O ACENTO PRIMÁRIO NO LATIM CLÁSSICO E NO LATIM VULGAR: O TRATAMENTO DA MUDANÇA NA PERSPECTIVA DA TEORIA DA OTIMALIDADE. Roberto Botelho Rondinini

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1 O ACENTO PRIMÁRIO NO LATIM CLÁSSICO E NO LATIM VULGAR: O TRATAMENTO DA MUDANÇA NA PERSPECTIVA DA TEORIA DA OTIMALIDADE Roberto Botelho Rondinini Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Letras Vernáculas (Língua Portuguesa) da Universidade Federal do Rio de Janeiro como parte dos requisitos necessários à obtenção do Título de Doutor em Letras Vernáculas (Língua Portuguesa). Orientador: Prof. Doutor Carlos Alexandre Victorio Gonçalves Rio de Janeiro Março de 2009

2 Roberto Botelho Rondinini O ACENTO PRIMÁRIO NO LATIM CLÁSSICO E NO LATIM VULGAR: o tratamento da mudança na perspectiva da teoria da otimalidade Volume Único Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Letras Vernáculas (Língua Portuguesa), Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Doutor em Letras Vernáculas (Língua Portuguesa). Orientador: Prof. Dr. Carlos Alexandre Gonçalves RIO DE JANEIRO 2009

3 Rondinini, Roberto Botelho. O acento primário no latim clássico e no latim vulgar: o tratamento da mudança na perspectiva da Teoria da Otimalidade/ Roberto Botelho Rondinini. Rio de Janeiro: UFRJ; xiii, 160 fl: il.; 31 cm. Orientador: Carlos Alexandre Victorio Gonçalves Tese (Doutorado) UFRJ/ Instituto de Letras/ Programa de Pósgraduação em Letras Vernáculas (Língua Portuguesa), Referências Bibliográficas: f Teoria da Otimalidade. 2. Mudança. 3. Acento. 4. Latim. I. Gonçalves, Carlos Alexandre Victorio. II. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Letras, Programa de Pós-graduação em Letras Vernáculas. III. O acento primário no latim clássico e no latim vulgar: o tratamento da mudança na perspectiva da Teoria da Otimalidade.

4 O ACENTO PRIMÁRIO NO LATIM CLÁSSICO E NO LATIM VULGAR: o tratamento da mudança na perspectiva da teoria da otimalidade Roberto Botelho Rondinini Orientador: Professor Doutor Carlos Alexandre Victorio Gonçalves Tese de Doutorado submetida ao Programa e Pós-graduação em Letras Vernáculas (Língua Portuguesa) da Universidade Federal do Rio de Janeiro como parte dos requisitos necessários à obtenção do Título de Doutor em Letras Vernáculas (Língua Portuguesa). Examinada por: Professor Doutor Carlos Alexandre V. Gonçalves (UFRJ Vernáculas), Presidente Professora Doutora Carmem Tereza Dorigo (Museu Nacional UFRJ) Professora Doutora Myrian Azevedo de Freitas (UFRJ Lingüística) Professor Doutor João Antonio Moraes (UFRJ Vernáculas) Professora Doutora Mônica Maria Rio Nobre (UFRJ Vernáculas) Professora Doutora Christina Abreu Gomes ((UFRJ Lingüística) Professora Doutora Maria Lúcia Leitão (UFRJ Vernáculas) Rio de Janeiro Março de 2009

5 SINOPSE Estudo sobre o acento primário. Caracterização dos diversos aspectos do acento. Origens do latim e de suas variedades. Análise do acento primário em nãoverbos do latim clássico e do vulgar. Mudança lingüística. Análise segundo a Teoria da Otimalidade.

6 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a Deus, sempre presente em meu coração, em minha mente e em tudo o que faço. A Lorenzo e Carmen, in memoriam, meus exemplos de vida. A Camila, Victor, Lucas, Sandra, Emília e Lourenço, minha sempre amada família.

7 AGRADECIMENTOS Ao professor Carlos Alexandre pela orientação e amizade. Não tenho palavras para expressar minha admiração e respeito. As professoras Maria Lúcia Leitão, Christina Abreu e Aparecida Lino pela formação do período inicial. Aos professores Afrânio Barbosa e João Moraes pelos valiosos comentários e sugestões, além dos livros gentilmente cedidos. Ao CNPq pela concessão da Bolsa de Fomento à pesquisa por três anos. A minha família pelo incentivo constante e por serem as pessoas maravilhosas que são. Agradeço, especialmente, a Camila pelo apoio indispensável nos últimos meses. Aos muitos amigos que estiveram ao meu lado nesta longa e árdua caminhada.

8 O começo de todas as ciências é o espanto de as coisas serem o que são (Aristóteles)

9 RESUMO O ACENTO PRIMÁRIO NO LATIM CLÁSSICO E NO LATIM VULGAR: O TRATAMENTO DA MUDANÇA NA PERSPECTIVA DA TEORIA DA OTIMALIDADE Roberto Botelho Rondinini Orientador: Prof. Doutor Carlos Alexandre Victorio Gonçalves Resumo da Tese de Doutorado submetida ao Programa de Pós-graduação em Letras Vernáculas (Língua Portuguesa), Instituto de Letras, da Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Doutor em Língua Portuguesa. Esta Tese analisa o acento primário em não-verbos nas variedades clássica e vulgar do latim e evidencia como a Teoria da Otimalidade (TO) compreende e trata a questão da mudança lingüística. A análise dos dados fundamenta-se no pressupostos da TO, nos moldes de Prince & Smolensky (1993), modelo que substitui a noção de regras em favor de restrições que podem ser violadas sem, no entanto, gerar elementos agramaticais. A mudança baseia-se nos estudos de Holt (1997) e Hutton (1996) e, por meio da delimitação de diferentes sincronias, verificamos que a demoção de restrições é o fator responsável pela efetiva mudança na aplicação do acento primário em não-verbos latinos. Palavras-chave: Teoria da Otimalidade, Acento, Latim, Mudança Lingüística Rio de Janeiro Março de 2009

10 ABSTRACT THE PRIMARY STRESS ON CLASSIC LATIN AND ON VULGAR LATIN: THE TREATMENT OF THE LINGUISTIC CHANGE IN THE PERSPECTIVE OF THE OPTIMALITY THEORY Roberto Botelho Rondinini Orientador: Prof. Doutor Carlos Alexandre Victorio Gonçalves Abstract da Tese de Doutorado submetida ao Programa de Pós-graduação em Letras Vernáculas (Língua Portuguesa), Instituto de Letras, da Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Doutor em Língua Portuguesa. This thesis analyzes the primary stress on non-verbs in the classic and vulgar varieties of latin and demonstrate how the Optimality Theory (OT) comprehends and treats the linguistic change. The analysis of data is based on the assumptions of OT, in the patterns of Prince & Smolensky (1993), model which substitutes the notion of rules in favor of constraints that can be violated without, however, generating ungrammatical elements. The change is based on the studies of Holt (1997) and Hutton (1996) and, through means of delimitation of different synchronies, we verify that the demotion of constraits is the responsible factor for the effective change in the application of the primary stress on latin non-verb. Key-words: Optimality Theory, Stress, Latin, Linguistic Change. Rio de Janeiro Março de 2009

11 RESUMEN EL ACENTO PRIMARIO EN EL LATÍN CLÁSICO Y EN EL LATÍN VULGAR: EL TRATAMIENTO DEL CAMBIO EN LA PERSPECTIVA DE LA TEORÍA DE LA OTIMALIDAD Roberto Botelho Rondinini Orientador: Prof. Doutor Carlos Alexandre Victorio Gonçalves Resumen da Tese de Doutorado submetida ao Programa de Pós-graduação em Letras Vernáculas (Língua Portuguesa), Instituto de Letras, da Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Doutor em Língua Portuguesa. Esta tesis analiza el acento primario en formas no verbales pertenecientes a las variedades clásica y vulgar del latín y demuestra como la Teoría de la Otimalidad (TO) comprende y trata la cuestión del cambio lingüístico. El análisis de los datos se fundamenta en los presupuestos de la TO, en los moldes de Prince & Smolensky (1993). En ese modelo, se sustituye la noción de reglas por restriciones que se pueden violar sin que se generen elementos agramaticales. El cambio se basa en los estudios de Holt (1997) y Hutton (1996). Por medio de la delimitación de diferentes sincronías, se verificó que la democión de restriciones es el factor responsable del efectivo cambio en la aplicación del acento primario en formas no verbales latinas. PALABRAS CLAVE: Teoría de la Otimalidad; Acento; Latín; Cambio Lingüístico. Rio de Janeiro Março de 2009

12 SUMÁRIO Página 1. INTRODUÇÃO ASPECTOS GERAIS DO ACENTO Sobre o domínio de aplicação do acento primário Hipóteses para a descrição do acento em português A Abordagem da gramática tradicional Breve caracterização do acento em português A visão de Camara Jr. (1970) As funções do acento O acento no modelo gerativo Análises do acento primário segundo 36 modelos não-lineares 2.5. Sobre os correlatos fonéticos do acento Resumo do capítulo 46 3.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Conceitos básicos da Teoria da Otimalidade Universalidade Ranqueamento e Violabilidade Inclusividade Paralelismo Outras questões relevantes Conflito de restrições: Fidelidade e Marcação Riqueza de Base e Otimização do Léxico Mudança na Teoria da Otimalidade Promoção de restrições Demoção de restrições Criação de novas conexões entre restrições Dissolução de conexão entre restrições Alteração da relação de dominância entre 71 duas restrições

13 3.4. Resumo do capítulo AS ORIGENS DO LATIM Um pouco de história Variedades do latim O latim arcaico O acento no latim arcaico Provável causa da mudança Breves questões acerca da natureza 80 do acento latino Latim clássico e latim vulgar Resumo do capítulo O ACENTO NO LATIM CLÁSSICO A natureza do acento no latim O Acento no latim clássico Análise do acento no latim clássico segundo a 98 Fonologia Métrica 5.4. Análise do acento no latim clássico segundo a Teoria da 101 Otimalidade 5.5 Resumo do capítulo O ACENTO NO LATIM VULGAR Análise do latim vulgar segundo a Fonologia Métrica Análise do acento no latim vulgar segundo a Teoria da 138 Otimalidade 6.3 Resumo do capítulo e sistematização da proposta CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 174

14 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho objetiva analisar a mudança na aplicação do acento primário em não-verbos no latim. Para tanto, nossos estudos serão direcionados para a aplicação do acento latino em suas variedades clássica e vulgar. Fundamentamos nossa análise nos princípios da Teoria da Otimalidade (TO), nos moldes de Prince & Smolensky (1993). Tal modelo teórico apresenta avanços em relação aos modelos derivacionais não-lineares, como a Fonologia Lexical e a Fonologia Métrica, os quais pretendemos referenciar ao longo de nossa pesquisa. A Teoria da Otimalidade propõe a análise dos fenômenos lingüísticos por meio de restrições e não por meio de regras, sendo possível violar restrições sem, contudo, fadar um candidato à agramaticalidade. Tal fato é impossível em propostas anteriores à TO, também de fundamentação gerativa, uma vez que os modelos precedentes são baseados na aplicação de regras e a não conformidade com essas implica, obrigatoriamente, agramaticalidade. Através de um levantamento dos aspectos lingüísticos que agem sobre determinado fenômeno, o modelo da TO propõe a constituição de uma hierarquia de restrições universais. Tais restrições traduzem, ou melhor dizendo, representam tais aspectos e atuam em conjunto e em paralelo, sem a existência de níveis abstratos intermediários de análise. Além disso, são motivadas por princípios bem conhecidos na literatura fonológica e refletem tendências lingüísticas gerais.

15 15 Embora já existam estudos realizados a partir de outras abordagens teóricas de base gerativa sobre o acento primário, não somente em latim como também em português, tais como Lee (1995), Bisol (1992), Massini-Cagliari (1999) e Quednau (2000), dentre outros, destacamos a relevância e originalidade de nossa pesquisa, uma vez que focalizamos nossa atenção no tratamento dado pela Teoria da Otimalidade ao processo de Mudança na aplicação do acento. Fundamentaremos a análise da Mudança lingüística nos propostas de Hutton (1996) e Holt (1997), já utilizadas na descrição do português por Rodrigues (2007), em estudo sobre o desfazimento de hiatos, e verificaremos, desse modo, questões relativas à alteração do input, ao reranqueamento da hierarquia de restrições e aos mecanismos de alteração da mesma. Do ponto-de-vista metodológico, elaboraremos uma pesquisa de cunho interpretativista, em que realizaremos releituras de trabalhos já apresentados sobre o acento primário a partir de abordagens derivacionais e otimalistas. Os dados a serem utilizados na pesquisa serão coletados a partir de fontes secundárias, tais como dicionários e gramáticas latinos, gramáticas históricas, manuais de filologia e artigos sobre o tema. Como fonte primária, utilizaremos o Appendix Probi para o latim vulgar e citações de autores latinos. Desse modo, configuramos uma pesquisa de fundamentação qualitativa e, como já dissemos, interpretativa. Estruturaremos nosso trabalho da seguinte maneira: No capítulo 2, traçaremos um painel sobre o acento, apresentando conceitos e características gerais sobre o mesmo. Num âmbito mais específico, verificaremos como o estruturalismo (cf. CAMARA JR, 1970), a gramática tradicional (cf. CUNHA, 1972 e ROCHA LIMA, 1972) e o modelo

16 16 gerativo (cf. BISOL, 1992 e LEE, 1995) compreendem e definem acento em suas análises para o português. Consideramos tal língua, na exemplificação das análises, não somente pela diversidade de estudos já existentes, mas também, e principalmente, pela origem latina do português, que reflete muitos aspectos do padrão latino de acentuação. Verificaremos, ainda nesse capítulo, as funções desempenhadas pelo acento lexical primário, além de verificarmos os seus correlatos fonéticos (cf. MASSINI-CAGLIARI, 1992 e LLORENTE, 1972 e MORAES, 1998). Com isso, esperamos montar um amplo quadro que nos auxilie na análise dos aspectos do acento lexical de não-verbos latinos nas sincronias por nós estudadas. Após definirmos nosso objeto de estudo, abordaremos, no capítulo 3, os aspectos que fundamentam e caracterizam o modelo otimalista, buscando (a) evidenciar o modelo de gramática da TO e verificar como esse funciona; (b) apresentar e discutir os princípios que regem tal modelo; (c) apresentar a metodologia de análise e as suas especificidades e (d) estudar como a TO compreende e analisa a mudança lingüística. Basearemos os estudos otimalistas em Prince & Smolensky (1993), Cagliri (2002), Gonçalves (2004), Costa (2001), Abaurre (1999), dentre outros. Em relação à mudança lingüística, abordaremos aspectos relevantes das propostas apresentadas por Hutton (1996) e Holt (1997), como já dissemos. Buscamos na Teoria da Otimalidade (TO) uma fundamentação teórica que nos permita analisar o fenômeno lingüístico tanto em bases sincrônicas quanto em bases diacrônicas.

17 17 A partir da existência de diferentes abordagens possíveis no que se refere não somente ao tratamento do acento em língua latina nas suas variedades culta e popular, mas também à própria definição conceitual dos termos clássico e vulgar, apresentaremos, no capítulo 4, a visão de filólogos e gramáticos históricos (MAURER, JR, 1959; SILVA NETO, 1977 e 1976; BUNSE, 1943; ILARI, 2006, dentre outros) a respeito das origens do latim. Para tanto, iniciaremos nossa pesquisa com o latim arcaico, delimitando suas características principais em relação à aplicação do acento e às influências sofridas ao longo dos séculos. Desse modo, pretendemos caracterizar o ambiente lingüístico e social em que, tanto o latim clássico quanto o latim vulgar, surgiram, para, então, definirmos tais variedades e apresentarmos o ponto-de-vista teórico por nós adotado na presente pesquisa. Os dois capítulos seguintes apresentarão a análise de nossos dados para o latim clássico e o latim vulgar, respectivamente. Buscaremos, em cada um desses capítulos, descrever as regularidades e irregularidades existentes na aplicação do acento primário de não-verbos e apresentaremos uma análise proveniente de Modelos teóricos não-lineares, com ênfase na Fonologia Métrica, segundo Hayes (1995). Tal procedimento servirá como ponto de partida para a aplicação da Teoria da Otimalidade ao tratamento (a) do acento primário lexical e (b) da mudança fonológica.

18 18 2. ASPECTOS GERAIS DO ACENTO O presente capítulo tem como objetivo apresentar questões gerais sobre o acento, de modo a construir um painel com informações, reflexões e exemplos de diversas línguas e do português, em especial. Para tanto, verificaremos (a) os tipos básicos de acento; (b) os domínios de aplicação do acento primário; (c) o conceito que diferentes modelos teóricos e as gramáticas tradicionais apresentam sobre o tema; (d) a visão estruturalista do acento em português, na perspectiva de Camara Jr. (1970); (e) a visão dos modelos gerativos, na perspectiva de Bisol (1992) e Lee (1995) e (f) os aspectos fonéticos do acento em geral e os relacionados ao português, em especial. Iniciaremos o capítulo com a caracterização dos três tipos básicos de acento, conforme descrição proposta em Collischon (2007: 196): a) Acento primário é o acento mais proeminente em uma palavra e incide sobre a sílaba tônica. É caracterizado por uma maior duração dessa sílaba, considerando-se todos os elementos que a compõem (consoantes, vogais e glides) e não somente a vogal (cf. MASSINI-CAGLIARI, 1992), em relação às demais sílabas da palavra. É o nosso objeto de estudo; b) Acento secundário - é o acento mais proeminente existente em um vocábulo, considerando somente as sílabas que não carregam o acento primário. No português, é pré-tônico e pode ser caracterizado pela variação na freqüência fundamental, sendo difícil estabelecer um correspondente fonético principal (COLLISCHON, 2007);

19 19 c) Acento frasal é o acento mais forte em uma seqüência de palavras. É caracterizado por uma variação da freqüência fundamental, que destaca a sílaba acentuada em relação ao resto do enunciado Sobre o domínio de aplicação do acento primário A respeito do domínio de aplicação do acento primário, que constitui o foco de nosso estudo, Gonçalves (1995) apresenta, segundo o modelo da Fonologia Lexical (KIPARSKY, 1982), dois possíveis lugares: o nível lexical e o nível pós-lexical. Caso o acento seja uma informação completamente aleatória, não seguindo regras para sua aplicação, como acontece com o russo, ele fará parte da representação lexical da palavra. É, dessa maneira, uma informação dada na própria constituição do vocábulo, da mesma forma que os fonemas. Por outro lado, se o acento apresenta alguma regularidade, de tal maneira que possa ser analisado por meio de regras, ele pode, ainda segundo o mesmo autor, estar no léxico ou no pós-léxico. Como exemplo do primeiro caso, temos o português brasileiro; do segundo caso, temos o latim clássico. Para ser considerada uma regra pertencente ao componente lexical, o acento deve apresentar as seguintes características (cf. GONÇALVES, 1995): (a) depender de informações como Radical, Tema ou Afixo; (b) não se modificar em construções prosódicas maiores que a palavra (grupo clítico, frase fonológica) e (c) não ser inteiramente previsível.

20 20 Alguns argumentos favoráveis à presença do acento na língua portuguesa em nível lexical são: (a) o fato de o acento primário no português ser aplicado na palavra, uma vez que a colocação de clíticos não altera a localização da tônica, ao contrário do que acontece, por exemplo, com o latim clássico, como exemplificaremos a seguir, em (01); (b) regras de sândi e haplologia, consideradas de modo unânime como pós-lexicais, necessitam de informação acentual prévia para serem aplicadas, o que nos leva à suposição de que o acento precede tais processos e, por isso mesmo, se localiza no léxico, e (c) há propostas teóricas em que o acento inspeciona a estrutura inteira da palavra, reconhecendo primitivos morfológicos, como base e afixos (op. cit: 2), como realiza Lee (1995) em seu estudo sobre o acento no português brasileiro atual. Verificamos em (01), alguns exemplos, retirados de Gonçalves (1995), que ilustram tais observações: (01) a) dísse VS. dísse-lhe légis VS. legísne avistéi VS. avistéi-o árma VS. armáque b) casa azul = casazul beberá água = beberá-água \ / \ / +ac. +ac. \/ -ac. +ac. +ac. -ac.

21 21 Em (01) a), percebemos que o acréscimo do clítico às formas verbais no português não altera a posição da sílaba tônica, sendo o acento insensível à presença do mesmo. Já no latim clássico, os clíticos ne e que provocam o deslocamento do acento para a sílaba imediatamente anterior aos mesmos. Já em (01) b), verificamos a ocorrência da crase entre o <a> átono final de <casa> e o <a> átono inicial de <azul>. Essa fusão (no caso, uma degeminação) ocorre devido ao caráter átono dos elementos contíguos. Se tivéssemos a presença de vogais tônicas no encontro vocálico intervocabular, o processo de sândi não se realizaria, tendendo o português do Brasil à formação de um hiato (cf. CAVALIERE, 2005: 127), como ocorre em <beberá água>. Isso evidencia que a regra de aplicação do acento ocorre em um nível anterior à de aplicação do sândi, ou seja, ocorre em nível lexical e seu domínio é a palavra fonológica. Já em relação ao latim clássico, há argumentos favoráveis à presença do acento 1 em nível pós-lexical (sintático), diferentemente do que acontece com o português. Destacamos, dessa maneira: (a) a total previsibilidade do acento latino a partir de sua constituição prosódica, sendo sensível ao peso silábico; (b) o deslocamento do acento ao se adicionar um clítico e (c) o fato de o acento não ter qualquer relevância gramatical 2. 1 Faremos uma análise detalhada sobre a aplicação do acento primário latino nos capítulos 5.e 6. 2 Em latim, o acento, diferentemente da quantidade vocálica, não distingue palavras (não tem função distintiva) e não serve para expressar categorias gramaticais, como o caso.

22 22 Vejamos os exemplos apresentados em (02), também retirados de Gonçalves (1995): (02) a) légis (lei), mulíere (mulher). b) legísne, muliéreve Em (02) a), temos os vocábulos acentuados em <lé> e <lí> respectivamente. Ao adicionarmos os clíticos < ne> e < ve>, como exemplificado em (02) b), ocorre o deslocamento do acento em direção a essas partículas inertes prosodicamente (sem acento). Em realidade, a regra do acento latino é aplicada sobre essa construção, considerando o novo elemento acrescido à palavra. Essa é uma das evidências de que o domínio de aplicação do acento latino está no grupo clítico (C) e não na palavra prosódica (ω) 3, como ocorre com o português, estando, portanto no nível pós-lexical (sintático). O grupo clítico é, dessa maneira, uma extensão da palavra prosódica e constitui uma unidade de analise fonológica quando ocorre uma estrutura do tipo clítico + hospedeiro. Sai do âmbito da palavra e entra no âmbito do sintagma. 3 Estamos fazendo referência aos domínios propostos pela Fonologia Prosódica (NESPOR & VOGEL, 1986) como relevantes, entre outras coisas, para a aplicação de regras fonológicas segmentais.

23 Hipóteses para a descrição do acento em português Segundo Ferreira Neto (2001, p. 171), há três hipóteses para se descrever o acento lexical na língua portuguesa: a) Hipótese do acento livre presente nas abordagens de caráter estruturalista, como a de Camara Jr. (1970), em que o acento é definido no léxico; b) Hipótese do molde trocaico presente nas abordagens de caráter gerativista, como as realizadas por Massini-Cagliari (1999) e por Bisol (1992), baseadas na Fonologia Métrica. c) Hipótese do acento morfológico presente em abordagens que definem o acento pela qualidade do morfema portador, como as realizadas por Cagliari (1999) e Lee (1995), baseadas na Fonologia Lexical. Além dessas três hipóteses, destacamos, ainda, a possibilidade de se analisar o acento sob a ótica da Teoria da Otimalidade, em que os fenômenos lingüísticos são avaliados segundo a interação, o conflito e o ranqueamento de um conjunto de restrições, em paralelo, sem a utilização de estratos derivacionais, como fazem as abordagens gerativas anteriores. Poderíamos, ampliando o conjunto de hipóteses sobre o acento levantado por Ferreira Neto (2001), considerar esse caso como: d) Hipótese da Atuação de Restrições essa é a maneira de encarar o acento que privilegiaremos em nossa pesquisa e que também foi adotada para o estudo do acento primário por Lee (2007) e para o acento secundário, por Collischon (2002) e Sândalo & Abaurre (2007), dentre outros.

24 24 Apresentaremos, a seguir, alguns aspectos da abordagem estruturalista de Camara Jr. (1970), a fim de iniciarmos a formação de um painel sobre o tema em questão para, em seguida, verificarmos as propostas de análise do acento, segundo Bisol (1992) e Lee (1995), fundamentadas nos modelos de base gerativa. Nos capítulos referentes às análises de dados, apresentaremos uma abordagem gerativa de caráter não-linear, a Fonologia Métrica, nos moldes de Hayes, (1995), como ponto de partida para nossa análise baseada na Teoria da Otimalidade (TO). Destacamos, mais uma vez, que a TO é um modelo teórico que abandona o conceito de regra, usado pelos modelos anteriores, e adota uma análise de restrições em paralelo, sem recorrer a estratos derivacionais. Antes, porém, veremos como a gramática tradicional apresenta o tema A abordagem da gramática tradicional Ao analisar a Gramática Tradicional, encontramos o acento tônico (primário) definido em função de uma maior dosagem de certas qualidades físicas, com predomínio da intensidade (ou força expiratória), tom (ou altura musical) e quantidade (ou duração), além do timbre (ou metal de voz) (cf. CUNHA, 1972:63). Rocha Lima (1972:28) faz a mesma afirmação de Celso Cunha e, além disso, define o acento, em sentido estrito, como a maior força expiratória com que uma sílaba se opõe às que lhe ficam contíguas no corpo dos vocábulos.

25 25 Podemos identificar no português três tipos de palavras quanto à posição da sílaba acentuada oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas que representam, respectivamente, a posição do acento primário na última, penúltima e antepenúltima sílaba. Há línguas em que o acento recai sempre sobre a mesma sílaba, como ocorre com o Turco e o Francês, em que o mesmo se encontra na última sílaba dos vocábulos. Llorente (1971:39) comenta sobre a denominação, até hoje utilizada pelas línguas modernas, de sílabas e vogais como tônicas ou átonas e também sobre a denominação de palavras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas para indicação de palavras agudas, graves ou exdrúxulas. Comenta o autor que esses termos são adequados para sistemas de acento musical, como era o grego, que, segundo os alexandrinos, consistia numa espécie de canto, de uma sucessão de tons mais ou menos altos, em que a sílaba acentuada teria um acento agudo em relação às demais sílabas que se pronunciariam num tom mais baixo, um acento grave. Tal terminologia grega seria imprópria quando aplicada a línguas de acento intensivo, como as línguas modernas. A utilização desses termos tem sua origem na própria estruturação e desenvolvimento da gramática latina que, em muito, representou uma cópia da gramática grega. Em relação ao acento, os latinos refletiram as teorias dos gramáticos gregos e aplicaram a terminologia do acento grego, essencialmente musical (LLORENTE, 1971:39).

26 Breve caracterização do acento em português O acento é considerado um supra-segmento, uma vez que não aparece disposto linearmente entre os segmentos que compõem uma palavra, mas se superpõe a eles. Apresenta caráter distintivo em línguas de acento livre, por não ter posição fixa e não ser possível prever a posição em que ele recairá a partir somente dos segmentos que constituem as palavras. Essa perspectiva poderia nos levar a considerar o acento na língua portuguesa, por exemplo, como uma informação idiossincrática, que já faria parte da representação subjacente das palavras. No entanto, essa idéia não se sustenta, devido a inúmeras regularidades que a distribuição do acento apresenta. A primeira regularidade, como já evidenciamos, diz respeito ao fato de o acento do português recair apenas nas três últimas sílabas (Restrição da Janela de Três Sílabas, cf. BISOL, 1992). A segunda regularidade que podemos apontar está no fato de a maioria das palavras ser acentuada na penúltima sílaba, independente da classe gramatical a que pertençam, como em páto N, panéla N, fálo V, falámos V. As proparoxítonas representam um pequeno grupo constituído por empréstimos, muitos deles, gregos e latinos. Segundo Collischon (1996:133), o que evidencia o caráter não-nativo dessas palavras é o fato de que há uma tendência a regularizar o acento na posição paroxítona através do apagamento de penúltima sílaba, como em abóbora > abobra ; xícara > xicra 4. Dessa 4 Abóbora possui origem duvidosa, segundo o Dicionário Eletrônico Houaiss. Alguns autores indicam sua origem ou no latim hispânico, ou no latim tardio. Já xícara, tem provável origem espanhola (1540).

27 27 forma, podemos considerar o acento proparoxítono como marcado, por ser menos usual. Um outro grupo de palavras é o das oxítonas, dividido entre as que possuem consoante final e as que não possuem, sendo um grupo bem maior que o anterior. Segundo Bisol (1992), 78% das palavras terminadas em consoante são oxítonas e 22% são paroxítonas. O segundo grupo das oxítonas (Collischon, 1996) constitui-se de um pequeno número de palavras do nosso léxico terminadas em vogal ( avó ) e de um grande número de empréstimos do francês ( crochê ) e de línguas indígenas ( jacaré ) e africanas ( banzé ). Há, dessa maneira, uma preferência pela posição paroxítona em palavras terminadas por vogal. No que se refere à qualidade da vogal que recebe o acento no português, Lee (1995) observa que há paradigmas diferentes, dependendo do acento na sílaba tônica podem figurar sete tipos de vogal (sete vogais podem receber o acento primário), enquanto nas sílabas átonas só se verifica a presença de cinco ou três tipos de vogais, respectivamente nas posições pretônica e postônica. Os casos marcados no Português do Brasil (PB) são os proparoxítonos (empréstimos); paroxítonos terminados em consoante e oxítonos terminadas em vogal (empréstimos).

28 A visão de Camara Jr. (1970) Camara Jr. (1970: 63) define o acento como sendo a maior força expiratória, ou intensidade de emissão, da vogal de uma sílaba em contraste com as demais vogais silábicas. Destaca o autor que o acento demarca o vocábulo fonológico, podendo incidir sobre a última, penúltima ou antepenúltima, ou mais raramente sobre a quarta última vogal de um vocábulo fonológico. Assim sendo, define uma pauta acentual para cada vocábulo, construída a partir do contraste entre as vogais com proeminência acentual, conforme o seguinte esquema: (03)...(1) (0) + (0) + (0) Em (03), temos o acento, ou tonicidade, designado pelo número 3. Isso significa que a vogal tônica do vocábulo tem uma proeminência acentual três vezes maior do que aquelas designadas pelo número 1, que indica as vogais presentes em sílabas pretônicas. Já as vogais postônicas têm proeminência 0 (zero). Os parênteses indicam a possível ausência de sílaba átona nos monossílabos tônicos e as reticências, um número indefinido de sílabas pretônicas. A pauta acentual também pode ser aplicada a grupos de força, ou seja, a uma seqüência de vocábulos pronunciados sem pausa e, desse modo, temos uma reavaliação da designação da(s) sílaba(s) tônica(s) que precede(m) o último vocábulo.

29 29 Se, anteriormente, considerando somente um vocábulo, o acento era marcado por 3, agora, em um grupo de força composto, por exemplo, de dois vocábulos, a primeira tônica é rebaixada a uma intensidade 2, como vemos no exemplo a seguir (cf. CAMARA JR.: 63): (04) a) hábil idade - /abilidade/ b) habilidade - /abilidade/ Por meio desse mecanismo de construção da pauta acentual, um vocábulo fonológico é percebido pela presença de tonicidade 2 ou 3 em um grupo de força e tem sua delimitação pelo contraste entre 0 e 1. Em (04) a), a sílaba tônica de <hábil> passa à tonicidade 2 dentro do grupo de força com postônica 0, enquanto <idade> apresenta tonicidade 3 para a tônica, 1 para a pretônica e 0 para a postônica. Já em (04) b), verificamos que há somente uma marca de sílaba tônica, demarcando a existência da apenas um vocábulo fonológico, além de ter sua delimitação marcada pela presença de 1 e 0 nas bordas da pauta acentual. Além de apresentar o valor demarcativo do acento, responsável por criar uma juntura supra-segmental, Camara Jr (1970) acrescenta o valor distintivo do acento, uma vez que esse pode distinguir palavras devido à sua posição, como vemos em (05): (05) jaca (fruta) e jacá (cesto) cáqui (cor) e caqui (fruta)

30 30 Em (05), o acento marca uma diferença no significado de palavras que pertencem a uma mesma classe gramatical no caso, todas pertencem à classe dos substantivos. Além dessa distinção semântica, a posição do acento também pode provocar a distinção entre formas nominais e verbais, como vemos nos exemplos abaixo: (06) rótulo (substantivo) e rotulo (verbo) fábrica (substantivo) e fabrica (verbo) intérprete (substantivo) e interprete (verbo) A partir dos vocábulos exemplificados em (06), podemos depreender que a posição do acento primário estabelece um padrão que diferencia substantivos de verbos, esses como paroxítonos e aqueles como proparoxítonos. Camara Jr. (1970) afirma que o acento é livre no sentido de que a sua posição não depende da estrutura fonêmica do vocábulo, não havendo, em português, terminações de fonemas que imponham uma dada acentuação, mas apenas uma maior freqüência, fonologicamente indeterminável, para uma dada terminação (op. cit. p. 65). Na sub-seção seguinte, em que trataremos das funções do acento primário, ampliaremos um pouco mais a noção de acento livre, verificando a existência de outras possibilidades.

31 As funções do acento Para os usuários de diversas línguas, como o português, o acento é um fenômeno consciente na prática diária. Entretanto, há línguas de acento fixo, como o francês, em que os falantes, segundo Garde (1972), não têm consciência de sua existência até o momento em que estudam outras línguas. Garde faz um interessante cotejo, que apresentaremos em seguida, entre a pronúncia do termo bravo feita por um italiano e por um francês, em que tenta evidenciar o papel do acento nessas línguas. Interessante notar que as duas línguas são oriundas do latim vulgar, porém, nos seus processos de formação, o acento tornou-se livre no italiano e fixo no francês. Já o latim é considerado uma língua de acento semifixo, devido à atuação dos clíticos que alteram a posição do acento nos vocábulos a que se ligam. Segundo Garde (1972:6, ) e Moraes (1998:10), podemos afirmar que uma língua apresenta acento fixo quando esse está situado sempre em uma determinada sílaba em relação ao início ou ao final da palavra. Dessa maneira, temos o acento francês sempre na última sílaba: amí, bravó. Em Tcheco, temos a sílaba inicial acentuada: nédorozumeni. Em polonês, a penúltima sílaba: rospráwa, odpówiedz. Em latim, o acento recai sobre a penúltima sílaba se essa for pesada ou na antepenúltima se não for pesada: diúrnus, no primeiro caso, e ásinus, no segundo. Por outro lado, há também línguas de acento livre, ou seja, aquelas em que não há regras que determinem a posição do acento no interior do vocábulo. É o caso, por exemplo, do português, do russo e do espanhol. Nessas línguas, muitas vezes, apenas a posição do acento é capaz de

32 32 distinguir o significado de duas palavras, como já afirmamos anteriormente, é o caso do célebre exemplo sábia, sabía e sabiá, para o português, ou de outros, como múka, tormento e muká, farinha, para o russo; ou gébet, dais (verbo dar) e Gebét, oração, para o alemão. Moraes (1998:10) afirma que tal fato caracteriza a função distintiva do acento nessas línguas, uma vez que opõe semanticamente palavras de mesma constituição fonemática. Apresenta, ainda, um desdobramento dessa função ao considerar que, nos casos acima exemplificados, em que há imprevisibilidade da posição do acento em termos gramaticais, teríamos uma função propriamente lexical (op. cit: 11). Já em casos como comerá e comera, para o português, em que há uma previsibilidade gramatical, teríamos uma função morfológica ou gramatical. Tal previsibilidade ocorre porque as regras gramaticais determinam que o futuro é uma forma oxítona, em que o acento recai sobre a desinência temporal, o que não ocorre com as formas do maisque-perfeito, onde o acento está na vogal temática (op. cit: 11). Destaca, ainda, que essa função distintiva ocorre, também, em nível sintagmático, podendo estar presente tanto em línguas de acento fixo quanto em línguas de acento livre. Considerando, novamente, o termo bravo, em português bravo, pronunciado por um italiano e por um francês, verificaremos que as distinções entre ambas as pronúncias não se limitarão apenas ao conjunto de particularidades dos cinco fonemas que o compõe. A diferença, antes de tudo, se situa na distribuição da energia expiratória entre as duas sílabas da palavra. No caso do italiano, a palavra recebe um incremento de intensidade e elevação da altura musical na sílaba bra, o que, para um francês, soa

33 33 absolutamente insólito e difícil de reproduzir. Já a pronúncia francesa leva a um acréscimo na força expiratória, ou seja, um aumento de intensidade, na sílaba vo, a qual, por sua vez, recorda a um italiano a palavra bravó, desafio, significado esse diferente de brávo, bravo. Assim como um italiano tem a capacidade de perceber auditivamente essas diferenças na posição do incremento de intensidade e altura, falantes de línguas de acento livre ou semifixo também a têm. Um francês, espontaneamente, não teria consciência da existência de um acento em sua própria língua (cf. GARDE, 1972:3-4). Sob essa exemplificação, verificamos que todas as definições de acento (primário) se aproximam dessa capacidade de dar realce a um único segmento silábico no interior de cada palavra. Moraes (1998:10) destaca que, em línguas de acento fixo, como o francês, a função básica do acento seria demarcativa, uma vez que esse recai sempre sobre uma mesma sílaba, permitindo que se estabeleçam as fronteiras entre as palavras. Observa, ainda, que o acento apresenta uma função genérica que é justamente a de caracterizar formalmente as palavras na cadeia da fala. Desse modo, a cinco acentos lexicais corresponderiam cinco vocábulos numa cadeia de fala, configurando uma função culminativa em línguas de acento livre. Uma característica muito própria do acento (primário) se situa no fato de que cada palavra, obrigatoriamente, possui apenas uma sílaba portadora dessa proeminência e sua presença pressupõe que todas as outras sílabas devem ser inacentuadas. Essa característica diferencia o acento de fonemas e traços distintivos, que podem se manifestar mais de uma vez numa mesma palavra, e até mesmo de morfemas, considerando a constituição da palavra.

34 34 Diferentemente dos fonemas que podem ser comutados produzindo diferentes significados, o acento não pode ser analisado sob uma ótica comparativa entre elementos formadores de um vocábulo, mas apenas entre diferentes vocábulos de um plano sintagmático. Garde (1972:11) destaca que essa característica confere ao acento uma função tipicamente contrastiva, diferentemente da função oposicional que traços como sonoridade e nasalidade apresentariam O acento no modelo gerativo A teoria fonológica gerativa foi apresentada por Chomsky e Halle, em 1968, com a publicação do The Sound Pattern of English (SPE). Esse modelo gerativo se diferenciou do modelo estruturalista principalmente por tornar a relação entre a representação fonológica e a produção fonética mais abstrata e por eliminar o nível fonêmico, um nível separado para a relação entre fonema e suas variantes contextualmente especificadas. Para o modelo gerativista, o traço é a unidade mínima que tem realidade psicológica e valor operacional, não reconhecendo uma entidade como o fonema. O modelo gerativo clássico passou por uma série de desdobramentos e diferentes abordagens foram propostas nas décadas seguintes, havendo um aprimoramento da teoria fonológica. Apresentaremos, de modo sucinto, duas correntes teóricas relevantes para o estudo do acento e, em seguida, as exemplificaremos com as análises de Bisol (1992), para a Fonologia Métrica, e de Lee (1995), para a Fonologia Lexical.

35 35 A Fonologia Métrica, diferentemente do que ocorria no SPE, não vê mais o acento primário como um traço atribuído a vogais; passa a considerá-lo como o resultado de um jogo de proeminências entre constituintes métricos: sílabas (σ), pés (Σ) e palavras fonológicas (ω) (cf. MASSINI-CAGLIARI, 1999:76; MATZENAUER, 2005:70) Em outras palavras, o acento é visto como uma proeminência relativa decorrente de uma estrutura hierárquica e a sua localização passa pela segmentação das palavras em constituintes métricos. É objetivo da Fonologia Métrica estabelecer o inventário de pés possíveis, bem como o seu papel na caracterização do acento e do ritmo de uma língua. Na fonologia lexical, desenvolvida inicialmente por Kiparsky (1982) e Mohanan (1982), a interação entre os componente fonológico e morfológico dá-se por meio da inter-relação das regras de diferentes domínios. As regras fonológicas aplicam-se à saída de toda regra morfológica, criando uma nova forma que é então submetida a uma outra regra morfológica. Ao se aplicarem regras fonológicas e morfológicas nas representações subjacentes, surgem as representações lexicais, provenientes da atuação de regras lexicais. As regras pós-lexicais se aplicam fora do léxico. Apesar de as regras de atribuição de acento serem cíclicas tanto no SPE quanto na Fonologia Lexical, o modelo lexical trata melhor de tal particularidade, pois permite que tais regras interajam com as regras de formação de palavras no léxico, aplicando-se reiteradas vezes após cada operação morfológica. Sem dúvida, a grande e mais importante contribuição da fonologia lexical foi incorporar o nível morfológico à análise do componente fonológico.

36 Análises do acento primário segundo modelos não-lineares Bisol (1992) e Lee (1995) apresentam duas propostas para o tratamento do acento de palavras em português que passamos a analisar nesta seção. Para Bisol, o acento possui apenas uma regra fundamentada em dois dispositivos: sensibilidade quantitativa (SQ) e formação de constituintes prosódicos (FCP). Em SQ, verifica-se o peso silábico e em FCP, verifica-se o pé métrico das palavras prosódicas. A regra é, portanto, insensível à categoria lexical das palavras. O domínio em Bisol é a palavra morfológica, havendo diferenciação entre verbos e não-verbos. Nos verbos, a regra aplica-se de maneira nãocíclica, operando apenas quando a palavra já está completamente pronta, enquanto nos não-verbos a regra é cíclica, partindo do radical + vogal temática, e opera sempre que um morfema derivativo é acrescido. A regra proposta por Bisol (1992) é a seguinte: i. Atribua um asterisco (*) à sílaba pesada final, i.é, sílaba de rima ramificada. ii. Nos demais casos, forme um constituinte binário (nãoiterativamente) com proeminência à esquerda, do tipo (*.), junto à borda direita da palavra.

37 37 Dessa forma, a partir da leitura da proposta de Bisol, podemos considerar o pé básico do português do Brasil (PB) o troqueu moraico 5. O acento sempre recairá na segunda sílaba contada da borda direita para a esquerda, desde que a primeira não seja pesada. Caracteriza-se, assim, o acento das paroxítonas terminadas em sílaba leve (ii), como evidenciado em (07): (07) /kaz+a/ léxico Ka za silabação (*.) FCP (* ) Regra Final (RF) [káza] saída Sendo a regra sensível à silaba pesada final, caracteriza-se o acento das oxítonas terminadas em consoante ou ditongo (i), o que é evidenciado em (08): (08) /pomar/ /trofeu/ léxico Po mar tro feu silabação (*) (*) SQ ( *) ( *) RF [pomár] [trofew] 5 Apesar de Bisol (1992) não fazer referência explícita ao tipo de pé métrico envolvido nas regras de acento que propõe, sem dúvida o troqueu moraico aparece na formulação, já que esse tipo de pé pode envolver uma única sílaba pesada, como acontece em SQ (a regra de sensibilidade quantitativa), ou ser formado por duas sílabas, sendo a primeira a proeminente, como em FCP (formação de constituintes prosódicos). Por isso, falamos em leitura do trabalho de Bisol (1992).

38 38 A proposta de Bisol apresenta um número significativo de casos que não se submetem à regra, sendo resolvidos por meio da extrametricalidade 6, que opera de maneira distinta em verbos e não-verbos, tomando forma de uma regra para aqueles e incidindo sobre exceções nestes. A extrametricalidade permite que um elemento não seja visto pela regra do acento, resultando no recuo do mesmo. Nos não-verbos proparoxítonos, o elemento extramétrico é a sílaba final; nos não-verbos terminados em consoante ou ditongo com acento não-final, o elemento extramétrico é a coda silábica, como demonstrado em (09) e (10) a seguir: (09) Proparoxítonos: /fosfor+o/ fos fo ro <ro> léxico silabação Ex (sil) (*.) FCP (*..) ASP (adjunção da sílaba perdida) [fosforu] saída Percebemos que, após a silabação e a retirada da sílaba final, entra em ação a regra em seu item (ii) para a formação do constituinte binário com proeminência à esquerda. Feito isto, a sílaba extramétrica é recolocada, aparecendo na forma de superfície. A regra de Adjunção da Sílaba Perdida (ASP) não constrói sílaba; apenas anexa a sílaba extraviada como membro 6 Como definiremos melhor na seção 5.3, a extrametricalidade é um recurso que possibilita considerar determinadas sílabas invisíveis à aplicação da regra de acento.

39 39 fraco de um pé adjacente. Isso se realiza após a construção dos pés métricos, se ficarem sílabas avulsas. (10) Não-verbos terminados em consoante: /util/ u til léxico silabação < l > Ex (coda) (*.) FCP (* ) RF [útil] saída Verificamos que, com a coda invisível à regra, a sílaba final não pode ser considerada pesada e o acento recairá sobre a segunda sílaba a partir da borda direita. Não-verbos oxítonos terminados em vogal com acento final têm acrescidos uma consoante final abstrata na forma lexical, apagada por convenção e que passa a receber, por ressilabação, interpretação fonética nas palavras derivadas. Isso pode ser verificado a partir da análise de palavras como café e chá, as quais apresentam formas derivadas possuidoras de tais consoantes em posição de onset: café > cafeteira; chá > chaleira. Nas palavras não-derivadas, tais consoantes, abstratas, ficam em posição de coda silábica e não recebem interpretação fonética na forma de superfície, como demonstramos em (11):

40 40 (11) Derivação de café e cafeteira kafεc kafεc Forma subjacente ka fεc ka fεc Silabação ( * ) ( * ) Acento kafεc + eira Derivação ka fε Cei ra Ressilabação ( *. ) Acento kafεc Apagamento de C [ka fε] [kafe tejra] Forma de Superfície Apesar de não descrevermos a atuação das regras em verbos, já que nosso foco são os não-verbos, é importante destacar que a extrametricalidade, na proposta de Bisol, propicia a utilização da mesma regra para verbos e nãoverbos, uma vez que, retirados os elementos extramétricos nos verbos, a regra aplicada é a mesma para não-verbos. Passaremos agora à análise do acento primário em português, segundo Lee (1995), fundamentada nos pressupostos da Fonologia Lexical. Apresentaremos apenas as considerações do autor a respeito da aplicação do acento em não-verbos por ser esse o nosso foco principal de estudo. Lee afirma que as regras do acento principal nas palavras do português são sensíveis à categoria lexical, havendo diferenças significativas entre as regras de acento do verbo e do não-verbo, tais como: (a) a mudança de categoria lexical em função da posição do acento, como ocorre em fórmula, não-verbo, e formúla, verbo; (b) a presença dos sufixos flexionais que podem interferir na posição do acento em verbos e não interferem em não-verbos,

41 41 como em mésa mésas (número) e áma amámos (número/pessoa) e (c) o acento não cai na última sílaba pesada dos verbos, com exceção do infinitivo, contrariamente ao que ocorre no não-verbo, cujo acento na última sílaba pesada constitui o caso não-marcado, como podemos ver em fálam, falámos e rapáz, amór. Lee (1995) utiliza estes e outros argumentos para demonstrar que, embora Bisol (1992) tenha conseguido uma generalização para a regra do acento, uma série de questionamentos podem ser realizados, levando-se à conclusão de que a regra de acento para o não-verbo deve ser tratada diferentemente da regra de acento para o verbo. Propõe, portanto, duas regras para o acento do português, sendo estas, ao contrário da proposta de Bisol, insensíveis ao peso silábico. A regra do acento para o não-verbo em Lee é a seguinte: (12) Regra do não-verbo Domínio : Nível α. a. Casos não-marcados: constituinte binário, cabeça à direita, direção: direita para esquerda, não-iterativo. b. Casos marcados: constituinte binário, cabeça à esquerda, direção: direita para esquerda, não-iterativo.

42 42 O acento não-marcado para o não-verbo sempre cai na última vogal do radical derivacional. O domínio é o radical derivacional, considerando-se a vogal temática como o marcador da palavra, invisível no domínio de aplicação da regra, sendo, portanto, extramétrica. Em (13) e (14), exemplificamos a regra para os casos não-marcados e marcados, respectivamente: (13) Casos não-marcados café almoço tonel (. *) (. *) (. *) Regra do não verbo (a) ( *) ( * ) ( *) Resultado final (14) Casos marcados Túnel último (*. ) (*.) Regra do não-verbo (b) (* ) (* ) Resultado final Para Lee, o pé básico da língua portuguesa é o iambo, uma vez que a sílaba tônica fica sempre à direita do domínio em casos não-marcados. Nessa análise, postula-se a extrametricalidade do marcador de palavra (vogal temática) no nível α, considerando-se que a regra do acento se aplica no radical derivacional. Se for admitida a extrametricalidade morfológica, podemse eliminar vários tipos de extrametricalidade postulados por Bisol (1992). Além disso, o acento oxítono pode também ser tratado como caso nãomarcado. O foco dessa abordagem é, portanto, morfológico, diferentemente da abordagem de Leda Bisol.

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