mediana de notas baixas de cada questão 1-2,99 3-3, Quando se analisa cada questão em separado (Gráfico 2), nota-se que a frequência de notas baixas no período foi inferior a 15% em 8 das 11 questões. As exceções foram: Q1 (17,3%), Q4 (15,7%) e Q9 (17,0%). Destacaram-se pela baixa porcentagem de notas baixas as questões Q3 (6,2%), Q6 (5,5%) e Q11 (7,0%). Os gráficos a seguir mostram a porcentagem mediana de notas baixas (<3) por área de conhecimento (além dos cursos de Estatística e Matemática). Pode-se observar que Q1, Q3, Q4, Q9 e Q10 se destacam com percentuais medianos altos (<20%) no Departamento de Estatística, enquanto isso acontece na Q1 para o Departamento de Matemática. Gráfico 3 - Porcentagem mediana de notas baixas por área, Dpto Estatística Estat Mat Exat Hum Bio

3 Gráfico 4 - Porcentagem mediana de notas baixas por área, Dpto Matemática Estat Mat Exat Hum Bio M2) Avaliação dos programas de pós-graduação: os alunos de pósgraduação do IME responderam, pela primeira vez em 2016/1, ao questionário elaborado pela SAI. As questões tiveram entre 16 e 27 respondentes. Para o bloco do professor e bloco da disciplina, todas as notas foram >3; no bloco de orientação houve uma nota menor que 3; no bloco do programa houve algumas notas <3; e no bloco de autoavaliação, além das notas >3, um aluno respondeu 3. O campo aberto indicou reclamações a respeito da falta de internet (cabeada e sem fio) e infraestrutura física insuficiente, como a falta de sala para estudos e a baixa qualidade dos aparelhos de ar-condicionado. M3) Avaliação e análise comparativa dos serviços de monitoria acadêmica oferecidos pelo IME no período 2014/2 a 2016/2 (Questionários próprios da Unidade): devido o fato de o semestre 2016/2 ainda estar em curso, os dados não puderam ser coletados e, portanto, a análise ficará para o próximo relatório. M4) Divulgação dos resultados das avaliações: em 15 de maio de 2016, atendendo à Decisão nº02/2015 da CPA, que instituiu a Semana de Avaliação da UFRGS, o NAU-IME realizou reunião com os gestores do IME, comunidade e representantes da CPA, em que apresentou os resultados das avaliações realizadas em 2015 e apontou algumas fragilidades e potencialidades encontradas no IME. Relatórios detalhados foram entregues aos gestores bem como relatório resumido de fragilidades apontadas pelos discentes nos dois departamentos. Os resultados também foram divulgados na página

4 M5) Análise da situação de egressos dos cursos de graduação (Questionário próprio da Unidade): em novembro de 2015 enviou-se questionário elaborado no google forms a 743 s de alunos egressos dos cursos de Bacharelado em Estatística, Bacharelado em Matemática e Licenciatura em Matemática, diplomados no período de 2005 a Dos respondentes do Curso de Bacharelado em Matemática, observouse que 54,5% dos egressos já estavam empregados ao se formarem e que aproximadamente 72% cursaram ou estão cursando pós-graduação (a maioria na área de Matemática e Engenharia Mecânica). Dos respondentes, 66,6% disseram atuar na área de formação: 48% na área de Ensino e os demais em áreas que envolvem matemática (bancos, empresas de finanças, pesquisa ou computação, entre outras). A média de anos para a conclusão do curso foi de aproximadamente 5,5. Em relação aos salários, observou-se haver relação entre e remuneração e a faixa etária. No curso de Bacharelado em Estatística observou-se que 72,5% dos graduados atuam na área de formação. A média para conclusão do curso foi de 5,3 anos. Quase 40% dos egressos atuam na área de Ensino (os demais em bancos, empresas de finanças e serviço público) e apenas 27,5% não atuam na sua área de formação. Dos que cursaram ou estão cursando pós-graduação, a área mais procurada é a Epidemiologia. Em relação aos salários, 47,5% ganham entrem R$5 mil e R$10 mil mensais, 42,5% entre R$2 mil e R$5 mil reais e 10% tem salário de até R$2 mil mensais. No curso de Licenciatura em Matemática, a média para conclusão do curso foi de aproximadamente 5,4 anos. 35% dos egressos não atuam como professores de matemática e as justificativas mais recorrentes para isso foram baixo salário, não identificação com a profissão ou já possuir outro emprego. Dos respondentes, 23% já estavam lecionando ao se formarem e aproximadamente 70% inseriu-se no mercado de trabalho em, no máximo, 6 meses após a diplomação. Dos egressos empregados, a maioria atua na rede pública de ensino. Em relação aos salários e à jornada semanal de trabalho, 51,89% dos respondentes trabalham entre 30 e 40 horas semanais, e a maioria ganha entre R$2 mil e R$5 mil. No espaço aberto a comentários, um dos temas mais frequentes foi a falta de formação adequada para lidar com alunos cujas necessidades são

5 consideradas especiais. Também houve críticas a pouca efetividade das disciplinas pedagógicas lecionadas na FACED. M6) Avaliação do curso de Estatística: O NAU colaborou, nos meses de outubro e novembro, com a COMGRAD do Curso de Estatística no processo de preparação para a visita dos avaliadores do INEP, agendada para dezembro de Entretanto, em função das ocupações dos estudantes nos prédios do Instituto de Matemática e Estatística, a visita foi cancelada. M7) Exigências do MEC: o NAU-IME, motivado pela SAI, pelo processo de avaliação externo proposto para o Curso de Bacharelado em Estatística e pelas Orientações Gerais para a Autoavaliação das Instituições do SINAES, realizou-se pesquisa documental para apontar aspectos nos quais o IME pode melhor a fim de atender às exigências legais. Os pontos considerados frágeis são: inexistência do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI); espaço físico não adaptado para receber pessoas com dificuldade de mobilidade; ausência de propostas de inclusão de Portadores de Necessidades Especiais (PNEs) ou estudantes economicamente desfavorecidos; ausência de Plano de Prevenção e Controle de Incêndio (PPCI); ineficiência da divulgação da produção de pesquisa e extensão; subutilização da página oficial do IME na internet pela comunidade; ausência de políticas específicas de assistência e melhoria da qualidade de vida dos servidores; ausência de um organograma com a hierarquia das funções; ausência de políticas de incentivo à captação de recursos; insuficiência da manutenção dos recursos computacionais. Pontos considerados adequados: as COMGRADs dos cursos de Matemática e Estatísticas possuem políticas de atendimentos aos estudantes dos respectivos cursos; o NAU elaborou questionário para investigar as demandas de infraestrutura física (que foi publicado no relatório de 2015) e os resultados foram apresentados aos gestores. III. Considerações Finais: A equipe do NAU tem fomentado a cultura da avaliação no IME. Na Semana de Avaliação de 2016, convidamos toda a comunidade do Instituto para participar da apresentação dos resultados. Foi um momento de reflexão sobre a importância da avaliação na busca da melhoria da qualidade dos serviços oferecidos pelo IME.

6 Os chefes de Departamento receberam relatórios detalhados e resumidos dos resultados da avaliação dos docentes pelos discentes. Esses resultados foram repassados aos professores, com destaque para os pontos frágeis apontados pelos estudantes de graduação. A análise comparativa feita pelo NAU desses dados indica que os índices de reclamação vêm diminuindo ao longo dos anos. No ano de 2016, estamos estudando as respostas qualitativas desses questionários e os resultados serão apresentados aos gestores no próximo ano. Em relação aos resultados publicados no relatório de 2015 sobre monitoria, alguns pontos foram melhorados, como a limpeza do saguão do prédio F; entretanto, o espaço ainda não é adequado. A PROGRAD, também preocupada com a eficácia da atividade de monitoria acadêmica, propôs um projeto piloto com o Instituto de Matemática e Estatística para Cálculo e Geometria Analítica I A, em que os monitores são alunos da própria turma atendida, ou seja, colegas ajudando aos outros colegas, sob a supervisão do professor responsável. Esse projeto ainda está em andamento visto que o semestre de 2016/2 encerrará em 04 de março de Outro ponto que está sendo discutido no IME é a qualidade da informação divulgada para a comunidade interna e externa. Nesse sentido, foi reativada a edição do Jornal do IME em dezembro de A página institucional também está sendo reformulada a fim de melhorar a comunicação e circulação da informação.