Johannes Diderik van der Waals ( )

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Johannes Diderik van der Waals ( )"

Transcrição

1 9 Gases reais Johannes Diderik van der Waals ( ) Físico holandês nascido em Leyden, cujo nome ficaria para sempre ligado à mais famosa equação de estado de líquidos e gases. Em 1873 obteve o seu doutoramento pela Universidade de Haia, com uma Tese intitulada Over de Continuïteit van den Gas - en loeistoftoestand (Sobre a continuidade dos estados gasosos e líquido), na qual se deduz pela primeira vez a equação de estado de van der Waals. Em 1876 tornou-se o primeiro Professor de Física da recém criada Universidade de Amsterdão. Esteve na origem de várias teorias de importante relevo, tal como a Lei dos Estados Correspondentes em 1880 (que estabelece uma equação de estado geral para qualquer sistema, em função dos seus parâmetros críticos), a Teoria das Soluções Binárias em 1890 (na qual relaciona a sua equação de estado com o Segundo Princípio da Termodinâmica) e uma teoria sobre capilaridade em Em 1910 foi laureado com o Prémio Nobel da Física. 157

2 9.1 Introdução O estudo dos gases reais pode ser realizado através do factor de compressibilidade Z, o qual é um número adimensional definido como Z p nrt = p Nk B T. (9.1) A figura 9.1 representa a variação isotérmica do factor de compressibilidade de um gás típico, em função da pressão. Figure 9.1: Factor de compressibilidade em função da pressão Observando esta figura verifica-se que: Z tende para 1 quando a pressão tende para zero, qualquer que seja a temperatura. Esta propriedade geral dos gases permite explicar por que motivo os gases reais se comportam como gases perfeitos, no limite de baixas diluições lim Z = 1 p 0 lim p NK B T ; N/ 0 Z é constante e igual a 1 para temperaturas acima da temperatura crítica, qualquer que seja a pressão. Esta propriedade geral dos gases permite explicar porque motivo os gases reais se comportam como gases perfeitos, no limite fluido de muito altas temperaturas lim Z = 1 lim p NK B T. T T C T T C 158

3 9.2 O desenvolvimento do virial As observações anteriores permitem estabelecer uma equação de estado para qualquer gás real, obtida como uma correcção à equação de estado dos gases perfeitos, através de um desenvolvimento polinomial de Z em torno de N/ = 0 Z p Nk B T = 1 + B ( ) N + C ( ) 2 N (9.2) A equação (9.2) designa-se por desenvolvimento do virial e os coeficientes B, C,... recebem respectivamente o nome de primeiro, segundo,... coeficientes do virial. Se o gás for perfeito tem-se naturalmente B = C =... = 0. Se o gás não for perfeito, mas tiver uma densidade pouco elevada, podem desprezar-se os termos de ordem superior à segunda no desenvolvimento do virial, escrevendo ou ainda p Nk B T 1 + B p k B T N [ 1 + B ( ) N ( )] N,. (9.3) Em geral, o coeficiente B é uma função da temperatura e o seu comportamento pode ser estimado com base em considerações microscópicas. A baixas temperaturas, a energia cinética microscópica ε m k das moléculas é pequena. Nessas condições, as fracas interacções atractivas de longo alcance entre as moléculas 32 são dominantes, conduzindo a uma separação intermolecular inferior à que se obteria num gás perfeito (isto é, na ausência de interacções). Esta atracção tende a reduzir a pressão do gás 33 abaixo do seu valor num gás perfeito, permitindo concluir que B é negativo a baixas temperaturas. A temperaturas mais elevadas, a energia cinética microscópica das moléculas torna-se suficientemente importante para que se possa ignorar a 32 Os resultados apresentados neste capítulo são obviamente também aplicáveis ao caso em que as partículas constitutivas do gás são átomos. 33 Recorde-se que a pressão de um gás corresponde à força média por unidade de área, exercida pelas suas partículas constitutivas sobre as paredes do recipiente onde se encontra. Assim, é de esperar que a pressão de um gás seja tanto menor quanto maiores forem as suas forças atractivas intermoleculares. 159

4 fraca energia potencial atractiva intermolecular. Nessas condições, a forte interacção repulsiva de curto alcance entre as moléculas torna-se dominante (as moléculas têm agora energia suficiente para se aproximarem muito umas das outras), conduzindo a uma separação intermolecular superior à que se obteria num gás perfeito. Esta repulsão tende a aumentar a pressão do gás acima do seu valor num gás perfeito, permitindo concluir que B é positivo a altas temperaturas 34. Os efeitos anteriores podem ser descritos graficamente, representando a energia potencial intermolecular ε p,in em função da distância relativa r entre moléculas. A figura 9.2 foi obtida para a chamada energia potencial de Lennard-Jones, a qual obedece à expressão [ (r0 ) 12 ( r0 ) ] 6 ε p,in (r) = u 0 2, (9.4) r r onde u 0 representa o valor mínimo da energia potencial, correspondente à posição r = r 0. A equação (9.4) fornece uma expressão semi-empírica para a energia potencial intermolecular, a qual pode ser obtida no quadro da Mecânica Quântica. Figure 9.2: Energia potencial de Lennard-Jones em função da distância relativa intermolecular 34 Alternativamente, pode argumentar-se que o aumento de energia cinética microscópica, associado a um aumento de temperatura, conduz a um incremento das colisões das moléculas com as paredes do recipiente que as contém, isto é a um aumento da pressão. 160

5 Nesta figura representaram-se duas linhas horizontais a traço interrompido, correspondentes a dois valores extremos da energia total ε = ε m k + ε p,in do sistema. Os pontos de intersecção dessas linhas com a curva de energia potencial definem as posições r para as quais se verifica ε ε p,in, (9.5) o que implicitamente significa ε m k 0. Essas posições dependem naturalmente da temperatura do sistema: a alta temperatura verifica-se ε alta temp. ε p,in (r min ) 1, confirmando-se que existe um domínio de interacções repulsivas de curto alcance; a baixa temperatura verifica-se ε baixa temp. ε p,in (r max ) < 0, confirmandose que existe um domínio de interacções atractivas de longo alcance. As considerações qualitativas anteriormente feitas permitem que se proponha a seguinte dependência funcional com a temperatura, para o primeiro coeficiente do virial: B < 0, se T é baixo; B > 0, se T é elevado; B é uma função crescente de T. Na secção seguinte obteremos uma expressão de B que obedece a esta dependência funcional, utilizando uma forma simplificada da energia potencial intermolecular de Lennard-Jones. 161

6 9.3 O gás de van der Waals amos admitir que a energia potencial de interacção ε p,in (r) entre um par de moléculas é do tipo Lennard-Jones, verificando {, r = r ε p,in (r) = ( 0 u r0 ) s (9.6) 0 r, r > r 0. A forma desta energia potencial supõe que as moléculas se comportam como esferas rígidas de raio r 0 /2. Deste modo, quando r = r 0 (correspondendo à separação mínima entre moléculas - ver figura 9.4) a energia potencial tende para infinito; e quando r > r 0 a energia potencial cresce lentamente (geralmente seguindo uma lei de potência com s = 6), traduzindo uma fraca atracção intermolecular. Na figura 9.3 representa-se graficamente esta energia potencial em função da distância relativa entre moléculas. Figure 9.3: Energia potencial de Lennard-Jones para um modelo de esferas rígidas, em função da distância relativa intermolecular Utilizando o formalismo da Física Estatística, para a energia potencial de interacção intermolecular (9.6), pode mostrar-se que 35 B = b a (9.7) k B T ( ) 3 a b u 0 (s > 3) (9.8) s 3 b 2π 3 r3 0, (9.9) 35 Este resultado será demonstrado no Capítulo

7 onde a e b, são coeficientes relacionados com a existência de interacções atractivas intermoleculares e com o facto das várias moléculas terem dimensões não nulas, respectivamente. Repare-se que a é uma função dos parâmetros u 0 e s, característicos da energia potencial intermolecular, enquanto que b é uma função da distância mínima r 0 de aproximação entre moléculas. Note-se que a expressão (9.7) garante que B é uma função crescente da temperatura, sendo negativo a baixas temperaturas e positivo a altas temperaturas, tal como previsto na secção 9.2. O significado físico exacto do coeficiente b pode ser facilmente analisado, recorrendo a considerações puramente geométricas. No modelo das esferas rígidas cada molécula tem raio r 0 /2 o que permite definir, para cada par de moléculas, um volume inacessível a cada molécula ideal (isto é sem dimensões, suposta representada pelo seu centro geométrico), devido à presença da outra molécula (ver figura 9.4). Figure 9.4: Aproximação máxima entre duas esferas rígidas de raio r 0 /2. A zona sombreada representa o volume inacessível ao par de moléculas Tem-se pois, sucessivamente: volume inacessível devido a um par de moléculas (correspondente ao volume de uma esfera de raio r 0 ) 4 3 πr3 0 ; número total de pares de moléculas (para um sistema com N 1 moléculas) N(N 1) 1 2! 2 N 2 ; 163

8 volume total inacessível (devido às dimensões das moléculas) ( ) N 2 3 πr3 0 = 2π 3 r3 0N 2 ; volume inacessível por molécula (devido a todos os pares de moléculas) 2π 3 r3 0N b N, concluindo-se assim que b é aproximadamente igual ao volume total inacessível por par de moléculas. Substituindo a expressão (9.7), do primeiro coeficiente do virial, na equação de estado (9.3) obtém-se ou seja p + a ( N p k B T N [ 1 + (b a k B T ) 2 = N ( k BT 1 + b N ) ) ( )] N N k BT 1 b ( N, ). (9.10) No último passo suposémos que b (N/ ) 1, o que equivale a admitir que o volume inacessível por molécula b N é muito pequeno comparado com o volume do recipiente ou, de forma equivalente, que o volume médio disponível por molécula /N é muito grande comparado com o volume b ocupado por cada par de moléculas. Esta aproximação, válida no limite de baixas densidades do gás, permite escrever a equação de estado (9.10) na forma da chamada equação de van der Waals (obtida em 1873) [ ) ] 2 p + a ( N ( Nb ) = Nk B T, (9.11) ou em termos do número n de moles do gás ) (p + a n2 ( nb) = nrt, (9.12) 2 164

9 onde (note-se que nb representa o volume total inacessível por mole de moléculas) a N 2 Aa (9.13) b N A b. (9.14) A equação (9.11) fornece uma correcção à equação de estado dos gases perfeitos, supondo uma pressão manométrica p mais reduzida, devido à presença de forças atractivas intermoleculares, e um volume do recipiente superior ao volume acessível às moléculas, isto é p perfeito = p + a ( N ) 2 p < p perfeito perfeito = Nb > perfeito p perfeito perfeito = NRT. Os coeficientes a e b da equação de van der Waals podem ser não só calculados a partir das expressões (9.8)-(9.9) e (9.13)-(9.14), mas também ajustados empiricamente a partir de transformações isotérmicas. A tabela 1 apresenta valores destes coeficientes para diferentes gases. Gás a (J m 3 mol 2 ) b (m 3 mol 1 ) He 3, , H 2 24, , O , N , CO , H 2 O , Table 1: Coeficientes de van der Waals para vários gases Diagrama de isotérmicas de van der Waals A dedução antes apresentada para a equação de estado de van der Waals apoiou-se no pressuposto de que o sistema em estudo apresenta um elevado grau de diluição. É no entanto habitual encarar (9.11) como uma equação 165

10 fenomenológica, utilizando-a num largo espectro de valores de T e, em clara contradição com o pressuposto anterior. Os resultados obtidos são em geral muito bons, como se pode comprovar a partir do diagrama de isotérmicas de Andrews para o gás de van der Waals, representado na figura 9.5. Figure 9.5: Diagrama de isotérmicas de Andrews para o gás de van der Waals Uma análise desta figura mostra que a equação (9.11) é inclusivamente capaz de prever a mudança de estado líquido-gás, possuindo apenas algumas limitações na descrição do seu comportamento isobárico (ver também a figura 8.8). Deve no entanto referir-se que é possível corrigir a dupla mudança de concavidade observada nessa zona de transição, utilizando argumentos físicos que acentuam a coerência da equação de van der Waals. Esta análise está fora do âmbito deste livro introdutório de Termodinâmica, podendo encontrar-se em diversas obras de referência [F. Reif, Fundamentals of Statistical and Thermal Physics, McGraw-Hill (1983)], [J.-P. Perez, Thermodynamique. Fondements et applications, Dunod (2001)]. Note-se também que, no limite de altas temperaturas T T c e elevadas diluições nb, a equação (9.12) de van der Waals conduz à equação de estado dos gases perfeitos p nrt, o que justifica a forma hiperbólica da sua isotérmica supercrítica (ver curva T > T c da figura 9.5). 166

11 9.3.2 Coordenadas do ponto crítico da equação de van der Waals As coordenadas do ponto crítico da equação de van der Waals podem ser calculadas, procurando o ponto de inflexão da isotérmica crítica. Assim, mediante imposição das condições ( ) p = 0 T =T ( ) C 2 p 2 = 0 T =T C p C = nrt C C nb n2 a C 2, obtém-se C = 3nb T C = 27Rb 8a p C = a (9.15) 27b 2. A partir dos resultados anteriores é possível calcular o factor de compressibilidade Z C de um gás de van der Waals no seu ponto crítico Z C = p C C nrt C = 3 8 = 0, 375, (9.16) o qual concorda com o intervalo de valores de Z C (entre 0,2 e 0,9) observado para a maioria dos gases reais. 167

6/Mar/2013 Aula 7 Entropia Variação da entropia em processos reversíveis Entropia e os gases ideais

6/Mar/2013 Aula 7 Entropia Variação da entropia em processos reversíveis Entropia e os gases ideais 6/Mar/01 Aula 7 Entropia ariação da entropia em processos reversíveis Entropia e os gases ideais Entropia no ciclo de Carnot e em qualquer ciclo reversível ariação da entropia em processos irreversíveis

Leia mais

11/Mar/2016 Aula 7 Entropia Variação da entropia em processos reversíveis Entropia e os gases ideais

11/Mar/2016 Aula 7 Entropia Variação da entropia em processos reversíveis Entropia e os gases ideais 11/Mar/016 Aula 7 Entropia ariação da entropia em processos reversíveis Entropia e os gases ideais Entropia no ciclo de Carnot e em qualquer ciclo reversível ariação da entropia em processos irreversíveis

Leia mais

Capítulo 1. Propriedades dos Gases

Capítulo 1. Propriedades dos Gases Capítulo 1. Propriedades dos Gases Baseado no livro: Atkins Physical Chemistry Eighth Edition Peter Atkins Julio de Paula 14-03-2007 Maria da Conceição Paiva 1 O estado físico de uma substância A equação

Leia mais

FÍSICO-QUÍMICA GASES IDEAIS E GASES REAIS. Prof. MSc. Danilo Cândido

FÍSICO-QUÍMICA GASES IDEAIS E GASES REAIS. Prof. MSc. Danilo Cândido FÍSICO-QUÍMICA GASES IDEAIS E GASES REAIS Prof. MSc. Danilo Cândido CONCEITOS DE GASES Um gás representa a forma mais simples da matéria, de baixa densidade e que ocupa o volume total de qualquer recipiente

Leia mais

Físico-Química I. Profa. Dra. Carla Dalmolin. Gases. Gás perfeito (equações de estado e lei dos gases) Gases reais

Físico-Química I. Profa. Dra. Carla Dalmolin. Gases. Gás perfeito (equações de estado e lei dos gases) Gases reais Físico-Química I Profa. Dra. Carla Dalmolin Gases Gás perfeito (equações de estado e lei dos gases) Gases reais Gás Estado mais simples da matéria Uma forma da matéria que ocupa o volume total de qualquer

Leia mais

Gases reais. ρ(γ) = ρ(q 1,q 2,...,q 3N,p 1,p 2,...,p 3N ) (1)

Gases reais. ρ(γ) = ρ(q 1,q 2,...,q 3N,p 1,p 2,...,p 3N ) (1) Capítulo 7 Gases reais 1 Distribuição canônica Diferentemente do que foi feito nos capítulos anteriores vamos considerar agora sistemas de partículas interagentes. Por exemplo, um gás composto de N moléculas

Leia mais

Estudo Físico-Químico dos Gases

Estudo Físico-Químico dos Gases 19/08/009 Estudo Físico-Químico dos Gases Prof. Alex Fabiano C. Campos Gás e Vapor Diagrama de Fase Gás Vapor Gás: fluido elástico que não pode ser condensado apenas por aumento de pressão, pois requer

Leia mais

18/Mar/2016 Aula 9. 16/Mar/ Aula 8

18/Mar/2016 Aula 9. 16/Mar/ Aula 8 16/Mar/2016 - Aula 8 Gases reais (não-ideais) Equação de van der Waals Outras equações de estado Isotérmicas, diagramas e transições de fase Constantes críticas. Diagramas PT e PT 18/Mar/2016 Aula 9 Processos

Leia mais

Teoria Cinética dos Gases

Teoria Cinética dos Gases CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA II Teoria Cinética dos Gases Prof. Bruno Farias Introdução Termodinâmica é o estudo das transformações

Leia mais

Física Geral II. Aula 1 - Teoria cinética dos gases. D. Valin 1. Universidade do Estado de Mato Grosso. Sinop-MT, April 25, 2017

Física Geral II. Aula 1 - Teoria cinética dos gases. D. Valin 1. Universidade do Estado de Mato Grosso. Sinop-MT, April 25, 2017 Física Geral II Aula 1 - Teoria cinética dos gases D. Valin 1 1 Faculdade de Ciências Exatas - FACET Universidade do Estado de Mato Grosso Sinop-MT, April 25, 2017 D. Valin (Universidade do Estado de Mato

Leia mais

baixa pressão e alta temperatura

baixa pressão e alta temperatura É um dos estados da matéria, não tem forma e volume definidos, e consiste em uma coleção de partículas cujos os movimentos são aproximadamente aleatórios. As forças de coesão entre as partículas que formam

Leia mais

Estudo Físico-Químico dos Gases

Estudo Físico-Químico dos Gases Estudo Físico-Químico dos Gases Prof. Alex Fabiano C. Campos Gás e Vapor Diagrama de Fase Gás Vapor Gás: fluido elástico que não pode ser condensado apenas por aumento de pressão, pois requer ainda um

Leia mais

20/Mar/2015 Aula 9. 18/Mar/ Aula 8

20/Mar/2015 Aula 9. 18/Mar/ Aula 8 18/Mar/2015 - Aula 8 Diagramas TS Entropia e a Segunda Lei da Termodinâmica; formulações de Clausius e de Kelvin-Planck Segunda Lei da Termodinâmica e reversibilidade Gases reais (não-ideais) Equação de

Leia mais

A teoria Cinética dos Gases

A teoria Cinética dos Gases CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA II A teoria Cinética dos Gases Prof. Bruno Farias Gases Um gás é formado de átomos (isolados

Leia mais

Capítulo 11 - Teoria Cinética dos Gases. O número de Avogrado é número de moléculas contido em 1 mol de qualquer substãncia

Capítulo 11 - Teoria Cinética dos Gases. O número de Avogrado é número de moléculas contido em 1 mol de qualquer substãncia Capítulo 11 - Teoria Cinética dos Gases Em 1811, o italiano Amedeo Avogrado enunciou 2 hipóteses: 1) As moléculas de um gás podem ser compostas por mais de um único átomo. 2) Nas mesmas condições de temperatura

Leia mais

GASES. https://www.youtube.com/watch?v=wtmmvs3uiv0. David P. White. QUÍMICA: A Ciência Central 9ª Edição Capítulo by Pearson Education

GASES. https://www.youtube.com/watch?v=wtmmvs3uiv0. David P. White. QUÍMICA: A Ciência Central 9ª Edição Capítulo by Pearson Education GASES PV nrt https://www.youtube.com/watch?v=wtmmvs3uiv0 David P. White QUÍMICA: A Ciência Central 9ª Edição volume, pressão e temperatura Um gás consiste em átomos (individualmente ou ligados formando

Leia mais

Gases. Reis, Oswaldo Henrique Barolli. R375g Gases / Oswaldo Henrique Barolli. Varginha, slides : il.

Gases. Reis, Oswaldo Henrique Barolli. R375g Gases / Oswaldo Henrique Barolli. Varginha, slides : il. Gases Reis, Oswaldo Henrique Barolli. R375g Gases / Oswaldo Henrique Barolli. Varginha, 2015. 21 slides : il. Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader Modo de Acesso: World Wide Web 1. Dinâmica dos gases.

Leia mais

Universidade Federal do Pampa UNIPAMPA. Teoria Cinética do Gases

Universidade Federal do Pampa UNIPAMPA. Teoria Cinética do Gases Universidade Federal do Pampa UNIPAMPA Teoria Cinética do Gases Introdução A descrição de um gás por inteiro (descrição macroscópica) pode ser feito estabelecendo as grandezas macroscópicas que caracterizam

Leia mais

Estudo Físico-Químico dos Gases

Estudo Físico-Químico dos Gases Estudo Físico-Químico dos Gases Prof. Alex Fabiano C. Campos Fases de Agregação da Matéria Sublimação (sólido em gás ou gás em sólido) Gás Evaporação (líquido em gás) Condensação (gás em líquido) Sólido

Leia mais

Segunda série de exercícios Mecânica Estatística - IFUSP - 23/8/2010

Segunda série de exercícios Mecânica Estatística - IFUSP - 23/8/2010 Segunda série de exercícios Mecânica Estatística - IFUSP - 23/8/2010 1- Obtenha uma expressão para o volume de uma hiperesfera de raio R num espaço de d dimensões. Utilize esta expressão para calcular

Leia mais

Termodinâmica - 2. Alexandre Diehl. Departamento de Física - UFPel

Termodinâmica - 2. Alexandre Diehl. Departamento de Física - UFPel Termodinâmica - 2 Alexandre Diehl Departamento de Física - UFPel Caracterizado por estados de equilíbrio termodinâmico. Num estado de equilíbrio todas as propriedades macroscópicas físicas do sistema (definem

Leia mais

Notas de aula - Profa. Zélia Aulas 07,08,09 e 10. Capítulo 3 Relações formais e sistemas amostrais (exemplares)

Notas de aula - Profa. Zélia Aulas 07,08,09 e 10. Capítulo 3 Relações formais e sistemas amostrais (exemplares) Notas de aula - Profa. Zélia Aulas 07,08,09 e 10 Livro texto: Thermodynamics and an Introduction to Thermostatistics (2nd edition) H. B. Callen. Capítulo 3 Relações formais e sistemas amostrais (exemplares)

Leia mais

LOQ Físico-Química

LOQ Físico-Química LOQ - 4007 Físico-Química Capítulo 1: Propriedades dos Gases Gases Reais Atkins & de Paula (sétima edição) Profa. Dra. Rita de Cássia L.B. Rodrigues Departamento de Biotecnologia LOT E-mail: rita@debiq.eel.usp.br

Leia mais

Elementos de Termodinâmica

Elementos de Termodinâmica TERMODINÂMICA ESCALAS DE TEMPERATURA Estuda as relações entre grandezas como a temperatura, a pressão, o volume, o calor e a energia interna Reparar na necessidade de definir uma escala de temperaturas

Leia mais

Unidade 11 - Termodinâmica

Unidade 11 - Termodinâmica Unidade 11 - Termodinâmica 1ª Lei da Termodinâmica 1ª Lei da Termodinâmica É simplesmente uma extensão do Princípio da Conservação da Energia, envolvendo transformações gasosas. Para podermos compreender

Leia mais

BIK0102: ESTRUTURA DA MATÉRIA. Crédito: Sprace GASES. Professor Hugo B. Suffredini Site:

BIK0102: ESTRUTURA DA MATÉRIA. Crédito: Sprace GASES. Professor Hugo B. Suffredini Site: BIK0102: ESTRUTURA DA MATÉRIA Crédito: Sprace GASES Professor Hugo B. Suffredini hugo.suffredini@ufabc.edu.br Site: www.suffredini.com.br Pressão Atmosférica A pressão é a força atuando em um objeto por

Leia mais

CURSO: ENGENHARIA CIVIL FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL II 2º Período Prof.a: Érica Muniz UNIDADE 2. Propriedades Moleculares dos Gases

CURSO: ENGENHARIA CIVIL FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL II 2º Período Prof.a: Érica Muniz UNIDADE 2. Propriedades Moleculares dos Gases CURSO: ENGENHARIA CIVIL FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL II 2º Período Prof.a: Érica Muniz UNIDADE 2 Propriedades Moleculares dos Gases Estado Gasoso Dentre os três estados de agregação, apenas o estado gasosos

Leia mais

Resolução das questões objetivas* da 1ª e da 2ª Prova de Física II Unificada do Período UFRJ

Resolução das questões objetivas* da 1ª e da 2ª Prova de Física II Unificada do Período UFRJ Resolução das questões objetivas* da ª e da ª Prova de Física II Unificada do Período 0.-UFRJ *Assuntos: Termodinâmica, Hidrodinâmica e Hidrostática. Resolução: João Batista F. Sousa Filho (Graduando Engenharia

Leia mais

Fundamentos da modelagem Molecular - 1

Fundamentos da modelagem Molecular - 1 Fundamentos da modelagem Molecular - 1 Departamento de Física UFPel ufpellogo Introdução Rotas para a pesquisa Conexão entre experimento, simulação e teoria Sistema real Fazer modelos do sistema Fazer

Leia mais

1 Termodinâmica: Modelos e Leis 1. 2 Princípio da Conservação da Energia: A 1.ª Lei da Termodinâmica 13

1 Termodinâmica: Modelos e Leis 1. 2 Princípio da Conservação da Energia: A 1.ª Lei da Termodinâmica 13 Prefácio Lista de Símbolos xiii xvii 1 Termodinâmica: Modelos e Leis 1 1.1 Introdução 1 1.2 Modelo do Gás Perfeito 3 1.3 Mistura de Gases Perfeitos: Lei de Dalton 6 1.4 Leis da Termodinâmica 7 1.5 Expansão

Leia mais

Capítulo 21 Temperatura

Capítulo 21 Temperatura Capítulo 21 Temperatura 21.1 Temperatura e equilíbrio térmico Mecânica: lida com partículas. Variáveis microscópicas: posição, velocidade, etc. Termodinâmica: lida com sistemas de muitas partículas. Variáveis

Leia mais

Conceitos primordiais da Termodinâmica

Conceitos primordiais da Termodinâmica Conceitos primordiais da Termodinâmica Miguel Almeida 1 Propriedades de Estado Propriedade de estado é aquela que sua variação não depende do "caminho" mas sim dos estados final e inicial. Pode ser equacionada

Leia mais

Calcule o valor mínimo de M para permitir o degelo (e recongelação) do bloco à medida que é atravessado pela barra.

Calcule o valor mínimo de M para permitir o degelo (e recongelação) do bloco à medida que é atravessado pela barra. Termodinâmica Aplicada (PF: comunicar eventuais erros para pmmiranda@fc.ul.pt) Exercícios 7. Uma barra metálica rectangular fina, com 0 cm de comprimento e mm de largura, está assente num bloco de gelo

Leia mais

Aula 4. - exemplos: gás de rede ideal, gás de rede de van der Waals

Aula 4. - exemplos: gás de rede ideal, gás de rede de van der Waals Aula 4 - exemplos: gás de rede ideal, gás de rede de van der Waals - funcionamento da mecânica estatística de equilíbrio - Silvio Salinas - IFUSP Blumenau, agosto de 2018 Lei de Boyle (Século XVII,...

Leia mais

Aula 2 Termodinâmica de substâncias puras: diagramas de fase

Aula 2 Termodinâmica de substâncias puras: diagramas de fase Uniersidade Federal do ABC P O S M E C Aula 2 Termodinâmica de substâncias puras: diagramas de fase MEC202 Susbtância Pura Uma substancia que tem uma única composição. Exemplo: N 2, álcool, CO 2. Pode

Leia mais

Termodinâmica Aplicada. (PF: comunicar eventuais erros para Exercícios 6

Termodinâmica Aplicada. (PF: comunicar eventuais erros para Exercícios 6 Termodinâmica Aplicada (PF: comunicar eventuais erros para pmmiranda@fc.ul.pt) Exercícios 6 1. Um mole de um gás de van der Waals sofre uma expansão isotérmica (à temperatura ) entre um volume inicial

Leia mais

Termodinâmica 7. Alexandre Diehl. Departamento de Física - UFPel

Termodinâmica 7. Alexandre Diehl. Departamento de Física - UFPel Termodinâmica 7 Alexandre Diehl Departamento de Física - UFPel Robert Boyle (1627-1691) Experimentos com tubo manométrico mercúrio 2 Robert Boyle (1627-1691) Experimentos com tubo manométrico 3 Robert

Leia mais

ESTUDO E ANÁLISE DA MISTURA DE ÁGUA E ETANOL ATRAVÉS DE EQUAÇÕES DE ESTADO.

ESTUDO E ANÁLISE DA MISTURA DE ÁGUA E ETANOL ATRAVÉS DE EQUAÇÕES DE ESTADO. ESTUDO E ANÁLISE DA MISTURA DE ÁGUA E ETANOL ATRAVÉS DE EQUAÇÕES DE ESTADO. S. F. VASCONCELOS 1, F. J. F. CHAVES 1, C. V. FERNANDES 1, N. SILVA 1, H. BISPO 1 1 Universidade Federal de Campina Grande, Unidade

Leia mais

Lei de Charles e Gay-Lussac V T. Pressão baixa. Pressão alta

Lei de Charles e Gay-Lussac V T. Pressão baixa. Pressão alta GASES Lei de Boyle V 1/P Lei de Charles e Gay-Lussac V T Pressão baixa Pressão alta Lei de Avogadro V n Equação dos gases perfeitos Lei de Boyle V 1/P Lei de Charles e Gay-Lussac Lei de Avogadro V T V

Leia mais

Manómetro de mercúrio (P-P atm = ρ Hg g h) (ρ Hg )

Manómetro de mercúrio (P-P atm = ρ Hg g h) (ρ Hg ) ipos de termómetros ermómetro de gás a volume constante (a propriedade termométrica é a pressão do gás Manómetro de mercúrio (P-P atm ρ Hg g h h (ρ Hg Comportamento tende a ser universal (independente

Leia mais

As bases da Dinâmica Molecular - 8

As bases da Dinâmica Molecular - 8 As bases da Dinâmica Molecular - 8 Alexandre Diehl Departamento de Física - UFPel Hipóteses fundamentais da teoria cinética Qualquer porção pequena do gás contém um número N enorme de moléculas. Número

Leia mais

Correlações generalizadas

Correlações generalizadas Correlações generalizadas A resolução da equação cúbica fornece 3 raízes. A raiz com significado físico é real, positiva e com valor maior que b. No ponto crítico, a equação fornece 3 raízes reais e iguais.

Leia mais

Física estatística. Sistemas de Fermi ideais MEFT, IST

Física estatística. Sistemas de Fermi ideais MEFT, IST Física estatística Sistemas de Fermi ideais MEFT, IST Before I came here I was confused about this subject. Having listened to your lecture I am still confused. But on a higher level. Enrico Fermi (1901

Leia mais

DO GAS IDEAL. W = Fdx = P Adx = PdV. P a. Assim, se imaginarmos o gás expandindo-se de um volume V 1 até um volume V 2, o trabalho total realizado é:

DO GAS IDEAL. W = Fdx = P Adx = PdV. P a. Assim, se imaginarmos o gás expandindo-se de um volume V 1 até um volume V 2, o trabalho total realizado é: 65 TERMODINÂMICA DO GAS IDEAL 4 4. Introdução Consideremos um gás ideal contido num cilindro com pistão como mostrado na Fig. 4.. Mediante a movimentação de êmbolo, é possível comprimir ou expandir tal

Leia mais

ELEMENTOS DE TERMODINÂMICA

ELEMENTOS DE TERMODINÂMICA ELEMENTOS DE TERMODINÂMICA TERMODINÂMICA ESCALAS DE TEMPERATURA Estuda as relações entre grandezas como a temperatura, a pressão, o volume, o calor e a energia interna Reparar na necessidade de definir

Leia mais

ESTUDOS DOS GASES. * Um dos estados físicos da matéria, com mais energia.

ESTUDOS DOS GASES. * Um dos estados físicos da matéria, com mais energia. ESTUDOS DOS GASES O QUE É UM GÁS??? * Um dos estados físicos da matéria, com mais energia. * Não possui forma nem volume definido. * Apresenta uma estrutura desorganizada. * É considerado um fluido por

Leia mais

FIS-14 Mecânica I. Ronaldo Rodrigues Pela

FIS-14 Mecânica I. Ronaldo Rodrigues Pela FIS-14 Mecânica I Ronaldo Rodrigues Pela Objetivos Visão geral: Termodinâmica e Mecânica Velocidade rms Equipartição da Energia e calor específico Origem microscópica da distribuição de Maxwell-Boltzmann

Leia mais

Lista de símbolos...7. Nota introdutória...9

Lista de símbolos...7. Nota introdutória...9 ÍNDICE Lista de símbolos...7 Nota introdutória...9 PARTE I. TEORIA CINÉTICA DOS GASES... 11 1. Introdução...13 2. O modelo físico. Pressão de um gás...15 3. Distribuição das velocidades moleculares...25

Leia mais

PME 3344 Termodinâmica Aplicada

PME 3344 Termodinâmica Aplicada PME 3344 Termodinâmica Aplicada 3) Substâncias Puras 1 v. 2.0 Diagramas de propriedades Vamos elaborar um experimento para relacionar temperatura e volume específico a pressão constante. Pressão no fluido

Leia mais

Profª. Drª. Marivone Nunho Sousa Laboratório de Catálise 1 Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL/USP

Profª. Drª. Marivone Nunho Sousa Laboratório de Catálise 1 Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL/USP TERMODINÂMICA QUÍMICA APLICADA 2 CAPÍTULO 1 TERMODINÂMICA DE SOLUÇÕES Parte 1 Profª. Drª. Marivone Nunho Sousa Laboratório de Catálise 1 Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena

Leia mais

4. Propriedades dos gases experimentos e modelo microscópico simples para a temperatura

4. Propriedades dos gases experimentos e modelo microscópico simples para a temperatura PV T = nr, onde R é um número (a constante dos gases). Repare que esta é uma lei universal para qualquer gás em pressão e temperatura próxima da atmosférica: não aparece nenhuma dependência de características

Leia mais

Fundamentos da modelagem Molecular - 1

Fundamentos da modelagem Molecular - 1 Fundamentos da modelagem Molecular - 1 Departamento de Física UFPel Introdução Rotas para a pesquisa Conexão entre experimento, simulação e teoria Sistema real Fazer modelos do sistema Fazer experimentos

Leia mais

ESTADOS DA MATÉRIA E AS TRANSIÇÕES DE FASE

ESTADOS DA MATÉRIA E AS TRANSIÇÕES DE FASE ESTADOS DA MATÉRIA E AS TRANSIÇÕES DE FASE 8 Vanderlei Bagnato Sérgio Muniz 8.1 Introdução 8.2 Os estados da matéria 8.2.1 Sólido 8.2.2 Líquido 8.2.3 Gasoso 8.3 As transições de fase da matéria 8.4 Gases

Leia mais

UTFPR Termodinâmica 1 Avaliando Propriedades Termodinâmicas

UTFPR Termodinâmica 1 Avaliando Propriedades Termodinâmicas UFPR ermodinâmica 1 Avaliando Propriedades ermodinâmicas Princípios de ermodinâmica para Engenharia Capítulo 3 Parte 3 Compressibilidade - Constante Universal dos Gases Considere um gás confinado em um

Leia mais

Disciplina: Sistemas Térmicos

Disciplina: Sistemas Térmicos Disciplina: Sistemas Térmicos Definição de Substância Pura Equilíbrio de Fases Líquido-Vapor de uma Substância Pura Diagrama de Temperatura versus Volume Específico Título de uma Substância com Fases Líquida

Leia mais

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Mecânica Mecânica: estuda o estado de movimento (ou repouso) de corpos sujeitos à ação

Leia mais

Prefácio. Lista de Símbolos. Modelo do Gás Perfeito 2 Mistura de Gases Perfeitos. Lei de Dalton 4 Problemas 6

Prefácio. Lista de Símbolos. Modelo do Gás Perfeito 2 Mistura de Gases Perfeitos. Lei de Dalton 4 Problemas 6 Índice Geral Prefácio xv Lista de Símbolos xvii 1 Modelo do Gás Perfeito 1 Modelo do Gás Perfeito 2 Mistura de Gases Perfeitos. Lei de Dalton 4 Problemas 6 2 Princípio da Conservação da Energia. A 1.ª

Leia mais

1 Introito às Equações de Estado

1 Introito às Equações de Estado ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA PQI 3104 - TERMODINÂMICA QUÍMICA I AULA 02 - PROPRIEDADES DAS SUBSTÂNCIAS µὴ εˇικ η περὶ τ ων µεγίστ ων συµβαλλώµεθα Não

Leia mais

FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS3

FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS3 FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS3 Gil da Costa Marques 3.1 Definição 3. Funções de três ou mais variáveis 3.3 Domínios 3.4 Gráficos, curvas de nível e superfícies de nível 3.5 Funções implícitas 3.6 Funções

Leia mais

As moléculas se encontram em movimento desordenado, regido pelos princípios fundamentais da Mecânica newtoniana.

As moléculas se encontram em movimento desordenado, regido pelos princípios fundamentais da Mecânica newtoniana. Estudo dos gases Gás Ideal As moléculas se encontram em movimento desordenado, regido pelos princípios fundamentais da Mecânica newtoniana. As moléculas não exercem força uma sobre as outras, exceto quando

Leia mais

Energia de Fermi de 2N electrões

Energia de Fermi de 2N electrões Energia de Fermi de 2N electrões Ângelo Dias N.º 65087 Mariana Branco N.º 65112 Física Quântica da Matéria Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica 29 de Março de 2011 I. Resumo Neste trabalho é discutida

Leia mais

Combustíveis Energia e Ambiente. Combustíveis gasosos, líquidos e sólidos: compreender as diferenças

Combustíveis Energia e Ambiente. Combustíveis gasosos, líquidos e sólidos: compreender as diferenças Combustíveis gasosos, líquidos e sólidos: compreender as diferenças 1 Estados físicos de hidrocarbonetos em função do número de carbonos da cadeia Os gases combustíveis podem ser agrupados em famílias,

Leia mais

Estados da matéria e as transições de fase

Estados da matéria e as transições de fase Estados da matéria e as transições de fase 1. Introdução Ao olharmos o universo ao nosso redor, observamos que uma mesma substância pode ocorrer de formas diferentes na natureza. O caso mais evidente disto

Leia mais

2ª LEI, ENTROPIA E FORMALISMO TERMODINÂMICO. 1) Um gás perfeito de capacidades térmicas constantes. , ocupando inicialmente o volume V 0,

2ª LEI, ENTROPIA E FORMALISMO TERMODINÂMICO. 1) Um gás perfeito de capacidades térmicas constantes. , ocupando inicialmente o volume V 0, ermodinâmica Ano Lectivo 00/0 ª LEI, ENROIA E FORMALISMO ERMODINÂMIO ) Um gás perfeito de capacidades térmicas constantes p =, ocupando inicialmente o volume 0, expande-se adiabaticamente até atingir o

Leia mais

Capítulo 3: Propriedades de uma Substância Pura

Capítulo 3: Propriedades de uma Substância Pura Capítulo 3: Propriedades de uma Substância Pura Substância pura Princípio de estado Equilíbrio de fases Diagramas de fases Equação de estado do gás ideal Outras equações de estado Outras propriedades termodinâmicas

Leia mais

5. Funções de afastamento e fugacidade

5. Funções de afastamento e fugacidade QI 58 Fundamentos de rocessos em Engenharia Química II 009 5. Funções de afastamento e fugacidade Assuntos. Funções de afastamento. Fugacidade 3. Exercícios 5.. Funções de afastamento As relações estudadas

Leia mais

Gases. 1. Qual a equação de Van der Waals para o gás real e qual o significado de cada termo dessa equação?

Gases. 1. Qual a equação de Van der Waals para o gás real e qual o significado de cada termo dessa equação? Capítulo 2 Gases 1. Qual a equação de Van der Waals para o gás real e qual o significado de cada termo dessa equação? Van der Waals verificou que o fato do gás real não se comportar como o gás ideal é

Leia mais

Equação de Schrödinger

Equação de Schrödinger Maria Inês Barbosa de Carvalho Equação de Schrödinger Apontamentos para a disciplina Física dos Estados da Matéria 00/0 Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Faculdade de Engenharia

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE ESTRUTURA DA MATÉRIA

NOTAS DE AULAS DE ESTRUTURA DA MATÉRIA NOTAS DE AULAS DE ESTRUTURA DA MATÉRIA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 11 MOLÉCULAS Primeira Edição junho de 2005 CAPÍTULO 11 MOLÉCULAS ÍNDICE 11-1- Introdução 11.2- Ligação por Tunelamento e a Molécula

Leia mais

Termodinâmica. Prof.: POMPEU

Termodinâmica. Prof.: POMPEU 1. DEFINIÇÃO A estuda a relação entre calor e trabalho que um sistema (por exemplo, um gás) troca com o meio exterior. 2. ENERGIA INTERNA (U) É a soma das várias formas de energia das moléculas que constituem

Leia mais

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Journal Club Teoria do funcional da densidade A energia do estado fundamental é um funcional

Leia mais

Antônio Mário de Torres Ramos. 10 de julho de 2009

Antônio Mário de Torres Ramos. 10 de julho de 2009 Transição de Fase Antônio Mário de Torres Ramos 10 de julho de 2009 Introdução Definições Termodinâmicas Transição de fase em um processo estocástico Quebra espontânea de simetria Modelo Cinético de Bragg-Williams

Leia mais

Descrição Macroscópica de um Gás ideal

Descrição Macroscópica de um Gás ideal Descrição Macroscópica de um Gás ideal O gás não tem volume fixo ou uma pressão fixa O volume do gás é o volume do recipiente A pressão do gás depende do tamanho do recipiente A equação de estado relaciona

Leia mais

Física estatística. Teoria cinética dos gases MEFT, IST

Física estatística. Teoria cinética dos gases MEFT, IST Física estatística Teoria cinética dos gases MEFT, IST Life is a series of collisions with the future; it is not the sum of what we have been, but what we yearn to be. Jose Ortega y Gasset (1883-1955)

Leia mais

Conceitos Básicos sobre gases

Conceitos Básicos sobre gases Conceitos Básicos sobre gases ara este estudo não vamos fazer distinção entre gás e vapor, desta forma neste capítulo, o estado gasoso (gás ou vapor) será sempre referido como gás... ressão dos gases Suponha

Leia mais

QUI109 QUÍMICA GERAL (Ciências Biológicas) 9ª aula /

QUI109 QUÍMICA GERAL (Ciências Biológicas) 9ª aula / QUI109 QUÍMICA GERAL (Ciências Biológicas) 9ª aula / 2016-2 Prof. Mauricio X. Coutrim (disponível em: http://professor.ufop.br/mcoutrim) LIGAÇÃO COVALENTE HIBRIDIZAÇÃO DE ORBITAIS sp 2 Orientação dos orbitais

Leia mais

Luis Eduardo C. Aleotti. Química. Aula 38 - Transformações Gasosas

Luis Eduardo C. Aleotti. Química. Aula 38 - Transformações Gasosas Luis Eduardo C. Aleotti Química Aula 38 - Transformações Gasosas TRANSFORMAÇÕES GASOSAS Gás e Vapor - Gás: Substância gasosa em temperatura ambiente. - Vapor: Estado gasoso de uma substância líquida ou

Leia mais

O que é um transição de fase?

O que é um transição de fase? Transição de Fase O que é um transição de fase? Fases são estados macroscópicos específicos da Matéria em equilíbrio termodinâmico. Exemplo: estado sólido, líquido ou gasoso. Transição de fase é uma transformação

Leia mais

Entropia e a Segunda Lei da Termodinâmica III. Entropia e Pressão. Marcos Moura & Carlos Eduardo Aguiar

Entropia e a Segunda Lei da Termodinâmica III. Entropia e Pressão. Marcos Moura & Carlos Eduardo Aguiar UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Instituto de Física Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física Mestrado Profissional em Ensino de Física Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física Entropia

Leia mais

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2012/13

Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 2012/13 Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Aerodinâmica 1º Semestre 212/13 Exame de 2ª época, 2 de Fevereiro de 213 Nome : Hora : 8: Número: Duração : 3 horas 1ª Parte : Sem consulta 2ª Parte : Consulta

Leia mais

Sistemas de Bose ideais MEFT, IST

Sistemas de Bose ideais MEFT, IST Física estatística Sistemas de Bose ideais MEFT, IST It is a miracle that curiosity survives formal education. Albert Einstein (1879 1955) Gás de Bose ideal Já sabemos que PV kt = log (z, V, T )= X p log

Leia mais

TÓPICO. Fundamentos de Matemática II FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS3. Licenciatura em Ciências USP/ Univesp. Gil da Costa Marques

TÓPICO. Fundamentos de Matemática II FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS3. Licenciatura em Ciências USP/ Univesp. Gil da Costa Marques FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS3 TÓPICO Gil da Costa Marques Fundamentos de Matemática II 3.1 Definição 3. Funções de três ou mais variáveis 3.3 Domínios 3.4 Gráficos, curvas de nível e superfícies de nível

Leia mais

TERMODINÂMICA APLICADA CAPÍTULO 2

TERMODINÂMICA APLICADA CAPÍTULO 2 TERMODINÂMICA APLICADA CAPÍTULO 2 PROPRIEDADES DAS SUBSTÂNCIAS PURAS SUMÁRIO Neste capítulo o conceito de substância pura é introduzido e as várias fases, bem como as propriedades físicas dos processos

Leia mais

Características dos gases

Características dos gases Gases Características dos gases Os gases são altamente compressíveis e ocupam o volume total de seus recipientes. Quando um gás é submetido à pressão, seu volume diminui. Os gases sempre formam misturas

Leia mais

Programa da cadeira Termodinâmica e Teoria Cinética

Programa da cadeira Termodinâmica e Teoria Cinética Programa da cadeira Termodinâmica e Teoria Cinética Cursos: Engenharia Civil, Engenharia de Instrumentação e Electrónica Ano lectivo 2004-05, 2º semestre Docentes: Prof. Dr. Mikhail Benilov (aulas teóricas,

Leia mais

Gases UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO UFRJ INSTITUTO DE QUÍMICA IQG120. Prof. Antonio Guerra Departamento de Química Geral e Inorgânica - DQI

Gases UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO UFRJ INSTITUTO DE QUÍMICA IQG120. Prof. Antonio Guerra Departamento de Química Geral e Inorgânica - DQI UNIERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO UFRJ INSTITUTO DE QUÍMICA IQG10 http://www.met.reading.ac.uk/~swrmethn/balloon/ Gases Prof. Antonio Guerra Departamento de Química Geral e Inorgânica - DQI A Estrutura

Leia mais

Teoria cinética dos gases MEFT, IST

Teoria cinética dos gases MEFT, IST Física estatística Teoria cinética dos gases MEFT, IST Life is a series of collisions with the future; it is not the sum of what we have been, but what we yearn to be. Jose Ortega y Gasset (1883-1955)

Leia mais

Conceitos Fundamentais

Conceitos Fundamentais Conceitos Fundamentais Introdução. Equilíbrio térmico. Temperatura. Medidas de temperatura. Introdução Escopo da Termodinâmica: A termodinâmica diz respeito ao estudo das propriedades macroscópicas dos

Leia mais

Física e Química A. Versão 1. Teste de Avaliação. 10º Ano de Escolaridade. Autor do teste global: Francisco Cubal como representante de Resumos.

Física e Química A. Versão 1. Teste de Avaliação. 10º Ano de Escolaridade. Autor do teste global: Francisco Cubal como representante de Resumos. Teste de Física e Química A Versão 1 Teste de Avaliação Física e Química A Versão 1 10º Ano de Escolaridade Autor do teste global: Francisco Cubal como representante de Resumos.tk Nome do aluno: N.º: Turma:

Leia mais

TRABALHO Nº 1 DETERMINAÇÃO DO COMPRIMENTO DE ONDA DE UMA RADIAÇÃO DUPLA FENDA DE YOUNG

TRABALHO Nº 1 DETERMINAÇÃO DO COMPRIMENTO DE ONDA DE UMA RADIAÇÃO DUPLA FENDA DE YOUNG TRABALHO Nº 1 DETERMINAÇÃO DO COMPRIMENTO DE ONDA DE UMA RADIAÇÃO DUPLA FENDA DE YOUNG Pretende-se realizar a experiência clássica de Thomas Young e utilizar o padrão de interferência de duas fontes pontuais

Leia mais

18 1ª LEI DA TERMODINÂMICA

18 1ª LEI DA TERMODINÂMICA FÍSICA Professor Ricardo Fagundes MÓDULO 18 1ª LEI DA TERMODINÂMICA 1ª LEI DA TERMODINÂMICA Energia interna (U): a energia interna de um gás é a soma das energias cinéticas das partículas que o compõe

Leia mais

!!!!!!! Prova!teórica!!! INSTRUÇÕES. Preencha!em!maiúsculas!o!quadro!ao!fundo!desta!página.!

!!!!!!! Prova!teórica!!! INSTRUÇÕES. Preencha!em!maiúsculas!o!quadro!ao!fundo!desta!página.! Provateórica Preenchaemmaiúsculasoquadroaofundodestapágina. Nas restantes folhas que utilizar, NÃO deve figurar o seu nome nem qualqueridentificação. Dentrodoenvelopequelhefoientreguedevecolocarestafolhajuntamente

Leia mais

Pró-Reitoria de Graduação. Plano de Ensino XX Quadrimestre de 20XX. Caracterização da disciplina Código da NHT3013 Nome da disciplina: Física Térmica

Pró-Reitoria de Graduação. Plano de Ensino XX Quadrimestre de 20XX. Caracterização da disciplina Código da NHT3013 Nome da disciplina: Física Térmica Caracterização da disciplina Código da NHT3013 Nome da disciplina: Física Térmica disciplina: Créditos (T-P-I): (4-0 - 4) Carga horária: 48 horas Aula prática: 0 Câmpus: SA Código da Turma: Turno: Quadrimestre:

Leia mais

Capítulo 3: Propriedades de uma Substância Pura

Capítulo 3: Propriedades de uma Substância Pura Capítulo 3: Propriedades de uma Substância Pura Equação de estado do gás ideal Outras equações de estado Outras propriedades termodinâmicas Princípio de estado O número de propriedades independentes requerido

Leia mais

Noção de fluido. Fluido é toda a substância que macroscopicamente apresenta a propriedade de escoar.

Noção de fluido. Fluido é toda a substância que macroscopicamente apresenta a propriedade de escoar. Sumário Unidade I MECÂNICA 3- de fluidos Hidrostática - Noção de fluido, massa volúmica, peso volúmico ou peso específico e densidade relativa. - Noção de pressão e força de pressão. Unidade SI de pressão.

Leia mais

UFABC - BC Prof. Germán Lugones. AULA 7 Teoria Cinética dos Gases I

UFABC - BC Prof. Germán Lugones. AULA 7 Teoria Cinética dos Gases I UFABC - BC0205 - Prof. Germán Lugones AULA 7 Teoria Cinética dos Gases I Teoria cinética dos gases o Um gás consiste em partículas (e.g. átomos ou moléculas) que preenchem o volume de seu recipiente e

Leia mais

= 6, mol de moléculas de um gás possui aproximadamente 6, moléculas deste gás, ou seja, seiscentos e dois sextilhões de moléculas;

= 6, mol de moléculas de um gás possui aproximadamente 6, moléculas deste gás, ou seja, seiscentos e dois sextilhões de moléculas; TEORIA CINÉTICA DOS GASES PROF. LEANDRO NECKEL NÚMERO DE AVOGADRO Mol é a quantidade de substância de um sistema que contém tantas entidades elementares quanto são os átomos contidos em 0,012 quilograma

Leia mais

11/08/2014. Lei de Avogadro. Equação de Clayperon. CNTP 1 atm 0 C 273K

11/08/2014. Lei de Avogadro. Equação de Clayperon. CNTP 1 atm 0 C 273K Disciplina de Físico Química I - Equação de Clapeyron Misturas Gases reais. Prof. Vanderlei Inácio de Paula contato: vanderleip@anchieta.br Lei de Avogadro 1 Lei de Avogadro Equação de Clayperon CNTP 1

Leia mais

Equações do estado Termodinâmica Aula [22/ ]

Equações do estado Termodinâmica Aula [22/ ] Equações do estado Termodinâmica Aula [22/03-2017] Tuong-Van Nguyen tungu@mek.dtu.dk Escola Politécnica Universidade de São Paulo 1 / 27 Plano Modelos termodinâmicos Equações do estado cúbicas 2 / 27 Plano

Leia mais

4 e 6/Maio/2016 Aulas 17 e 18

4 e 6/Maio/2016 Aulas 17 e 18 9/Abril/016 Aula 16 Princípio de Incerteza de Heisenberg. Probabilidade de encontrar uma partícula numa certa região. Posição média de uma partícula. Partícula numa caixa de potencial: funções de onda

Leia mais