Crimes Contra a Família. Relacionados ao Casamento. Aula 5

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1 Crimes Contra a Família Relacionados ao Casamento Aula 5

2 Bigamia Art Contrair alguém, sendo casado, novo casamento: Pena - reclusão, de dois a seis anos. 1º - Aquele que, não sendo casado, contrai casamento com pessoa casada, conhecendo essa circunstância, é punido com reclusão ou detenção, de um a três anos. 2º - Anulado por qualquer motivo o primeiro casamento, ou o outro por motivo que não a bigamia, considera-se inexistente o crime. Induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento Art Contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro contraente, ou ocultandolhe impedimento que não seja casamento anterior: Pena - detenção, de seis meses a dois anos. Parágrafo único - A ação penal depende de queixa do contraente enganado e não pode ser intentada senão depois de transitar em julgado a sentença que, por motivo de erro ou impedimento, anule o casamento. Conhecimento prévio de impedimento Art Contrair casamento, conhecendo a existência de impedimento que lhe cause a nulidade absoluta: Pena - detenção, de três meses a um ano. Simulação de autoridade para celebração de casamento Art Atribuir-se falsamente autoridade para celebração de casamento: Pena - detenção, de um a três anos, se o fato não constitui crime mais grave. Simulação de casamento Art Simular casamento mediante engano de outra pessoa: Pena - detenção, de um a três anos, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

3 BIGAMIA Forma Simples Pressupõe o engano do outro cônjuge nubente. Requisitos: a) conduta de contrair novo casamento; b) sendo o agente já casado; c) validade do casamento anterior O Estado brasileiro adotou o regime marital oficial da monogamia e, por questões de política criminal, entendeu por bem criminalizar aquele que contrair segundo matrimônio. Código Civil Política Criminal x Multiculturalismo Art. 1521, VI não podem casar, as pessoas já casadas. Alegação de Tendência à Inconstitucionalidade do art O Direito Penal deve tolerar as diversas facetas da diversidade humana, especialmente aquelas relacionadas ao seu particular modo de vida e religião. Ex: muçulmanos e poligamia

4 União Estável e Casamento no Estrangeiro Fase de Habilitação Aquele que vive em união estável com vários parceiros (Mr. Catra) ou cujo casamento bígamo se deu no exterior, em tese, não pratica o crime de bigamia. Fase em que os noivos devem comprovar perante o cartório sua aptidão para o casamento (compreende as proclamas). Na Habilitação, um dos documentos exigidos é a Declaração de Estado Civil (ambos devem ser solteiros, divorciados, viúvos ou conviventes). Logo, aquele que comete bigamia também pratica necessariamente o crime de falsidade ideológica (crime meio). Apenas pune-se o primeiro pelo Princípio da Consunção.

5 Aparência de Validez Somente tipificará o delito de bigamia o casamento que seguir todas as regras estabelecidas pela lei civil (aparência de validez, já que é nulo). Se for flagrantemente nulo ou desrespeitar alguma norma, não há segundo casamento e, logo, não há crime. Primeiro casamento exclusivamente Religioso O casamento religioso não oficializado (celebrado posteriormente no cartório ou na modalidade religioso com efeitos civis) não é juridicamente considerado como tal. Logo, não tipifica o delito. Testemunhas do Casamento As testemunhas signatárias que tem ciência do casamento anterior do bígamo serão partícipes.

6 Forma Privilegiada A modalidade do caput pressupõe que o outro nubente seja enganado. Se este souber a celebração ocorre com pessoa anteriormente casada, o não bígamo incidirá na forma privilegiada do 1º 1º - Aquele que, não sendo casado, contrai casamento com pessoa casada, conhecendo essa circunstância, é punido com reclusão ou detenção, de um a três anos. Anulação do Primeiro Casamento O crime será considerado inexistente. Salvo se o motivo da anulação for a própria bigamia. 2º - Anulado por qualquer motivo o primeiro casamento, ou o outro por motivo que não a bigamia, considera-se inexistente o crime. Consumação e Tentativa Consumação com a declaração de vontade positiva dos nubentes. Tentativa quando iniciada a solenidade de celebração e o casamento é impedido.

7 Separação de Fato É bastante comum que em uma primeira núpcia, os nubentes se separem de fato e nunca formalizem o divórcio (atualmente única forma de extinção do casamento). Depois de muitos anos um deles contrai novo casamento. Haverá a incidência do crime de bigamia? Sim, com eventual erro de proibição se o bígamo acreditava bastar a separação de fato. Ação Pública Incondicionada

8 Art É nulo o casamento contraído: II - por infringência de impedimento. Art É anulável o casamento: I - de quem não completou a idade mínima para casar; II - do menor em idade núbil, quando não autorizado por seu representante legal; III - por vício da vontade, nos termos dos arts a 1.558; IV - do incapaz de consentir ou manifestar, de modo inequívoco, o consentimento; V - realizado pelo mandatário, sem que ele ou o outro contraente soubesse da revogação do mandato, e não sobrevindo coabitação entre os cônjuges; VI - por incompetência da autoridade celebrante.

9 Poligamia Concurso material ou crime continuado Prescrição da Pretensão Punitiva Pela Pena em Abstrato ou Pela Pena em Concreto (Retroativa e Intercorrente) REGRA GERAL Art A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, começa a correr: I - do dia em que o crime se consumou; NA BIGAMIA V - nos de bigamia e nos de falsificação ou alteração de assentamento do registro civil, da data em que o fato se tornou conhecido.

10 Delegado de Polícia ES, 2012 Túlio, em razão de seu casamento com Maria, declarou no cartório de registro de pessoas naturais que era divorciado, sendo o matrimônio com Maria consumado. Entretanto, Túlio era casado com Claudia, mas estavam separados de fato há muitos anos. Serviram como testemunhas Joana e Paulo, primos de Túlio, que tinham conhecimento do casamento e da separação de fato deste com Claudia. Assim pode-se afirmar: a) Houve o crime de falsidade ideológica praticado portúlio, mas que restará absorvido pelo princípio da especialidade b) A anulação do casamento de Túlio com Claudia pelo motivo da bigamia, tornaria inexistente o crime de bigamia

11 MINISTÉRIO PÚBLICO RS, 2015 Tarquínio, servente de pedreiro, analfabeto, era casado, e ainda assim, contraiu novo matrimônio em 21/03/2002. O fato só veio à tona em 25/03/2014. Aberto inquérito policial de ofício no mesmo dia, por ter a autoridade policial tomado ciência do evento por meio de extensa notícia jornalística, foi concluído rapidamente, e o Ministério Público, frente às irretorquíveis provas documentais coletadas nos registros públicos do duplo casamento, deve, consoante a jurisprudência majoritária, a) esperar pela representação da última vítima. b) propor o arquivamento pela ocorrência da prescrição da pretensão punitiva. c) propor o arquivamento por medida de política criminal face o decurso do tempo. d) propor o arquivamento porque o indiciado incorreu em erro sobre a ilicitude do fato. e) denunciá-lo pelo crime de bigamia.

12 Tabelião Notas Bahia, 2013 a) O crime de bigamia pressupõe existência válida de um primeiro casamento, devidamente legitimado pela lei civil, não se considerando, para a caracterização desse crime, a união estável. MP DF, 2009 c) O sujeito casado exclusivamente no religioso, sem que esse casamento possua efeitos civis, vindo a casar novamente, no civil, com mulher solteira, não comete o crime de bigamia, porque o tipo objetivo desse crime exige que o casamento anterior, ainda que nulo ou anulável, possua efeitos civis, nos termos da lei.

13 Induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento Forma Simples Impedimento que não seja casamento anterior Pressupõe o engano do outro cônjuge nubente. Requisitos: a) contrair casamento; b) induzindo o outro cônjuge em erro essencial OU; c) ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior E se for casamento anterior? Crime de Bigamia Norma Penal em Branco Heterogênea

14 Erro Essencial CC Art Considera-se erro essencial sobre a pessoa do outro cônjuge: I - o que diz respeito à sua identidade, sua honra e boa fama, sendo esse erro tal que o seu conhecimento ulterior torne insuportável a vida em comum ao cônjuge enganado; (Ex: Vício em drogas, jogador compulsivo, devedor irremediável) II - a ignorância de crime, anterior ao casamento, que, por sua natureza, torne insuportável a vida conjugal; (Ex: pedófilo, estuprador, traficante, homicida) III - a ignorância, anterior ao casamento, de defeito físico irremediável que não caracterize deficiência ou de moléstia grave e transmissível, por contágio ou por herança, capaz de pôr em risco a saúde do outro cônjuge ou de sua descendência; (Ex: impotência coeundi, ausência de genitália)

15 Casamento - Anulação - Erro essencial Honra e boa fama - Impotência coeundi Propositura da ação - TJMG Às f. 45/53. I.C.E. diz que, desde o início da demanda, noticiou a coação e os constrangimentos sofridos logo após o casamento, chegando a acostar a prova cabal da sua condição de asada virge. Pondera que a hipótese se enquadra nos arts , IV, 1.550, II, e 1.557, I e III, 1.558, todos do Código Civil, pois vivenciou, ao lado do apelado, o desvio de personalidade deste, suas mentiras, sua impotência coeundi, sua intolerância, seu desrespeito, a ocorrência de furto, seu envolvimento com agiotas, suas dívidas, sua capacidade de constranger e de ameaçar. Esclarece que demonstrou a farsa e a falsidade do apelado antes do matrimônio, como, também, de ter sido vítima de uma doentia e estranha personalidade daquele.

16 Impedimento CC Art Não podem casar: I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil; II - os afins em linha reta; III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante; IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive; V - o adotado com o filho do adotante; VI - as pessoas casadas; VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte.

17 Exemplos Viciado em drogas que oculta tal condição de sua noiva e casa-se com ela. Irmão que oculta sua filiação de sua irmã e casa-se com ela. Algoz do marido de uma viúva, oculta sua condição, e casa-se com a esposa sobrevivente. Ação Penal Ação Penal Privada: Queixa-Crime. Somente poderá ser ajuizada após o trânsito em julgado da ação que anula o casamento (condição de procedibilidade da ação). Parágrafo único - A ação penal depende de queixa do contraente enganado e não pode ser intentada senão depois de transitar em julgado a sentença que, por motivo de erro ou impedimento, anule o casamento.

18 Este crime foi questionado apenas 2 vezes em concursos públicos Ministério Público MG, 2016 O Código Penal, ao tratar dos crimes contra a família, especificamente quanto ao tipo misto alternativo do induzimento a erro essencial ou ocultação de impedimento, apresenta uma ressalva específica à hipótese de seu reconhecimento, que caracteriza outro delito da mesma natureza. Certo ou Errado? Tabelionato de Notas RO, 2012 É certo afirmar: I. Contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro contraente, ou ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior se constitui em crime de induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento.

19 Conhecimento prévio de impedimento Forma Simples Ao contrário do crime anterior, não se exige um comportamento ativo do agente ou a fraude ativa contra o outro nubente. Basta que o cônjuge não declare causa dirimente absoluta, por sua omissão dolosa. Crítica Similaridade dos delitos: art. 236 (2ª parte) e 237. Em ambos o sujeito ativo oculta impedimento do casamento. Art Contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro contraente, ou ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior: Pena - detenção, de seis meses a dois anos. Art Contrair casamento, conhecendo a existência de impedimento que lhe cause a nulidade absoluta: Pena - detenção, de três meses a um ano.

20 Impedimento CC Art Não podem casar: I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil; II - os afins em linha reta; III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante; IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive; V - o adotado com o filho do adotante; VI - as pessoas casadas; VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte.

21 Como Diferenciar? No art 236 2ª Parte: o agente deve atuar ativamente para ocultar o impedimento. O nubente cria um estratagema ou história fantasiosa para impedir que seu parceiro descubra a condição dirimente. Ex: falsifica RG, certidão de casamento É crime mais grave No art 237: o agente simplesmente se queda em revelar a verdade. Não é elaborado qualquer engodo, há uma omissão pura. É crime menos grave Este crime foi questionado nunca foi questionado na OAB e concursos

22 Simulação de Autoridade Para Celebração de Casamento Forma Simples O agente passa-se falsamente pela autoridade competente para a celebração de casamento (presidente do ato). No Estado de São Paulo a autoridade competente para celebrar o casamento é o juiz de casamento, até quando for organizada a Justiça de Paz. No rio de Janeiro, é o juiz do Registro Civil e em alguns estados o juiz de paz. Art Presentes os contraentes, em pessoa ou por procurador especial, juntamente com as testemunhas e o oficial do registro, o presidente do ato, ouvida aos nubentes a afirmação de que pretendem casar por livre e espontânea vontade, declarará efetuado o casamento, nestes termos: "De acordo com a vontade que ambos acabais de afirmar perante mim, de vos receberdes por marido e mulher, eu, em nome da lei, vos declaro casados."

23 Conflito com o art 328? Concurso com o cônjuge Não há. Pelo princípio da Especialidade, o crime do artigo 238 é uma modalidade mais específica do crime previsto no artigo 328 (Usurpação de Função Pública) É possível que um ou ambos os cônjuges aquiesçam ou mesmo contratem pessoa com a finalidade de assumir a função de juiz de paz. Neste caso, estes serão partícipes. Ação Ação Penal Pública Incondicionada

24 Simulação de casamento Descrição Simular casamento é figurar como contraente de matrimônio, em uma farsa elaborada, de que resulte para o outro contraente a convicção de que está casando seriamente. É indispensável a utilização do meio enganoso para a prática (ardil ou fraude). Um dos noivos deve ser enganado! Simulação Recíproca Se ambos os nubentes estão simulando o casamento, não há crime. Ex: para enganar os pais da noiva ou pregar uma peça nos amigos, os nubentes organizam um falso casamento.

25 Subsidiariedade Expressa Crime meio por excelência. O Código é expresso que se pune a simulação de casamento apenas se não constituir crime mais grave. Então, criminaliza-se preferencialmente a falsidade ideológica e os demais delitos relacionados ao casamento, quando estes tiverem previsão de pena mais severa.

26 Âmbito Previdenciário A Justiça Federal da Paraíba anulou os efeitos do casamento de um rapaz que, aos 26 anos de idade, casou-se com uma ex-servidora da Justiça Federal de 78 anos que sofria de Mal de Alzheimer. O matrimônio ocorreu em 2005 e, segundo a sentença, teve como único objetivo o recebimento da pensão por morte da idosa. Ela morreu em 2009 e sua aposentadoria era de R$ 9,5 mil. Segundo laudos médicos, ela não tinha capacidade de compreensão quando se casou. O processo transitou em julgado em dezembro do ano passado. De acordo com depoimento do rapaz, a ideia do casamento partiu da ex-servidora, que dizia não ter ninguém a quem deixar a pensão. Eles se conheceram em 2004 e se casaram um ano depois. Segundo o processo, o casal não mantinha relações sexuais nem outros contatos íntimos, como abraços e beijo na boca. Após a morte da servidora, o rapaz disse que iniciou relacionamento com a sobrinha dela e que por ironia do desti o acabou se tornando companheiro da parente de sua ex-mulher. Antes de morrer, a ex-servidora assinou procuração pública para sua sobrinha.

27 Tudo decorreu do entendimento equivocado da instituidora do benefício de que a pensão seria integrante de seu patri ô io, afirmou a juíza Cristiane Mendonça Lage, da 3ª Vara Federal. Na sentença, ela diz que a ex-servidora optou por eleger um pensionista uito provavelmente porque não havia alternativa jurídica para destinar a pensão à so ri ha. Por conta disso, a juíza considerou haver vício no casamento e desobrigou a União de conceder a pensão por morte ao rapaz. Ao fundamentar sua decisão, ela citou o artigo 167, parágrafo 1º, inciso II, do Código Civil, que diz haver simulação de negócio jurídico quando contiver de laração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira. Apesar de os médicos terem dito que a ex-servidora não tinha capacidade de compreender o que acontecia na época do casamento, a juíza federal disse que a questão central não era essa, mas o intuito declarado de receber a futura pensão, o que leva à "caracterização de casamento simulado".

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