Morfologia Externa 09/07/2014. Introdução. Tegumento. Introdução. Tegumento. Tegumento. Estrutura. Função. Constituição. Crescimento.

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1 Introdução CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CAMPUS DE POMBAL Morfologia Externa Prof. Dr. Sc. Ancélio Ricardo de Oliveira Gondim Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele. João 3:17 Pombal 07 de Novembro de Introdução Estrutura Função Constituição Fonte: Storer e Usinger, Crescimento 3 4 Exoesqueleto Exoesqueleto 1

2 Exoesqueleto Exoesqueleto: Estrutura Exoesqueleto: Função Promover proteção mecânica, química e biológica. Evitar perda excessiva de água. Possibilitar sustentação de músculos. Serve de ponto de ligação às pernas, asas e outros apêndices A epicutícula funciona como barreira à perda de água por evaporação geral através do tegumento, especialmente durante a ecdise. Composta de glucosamino e quitina associado com proteínas ou outros materiais complexos. É a presença de quitina no exoesqueleto que confere a este a dureza e rigidez características dos insetos. Epiderme Consiste de uma simples camada de células poligonais epiteliais secretoras, intermeadas com células especializadas de vários tipos. A epiderme é a responsável pela formação de toda a cutícula. Na ecdise, as células da epidérmicas produzem as enzimas que digerem as partes da velha cutícula e o material que formará a nova. 2

3 Membrana basal É uma camada de polissacarídeos secretada por hemócitos; separa a epiderme do hemocele. Nervos e traquéias, necessários ao funcionamento do tegumento, penetram a membrana basal e correm entre esta e a epiderme. Enócitos São inclusões epidérmicas, conhecidas apenas nos insetos. São produtores de uma proteína conjugada (lipoproteína), que forma a camada de cuticulina, a mais interna das camadas da epicutícula. Célula dérmica São células epidérmicas modificadas responsáveis pela produção da camada de cimento da epicutícula, também chamada tetocutícula. São inclusões epidérmicas responsáveis senso tátil e audição do inseto. Um tricógeno consta de uma seta, que é o processo cuticular externo da célula tricogena. Consiste de uma estrutura vacuolada e um duto, chamado duto da glândula dérmica. Exoesqueleto: Composição química da cutícula Quitina + Proteínas Exoesqueleto: Composição química da cutícula QUITINA % peso da cutícula Polissacarídeo alto peso molecular C 8 H 13 O 5 N N-acetil-D-glucosamina 3

4 Exoesqueleto: Composição química da cutícula PROTEÍNAS - 50% do peso seco da cutícula Exoesqueleto: Composição química da cutícula Quitina Matriz Protéica Exocutícula Artropodina solúveis em H 2 O quente Resilina - elástica = articulações Esclerotina - dureza da cutícula Endocutícula Exoesqueleto: Composição química da cutícula Espinho Seta Exoesqueleto: Composição química da cutícula Pós-noto Membrana articular Apódema Exoesqueleto: Articulação Exoesqueleto: Crescimento Como ocorre o crescimento dos insetos se eles vivem encerrados pelo exoesqueleto? 4

5 Eclosão Apólise Muda Ecdise Apólise Muda Ecdise Apólise Muda Ecdise Apólise Muda Ecdise 09/07/2014 Exoesqueleto: Crescimento Corpora cadiaca Corpora allata Células neurosecretoras PTTH horm. prototorácico Exoesqueleto: Crescimento Glândula protorácica Cérebro Corpora alata Larva Ecdisona Hormônio juvenil Adulto Pupa Adulto Larva Pupa Exoesqueleto: Crescimento Sob controle hormonal epicutícula exocutícula endocutícula Nova endocutícula sob a exocutícula Escurecimento e enduecimento da exocutícula Apólise Fluido da muda dissolve a endocutícula velha Nova cutícula é secretada Exoesqueleto: Apólise + Ecdise (muda) Segundo estágio Terceiro estágio Quarto estágio Pupa Estágio adulto Ruptura da cutícula velha Ecdise! O animal sai do velho exoesqueleto Ecdise Nova exocutícula é formada sob a velha cutícula Segundo ínstar Terceiro ínstar Quarto ínstar Pupa Ínstar adulto Sulcos e suturas A cabeça dos insetos compreende a primeira região do corpo. Nela vamos encontrar o cérebro, os apêndices móveis (antenas e peças bucais) e fixos (olhos compostos e ocelos) Estrutura de uma antena típica Tipos de antenas Fonte: Nakano et al.,

6 Antena típica São formadas por três regiões: escapo, pedicelo e flagelo Tipo de Antenas Fonte: Nakano et al., A- filiforme; B- moniliforme; C- clavada; D- capitada; E- setácea; F-imbricada; G- fusiforme; H- serreada; I- flabelada; J- estiliforme; K- plumosa; L- geniculada; M- aristada; N- composta; O- pectinada; P- furcada (Gallo et. al. 1988). 32 Tipo de Antenas: FILIFORME Tipo de Antenas: MONILIFORME Tipo de Antenas: CLAVADA Tipo de Antenas: CAPITADA

7 Tipo de Antenas: IMBRICADA Tipo de Antenas: FUSIFORME Tipo de Antenas: FURCADA Tipo de Antenas: PECTINADA Tipo de Antenas: COMPOSTA Tipo de Antenas: SERREADA

8 Tipo de Antenas: DENTEADA Tipo de Antenas: ESTILIFORME Tipo de Antenas: PLUMOSA Tipo de Antenas: FLABELADA Tipo de Antenas: SETÁCEA Tipo de Antenas: LAMELADA

9 Tipo de Antenas: GENICULADA Tipo de Antenas: ARISTADA Estrutura Geral do Aparelho Bucal - Sugador Labial ou Picador ; - Sugador; - Sugador Maxilar; - Lambedor. Fonte: Herms & James, Fonte: Nakano et al.,

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11 HEXAQUETA: 6 estiletes (2MD, 2 MX, EP e HP). Ex. dípteros HEXAQUETA: 6 estiletes (2MD, 2 MX, EP e HP). Ex. dípteros. -HEXAQUETA: 6 estiletes (2MD, 2 MX, EP e HP). Ex. dípteros

12 -HEXAQUETA: 6 estiletes (2MD, 2 MX, EP e HP). Ex. dípteros. -TETRAQUETA: 4 estiletes (2 MD e 2 MX). Ex. Hemípteros TETRAQUETA: 4 estiletes (2 MD e 2 MX). Ex. Hemípteros -TETRAQUETA: 4 estiletes (2 MD e 2 MX). Ex. Hemípteros TRIQUETA: 3 estiletes (1 MD esquerda e 2 MX). Ex. Piolhos e pulgas. -DIQUETA: 2 estiletes (1 EP e 1 HP). Ex. Dípteros

13 -DIQUETA: 2 estiletes (1 EP e 1 HP). Ex. Dípteros. - Aparelho bucal sugador maxilar: Aparelho bucal lambedor: - Aparelho bucal lambedor: Direção dos aparelhos bucais 77 13