DEFINITIVO. Investimentos para iniciantes. Gisele Alves. 2ª edição São Paulo SP, Brasil

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1 GUI A DEFINITIVO Investimentos para iniciantes 2ª edição São Paulo SP, Brasil Gisele Alves gisele@seuguiadeinvestimentos.com.br

2 Informações Legais Se você gostou do conteúdo do livro e quer dividi-lo com a alguém, leia as instruções abaixo Copyright 2014, 2ª edição Seu Guia de Investimentos Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610, de 19/02/1998. Está vedada a reprodução ou transmissão deste e-book através de qualquer meio de comunicação empregado, seja ele eletrônico, mecânico, virtual, fotográfico, de gravação, ou qualquer outro; sem a prévia autorização da autora por se tratar de conteúdo intelectual registrado e consequentemente protegido pela lei. Os elementos gráficos deste livro também estão registrados e protegidos e a cópia não autorizada é passível de sanções legais. Este e-book não poderá ser disponibilizado em nenhum outro site para download que não seja o a não ser que tenha sido autorizado pela autora. Se você gostou deste e-book e quer dividi-lo com alguém, considere indicar o site para que essa pessoa possa baixar o e-book nele, pois esta é uma forma de você valorizar o trabalho desenvolvido pela autora. A autora não tem nenhum vínculo com pessoas, produtos, serviços ou sites citados, e não se responsabiliza pelo conteúdo disponibilizado nestes sites. A autora deste e-book também não se responsabiliza pelo uso que pode ser feito das informações contidas no mesmo, nem por quaisquer perdas ou prejuízos de qualquer natureza que o usuário deste e-book venha a incorrer em decorrência do uso destas informações ou de apenas parte delas. Os dados, informações e opiniões contidos não expressam parecer financeiro para realização de investimentos, somente expressam a opinião da autora. Qualquer decisão de investimento deve ser baseada em estudo e avaliações objetivas, e cada investidor deve fazer a sua. Se você tiver interesse em obter a edição mais atualizada deste e-book, não é preciso se cadastrar mais de uma vez na newsletter para baixar o e-book pelo Site. Sempre que uma nova edição for lançada, o link para download será enviado para todos assinantes cadastrados na newsletter. Logo, se você estiver recebendo os s do Site Seu Guia de Investimentos, vai receber o link para baixar o e-book também. Autora: Gisele Alves Site: gisele@seuguiadeinvestimentos.com.br 2

3 Objetivo deste e-book O que você pode esperar deste livro e o que vai aprender com a leitura Todo mundo sabe que o mercado financeiro não é nada simples. Dificilmente alguém que começa a investir hoje consegue ficar rico amanhã. Apesar de existirem muitos sites e cursos que digam o contrário, na minha opinião, só é possível ganhar dinheiro investindo por meio de muita dedicação e muito estudo. Digo isso porque muitos desses cursos e sites vendem a ideia de que você não precisa saber muita coisa pra ganhar dinheiro. A maioria ensina o investidor a especular mas não ensina o investidor a entender o mercado. Pra que você possa tomar decisões de investimento pra sua vida, você vai precisar de uma boa base, o que geralmente não é o foco desses cursos e sites. Você vai precisar ter conhecimento suficiente pra tomar decisões através das suas próprias análises. Por isso, se você quer ganhar dinheiro investindo sugiro que estude bastante. Independente de qual seja seu objetivo, que pode ser planejar sua aposentadoria, operar opções, especular, ou investir em valor através da análise fundamentalista (que é o que eu faço), procure entender o funcionamento da economia de nosso país e como isso pode afetar seus investimentos. Leia jornais, livros e faça bons cursos. E o mais importante: adquira capacidade de entender o mercado financeiro para tomar decisões por si próprio. Nesse e-book não vou falar sobre filosofias ou estratégias de investimento, nem sobre como avaliar rendimentos, montar carteiras nem nada parecido. Esses conteúdos são tão complexos que seriam necessários outros e-books só para falar deles. A minha ideia é te dar um norte sobre como começar. Espero que este e-book seja um mapa que te ajude a conhecer melhor os investimentos economizando assim seu tempo em pesquisas. E mais importante de tudo, escrevi este e-book com objetivo de te ajudar a adquirir uma base que te faça capaz de tomar decisões de investimento por si próprio. Só depende de você! 3

4 Índice A relação de todos os investimentos e assuntos tratados neste e-book 1. Introdução O começo de tudo Investimentos de Renda Fixa e Variável Investimentos de Renda Fixa Renda Fixa: Caderneta de Poupança Renda Fixa: CDBs e RDBs Renda Fixa: Fundos de Investimento Renda Fixa: Títulos Públicos Renda Fixa: Debêntures Renda Fixa: Letras de Crédito Imobiliário Renda Fixa: Letras de Crédito do Agronegócio Investimentos de Renda Variável Renda Variável: Mercado Futuro Renda Variável: Ouro Renda Variável: Fundos de Investimento Imobiliário Renda Variável: Fundos de Índice ETFs Renda Variável: Ações Conclusão Anexos

5 1. Introdução 5

6 1. Introdução Por quê decidi escrever este livro e algumas palavras antes de começarmos Se você está lendo este e-book Guia Definitivo - Investimentos para Iniciantes significa que gostou do conteúdo do meu site. Fico muito feliz que tenha gostado. Tenho me empenhado em escrever os artigos que esclareçam as dúvidas de investidores iniciantes ou experientes que buscam informações de qualidade sobre como investir. Decidi criar este Guia porque percebi que não existia nada parecido na internet. Recebo muitos s com perguntas do tipo "Qual é a melhor opção para começar a investir?" ou "Devo deixar meu dinheiro na poupança?" ou ainda "Como funciona o investimento X ou Y?". Foi respondendo estes s que surgiu a ideia de montar este Guia. Quando comecei a investir também tive muitas dúvidas, e por isso cometi muitos erros. Naquela época a internet não tinha tanto conhecimento à disposição como hoje. Grande parte do conhecimento sobre investimentos estava nos livros e na cabeça de quem sabia investir. Além de estudar muito, eu tive muita sorte por conviver com feras do mercado com quem pude aprender muita coisa. Por causa da minha experiência, quero te avisar tenho uma opinião um pouco diferente da opinião da maioria das pessoas que falam sobre investimentos, como jornalistas, analistas de Corretoras, Bancos e blogueiros de plantão. Agradeço por você ter baixado meu e-book e espero que você goste do conteúdo que escrevi! E te desejo uma boa leitura! 6

7 2. O começo de tudo... 7

8 2. O começo de tudo... O que você precisa aprender antes de começar a investir Antes de começar a falar sobre investimentos quero explicar alguns conceitos básicos sobre finanças. Pra entender o mercado financeiro você vai precisar ter eles no "sangue", porque partindo deles que tudo começa. Os conceitos que você precisa saber muito bem são: o Juros o Inflação o Riscos o Custos associados aos investimentos o O que é investir e como colocar os investimentos na perspectiva certa Eu escrevi um artigo que está divido em cinco partes e que explica todos estes conceitos. Você pode acessar a primeira parte deste meu artigo no link abaixo: Conceitos básicos sobre como investir: Se você já está por dentro destes conceitos, não será necessário ler os artigos. É só pular para a página seguinte! 8

9 3. O que é renda fixa e renda variável? 9

10 3. Investimentos de Renda Fixa e Variável Entenda as diferenças entre Investimentos de Renda Fixa e de Renda Variável Hoje em dia, com o desenvolvimento do mercado financeiro no Brasil, há muitas opções para se investir, para todos os gostos e tamanhos de bolso! O pequeno investidor, que no passado não tinha muito o que escolher, hoje encontra dificuldade de dar o primeiro passo justamente porque há uma grande variedade de escolhas. Para mostrar para você como funcionam todos estes investimentos, vamos começar da base. Todo investimento tem retorno. O retorno pode ser positivo gerando lucros, ou pode ser negativo gerando prejuízos. Essa variação depende da economia, do prazo do investimento, dos riscos e da gestão, dentre outros fatores. O retorno basicamente pode ser definido sob duas formas. Essas formas é que definem o tipo de investimento que temos em mãos. Então, o ponto de partida pra começar a entender investimentos é enxergar o tipo de retorno que ele pode ter, que varia entre os dois seguintes formatos: 10

11 3. Investimentos de Renda Fixa e Variável Entenda as diferenças 1) Investimentos com retornos fixos, ou de "renda fixa: fixa": são investimentos em que conseguimos definir o retorno esperado com antecedência. Se conseguimos definir o retorno significa que conseguimos prever os riscos.riscos previsíveis se traduzem em maior segurança para o investidor, mas também em retornos limitados. Os retornos podem ser pré-fixados, quanto a taxa é acordada de antemão, pós-fixados quando são pagos pela variação de algum índice durante o período do investimento; e indexados quando há uma taxa fixa e uma variável determinando o rendimento total do investimento. Veja mais sobre o assunto neste artigo. Nesta categoria de investimentos encontram-se os Títulos Públicos Federais, os Fundos de Investimento (todos os tipos), os CDBs e RDBs, as Letras de Crédito Agrárias e Imobiliárias, dentre outros. 2) Investimentos com retornos variáveis, ou de "renda variável: variável": são investimentos que não nos permitem definir antecipadamente a taxa de retorno sobre o capital investido. Podemos estimar o retorno sem garantias de que será da forma como foi estimado. Nesta categoria de investimento encontramos as ações e seus derivativos, o mercado futuro, o investimento em ouro, dentre outros. Você pode estar se perguntando porque essa diferença entre "renda fixa" e "renda variável é importante. Ela é importante porque é essa característica que define o perfil de risco e retorno de um investimento e sua complexidade. Partindo desta definição fica mais fácil entender como funcionam os investimentos. Nas próximas páginas você vai ficar por dentro de como funcionam os principais investimentos da renda fixa e da renda variável do mercado financeiro brasileiro. 11

12 Investimentos de Renda Fixa 12

13 4.1. Caderneta de Poupança 13

14 4.1 Renda Fixa: Caderneta de Poupança O investimento de Renda Fixa mais popular do Brasil O que é: a Caderneta de Poupança, ou conta poupança, é um tipo de investimento de renda fixa oferecido pelos Bancos Comerciais, destinada a pequenos investidores. No Brasil, pode-se dizer que a poupança foi criada juntamente com a Caixa Econômica Federal, através do Decreto 2.723, de 12/01/1861. Como funciona: você pode depositar qualquer valor na Caderneta de Poupança, pois não há um limite mínimo de aplicação. Os juros são pagos a cada trinta dias, quando há a correção do valor investido. Neste período o valor é depositado na conta do cliente. Se você retirar o dinheiro antes dos 30 dias acaba perdendo a correção do valor neste mês. Quanto rende: Os depósitos realizados a partir de 04/05/2012 são remunerados em dois cenários diferentes: 1. Quando a taxa selic for superior a 8,50%: a caderneta de poupança renderá 0,50% mensalmente mais a taxa referencial (TR), sobre o capital aplicado, 2. Quando a taxa Selic for inferior a 8,50%: a caderneta de poupança renderá 0,50% mensalmente mais 70% da taxa referencial (TR), sobre o capital aplicado. Depósitos realizados antes de 04/05/2012 tem rentabilidade de 0,5% ao mês mais a TR pelo tempo que foram mantidos na Caderneta de Poupança. Se o dinheiro que você tem hoje na poupança foi depositado antes desta data ele será remunerado das duas formas. A rentabilidade é de 0,5% mais a TR até 04/05/2012 e segue a nova regra após esta data*. 14

15 4.1 Renda Fixa: Caderneta de Poupança O investimento de Renda Fixa mais popular do Brasil Para facilitar este cálculo, o Banco Central desenvolveu a Calculadora do Cidadão, e você pode utilizá-la para avaliar os ganhos da poupança, acessando este link: CorrecaoValores&aba=3 Veja abaixo o rendimento (em valores percentuais) da poupança, de 2006 até maio de Observe que depois de 2013 a poupança passou a ter rendimento inferior ao da inflação, o que significa que neste período a poupança gerou prejuízos. Como o rendimento da Caderneta de Poupança sempre foi baixo, qualquer aumento na inflação pode comprometer o seu rendimento ,33 7,7 7,9 6,5 5,9 6,92 5,91 5,84 5,5 6,9 7,45 6,05 4,46 4,31 5,08 3,14 3,33 2, * Rendimento da Poupança IPCA * Dados até 01/05/2014. Gráfico Elaborado por Seu Guia de Investimentos. Fonte: Banco Central do Brasil 15

16 4.1 Renda Fixa: Caderneta de Poupança O investimento de Renda Fixa mais popular do Brasil Riscos: a Caderneta de Poupança é um investimento de risco zero. O único risco existente é o de o Banco quebrar e não pagar o dinheiro investido, mas esse risco tem uma contrapartida que é a garantia de restituição do capital investido de até R$ 250 mil por CPF, pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito). Impostos: é isenta do pagamento de imposto de renda para aplicações até R$ A partir de R$ 50 mil o investidor irá pagar imposto de renda sobre o capital que exceder este valor. Por exemplo, se o investidor depositar R$ 60 mil, ele pagará Imposto de Renda sobre os R$ 10 mil excedentes apenas. A alíquota de Imposto de Renda é fixa em 22,5%, sendo retida na fonte. Custos e outras taxas: não há outros custos ou taxas associados à caderneta de poupança. Vantagens: a principal vantagem é a de que é um investimento de baixo risco, isento do imposto de renda para a maioria dos investidores, e com total liquidez. Desvantagens: o rendimento da caderneta de poupança é muito baixo se comparado a qualquer outro investimento de renda fixa. Minha opinião: Opinião: o rendimento da caderneta de poupança tem sido inferior ao da inflação. Isso quer dizer que esse rendimento não tem sido suficiente nem mesmo para compensar a perda de poder de compra do papel moeda. Para quem dispõe de pelo menos um pouco de tempo para conhecer melhor como funcionam outros investimentos, não há muita vantagem em investir na caderneta de poupança atualmente. 16

17 4.2. CDB s e RDB s 17

18 4.2 Renda Fixa: CDBs e RDBs Segurança e solidez a uma rentabilidade módica O que é: CDBs significam Certificados de Depósitos Bancários, e RDBs significam Recibo de Depósitos Bancários. São títulos de renda fixa através dos quais os bancos captam recursos no mercado financeiro. Como funciona: ao adquirir um CDB ou RDB o investidor empresta seu capital para o Banco que na troca irá pagar juros por este empréstimo. Os CDBs podem ser negociados antes da data do vencimento, já os RDBs não podem. Geralmente tanto CDBs como RDBs são corrigidos diariamente, de modo que o investidor tem a rentabilidade acumulada até o momento do resgate do dinheiro. Quanto rende: o rendimento dos CDBs e RDBs pode ser pré ou pós fixado. Na modalidade pré-fixada é estabelecida antecipadamente a taxa de retorno pelo capital investido. Se um investimento pré-fixado render 8% e as taxas de juros da economia estiverem a 10%, vale mais a pena resgatar o dinheiro e investir novamente a essa taxa. Nesta modalidade só há garantia de rentabilidade quando o investidor resgata seu dinheiro na data de vencimento do título. Se o dinheiro for resgatado antes do vencimento, o rendimento vai depender de como o mercado estiver no momento. Na modalidade pós-fixada, a taxa de retorno é composta por um índice de referência como o CDI (taxa que mede os juros cobrados pelos empréstimos entre bancos), a inflação ou similares. Geralmente os CDBs e RDBs costumam pagar uma porcentagem deste índice de referência (como por exemplo 90% da Selic), ou uma taxa pré-fixada geralmente nesta mesma faixa. Você pode saber mais sobre a taxa CDI lendo o meu artigo Taxa CDI e sua importância. 18

19 4.2 Renda Fixa: CDBs e RDBs Segurança e solidez a uma rentabilidade módica Riscos: o risco dos CDBs e RDBs é praticamente nulo, e está associado ao Banco quebrar e não pagar o investidor, e atualmente este tipo de risco para instituições sérias é muito baixo. Impostos: há pagamento de imposto de renda, retido na hora do resgate, seguindo a tabela regressiva do IR por tempo de aplicação. Quanto mais tempo o dinheiro permanecer na aplicação, menor a taxa de IR paga. Custos e outras taxas: não são cobradas taxas para este tipo de investimento Vantagens: além do baixo risco da aplicação, o investidor não paga quaisquer outras taxas para investir nos CDBs e RDBs. Em caso de quebra ou falência do Banco emissor dos títulos, o investidor tem a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito de até R$ 250 mil. Desvantagens: os CDBs e RDBs tem um baixo rendimento e não oferecem grandes vantagens ao investidor além do baixo risco e do baixo volume inicial de investimento, quando comparados a outros investimentos da renda fixa, com as LCIs. Minha opinião: Opinião: o pagamento do Imposto de Renda é uma das grandes desvantagens deste tipo de investimento. Quando comparamos os CDBs e RDBs com as LCIs ou os fundos de investimento, vemos que há opções com melhor retorno. Tudo vai depender de quanto dinheiro o investidor tem pra investir e da estratégia adotada (a parcela total do dinheiro que ele quer destinar a este tipo de aplicação, o prazo, etc), pois muitas outras opções de investimento mais interessantes tem valor mínimo para investir. 19

20 4.3. Fundos de investimento 20

21 4.3 Renda Fixa: Fundos de Investimento Segurança e rendimentos competitivos O que é: quando grupos de investidores entregam seu dinheiro para um Banco que tem como objetivo administrar esse dinheiro e gerar rendimentos investindo em diversos ativos, como Títulos do governo, ações ou câmbio; este tipo de investimento é o que chamamos "Fundo de Investimento". Na realidade, é o Banco quem monta o fundo já com um objetivo definido, por exemplo "investir em ações". Quando alguém quer investir num fundo, precisa comprar uma cota. Ao ficar com a cota, o investidor vai receber periodicamente rendimentos como compensação por ter colocado seu dinheiro no fundo. Os Bancos constituem estes fundos para captar recursos no mercado, e utilizar em suas operações. Como funciona: todo e qualquer tipo de Fundo, seja de investimento, seja imobiliário, funciona como um "condomínio". Imagine que quando você compra um apartamento, você paga uma taxa para que o síndico administre o prédio no seu lugar, por exemplo, cuidando da limpeza ou da manutenção. Todos os moradores pagam esta taxa e com esse dinheiro é possível administrar todo o prédio. O fundo de investimento tem um funcionamento parecido: você adquire cotas (pedaços do Fundo) e o Banco administra o dinheiro no seu lugar. Ele pode investir esse dinheiro na Bolsa de Valores, em Títulos Públicos ou em qualquer outro ativo que achar interessante. Há seis tipos de Fundos de Investimento mais populares, que são: o Fundos de Curto Prazo: neste tipo de fundo o seu dinheiro é aplicado somente em títulos públicos federais ou privados, podendo ser pós ou pré-fixados. O prazo máximo deste tipo de fundo é de 375 dias. 21

22 4.3 Renda Fixa: Fundos de Investimento Segurança e rendimentos competitivos o Fundos Referenciados: estes fundos tem pelo menos 80% do seu capital aplicado em títulos do Tesouro Nacional ou do Banco Central ou títulos de renda fixa cujo emissor seja classificado como de baixo risco. A maioria destes investimentos deve acompanhar a variação de algum indicador, como por exemplo: a Selic, ou IGP-M. Por isso estes fundos chamam-se "referenciados", porque seguem um índice como referência para o seu rendimento. Nesta categoria encontramos os Fundos Cambiais (que seguem a taxa de câmbio do Dólar ou Euro); os Fundos IGP-M (seguem a variação do IGP-M) e os Fundos DI (seguem a variação da Taxa Selic ou a Taxa DI). o Fundos de Renda Fixa: estes fundos tem pelo menos 80% do seu capital aplicado em ativos de renda fixa ou a ativos relacionados a taxa de câmbio. o Fundos de Ações: estes fundos tem pelo menos 67% da sua carteira composta por ações negociadas na Bolsa de Valores. o Fundos de Dívida Externa: estes fundos tem pelo menos 80% do seu capital aplicado em títulos da dívida externa do Brasil. o Fundos Multimercado: estes tipos de fundo podem investir em aplicações diferentes ao mesmo tempo. Não há uma regra do tipo: 30% precisa ser investido numa aplicação X. 22

23 4.3 Renda Fixa: Fundos de Investimento Segurança e rendimentos competitivos Quanto rende: cada um dos fundos promete uma taxa de retorno que vai depender de como o Banco administra o capital que compõe o fundo. Quanto mais arriscados forem os ativos que compõem um fundo, maior é o retorno esperado, mas maior é a chance do retorno esperado não ocorrer. Riscos: os riscos dos fundos de investimento dependem do tipo de ativos nos quais ele investe. Por exemplo: um fundo de ações pode ser muito arriscado pois ele depende totalmente da valorização e rendimento das ações que foram escolhidas e estão sendo administradas pelo Banco. Os fundos multimercados também são exemplos de fundos com alto risco. Já um fundo referenciado oferece baixíssimo risco porque a maior parte de seus recursos é aplicada em Títulos Públicos Federais. Impostos: Fundos de Investimento pagam dois impostos obrigatoriamente: Imposto de Renda e IOF (para operações realizadas em até 30 dias). Para fins de Imposto de Renda, a Receita Federal classificou os Fundos de Investimento em três categorias: Fundos de Renda Fixa Curto Prazo, Fundos de Renda Fixa Longo Prazo e Fundos de Ações. Para os fundos abertos (em que o investidor pode solicitar resgate de seus recursos a qualquer momento), a incidência do imposto de renda ocorre em dois momentos: quando há um resgate, seja ele total ou parcial, e semestralmente no último dia útil dos meses de maio e novembro. Essa tributação semestral é conhecida como come cotas, pois no momento do débito o valor correspondente ao imposto é deduzido por meio da redução da quantidade de cotas do fundo. No caso do imposto cobrado no momento do resgate, a incidência é sobre o ganho auferido no investimento, e o percentual cobrado considera o tempo de permanência. Para o imposto semestral ( come cotas ), a incidência é sobre o ganho auferido no investimento pelo período e apenas 23

24 4.3 Renda Fixa: Fundos de Investimento Segurança e rendimentos competitivos os Fundos classificados pela Receita Federal como Curto e Longo Prazo sofrem essa tributação. Para apurar os ganhos no investimento que sofrem tributação de Imposto de Renda o investidor deve calcular a diferença (somente se for positiva) entre o valor da cota na data de resgate do dinheiro (ou final de cada período de incidência do come cotas ) e na data da aplicação (ou final do período de incidência anterior do come cotas ), líquida de IOF, se for o caso. Para os Fundos fechados (aqueles em que o investidor não pode resgatar seu dinheiro a qualquer momento) não há incidência do come cotas. Há apenas cobrança de IR quando ocorre a liquidação do fundo ou cessão de cotas realizada nos termos das normas vigentes. Para os Fundos de Curto e Longo Prazo, é aplicada alíquota de Imposto de Renda decrescente pelo período da aplicação, e o imposto semestral é tributado de acordo com a menor alíquota de cada categoria. Veja abaixo o Imposto de Renda total que os fundo de investimento pagam de acordo com sua categoria: o Fundos de Renda Fixa Curto Prazo Fundos de Renda Fixa Longo Prazo: 24

25 4.3 Renda Fixa: Fundos de Investimento Segurança e rendimentos competitivos o Fundos de ações: pagam alíquota fixa de 15% de Imposto de Renda sobre os rendimentos e não sofrem incidência do imposto come cotas. A incidência do IOF é regressiva se dá de acordo com o prazo do investimento. Incide apenas no dinheiro que for investido e resgatado antes de 30 dias conforme a tabela abaixo: Custos e outras taxas: xxxxx os Bancos em geral cobram taxa de administração, taxa de performance quando o fundo investe em ativos de renda variável, e em alguns casos é cobram taxa de entrada ou saída. Para saber todas as taxas cobradas é fundamental ler o prospecto e o regulamento do fundo. Vantagens: investir em Fundos de Investimento é fácil e simples de acompanhar e saber se o rendimento está sendo bom ou não. Dependendo do tipo do fundo, o risco pode ser baixo com retorno interessante. É preciso descontar os custos com taxa de administração e outras taxas, e imposto de renda ao comparar com outros investimentos de renda fixa para avaliar o retorno destas aplicações. 25

26 4.3 Renda Fixa: Fundos de Investimento Segurança e rendimentos competitivos Desvantagens: a maioria dos fundos é simples de acompanhar, mas dependendo do caso, como por exemplo, quando se tratam de Fundos Multimercados, é preciso entender muito bem quais são os ativos que compõem o fundo pra acompanhar o rendimento e avaliar o risco relacionado a estes ativos. Se o investidor não possuir um bom conhecimento, ele corre o risco de ter prejuízos neste tipo de investimento. Para poder ter lucros em qualquer Fundo de Investimento é necessário a leitura do prospecto e regulamento, e também pesquisar sobre os ativos em que o Banco investe no Fundo em questão. Outra desvantagem do investimento nos Fundos de Investimento é que, para que o investidor tenha um bom rendimento, o Fundo precisa apresentar uma taxa de retorno muita alta. Depois de descontar as taxas de administração e Imposto de Renda, muitos fundos tem uma rentabilidade quase zero ou muito desvantajosa quando comparados a outros investimentos de renda fixa. Minha opinião: Opinião: Fundos de Investimento são uma boa alternativa para se ter uma parte do seu capital investido com boa liquidez e rendimentos competitivos. Em alguns casos, a taxa de administração e de performance destes fundos é tão alta que o investimento simplesmente não compensa, por isso é preciso avaliar em que tipo de ativos o fundo investe, a taxa de administração e o prazo da aplicação para saber se vale a pena, além de descontar a inflação e o imposto de renda e se for o caso, o IOF do rendimento. Investir apenas em Fundos de Investimento não costuma ser a melhor opção pra ter lucros com investimentos na Renda Fixa. É uma alternativa para se colocar parte do dinheiro mas vale a pena diversificar. Fundos são uma boa forma de ter dinheiro a disposição, pois em sua maioria a liquidez é garantida. 26

27 4.4. Títulos Públicos Federais 27

28 4.4 Renda Fixa: Títulos Públicos A melhor alternativa de investimento da Renda Fixa O que é: é: Títulos Públicos, mais especificamente os Títulos do Governo Federal são instrumentos através dos quais o Governo consegue captar recursos no mercado financeiro com objetivo de alongar o prazo da dívida pública, cobrir os déficits orçamentários ou realizar operações de crédito por antecipações de receita. Os Títulos Públicos mais populares, e que tem sido mais negociados ultimamente são as NTNs (Notas do Tesouro Nacional), LTNs (Letras do Tesouro Nacional) e LFTs (Letras Financeiras do Tesouro). Existem ainda muitos outros títulos públicos federais, mas o Governo tem negociado com mais frequência as LTN, NTNs e LFTs nos últimos anos. IMPORTANTE Eu montei um mini-curso gratuito sobre como investir no Tesouro Direto. Como esse assunto é muito extenso e complexo, eu escrevi uma série de artigos para ajudar todos os assinantes do site Seu Guia de Investimentos a investir no Tesouro Direto, e essa série faz parte desse mini-curso. O mini-curso sobre o Tesouro Direto é composto por 9 artigos diferentes. Nestes nove artigos eu explico no detalhe o funcionamento de cada um dos investimentos do Tesouro Direto, seus impostos, riscos, taxas, vantagens e desvantagens. Eu também inclui no mini-curso um passo a passo de como declarar o Imposto de Renda do Tesouro Direto no Sistema da Receita Federal. Recomendo a leitura de todos os artigos. Você pode acessar o primeiro artigo do mini-curso neste link: 28

29 4.5. Debêntures 29

30 4.5 Renda Fixa: Debêntures Títulos Privados com rendimentos competitivos O que é: Debêntures são títulos de renda fixa, emitidos por empresas listadas na Bolsa de Valores que são utilizados como uma forma de captar recursos para financiar suas atividades. Muitas vezes as empresas emitem Debêntures para financiar projetos de crescimento, lançamento de novos produtos, ou atividades similares. Como funciona: ao adquirir uma Debênture, o investidor empresta dinheiro para uma Empresa e recebe os juros como pagamento por este empréstimo, além do resgate do principal ao final do investimento. O investidor que deseja comprar Debêntures pode fazê-lo na Bolsa de Valores, através de sua corretora. Geralmente as Debêntures pagam juros semestrais, e permitem o resgate do valor pago pelo título corrigido ao final do prazo da aplicação. Quanto rende: cada empresa que lança Debêntures define a taxa de juros que irá pagar aos investidores na troca pelo dinheiro que conseguir captar no mercado. Riscos: existe o risco de a empresa não pagar os juros prometidos ao investidor em dia, ou mesmo não conseguir cumprir com o compromisso do resgate do principal que o investidor pagou quando comprou o título. Este risco está totalmente relacionado ao perfil da empresa emissora. Empresas listadas na Bolsa de Valores são avaliadas por agências internacionais quanto ao risco de pagamento das dívidas que elas assumem com seus credores. As agências avaliadoras mais conhecidas são a Standard and Poor s, a Moody s e a Fitch. As notas que estas agências dão às empresas geralmente variam entre AAA até C ou D. Quanto mais alta a nota, menor é o risco de investir na empresa. Veja mais sobre este assunto lendo meu artigo sobre ratings. 30

31 4.5 Renda Fixa: Debêntures Títulos Privados com rendimentos competitivos Impostos: as Debêntures pagam imposto de renda, conforme a tabela regressiva pelo prazo da aplicação: Custos e e outras taxas: taxas: a custódia cobrada pela CBLC e que pode ser repassada pelas corretoras (ver neste link as taxas cobradas pela CBLC/Bovespa); e demais custos da corretora (cada uma tem sua tabela de custos). Vantagens: são alternativas de investimento com taxas de retorno atraentes quando comparados a outros investimentos de renda fixa, como por exemplo os CDBs e RDBs. Desvantagens: apresentam maiores riscos que outros títulos de renda fixa, relacionados com a empresa emissora (ratings). Minha opinião: Opinião: Debêntures são boas maneiras de diversificar a carteira de investimentos, mas é preciso uma boa análise e muita atenção na hora de escolher uma Debênture para investir. 31

32 4.6. Letras de Crédito Imobiliário 32

33 4.6 Renda Fixa: Letras de Crédito Imobiliário Diversificação para o investidor em Renda Fixa O que é: as Letras de Crédito Imobiliário são instrumentos utilizados pelos Bancos para captar dinheiro no mercado para utilizá-lo nos financiamentos imobiliários. Foram criadas em 2001 pela Medida Provisória e regulamentadas pelas Leis /04 e Circular do Banco Central 3.614/12. São vinculadas exclusivamente à hipotecas de imóveis lastreadas por créditos imobiliários. Algumas LCIs são vinculadas a contratos de swap indexados a um percentual do CDI. Podem ter rentabilidade pré fixadas, indexadas ou pós fixada. Como funciona: ao adquirir uma Letra de Crédito Imobiliário, o investidor empresta dinheiro para o Banco, que irá usar este dinheiro em financiamentos de casa própria, e recebe os juros como pagamento, além do resgate do principal ao final do investimento. O investidor que deseja investir em Letras de Crédito imobiliário deve procurar Bancos que ofereçam este tipo de investimento. Os Bancos autorizados a emitirem LCIs são os que concedem financiamentos imobiliários. Ao comprar estes títulos, o investidor paga ao Banco o valor de face, e resgata ao final do prazo este valor corrigido pelos juros que foram prometidos na compra. Quanto rende: o rendimento das Letras de Crédito Imobiliário vai depender da instituição que emite estes títulos. Geralmente as LCIs pagam um percentual da taxa CDI (algo como por exemplo, 90% da taxa CDI), ou tem seu rendimento atrelado a Taxa de Referência (TR). Riscos: este investimento tem um baixo risco, ligado à instituição que emitiu as Letras. Quando mais confiável por a instituição, menos arriscado será o investimento neste título. O investidor pode verificar o grau de risco de cada instituição junto às agências avaliadoras de risco internacionais como a Standard and Poor s, a Moody s e a Fitch. Veja ao final deste e-book uma tabela explicativa com as notas dadas por estas agências e seu significado. 33

34 4.6 Renda Fixa: Letras de Crédito Imobiliário Diversificação para o investidor em Renda Fixa Impostos: as Letras são investimentos isentos do Imposto de Renda para pessoas físicas. Custos e outras taxas: não é cobrada taxa de administração pelos Bancos emissores das LCIs. Vantagens: tem garantia do FGC de R$ 250 mil e não pagam imposto de renda. Esta é a sua principal vantagem. Quando comparamos uma LCI com um CDB por exemplo, podemos ver que o rendimento das LCIs costuma ser muito superior. Desvantagens: o rendimento das Letras de Crédito Imobiliário, em alguns casos, deve ser negociado com o Banco no ato da contratação, e muitas vezes, os Bancos requerem que o investidor deixe seu capital investido por um longo período de tempo nas LCIs antes de poder sacá-lo. A baixa liquidez é uma das principais desvantagens das LCIs. Outra desvantagem é que o valor mínimo para investimento costuma ser alto. Em alguns casos o investimento inicial em LCIs parte de R$ 30 mil e há um prazo mínimo de permanência antes que se possa vender o título. Minha opinião: Opinião: as LCIs podem ser boas alternativas para investimentos, mas precisam ser comparadas com outros investimentos de renda fixa da mesma natureza para avaliar se são vantajosas ou não. Tudo vai depender dos seus objetivos como investidor, de capital que você tiver disponível para investir e da carteira de investimentos que você estiver montando. Se quiser saber mais, veja meu artigo Como Investir nas LCIs Letras de Crédito Imobiliário. 34

35 4.6. Letras de Crédito do Agronegócio 35

36 4.6 Renda Fixa: Letras de Crédito do Agronegócio Diversificação para o investidor em Renda Fixa O que é: as Letras de Crédito do Agronegócio são muito parecidas com as Letras de Crédito Imobiliário. Elas são títulos que os Bancos emitem para captar recursos que serão utilizados para financiar o agronegócio. Foram criadas em 2004 pela lei São lastreadas em ativos reais tais como café, soja, boi e etc. Isso quer dizer que o lastro deste tipo de investimento pode ser uma Cédula de Produto Rural (CPR), notas promissórias rurais, CRH Cédula Rural Hipotecária, ou similares. As LCAs podem ter rentabilidade pré ou pós fixada. Como funciona: ao adquirir uma Letra de Crédito Imobiliário, o investidor empresta dinheiro para o Banco, que irá usar este dinheiro para financiar agentes do agronegócio (fazendas, agricultores, pecuaristas), e recebe os juros como pagamento pelo empréstimo, além do resgate do principal ao final do investimento. Quanto rende: assim como nas LCIs, o rendimento das LCAs vai depender da instituição que emite os títulos. Geralmente as LCAs pagam um percentual da taxa CDI (algo como por exemplo, 90% da taxa CDI), ou tem seu rendimento atrelado a Taxa de Referência (TR). Riscos: este investimento tem um baixo risco, ligado à instituição que emitiu as Letras. Quando mais confiável por a instituição, menos arriscado será o investimento neste título. O investidor pode verificar o grau de risco de cada instituição junto às agências avaliadoras de risco internacionais como a Standard and Poor s, a Moody s e a Fitch. Veja meu artigo sobre ratings. Impostos: são investimentos isentos do Imposto de Renda para pessoas físicas. Custos e outras taxas: Bancos em geral não cobram taxas para o investimento nas LCAs Vantagens: assim como as LCIs, as principais vantagens da LCA resumem-se ao não pagamento do imposto de renda, e à garantia do FGC para investimentos até R$ 250 mil. 36

37 4.6 Renda Fixa: Letras de Crédito do Agronegócio Diversificação para o investidor em Renda Fixa Desvantagens: o rendimento das LCAs, assim como o das LCIs, deve ser negociado com o Banco no ato da contratação, e muitas vezes, os Bancos exigem que o investidor deixe seu capital investido nas LCAs por um longo período de tempo, antes de permitir um primeiro saque. Outra desvantagem é que o valor mínimo para investimento costuma ser alto, em alguns casos iniciando com R$ 50 mil, e há um prazo mínimo de permanência antes que se possa vender o título. Minha opinião: Opinião: as LCAs também podem ser boas alternativas para investimentos, assim como as LCIs, mas precisam ser comparadas com outros investimentos de mesma natureza para avaliar se são vantajosas ou não. Neste caso, também, tudo depende dos seus objetivos como investidor, de capital que você tiver disponível para investir e da carteira de investimentos que você estiver montando. 37

38 Investimentos de Renda Variável 38

39 5.1. Mercado Futuro 39

40 5.1 Renda Variável: Mercado Futuro Potencial para ganhos com altos riscos O que é: é: o Mercado Futuro é um tipo de mercado organizado pela BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros), onde são negociados contratos que estabelecem a compra ou a venda de algum produto financeiro (como o Dólar, o índice Ibovespa) ou algum produto (como as commodities, que podem ser o milho, a soja, café, etc). Os contratos futuros são padronizados, ou seja, tem vencimento e quantidades negociadas definidos. As partes envolvidas nos contrato estabelecem a compra ou a venda dos produtos numa data futura. Esses contratos representam então, a garantia do preço de compra ou de venda desses produtos no futuro. Muitos agricultores e Bancos ou empresas utilizam estes contratos como uma forma de se protegerem das possíveis oscilações dos mercados. Há também muitos investidores que gostam de aplicar no mercado futuro para especular com os preços dos contratos. Outra característica importante do Mercado Futuro é que ele é alavancado. Isso quer dizer que você pode negociar valores muito maiores do que o dinheiro que você realmente possui. Não há necessidade de dispor do valor total de um contrato negociado para comprá-lo no Mercado Futuro, apenas da margem de garantia. O investidor pode oferecer como garantia além de dinheiro, ações, CDBs, Ouro e Títulos do Governo Como funciona: para investir no Mercado Futuro, o investidor precisa adquirir um contrato que garante o preço de compra, ou de venda, de algum ativo com data de vencimento futura. É necessário ter conta em alguma corretora para poder participar deste mercado. O Mercado Futuro funciona de uma maneira muito diferente do Mercado à Vista, o que vou te mostrar através de um exemplo: 40

41 5.1 Renda Variável: Mercado Futuro Exemplo prático de como funciona o Mercado Futuro parte I * Suponha que você quer comprar 100 ações da Petrobrás no Mercado à Vista. Cada ação está custando R$ 30. Então, para comprar estas ações você vai precisar desembolsar R$ no ato da compra. Se você quisesse fazer uma compra parecida no Mercado Futuro, a situação seria diferente. Suponha que você gostaria de adquirir um contrato futuro de compra de Boi Gordo. Como já vimos, os contratos são padrão, então em cada contrato de Boi gordo futuro são negociadas 330 arrobas de Boi. Se hoje o preço da arroba está a R$ 90, o preço total deste contrato é de R$ Mas para comprar esse contrato você não vai precisar ter os R$ na conta. Você vai precisar cobrir apenas a margem de garantia, que é de aproximadamente R$ para este contrato. Ou seja, você compra o direito de adquirir numa data futura as 330 arrobas de Boi Gordo à R$ 90 cada uma, (o que equivale ao total de R$ ) pagando apenas R$ A margem de garantia é exigida pela câmara de compensação da BM&F e serve para que o investidor possa cobrir os ajustes diários. No caso de day trade (compra e venda dos contratos no mesmo dia) a margem para estes contratos é sempre de 50% da margem total do contrato para as commodities e 30% para os produtos financeiros (veja no final da página um link para consulta das margens de garantia). Os ajustes diários são créditos ou débitos que ocorrem diariamente na conta do investidor, e que refletem a diferença entre o preço de fechamento do dia x preço de fechamento do dia anterior. 41

42 5.1 Renda Variável: Mercado Futuro Exemplo prático de como funciona o Mercado Futuro parte II Para facilitar, veja abaixo um caso prático onde um investidor entra no mercado futuro vendendo um contrato de venda de Boi Gordo, no dia 01/abril, e compra este contrato no dia 5/abril: Data Comprou ou vendeu Contratos Preço do dia Ajuste Veja que foi creditado na conta do cliente o valor de R$ Valor colocado na conta do cliente (A) (B) (C) (A x C x 330) 1/abril Vendeu 1 R$ /abril - R$ 94,80 R$ 0,20 R$ 66 2/abril - R$ 92 R$ 2,80 R$ 924 3/abril - R$ 91 R$ 1 R$ 330 4/abril - R$ 90 R$ a R$ 330 5/abril Comprou 1 R$ 90,50 R$ -0,50 - R$ 165 Quanto o investidor ganhou com esta operação: R$

43 5.1 Renda Variável: Mercado Futuro Particularidades e o risco de investir neste mercado O investidor precisar ter em conta dinheiro suficiente para cobrir os ajustes diários que ocorrem devido as variações de preços. Muitas vezes a Bolsa exige que o investidor deposite somas cada vez maiores para cobrir os ajustes. Quando o investidor não tem condição de pagar pelos ajustes a Bolsa exige que ele encerre a posição. Hoje em dia existe um limite de segurança estabelecido pela Bolsa de Mercados e Futuros para impedir quedas ou elevações muito acentuadas, chamado "circuit braker". Este mecanismo interrompe todas as negociações que estiverem ocorrendo na Bolsa de Mercados e Futuros, caso ela suba ou caia mais que 10% em um único dia. Este mesmo mecanismos também existe para o Mercado à Vista. Quanto rende: contratos futuros podem render muito, ou fazer você perder muito dinheiro. Geralmente os investidores realizam ganhos no Mercado Futuro através da diferença entre os preços de compra e venda dos contratos, ou seja, através da especulação. Riscos: o mercado futuro é um dos mais arriscados para se investir. Devido à necessidade de ter capital para cobrir os ajustes diários, o investidor pode se deparar com uma repentina perda completa de seu capital. Impostos: o Imposto de Renda no mercado futuro é pago pela alíquota de 15% para todas as negociações. Custos: são cobradas taxa de corretagem e ISS pelas corretoras, e cada corretora tem sua tabela. A BM&F cobra a taxa de liquidação, taxa de permanência e taxa de registro, e você pode consultá-las neste link. 43

44 5.1 Renda Variável: Mercado Futuro Vantagens, desvantagens e minha opinião Vantagens: a principal vantagem deste mercado é a alavancagem, e a possibilidade de obter retornos maiores do que os que se obteria no mercado à vista, num tempo muito menor. Desvantagens: o Mercado Futuro é muito volátil, e bastante arriscado para pequenos investidores devido à alavancagem, às margens de garantia e aos ajustes diários. Minha opinião: Opinião: para investir no Mercado Futuro é preciso muito conhecimento, preparo e tempo disponível. Este investimento demanda muito trabalho, e as vezes exige muito esforço pra pouco resultado. Certamente este tipo de investimento não serve para a maioria dos investidores. Os pequenos investidores que ainda estão adquirindo experiência em investimentos devem evitar este mercado. Recursos: para consultar as margens de garantia mínimas exigidas pela BM&F, consulte este link. 44

45 5.2. Ouro 45

46 5.2 Renda Variável: Ouro Reserva de valor e segurança ao investir. Será? O que é: o o investimento em Ouro pode ocorrer de duas formas: comprando o ativo Ouro (isso mesmo, as barrinhas douradas); ou comprando contratos futuros de Ouro. O Ouro futuro é negociado na Bolsa de Mercadorias e Futuros. O Ouro físico, ou o ativo Ouro, é negociado através de Bancos e da Bolsa. Como funciona: o investidor pode comprar o Ouro em forma física ou contratual, em lingotes de 250 gramas através da Bovespa, ou em forma escritural (frações menores que 250 gramas) através dos Bancos. Ao comprar o Ouro físico, o investidor tem duas opções: retirar o Ouro do Banco ou da Bolsa e levar para algum lugar para guardá-lo, ou deixá-lo guardado no Banco ou Bolsa. Se a ideia for comprar contratos futuros de Ouro, é preciso levar em conta o capital mínimo exigido para cobrir as margens de garantia desses contratos. (veja no final deste capítulo um link para consulta das margens de garantia). Quando se compra o Ouro físico, é preciso acompanhar a variação dos preços do Ouro no Mercado à vista. No caso do Mercados Futuro, é preciso acompanhar as oscilações de preço até a data de vencimento do contrato. Quanto rende: tudo vai depender da estratégia utilizada pelo investidor. Em uma década o Ouro acumulou um rendimento real (descontada a inflação) de 134%. Neste mesmo período os Títulos Públicos Federais acumularam rendimento de 183%. A estratégia do investidor é o que vai definir se o investimento em Ouro é uma boa opção. 46

47 5.2 Renda Variável: Ouro Reserva de valor e segurança ao investir. Será? Riscos: existem alguns riscos que precisam ser considerados quando se investe em Ouro: Risco de liquidez Risco da volatilidade dos preços no mercado Risco de uma eventual diminuição de sua utilidade nos mercados em que é utilizado Impostos: o investimento em Ouro físico é tratado tributariamente como uma aplicação em Renda Variável e é regulamentado da mesma forma que outros investimentos deste tipo(lei /04). Está prevista a isenção do imposto de renda sobre os ganhos de capital obtidos em aplicações de renda variável cujos valores dos ativos sejam de até R$ Caso o valor supere os R$ dentro do mesmo mês calendário, aplica-se a alíquota de 15% sobre o ganho de capital obtido. Custos e outras taxas: quando o investidor compra Ouro físico pela Bovespa pagará taxa de liquidação, corretagem, emolumentos e custódia. Veja neste link o a título de exemplo as taxas cobradas pela Bradesco corretora. Caso ele decida retirar este Ouro, dependendo da quantidade, é preciso pagar pelo seguro e pelo transporte do Ouro. No caso dos contratos futuros são cobradas as mesmas taxas que a de demais ativos negociados através de contratos futuros, e você pode consultar as taxas neste link. A Bovespa disponibiliza um Guia sobre o investimento em Ouro que você pode baixar neste link. Vantagens: o Ouro ainda é visto como um tipo de investimento que pode ser utilizado como reserva de valor porque mesmo durante crises ele consegue manter seu preço relativamente estável. Muita gente gosta de manter parte do seu dinheiro investido em Ouro como forma de se proteger contra crises e oscilações da economia. 47

48 5.2 Renda Variável: Ouro Reserva de valor e segurança ao investir. Será? Desvantagens: Na minha opinião, há algumas desvantagens quando se investe em Ouro que precisam ser consideradas: o Geração de valor/utilidade: quando pensamos em algum bem, como o Ouro, precisamos lembrar que os bens tem seu valor ligado ao quanto nós esperamos lucrar com ele. Isso mesmo, o Ouro deve ser encarado como um Bem, ou um Ativo, além de um investimento. Se você pensar, por exemplo, na compra de um imóvel, este imóvel tem interesse para você como investimento porque você espera lucrar com ele através de alguma atividade: vender ou alugar. O Ouro é um ativo de renda variável que gera valor em atividades muito específicas. Isso que dizer que o mercado que utiliza o Ouro é muito restrito. O Ouro é basicamente usado em joias e componentes eletrônicos. E quando você compra o Ouro, você não espera ganhar dinheiro através desta atividade. Você pretende deixá-lo guardado em algum lugar, contando apenas com o valor que o mercado diz que o seu Ouro tem. Se um dia, os mercados decidirem que o Ouro não é tão importante, ou se de repente descobrirem uma liga metálica mais interessante que o Ouro para a indústria de eletrônicos, pode ser que o Ouro perca valor de forma permanente. E nos dias de hoje, isso não é algo tão impossível de acontecer. o Armazenagem (no caso do ouro físico): ao comprar Ouro, o investidor que decide comprar este investimento de renda variável, tem poucas escolhas sobre onde deixá-lo. É isso mesmo, se você comprar algumas Barras de Ouro, você pode optar por deixá-las no Banco ou em algum outro lugar. 48

49 5.2 Renda Variável: Ouro Reserva de valor e segurança ao investir. Será? o Armazenagem (no caso do ouro físico) - continuação: Se você deixar o seu Ouro no Banco, ele vai cobrar uma taxa pra guardar o Ouro para você. E se você decidir guardar o Ouro em outro lugar, na hora de vender esse Ouro, o Banco vai exigir um atestado de grau de pureza. O Ouro vai precisar ser fundido e avaliado novamente, para depois você conseguir vender este Ouro. o Alto custo envolvido: no caso do ouro físico nos mercados de renda variável à vista, os custos que você terá são: de armazenagem, dos teste de pureza, do seguro para transporte. No caso de contratos futuros de Ouro, você vai pagar todas as taxas de corretagem e da Bolsa para estes tipos de investimento da renda variável. o Mercado com pouca liquidez: tanto no Mercado Futuro, como no Mercado de renda variável à vista, o ouro tem pouca liquidez, ou seja, há poucas pessoas comprando e vendendo esse ativo no mercado, o que pode dificultar na hora da venda. Minha opinião: Opinião: o investimento em Ouro ainda hoje é encarado como uma forma de se ter uma "reserva de valor", que é uma garantia de que o dinheiro que você investiu vai manter uma valorização perante a economia. O investidor que está começando pode se beneficiar se investir uma pequena quantidade de Ouro apenas com este fim, e utilizar o restante do seu capital em investimentos de geração de valor. Eu não apostaria no investimento em Ouro para especular, e se fosse comprar como reserva de valor, compraria um volume bem pequeno. Recursos: para consultar as margens de garantia mínimas exigidas pela BM&F, consulte o este link. 49

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