Profa. Me. Larissa Castro

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Profa. Me. Larissa Castro"

Transcrição

1 Profa Me Larissa Castro EFEITOS DE NOVA CONSTITUIÇÃO E DE REFORMAS CONSTITUCIONAIS Revogação: A obra do Constituinte originário opera a completa revogação da Constituição anterior, pois não pode haver senão uma Constituição vigente; É necessário ainda verificar se a legislação infraconstitucional editada sob a ordem jurídica anterior (Constituição revogada) encontra-se conforme as novas regras e princípios estabelecidos pela Constituição superveniente Se estiverem em conflito, as normas anteriores são consideradas inválidas, por perderem sua antiga base de validade Assim, também serão revogadas Recepção: a cada constituição, inaugura-se um novo Estado, dando uma validade a todas as normas abaixo dela - recebe as normas anteriores a ela, desde que com ela seja compatível A recepção pode se dar com a mesma roupagem ou natureza, ou com outra roupagem ou natureza Exemplo: CP: parte especial do código penal é um decreto lei, e foi recepcionada com lei ordinária; 1

2 Desconstitucionalização: significa que uma norma constitucional, sob a ótica da nova constituição, passa a ser norma infra-constitucional, se a nova ordem constitucional assim dispuser; Repristinação: A repristinação é um fenômeno legislativo no qual há a entrada novamente em vigor de uma norma efetivamente revogada, pela revogação da norma que a revogou Contudo, a repristinação deve ser expressa dada a dicção do artigo 2º, 3º da LICC : Art 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência Com a nova CF, revogando a anterior, é possível a repristinação, se a nova ordem constitucional assim dispuser expressamente Efeito repristinatório: é a reentrada em vigor de norma aparentemente revogada, ocorrendo quando uma norma que revogou outra é declarada inconstitucional DISTINÇÃO ENTRE EXISTÊNCIA, EFETIVIDADE, EFICÁCIA E VALIDADE a) Existência: presença de todos elementos essenciais aos atos jurídicos - agente, objeto, forma b) Efetividade ou eficácia social: ocorre quando a norma cumpre a sua finalidade, a função social para qual ela foi criada Quando se fala em máxima efetividade dos direitos fundamentais, se quer dizer que tais direitos devem ser aplicados no sentido que lhes confira a maior eficácia social visando atingir suas finalidades Ex MI; ADO; MS; HC; HD; etc c) Eficácia ou eficácia jurídica: eficácia é aptidão da norma para produzir os efeitos que lhe são próprios Quando se fala em eficácia não interessa se ela cumpre ou não sua função, o que interessa é se ela está apta a cumprir Toda norma constitucional possui eficácia, ou seja aptidão para produzir efeitos, mas nem toda possui efetividade Ex: eficácia plena, contida e limitada 2

3 Eficácia positiva: é a aptidão da norma para ser aplicada aos casos concretos por ela regidos Nem toda norma constitucional está apta a ser aplicada ao caso concreto, como ocorre, pex, com as normas de eficácia limitada Eficácia negativa: é a aptidão para invalidar normas que lhes sejam contrárias Toda norma constitucional tem Eficácia negativa porque está apta a invalidar normas contrárias a ela d) Validade: consiste na relação de conformidade com as normas que estabelecem o modo de elaboração ou limitações ao conteúdo, os elementos devem preencher os requisitos legais para serem válidos A norma inferior, para ser valida tem que extar em harmonia com a CF Norma inconstitucional é inválida CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS (conforme José Afonso da Silva) Toda norma constitucional tem eficácia, maior ou menor, ainda que negativa Art 5 o, 1º - As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata a NORMA CONSTITUCIONAL DE EFICÁCIA PLENA: são aquelas que receberam do constituinte normatividade suficiente à sua incidência imediata Situam-se predominantemente entre os elementos orgânicos da constituição Não necessitam de providência normativa ulterior para a sua aplicação Criam situações subjetivas de vantagem ou de vínculo, desde logo exigíveis APLICABILIDADE DIRETA - Não necessita de uma outra vontade (por exemplo a vontade do legislador) para ser aplicada APLICABILIDADE IMEDIATA - Não necessita de qualquer condição para ser aplicada APLICABILIDADE INTEGRAL - Não admite restrição Não pode ser restringida pelo legislador 3

4 07/10/15 Ex : vedações (art 19); normas que fixam a competência dos entes federados (arts 21 e seg da CF/88; relativas à repartição de competências tributárias, art 153) Eficácia Plena : contenham vedações ou proibições confiram isenções, imunidades e prerrogativas não designem órgãos ou autoridades especiais a que incumbam especificamente sua execução não indiquem processos especiais de sua execução não exijam elaboração de novas normas legislativas que lhes completem o alcance e o sentido, ou lhes fixem o conteúdo, porque já se apresentam suficientemente explícitas na definição dos interesses nelas regulados b NORMA DE EFICÁCIA CONTIDA (ou RESTRINGÍVEL ou REDUTÍVEL) - São as normas que o Constituinte dotou de todos os elementos necessários à produção de efeitos concretos, estipulando porém, que o legislador poderá restringir e regular o âmbito de sua atuação e a produção de seus efeitos Criam situações subjetivas de vantagem caracterizadas como direitos subjetivos positivos (José Afonso da Silva) Geralmente vêm seguidas da expressão: na forma da lei, nos limites que a lei estabelecer, É uma norma que poderá ser reduzida em sua eficácia A norma de eficácia contida tem uma APLICABILIDADE DIRETA (independe de vontade), IMEDIATA (independe de condição) e POSSIVELMENTE NÃO SERÁ INTEGRAL APLICABILIDADE POSSIVELMENTE NÃO INTEGRAL - Essa restrição dependerá da aprovação de lei, mas isso só acontecerá se a lei existir QUESTÃO DE PROVA (cespe): A norma de eficácia contida, enquanto não for restringida por lei, é uma norma de eficácia plena ERRADA, pois o correto é dizer que a norma de eficácia contida, enquanto não for restringida por lei, produz os mesmos efeitos de uma norma de eficácia plena A norma de eficácia plena nunca poderá ser restringida, enquanto que a norma de eficácia contida poderá ser Ex: Art 5º, inc XIII, CF, Art 9º, 1º 4

5 c NORMA DE EFICÁCIA LIMITADA: Constituem o conjunto de regras desprovidas dos pressupostos normativos básicos para que ganhem integral eficácia Possuem aplicação mediata por dependerem de norma posterior (lei complementar ou ordinária) para obterem normatividade total Mesmo na dependência da legislação ulterior, são capazes de gerar efeitos jurídicos, pois tem eficácia negativa A limitada tem aplicabilidade indireta (depende de uma outra vontade) ou mediata (depende de uma condição lapso temporal) APLICABILIDADE INDIRETA Não é aplicada diretamente ao caso concreto, sem que haja vontade intermediadora do legislador APLICABILIDADE MEDIATA Só com o implemento de certa condição será aplicada a lei ao caso concreto Art 37, inc VII, CF direito de greve dos servidores públicos ESPÉCIES DE NORMA DE EFICÁCIA LIMITADA 1 Norma de princípio institutivo ou organizatório: São normas onde o legislador traça esquemas gerais de estruturação e atribuições de órgãos, entidades e institutos, para que o legislador ordinário os estruture em definitivo, mediante lei (José Afonso da Silva) Geralmente são sucedidas por expressões do tipo: a lei indicará, a lei disporá, a lei regulará, nos limites da lei Ex: art 33; art 88; art 90, 2º O STF também entendeu assim o art 192, 3º e o art 102, 1º, CF trata da ADPF, assim a criou mas não estabeleceu sua estrutura Por isso, até a edição da Lei 9882/99, não foi aplicada a ADPF 2 Normas de Princípio Programático: São aquelas que estabelecem diretrizes ou programas de ação a serem implementados pelos Poderes Públicos Ou seja, estabelecem obrigação de resultado e a própria norma dirige os rumos do Estado, cabendo aos Poderes Públicos a implementação e execução desses programas Ex: art 3º, CF - fins que o Estado deve perseguir; arts 196 e 217 da CF/88 5

6 2 OUTRAS CLASSIFICAÇÕES NORMA DE EFICÁCIA ABSOLUTA OU SUPER EFICAZES: tem a mesma aplicabilidade da norma de eficácia plena (direta, imediata e integral) A diferença é que as normas de eficácia plena não podem ser restringidas por lei, ao passo que as de eficácia absoluta não podem ser restringidas nem por lei nem por emenda - art 60, par 4 º NORMA DE EFICÁCIA EXAURIDA OU ESVAÍDA: são aquelas que já perderam a sua eficácia por terem produzido os efeitos que lhe são próprios São as normas do ADCT que já cumpriram os seus efeitos Ex: art 2º e 3º do ADCT Interpretação constitucional Hermenêutica Constitucional A hermenêutica, arte de interpretar o sentido das palavras, é uma atividade que compreende diversos princípios e métodos de interpretação para que o intérprete consiga extrair dos ditames constitucionais o verdadeiro conteúdo de seu texto O objetivo da interpretação é que se consiga concretizar os preceitos, muitas vezes abstratos, constantes da Constituição Assim, podemos dizer que a interpretação constitucional é uma atividade criadora, pois também se responsabiliza por dar uma nova vida às normas, conferindo a elas um caráter dinâmico para que alcancemos fins que a sociedade requer naquele determinado momento, o que fez o Canotilho definir o sistema jurídico como um sistema aberto, ou seja, em constante evolução, que não se fecha para o dinamismo social 6

7 Interpretação constitucional é o processo de se descobrir o verdadeiro teor da norma constitucional É um tema que sempre foi alvo de muitas discussões e posicionamentos Em regra, é o Poder Judiciário que interpreta a Constituição Não apenas o STF, mas qualquer juiz pode interpretar a Constituição Não se pode falar, porém, que essa atividade é exclusiva do Judiciário, já que existem exceções como, por exemplo, a chamada interpretação autêntica (que veremos à frente) que é proferida pelo Poder Legislativo, editando as chamadas "leis interpretativas" A sociedade aberta dos interpretes da Constituição: Peter Häberle dizia que as Constituições eram muito fechadas, pois eram interpretadas apenas pelos intérpretes oficiais os Juízes Defendia, então, defendia que todos os agentes que participam da realidade da Constituição deveriam participar também da interpretação constitucional Para se interpretar a Constituição, fazemos uso de 2 instrumentos, os princípios de interpretação e os métodos de interpretação Os princípios são aqueles direcionamentos iniciais, pontos de partida São pressupostos, que devem ser observados para posteriormente usar os métodos Os princípios devem ser observados em conjunto Os métodos, por sua vez, são a forma como se irá promover a interpretação, também podem ser empregados conjuntamente 7

8 Princípios de interpretação constitucional: a) Princípio da unidade da Constituição: Este princípio é a base da qual deriva a maioria dos demais Segundo ele, as normas constitucionais formam um corpo único, indivisível para fins de interpretação Uma norma só faz sentido se entendida dentro de todo o contexto do sistema constitucional Ao interpretar a Constituição, o hermeneuta deve buscar dissipar quaisquer contradições ou antinomias aparentes, já que formando este corpo único, não há o que se falar em normas contraditórias, devendo-se analisá-las em conjunto e buscar o verdadeiro fim pensado Consequências deste princípio do seguinte modo: Não podemos vislumbrar em uma Constituição formal a hierarquia entre as normas; Não existem normas constitucionais originárias inconstitucionais; Não existem contradições entre os dispositivos constitucionais Pode haver apenas uma "aparência" de contradição b) Princípio da concordância prática ou da harmonização: Sem que se negue o princípio da unidade da Constituição, ao se usar o princípio da harmonização, deverá o intérprete ponderar os valores dos princípios e normas de modo a otimizar o resultado da interpretação Assim, um princípio pode limitar ou condicionar outro, não o nega totalmente, mas, ocorre uma verdadeira harmonização entre eles, para que se decida qual irá prevalecer no caso concreto c) Princípio da correição funcional (ou conformidade funcional): Embora o intérprete tenha certa liberdade ao buscar o sentido das normas, ele de forma alguma, segundo este princípio, poderá chegar a um resultado que perturbe a repartição de competências que a Constituição estabeleceu em sua estrutura 8

9 d) Princípio da eficácia integradora: Orientado por este princípio, o intérprete deverá, ao se deparar com problemas jurídico-constitucionais, ponderar as normas e estabelecer a interpretação mais favorável a uma integração política, social ou que reforce a unidade política e) Princípio da força normativa da Constituição (Konrad Hesse): Segundo este princípio, não se pode ignorar a eficácia das normas constitucionais, se elas estão positivadas existe um motivo para tal, assim o intérprete deverá adotar interpretação que garanta maior eficácia e permanência destas normas f) Princípio da máxima efetividade: Este princípio é considerado por muitos um subprincípio do anterior Ele orienta o intérprete a fazer uma interpretação, notadamente dos direitos fundamentais, de forma a conferir uma maior eficácia a estas normas, torná-las mais densas e fortalecidas g) Princípio da interpretação conforme a Constituição e da presunção de constitucionalidade das leis: É um princípio usado tanto para interpretação constitucional quanto no controle de constitucionalidade Por este princípio, o intérprete deve presumir que a lei é constitucional e quando restar dúvida em relação ao significado da norma, escolherá aquele que a tornará constitucional, declarando-se inconstitucional que se tome interpretação diversa Assim, este princípio traz as seguintes decorrências: Não se declara inconstitucional uma norma a qual possa ser atribuída uma interpretação constitucional (princípio da conservação das normas); A constituição sempre deve prevalecer - Sempre se interpretam as leis conforme a Constituição, nunca se interpreta a Constituição conforme as leis (Princípio da prevalência da Constituição) Somente é aplicável a normas que admitirem interpretações diversas, não pode ser aplicável a normas que contenham sentido unívoco, já que o intérprete deve analisar a finalidade do legislador, não podendo dar à lei uma interpretação que subverta o seu sentido (Princípio da vedação da interpretação conforme a Constituição, mas contra legem) 9

10 h) Princípio da proporcionalidade e da razoabilidade: Ambos são empregados, principalmente, de forma suplementar ao princípio da concordância prática ou harmonização, de forma que, ao se ponderar os valores (notadamente os direitos fundamentais) se tenha uma ação que busque o melhor resultado possível, e que os benefícios da ponderação sejam efetivamente superiores aos malefícios causados Tais princípios são muitas vezes tratados como sinônimos, mas já existe doutrina pregando a diferenciação entre os termos Assim, a razoabilidade seria um princípio mais subjetivo, abstrato, que refere-se ao "senso comum", a vedação ao excesso, e teria sua origem no direito anglosaxão Já o princípio da proporcionalidade, de origem germânica, seria mais racional, objetivo e informado por 3 sub-princípios que sugerem uma lógica no seu exercício: 1 Adequação (ou pertinência) - a medida imposta tem que ser uma medida adequada para se conseguir a finalidade esperada 2 Necessidade - analisa-se se realmente a medida é necessária, se não existe outra solução menos gravosa 3 Proporcionalidade em sentido estrito seria a efetiva ponderação entre os benefícios e malefícios que serão causados com o ato É importante frisar que tais princípios não foram positivados expressamente na Constituição, mas costuma-se elencá-los como implícitos no art 5o LIV que dispõe sobre o devido processo legal 10

11 Métodos de interpretação da Constituição: a) Método Jurídico (ou método hermenêutico clássico): Proposto por Ernest Forsthoff Por este método temos a premissa de que "a Constituição é uma lei" Se a Constituição é uma lei, usam-se os métodos clássicos de interpretação de leis propostos por Savigny para interpretar as normas constitucionais Destacamos: Interpretação autêntica Ocorre quando o próprio órgão que editou a norma edita uma outra norma, com o fim de esclarecer pontos duvidosos e que, sendo meramente interpretativa, poderá ter eficácia retroativa já que não cria nem extingue direitos; Interpretação teleológica Interpreta-se a norma tentando buscar a finalidade para qual foi criada; Interpretação gramatical ou literal Usa-se o a literalidade da lei; Interpretação histórica Busca-se os precedentes históricos para tentar alcançar a interpretação a ser dada à norma; Interpretação sistemática Tenta-se harmonizar as normas dando uma unidade ao ordenamento jurídico; A maior crítica a este método é que Savigny ao estabelecer a sua teoria, estava pensando no Direito Privado A Constituição é dotada de uma complexidade de normas que torna o tal método insuficiente 11

12 b) Método tópico-problemático: Tendo um problema concreto nas mãos, os intérpretes debatem abertamente tentando adequar a norma a este problema, daí diz-se que há uma primazia do problema sobre a norma c) Método hermenêutico-concretizador: É o contrario do anterior Aqui parte-se da pré-compreensão da norma abstrata e tenta-se imaginar a situação concreta Agora temos a primazia da norma sobre o problema d) Método científico-espiritual: Analisa-se os valores sociais, integrando o texto constitucional com a realidade a qual a sociedade está vivendo e) Método normativo-estruturante: Analisa-se a norma tentado analisar a sua função como estruturadora do Estado Assim, o intérprete deve observar em suas mãos dois elementos: 1- A norma constitucional, em si 2- Os elementos de concretização desta norma na sociedade, em todos os níveis Ou seja, como a norma está sendo aplicada na sociedade, como está ocorrendo a atividade jurisdicional e administrativa em cima do texto, e etc Correntes interpretativistas e não-interpretativistas: debatem sobre a liberdade de atuação dos juízes ao se interpretar as normas constitucionais, debate este muito forte nos Estados Unidos a) Corrente interpretativista: Canotilho ensina que a corrente interpretativista considera que os juízes devem se limitar a captar o sentido dos preceitos expressos na Constituição, ou que pelo menos, estejam claramente implícitos Ou seja, embora o nome possa induzir o contrário, nesta corrente a atividade do juiz é bem restrita, limitada Não estamos querendo dizer que se confundirá com o literalismo, mas que deve ser comedido ao usar conceitos implícitos no texto constitucional e seus valores substantivos b) Não-interpretativismo: defendem uma maior autonomia do juiz ao se interpretar a norma, prevendo uma possibilidade e até mesmo a necessidade de que os juízes apliquem valores e princípios substantivos Assim, importa mais os valores, como a igualdade, a justiça e a liberdade demandados pela sociedade, do que a estrita vontade do legislador 12

Ponto 05 HERMENÊUTICA CONSTITUCIONAL. 1. Introdução: Hermenêutica e interpretação são termos distintos.

Ponto 05 HERMENÊUTICA CONSTITUCIONAL. 1. Introdução: Hermenêutica e interpretação são termos distintos. DIREITO CONSTITUCIONAL I PROFESSOR: Ms. JOSÉ ROBERTO SANCHES UniSalesiano Ponto 05 HERMENÊUTICA CONSTITUCIONAL 1. Introdução: Hermenêutica e interpretação são termos distintos. A interpretação busca revelar

Leia mais

Conforme nos ensina o constitucionalista J. J. Gomes Canotilho,

Conforme nos ensina o constitucionalista J. J. Gomes Canotilho, Interpretação da Constituição Vicente Paulo & Marcelo Alexandrino Prof. Dr. João Miguel da Luz Rivero jmlrivero@gmail.com (19) 8130-5005 Interpretação da Constituição. Interpretar as normas constitucionais

Leia mais

1. CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS QUANTO A SUA EFICÁCIA. Traz a classificação das normas do direito norte-americano.

1. CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS QUANTO A SUA EFICÁCIA. Traz a classificação das normas do direito norte-americano. 1 DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL PONTO 1: Classificação das Normas Constitucionais quanto a sua eficácia PONTO 2: Interpretação da Constituição PONTO 3: Tipologia das Normas Constitucionais

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Teoria da Constituição Princípios de Interpretação Constitucional Profª. Liz Rodrigues - A interpretação constitucional tem algumas peculiaridades e, além dos métodos, costumam ser

Leia mais

Sumário. Questões Capítulo Questões Múltipla Escolha Certo ou Errado Gabarito...61

Sumário. Questões Capítulo Questões Múltipla Escolha Certo ou Errado Gabarito...61 Capítulo 1 Teoria da Constituição...25 1. Conceito de constituição...25 2. Sentidos ou concepções de constituição...25 2.1. Sentido sociológico...26 2.2. Sentido político...27 2.3. Sentido jurídico...28

Leia mais

Sumário. Questões Capítulo Questões Múltipla Escolha Certo ou Errado Gabarito...60

Sumário. Questões Capítulo Questões Múltipla Escolha Certo ou Errado Gabarito...60 Sumário Capítulo 1 Teoria da Constituição...25 1. Conceito De Constituição...25 2. Sentidos ou concepções de Constituição...25 2.1. Sentido sociológico...26 2.2. Sentido político...27 2.3. Sentido jurídico...28

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Câmara dos Deputados CEFOR/DRH Métodos de interpretação clássicos Interpretação Teleológica Por esse método, tenta-se interpretar a norma tendo em vista a finalidade para que foi

Leia mais

Direito Constitucional

Direito Constitucional Direito Constitucional Câmara dos Deputados CEFOR/DRH SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO Normas Constitucionais: classificação, aplicabilidade e interpretação Objetivos da aula Apresentar a classificação das normas

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS QUANTO À EFICÁCIA. Prof. Murillo Gutier

CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS QUANTO À EFICÁCIA. Prof. Murillo Gutier CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS QUANTO À EFICÁCIA Prof. Murillo Gutier murillo@gutier.com.br SUMÁRIO 1. Classificação Tradicional José Afonso da Silva... 1 1.1. Normas constitucionais de eficácia

Leia mais

AULA EFICÁCIA DA CONSTITUIÇÃO

AULA EFICÁCIA DA CONSTITUIÇÃO AULA 05-2017. 2 EFICÁCIA DA CONSTITUIÇÃO 1)Conceito: considerada a lei fundamental de uma Nação, seria, então, a organização dos seus elementos essenciais: um sistema de normas jurídicas, escritas ou costumeiras,

Leia mais

Sumário. Prefácio...31

Sumário. Prefácio...31 Prefácio...31 Capítulo 1 π TEORIA DA CONSTITUIÇÃO... 33 1. Conceito de Constituição... 33 2. Sentidos ou concepções de Constituição... 34 2.1 Sentido sociológico... 34 2.2 Sentido político... 35 2.3 Sentido

Leia mais

CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ

CURSO ON-LINE - D. CONST. NAS 5 FONTES PROFESSOR: VÍTOR CRUZ Aula 3: Fala pessoal, tudo certo? Hoje teremos a menor aula de nosso curso... Mas não comemorem ainda não, pois este tema foi isolado em uma única aula pela sua complexidade (embora aparente, pois complexidade

Leia mais

Direito Civil Patrícia Dreyer Teoria

Direito Civil Patrícia Dreyer Teoria Decreto-Lei n.º 4.657, de 1942 Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro Lei de Introdução às Normas de Direito Brasileiro - normas sobre normas - sobredireito; - disciplina as próprias normas

Leia mais

SUMÁRIO NORMAS CONSTITUCIONAIS AMBIENTAIS Capítulo 1

SUMÁRIO NORMAS CONSTITUCIONAIS AMBIENTAIS Capítulo 1 SUMÁRIO Capítulo 1 NORMAS CONSTITUCIONAIS AMBIENTAIS... 23 1. Conceito de Constituição... 23 2. Sentidos ou concepções de Constituição... 23 2.1. Sentido sociológico... 24 2.2. Sentido político... 24 2.3.

Leia mais

SUMÁRIO TEORIA DA CONSTITUIÇÃO Capítulo 1

SUMÁRIO TEORIA DA CONSTITUIÇÃO Capítulo 1 SUMÁRIO Capítulo 1 TEORIA DA CONSTITUIÇÃO... 23 1. Conceito de Constituição... 23 2. Sentidos ou concepções de Constituição... 23 2.1. Sentido sociológico... 24 2.2. Sentido político... 24 2.3. Sentido

Leia mais

LINDB. A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro é uma lex legum, ou seja, lei das leis.

LINDB. A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro é uma lex legum, ou seja, lei das leis. LINDB A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro é uma lex legum, ou seja, lei das leis. Isso significa que a LINDB será aplicada a todos os ramos do direito, salvo lei específica em contrário.

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS. Direito Constitucional I

CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS. Direito Constitucional I CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS Direito Constitucional I NOCOES GERAIS EFICACIA JURIDICA Segundo Marcelo Novelino, [...] e a aptidao da norma para produzir os efeitos que lhe sao proprios. Uma

Leia mais

PLANO DE ENSINO. 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Instituição: Universidade Alto Vale do Rio do Peixe Curso: Direito

PLANO DE ENSINO. 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Instituição: Universidade Alto Vale do Rio do Peixe Curso: Direito PLANO DE ENSINO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Instituição: Universidade Alto Vale do Rio do Peixe Curso: Direito Professora:Ms. Marilu Pohlenz marilupohlenz@hotmail.com Período/Fase: 2º Semestre: 1º Ano: 2014

Leia mais

Hugo Goes Direito Previdenciário Módulo 02 Aula Direito Previdenciário para o Concurso do INSS

Hugo Goes Direito Previdenciário Módulo 02 Aula Direito Previdenciário para o Concurso do INSS Hugo Goes Direito Previdenciário Módulo 02 Aula 001-005 Direito Previdenciário para o Concurso do INSS Fontes Hierarquia (ordem de graduação) Autonomia (entre os diversos ramos) Aplicação (conflitos entre

Leia mais

Teoria da Constituição. - Constituição é a norma suprema de organização do Estado.

Teoria da Constituição. - Constituição é a norma suprema de organização do Estado. Resumo Aula 1 Profª Bruna Vieira Direito Constitucional 08.05 Teoria da Constituição - Constituição é a norma suprema de organização do Estado. Constituição Federal Leis, Decretos, Regulamentos - Compatibilidade

Leia mais

Legislação Previdenciária

Legislação Previdenciária Legislação Previdenciária Fontes Hierarquia (ordem de graduação) Autonomia (entre os diversos ramos) Aplicação (conflitos entre normas) Vigência Interpretação (existência de norma) Integração (ausência

Leia mais

Superveniência de constituição

Superveniência de constituição Superveniência de constituição Material para acompanhamento de aulas, Professor Luiz Marcello de Almeida Pereira Formato ABNT, para citação desta apostila em trabalhos acadêmicos: PEREIRA, L. M. A. Superveniência

Leia mais

SUMÁRIO. 1. Conceito de Constituição Sentidos ou concepções de Constituição... 23

SUMÁRIO. 1. Conceito de Constituição Sentidos ou concepções de Constituição... 23 SUMÁRIO Capítulo 1 TEORIA DA CONSTITUIÇÃO... 23 1. Conceito de Constituição... 23 2. Sentidos ou concepções de Constituição... 23 2.1. Sentido sociol gico... 24 2.2. Sentido político... 24 2.3. Sentido

Leia mais

Tema DC - 05 CONSTITUIÇÃO: EFICÁCIA E APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS

Tema DC - 05 CONSTITUIÇÃO: EFICÁCIA E APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS Tema DC - 05 CONSTITUIÇÃO: EFICÁCIA E APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS 1 A sistemática de Eficácia e Aplicabilidade das Normas Constitucionais havia passado de forma despercebida no Direito brasileiro

Leia mais

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE As normas elaboradas pelo Poder Constituinte Originário são colocadas acima de todas as outras manifestações de direito. A própria Constituição Federal determina um procedimento

Leia mais

Aula nº. 43 EFICÁCIA DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS

Aula nº. 43 EFICÁCIA DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS Página1 Curso/Disciplina: Direito Constitucional Aula: Eficácia das Normas Constitucionais Professor(a): Luis Alberto Monitor(a): Sarah Padilha Gonçalves Aula nº. 43 EFICÁCIA DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS

Leia mais

PONTO 1: Poder Constituinte PONTO 2: Poder Reformador PONTO 3: Poder Constituinte Decorrente 1. PODER CONSTITUINTE NATUREZA DO PODER CONSTITUINTE:...

PONTO 1: Poder Constituinte PONTO 2: Poder Reformador PONTO 3: Poder Constituinte Decorrente 1. PODER CONSTITUINTE NATUREZA DO PODER CONSTITUINTE:... 1 DIREITO CONSTITUCIONAL PONTO 1: Poder Constituinte PONTO 2: Poder Reformador PONTO 3: Poder Constituinte Decorrente Precedentes: RExt 466.343 RExt 349.703 HC 87.585 1. PODER CONSTITUINTE Poder de elaborar

Leia mais

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: 1ª avaliação (30 pontos); 2ª avaliação (30 pontos); 3ª avaliação (40 pontos).

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: 1ª avaliação (30 pontos); 2ª avaliação (30 pontos); 3ª avaliação (40 pontos). Facu Disciplina: Teoria da Constituição Curso: Direito Carga Horária: 60 Departamento: Direito Público Área: Direito Público PLANO DE ENSINO EMENTA: A disciplina Teoria da Constituição ; constitucionalismo;

Leia mais

Teoria do Estado e da Constituição Prof. Dr. João Miguel da Luz Rivero ENTRADA EM VIGOR DE UMA NOVA CONSTITUIÇÃO

Teoria do Estado e da Constituição Prof. Dr. João Miguel da Luz Rivero ENTRADA EM VIGOR DE UMA NOVA CONSTITUIÇÃO Teoria do Estado e da Constituição Prof. Dr. João Miguel da Luz Rivero jmlrivero@gmail.com ENTRADA EM VIGOR DE UMA NOVA CONSTITUIÇÃO Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino As normas de uma nova Constituição

Leia mais

Aula 2 - Teoria Geral do Direito Constitucional Parte 2

Aula 2 - Teoria Geral do Direito Constitucional Parte 2 Aula 2 - Teoria Geral do Direito Constitucional Parte 2 Continuaremos, hoje, com o exame de outros dois importantes tópicos da chamada teoria geral do Direito Constitucional: eficácia e aplicabilidade

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br A aplicabilidade da norma jurídica frente o problema da revogação e o controle da constitucionalidade Rafael Damaceno de Assis SUMÁRIO: 1. Teoria da Norma Jurídica 2. Poder Constituinte

Leia mais

Sumário CAPÍTULO I TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS... 13

Sumário CAPÍTULO I TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS... 13 Sumário 7 Sumário CAPÍTULO I TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS... 13 QUESTÕES... 13 I.1. Constitucionalismo e história das Constituições... 13 I.2. Conceito e concepções de Constituição...

Leia mais

TEORIA DO PODER CONSTITUINTE

TEORIA DO PODER CONSTITUINTE PODER CONSTITUINTE Titular: povo CF/88, art. 1 TEORIA DO PODER CONSTITUINTE (Precursor: Emmanuel Sieyès, em O que é Terceiro Estado? ) Originário ou de 1º grau (poder de fato/político) inicial incondicionado

Leia mais

Curso/Disciplina: Direito Constitucional Objetivo Aula: 36 Professor (a): Luís Alberto Monitor (a): Fabiana Pimenta. Aula 36

Curso/Disciplina: Direito Constitucional Objetivo Aula: 36 Professor (a): Luís Alberto Monitor (a): Fabiana Pimenta. Aula 36 Página1 Curso/Disciplina: Direito Constitucional Objetivo Aula: 36 Professor (a): Luís Alberto Monitor (a): Fabiana Pimenta Aula 36 Controle de Constitucionalidade O controle de Constitucionalidade é um

Leia mais

Noções de Direito Administrativo e Constitucional

Noções de Direito Administrativo e Constitucional Considerações iniciais Considera-se Direito como um sistema normativo do qual são extraídos imperativos de conduta. Embora seja único e indivisível, a subdivisão se torna uma prática importante para o

Leia mais

Súmario CAPÍTULO I TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS... 13

Súmario CAPÍTULO I TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS... 13 Súmario 7 Súmario CAPÍTULO I TEORIA DA CONSTITUIÇÃO E DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS... 13 QUESTÕES... 13 I.1. Constitucionalismo e história das Constituições... 13 I.2. Conceito e concepções de Constituição...

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Teoria da Constituição Métodos de Interpretação Constitucional Profª. Liz Rodrigues - A principal função dos métodos de interpretação é limitar a discricionariedade de quem está

Leia mais

LINDB - LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO

LINDB - LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO LINDB - LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO (LINDB)... 4 Introdução...4 Vigência da Lei...4 2. APLICAÇÃO E

Leia mais

Legislação Previdenciária. Professor Reynaldo Oliveira

Legislação Previdenciária. Professor Reynaldo Oliveira Legislação Previdenciária. Professor Reynaldo Oliveira E-mail: r.l.oliveira@bol.com.br Direito Público (regula a relação do Estado com os particulares) X Direito Privado (regula a relação entre os particulares).

Leia mais

Profa. Me. Larissa Castro

Profa. Me. Larissa Castro Profa Me Larissa Castro Direito Constitucional: vertente do Direito que se ocupa do estudo detalhado e científico: da Constituição como norma jurídica abstrata; de suas disposições e decisões de desenvolvimento

Leia mais

Súmario. Teoria da Constituição e das Normas Constitucionais Poder Constituinte e Direito Constitucional Intertemporal...

Súmario. Teoria da Constituição e das Normas Constitucionais Poder Constituinte e Direito Constitucional Intertemporal... Súmario Capítulo I Teoria da Constituição e das Normas Constitucionais... 13 1. Constitucionalismo e história das Constituições... 13 2. Conceito e concepções de Constituição... 16 3. Teoria da norma constitucional:

Leia mais

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE Conceito O é um conjunto de atos utilizados para aferir a compatibilidade vertical dos atos normativos com o fundamento de validade à Constituição Federal; O Direito é formado

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais Direitos Constitucionais Penais e Garantias Const. do Processo Parte 1 Profª. Liz Rodrigues - Além dos direitos fundamentais, a CF/88 prevê uma série de garantias,

Leia mais

VI. Hermenêutica e Interpretação Constitucional

VI. Hermenêutica e Interpretação Constitucional VI. Hermenêutica e Interpretação Constitucional A expressão "hermenêutica constitucional" é objeto de divergência doutrinária. Sentido amplo: abrange não só o fenômeno da interpretação constitucional,

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 2 História Constitucional Brasileira O império... 83

SUMÁRIO. Capítulo 2 História Constitucional Brasileira O império... 83 SUMÁRIO Capítulo 1 Conceitos Preliminares... 1 1.1 Noções fundamentais... 1 1.1.1 Normas, norma jurídica, direito e direito constitucional... 1 1.1.2 Sistemas jurídicos: romano-germânico/civil law e common

Leia mais

INSTITUTO DE GESTÃO, ECONOMIA E POLÍTICAS PÚBLICAS DIREITO CONSTITUCIONAL PROF. LEO VAN HOLTHE Material Extra

INSTITUTO DE GESTÃO, ECONOMIA E POLÍTICAS PÚBLICAS DIREITO CONSTITUCIONAL PROF. LEO VAN HOLTHE Material Extra INSTITUTO DE GESTÃO, ECONOMIA E POLÍTICAS PÚBLICAS DIREITO CONSTITUCIONAL PROF. LEO VAN HOLTHE Material Extra Considerações doutrinárias sobre aplicabilidade das normas constitucionais As normas jurídicas

Leia mais

Turma e Ano: 2016 Matéria / Aula: Hermenêutica Constitucional / Princípios Constitucionais Professor: Marcelo Tavares Monitora: Kelly Silva.

Turma e Ano: 2016 Matéria / Aula: Hermenêutica Constitucional / Princípios Constitucionais Professor: Marcelo Tavares Monitora: Kelly Silva. Turma e Ano: 2016 Matéria / Aula: Hermenêutica Constitucional / Princípios Constitucionais Professor: Marcelo Tavares Monitora: Kelly Silva Aula 04 Na primeira fase, vista anteriormente, foi dado o conceito

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL. a DELEGAÇÃO DE SERVIÇOS NOTARIAIS E REGISTRAIS DO RS

DIREITO CONSTITUCIONAL. a DELEGAÇÃO DE SERVIÇOS NOTARIAIS E REGISTRAIS DO RS a 1 SUMÁRIO I. Constituição e Constitucionalismo... 003 II. Poder Constituinte... 008 III. Princípios Fundamentais... 011 IV. Os Direitos e Garantias Fundamentais... 013 V. Da Organização do Estado...

Leia mais

CONSTITUCIONAL. Direito. 4.ª edição PAULO LÉPORE. Para os concursos de Analista e Técnico de Tribunais e MPU. Coleção TRIBUNAIS e MPU

CONSTITUCIONAL. Direito. 4.ª edição PAULO LÉPORE. Para os concursos de Analista e Técnico de Tribunais e MPU. Coleção TRIBUNAIS e MPU PAULO LÉPORE Coleção TRIBUNAIS e MPU Coordenador HENRIQUE CORREIA Direito CONSTITUCIONAL Para os concursos de Analista e Técnico de Tribunais e MPU 4.ª edição revista, atualizada e ampliada 2016 (Para

Leia mais

Thinkr: Faculdade Legale

Thinkr: Faculdade Legale Thinkr: Faculdade Legale Curso: PÓS EM DIREITO CONSTITUCIONAL - TURMA ON-LINE 01 (2019.1) Disciplina: PÓS EM DIREITO CONSTITUCIONAL - TURMA ON-LINE 01 (2019-1) Aula: 03 - AULA 03-01/03/2019 - PARTE 01/01

Leia mais

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Constitucional. Período

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Constitucional. Período CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Constitucional Teoria da Constituição: Eficácia das normas Período 2010-2016 1) FCC - Procurador do Ministério Público TCE - SP (2011) Considera-se de eficácia

Leia mais

CURSO CARREIRAS JURÍDICAS DATA 31/08/2016 DISCIPLINA DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR BERNARDO GONÇALVES MONITOR UYARA VAZ AULA 03

CURSO CARREIRAS JURÍDICAS DATA 31/08/2016 DISCIPLINA DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR BERNARDO GONÇALVES MONITOR UYARA VAZ AULA 03 CURSO CARREIRAS JURÍDICAS DATA 31/08/2016 DISCIPLINA DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR BERNARDO GONÇALVES MONITOR UYARA VAZ AULA 03 Ementa: Aplicabilidade das normas constitucionais. Poder Constituinte.

Leia mais

CONTROLE ABSTRATO. Jurisdição Constitucional Profª Marianne Rios Martins

CONTROLE ABSTRATO. Jurisdição Constitucional Profª Marianne Rios Martins CONTROLE ABSTRATO Jurisdição Constitucional Profª Marianne Rios Martins ORIGEM HISTÓRICA Teve origem na Constituição Austríaca de 1920 ( Kelsen) A Áustria assim, o primeiro Tribunal dedicado exclusivamente

Leia mais

Sumário TEORIA DA CONSTITUIÇÃO TEORIA DA NORMA CONSTITUCIONAL Capítulo I

Sumário TEORIA DA CONSTITUIÇÃO TEORIA DA NORMA CONSTITUCIONAL Capítulo I Sumário Capítulo I TEORIA DA CONSTITUIÇÃO... 17 1. Origem e conceito de Constituição... 17 2. Concepções sobre a Constituição... 17 2.1. A concepção sociológica... 18 2.2. A concepção política... 18 2.3.

Leia mais

Aula 08 POSICIONAMENTO DE CANOTILHO

Aula 08 POSICIONAMENTO DE CANOTILHO Página1 Curso/Disciplina: Direito Constitucional Objetivo Aula: Posicionamento de Canotilho. Eficácia dos Princípios (Luis Roberto Barroso). Classificação Material dos Princípios Constitucionais 08 Professor

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL E DIREITOS HUMANOS - DPU 1. APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS - APLICABILIDADE LIMITADA

DIREITO CONSTITUCIONAL E DIREITOS HUMANOS - DPU 1. APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS - APLICABILIDADE LIMITADA CONSTITUIÇÃO AULA II Professora: Dra. Vânia Hack de Almeida Data: 20.01.1020 PONTO 1: Aplicabilidade (Continuação) PONTO 2: Interpretação Da Contituição PONTO 3: Tipologia Das Normas Constitucionais PONTO

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL

MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL 3 COLEÇÃO ROTEIROS DE PROVA ORAL Coordenadores Mila Gouveia William Akerman MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL Autores Bruno Gaspar de Oliveira Coêa Fernando Feeira Abreu Glaucia Rodrigues Toes de Oliveira Mello

Leia mais

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Constitucional Poder Constituinte e Teoria da Constituição. Período

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Constitucional Poder Constituinte e Teoria da Constituição. Período CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Poder Constituinte e Teoria da Constituição Magistratura Federal Período 2006 2016 1) COMISSÃO EXAMINADORA - JUIZ FEDERAL - TRF 3 (2008) Desde a Constituição de 1891 o

Leia mais

2. O Supremo Tribunal Federal: cúpula do Poder Judiciário e Corte Constitucional PARTE I EFICÁCIA DAS DECISÕES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

2. O Supremo Tribunal Federal: cúpula do Poder Judiciário e Corte Constitucional PARTE I EFICÁCIA DAS DECISÕES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL SUMÁRIO LISTA DE ABREVIATURAS... 17 INTRODUÇÃO... 19 1. Jurisdição constitucional... 19 2. O Supremo Tribunal Federal: cúpula do Poder Judiciário e Corte Constitucional... 20 3. Sistema de controle de

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Legislação Tributária. Vigência e Aplicação da Lei Tributária Parte II. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Legislação Tributária. Vigência e Aplicação da Lei Tributária Parte II. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Legislação Tributária Parte II Prof. Marcello Leal CTN, Art. 102. A legislação tributária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios vigora, no País, fora dos respectivos territórios,

Leia mais

Turma e Ano: Matéria / Aula: Professor: Monitora: Aula 02

Turma e Ano: Matéria / Aula: Professor: Monitora: Aula 02 Turma e Ano: 2016 Matéria / Aula: Hermenêutica Constitucional / A Visão Positivista da Hermenêutica (cont.); Neoconstitucionalismo Professor: Marcelo Tavares Monitora: Kelly Silva Aula 02 As normas para

Leia mais

Controle da Constitucionalidade

Controle da Constitucionalidade Controle da Constitucionalidade O controle difuso da constitucionalidade: Entre as partes, declarada incidentertantum ; Em regra, os efeitos da declaração são extunc juntamente com suas consequências;

Leia mais

1. Noções gerais Conceito de Direito Público

1. Noções gerais Conceito de Direito Público 1. Noções gerais Todo o Direito objetivo, também conhecido como Direito positivado quando no aspecto exclusivamente normativo (Kelsen), é dividido em dois grandes ramos, quais sejam: o Direito Público

Leia mais

ARTIGO: O controle incidental e o controle abstrato de normas

ARTIGO: O controle incidental e o controle abstrato de normas ARTIGO: O controle incidental e o controle abstrato de normas Luís Fernando de Souza Pastana 1 RESUMO: Nosso ordenamento jurídico estabelece a supremacia da Constituição Federal e, para que esta supremacia

Leia mais

Coordenador ALEXANDRE STURION DE PAULA Advogado. Especialista em Direito do Estado pela UEL.

Coordenador ALEXANDRE STURION DE PAULA Advogado. Especialista em Direito do Estado pela UEL. Coordenador ALEXANDRE STURION DE PAULA Advogado. Especialista em Direito do Estado pela UEL. Ensaios Constitucionais de Direitos Fundamentais Servanda Editora 2006 Ficha Catalográfica Elaborada pela Biblioteca

Leia mais

ORDEM JURÍDICA FINANCEIRA

ORDEM JURÍDICA FINANCEIRA Conceito É o conjunto ordenado de princípios, normas jurídicas e proposições prescritivas nãonormativas relacionadas à atividade financeira do Estado Finalidade disciplinar a atividade financeira exercida

Leia mais

Aula 3. LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO LINDB Dec. Lei n /42 Lei n /2010

Aula 3. LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO LINDB Dec. Lei n /42 Lei n /2010 Aula 3 LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO LINDB Dec. Lei n. 4.657/42 Lei n. 12.376/2010 Lei de introdução ao Direito Civil X Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro Principais

Leia mais

Parte I Direito Constitucional

Parte I Direito Constitucional Parte I Direito Constitucional Paulo Lépore DIREITO CONSTITUCIONAL Paulo Lépore 1. CONSTITUIÇÃO. CONCEITO. CLASSIFICAÇÃO. APLICABILI- DADE E INTERPRETAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS. SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO.

Leia mais

Pós-Graduação On-Line Tema: Validade, vigência, eficácia e interpretação no Direito Tributário

Pós-Graduação On-Line Tema: Validade, vigência, eficácia e interpretação no Direito Tributário Pós-Graduação On-Line Tema: Validade, vigência, eficácia e interpretação no Direito Tributário 1 Profa. Cecilia Priscila de Souza Mestre PUC/SP e Coordenadora IBET Roteiro Interpretativo 1. Bases metodológicas

Leia mais

Com a aprovação da Emenda Constitucional n. 22/2015 e da Lei Estadual n /2015 extingue-se a licença prêmio?

Com a aprovação da Emenda Constitucional n. 22/2015 e da Lei Estadual n /2015 extingue-se a licença prêmio? 13.471/2015 extingue-se a licença prêmio? O direito a licença prêmio em conformidade com o quanto previsto no art. 3º da Lei Estadual n. 13.471.2015, apenas será garantido aos servidores ocupantes de cargo

Leia mais

Direito Civil. Vigência da Lei, Conflito das Leis no Tempo e Eficácia da Lei no Espaço

Direito Civil. Vigência da Lei, Conflito das Leis no Tempo e Eficácia da Lei no Espaço Direito Civil Vigência da Lei, Conflito das Leis no Tempo e Eficácia da Lei no Espaço Vigência da Lei É o chamado ciclo vital da lei. Nasce Tem Continuidade Cessa Criação Consiste em três fases: elaboração,

Leia mais

Questão 1. Em relação ao controle repressivo de constitucionalidade das leis é correto afirmar:

Questão 1. Em relação ao controle repressivo de constitucionalidade das leis é correto afirmar: PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO CONSTITUCIONAL P á g i n a 1 Questão 1. Em relação ao controle repressivo de constitucionalidade das leis é correto afirmar: I. No sistema brasileiro é abstrato

Leia mais

Aula nº. 04 PRINCÍPIOS INSTRUMENTAIS DE INTERPRETAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Aula nº. 04 PRINCÍPIOS INSTRUMENTAIS DE INTERPRETAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL Página1 Curso/Disciplina: Direito Constitucional Objetivo Aula: Princípios Constitucionais - 04 Professor(a): Luis Alberto Monitor(a): Sarah Padilha Gonçalves Aula nº. 04 PRINCÍPIOS INSTRUMENTAIS DE INTERPRETAÇÃO

Leia mais

AULA 6 PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO

AULA 6 PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO Faculdade do Vale do Ipojuca - FAVIP Bacharelado em Direito Autorizado pela Portaria nº 4.018 de 23.12.2003 publicada no D.O.U. no dia 24.12.2003 Curso reconhecido pela Portaria Normativa do MEC nº 40,

Leia mais

Sumário. Parte 1 Teorias e doutrinas relacionadas ao estudo da Constituição

Sumário. Parte 1 Teorias e doutrinas relacionadas ao estudo da Constituição Sumário Parte 1 Teorias e doutrinas relacionadas ao estudo da Constituição 1 Afinal, o que é a Constituição? 3 1.1 Constitucionalismo 3 1.2 O neoconstitucionalismo 4 1.3 Jusnaturalismo X Positivismo X

Leia mais

Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro LINDB (decreto lei nº 4657/42)

Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro LINDB (decreto lei nº 4657/42) Turma e Ano: Turma Regular Master A Matéria / Aula: Direito Civil Aula 02 Professor: Rafael da Mota Mendonça Monitora: Fernanda Manso de Carvalho Silva Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro

Leia mais

Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro Bateria de Questões Cespe. Prof. Dicler Forestieri

Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro Bateria de Questões Cespe. Prof. Dicler Forestieri Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro Bateria de Questões Cespe Prof. Dicler Forestieri LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO Professor Dicler Forestieri Ferreira EXERCÍCIOS DA

Leia mais

PODER CONSTITUINTE DIREITO CONSTITUCIONAL MÓDULO 1 - Aula 05 @profrodrigomenezes /professorrodrigo @profrodrigomenezes @profrodrigomenezes Titular: povo* Originário, Genuíno ou de 1º grau (poder de fato)

Leia mais

I Aspectos Gerais da Metodologia Jurídica

I Aspectos Gerais da Metodologia Jurídica Introdução ao Estudo do Direito II 1.º Ano Noite, 2016 Programa da disciplina I Aspectos Gerais da Metodologia Jurídica 1. Decisão do caso à luz da lei 1.1 A distinção entre «interpretação» e «aplicação»

Leia mais

TEORIA GERAL DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITO CONSTITUCIONAL CURSO P/ EXAME DE ORDEM - OAB PROF. DIEGO CERQUEIRA DIEGO CERQUEIRA

TEORIA GERAL DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DIREITO CONSTITUCIONAL CURSO P/ EXAME DE ORDEM - OAB PROF. DIEGO CERQUEIRA DIEGO CERQUEIRA DIEGO CERQUEIRA Auditor Fiscal da Receita Federal. Pós Graduado em Direito Tributário pelo IBET diegocerqueira@estrategiaconcursos.com.br @profdiegocerqueira DIREITO CONSTITUCIONAL CURSO P/ EXAME DE ORDEM

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Teoria Geral dos Direitos Fundamentais Parte 5 Prof.ª Liz Rodrigues - Distinção entre direitos e garantias: a discussão remonta ao séc. XIX. - Ruy Barbosa distinguiu as disposições

Leia mais

Sumário. Proposta da Coleção Leis Especiais para Concursos Capítulo I

Sumário. Proposta da Coleção Leis Especiais para Concursos Capítulo I Sumário Proposta da Coleção Leis Especiais para Concursos... 15 Capítulo I Teoria geral do controle de constitucionalidade... 17 1. Pressupostos do controle de constitucionalidade... 17 2. Espécies de

Leia mais

Pensando a filosofia, o direito e a política de forma crítica.

Pensando a filosofia, o direito e a política de forma crítica. Pensando a filosofia, o direito e a política de forma crítica. Semana do Direito Constitucional 1ª AULA TEORIA DA CONSTITUIÇÃO SUPREMACIA CONSTITUCIONAL E A RECEPÇÃO E REVOGAÇÃO DA ANTIGA CONSTITUIÇÃO

Leia mais

FRACION SANTOS DIREITO CONSTITUCIONAL

FRACION SANTOS DIREITO CONSTITUCIONAL FRACION SANTOS DIREITO CONSTITUCIONAL 1. (CESPE 2013 AGU Procurador Federal) Considerando o entendimento prevalecente na doutrina e na jurisprudência do STF sobre o preâmbulo constitucional e as disposições

Leia mais

Classificação das normas constitucionais

Classificação das normas constitucionais Classificação das normas constitucionais Instituições de Direito Professora Doutora Emanuele Seicenti de Brito Classificação das normas constitucionais Normas de eficácia: plena, contida e limitada Classificação

Leia mais

PROJETO COMEÇANDO DO ZERO Direito Constitucional Orman Ribeiro 2º MATERIAL DE APOIO DE DIREITO CONSTITUCIONAL

PROJETO COMEÇANDO DO ZERO Direito Constitucional Orman Ribeiro 2º MATERIAL DE APOIO DE DIREITO CONSTITUCIONAL 2º MATERIAL DE APOIO DE DIREITO CONSTITUCIONAL Elaboração: Prof. 1. PODER CONSTITUINTE 7.1. CONCEITO É o poder de elaborar uma nova Constituição, bem como de reformar (alterar) a vigente. A palavra poder

Leia mais

Aula 07. HERMENÊUTICA (continuação)

Aula 07. HERMENÊUTICA (continuação) Página1 Curso/Disciplina: Direito Constitucional Aula: Hermenêutica: princípios materiais e princípios instrumentais 07 Professor (a): Marcelo Tavares Monitor (a): Luis Renato Ribeiro Pereira de Almeida

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Vigência e validade da lei Luiz Flávio Gomes * O Estado constitucional e democrático de Direito, que é muito mais complexo e garantista que o antigo Estado de Direito, caracteriza-se

Leia mais

Fábio Konder Comparato... 15

Fábio Konder Comparato... 15 Fábio Konder Comparato... 15 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.5.1 1.5.2 1.5.3 1.5.4 1.5.5 1.5.5.1 1.5.5.2 1.5.5.3 1.5.5.4 1.5.5.5 1.5.5.6 1.5.6 E 23 Princípio (em geral)... 23 Princípio jurídico (ou Princípio do

Leia mais

Guarda Municipal de Fortaleza Direito Constitucional Princípios Fundamentais Cristiano Lopes

Guarda Municipal de Fortaleza Direito Constitucional Princípios Fundamentais Cristiano Lopes Guarda Municipal de Fortaleza Direito Constitucional Princípios Fundamentais Cristiano Lopes 2013 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Prof. Cristiano Lopes CONCEITO

Leia mais

Aula nº. 2 CONTROLE DE VALIDADE: CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE E CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE 1

Aula nº. 2 CONTROLE DE VALIDADE: CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE E CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE 1 Página1 Curso/Disciplina: Direito Constitucional Objetivo Aula: Controle de Constitucionalidade - 2 Professor(a): Luis Alberto Monitor(a): Sarah Padilha Gonçalves Aula nº. 2 CONTROLE DE VALIDADE: CONTROLE

Leia mais

Sumário. Introdução... 31

Sumário. Introdução... 31 Sumário Introdução..................................................................... 31 Parte I. Teoria e significado da igualdade jurídica............................ 33 Capítulo I. Teorias fundamentais

Leia mais

1) INTERPRETAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS: Quando se promulga a Constituição, a soberania popular se converte em supremacia da Constituição.

1) INTERPRETAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS: Quando se promulga a Constituição, a soberania popular se converte em supremacia da Constituição. 1 DIREITO CONSTITUCIONAL PONTO 1: Interpretação das normas constitucionais. PONTO 2: Tipologia das normas constitucionais. PONTO 3: Teoria geral dos direitos e garantias fundamentais. 1) INTERPRETAÇÃO

Leia mais

DIREITOS COLETIVOS E CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE II. Professor Juliano Napoleão

DIREITOS COLETIVOS E CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE II. Professor Juliano Napoleão DIREITOS COLETIVOS E CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE II Professor Juliano Napoleão UNIDADE 1 O controle de constitucionalidade no Brasil 1.1 Considerações iniciais: conceito, pressupostos e objetivos do

Leia mais

PROF. JEFERSON PEDRO DA COSTA CURSO: CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

PROF. JEFERSON PEDRO DA COSTA CURSO: CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE PROF. JEFERSON PEDRO DA COSTA CURSO: CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE I. CONCEITO É a verificação da compatibilidade de uma lei ou ato normativo com a Constituição, verificando seus requisitos de constitucionalidade.

Leia mais

NORMAS CONSTITUCIONAIS: ALGUNS ELEMENTOS ESSENCIAIS 1

NORMAS CONSTITUCIONAIS: ALGUNS ELEMENTOS ESSENCIAIS 1 NORMAS CONSTITUCIONAIS: ALGUNS ELEMENTOS ESSENCIAIS 1 Prof. Murillo Gutier murillo@gutier.com.br SUMÁRIO 1. Apresentação... 1 2. Espécies normativas... 2 2.1. Princípios... 2 2.2. Regras... 4 2.3. Postulados...

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE SANT ANA DO LIVRAMENTO Palácio Moisés Viana Unidade Central de Controle Interno

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE SANT ANA DO LIVRAMENTO Palácio Moisés Viana Unidade Central de Controle Interno ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE SANT ANA DO LIVRAMENTO Palácio Moisés Viana Unidade Central de Controle Interno INFORMAÇÃO UCCI N 008/2009 UNIDADE DESTINO: Gabinete do Prefeito ASSUNTO:

Leia mais

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE Competência De acordo com o art. 102, I, a, CR(Constituição da República Federativa do Brasil), compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente,

Leia mais

Sumário. Parte I TEORIA DA CONSTITUIÇÃO

Sumário. Parte I TEORIA DA CONSTITUIÇÃO Parte I TEORIA DA CONSTITUIÇÃO Capítulo I Conceitos básicos de teoria geral do Estado... 39 1. Conceito de Estado... 39 2. Estado vs. Nação... 39 3. Elementos do Estado... 40 3.1. Território... 40 3.2.

Leia mais

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE AULA 6. Prof. Eduardo Casassanta

CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE AULA 6. Prof. Eduardo Casassanta CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE AULA 6 Prof. Eduardo Casassanta ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL Previsão constitucional e infraconstitucional A ADPF está prevista no art. 102, 1º da

Leia mais