UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE JUSSARA LICENCIATURA EM LETRAS-PORTUGUÊS/INGLÊS E RESPECTIVAS LITERATURAS

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1 0 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE JUSSARA LICENCIATURA EM LETRAS-PORTUGUÊS/INGLÊS E RESPECTIVAS LITERATURAS ALBIANE CÉLIA PEREIRA REZENDE SANTOS ANÁLISE DO GÊNERO TEXTUAL: carta do leitor presente no livro didático Para Viver Juntos JUSSARA-GO 2012

2 1 Albiane Célia Pereira Rezende Santos ANÁLISE DO GÊNERO TEXTUAL: carta do leitor presente no livro didático Para Viver Juntos Monografia apresentada ao curso de Letras para fins de avaliação final do 4 ano do curso de Licenciatura Plena em Letras Português/ Inglês e Respectivas Literaturas, da Universidade Estadual de Goiás, Unidade Universitária de Jussara, sob a orientação da professora Renata Herwig de Moraes Souza. JUSSARA-GO 2012

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4 3 Dedico este trabalho aos meus pais, Salvo e Aparecida, que sempre estiveram ao meu lado me apoiando e fazendo com que eu pudesse concretizar este grande sonho. E aos meus filhos, Edgar e Vytória, os quais sofreram muito com a minha ausência, nos primeiros aninhos de vida.

5 4 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus pela força que ele me deu nos momentos de fraqueza, cansaço e angústia, não deixando com que eu desistisse deste sonho. Aos meus pais pela hombridade e apoio. Aos meus filhos, força maior do meu viver. Áminha orientadora Renata Herwig, pela orientação deste trabalho, o qual foi feito com carinho, dedicação e esforço.

6 5 Acreditar é o segredo para aqueles que querem transformar sonhos em realidade.

7 6 RESUMO: A formação, o desenvolvimento e a necessidade de produzir textos estão obviamente vinculados a história dos povos que os criaram, que ainda hoje os empregam e os transformam. Na origem de toda a atividade comunicativa do ser humano está a linguagem, que é a capacidade de se comunicar por meio de uma língua. Desse modo, o objetivo dessa pesquisa é analisar o livro didático Para Viver Juntos dos seguintes autores: Penteado, Lousada, Marchetti, Strecker e Scopacasa - do Ensino Fundamental, para verificar a ocorrência dos gêneros discursivos, em específico a produção do gênero Carta do Leitor, no qual serão ressaltadas as propostas metodológicas, as práticas de linguagem e o gênero textual carta do leitor presente na obra em análise. A carta do leitor é um gênero dissertativo consistindo em um gênero textual que tem como finalidade permitir o contato e comunicação entre o leitor e o próprio meio de comunicação. Este gênero tem características de um texto jornalístico, em que existe a exposição de uma determinada notícia, fato ou acontecimento e o leitor após fazer a leitura irá defender seu ponto de vista através da produção do gênero "carta do leitor". Por meio deste estudo pretende-se apresentar uma discussão acerca dos gêneros discursivos e comprovar que o gênero em questão contribui para ampliar no educando o exercício da cidadania, que passa a ser mais clara, aumentando as possibilidades de fruição de textos, seja pelo simples prazer de saber produzi-los, ou seja, pela leitura mais sensível e inteligente de ensiná-los conforme a proposta do livro didático que será analisado. O trabalho será realizado por meio de fontes bibliográficas, como Marcuschi (2001), Koch (2010), Antunes (2009), Milani (2011), Blikstein (1998), Geraldi (1996), Terra (2004), dentre outros. No primeiro capítulo será explanada parte teórica da pesquisa e no segundo será feita a análise do livro didático. PALAVRAS-CHAVE: Produção de texto. Linguagem. Livro didático. Carta do Leitor.

8 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS SOBRE AS CONCEPÇÕES DE 09 LINGUAGEM E GÊNERO TEXTUAL PRESENTE NO ENSINO DE LÍNGUA 1.1. Concepções de linguagem no ensino de língua materna Conceito de texto e gêneros textuais A Carta do Leitor As propostas do PCN sobre o ensino de produção de texto 24 CAPÍTULO II O TRATAMENTO DADO AO GÊNERO TEXTUAL: carta do 27 leitor no livro didático 2.1. O livro didático de português Perfil da coleção analisada Apresentação das propostas de produção do gênero Carta do Leitor e análise de 35 dados CONSIDERAÇÕES FINAIS 45 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 47 ANEXOS 49

9 8 INTRODUÇÃO A presente pesquisa tem como objetivo verificar como estão sendo apresentadas as propostas de produção de texto do gênero textual carta do leitor presente no livro didático Para Viver Juntos, volume do1º 9º no Ensino Fundamental e tendo como base as propostas da linguística textual e das contribuições sobre gêneros textuais. É pertinente esclarecer que esse trabalho se baseará em pesquisa por amostragem da coleção Para Viver Juntos, sendo que os principais teóricos considerados foram Koch (2010), Antunes (2009), Milani (2011), Marcuschi (2008), Blikstein (1998), Geraldi (1996) e Terra (2004). Esta pesquisa é constituída de dois capítulos, com uma fundamentação teórica a respeito do ensino de produção de texto, enfatizado os pressupostos que os cercam, as concepções de linguagem, ensino de língua e as propostas dos Parâmetros Curriculares Nacionais. O primeiro capítulo, cujo título é A relação das concepções de texto e gêneros textuais com as práticas de linguagem presentes no PNC, abordar as concepções de linguagem, mostrando o conceito de texto e gêneros textuais e sua aplicação no ensino. Será abordado também o conceito e a estrutura do gênero textual A Carta do Leitor, as propostas do PNC para as práticas de linguagem, bem como suas considerações sobre o que é produção de texto e como se configuram os gêneros textuais. No segundo capítulo, o trabalho terá como foco a analise do livro Para Viver Juntos, sendo que as propostas de produção do gênero textual Carta do Leitor presentes no livro e sua contribuição para o processo de ensino-aprendizagem são os principais aspectos considerados nesta análise. Neste capítulo serão apresentados ainda alguns dados sobre o perfil do livro analisado e a análise do mesmo contida no guiado PNLD (Programa Nacional do Livro Didático). Sendo assim, é possível concluir sobre a forma como a pesquisa é organizada, que o primeiro capítulo conterá os conceitos de língua, linguagem e gêneros textuais e o segundo será destinado a parte da analise do livro didático. Acredita-se que o leitor, no decorrer deste trabalho, compreenderá a importância desta pesquisa para mostrar a necessidade de uma prática pedagógica centrada nas práticas de linguagem, sobretudo, no ensino-aprendizagem dos gêneros textuais e na forma como eles se apresentam na comunicação social.

10 9 CAPÍTULO I CONSIDERAÇÕES TEÓRICAS SOBRE AS CONCEPÇÕES DE LINGUAGEM E GÊNERO TEXTUAL PRESENTE NO ENSINO DE LÍNGUA Neste capítulo, serão discutidos os conceitos que norteiam a pesquisa, no qual serão apresentadas as contribuições teóricas em torno da linguística textual e teoria de gêneros textuais que comprovam a importância de se rever como está sendo trabalhado o ensino de produção de texto em sala de aula, através do livro didático e o objetivo dos Parâmetros Curriculares Nacionais para as práticas de produção textual. No primeiro tópico, Concepções de linguagem no ensino de língua materna, serão apresentadas as três concepções de linguagem presentes na obra de Geraldi (1996), sendo que as mesmas, segundo o autor, são classificadas em três níveis como expressão de pensamento, como forma de interação e como meio de comunicação. No decorrer deste tópico será conceituada cada uma dessas concepções apontando a relação com o processo comunicativo. Sabe-se que linguagem é um veículo de comunicação muito importante para o ser humano e neste tópico será apresentado o conceito de linguagem e a sua importância de acordo com alguns teóricos. Já no segundo subtítulo Conceito de texto e gêneros textuais serão apresentadas as concepções de alguns teóricos como, Koch (2010), Antunes (2009) e Marcuschi (2008), sobre o que é texto, produção de texto e gêneros textuais bem como a importância dos mesmos para o processo de ensino-aprendizagem da língua. No terceiro tópico, Em foco o gênero discursivo: A Carta do Leitor serão feitas considerações sobre o gênero textual que será analisado no livro didático, o gênero carta do leitor, o qual é um gênero jornalístico, neste tópico serão mostrada as condições de produção, recepção e estrutura deste gênero. No quarto tópico A orientação do PCN para ensino de produção de texto será feito um breve comentário sobre o que os Parâmetros Curriculares Nacionais propõem para o ensino de produção de texto, sendo que a referida obra aponta que existem vários tipos de textos, sendo que os mesmos são definidos como gêneros textuais. O PCN propõe ao professor trabalhar com o aluno as diversas tipologias textuais, pensando na relação existente entre língua e organização social, pois a escola é o campo privilegiado onde ocorre a valorização da linguagem. Dessa forma, percebe-se que essa realidade vem sendo distorcida pela ideologia dominante, porém é necessário repensar a prática pedagógica aplicada no universo escolar, bem como propor práticas inovadoras que abarcam os gêneros textuais para

11 10 que o aluno consiga realmente ter uma boa produção textual. Em suma, o primeiro capítulo apresentará um conjunto de reflexões teóricas sobre a linguística textual, no tocante das práticas sociais que fazem parte do cotidiano dos alunos. É relevante ressaltar que atualmente os gêneros discursivos vêm assumindo um importante papel na escola, por abranger práticas orais e escritas no discurso, nesse sentido, pretende-se discutir sobre a inserção do gênero textual Carta do Leitor no livro didático, de modo que seja analisada a relevância das práticas de linguagem para o ensino de produção de texto e refletir sobre os caminhos a trilhar em busca de uma compreensão da diversidade de aplicabilidade do gênero em análise. Nesse sentido a presente pesquisa tem como objetivo diagnosticar as propostas de produção de texto e sua contribuição para a aquisição de competências e habilidades inerentes ao ato de escrever. 1.1 Concepções de linguagem no ensino de língua materna A necessidade de se comunicar está presente na vida humana desde os primórdios de sua existência, sendo representada e transmitida de várias formas, por meio da fala, da escrita, do som, dos gestos, das imagens e etc. Sabe-se ainda que toda forma de comunicação, desde as mais simples como um desenho até as mais complexas, necessitam ser eficientemente interpretadas para que o processo comunicativo seja concretizado com eficácia. Sobre a importância da língua para a comunicação humana Terra (2004) afirma que: O homem utiliza de vários signos e códigos para representar coisas, mas destes signos o mais importante e o mais usado e a língua, pois ela é formada por letras e palavras, e a maior parte de comunicação, feita pelo ser humano e através da língua (p. 30). Seguindo os pressupostos teóricos apresentados por Terra, é importante ressaltar que existem diferentes olhares para definir a terminologia da língua, pois para Perini (2006, p. 52) a língua é um retrato do mundo, tomado de um ponto de vista diferente, e que revela algo não tanto sobre o próprio mundo, mas sobre a mente do ser humano. Cada língua ilustra uma das infinitas maneiras que o homem pode encontrar de entender a realidade. Nesse quadro tão amplo em que a língua aparece como um constitutivo da espécie humana, com o sentido que as pessoas atribuem a si mesmas, ao mundo e etc. É necessário repensar como a língua vem sendo vista no universo escolar, pois a mesma deve ser enfocada com sendo um processo comunicativo que estabeleça a interação entre os falantes.

12 11 Diante desse equívoco que provém de um ensino de língua totalmente desvinculado das práticas de linguagem, ocorre o fortalecimento do preconceito linguístico, que alimenta as práticas inadequadas de ensino, sobretudo que se abarca no tocante ao ensino de produção de texto, infelizmente na atualidade grande parte das crianças pensam que não sabem português, porque a prática aplicada em sala de aula abrange apenas questões gramaticais e não a análise e reflexão sobre os mecanismos semânticos, lexicais, morfossintáticos que compõem o processo de produção textual. Dessa forma, a língua não pode ser vista tão simplesmente, de certa ou errada ou de um conjunto de palavras que pertencem à determinada classe e que se juntam para formar frases. A língua é muito mais que isso, é parte de nós mesmos, de nossa identidade cultural, histórica e social. É por meio dela que o indivíduo socializa-se, interage, desenvolve um sentimento de pertencimento a um grupo e comunidade. Perante isso, a linguagem seja ela oral ou escrita, assume um importante veículo de comunicação e é também uma forma de interação entre os membros de uma sociedade, pois ela está presente em todas as instâncias da vida social, fazendo parte do cotidiano do homem nas diversas situações sociais, pois a língua está a serviço das necessidades comunicativas dos falantes independente da variedade linguística usada. Há também o fato de que as pessoas usam a linguagem para representar a realidade e nela interferir. Com isso, é possível afirmar que a língua não é apenas um conjunto de signos linguísticos conforme defende Antunes: [...] a língua deixa de ser apenas um conjunto de signos (que tem um significante e um significado); deixa de ser apenas um conjunto de regras ou um conjunto de frases gramaticais, para definir-se como um fenômeno social, como uma praticas e atuação interativa, dependente da cultura de seus usuários, no sentido mais amplo da palavra (ANTUNES, 2009, p. 21). Definindo a língua como um conjunto de signos que se constituem uma forma de atuar na sociedade, é possível afirmar que a linguagem é a utilização da língua, seja ela na fala ou na escrita. Para Milani a língua assume um caráter comunicativo, conceituando a língua como: A língua é o produto social e forma concretizada da capacidade de linguagem, que caracteriza os seres humanos. Ela é formada no interior da coletividade e é aceita por todos os seus participantes. O acordo linguístico entre os indivíduos e produzido pela necessidade característica de comunicação do ser humano (2011, p. 83). Segundo Milani, a língua é um meio de interação social da linguagem, a qual é utilizada e aceita pelos seres humanos. A linguagem é usada por nós seres humanos devido à imensa necessidade de comunicação, sendo a mesma o modo mais prático e mais usado como

13 12 um meio de comunicação, a língua ao mesmo tempo em que ela é social ela se torna individual, é o que ressalta Milani (2011, p. 36): A linguagem implica, por ser uma capacidade da inteligência, conglomerar tudo o que podem ser a língua e a fala. Ela é uma instância acima das outras: é social como a língua e individual como a fala (p. 36). A linguagem necessita da língua e da fala, pois a língua é utilizada no meio social, já a fala é a forma individual de como cada pessoa utiliza a língua. A linguagem não existe se não houver o modo social e o individual, sendo social a língua e individual a fala. Geraldi (2006) apresenta três concepções importantes de linguagem, segundo ele a linguagem pode ser uma forma de expressão do pensamento, pois inicialmente o indivíduo reflete sobre o que vai dizer, ou seja, primeiro ele formula ideias na esfera do pensamento para em seguida pronunciar as palavras que estabelecem a comunicação. O mesmo se dá com a produção de um texto escrito, sendo assim é possível afirmar que é por meio do pensamento que se dá a construção de sentido. A segunda concepção de linguagem apresentada por Geraldi é como forma de comunicação, pois é através da linguagem que as pessoas transferem ideias, impressões, raciocínios e sentimentos esfera pessoal para a esfera social. Pode-se citar ainda a linguagem como um processo de interação, sabe-se que o ser humano interage socialmente por meio da linguagem, seja ela oral ou escrita, consequentemente a linguagem é instrumento por meio do qual se dão as interações sociais. Analisando essas três concepções de linguagem é possível concluir que elas descrevem todos os estágios do processo comunicativo estabelecido por meio da linguagem, pois para que o mesmo ocorra é necessário um planejamento prévio do que se vai e dizer e como se vai dizer para conseguir o sentido pretendido. Em seguida, exterioriza-se o que foi planejado no pensamento por meio de palavras, ou seja, ocorre o ato de comunicar as ideias e, em consequência disso, é gerada a interação humana por meio da linguagem, pois ao se comunicar oralmente ou produzir um texto escrito as pessoas interagem, absorvem um pouco do que outro oferece. Em consonância a isso, se faz necessário refletir sobre o papel do professor de Língua Portuguesa em relação ao ensino da língua, quais são as suas propriedades, usos, e que esse conhecimento contribui para o processo de interação e comunicação entre os indivíduos. Contudo, a língua está em processo de construção. Segundo Geraldi, A língua, enquanto condição de produção da História presente vem marcado pelos usos e pelos espaços presentes vem marcada pelos usos e pelos espaços sociais destes usos. Neste sentido a língua nunca pode ser estudado ou ensinado como um produto acabado, pronto, fechado em si mesmo, de

14 13 um doa porque sua apreensão demanda aprender no seu interior as marcas de sua exterioridade constitutiva (e por isso o externo se internaliza), de outro lado porque o produto histórico resultante do trabalho discurso do passado é hoje condição de produção do presente que, também se fazendo historias, participa da construção deste mesmo produto, sempre inacabado, sempre em construção ( 1996, p. 28). A partir dessas observações, percebe-se que a língua não pode ser definida como um elemento pronto e acabado, ou seja, nela sempre ocorrem mudanças e transformações, é pertinente ainda afirmar que, enquanto um produto histórico, a língua sofre influências das mudanças ocorridas no passado e essas mudanças ocorridas afetam tanto a dimensão escrita quanto a dimensão oral da língua. O professor deve trabalhar com seus alunos as transformações pelas quais a língua passa demonstrando que a comunicação verbal não é um processo estagnado. É necessário ainda que o professor seja muito cauteloso ao trabalhar os conteúdos gramaticais, pois se trabalhar a gramática como sendo um sinônimo da língua será transmitida ao aluno a impressão de que o exercício da escrita não é uma atividade criativa, ou seja, que ele não pode ser livre no seu modo de escrever, conforme afirma Geraldi: Na medida em que a escola concebe o ensino da língua como simples sistema de normas, conjunto de regras gramaticais, visando à produção correta do enunciado comunicativo culto lança mão de uma concepção de linguagem como máscara de pensamento que é preciso moldar domar para policiando-a dominá-la, fugindo ao risco permanentes de subversão criativa ao risco do predicar como ato de inversão e liberdade. Por isso, na escola, os alunos não escrevem livremente, fazem redações, segundo determinados moldes; por isso não leem livremente, mas resumem fichas, classificam personagens, rotulam obras e buscam fixar a sua riqueza numa mensagem definida (2006, p. 24). Sendo assim, é possível concluir que a língua não é um conjunto de regras gramaticais e que ao analisar o texto dos alunos o professor não deve considerar apenas a correção gramatical demonstrada pelos mesmos, mas também a ideia apresentada no texto. Pode-se afirmar ainda que ao produzir um texto o aluno deve dispor de uma liberdade criadora, deve ser outorgado ao aluno o direito de escrever livremente para que ele se conscientize que a escrita é um processo criativo. Caso esse direito não seja considerado o aluno corre o risco de interpretar a linguagem como uma forma de mascarar o pensamento e não de expô-lo e socializá-lo, o que acarretaria uma perda muito grande para o processo comunicativo. Segundo Geraldi (2006) impor ao aluno a forma de escrever impede-os de se comunicar com autonomia através da leitura e da escrita.

15 14 Muito se comenta sobre a importância de saber se comunicar para usufruir de todos os benefícios da vida social, visando apresentar alguns aspectos importantes para o desenvolvimento das capacidades linguísticas dos alunos é necessário definir o que é linguagem. Linguagem aqui se entende, no fundamental, como ação interindividual orientada por uma finalidade específica, um processo de interlocução que se realiza nas práticas sociais existentes nos diferentes grupos de uma sociedade, nos distintos momentos de sua história. Os homens e as mulheres interagem pela linguagem tanto numa conversa informal, entre amigos, ou na redação de uma carta pessoal, quanto na produção de uma crônica, uma novela, um poema, um relatório profissional (BRASIL,1998, p. 20). A linguagem é entendida como uma forma de interação tanto oral quanto escrita, de acordo com essa concepção não é possível se relacionar sem uso da linguagem, seja ela na modalidade padrão ou coloquial. De acordo com o exposto acima se entende uma diferença entre a linguagem usada em uma comunicação oral informal e a utilizada para a produção escrita de algum texto, pois a linguagem oral utilizada em situações informais de comunicação não necessita obedecer todas as regras da gramática normativa, é uma produção livre em que o mais importante é a transmissão do significado pretendido. Enquanto na produção escrita a linguagem deve obedecer às normas que convencionalmente ditam o que é correto, qual a forma certa de se expressar. Com o intuito de analisar como ocorre a prática da escrita nas aulas de Língua Portuguesa na segunda fase do ensino fundamental faz-se necessário fazer algumas considerações sobre a forma como ocorre o ensino de língua materna nas escolas brasileiras. De acordo com o PCN (1998), desde os anos setenta muitas discussões têm ocorrido sobre como melhorar a forma como ocorre o ensino de Língua Portuguesa, essas discussões visavam sobretudo, encontrar um meio de aumentar o domínio do educando sobre a leitura e sobre a escrita, visando diminuir o índice de repetência dos alunos na primeira e quinta série. Nessas discussões foram apontados os seguintes comportamentos a serem modificados: A desconsideração da realidade e dos interesses dos alunos; a excessiva escolarização das atividades de leitura e de produção de texto; uso do texto como expediente para ensinar valores morais e como pretexto para o tratamento de aspectos gramaticais; a excessiva valorização da gramática normativa e a insistência nas regras de exceção, com o consequente preconceito contra as formas de oralidade e as variedades não-padrão;

16 15 o ensino descontextualizado da metalinguagem, normalmente associado a exercícios mecânicos de identificação de fragmentos linguísticos em frases soltas; a apresentação de uma teoria gramatical inconsistente uma espécie de gramática tradicional mitigada e facilitada (BRASIL, 1998, p.18). De acordo com o PCN é necessário considerar a realidade do aluno ao propor determinado conteúdo, ou seja, quando o professor propor um gênero textual para ser trabalhado em sala de aula é indispensável que seja esclarecida a importância do mesmo para a comunicação na sociedade. Ainda de acordo com esse apontamento pode-se perceber que textos relacionados com as áreas de interesse dos alunos podem ser mais eficazes para produzir a aprendizagem, pois assim o educando sente-se mais estimulado a adquirir novos conhecimentos. Outro aspecto importante abordado é que o texto não deve ser considerado como um instrumento para o estudo gramatical e nem uma forma de imprimir um valor moral ao aluno. É importante comentar que nas aulas de Língua Portuguesa há uma supervalorização da gramática e que a mesma é estudada por meio de frases soltas, fragmentos de comunicação, sem interlocutores definidos e por isso não se assemelham com nenhuma forma que comunicação com qual o aluno entrará em contato na sua vivência social. É apontada ainda a desvalorização da linguagem oral do aluno, pois em muitos casos ela não se enquadra a norma- padrão pretendida pela escola, assim as variantes linguísticas são muitas vezes vítimas de preconceitos. Como consequência de todas essas discussões e reflexões acerca da linguagem, destaca-se que importantes mudanças foram feitas quanto a prática pedagógica, o conteúdo adotado e a metodologia utilizada nas aulas de língua materna. Uma importante mudança realizada nas aulas de Língua Portuguesa foi à utilização de diversos gêneros textuais para desenvolver as capacidades linguísticas dos alunos, uma vez que toda forma de comunicação ocorre por meio de textos, sejam eles orais ou escritos. Enfocando a utilização de textos nessas aulas o PCN afirma sobre os critérios pelos quais estes são escolhidos para serem ensinados na escola que: Sem negar a importância dos textos que respondem a exigências das situações privadas de interlocução, em função dos compromissos de assegurar ao aluno o exercício pleno da cidadania, é preciso que as situações escolares de ensino de Língua Portuguesa priorizem os textos que caracterizam os usos públicos da linguagem. Os textos a serem selecionados são aqueles que, por suas características e usos, podem favorecer a reflexão crítica, o exercício de formas de pensamento mais elaboradas e abstratas, bem como a fruição estética dos usos artísticos da linguagem, ou seja, os

17 16 mais vitais para a plena participação numa sociedade letrada. (BRASIL, 1998 p. 24). No ensino são priorizados os textos que mais aparecem na sociedade nos diverso meios de comunicação, que incentivam o desenvolvimento da atitude crítica dos alunos e o raciocínio dos mesmos. Os textos literários também possuem um lugar garantido, pois estimulam a apreciação da utilização da linguagem como uma forma de fruição e beleza. Neste contexto, os textos literários juntamente com a prática de leitura e escrita, são de suma importância para o processo ensino- aprendizagem uma vez que há aprendizados que podem ser considerados natos, como o ato de aprender a falar, a andar, necessitando que ele passe pelo processo de maturação física, psicológica e social. Na maioria dos casos a aprendizagem se dá no meio social e temporal em que o indivíduo convive; sua conduta muda, normalmente, por esses fatores, e por predisposições genéticas. 1.2 Conceito de texto e gêneros textuais Diante da visão de Koch (1992), pode-se perceber que escrever um texto não é uma atividade tão simples e que não requer somente a capacidade de agrupar palavras, pois a produção de um texto não exige somente conhecimentos linguísticos, mas também socioculturais, sendo assim os fatores de produção e interpretação de textos também devem ser considerados ao se atribuir significado aos mesmos: Poder-se-ia, assim, conceituar o texto, como uma manifestação verbal constituída de elementos linguística selecionada e ordenada pelo coenunciadores, durante a atividade verbal, de modo a permitir-lhes, na interação, não apenas a depressão de conteúdos semânticos, em decorrência da ativação de processos e estratégias de ordem cógnita, como também a interação, ou atuação de acordo com práticas socioculturais (KOCH, 1992, p.30). Segundo a autora, texto é uma manifestação verbal constituída de elementos linguísticos e que permitem ao leitor não somente o conhecimento dos conteúdos semânticos, mas também a interação sociocultural, por isso a importância da produção de texto, pois além do aluno possuir um conhecimento prévio sobre a gramática, ele também possui certa facilidade em interagir no meio social, a produção textual é na verdade uma atividade verbal que possui fins sociais. Koch (2010), também conceitua o texto como:

18 17 Portanto, a concepção de texto aqui apresentada subjaz o postulado básico de que o sentido não está no texto, mas se constrói a partir dele, no curso de uma interação. Para ilustrar essa afirmação, tem-se recorrido com frequência à metáfora do iceberg: como este, todo texto possui apenas uma pequena superfície exposta e uma imensa área imersa subjacente. Para se chegar às profundezas do implícito e dele extrair um sentido, faz-se necessário o recurso aos vários sistemas de conhecimento e a ativação de processos e estratégias cognitivas e interacionais (2010, p.30). Seguindo esse pressuposto, o sentido do texto não está contido somente no mesmo, o sentido deve ser construído por meio de uma situação de interação entre o leitor e o texto, é importante ressaltar ainda que para que o sentido de um texto seja apreendido, esse texto deve ser passível de interpretação, ou seja, ser regido por princípios de coesão e coerência. Assim como a leitura, a produção de textos escritos é uma prática de linguagem e, como tal, uma prática social, e como qualquer outro processo de ensino-aprendizagem precisa considerar a técnica de construção do conhecimento pelo viés cognitivo, afetivo, pela imaginação, pela intuição e até por outros tipos de raciocínios. Uma mensagem pode ser transmitida por um texto, desde que ele não seja constituído de uma escolha aleatória de palavras associadas. O texto constitui-se de um todo significativo e como tal possui a capacidade de transmitir várias ideias. São noções fundamentais, uma vez que a estrutura de todos os sistemas de comunicação (escritos, orais e visuais, etc.) está apoiada em signos. As palavras escritas ou orais, por exemplo, são significantes, e as ideias ou conceitos a elas associadas são os significantes (BLIKSTEIN, 1998, p. 32). Sendo um fato óbvio de que quem escreve um texto tem a intenção de ser compreendido por alguém, em determinada situação social, o que se defende, portanto, é a absoluta necessidade de se invocar que o texto estará claro para quem lê quando tiver ideias bem proferidas e objetivas. Para isso, é importante uma seleção acautelada das palavras, que deverão ser difundidas em períodos curtos. Dessa forma, o escritor evitará erros quanto à consistência e coerência dos fatos apresentados e o leitor não ficará perdido em meio a tantos argumentos, estabelecendo assim uma situação interativa entre leitor e texto necessária para a construção do sentido do mesmo. Um texto bem escrito permite que o leitor chegue a conclusões sobre o seu significado e tome consciência das intenções do autor ao escrevê-lo, atingindo assim seu principal objetivo, o de estabelecer uma comunicação não imediata entre o emissor e o receptor, já que é uma característica da linguagem oral. O sentido dos acontecimentos deve ser apresentado no

19 18 texto de modo a envolver o leitor, despertar seu interesse e, talvez, até mesmo a sua simpatia. Deve ficar muito claro, desde o início, para garantir a compreensão exata do que se diz ao leitor. Logo, para se produzir um bom texto é indispensável que o escritor tenha um prévio conhecimento do assunto sobre o qual irá escrever, podendo assim fazer uso de várias informações e argumentos para convencer o leitor. Segundo Blikstein, clareza e objetividade são atributos fundamentais ao texto, sendo assim estes são requisitos essenciais para a produção de um texto eficaz capaz de atingir os objetivos comunicativos para os quais foi produzido. Isto significa para Blikstein que quando se fala em domínio da linguagem escrita, fala-se em saber lidar de maneira proficiente com todos os conhecimentos com os quais se opera nas práticas de linguagem. Quer dizer, fala-se em ler e escrever utilizando os procedimentos e estratégias que conferem maior eficácia aos textos produzidos e às leituras realizadas, e que: comunicar bem ou, em nosso caso, escrever bem não é luxo, exibicionismo, nem ostentação esnobe de conhecimentos gramaticais. Escrever bem é uma questão de sobrevivência. (BLIKSTEIN, 1998, p.16). Para o referido autor, a comunicação escrita e os demais tipos de comunicação humana são formas de transmitir impressões, pensamentos e sentimentos. Considerando que essas trocas interpessoais configuram a convivência em sociedade, a capacidade de se comunicar, seja de forma oral ou escrita, é um aspecto inerente da vivência social. Como o aspecto considerado na presente pesquisa é a comunicação escrita, importa esclarecer que seja qual for o gênero textual utilizado, o bilhete, o ofício, cartas ou qualquer espécie de texto, é fundamental que o escritor consiga se fazer compreendido e que o leitor possa compreender de forma clara o pensamento do autor. E esses procedimentos precisam ser sempre articulados no processo de escrita, que é uma competência que deve ser adequada às diferentes situações comunicativas. Sabendo que toda forma de comunicação ocorre por meio de textos diversificados é necessário esclarecer os conceitos de tipo textual e gênero textual. Os tipos textuais são uma sequência linguística que é definida pela sua estrutura, composição e forma de organizar as ideias, como os aspectos sintáticos e lexicais. Os tipos textuais definidos são a narração, a descrição, argumentação, exposição e injunção. Enquanto isso, os gêneros textuais compõem um conjunto aberto com componentes incontáveis, um gênero textual é uma realização linguística que realiza alguma função na situação comunicativa e que se assemelham quanto à função e ao conteúdo. É inviável definir

20 19 a importância de um gênero ou determinar que algum deles seja mais útil do que outro, pois todos estão presentes na sociedade além de ser um conjunto que está em constante mudança. Falando sobre a importância dos gêneros textuais Marcuschi afirma que: [...] é impossível não se comunicar verbalmente por algum gênero, assim como é impossível não se comunicar verbalmente por algum texto. Isso por que toda manifestação verbal se dá sempre por meio de textos realizados em algum gênero. Em outros termos a comunicação verbal só é possível por algum gênero textual. Dai a centralidade da noção gênero textual no trato sócio interativo da construção linguística. Em consequência, estamos submetidos a tal variedade de gêneros textuais, a ponto de sua identificação parecer difusa e aberta, sendo eles inúmeros [...] ( 2008, p. 154). Assim, fica exposto que é impossível se comunicar na sociedade sem a utilização dos gêneros textuais, pois toda forma de comunicação ocorre por meio de textos e os textos se manifestam por meio dos gêneros textuais, de acordo com o que afirma o PCN: Os textos organizam-se sempre dentro de certas restrições de natureza temática, composicional e estilística, que os caracterizam como pertencentes a este ou aquele gênero. Desse modo, a noção de gênero, constitutiva do texto, precisa ser tomada como objeto de ensino (BRASIL, 1998, p. 23). Os gêneros são diversificados e inúmeros, mas é possível conceituar e definir a utilização deles, dentre os gêneros textuais pode-se citar o , os anúncios publicitários, a receita, a carta pessoal e a carta ao leitor. Os gêneros são uma realização linguística visando algum objetivo comunicativo, por isso é fundamental o estudo dos gêneros nas aulas de Língua Portuguesa, pois somente estudando os gêneros presentes na sociedade é que os alunos vão estar aptos para produzir esses gêneros e participar da comunicação social. Visando atingir essa capacidade comunicativa dos alunos, o livro didático traz diversos exemplares de gêneros textuais que circulam socialmente, sendo que no processo de ensino-aprendizagem desses gêneros é importante que eles não sejam apresentados como uma forma de introduzir a gramática e também que a situação comunicativa na qual aquele gênero deve ser utilizado seja esclarecida aos alunos para que eles dominem não somente a forma linguística de estabelecer a comunicação, mas também o contexto adequado a ela. Diante da multiplicidade de gêneros existentes e diante da necessidade de escolha, pergunta-se: será que existe algum gênero ideal para o tratamento em sala de aula? Ou será que existem gêneros que são mais importantes que outros? [...] Os próprios PCNs têm grande dificuldade quando chegam a esse ponto e parece que há gêneros mais adequados para a produção e outros mais

21 20 adequados para a leitura, pois tudo indica que em certos casos somos confrontados apenas com um consumo receptivo e em outros casos temos que produzir textos. Assim, um bilhete, uma carta pessoal e uma listagem são importantes para todos os cidadãos, mas uma noticia de jornal, uma reportagem e um editorial são gêneros menos praticados pelos indivíduos, mas lidos por todos (MARCUSCHI, 2088, p. 206). Isso deixa claro que é importante estudar na escola tanto os gêneros textuais com os quais o aluno terá contato nos meios de comunicação e na mídia, como os jornais, revistas, reportagens e anúncios publicitários. Quanto aqueles que os próprios alunos terão a necessidade de produzir em algum momento de suas vidas. Assim, fica comprovada também a necessidade do domínio dos gêneros textuais para poder interagir na sociedade. Segundo Antunes (2003), a escrita na escola deve ser: Uma escrita funcionalmente diversificada As diferenças formais que os textos exigem (diferenças na escolha das palavras, na estruturação sintática das orações e dos períodos, na organização) decorrem das diferentes funções que esses textos têm a cumprir. Assim, cada jeito diferente de escrever um texto ganha sentido e se justifica porque responde a uma diferente função interativa (ANTUNES, 2003, p. 63). Assim fica claro que textos diferentes, que desempenham diferentes funções sociais, tem estruturas diferentes, utilizam palavras diferentes, e fica claro ainda que os alunos precisam entender e ser capaz de reproduzir essas diferenças na organização textual. Eles devem estudar textos diversos. Somente estudando textos variados é que os alunos podem aprender a entender e produzir textos variados. Antunes apresenta ainda que os textos estudados na escola devem estar relacionados com o ambiente no qual os alunos vivem, ou seja, eles devem apresentar uma função social e não se limitar somente a conhecida redação escrita, normalmente em forma de dissertação e que assumiu a posição de símbolo da escrita escolar. Esses textos devem ser produzidos considerando os leitores pretendidos e a situação comunicativa em que a interação escritor/leitor ocorrerá, pois o texto para ser bom não depende somente da correção gramatical, mas também se adequado para a situação comunicativa pretendida. Considerando o acima exposto, pretende-se demonstrar a importância do estudo do gênero carta ao leitor, pois o aluno possui amplas oportunidades de entrar em contato com esse gênero, seja em um jornal ou em uma revista. É possível perceber ainda que os alunos

22 21 terão a oportunidade de produzir um texto desse gênero fora do ambiente escolar, e com certeza poderão ler textos desse gênero em diversos veículos de comunicação social. 1.3-A Carta do Leitor A carta do leitor é um gênero dissertativo consistindo em um gênero textual que tem como finalidade permitir o contato e comunicação entre o leitor e o próprio meio de comunicação. Este gênero tem características de um texto jornalístico, em que existe a exposição de uma determinada notícia, fato ou acontecimento e o leitor após fazer a leitura irá defender seu ponto de vista e ideia através da "carta do leitor". Logo, esta pode ter função social, pelo fato de oferecer ao leitor a oportunidade deste expressar seu ponto de vista acerca de algum fato, dando a este voz e vez diante da sociedade, pois a partir daí as suas críticas e opiniões serão expostas e vistas por todos. Este gênero textual possui uma função social, pois por meio dele o falante participa ativamente da produção linguística na sociedade, ou seja, ela não apenas recebe o material linguístico que é produzido pelos meios de comunicação. Ele recebe as informações transmitidas, mas em seguida elabora uma produção linguística para confirmar ou contestar o que leu, portanto quando escreve uma carta do leitor a pessoa não esta apenas escrevendo, mas também interagindo socialmente. Antunes aforam que: A atividade da escrita é, então, uma atividade interativa de expressão de expressão (ex-, para fora), de manifestação verbal de ideias, informações, interações crença ou de sentimentos que queremos partilhar com alguém, para, de algum modo, interagir com ele. [...] As palavras são apenas a mediação, ou o material com se az ponte entre quem fale a quem escuta, entre quem escreve e quem lê (2003, p. 45). Sendo assim, o gênero "carta do leitor" tem diversas funções que vão além do simples fato de informar. Segundo Bezerra o gênero também possui funções didáticas, pois é de fácil acesso, demonstra um contato dos alunos com os fatos recentes da sociedade e está escrito em registro formal ou semiformal do português. Diante dessa visão de Bezerra (2005), o gênero em questão passa a ter um lugar de respeito no processo de ensino-aprendizagem, pois abrange a leitura e a escrita de forma mais clara e interessante para os envolvidos no processo, através de temas atuais e que fazem parte do meio social em que o leitor está inserido. Outro fator relevante no uso deste gênero no processo de ensino é o fato do mesmo oferecer ao leitor a oportunidade deste expressar sua

23 22 opinião através de um texto, neste caso a carta, logo o mesmo expressará suas idéias ao mesmo tempo em que realiza uma produção escrita, usa argumentos que estão presentes em seu cotidiano e que estejam de acordo com o seu conhecimento de mundo. Nessa perspectiva, conclui-se que o gênero em questão pode ser usado em diversas situações do cotidiano, tendo papel social ou didático, indo além do simples fato de informar, este tem função de inserção social do leitor em fatos e situações que antes fugiam do seu alcance e hoje além de se informar o leitor ainda mostra a sua visão acerca destes fatos através da "carta do leitor. Segundo Ribeiro, (2009, p. 68), a estrutura da carta do leitor é a seguinte: 1- Local e data; 2- Vocativo (destinatário); 3- Apresentação, identificação, caracterização ou simples menção do que escreve; 4- Motivo de escrita da carta; 5- Propósitos Comunicativos em prol da argumentação (opinião, solicitação, reclamação, entre outros); 6- Despedida. A carta do leitor se assemelha em alguns aspectos a carta pessoal, pois deve ser iniciado com o local e a data, possui um destinatário definido, geralmente o editor de uma revista ou o jornalista que escreveu a matéria sobre a qual o leitor deseja apresentar uma opinião. Ainda que seja destinada a uma pessoa específica, ao produzir sua carta o leitor deve estar consciente de que ela é pública e há possibilidade de que seja publicada na próxima edição da revista, ou seja, a carta do leitor não supõe a necessidade de sigilo. Por apresentar algumas características do texto dissertativo, o leitor deve começar escrevendo uma introdução do que pretende desenvolver ao longo do texto, ou seja, ele necessita apresentar o assunto sobre o qual vai acrescentar alguma informação ou construir argumentos favoráveis ou desfavoráveis. A introdução da carta não necessita ser extensa, pois sua finalidade é apenas apresentar o assunto sobre o qual será tratado. Após a introdução é necessário que o leitor/ escritor esclareça o motivo pelo qual está escrevendo a carta, esses motivos podem ser diversos, dentre eles pode-se citar a apreciação da matéria e o desejo de elogiar, a não apreciação da matéria e o desejo de apresentar os motivos para isso, a certeza de que algumas informações faltaram na matéria e o desejo de acrescentar essas informações, o desejo de sugerir um tema relacionado a alguma matéria para ser o objeto de uma matéria posterior. No próximo passo depois de esclarecer os motivos pelos quais se escreve o leitor/ escritor deve apresentar os motivos pelos quais adotou a posição diante da matéria apresentada anteriormente. Nesse momento é necessário construir a argumentação consequentemente será preciso a utilização de uma linguagem persuasiva capaz de demonstrar

24 23 que o posicionamento adotado é correto. A carta ao leitor, assim como a carta pessoal, pode ser encerrada com uma expressão de despedida. O gênero Carta do leitor pode apresentar uma estrutura flexível, ou seja, nem todas as cartas desse genro contemplarão a estrutura apresentada, mas nem por isso deixarão de pertencer ao gênero ou atingir os objetivos comunicativos pretendidos. Ainda que a carta do leitor apresente aspectos semelhantes de uma carta normal, elas se diferem quanto a finalidade e a abrangência das informações escritas, pois quem escreve uma carta pessoal normalmente deseja que as informações transmitidas não se tornem publicas, enquanto que quando se escreve uma carta do leitor a intenção é oposta, ou seja, a pessoa que escreveu a carta deseja que ela seja tão expressiva a ponto de ser publicada e chegue ao conhecimento dos outros leitores daquele meio de comunicação. Nos dias atuais jornais e revistas disponibilizam aos leitores um espaço em suas edições para que haja uma interação entre o leitor e o meio de comunicação. Na carta do leitor é oferecida a cidadãos comuns a oportunidade de expressarem uma opinião ou idéia a respeito de algum assunto em um veículo comunicativo de grande abrangência, ou seja, por meio desse gênero textual os leitores têm a oportunidade de se posicionar diante da informação que é veiculada. A carta do leitor é importante para demonstrar que a população tem o direito e a oportunidade de expressar suas opiniões, de criticar ou elogiar, de acrescentar informações ou até mesmo construir algum argumento a favor ou contra o que foi publicado. Por meio dela o leitor torna pública uma opinião pessoal, por ser uma produção subjetiva, a carta do leitor pode utilizar tanto a 1ª pessoa quanto a 3ª pessoa. O estudo do gênero carta do leitor na escola é importante não só pela função social do mesmo, mas também por que ajuda os alunos a desenvolver uma postura crítica diante do que acontece na sociedade e das informações que são veiculadas pela mídia. Além de proporcionar que os educandos desenvolvam sua capacidade de argumentação, de defesa de um ponto de vista. Para escrever um texto desse gênero é necessário que o aluno leia um texto jornalístico e consiga chegar a um entendimento sobre a mesma, por isso o estudo desse gênero na escola também proporciona o desenvolvimento da habilidade de interpretação de textos, pois o educando ler e entender uma matéria, sendo um pré-requisito básico para se posicionar e escrever uma carta do leitor. O PCN apresenta o seguinte objetivo das aulas de Língua Portuguesa no ensino fundamental, em que seja analisado criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio, desenvolvendo a capacidade de avaliação dos textos nos seguintes aspectos:

25 24 - contrapondo sua interpretação da realidade a diferentes opiniões; - inferindo as possíveis intenções do autor marcadas no texto; - identificando referências intertextuais presentes no texto; - percebendo os processos de convencimento utilizados para atuar sobre o interlocutor/leitor; - identificando e repensando juízos de valor tanto socioideológicos (preconceituosos ou não) quanto histórico - culturais (inclusive estéticos) associados à linguagem e à língua; (BRASIL, 1998, p. 33). Considerando que para que o educando escreva uma carta do leitor ele deve adotar uma postura crítica, avaliando o texto, as intenções, os argumentos utilizados pelo autor e os juízos de valor transmitidos pela reportagem, fica evidente que a pertinência do estudo do gênero textual carta do leitor na escola. Este gênero possibilita o desenvolvimento de várias competências apresentadas no PCN e também os objetivos das aulas de língua materna, consequentemente é um gênero que não deve ter sua importância desconsiderada nas escolas. Desta forma, este se torna um meio de comunicação eficaz e que dá ao leitor um leque de possibilidades de expressar sua opinião e idéia a respeito de diversos temas e assuntos, sendo um tipo de gênero que está presente no cotidiano dos alunos. 1.4 As propostas do PCN sobre o ensino de produção de texto. O ensino de produção de texto, em algumas circunstâncias, se torna um martírio tanto para o professor como para o aprendiz, pois em muitos casos os educandos sem compreenderem a importância de dominar a produção de textos para a comunicação social resistem ao ensino dos diversos gêneros. Nesse caso, cabe aos educadores a função de fornecer subsídio estes problemas sejam enfrentados com tranquilidade e sejam adotadas ações para que os alunos possam entender a função dos textos na sociedade. É importante esclarecer que sobre o ensino de língua o PCN propõe: Utilizar as diferentes linguagens - verbais, musical, matemática, gráfica, à plástica e corporal - como meio de produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e diferentes intenções e situações de comunicação (BRASIL, 1998, p. 07). Sendo assim, a responsabilidade do professor consiste em organizar conteúdos de produção de texto que remetam à linguagem da forma como ela é utilizada na sociedade nas diversas situações comunicativas, possibilitando ao aluno entender o estudo da produção textual como uma atividade necessária e a linguagem como parte integrante de sua vida.

26 25 A língua é, portanto, indispensável tanto para aquisição de conhecimento em qualquer área do saber, como para a participação dos indivíduos nas mais diversas situações sociais de interlocução. A prática da linguagem traz à tona característica de representação do mundo e de língua semelhante ao uso apropriado de padrões de linguagem, como assegura o PCN. O domínio da linguagem como atividade discursiva e cognitiva, e o domínio da língua como sistema simbólico utilizado por uma comunidade linguística, são condições de possibilidade de plena participação social. Assim, um projeto educativo comprometido com a democratização social e cultural atribui à escola a função e a responsabilidade de contribuir para garantir a todos os alunos o acesso aos saberes linguísticos necessários para o exercício da cidadania (BRASIL, 1998, p.19). Com isso é possível afirmar que a língua utilizada em uma sociedade é um meio de acesso aos bens sociais e culturais produzidos naquela comunidade. Ela pode ser avaliada como um dos principais dispositivos de desenvolvimento do mundo cultural, pois é ela que permite ao homem transcender seu próprio conhecimento e se apropriar do conhecimento do outro. Desde o momento em que o nome de qualquer objeto da natureza é determinado, o mesmo é individualizado e distinguido do resto que o cerca, ele passa a existir na consciência de cada pessoa com o nome que lhe foi determinado. O nome é símbolo dos objetos que existem no mundo natural e das entidades abstratas que só têm existência o pensamento humano. Dessa forma, a prática de linguagem que os parâmetros apresentam nas propostas de produção de texto valoriza a participação crítica do aluno diante da sua língua e que mostrem as variedades e pluralidade de uso inerente a qualquer idioma. Isso fica evidente quando é afirmado que: A aqui se entende, no fundamental, como ação interindividual orientada por uma finalidade específica um processo de interlocução que se realiza nas práticas sociais existentes nos diferentes grupos de sociedade, nos distintos momentos de sua história. Os homens e mulheres interagem pela linguagem tanto na conversa informal, entre amigos, ou na redação de uma cena pessoal, quanto na produção de uma crônica, uma novela, um poema, um relatório profissional (BRASIL, 1998, p. 20). O valor e a importância dos usos da linguagem são apresentados de acordo com a história, segundo as questões sociais de cada momento. Atualmente existem várias condições de leitura e escrita que devem ser consideradas pela escola ao se ensinar a produção textual. A

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