Direito Administrativo

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Marcos César Peixoto
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1 Direito Administrativo INSS/2016 Prof. Almir Morgado

2 ESTADO PODER EXECUTIVO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GOVERNO

3 ESTADO É a nação politicamente organizada. É composto de povo, território e governo soberano. Poderes do Estado: Executivo, Legislativo e Judiciário. GOVERNO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA É a expressão política do comando, da fixação dos objetivos do Estado e de manutenção ou invocação da ordem pública. Formas de governo: Monarquia e República. Sistemas de governo: parlamentarismo e presidencialismo. A administração pública é o braço operacional do Estado. Através de seus órgãos são executados os serviços públicos que visam satisfazer as necessidades da sociedade. Órgãos públicos são os centros de competência instituídos por lei. São entidades que detêm competência para execução de tarefas determinadas.

4 Função Legislativa Funções do Estado Função Jurisdicional Função Administrativa

5 Sentido Subjetivo Entidades, órgãos e agentes Escreve-se com maiúsculas Administração Pública Sentido Objetivo Atividade consistente em concretizar a satisfação dos interesses públicos Escreve-se com minúsculas

6 DESCENTRALIZAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO Desconcentração Repartição Interna de competências Órgão para órgão Entes despersonalizados Ministérios, Secretarias, Superintendências... Descentralização Atribuição de competência para outra pessoa jurídica Entidade para entidade Entidades personalizadas Autarquias, Fundações, empresas estatais...

7 Independentes Classificação dos órgãos públicos Posição Estrutura Autônomos Superiores Subalternos Simples(Unitários) Compostos(Coletivos) Atuação Singulares(Unipessoal) Colegiados(Pluripessoal)

8 Patrimonialista Administração Pública ( Modelos) Burocrática Gerencial

9 Quadro Comparativo Administração burocrática Administração Gerencial Período-base Antes de 1998 Após 1998 Norma Padrão Dec. Lei 200/67 EC 19/98 Paradigmas A Lei O resultado Valores Hierarquia, forma e processo Colaboração, eficiência e parceria Controle Sobre meios Sobre os resultados Institutos Licitação, processo administrativo, concurso público, estabilidade... Contrato de gestão, agências, avaliação de desempenho, parcerias

10 AUTARQUIAS ADMINISTRAÇÃO INDIRETA FUNDAÇÕES GOVERNAMENTAIS EMPRESAS GOVERNAMENTAIS SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA EMPRESAS PÚBLICAS

11 AS AGÊNCIAS Lei específica para cada uma Reguladoras Autarquias de Regime Especial Agências lei nº 9.649/98 Executivas Autarquias ou Fundações pré-existentes

12 Regime híbrido, predominantemente privado Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista Exploram atividades econômicas Em caráter de monopólio Em regime de competição com o particular Art. 177 da CRFB Art. 173 da CRFB Em regra, não possuem as prerrogativas da fazenda pública Prestam determinados serviços públicos Art. 175 da CRFB

13 EMPRESAS PÚBLICAS Pessoa jurídica de direito privado Capital integralmente público Qualquer forma admitida por lei Prerrogativa de foro SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA Pessoa jurídica de direito privado Capital parcialmente público SA Sem prerrogativa

14 Autarquias Criação por lei Fundação Pública ( de direito privado) Autorização legislativa Empresa Pública Autorização legislativa Sociedade de Economia Mista Autorização legislativa São pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei específica para a prestação descentralizada de serviços públicos tipicamente estatais. É uma pessoa jurídica caracterizada por ser um patrimônio personalizado afetado a uma finalidade de utilidade pública. São criadas após autorização legislativa e são pessoas jurídicas de direito privado. Atuam na área social. São pessoas jurídicas de direito privado compostas por capital exclusivamente público, criadas para a prestação de serviços públicos ou exploração de atividades econômicas sob qualquer modalidade empresarial. Pessoa jurídica de direito privado criada para prestação de serviço público ou exploração de atividade econômica, com capital misto e na forma de S/A.

15 Legalidade Na atividade particular tudo o que não está proibido é permitido; na Administração Pública tudo o que não está permitido é proibido. O administrador está rigidamente preso à lei e sua atuação deve ser confrontada com a lei. Impessoalidade O administrador deve orientar-se por critérios objetivos, não fazer distinções com base em critérios pessoais. Toda atividade da Ad. Pública deve ser praticada tendo em vista a finalidade pública. Moralidade O dever do administrador não é apenas cumprir a lei formalmente, mas cumprir substancialmente, pautando-se por critérios éticos de decoro e boa-fé. Publicidade Requisito da eficácia e moralidade, pois é através da divulgação oficial dos atos da Administração Pública que ficam assegurados o seu cumprimento, observância e controle. Eficiência É a obtenção do melhor resultado com o uso racional dos meios. Atualmente, na Ad. Pública, a tendência é prevalência do controle de resultados sobre o controle de meios.

legalidade finalidade motivação Princípios da Lei 9.

16 legalidade finalidade motivação Princípios da Lei razoabilidade proporcionalidade moralidade ampla defesa contraditório segurança jurídica interesse público eficiência

18 RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO Dinâmica prevista no art. 37, par. 6º da CRFB Ação Direta Ação Regressiva Vítima Pessoa jurídica Agente Resp. Objetiva Resp. Subjetiva

forma da lei Proventos Integrais Voluntária Por tempo de serviço Por Idade 10 anos de TSP+5

20 Compulsória 75 anos com proventos proporcionais Proventos Proporcionais Aposentadoria Regras gerais Por invalidez Acidente em serviço, moléstia profissional, doença grave, incurável na forma da lei Proventos Integrais Voluntária Por tempo de serviço Por Idade 10 anos de TSP+5 anos no cargo+60/55 anos de idade+35/30 anos de TC 10 anos de TSP+5 anos no cargo+65/60 anos de idade

21 Sujeito a controle judicial Unilateralidade Ato Administrativo Manifestação volitiva do Estado Características Exercício de função administrativa Natureza Infra legal

Requisitos Essenciais Art. 2º da Lei nº 4.

22 Ampliam ou restringem os efeitos do ato discricionário Requisitos dos Atos Administrativos Requisitos Acidentais Requisitos Essenciais Art. 2º da Lei nº 4.717/65 Termo Condição Modo ou Encargo Competência Finalidade Forma Motivo Objeto

23 Atinge o Requisito Competência! Excesso de Poder Abuso do Poder Atinge o Requisito Finalidade! Também chamado desvio de finalidade Desvio de Poder O agente atua fora dos limites de suas atribuições ( competências) O agente pratica ato com finalidade diversa daquela prevista em lei Configura ato de improbidade previsto no art. 11, inciso I da lei nº 8.429/92 I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência

24 Presunção de Legalidade Atributos do Ato Administrativo Imperatividade Auto-executoriedade Tipicidade

Anulação Pode ter como sujeito ativo a própria Administração

Poder Judiciário Depende de Provocação ( Inércia) O direito da

efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos,

25 Anulação Pode ter como sujeito ativo a própria Administração Autotutela+legalidade +Oficialidade Pode ter como sujeito ativo o Poder Judiciário Depende de Provocação ( Inércia) O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé - Decadência Administrativa.

26 Muito Cuidado!! Revogação Só pode ser feita pela Administração que expediu o ato O Judiciário não pode revogar ato praticado por outro poder Só podem ser revogados atos perfeitos,válidos e discricionários

27 Anulação Revogação Fundamento Ilegalidade Conveniência e Oportunidade Mérito Competência Administração+Poder Judiciário Somente a Administração Efeitos Ex Tunc Ex Nunc Alcance Atos vinculados e discricionários Somente atos discricionários Limites 5 anos - Limites - Atos vinculados, declaratórios, que geram direitos adquiridos, preclusos

28 ADMISSÃO NO CARGO EFETIVO Efeitos financeiros Contagem de tempo de serviço

29 Regime Disciplinar Art. 116 Art. 117 Deveres Proibições Obrigações Positivas Sanções Administrativas Obrigações Negativas Em geral, acarretam sanções mais leves Em geral, acarretam sanções mais greves

30 Leve Advertência Penalidades Média Suspensão Multa Demissão Grave Destituição Cassação Aposentadoria Disponibilidade

31 Penalidade Infrações Prescrição Prazo para cancelamento do registro Advertência Art. 117, I ao Suspensão (conversível em multa: 50% da Remuneração ou do Vencimento por dia de suspensão) Demissão Procedimento Necessário Prazo para término do procedimento VIII e XIX 180 dias 3 anos Sindicância 30 dias Art. 117, XVII e XVIII. 2 anos 5 anos Até 30 dias: 30 dias Obs: Negar-se a Sindicância + exame médico 30 dias determinado suspensão De 31 a 90 dias: 60 dias especial de até PAD + 15 dias 60 dias Art. 117, IX ao XVI e anos Não há cancelamento PAD Rito Sumário: -Acumulação de cargos -Abandono de cargo -Inassiduidade habitual 30 dias + 15 dias P.A.D: Demais casos 60 dias + 60 dias

32 Sindicância Investigatória Acusatória Apuração de Irregularidades Abandono Processo Administrativo Disciplinar Rito Sumário Art.133 Rito Ordinário Art. 148 Inassiduidade Acumulação

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