APLICAÇÃO DE SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL PARA AVALIAR O TEMPO DE PROCESSO NA REFORMA DE PNEUS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "APLICAÇÃO DE SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL PARA AVALIAR O TEMPO DE PROCESSO NA REFORMA DE PNEUS"

Transcrição

1 XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. APLICAÇÃO DE SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL PARA AVALIAR O TEMPO DE PROCESSO NA REFORMA DE PNEUS Ariana Silva Ribeiro (UCG) ariana@expresspneus.com.br Tatiany da Rocha Paco (UFSCAR) tatiany@dep.ufscar.br Ricardo Caetano Rezende (UCG) rezende@ueg.br Simulação computacional é uma ferramenta de análise de processos que descreve o comportamento do sistema usando um computador digital. Para este estudo, a simulação foi utilizada como forma de orientar a melhoria do tempo de processo de refforma de pneus. Para a realização da simulação dados de um sistema real foram coletados e a modelagem e a experimentação foram desenvolvidas por meio do software Arena. O resultado gerado possibilitou propor novos cenários para o sistema estudado e indicar melhorias no tempo de processo de reforma de pneus. Palavras-chaves: Simulação, Reforma de Pneus, Tempo de Processo

2 1. Introdução O transporte de cargas no Brasil pode ser feito através de 5 modais: rodoviário, ferroviário, aeroviário, aquaviário ou dutoviário. Embora a situação da malha rodoviária brasileira seja caótica e faltar investimentos na infra-estrutura do setor, a maioria do transporte é feito através de rodovias. A distribuição intermodal de cargas no país é feita da seguinte maneira: 58% modal rodoviário, 25% ferroviário, 13% aquaviário, 3,6% dutoviário e 0,4% transporte aéreo (NTC, 2008, apud PNLT, 2007). Por ser o principal modal de transporte brasileiro, o setor de transporte rodoviário se encontra bastante desenvolvido e conta hoje com uma estrutura crescente para atender tamanha demanda. O perfil de competitividade do setor leva as empresas envolvidas a buscarem estratégias de melhorias na gestão e no custo do transporte. Um dos custos mais elevados do transporte rodoviário é o pneu (ABR, 2008). Por ser a matériaprima do serviço de transporte e pelo seu custo elevado, este é considerado parte importante na estratégia de empresas e autônomos para diminuição dos custos, sendo que o pneu utilizado por transportadores pode ser novo ou reformado. O pneu reformado é bastante utilizado, pois possui rendimento quilométrico semelhante ao novo, mas com custo 70% menor. Um pneu novo pode ser reformado em média duas vezes, gerando três vidas para a carcaça. Isso proporciona uma redução de 57% no custo por quilômetro rodado, levando o transportador a ter uma maximização do retorno sobre o investimento em pneus. Como o setor de reforma de pneus está diretamente ligado ao maior modal de transporte de carga do Brasil, a demanda por pneus reformados se encontra em nível elevado e em ascensão. Dois terços dos pneus de carga em uso são reformados, colocando o Brasil como o 2º mercado mundial em reforma, atrás somente dos EUA (ABR, 2008). Nesse cenário competitivo em que a reforma de pneus está incluída, torna-se obrigatório para as empresas buscar estratégias cada vez mais inovadoras para se manter no mercado ou aumentar seu market share. Sendo o tempo de entrega do serviço uma das principais qualidades percebidas pelo cliente, uma reformadora pode se destacar buscando a diminuição do tempo do seu processo produtivo. A simulação computacional é uma ferramenta que permite a realização de um estudo com alto nível de detalhe, o emprego de animações permitindo a visualização do comportamento do sistema, a economia de tempo e recursos no desenvolvimento de projetos e a percepção de que o comportamento do modelo simulado é muito semelhante ao do sistema real (FREITAS, 2008). O propósito do trabalho é buscar, por meio da simulação computacional, imitar o funcionamento de um sistema real de reforma de pneus, de forma que os cenários gerados auxiliem na avaliação e na redução do tempo de processo sem o custo e o risco de atuar no cenário real. 2. Simulação Portugal (2005) define o termo simulação de acordo com a sua origem em latim simulatus = imitar. Portanto, segundo ele, a simulação é definida como a imitação de uma situação real, através do uso de modelos. 2

3 Segundo Prado (2004) a simulação é uma técnica que procura montar um modelo que melhor represente o sistema que está sendo estudado, utilizando o computador digital e que imita o funcionamento de um sistema real. Já Chwif e Medina (2006) definem simulação de uma maneira inversa, comentando o que a simulação não é, baseados no que o senso comum acha sobre simulação. Segundo eles, a simulação não é uma bola de cristal e não pode prever o futuro; o que ela prevê, com certa confiança, é o comportamento de um sistema baseado em dados de entradas. De acordo com Freitas (2008), o desenvolvimento de um modelo de simulação compõe-se, basicamente, das seguintes etapas: planejamento, modelagem, verificação e validação, experimental e tomada de decisão e conclusão do projeto. A partir de meados da década de 1980, o computador pessoal tornou possível o surgimento da simulação visual e hoje, como cita Prado (2004), existem vários programas com esta habilidade, tais como ARENA, TAYLOR, PROMODEL, AUTOMOD, etc. O ARENA é um ambiente gráfico integrado de simulação, que contém todos os recursos para modelagem de processos, desenhos e animação, análise estatística e de resultados. Sua tecnologia diferencial são os templates, ou seja, uma coleção de objetos/ferramentas de modelagem que permitem ao usuário descrever o comportamento do processo em análise, através de repostas às perguntas pré-elaboradas, sem programação, de maneira visual e interativa (PARAGON, 2009). 3. Descrição do sistema O estudo foi realizado na Express Pneus, unidade industrial e comercial do setor de reforma de pneus de carga, localizada no Estado de Goiás. Atualmente emprega mais de 50 funcionários em um contexto industrial altamente ligado à responsabilidade social e ambiental. Foi realizado um diagnóstico do sistema a partir de um estudo preliminar da empresa, mediante observações no local e de coleta de dados e informações provenientes da mesma. Este foi importante para a identificação do problema e para a análise da viabilidade do modelo, auxiliando na definição da melhor estratégia para a modelagem e para o nível de detalhamento necessário. Sinteticamente o processo de reforma é formado pelas seguintes etapas: limpeza, inspeção inicial, raspagem, escareação, conserto, aplicação de cola, enchimento, cobertura, envelopamento, montagem, vulcanização e exame final. Essas etapas estão organizadas no sistema em estudo de acordo com o fluxograma demonstrado na Figura 1. 3

4 Início Recepção e identificação da carcaça Limpeza Limpeza Inspeção Inicial Aprovado? Não Sim Sim Apenas conserto? Raspa Não Escareação Escareação Escareação Conserto? Não Sim Conserto Sim Apenas conserto? Cola Não Enchimento Enchimento Anel? Não Sim Cobertura com anel Cobertura com banda Envelopamento Montagem Montagem Vulcanização Vulcanização Vulcanização Vulcanização Fim Figura 1 Fluxograma do sistema Para tornar possível o estudo do sistema e a localização das estações de trabalho, a planta baixa da reformadora foi coletada e analisada. A Figura 2 representa a planta do sistema em estudo e as 4

5 setas contidas na planta representam a direção do fluxo do processo. A legenda mostrada abaixo da figura demonstra as etapas do processo citadas no fluxograma da Figura Etapa de pré-modelagem Legenda: 1. Recepção de pneus 7. Enchimento 2. Limpeza 8. Cola 3. Inpeção inicial 9 e 10. Cobertura 4. Raspa 11. Envelopamento 5. Escareação 12. Montagem 6. Conserto 13 e 14. Autoclaves Figura 2 Planta baixa do sistema 5

6 A pré-modelagem do sistema foi feita no software Arena, utilizando diferentes blocos que foram interligados para formar o fluxograma do modelo, correspondendo à ocorrência de eventos a um cliente (também é chamado de entidade). Para o modelo em questão, a entidade que percorre o sistema é o pneu. A parte lógica do modelo foi feita por meio do diagrama de blocos que está demonstrado na Figura 3 e para exemplificar, será explicado a seguir a programação da entrada de pneus. Figura 3 Diagrama de blocos do modelo Para programar a chegada de pneus no processo foi utilizado o bloco Create. Este bloco é o ponto de partida para todo modelo de simulação, é ele que cria a entidade que percorrerá o sistema. O bloco foi editado posteriormente para a inclusão da distribuição de probabilidade para chegada da entidade no sistema após a coleta e análise dos dados. A etapa de entrada do pneu foi modelada com a entidade caminhão chegando ao sistema e indo para a estação descarregamento. Ao descarregar, a carga do caminhão pode conter de 1 a 20 pneus, sendo que para modelar essas diferentes ocorrências foi utilizado o bloco Decide. Assim, ao passar por ele, a entidade tem várias opções de fluxo que determinam essa quantidade. Após esta etapa, um bloco Separate foi utilizado para duplicar (separar) a entidade caminhão da entidade pneus; o caminhão sai do sistema através do bloco Dispose que eliminar esta entidade. Os pneus entram no sistema, agora como a entidade a ser estudada, e o uso de blocos Assign permitiram a mudança da figura da entidade para fins de animação visual. 6

7 Os pneus passam às etapas do processo produtivo pela estação recepção. O módulo Station foi utilizado para informar que a entidade ocupou a estação. No módulo Process o tipo de ação escolhida foi Seize, Delay, Release, indicando a ocupação do recurso, o gasto de certo tempo e liberação do recurso, respectivamente. O tempo gasto nesse processo é referente à distribuição de probabilidade dos tempos gastos para recepcionar e identificar o pneu. Depois de concluída à etapa, a entidade sai para a próxima estação através do bloco Leave. 5. Etapa de amostragem, coleta e análise dos dados A coleta de dados foi efetuada através da observação e registro das atividades do sistema. Durante o processo de coleta, foram utilizados cronômetros e planilhas para anotações, cálculos e demonstração dos tempos referentes às atividades do sistema. Para garantir que os dados coletados correspondiam a uma amostra representativa do seu universo, um estudo para definir o tamanho ideal dessa amostra foi realizado, segundo metodologia estabelecida por Freitas (2008). Os tempos coletados foram referentes ao processo de chegada (estabelecido por uma distribuição de probabilidades que descreve o intervalo entre essas chegadas), o processo de atendimento (período de tempo que a entidade está sendo atendida em um determinado posto de trabalho) e ao deslocamento entre estações de trabalho (tempo gasto pela entidade para se transportar de uma estação para outra). Após todos os dados referentes ao sistema terem sido coletados, eles foram analisados através da ferramenta Input Analyzer do software ARENA, sendo convertidos em distribuições de freqüências para o modelo de simulação. As distribuições de freqüência encontradas foram analisadas através de testes de aderência para verificar a aderência dos dados amostrais em relação às distribuições. 6. Etapa de modelagem Para realização da etapa de modelagem, todas as distribuições de freqüência oriundas dos dados coletados em campo que foram identificadas na etapa de amostragem, coleta e análise de dados foram inseridas no diagrama de blocos realizado na fase de pré-modelagem. A partir daí foi elaborada a animação da simulação sobre o desenho da planta do local, incluindo a programação das estações, dos recursos e dos caminhos da entidade (pneu). 7. Etapa de verificação e validação A verificação e a validação do modelo foram realizadas da seguinte forma: as médias dos dados amostrais de entrada foram comparadas com as médias das distribuições de probabilidades determinadas para o modelo, verificando-se que as mesmas eram compatíveis. Posteriormente, comparou-se por observação da animação o que era observado no sistema real. 8. Etapa experimental Para garantir um tempo de simulação por um período adequado para a geração de dados confiáveis, foi calculado o número ideal de replicações a serem realizadas para a simulação e a duração de cada replicação. 7

8 Para o cálculo do número de replicações, e por se tratar de um sistema que não possui condições iniciais fixas, nem um evento que determina o fim do processo de simulação, ele foi classificado como sistema não-terminal. A análise desses dados foi feita segundo as etapas propostas por Chwif e Medina (2006): estabelecimento das medidas de desempenho, escolha da confiança estatística, identificação do período de aquecimento, determinação do tempo de simulação e do número de replicações necessárias. Foi estabelecido como medida de desempenho a média dos tempos que os pneus gastavam para serem preparados antes da vulcanização. O tempo de vulcanização foi excluído por se tratar de um tempo determinístico e não sofrer alterações. Adotou-se a confiança estatística de 95% com precisão de 10 minutos. Identificou o período de aquecimento (warm-up), através da construção de gráficos com os valores observados em função do tempo da medida de desempenho pelo tempo de simulação. Por observação gráfica, considerou-se que corridos 400 minutos de simulação a média do tempo de processo não mais sofre influência do período de transição e se estabiliza sendo, por isso, considerado este o tempo de warm-up. Determinou-se o tempo de simulação mediante observações, considerando que o modelo deveria atingir o estado de regime permanente. Foi definido um tempo de 2400 minutos, ou seja, uma semana de trabalho com turno de 8 horas. Determinou-se o número de replicações necessárias mediante uma amostra de resultados de 20 replicações, utilizando-se o procedimento sugerido por Chwif e Medina (2006); chegou-se ao resultado de 36 replicações. Em síntese: a simulação foi executada por um período de 2400 minutos, não sendo considerados os dados estatísticos obtidos no período de aquecimento que foi de 400 minutos. A partir da simulação, dados estatísticos foram gerados e analisados. 9. Etapa de tomada de decisão e conclusão do projeto Após a simulação, um relatório foi gerado com a compilação dos dados do sistema. A Tabela 1 apresenta os dados gerais do sistema estudado, tomados pela média das 36 replicações realizadas. Tabela 1 Dados gerais do sistema; tempos em minutos. Pneu Média Média mínima Média máxima Valor mínimo Valor máximo Tempo de processamento 223,07 220,96 224,96 2,13 280,34 Tempo de espera 115,41 77,73 204, ,71 Tempo total 340,96 303,32 430,42 37,62 929,2 Número de entradas Número de saídas Outro dado que o sistema nos mostra é o tempo que cada entidade gasta sendo processada em 8

9 Tempo (min) XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO cada estação de trabalho. Para facilitar a análise dos dados de processamento de entidades por estação de trabalho, foi construído um gráfico que se encontra na Figura 4. Pelo gráfico é fácil perceber que o processo que consome mais tempo é a escareação, seguido pelas etapas de conserto e da cobertura por anel. Deve-se considerar também o tempo que o pneu gasta na secagem da cola e na vulcanização por serem tempos altos, porém os mesmos não foram considerados no gráfico por se tratar de tempos determinísticos e que não podem ser alterados. Tempo de processamento por estação Escareaçao Conserto preparação Conserto aplicação Cobertura anel Cobertura banda Enchimento Raspa Exame inicial Montagem Limpeza Envelopamento Recepçao Cola Estações Figura 4 Tempo de processamento por estação Outro dado importante para ser analisado é o tempo que o pneu gasta esperando nas filas das estações de trabalho. Um gráfico também foi construído para facilitar a visualização das estações que acarretam maiores filas (Figura 5). Pelo gráfico, a estação conserto destaca-se com maiores tempos de espera, com um tempo médio de espera de 114,44 minutos. Outra formação de fila no sistema ocorre na estação de exame inicial, com uma espera média de 18,06 minutos. 9

10 Tempo (min) Tempo (min) XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Tempo de espera por estação Estações Conserto Exame inicial Vulcanização Cobertura anel Recepçao Raspa Escareaçao Limpeza Cobertura banda Enchimento Envelopamento Cola Montagem Figura 5 Tempo de espera por estação A taxa de utilização de cada recurso (operadores e máquinas) também é fornecida pelo relatório do ARENA. Observando a Figura 6, a taxa de utilização do recurso conserto é bastante alta, com 82% de utilização. A estação de cobertura com anel também tem uma das taxas mais altas: 59% de utilização. 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Taxa utilização 1 Recursos 10. Proposição de melhorias e novos cenários Figura 6 Taxas de utilização por estação Conserto Vulcanização 1 Vulcanização 2 Vulcanização 3 Vulcanização 4 Cobertura anel Escareaçao 1 Exame inicial Raspa Escareaçao 2 Enchimento 1 Escareaçao 3 Envelopamento Enchimento 2 Limpeza 1 Recepçao Limpeza 2 Cobertura banda Analisando os resultados da simulação é possível perceber que dos 340 minutos que o pneu gasta em média para percorrer o sistema, um terço deste tempo está em filas de espera, isso é, 115 minutos, em média. Por isso, para melhorar o tempo de processo da reforma de pneus, foi Cola 10

11 proposto, a princípio, a diminuição do tempo de espera que o pneu gasta no sistema. Pelo gráfico do tempo de espera (Figura 5), é visível que a estação conserto representa um gargalo para o sistema em estudo. As filas nesta estação podem ocasionar uma espera de até 624 minutos, isso em situações extremas, pois a média de espera nesta estação é de 114 minutos, o que representa um atraso para todo o processo. Analisando a estação conserto, é possível identificar que três atividades distintas acontecem no local: (a) preparação do conserto, que gasta uma média de 5,44 minutos; (b) secagem da cola, que deve ocorrer em 10 minutos e (c) a aplicação do conserto, que gasta uma média de 4,64 minutos. Pelo gráfico do tempo de processamento (Figura 4), essas atividades são algumas das mais longas do processo, o que explica ser o gargalo. Para melhorar a atividade de conserto e diminuir o tempo de espera pelas entidades, foi colocado mais um operador no conserto, ficando um responsável pela atividade de preparação e o outro pela atividade de aplicação, melhorando assim o fluxo dos pneus pela estação de trabalho. Outra estação que também ocasiona grandes tempos de espera é o exame inicial, pois nesta estação as entidades podem esperar até 112 minutos, com uma média de espera de 18 minutos. Pela estação ser uma das primeiras do processo, grandes filas são formadas, atrasando as atividades subseqüentes, aumentando o tempo de processamento do pneu. Por isso, propôs-se ampliar essa etapa do processo adicionando mais uma estação de exame. Para analisar se as melhorias propostas realmente melhoram o fluxo de pneus pelo processo, os pontos alterados foram adicionados ao modelo de simulação e nova experimentação foi realizada para análise dos dados estatísticos. Para o novo modelo, a estação de conserto recebeu mais um operador para executar uma das atividades. Para a nova programação do diagrama de blocos foram dispostas 3 estações de trabalho distintas para a etapa de conserto: na primeira um operador trabalha com a preparação, na outra o pneu espera pela secagem da cola e na última um operador trabalha na aplicação do conserto. A estação exame recebeu novo posto de trabalho com outro operador e a programação agora conta com um sistema de fila única proporcionado pelo módulo Pickstation. As outras estações de trabalho permaneceram inalteradas. Após a nova experimentação, dados estatísticos foram gerados. Comparando os dados do primeiro cenário com os dados do novo cenário proposto pôde ser notada uma redução no tempo de espera de 115,41 minutos para 79,67 minutos, ou seja, uma diminuição de 31% no tempo de espera, o que levou a uma diminuição de 11% no tempo total do processo de reforma de pneus na empresa. Porém, ao analisar o restante dos dados, é possível perceber que outras estações de trabalho do sistema passaram a ter formação de fila e ocasionar grandes tempos de espera das entidades pelo processamento. As estações que se transformaram no gargalo do processo foram: etapa de raspa e etapa de cobertura com anel. Após a análise de todos os dados apresentados pela experimentação do novo cenário tornou-se possível a proposição de outros pontos passíveis de melhoria, sendo interessante a eliminação do 11

12 novo gargalo que se formou no sistema. Para uma possível diminuição do tempo de espera, foi feita nova alteração, agora na estação de cobertura com anel. A partir da observação de que o operador responsável pela cobertura dos pneus com banda tem uma taxa de utilização muito baixa e partindo do pressuposto de que o mesmo já tem experiência na atividade de cobertura, foi proposto que o operador da cobertura com banda acumule também a função de cobertura com anel. Assim foi possível utilizar melhor o funcionário e garantir a diminuição das filas na estação de trabalho. Para avaliar o mais novo cenário proposto, um novo modelo de simulação foi gerado. Nesse novo modelo foi utilizado um módulo Pickstation para orientar a ida dos pneus para estação que estiver desocupada, sendo que uma das estações é utilizada tanto para cobertura com banda quanto para anel. Após a experimentação do novo cenário com todas as melhorias propostas, foram coletados dados da nova realidade do sistema. Pelos novos dados, foi possível apresentar um sistema com um tempo de espera 35,6% menor que o sistema original e com um tempo total de processo de reforma 13,7% menor que o processo original. 11. Conclusões A simulação computacional é definida por vários autores como sendo uma técnica capaz de imitar um sistema real por meio de um modelo computadorizado, possibilitando a condução de experimentos para análises e definições de estratégias. O presente trabalho se propôs a utilizar a técnica da simulação a fim de entender e analisar um processo de reforma de pneus e propor melhorias de modo que o tempo total deste processo pudesse ser reduzido. Os dados gerados pela simulação mostraram um sistema com grande variabilidade, isso devido ao fato dos tempos entre as chegadas dos pneus ocorrerem de forma e quantidades bastante variadas, além do processo também contar com muitas atividades manuais com diferentes tempos de execução para cada pneu. Para diminuir essa variabilidade, a simulação foi realizada durante o momento que o sistema se estabiliza (em regime) e várias replicações do modelo foram realizadas. Os dados estudados foram provenientes da média das 36 replicações realizadas. Com a experimentação do modelo por meio da simulação, foram identificadas quais estações de trabalho representavam gargalos para o processo. Foi identificado que a fila que se formava na estação de trabalho responsável pelo conserto dos pneus acarretava uma média de espera de 114 minutos, o que aumentava muito o tempo de permanência do pneu no sistema. Outra estação que também foi considerada um gargalo no processo foi a de exame inicial, com um tempo médio de espera de 18 minutos, o que também prejudicava o fluxo de pneus. A partir das melhorias propostas para reduzir os gargalos foi gerado um novo cenário que, ao ser simulado, demonstrou uma melhoria de 31% no tempo de espera e 11% no tempo total do pneu no sistema. Porém, com a utilização da simulação para análise da proposta de melhoria, foi possível identificar que o gargalo do processo migrou para outras estações e, a partir disso, foram feitas novas propostas de melhoria e criado um novo cenário. Com o novo cenário, uma redução 12

13 de 35% no tempo de espera foi alcançada o que levou a uma melhoria de 13,7% do tempo total do processo de reforma de pneus. Durante a realização deste estudo, foi possível consolidar a simulação como uma ferramenta eficiente para a análise do processo de reforma de pneus, já que por meio desta pôde ser analisado o processo como um todo, gerando relatórios com dados pertinentes ao sistema e identificando os gargalos do processo produtivo, assim possibilitando a melhoria do tempo de processo do sistema. 12. Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO SEGMENTO DE REFORMA DE PNEUS (ABR). Dados do segmento. Disponível em: < Acesso em: 30 de junho de CHWIF, L. & MEDINA, A. Modelagem e simulação de eventos discretos: teoria e aplicações. São Paulo SP. Ed. dos Autores, FREITAS FILHO, P. J. Introdução à modelagem e simulação de sistemas: com aplicações em ARENA. Florianópolis SC, Ed. Visual Books, NETRESÍDUOS. Recauchutagem de pneus. Disponível em: < Acesso em: 25 de agosto de NTC E LOGÍSTICA. Canal Técnico. Disponível em: < Acesso em: 25 de agosto de PARAGON. Família Arena. Disponível em: < Acesso em: 03 de abril de PORTUGAL, L. S. Simulação de tráfego: conceitos e técnicas de modelagem. Rio de Janeiro RJ. Ed. Interciência, PRADO, D. Usando o ARENA em simulação. Série Pesquisa Operacional Volume 3. Belo Horizonte MG. Ed. INDG,

PNV-5005 MODELAGEM E ANÁLISE DE SISTEMAS INTERMODAIS DE TRANSPORTE UTILIZANDO TÉCNICAS DE SIMULAÇÃO

PNV-5005 MODELAGEM E ANÁLISE DE SISTEMAS INTERMODAIS DE TRANSPORTE UTILIZANDO TÉCNICAS DE SIMULAÇÃO PNV-5005 MODELAGEM E ANÁLISE DE SISTEMAS INTERMODAIS DE TRANSPORTE UTILIZANDO TÉCNICAS DE SIMULAÇÃO Prof. Dr. Rui Carlos Botter e-mail: rcbotter@usp.br Março de 2015 Etapas de um projeto de simulação OBJETIVOS

Leia mais

SSC546 Avaliação de Sistemas Computacionais Parte 1 -Aula 4 Sarita Mazzini Bruschi

SSC546 Avaliação de Sistemas Computacionais Parte 1 -Aula 4 Sarita Mazzini Bruschi Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação SSC546 Avaliação de Sistemas Computacionais Parte 1 -Aula 4 Sarita Mazzini Bruschi Material

Leia mais

TÍTULO: MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE UM TERMINAL PORTUÁRIO PARA EMBARQUE DE AÇÚCAR PARA EXPORTAÇÃO

TÍTULO: MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE UM TERMINAL PORTUÁRIO PARA EMBARQUE DE AÇÚCAR PARA EXPORTAÇÃO TÍTULO: MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE UM TERMINAL PORTUÁRIO PARA EMBARQUE DE AÇÚCAR PARA EXPORTAÇÃO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CATÓLICA

Leia mais

4ªJornadaCientíficaeTecnológicadaFATECdeBotucatu 7 a9deoutubrode2015,botucatu SãoPaulo,Brasil

4ªJornadaCientíficaeTecnológicadaFATECdeBotucatu 7 a9deoutubrode2015,botucatu SãoPaulo,Brasil SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL APLICADAAUM SISTEMA MODULAR DE PRODUÇÃO DIDÁTICO Fernando Doriguel 1, Celso Fernandes Joaquim Junior 2, Gilson Eduardo Tarrento 3, Luiz Enéias Zanetti Cardoso 4, Caio Antônio Villas

Leia mais

Sumário. Apresentação...17 Prefácio à 5ª edição...19 Prefácio...21

Sumário. Apresentação...17 Prefácio à 5ª edição...19 Prefácio...21 Sumário Apresentação...17 Prefácio à 5ª edição...19 Prefácio...21 1 Simulação...25 1.1 Modelagem de sistemas...25 1.2 Aspectos históricos...26 1.2.1 Teoria das filas...26 1.2.2 Simulação...26 1.3 Aplicações

Leia mais

APLICAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO POISSON E EXPONENCIAL VOLTADA PARA MELHORAMENTO DA QUALIDADE DE SERVIÇO EM UM POSTO DE COMBUSTÍVEL

APLICAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO POISSON E EXPONENCIAL VOLTADA PARA MELHORAMENTO DA QUALIDADE DE SERVIÇO EM UM POSTO DE COMBUSTÍVEL APLICAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO POISSON E EXPONENCIAL VOLTADA PARA MELHORAMENTO DA QUALIDADE DE SERVIÇO EM UM POSTO DE COMBUSTÍVEL Carina Lemos Piton (UNIC) carina_piton@hotmail.com Jose Alfredo Zoccoli Filho

Leia mais

Metodologia de simulação

Metodologia de simulação Metodologia de simulação OBJETIVOS E DEFINIÇÃO DO SISTEMA FORMULAÇÃO DO MODELO ANÁLISE E REDEFINIÇÃO MODELO ABSTRATO RESULTADOS EXPERIMENTAIS (Capítulo 6) MODELO CONCEITUAL (Capítulo 3) REPRESENTAÇÃO DO

Leia mais

Ambiente Arena Tutorial. Paulo Cesar F. de Oliveira, BSc, PhD

Ambiente Arena Tutorial. Paulo Cesar F. de Oliveira, BSc, PhD Ambiente Arena Tutorial Paulo Cesar F. de Oliveira, BSc, PhD Terminologia Variável de Estado Evento Recurso e Fila de Recurso Entidade Atributo Atividade e Período de Espera Tempo (Real) Simulado e Tempo

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA PROGRAMAÇÃO DE COMPUTADORES PARA A ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

A IMPORTÂNCIA DA PROGRAMAÇÃO DE COMPUTADORES PARA A ENGENHARIA DE PRODUÇÃO A IMPORTÂNCIA DA PARA A ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 1 INTRODUÇÃO A Programação de Computadores é uma das disciplinas obrigatórias do ciclo básico do curso de graduação em Engenharia de Produção na UFMG. Os

Leia mais

SIMULAÇÃO. Professor: Adriano Benigno Moreira

SIMULAÇÃO. Professor: Adriano Benigno Moreira SIMULAÇÃO Professor: Adriano Benigno Moreira Base de conhecimento Estatística. Pesquisa Operacional PO. Linguagem de Programação C. Distribuição dos Pontos 1º Avaliação Atividade e Prova 30 pontos 2º Avaliação

Leia mais

Simulação de Sistemas. Adaptado de material de Júlio Pereira Machado (AULA 17)

Simulação de Sistemas. Adaptado de material de Júlio Pereira Machado (AULA 17) Simulação de Sistemas Adaptado de material de Júlio Pereira Machado (AULA 17) Análise dos Dados de Saída Além das tarefas de modelagem e validação, devemos nos preocupar com a análise apropriada dos resultados

Leia mais

INE 5101 Simulação Discreta. Simulação Discreta de Sistemas - Prof. Paulo Freitas - UFSC/CTC/INE

INE 5101 Simulação Discreta. Simulação Discreta de Sistemas - Prof. Paulo Freitas - UFSC/CTC/INE INE 5101 Simulação Discreta 1 Objetivos do curso Ao final deste curso você deverá saber: O que é modelagem e simulação de sistemas; Como funcionam programas de simulação; Como utilizar corretamente uma

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE DOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE BATATA CHIPS PARA A SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO DE UMA INDÚSTRIA

DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE DOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE BATATA CHIPS PARA A SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO DE UMA INDÚSTRIA DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE DOS PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE BATATA CHIPS PARA A SIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO DE UMA INDÚSTRIA Resumo Autor 1 Danielli Alessandra Reino Olegário da Silva Universidade Estadual de

Leia mais

Simulação e Modelagem

Simulação e Modelagem Simulação e Modelagem Prof. Afonso C Medina Prof. Leonardo Chwif Versão. 6//6 Introdução Definição A Simulação como ferramenta de suporte à decisão Quando utilizar a Teoria das Filas ou a Simulação? O

Leia mais

Estudo Dirigido Conteúdo. Estudo Dirigido 2017: Grupos Simulação Dinâmica Aplicada ao Transporte na Mineração. Objetivos.

Estudo Dirigido Conteúdo. Estudo Dirigido 2017: Grupos Simulação Dinâmica Aplicada ao Transporte na Mineração. Objetivos. Conteúdo PMI-3213 Escavação Mecânica e Transporte em Mineração Estudo Dirigido 2017 Estudo Dirigido 2017: Objetivos Conteúdo Termos e Condições Parâmetros por Grupo Anexo: Detalhes da construção do modelo

Leia mais

Descrição do processo de Modelagem e Simulação em quatro etapas no ambiente AMESim

Descrição do processo de Modelagem e Simulação em quatro etapas no ambiente AMESim Descrição do processo de Modelagem e Simulação em quatro etapas no ambiente AMESim Similarmente a outros softwares de modelagem e simulação, a utilização do sistema AMESim está baseada em quatro etapas:

Leia mais

Programas de simulação

Programas de simulação Conceitos Por que SIMULAR? Objetivos da simulação Avaliar a precisão de modelos analíticos Comparar estratégias distintas Avaliar o desempenho de sistemas 1 Processo de simulação Desenvolvimento de um

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: simulação a eventos discretos, logística de cargas pesadas, avaliação de desempenho em operações portuárias.

PALAVRAS-CHAVE: simulação a eventos discretos, logística de cargas pesadas, avaliação de desempenho em operações portuárias. MODELAGEM E SIMULAÇÃO DA OPERAÇÃO DE DESCARGA DE TUBOS DE AÇO PARA SERVIÇOS DE LOGÍSTICA NO PORTO DE SÃO SEBASTIÃO-SP PROJETO DO GASODUTO GSNC RASO Flávia Cristina da Silva Duarte Departamento de Engenharia

Leia mais

3 Método de pesquisa Construção do Modelo

3 Método de pesquisa Construção do Modelo 37 3 Método de pesquisa Este capítulo apresenta a metodologia utilizada para o desenvolvimento do modelo de simulação que é utilizado na presente dissertação assim como uma descrição da ferramenta computacional

Leia mais

I - Introdução à Simulação

I - Introdução à Simulação 1 I - Introdução à Simulação Simulação é, entendida como a imitação de uma operação ou de um processo do mundo real. A simulação envolve a geração de uma história artificial de um sistema para a análise

Leia mais

MODELAGEM E SIMULAÇÃO DO SISTEMA DE XEROX DOC CENTER

MODELAGEM E SIMULAÇÃO DO SISTEMA DE XEROX DOC CENTER MODELAGEM E SIMULAÇÃO DO SISTEMA DE XEROX DOC CENTER Ernane Rosa Martins¹ ¹Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás Resumo: O artigo tem como objetivo fazer a modelagem e simulação

Leia mais

ANÁLISE DA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO EM UM SETOR DE BORDADOS POR MEIO DA SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL

ANÁLISE DA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO EM UM SETOR DE BORDADOS POR MEIO DA SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL ANÁLISE DA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO EM UM SETOR DE BORDADOS POR MEIO DA SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL Arineia Nogueira de Assis (PUC) aienira@hotmail.com Ricardo Caetano Rezende (PUC/UEG) rezende.ucg@gmail.com

Leia mais

MODELAGEM E SIMULAÇÃO

MODELAGEM E SIMULAÇÃO MODELAGEM E SIMULAÇÃO Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Análise da Decisão Pela própria natureza da vida, todos nós devemos continuamente

Leia mais

Sistemas de Produção: Estudos de Casos

Sistemas de Produção: Estudos de Casos Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção Sistemas de Produção I Prof. Dalvio Ferrari Tubino, Dr. Estudo de Caso 5 A Redução dos Lead Times Produtivos Objetivo: Este estudo de caso tem por finalidade

Leia mais

Utilização da simulação em ARENA 7.0 no auxílio ao balanceamento da célula de montagem de uma fábrica de calçados

Utilização da simulação em ARENA 7.0 no auxílio ao balanceamento da célula de montagem de uma fábrica de calçados XXVI ENEGEP - Fortaleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Outubro de 26 Utilização da simulação em ARENA 7. no auxílio ao balanceamento da célula de montagem de uma fábrica de calçados Marina Soares Almeida (UFRN)

Leia mais

O que é Simulação? Capítulo 1. Prof. Afonso C Medina & Prof. Leonardo Chwif. fonte original de consulta.

O que é Simulação? Capítulo 1. Prof. Afonso C Medina & Prof. Leonardo Chwif. fonte original de consulta. O que é Simulação? Capítulo 1 fonte original de consulta. Prof. Afonso C Medina & Prof. Leonardo Chwif 1 Introdução Definição A Simulação como ferramenta de suporte à decisão Quando utilizar a Teoria das

Leia mais

ANÁLISE DE RESULTADOS

ANÁLISE DE RESULTADOS ANÁLISE DE RESULTADOS Conteúdo 2 1. Planejamento de Experimentos 2. Introdução Medidas de Desempenho Análise Estatística dos Resultados Comparação de Resultados Procedimento para análise de resultados

Leia mais

Análise dos Resultados da Simulação

Análise dos Resultados da Simulação Análise dos Resultados da Simulação Prof. Paulo José de Freitas Filho, Dr. Eng. Universidade Federal de Santa Catarina Dep. Informática e Estatística PerformanceLab freitas@inf.ufsc.br Tópicos Introdução

Leia mais

Case de Sucesso DISTRIMED

Case de Sucesso DISTRIMED Case de Sucesso DISTRIMED Monitorando as atividades de negócio e implantando uma cultura de Gestão à Vista De acordo com o Gartner, o Business Activity Monitoring (BAM) descreve os processos e as tecnologias

Leia mais

1 Dimensionamento de Frota

1 Dimensionamento de Frota 1 Dimensionamento de Frota DESENVOLVA UM MODELO DE SIMULAÇÃO COM N CAMINHÕES QUE CIRCULAM ENTRE UMA FÁBRICA E PORTO. TANTO NA FÁBRICA COMO NO PORTO ESSES CAMINHÕES PASSAM POR UM PROCESSO DE PESAGEM NA

Leia mais

SSC546 Avaliação de Sistemas Computacionais Parte 1 -Aula 6 Sarita Mazzini Bruschi

SSC546 Avaliação de Sistemas Computacionais Parte 1 -Aula 6 Sarita Mazzini Bruschi Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação SSC546 Avaliação de Sistemas Computacionais Parte 1 -Aula 6 Sarita Mazzini Bruschi Material

Leia mais

A SIMULAÇÃO PARA AUXILIAR NA MOVIMENTAÇÃO DE CAMINHÕES E DE NOTAS FISCAIS EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE MÓVEIS E ELETRODOMÉSTICOS

A SIMULAÇÃO PARA AUXILIAR NA MOVIMENTAÇÃO DE CAMINHÕES E DE NOTAS FISCAIS EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE MÓVEIS E ELETRODOMÉSTICOS XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Maturidade e desafios da Engenharia de Produção: competitividade das empresas, condições de trabalho, meio ambiente. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de outubro

Leia mais

Simulação das filas dos elevadores do Fórum da Cidade de Goiânia utilizando o Software Arena

Simulação das filas dos elevadores do Fórum da Cidade de Goiânia utilizando o Software Arena Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2014) 1455-1460 Simulação das filas dos elevadores do Fórum da Cidade de Goiânia utilizando o Software Arena Clebes André da SILVA 1,, Wesley

Leia mais

1 - A capacidade de fluxo que corresponde a capacidade máxima que pode passar pelo arco.

1 - A capacidade de fluxo que corresponde a capacidade máxima que pode passar pelo arco. CONCEITOS DE REDE Uma rede é formada por um conjunto de nós, um conjunto de arcos e de parâmetros associados aos arcos. Nós Arcos Fluxo Interseções Rodovias Veículos Rodoviários Aeroportos Aerovia Aviões

Leia mais

SIMULAÇÃO. Professor: Adriano Benigno Moreira

SIMULAÇÃO. Professor: Adriano Benigno Moreira SIMULAÇÃO Professor: Adriano Benigno Moreira Modelagem e Simulação de Sistemas Etapa de Planejamento Formulação e análise do problema Etapa de Modelagem Coleta de dados Etapa de Experimentação Projeto

Leia mais

ANÁLISE DA CAPACIDADE PRODUTIVA DE UM PROCESSO DE MANUTENÇÃO POR MEIO DA SIMULAÇÃO DE EVENTOS DISCRETOS

ANÁLISE DA CAPACIDADE PRODUTIVA DE UM PROCESSO DE MANUTENÇÃO POR MEIO DA SIMULAÇÃO DE EVENTOS DISCRETOS FACULDADE IETEC Jussara Nepomuceno Lima ANÁLISE DA CAPACIDADE PRODUTIVA DE UM PROCESSO DE MANUTENÇÃO POR MEIO DA SIMULAÇÃO DE EVENTOS DISCRETOS Belo Horizonte 2017 Jussara Nepomuceno Lima ANÁLISE DA CAPACIDADE

Leia mais

Introdução 12 que inuenciam a execução do sistema. As informações necessárias para o diagnóstico de tais problemas podem ser obtidas através da instru

Introdução 12 que inuenciam a execução do sistema. As informações necessárias para o diagnóstico de tais problemas podem ser obtidas através da instru 1 Introdução Atualmente a demanda pela construção de novos sistemas de software tem aumentado. Junto com esse aumento também cresce a complexidade das soluções que estão sendo desenvolvidas, o que torna

Leia mais

4ªJornada Científica e Tecnológica da FATEC de Botucatu 7 a 9 de Outubro de 2015, Botucatu SãoPaulo, Brasil

4ªJornada Científica e Tecnológica da FATEC de Botucatu 7 a 9 de Outubro de 2015, Botucatu SãoPaulo, Brasil WHITE BELT PARA REDUÇÃO DE PERDAS DE MATERIAIS DE EMBALAGEM EM UMA LINHA DE PRODUÇÃO DE UMA INDUSTRIA DO SETOR ALIMENTÍCIO NO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO Karen Cristina Ciano da Silva ¹ Gilson Eduardo

Leia mais

POT- Plano Operacional de Transportes

POT- Plano Operacional de Transportes SUMÁRIO 1. Objetivo 2. EAP Estrutura Analítica do Projeto 3. Descrição das Atividades 3.1- Escopo do Trabalho 3.2- Demanda Atual por Transporte 3.3 O Sistema de Transporte 3.4 Comportamento Futuro do Setor

Leia mais

Simulação em um trecho singelo de uma malha ferroviária utilizando o software Arena

Simulação em um trecho singelo de uma malha ferroviária utilizando o software Arena Simulação em um trecho singelo de uma malha ferroviária utilizando o software Arena Kívia Carolina Fonseca Campos (UFOP) kiviacfc@yahoo.com.br Irce Fernandes G. Guimarães (UFOP) ircegui@ig.com.br Alexandre

Leia mais

Avaliação Quantitativa de Sistemas

Avaliação Quantitativa de Sistemas Avaliação Quantitativa de Sistemas Contexto A Avaliação Quantitativa de Sistemas permite a avaliação de sistemas antes mesmo da sua implementação física. Dessa forma, é possível avaliar um sistema projetado

Leia mais

TÍTULO: APLICAÇÃO DA SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL PARA A TOMADA DE DECISÕES EM SISTEMAS DE MANUFATURA: UM ESTUDO DE CASO COM A FERRAMENTA ARENA

TÍTULO: APLICAÇÃO DA SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL PARA A TOMADA DE DECISÕES EM SISTEMAS DE MANUFATURA: UM ESTUDO DE CASO COM A FERRAMENTA ARENA Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: APLICAÇÃO DA SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL PARA A TOMADA DE DECISÕES EM SISTEMAS DE MANUFATURA: UM

Leia mais

PESSOAS + PROCESSOS + TECNOLOGIA = RESULTADOS DESEJADOS

PESSOAS + PROCESSOS + TECNOLOGIA = RESULTADOS DESEJADOS PESSOAS + PROCESSOS + TECNOLOGIA = RESULTADOS DESEJADOS A NewLift é o resultado de mais de 14 anos de trabalho no segmento de logística, somando ações de planejamento e implementação de processos, gestão

Leia mais

3 Metodologia para Avaliação Probabilística de Reservas

3 Metodologia para Avaliação Probabilística de Reservas 3 Metodologia para Avaliação Probabilística de Reservas Este trabalho tem o objetivo de propor uma metodologia para a avaliação probabilística de reservas de óleo e gás. Conforme exposto no capítulo introdutório,

Leia mais

7 Definição da Trajetória via Controle Ótimo

7 Definição da Trajetória via Controle Ótimo 7 Definição da Trajetória via Controle Ótimo O objetivo desse trabalho é avaliar a metodologia de projeto e os controladores não só em percursos que representem o centro da pista, mas trajetórias ótimas

Leia mais

Faculdade de Imperatriz FACIMP

Faculdade de Imperatriz FACIMP Faculdade de Imperatriz FACIMP Disciplina: Controle de Qualidade de Medicamentos Prof. Dr. Paulo Roberto da Silva Ribeiro 5 o Período de Farmácia e Bioquímica 1 o Semestre de 2007 Prof. Dr. Paulo Roberto

Leia mais

4 Resultados e Discussões

4 Resultados e Discussões 4 Resultados e Discussões Foram propostos 2 (dois) métodos de amostragem em três usinas siderúrgicas diferentes. O primeiro método seria obtido acompanhando desde a geração da escória no forno, passando

Leia mais

EXPERIMENTAÇÃO EM UM SISTEMA DE FILAS UTILIZANDO A SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL: UM ESTUDO DE CASO.

EXPERIMENTAÇÃO EM UM SISTEMA DE FILAS UTILIZANDO A SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL: UM ESTUDO DE CASO. EXPERIMENTAÇÃO EM UM SISTEMA DE FILAS UTILIZANDO A SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL: UM ESTUDO DE CASO. Welington Monteiro Carneiro (DEP/UFMG) welingtonmon@yahoo.com.br O presente trabalho utilizou a simulação

Leia mais

SIMULAÇÃO DE FLUXO DE PESSOAS E MATERIAIS EM OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL

SIMULAÇÃO DE FLUXO DE PESSOAS E MATERIAIS EM OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL SIMULAÇÃO DE FLUXO DE PESSOAS E MATERIAIS EM OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL João Bruno Domingues Bocetto 1, Celso Fernandes Joaquim Junior 2 1 Tecnólogo em Logística, FATEC, Botucatu, São Paulo, e-mail joao.yoh@hotmail.com

Leia mais

SIMULAÇÃO DE UM SISTEMA DE FILAS EM UM POSTO DE COMBUSTÍVEL SITUADO EM CAMPO MOURÃO/PR UTILIZANDO O SOFTWARE ARENA

SIMULAÇÃO DE UM SISTEMA DE FILAS EM UM POSTO DE COMBUSTÍVEL SITUADO EM CAMPO MOURÃO/PR UTILIZANDO O SOFTWARE ARENA SIMULAÇÃO DE UM SISTEMA DE FILAS EM UM POSTO DE COMBUSTÍVEL SITUADO EM CAMPO MOURÃO/PR UTILIZANDO O SOFTWARE ARENA Pedro H. Barros Negrão 1, Andressa M. Corrêa 1, Thamara Martim 1, Mariana Gonçalves da

Leia mais

4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos

4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4.1. Introdução Os sistemas de potência interligados vêm adquirindo maior tamanho e complexidade, aumentando a dependência de sistemas de controle tanto em operação

Leia mais

USO DA SIMULAÇÃO PARA GARANTIA DE QUALIDADE DO PRODUTO: UM ESTUDO NA INDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE CAMARÃO

USO DA SIMULAÇÃO PARA GARANTIA DE QUALIDADE DO PRODUTO: UM ESTUDO NA INDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE CAMARÃO XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. Salvador, BA, Brasil, 6 a 9 de outubro de 29 USO DA SIMULAÇÃO PARA GARANTIA DE QUALIDADE DO PRODUTO: UM ESTUDO NA INDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE CAMARÃO

Leia mais

Prof. M.e Livaldo dos Santos. Unidade II PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS

Prof. M.e Livaldo dos Santos. Unidade II PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS Prof. M.e Livaldo dos Santos Unidade II PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS Objetivos Compreender o significado de planejamento operacional. Entender o papel do planejamento operacional

Leia mais

A SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL COMO INCENTIVO PARA O CURSO DE ENGENHARIA

A SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL COMO INCENTIVO PARA O CURSO DE ENGENHARIA A SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL COMO INCENTIVO PARA O CURSO DE ENGENHARIA Lilian Kátia de Oliveira lilian.oliveira@fsa.br Flávia Cãno dos Santos flavia.cano6@gmail.com Centro Universitário Fundação Santo André,

Leia mais

Gestão de Operações II Teoria das Filas. Prof Marcio Cardoso Machado

Gestão de Operações II Teoria das Filas. Prof Marcio Cardoso Machado Gestão de Operações II Teoria das Filas Prof Marcio Cardoso Machado Filas O que é uma fila de espera? É um ou mais clientes esperando pelo atendimento O que são clientes? Pessoas (ex.: caixas de supermercado,

Leia mais

Metodologia da simulação. modelo de simulação compõe-se de:

Metodologia da simulação. modelo de simulação compõe-se de: Metodologia da simulação ciclo de vida de um modelo de simulação modelo de simulação compõe-se de: concepção ou formulação do modelo implementação do modelo análise dos resultados do modelo 1 Metodologia

Leia mais

Fernando Nogueira Simulação 1

Fernando Nogueira Simulação 1 Simulação a Eventos Discretos Fernando Nogueira Simulação Introdução Simulação não é uma técnica de otimização: estima-se medidas de performance de um sistema modelado. Modelos Contínuos X Modelos Discretos

Leia mais

Modelagem de um sistema informatizado de calculo de rotas logísticas com algoritmo de busca heurística Elias Vidal Bezerra Junior 1

Modelagem de um sistema informatizado de calculo de rotas logísticas com algoritmo de busca heurística Elias Vidal Bezerra Junior 1 Modelagem de um sistema informatizado de calculo de rotas logísticas com algoritmo de busca heurística Elias Vidal Bezerra Junior 1 1 Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação CIN/UFPE.

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA. Unidade Curricular de Engenharia e Sustentabilidade

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA. Unidade Curricular de Engenharia e Sustentabilidade INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA Unidade Curricular de Engenharia e Sustentabilidade Método de projeto para engenharia Habilidades do Engenheiro; Etapas do projeto

Leia mais

UMA PROPOSTA DE INTEGRAÇÃO DE APLICAÇÕES COM A UTILIZAÇÃO DA SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL: ESTUDO DE CASO CAFÉ 1

UMA PROPOSTA DE INTEGRAÇÃO DE APLICAÇÕES COM A UTILIZAÇÃO DA SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL: ESTUDO DE CASO CAFÉ 1 UMA PROPOSTA DE INTEGRAÇÃO DE APLICAÇÕES COM A UTILIZAÇÃO DA SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL: ESTUDO DE CASO CAFÉ 1 Shirlei Quevedo Dos Santos 2, Fabrícia Roos Frantz 3, Sandro Sawcki 4, Rafael Zancan Frantz 5.

Leia mais

PROCEDIMENTO METODOLÓGICO DE ANÁLISE DE DESEMPENHO DE PRAÇAS DE PEDÁGIO

PROCEDIMENTO METODOLÓGICO DE ANÁLISE DE DESEMPENHO DE PRAÇAS DE PEDÁGIO PROCEDIMENTO METODOLÓGICO DE ANÁLISE DE DESEMPENHO DE PRAÇAS DE PEDÁGIO Túlio Silveira Santos 1, Licinio da Silva Portugal 2 e Paulo Cezar Martins Ribeiro 3 1 CERIS, Instituto Superior Técnico, Universidade

Leia mais

MELHORANDO O DESEMPENHO DE UMA LINHA DE PRODUÇÃO ATRAVÉS DA MODELAGEM E SIMULAÇÃO A EVENTOS DISCRETOS

MELHORANDO O DESEMPENHO DE UMA LINHA DE PRODUÇÃO ATRAVÉS DA MODELAGEM E SIMULAÇÃO A EVENTOS DISCRETOS MELHORANDO O DESEMPENHO DE UMA LINHA DE PRODUÇÃO ATRAVÉS DA MODELAGEM E SIMULAÇÃO A EVENTOS DISCRETOS Camila Rafaela Gorte (UTFPR) CAMILAGORTE@HOTMAIL.COM Rebecca Santana Bueno (UTFPR) rebecca_santana@yahoo.com.br

Leia mais

Gestão da Produção PERT - CPM Gestão da Produção PERT - CPM. Aula 3

Gestão da Produção PERT - CPM Gestão da Produção PERT - CPM. Aula 3 Gestão da Produção PERT - CPM Aula 3 Métodos do caminho crítico Conjunto de técnicas utilizado para o planejamento e o controle de empreendimentos ou projetos. Utilizado para gerenciar tempo e custos dos

Leia mais

Sistemas Operacionais. Gerência de Processador

Sistemas Operacionais. Gerência de Processador Sistemas Operacionais Gerência de Processador Sumário 1. Introdução 2. Funções Básicas do Escalonamento 3. Critérios de Escalonamento 4. Escalonamento 1. Não-Preemptivo 2. Preemptivo 5. Políticas de Escalonamento

Leia mais

A SIMULAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA A ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO SEQUENCIAMENTO DE LINHA DE PRODUÇÃO NO TEMPO DE FILA

A SIMULAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA A ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO SEQUENCIAMENTO DE LINHA DE PRODUÇÃO NO TEMPO DE FILA A SIMULAÇÃO COMO FERRAMENTA PARA A ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO SEQUENCIAMENTO DE LINHA DE PRODUÇÃO NO TEMPO DE FILA Ananda de Lima Pazim anandapazim@gmailcom Fabrício Maciel Gomes fmgomes@uspbr Toda linha

Leia mais

COMO FUNCIONA A SIMULAÇÃO. Aula 1. Simulação Discreta de Sistemas - Prof. Paulo Freitas - UFSC/CTC/INE

COMO FUNCIONA A SIMULAÇÃO. Aula 1. Simulação Discreta de Sistemas - Prof. Paulo Freitas - UFSC/CTC/INE COMO FUNCIONA A SIMULAÇÃO Aula 1 1 Tópicos Introdução Um Exemplo Simples Como Tratar e Analisar Problemas Tratando a Variabilidade dos Sistemas Incorporando a Variabilidade aos Modelos Computacionais Terminologia

Leia mais

Avaliação de métodos para detecção e correção de outliers em coordenadas geográficas em linhas de transporte público.

Avaliação de métodos para detecção e correção de outliers em coordenadas geográficas em linhas de transporte público. Avaliação de métodos para detecção e correção de outliers em coordenadas geográficas em linhas de transporte público. Rodney R. Saldanha 1 ; Ramon L. Marques 1 ; Sérgio L. Sermenho 2 1 Universidade Federal

Leia mais

Coleta e Modelagem dos Dados de Entrada

Coleta e Modelagem dos Dados de Entrada Slide 1 Módulo 02 Coleta e Modelagem dos Dados de Entrada Prof. Afonso C. Medina Prof. Leonardo Chwif Três Etapas Coleta Tratamento Inferência Coleta dos Dados 1. Escolha adequada da variável de estudo

Leia mais

A ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO

A ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO Centro Universitário UNA Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas Graduação em Engenharia de Controle e Automação Modelos e Simulação INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO PROF. PABLO ROBERTO

Leia mais

Aumento de produtividade e melhoria dos aspectos ergonômicos em um posto de trabalho : é possível combiná-los?

Aumento de produtividade e melhoria dos aspectos ergonômicos em um posto de trabalho : é possível combiná-los? Aumento de produtividade e melhoria dos aspectos ergonômicos em um posto de trabalho : é possível combiná-los? Maria da Glória Diniz de Almeida (UERJ) mgloria@uerj.br Haroldo de Oliveira Botelho (UERJ)

Leia mais

Escalonador de Ordens de Produção Utilizando Algoritmos Genéticos

Escalonador de Ordens de Produção Utilizando Algoritmos Genéticos Escalonador de Ordens de Produção Utilizando Algoritmos Genéticos Nome: Wilian Kohler Supervisor na FURB: Prof. Jomi Fred Hübner Orientador na Empresa: Evaldo Moresco Jr. Empresa: Metalúrgica Siemsen Ltda.

Leia mais

SIMULAÇÃO DINÂMICA DO PROCESSO PRODUTIVO DE UMA INDÚSTRIA DE CHAPAS DE AÇO: ESTUDO DE CASO

SIMULAÇÃO DINÂMICA DO PROCESSO PRODUTIVO DE UMA INDÚSTRIA DE CHAPAS DE AÇO: ESTUDO DE CASO v. 01, n. 01: p. 29-44, 2014 SIMULAÇÃO DINÂMICA DO PROCESSO PRODUTIVO DE UMA INDÚSTRIA DE CHAPAS DE AÇO: ESTUDO DE CASO DYNAMIC SIMULATION ANALYSIS OF PRODUCTION PROCESSES OF A PROCESSING INDUSTRY STEEL

Leia mais

COMO FUNCIONA A SIMULAÇÃO

COMO FUNCIONA A SIMULAÇÃO COMO FUNCIONA A SIMULAÇÃO Capítulo 2 - Aula 3 1 Terminologia Básica Variáveis de Estado Eventos Entidades e Atributos Recursos e Filas de Recursos Atividades e Períodos de Espera Tempo (Real) Simulado

Leia mais

Artigo de Revisão. Disponível online em

Artigo de Revisão. Disponível online em Disponível online em http://periodicos.estacio.br/index.php/e-revistafacitec/issue/current Página inicial: http://periodicos.estacio.br/index.php/e-revistafacitec Artigo de Revisão Simulação computacional

Leia mais

MODELAGEM E SIMULAÇÃO - APLICAÇÃO A UMA LINHA DE MANUFATURA DE COMPONENTES AUTOMOTIVOS

MODELAGEM E SIMULAÇÃO - APLICAÇÃO A UMA LINHA DE MANUFATURA DE COMPONENTES AUTOMOTIVOS MODELAGEM E SIMULAÇÃO - APLICAÇÃO A UMA LINHA DE MANUFATURA DE COMPONENTES AUTOMOTIVOS ALEXANDRE BETIATTO (PUC ) alexandre@linecon.com.br Com resultado surpreendente, este artigo apresenta o desenvolvimento

Leia mais

COMO FUNCIONA A SIMULAÇÃO

COMO FUNCIONA A SIMULAÇÃO COMO FUNCIONA A SIMULAÇÃO Capítulo 2 - Aula 3 1 Terminologia Básica Ver capítulo 2 da referência 1 Variáveis de Estado Eventos Entidades e Atributos Recursos e Filas de Recursos Atividades e Períodos de

Leia mais

SISTEMA DE AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL

SISTEMA DE AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL SISTEMA DE AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL D. E. S. Ferreira 1, J. E. S. Santos 2 RESUMO: Com evolução tecnológica e a popularização de sistemas microprocessados tornase atrativo o uso de tecnologias relacionadas

Leia mais

SIMULAÇÃO DO SISTEMA IDEAL PARA LINHA DE PRODUÇÃO DE UMA FÁBRICA DE ENGRENAGENS SIMULATION OF IDEAL SYSTEM FOR PRODUCTION LINE OF A FACTORY GEARS

SIMULAÇÃO DO SISTEMA IDEAL PARA LINHA DE PRODUÇÃO DE UMA FÁBRICA DE ENGRENAGENS SIMULATION OF IDEAL SYSTEM FOR PRODUCTION LINE OF A FACTORY GEARS v. 01, n. 02: p. 66-75, 2014 SIMULAÇÃO DO SISTEMA IDEAL PARA LINHA DE PRODUÇÃO DE UMA FÁBRICA DE ENGRENAGENS SIMULATION OF IDEAL SYSTEM FOR PRODUCTION LINE OF A FACTORY GEARS Daniel Roberto Censi 1 Gilberto

Leia mais

A OTIMIZAÇÃO DA FILA DE UMA AGÊNCIA DO BANCO DO BRASIL UTILIZANDO O SOFTWARE ARENA

A OTIMIZAÇÃO DA FILA DE UMA AGÊNCIA DO BANCO DO BRASIL UTILIZANDO O SOFTWARE ARENA A OTIMIZAÇÃO DA FILA DE UMA AGÊNCIA DO BANCO DO BRASIL UTILIZANDO O SOFTWARE ARENA Ana Carolina Paulino Pinto ana.paulino@aedb.br AEDB Carolina Ribeiro da Silva carolina.silva@aedb.br AEDB Érica Guimarães

Leia mais

4 UNIJUÍ/DECEEng/Mestrado em Modelagem Matemática Campus Ijuí,

4 UNIJUÍ/DECEEng/Mestrado em Modelagem Matemática Campus Ijuí, MODELAGEM MATEMÁTICA DA CONSERVAÇÃO DE TEMPERATURAS DE LÍQUIDOS EM UMA GARRAFA TÉRMICA COM AMPOLA DE VIDRO: UMA APLICAÇÃO DA LEI DE RESFRIAMENTO DE NEWTON Dionatan Breskovit de Matos 1, Eduardo Post 2,

Leia mais

4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos

4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4.1 Introdução Com o elevado índice de expansão dos sistemas elétricos de potência, os freqüentes aumentos nas interligações e o alto número de variáveis que envolvem

Leia mais

9 Conclusões e Sugestões para Trabalhos Futuros

9 Conclusões e Sugestões para Trabalhos Futuros 9 Conclusões e Sugestões para Trabalhos Futuros O extenso horizonte do planejamento da operação e a estocasticidade das afluências futuras tornam o problema de planejamento da operação energética do sistema

Leia mais

Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL

Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL Sequenciamento e Emissão de Ordens Escolhida uma sistemática de administração dos estoques, serão geradas,

Leia mais

Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados

Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados G. Nassetti e C. Palmonari Centro Cerâmico Italiano, Bologna,

Leia mais

Simulação a Eventos Discretos. Fernando Nogueira Simulação 1

Simulação a Eventos Discretos. Fernando Nogueira Simulação 1 Simulação a s Discretos Fernando Nogueira Simulação Introdução Simulação não é uma técnica de otimização: estima-se medidas de performance de um sistema modelado. Modelos Contínuos X Modelos Discretos

Leia mais

MODELAGEM E SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL EM UMA EMPRESA DE CONFECÇÃO DE ROUPAS: UM ESTUDO SOBRE O DESEMPENHO DE UM PROCESSO PRODUTIVO

MODELAGEM E SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL EM UMA EMPRESA DE CONFECÇÃO DE ROUPAS: UM ESTUDO SOBRE O DESEMPENHO DE UM PROCESSO PRODUTIVO 6 XXXIV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO MODELAGEM E SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL EM UMA EMPRESA DE CONFECÇÃO DE ROUPAS: UM ESTUDO SOBRE O DESEMPENHO DE UM PROCESSO PRODUTIVO Hilario Gomes Neto (UFCG

Leia mais

Avaliação de Desempenho de Sistemas DCC 074

Avaliação de Desempenho de Sistemas DCC 074 Avaliação de Desempenho de Sistemas DCC 074 Ana Paula Couto 1 o. semestre de 2012 DCC - UFJF 1 Modelagem Analítica Um modelo é uma abstração de um sistema que captura, dentre os inúmeros detalhes do sistema,

Leia mais

Com elementos da ISA88 e da ISA95, a ISA106 normatiza a Automação de Procedimentos. Carlos Paiola, Aquarius Software

Com elementos da ISA88 e da ISA95, a ISA106 normatiza a Automação de Procedimentos. Carlos Paiola, Aquarius Software Com elementos da ISA88 e da ISA95, a ISA106 normatiza a Automação de Procedimentos Carlos Paiola, Aquarius Software cpaiola@aquarius.com.br Sumário I. A ISA106 e sua importância... 2 II. III. O conteúdo

Leia mais

PMR3507 Fábrica digital

PMR3507 Fábrica digital LSA Laboratório de Sistemas de Automação www.pmrlsa.poli.usp.br PMR3507 Fábrica digital Projeto como centro Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Mecatrônica e de Sistemas

Leia mais

4 Implementação do Gerador de arquivos VRML - VRMLGer

4 Implementação do Gerador de arquivos VRML - VRMLGer 29 4 Implementação do Gerador de arquivos VRML - VRMLGer Neste capítulo são apresentados o desenvolvimento do Gerador de arquivos VRML - VRMLGer, a linguagem de programa utilizada, a estrutura da entrada

Leia mais

4 Parte experimental Desenvolvimento do Método

4 Parte experimental Desenvolvimento do Método 35 4 Parte experimental Desenvolvimento do Método O vanádio por suas características e baixos níveis no soro levou os experimentos a condições extremas. Conseqüentemente, foram obtidos resultados com maiores

Leia mais

4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos

4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4.1 Introdução O crescimento do sistema de energia elétrica, o aumento do número de interligações e a sofisticação dos modelos para representação dos componentes de

Leia mais

Movimento retilíneo uniformemente

Movimento retilíneo uniformemente 15 fev Movimento retilíneo uniformemente variado 01. Resumo 02. Exercícios de Aula 03. Exercícios de Casa 04. Questão Contexto RESUMO A aceleração (média) é a razão entre a variação de velocidade e o intervalo

Leia mais

ESTUDO DE CASO PARA DIMENSIONAMENTO DO PRAZO DE ENTREGA EM UMA LINHA DE PRODUÇÃO DE GARRAFAS DE POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE

ESTUDO DE CASO PARA DIMENSIONAMENTO DO PRAZO DE ENTREGA EM UMA LINHA DE PRODUÇÃO DE GARRAFAS DE POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE ESTUDO DE CASO PARA DIMENSIONAMENTO DO PRAZO DE ENTREGA EM UMA LINHA DE PRODUÇÃO DE GARRAFAS DE POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE Jônatas Araújo de Almeida (UFPE) jonatasaa@hotmail.com Renata Zarzar Pinheiro

Leia mais

Algoritmo para Determinação e Classificação de Distúrbios Múltiplos em Sistemas Elétricos 79

Algoritmo para Determinação e Classificação de Distúrbios Múltiplos em Sistemas Elétricos 79 Algoritmo para Determinação e Classificação de Distúrbios Múltiplos em Sistemas Elétricos 79 3.3.3 Classificação dos distúrbios múltiplos Para a correta classificação dos diversos distúrbios é necessário

Leia mais

AVALIAÇÃO DE AMBIENTE EXISTENTE PARA COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS DE CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO NATURAL

AVALIAÇÃO DE AMBIENTE EXISTENTE PARA COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS DE CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO NATURAL AVALIAÇÃO DE AMBIENTE EXISTENTE PARA COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS DE CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO NATURAL R V Souza; J C Carlo & I M Pereira Dep. Tecnologia da Arquitetura e Urbanismo Escola de Arquitetura UFMG Rua

Leia mais

TÍTULO: ESTUDO DE OTIMIZAÇÃO DOS PROCESSOS OPERACIONAIS DE UMA FÁBRICA DE CORTE DE BOBINAS

TÍTULO: ESTUDO DE OTIMIZAÇÃO DOS PROCESSOS OPERACIONAIS DE UMA FÁBRICA DE CORTE DE BOBINAS TÍTULO: ESTUDO DE OTIMIZAÇÃO DOS PROCESSOS OPERACIONAIS DE UMA FÁBRICA DE CORTE DE BOBINAS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: Engenharias INSTITUIÇÃO(ÕES): CENTRO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

APLICABILIDADE DO SOFTWARE ARENA NO SETOR DE MONTAGEM DE MOTORES ELÉTRICOS EM UMA METALÚRGICA NO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO

APLICABILIDADE DO SOFTWARE ARENA NO SETOR DE MONTAGEM DE MOTORES ELÉTRICOS EM UMA METALÚRGICA NO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO 67 APLICABILIDADE DO SOFTWARE ARENA NO SETOR DE MONTAGEM DE MOTORES ELÉTRICOS EM UMA METALÚRGICA NO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO APPLICABILITY OF ARENA SOFTWARE IN THE ASSEMBLY OF ELETRIC MOTORS IN

Leia mais

Sistemas de Produção: Estudos de Casos

Sistemas de Produção: Estudos de Casos Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção Sistemas de Produção I Prof. Dalvio Ferrari Tubino, Dr. Estudo de Caso 2.2 Focalização nos Processos de Montagem Objetivo: Este estudo de caso tem por

Leia mais

MANUAL OPERACIONAL DOT-ES

MANUAL OPERACIONAL DOT-ES MANUAL OPERACIONAL DOT-ES SUMÁRIO INTRODUÇÃO...1 GERAÇÃO DOS DADOS...2 VISUALIZAÇÃO DA TELA DETALHAMENTO DE VALORES POR MUNICÍPIO...4 VISUALIZAÇÃO DAS TELAS REFERENTES AOS QUADROS A, B, C, D E DE DETALHAMENTOS...6

Leia mais