XI O CASO DA ILHA DE FARO

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1 XI O CASO DA ILHA DE FARO XI.1. Caracterização A chamada "Praia de Faro" localiza-se na península do Ancão, a qual constitui a unidade mais ocidental do sistema de ilhas-barreira da Ria Formosa. Os sistemas deste tipo são caracterizados por uma dinâmica muito elevada, verificando-se que são típicos dois tipos de migração: a) migração longitudinal das barras (e consequentemente, a acumulação de areias na extremidade de uma das ilhas e erosão da extremidade da ilha seguinte); b) migração transversal do sistema (nomeadamente como "resposta" a pequenas variações do nível do mar). A migração da maior parte das barras do sistema da Ria Formosa é, aparentemente, cíclica, tendo sobre o assunto sido efectuado um excelente estudo por Weinholtz (1978). A Praia de Faro localiza-se em plena zona de migração histórica da barra do Ancão, que se localiza actualmente na sua posição mais oriental e que, naturalmente, deveria reabrir frente à Quinta do Lago (colmatandose a actualmente existente), iniciando-se novo ciclo. Por outro lado, a linha de costa na zona está em recuo há já, pelo menos, meio século. Segundo levantamentos topo-hidrográficos da Direcção-Geral de Portos, a linha de +4m (ZH), na ilha de Faro recuou 20m entre 1945 e 1964, ou seja, cerca de 1m/ano. No que se refere à linha do Zero Hidrográfico, que se tinha mantido praticamente na mesma posição entre 1944 e 1964, registando-se mesmo ligeiro avanço entre 1964 e 1980 (cerca de 0,3m/ano), recuou 4m/ano entre 1980 e 1990 (Liveira & Abecasis, in press). Tal recuo é induzido, muito provavelmente, pela elevação do nível médio relativo do mar e, possivelmente agravado nas últimas décadas por deficiências de abastecimento sedimentar. 94

2 O sistema tem vindo a ser estudado de forma intensiva desde os anos 80 (p. ex. : Monteiro et al., 1984; Dias, 1984, 1988; Pilkey et al., 1989; Granja, 1984; Weinholtz, 1982; Bettencourt, 1988, 1989; Andrade 1990). Apesar de muitos mais trabalhos terem de ser efectuados no futuro próximo, existe já um conhecimento de base que obrigatoriamente tem de ser utilizado na gestão do sistema. XI.2. Historial A principal origem dos problemas na Praia de Faro deve ser atribuido à construção da ponte rodoviária que liga esta zona do cordão arenoso ao continente. Efectivamente, foi esta infraestrutura que propiciou a sobreocupação desta parte do sistema. Quer clandestinamente, quer de forma legal, a povoação da Praia de Faro cresceu rapidamente, de forma completamente desordenada, sem obedecer a quaisquer princípios estéticos e urbanísticos, e destruindo por completo o cordão dunar aí previamente existente. Pelas suas características pode ser considerado como uma das maiores aberrações, se não a maior, da faixa costeira portuguesa. Devido à sua implantação num sistema altamente dinâmico, nomeadamente onde o recuo persistente da linha de costa era, desde há muito, conhecido, era previsível que viria a constituir uma fonte de problemas. A completa destruição das estruturas naturais viria, como é óbvio, a agravar a situação. A construção de infraestruturas pela Câmara Municipal de Faro, entretanto, constituia incentivo forte à continuação da ocupação da zona e, consequentemente, ao agravamento dos problemas. Na segunda parte da década de 80 tentou-se dar início a medidas correctivas, nomeadamente destruindo várias casas clandestinas. Não houve, no entanto, a vontade e força suficientes para tomar medidas significativas de fundo que conduzissem a uma ocupação racional da zona, a qual, forçosamente, teria de passar por uma redução drástica do número e tipo de edifícios aí existentes. As ameaças de danificação ou destruição de casas existentes na zona frontal são já antigas. As primeiras destruições parciais ocorreram já há vários anos. Face às ameaças existentes construiu-se uma estrutura longilitoral aderente na zona externa frente à ponte. Esta estrutura veio aumentar a reflectividade da praia, inibindo o recuo da linha de costa, favorecendo a permeabilidade ao galgamento 95

3 oceânico e fragilizando ainda mais os troços contíguos lateralmente (Andrade, 1980). Durante o inverno de 1989/90, em especial durante os meses de Novembro e Dezembro, ocorreram temporais na costa sul, tendo-se registado valores de 6,0 a 7,0m de altura significativa (Pires, 1990). O facto dos máximos de altura significativa terem ocorrido próximo da baixa-mar contribuiu para que os prejuízos provocados pelo mar não fossem ainda mais elevados. Em Janeiro e Fevereiro a ocorrência de ondas com 5 a 6m de altura provocaram novos galgamentos oceânicos e inundação de habitações. Em Março de 1990 a agitação marítima na região pode ser considerada normal, com ondas cuja altura significativa foi de 3m ou menos. Todavia, por se tratar de período de marés vivas, e devido à erosão que os temporais precedentes tinham induzido (não tendo havido tempo suficiente para a praia recuperar), o mar atingiu a zona urbanizada provocando danos variados (fig. XI.1 e XI.2). Durante a noite de 18 de Março a ondulação de sueste provocou o derrube de cerca de 30m do muro que protegia a estrada junto à colónia de férias e induziu danos graves em várias habitações. No dia 19 de Março, a Câmara Municipal de Faro iniciou trabalhos de emergência, tendo colocado muitas toneladas de pedras para proteger a zona em que o muro tinha sido destruido. Encontrando-se esta zona protegida, de momento, pelo enrocamento de emergência, no dia 30 de Março o mar atingiu uma zona mais débil a alguns metros de distância, junto à Barracuda. O muro de protecção ruiu mais de 40 metros. No total, neste inverno, foram destruidos cerca de 230 metros do muro aludido. No dia 1 de Abril o mar virou para sul, diminuindo o perigo de mais e maiores destruições, e começando a repôr alguma areia. Durante este período foram empreendidas obras de emergência na praia, tendo sido efectuada colocação de areia dragada na parte lagunar e a construção de uma protecção frontal com blocos, calhaus e sacos de pedras. A dragagem de areia foi efectuada com uma draga de sucção e repulsada directamente para a praia, junto à colónia de férias. Na protecção frontal foram utilizadas cerca de toneladas de calhaus (médio-grosso) (Correia, 1992). 96

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5 Em 1991 foram efectuadas duas operações de alimentação artificial, uma entre 21 de Janeiro e 13 de Fevereiro, que envolveu a dragagem e repulsão para a praia de cerca de m 3 de areia, e outra entre 8 e 17 de Outubro em que o volume mobilizado foi de cerca de m 3 (Oliveira & Abecasis, in press). XI.3. Análise Os graves problemas existentes na Praia de Faro têm como origem um grave erro de gestão costeira: o ocupação de uma zona muito dinâmica e sensível constituida por um troço de um sistema de ilhas-barreira. Efectivamente, estes sistemas naturais são extraordinariamente dinâmicos, respondendo muito rapidamente a pequenas variações do nível do mar e a variações do abastecimento sedimentar. Aliás, trabalhos realizados pela Direcção- Geral de Portos já na década de 60 (e mesmo anteriormente) comprovaram claramente o dinamismo do sistema e que o litoral estava a recuar de forma significativa. A grande fase de ocupação significativa iniciou-se quando a gestão desta zona, incluída no Domínio Público Marítimo, passou para a Câmara Municipal de Faro. Essa ocupação processou-se de forma caótica, do que resultou a destruição completa do sistema dunar. A edificação de casas estendeu-se praticamente até à praia, em locais cuja ocupação não é aceitável em qualquer tipo de litoral, e muito menos num sistema deste tipo. Assim, constata-se que a grave situação actual advém da acumulação de uma série de erros, propiciados pelo que se pode considerar um grave erro inicial traduzido pela transferência da gestão da zona para o Município local. Analisado de forma retrospectiva, verifica-se mesmo a existência de situações com algo de caricato. Por exemplo: durante muitos anos a actuação do vento transportava areias da zona da praia para a estrada longitudinal, a qual era periodicamente removida com máquinas e depositada, em geral, na parte lagunar adjacente; quando se verificavam os danos de inverno de 1989/90 a zona de empréstimo para a realimentação da praia localizou-se precisamente na parte lagunar adjacente... Actualmente, como se referiu, a situação é dramática, nomeadamente porque: 98

6 a) se não se fizerem intervenções existirão, a curto/médio prazo, grandes destruições; b) qualquer intervenção terá reflexos ao nível da globalidade do sistema; c) obras pesadas de engenharia costeira, além de terem consequências profundamente negativas ao nível dos valores estéticos e ecológicos da zona, poderão ser pouco eficazes e, principalmente se forem retentoras de areias, terão reflexos negativos no resto do sistema; d) operações de realimentação podem ser eficazes a curto prazo, mas a médio/longo prazo serão necessárias novas e repetidas operações de realimentação. O procedimento correcto passaria pela desocupação da zona e reconstrução do sistema dunar, para o que seria necessária vontade política suficientemente forte, a qual existe quando se trata da construção de grandes obras (p.ex.: ponte sobre o Tejo, barragens, etc.), mas que parece faltar para a resolução de problemas ambientais graves. Consequentemente, parece não existir solução ambientalmente correcta para este caso... 99

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