Distinção entre sociedade conjugal e vínculo matrimonial

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Distinção entre sociedade conjugal e vínculo matrimonial"

Transcrição

1 Distinção entre sociedade conjugal e vínculo matrimonial As causas terminativas da sociedade conjugal estão especificadas no art do Código Civil: morte de um dos cônjuges, nulidade ou anulação do casamento, separação judicial e divórcio. Acrescenta o 1º do dispositivo em apreço que tem aplicação, ainda, a presunção estabelecida no aludido Código quanto ao ausente. Cumpre-nos, inicialmente, distinguir entre o término da sociedade conjugal e a dissolução do vínculo matrimonial. Sociedade conjugal é o complexo de direito e obrigações que formam a vida em comum dos cônjuges. O casamento cria a família legítima ou matrimonial, passando os cônjuges ao status de casados, como partícipes necessários e exclusivos da sociedade que então se constitui. O casamento válido, ou seja, o vínculo matrimonial, porém, somente é dissolvido pelo divórcio e pela morte de um dos cônjuges, tanto a real como a presumida do ausente, nos casos em que a lei autoriza a abertura da sucessão definitiva (arts , 1º, e 6º, segunda parte). Inovação introduzida pela Emenda Constitucional n. 66/2010 A Emenda Constitucional n. 66, de 14 de julho de 2010, conhecida como PEC do Divórcio, deu nova redação ao 6º do art. 226 da Constituição Federal, retirando do texto a exigência, para o divórcio, do requisito temporal e da prévia separação. Breve escorço histórico A Emenda Constitucional n. 66/2010 completou o ciclo evolutivo iniciado com a Lei do Divórcio (Lei n /77). Com a supressão da parte final do do art. 226, a separação judicial deixou de ser contemplada na Constituição Federal, onde figurava como requisito para a conversão desaparecendo ainda o requisito temporal para a obtenção do divórcio, agora exclusivamente direto, por mútuo consentimento ou litigioso.

2 Interpretação histórica, racional, sistemática e teleológica da alteração constitucional. Desaparecimento de separação de direito Uma interpretação histórica, sociológica, finalística, teleológica do texto constitucional, diante da nova redação do art. 226, 6º, da Carta Magna, sou levado a concluir que a separação judicial ou por escritura pública foi figura abolida em nosso direito, restando o divórcio que, ao mesmo tempo, rompe a sociedade conjugal e extingue o vínculo matrimonial. Alguns artigos do Código Civil que regulavam a matéria foram revogados pela superveniência da norma constitucional que é de estatura máxima e perderam a vigência por terem entrado em rota que é de colisão com o dispositivo constitucional superveniente. Extinção das causas subjetivas e objetivas da dissolução do casamento A nova redação da norma constitucional determinou não apenas o fim da separação de direito, como também a extinção das causas subjetivas (culpa) e objetivas (lapso temporal). O Código Civil admite, nas ações de separação litigiosa, a discussão da culpa pelo término da relação conjugal, para os seguintes fins: a) o cônjuge culpado perde o direito de pleitear alimentos, exceto se estiver inapto ao trabalho ou se necessitar e não houver nenhum outro parente capaz de pensioná-lo hipótese em que os alimentos serão os indispensáveis à subsistência (CC, art ); b) o cônjuge culpado perde o direito de continuar utilizando o sobrenome do outro, exceto se a alteração acarretar prejuízo evidente para a sua identificação, ou manifesta distinção entre o seu nome e dos filhos da união dissolvida, ou, ainda, dano grave reconhecido na decisão judicial (CC, art. 1578); c) o cônjuge separado de fato há mais de dois anos será excluído da sucessão de seu consorte, se culpado pela separação (CC, art ). Dispõe o art do referido diploma que será culpado pela separação o cônjuge que participe algum ato que importe grave violação dos deveres do

3 casamento e torne insuportável a vida em comum. Por sua vez, estabelece o art que podem caracterizar a impossibilidade da comunhão de vida o adultério, a tentativa de morte, a sevícia ou injúria grave, o abandono voluntário do lar conjugal durante um ano contínuo, a condenação por crime infamante e conduta desonrosa. A inovação constitucional impede a discussão sobre a culpa, uma vez que a ação de divórcio não a admite. Poderá ela ser discutida, todavia, em ação indenizatória por danos matérias e morais, de um cônjuge contra o outro, uma vez que a culpa é elemento da responsabilidade civil. Poderá ser discutida, também, nas hipóteses de anulabilidade do casamento por vícios da manifestação da vontade aplicáveis ao casamento, como a coação e o erro essencial sobre a pessoa do outro cônjuge. Nesses casos, a culpa importará na perda das vantagens havidas do cônjuge inocente e no cumprimento das promessas feitas no pacto antenupcial (CC, art ) Também foram extintas as causas objetivas da separação judicial, que independem da vontade ou da culpa dos cônjuges. Para a separação judicial havia duas causas objetivas: a) a ruptura da vida em comum há mais de um ano; b) a doença mental de um dos cônjuges, manifestada após o casamento 9CC, art , 1º e 2º). Para o divórcio direto, havia apenas uma>: a separação de fato por mais de dois anos 9art , 2º). Todas desapareceram. Não há mais qualquer causa, justificativa ou prazo para o divórcio. Morte de um dos cônjuges. Morte real e morte presumida A morte a que se refere o art , no inciso I e no 1º. Primeira parte, do Código Civil, como causa terminativa da sociedade conjugal e de dissolução do vínculo matrimonial, é a real.

4 O Código Civil de 2002, porém, inclui entre as causas de dissolução, como mencionado, a morte presumida do ausente (art , 1º, segunda parte), que se configura nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva (art. 6º, segunda parte). A abertura desta poderá ser requerida após dez anos de passada em julgado a sentença que conceder a abertura da sucessão provisória ou provando-se que o ausente conta oitenta anos de idade, e que de cinco datam as últimas notícias dele (arts. 37 e 38). Antes disso, os efeitos da declaração de ausência serão apenas patrimoniais, limitando-se a permitir a abertura da sucessão provisória. O cônjuge do ausente não precisa aguardar tanto tempo, ou seja, mais de dez anos, para ver o seu casamento legalmente desfeito e pode contrair novas núpcias, podendo antes pleitear o divórcio direto, requerendo a citação do ausente por edital. Em nome da segurança jurídica, parece-nos possível sustentar, independentemente da inovação alvitrada, que a dissolução do casamento do ausente é irreversível e que permanece incólume o segundo casamento de seu ex-cônjuge, uma vez que tal efeito é conseqüência natural do reconhecimento, pelo Código Civil de 2002, de que a declaração judicial de ausência, nos casos em que é autorizada abertura de sucessão definitiva, constitui causa de dissolução do vínculo matrimonial. Quando o juiz declara uma pessoa ausente não está afirmando que ela faleceu, mas sim que desapareceu de seu domicílio sem dar notícia de seu paradeiro e sem deixar representante. Essa declaração só produz efeitos patrimoniais, autorizando a abertura da sucessão provisória. Dez anos depois de passada em julgado a sentença que concede a abertura da sucessão provisória, ou contando o ausente 80 anos de idade e datando de cinco anos as últimas notícias dele, poderão os interessados requerer a abertura da sucessão definitiva, presumindo-se a morte do ausente, mas não de forma absoluta, pois este ainda recuperará, se tornar, os bens existentes, no estado

5 em que se acharem (CC, art. 39). Mas o seu casamento estará irreversivelmente desfeito, devido à prolongada ausência, que o novo diploma considera suficiente para tal dissolução. O Código Civil de 2002 admite ainda a declaração da morte presumida, sem declaração de ausência, para todos os efeitos, se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida e se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra (art. 7º, I e II). Nesses casos, a sentença fixará a data provável do falecimento (art. 7º, parágrafo único). Como a morte presumida extingue o vínculo conjugal, será permitido ao excônjuge contrair novas núpcias, uma vez que a declarada por sentença. Mesmo sem decretação de ausência, nas condições do aludido art. 7º, desfruta da mesma eficácia correspondente à morte real, como causa da dissolução do casamento. Tem a jurisprudência proclamado, com efeito, que não cabe ação rescisória nos processos de jurisdição voluntária. Ela só é admissível contra as sentenças do mérito, ou seja, naquelas em que há litígio e produz coisa julgada material. Nulidade ou anulação do casamento Já decidiu o Supremo Tribunal Federal, outrossim, ser admissível, por via reconvencional, pedido de divórcio em ação de anulação de casamento e viceversa. Ajuizada a demanda principal para o divórcio e sendo oposta reconvenção no sentido de anular o casamento, ou vice-versa, o provimento a respeito da validade do vínculo terá preferência lógica, com caráter de prejudicialidade. Modalidades de divórcio Com o desaparecimento do divórcio por conversão, provocado pela emenda constitucional, restaram três modalidades de divórcio: a) divórcio judicial

6 litigioso; b) divórcio judicial consensual; e c) divórcio extrajudicial consensual. Em todos, exige-se apenas a exibição da certidão de casamento. As questões correlatas, como as concernentes à guarda e proteção dos filhos, alimentos, sobrenome e partilha dos bens, poderão ser discutidas e definidas, embora não tenham nenhuma influência na decretação do divórcio. Permanece incólume a regra constante do art do Código Civil, segundo o qual O divórcio pode ser concedido sem que haja prévia partilha de bens. Súmula 197 do Superior Tribunal de Justiça, na mesma linha: O divórcio direto pode ser concedido sem que haja prévia partilha de bens. O divórcio judicial litigioso é o adequado para os casais que não acordaram sobre a própria separação ou sobre algumas das mencionadas questões correlatas. Sobre elas apenas poderá haver contestação ao pedido, mas não sobre as causas da separação. Na pretensão a alimentos, discutir-se-á apenas necessidade do postulante e a possibilidade do outro cônjuge de pagar a pensão pretendida, sem perquirição da culpa. Na questão da guarda dos filhos, verificar-se-á apenas qual dos cônjuges revela melhores condições de exercêla, afastadas quaisquer indagações sobre o culpado pela separação. A indenização por eventuais danos materiais ou morais deverá ser pleiteada em ação autônoma de indenização. A via do divórcio judicial consensual poderá ser utilizada pelos casais que não desejarem ou não puderem se valer do divórcio extrajudicial consensual, por terem filhos menores, por exemplo. Efetivamente, o divórcio extrajudicial consensual, realizado mediante escritura pública lavrada por notário e assistência de advogado ou defensor público, exige a inexistência de filhos menores e acordo sobre todas as questões essenciais, inclusive sobre partilha dos bens (Lei n /2007). Efeitos decorrentes da PEC do Divórcio

7 Encontram-se automaticamente revogados os seguintes dispositivos do Código Civil: a) art , inciso III (que insere a separação judicial no rol das hipóteses de dissolução da sociedade e do vínculo conjugal) e 2º (que se reporta ao divórcio por conversão e à separação judicial); b) art e 1.573, que regulam as causas de separação judicial; c) arts e 1.576, que dispõem sobre as espécies e efeitos da separação judicial; d) art , que permite a reconciliação dos casais separados judicialmente; e) art , que pune o cônjuge culpado com a perda do sobrenome do outro; f) art , que regulamenta o divórcio por conversão; g) arts e 1.704, que dispõem sobre os alimentos devidos por um cônjuge ao outro, em razão de culpa pela separação judicial. Por outro lado, deverá ser desconsiderada a expressão separação judicial, exceto quando estejam envolvidos casais que já detinham esse estado civil antes da EC n. 66/2010. DA PROTEÇÃO DA PESSOA DOS FILHOS Guarda consensual A guarda diz respeito à prerrogativa de ter o filho em seu poder, em ter-lhe a posse oponível a terceiros, e vinculada aos deveres de prestar-lhe assistência material, moral e educacional. É da natureza do poder familiar; mas não da essência, posto que pode ser confiada a terceiro.

8 Quando os pais vivem juntos e harmonicamente, ambos exercem conjuntamente, a guarda. Mas quando a ruptura interfere na vida conjugal surge, de imediato, um dos mais complexos problemas do Direito de Família: a atribuição da guarda dos filhos, já que a ruptura implica, necessariamente, na saída de um dos cônjuges, do lar conjugal. Até o advento do novo Código civil, o pátrio poder competia ao marido, com a colaboração da mulher (art. 380, do CC/1916). Por força do art. 226, parágrafo 5, da CF/1988 e, igualmente, pelas alterações iseridas pelo ECA quanto ao exercício igualitário do poder parental,a matéria ganhou conotação distinta no atual capítulo dedicando ao poder familiar que, no art , dispõe competir o poder familiar aos pais. Dúvida não há, de que os pais, os dois genitores permanecem titulares da autoridade parental em relação a seus filhos e independente do ruma que tomar seu casamento. O legislador se refere à guarda, como decisão conjunta do casal, definindo as modalidades unilateral e compartilhada quando o acordo não for possível dando-se preferência a compartilhada (art.1583,cc). Ou seja, o ideal é que o casal decida o destino dos filhos, porque, na qualidade de pais, são as pessoas mais indicadas a indicar a solução menos conflituosa, minorando os inevitáveis traumas e sofrimentos que, inevitavelmente, advêm de uma separação. Guarda litigiosa Quando,porém, aquela prerrogativa legal não é utilizada pelos pais o legislador interfere atribuindo a guarda, a quem revelar melhores condiçõs para exercê-la. O legislador, no parágrafo único, atribui ao juiz, como árbitro final, o poder de deferir à guarda a pessoa que revele compatibilidade com a natureza da medida. Ou seja, não se trata, tão somente, de atribuir a um dos genitores, de forma unilateral, a guarda (como sempre fora a tradição do direito brasileiro),

9 mas de atribuir a um, ou a ambos (guarda compartilhada), ou a nenhum deles, sempre na dependência do melhor interessse da criança e, ainda, do grau de parentesco, da relação de afinidade e da afetividade. Assim, não deve nos causar espécie uma decisão que pendeu a favor da atribuição da guarda a um avô paterno, ou a uma avó materna, se, da análise do caso e das informações interdisciplinares, se evidenciou a inquestionável vocação daquele avô à guarda, em detrimento de pais, mais preocupados com seus egoísticos interesses, em manifesto prejuízo dos filhos. O que vale na atribuição da guarda, o que legitima, o que o legislador persegue, é a proteção dos filhos mesmo, e ainda que, contrariamente ao desejado pelos pais. Outras disposições A nova união, ou núpcias (como quer o legislador) não retira aos sempre pais (embora não mais cônjuges) o direito de ter consigo os filhos, que só lhe poderão ser retirados por madado judicial, provodo que não são tratados convenientemente art os pais que não estão com a guarda dos filhos têm o direito de exercer a visitação, de modo a mater os laços afetivos que devem perdurar no pósruptura do vínculo conjugal. O direito não se resume à só visitação, mas também,à fiscalização da manutenção e educação dos filhos. Este direito de visita, contrariamente ao que tem sido repetido (sem maior reflexão sobre a extensão e implicações da afirmação) não é sagrado, nem indisponível, nem absoluto. Entendemos que este direito pode ser suprimido ou recusado sempre que a conduta do genitor (pai ou mãe) se revelar contrária ao interesse do menor. Assim, entendemos duvidosa, a violência no comportamento, ou a inadimplência da pensão alimentícia são elementos suficientes à recusa ou à supressão do direito de visitas.

10 A guarda e prestação de alimentos ganham, no art. 1590, dimensão aplicável aos maiores incapazes. Para afastar decisões radicas e injustas, a lei deixa claro que a maioridade civil, por si só, não acarreta a autonomia econômicofinanceira, quando se tratar de incapazes. DAS RELAÇÕES DE PARENTESCO Noções introdutórias Toda pessoa se enquadra numa família por quatro ordens de relações: a) O vínculo conjugal; b) O parentesco; c) A afinidade; d) O vínculo sócio-afetivo; 1. O vínculo conjugal: vincula marido e mulher, estabelece-se pelo casamento e dissolve-se pela morte, ou pelo divórcio; 2. O parentesco: a palavra admite dupla conotação, já que o nosso Código visualiza o vínculo, quer decorrente da consanguinidade (laços de sangue) que o parentesco civil (decorrente da adoção); 3. A afinidade: é o vínculo que se estabelece entre um cônjuge e os parentes do outro art. 1595; 4. O vínculo sócio-afetivo: é a proposta inédita, não visualizada pelo CC/1916 e que ganha legítimo reconhecimento na singela fórmula do art quando se refere ao parentesco que resulta de outra origem. Parentesco O parentesco por consanguinidade, que é o de que se ocupa o subtítulo II, é a relação que víncula entre si as pessoas que descendem do mesmo tronco ancestral.

11 O parentesco civil é o decorrente da adoção, isto é, o vínculo legal que se estabelece à semelhança da filiação consanguínea, mas independente dos laços de sangue. Em decorrência do art. 227, parágrafo 6, da CF/88, no atual sistema codificado, o adotado tem os mesmos direitos do filho consanguíneo. Espécies de parentesco A ilegitimidade, por sua vez, era subdividida em filhos naturais e filhos espúrios. Naturais- eram os filhos gerados por pessoa, que embora não casadas entre si, não estavam impedidas de casar uma com a outra, podendo regularizar a situação dos filhos através da legitimação (instituto que desapareceu daquele Código, após o avento da CF/88); Espúrios- eram os filhos oriundos de pessoas que estavam impedidas de casar. Os espúrios eram subdivididos em filhos incestuosos e filhos adulterinos. Incestuosos- eram os filhos decorrentes de parentesco consanguíneo (ex.: oriundos da relação incestuosa; pai com filha); Adulterinos- eram os filhos decorrentes de impedimento do casamento. O novo texto constitucional, em sua evidente amplitude, não mais admitiu qualquer tratamento discriminatório aos filhos. Parentesco por consanguinidade O parentesco pode ocorrer em linha reta, quando as pessoas... estão uma para com as outras na relação de ascendentes e descendentes. Há duas espécies de linhas: reta e colateral.

12 A linha é reta quando as pessoas descendem uma das outras. São parentes em linha reta: bisavô avô pai filho neto bisneto, etc. A linha reta pode ser: ascendente ou descendente. A linha reta é colateral ( ou transversal): quando as pessoas, entre si, não descendem uma das outras, embora procedendo de um tronco ancestral comum. São parentes em linha colateral: irmão tios sobrinhos primos, etc. Art do Código Civil: São parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra. Contagem dos graus Como se contam os graus? Dispõe a respeito o art : Contam-se, na linha reta, os graus de parentesco pelo número de gerações e, na colateral, também pelo número delas, subindo de um dos parentes até ao ascendente comum, descendo até encontrar o outro parente. A afinidade Inicialmente vale ressaltar que o casamento não cria nenhum parentesco entre o homem e a mulher. Marido e mulher são, simplesmente afins. A afinidade, assim como o parentesco por consanguinidade, comporta duas linhas: a reta e a colateral. São afins na linha reta ascendente: sogro, sogra, padrasto e madrasta (no mesmo grau que pai e mãe). São afins na linha reta descendente: genro, nora, enteado (no mesmo grau que filho e filha). Dispõe o art : Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade.

13 A afinidade na linha reta é sempre mantida (art , parágrafo 2 ); mas a afinidade colateral (ou cunhado) extingue-se com o término do casamento. Em assim sendo, inexiste impedimento de o viúvo (ou divorciado) casar com a cunhada. O parentesco resultante de outra origem Aí se incluem também as relações de parentesco oriundas das inseminações artificiais, dos filhos de criação, enfim de todas as crianças que, sem laços de consanguinidade são tidos como filhos. Em última análise, é a aceitação ampla e irrestrita da noção de posse de estado de filho, que adentra com legitimidade total em ambiente, até então, reservado aos meros laços de consanguinidade. Súmula 149/STF. DA FILIAÇÃO Noções Introdutórias Com o advento da nova Constituição não há mais que se distinguir entre filhos legítimos e ilegítimos, adulterinos ou incestuosos e adotivos; o reconhecimento da filiação ilegítima independe do estado civil e de parentesco entre os genitores, alterando-se substancialmente a estrutura anterior. Presunção de paternidade nas procriações artificiais Nos incisos I e II do art , o novo Código retoma a proposta tradicional ( e defasa) do legislador de 1916, como que a lembrar que a paternidade pode decorrer do mero elemento biológico (determinável pelo prazo mínimo de 180 dias, ou 6 meses, e máximo, de 300 dias, ou 10 meses, depois de estabelecida a convivência conjugal, ou subsequentes à dissolução da sociedade conjugal,

14 por morte, separação, nulidade e anulação do casamento) para, em momento posterior, referir-se às técnicas de reprodução assistida, via inseminação artificial nas suas duas hipóteses ( homóloga ou heteróloga), ou via embriões excedentários. Enquanto nos dois primeiros incisos do art o legislador reafirma a presunção tradicional de concepção, oriunda da relação cusal entre a cópula e a procriação, nos três novos incisos enfrenta a questão complexa da fecundação fora da relação sexual, dissociando a procriação da relação sexual, permitindo o desenvolvimento do ser humano, fora do corpo da mulher, no laboratório. Hipótese 1. No inciso III do art , o legislador refere-se expressamente à inseminação artificial homóloga: Diz-se homóloga, ou auto-inseminação, a inseminação artificial quando realizada com sêmen proveniente do próprio marido. O inciso não gera maiores problemas jurídicos, na medida em que o material genético provém do marido ou companheiro. Hipótese 2. No inciso V do art , o legislador refere-se à inseminação artificial heteróloga, também chamada hétero-inseminação, quando feita em mulher casada, com sêmen originário de terceira pessoa, ou, ainda, quando a mulher não é casada. Recorre-se à inseminação heteróloga quando a esterelidade é indiscutível. No caso de inseminação heteróloga a questão se torna mais complexa por diversas razões. A primeira questão que se desloca para o mundo jurídico, salienta Venosa, é que se a inseminação heteróloga deu-se sem o consentimento do marido, este pode impugnar a paternidade. Se a inseminação deu-se com o seu consentimento, há que se entender que não poderá impugnar a paternidade e que a assumiu. A autorização (na realidade, o consentimento informado) deve ser prévia reza o inciso legal, deixando claro que os efeitos da técnica não podem ser aceitos ou

15 ratificados posteriormente pelo marido, ou companheiro, cautela assumida pelo legislador, que só merece aplausos. Hipótese 3. No inciso IV do art , o legislador se refere ao mais complexo de todos os problemas decorrentes das procriações artificiais que continua sendo a questão dos embriões excedentários. Por que embriões excedentários? A prática cotidiana da fecundação invitro conduziu a supervolução (estimulação ovariana tendente ao crescimento de diversos folículos durante um ciclo) à coleta de 4 (quatro) óvulos, 2 (dois) em média, por mulher. Somente 60% dos óvulos (aproximadamente) se transformam em embriões que poderiam ser reimplantados no útero materno. Para evitar o risco de gravidezes múltiplas as equipes médicas limitam o número de embriões transferidos a 3 ou 4, de forma que sempre restam embriões excedentários. Presunção de paternidade no caso de viuvez O art sugere o não casamento da viúva, ou da mulher cujo casamento se desfez por nulidade ou anulabilidade, até 300 dias após o começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal. Se, porém, o casamento se realiza e nasce filho dentro do prazo do prazo de 300 dias, ocorre a presunção legal de paternidade do primeiro marido. É que, no último dia de convivência, marido e mulher poderiam ter tido uma relação sexual. A presunção, entretanto, não é absoluta, podendo ser ilidida mediante prova em contrário do segundo marido. O exame de DNA ocupa espaço decisivo em matéria de prova, tornando, praticamente, inócuo o decurso do lapso temporal, previsto no art A presunção é atribuível ao segundo marido se o nascimento se der após 300 dias da dissolução da sociedade conjugal anterior e se o nascimento se der após 180 dias (6 meses) do início da segunda sociedade conjugal; ou seja, a atribuição da paternidade para o segundo marido só é possível se a segunda

16 sociedade conjugal tiver sdo iniciada 121 dias (4 meses e 1 dia) após a dissolução da primeira. Presunção de paternidade e impotência Conforme examinamos no ponto 3, a respeito dos pressupostos necessários à validade do casamento (condições naturais de aptidão física), a potência é a aptidão para conjunção carnal. Dois são os tipos de impotência que interessam ao direito matrimonial: a impotentia coeundi (de concepção, ou, de cópula) e a impotentia generandi (de gerar, ou de procriar). A distinção é fundamental porque gera efeitos distintos no ambiente matrimonial: a primeira, de cópula, pode gerar a anulação do casamento, enquanto a impotência de gerar não justifica a anulação do casamento. Com a possibilidade de a presunção de paternidade decorrente do casamento vir a ser contestada a qualquer tempo ( CC 1.601); com os avanços da ciência que pode a exemplo das hipóteses do CC 1597 III, IV e V possibilitar a procriação de filhos de homens que padecem de impotência sexual; com a existência de sofisticados exames de laboratório que podem determinar a vínculo da filiação biológica com larga margem de acerto, a hipótese colhida pelo legislador se mostra reduzida a mera causa de pedir em ação negatória de paternidade, ao lado de tantas outras de que pode o interessado se valer com a mesma finalidade. Presunção de paternidade e adultério Não basta o adultério da mulher, ainda que confessado, para ilidir a presunção legal da paternidade. Como a confissão da mulher pode beneficiar, ou prejudicar, a prole, a lei não a admite como prova decisiva. Ora diante da certeza e segurança dos atuais exames de DNA, a disposição fica esvaziada de sentido e perde sua importência.

17 A possibilidade de o marido a qualquer tempo impugnar a paternidade do filho havido de sua mulher (art ), bem como a possibilidade de o filho, a qualquer tempo, reivindicar estado de filho (art a contrario sensu) diminui a importância da aplicação da norma. Contestação da paternidade Optando pela imprescritibilidade (art ) cria uma situação de insegurança que poderá gerar situações de mais veemente injustiça e comprometimento do interesse maior do menor. Ainda que se tente justificar tal postura com o argumento de que a atitude do legislador foi a orientação adotada no direito brasileiro de serem imprescritíveis as pretensões relativas ao estado das pessoas, em matéria de filiação o argumento é insustentável porque comprometedor e destruidor daquele vínculo sócio-afetivo que se resgatou a duras e infinitas penas, ao longo da tormentosa evolução da história da filiação brasileira. Confissão materna e excludente de paternidade No art o legislador reafirma a presunção pater is est... já estampada na previsão legal do art Ainda uma vez o legislador veda à mãe a impugnação da paternidade de seu marido, já que só ao marido compete contestar a paternidade dos filhos (art ). Ou seja, se o marido não contestar a paternidade, a mulher não poderá contestá-la, nulificando-se o valor probrante da confissão. Embora a norma resgate a presunção da paternidade em detrimento da verdade real biológica, o dispositivo legal acabou favorecendo a proteção da família sócio-afetiva, pois, desconsiderando a confissão da origem biológica reforçou (ou tutelou) o interesse maior da criança, em manifesta conformidade com os valores constitucionais (princípio da paternidade responsável) e do maior interesse do menor (resgatado no ECA).

18 Ainda que a confissão materna venha acompanhada de prova inquestionável de petenidade alheia (como no caso de exame pericial decorrente de DNA) a confissão não terá o condão de afastar a pressunção de paternidade se o marido não impugná-la. Prova da filiação O registro do termo de nascimento no Registro Civil é decorrência do estatuído na Lei de 1973 (Lei dos Registros Públicos) que confere ao registro de nascimento efeito declaratório. O registro faz público o nascimento e cria uma presunção de filiação quase absoluta (já que somente poderá ser invalidado se se provar a ocorrência de erro ou falsidade, cf. art ). Na falta, ou defeito do termo de nascimento, dispõe o art , a filiação pode provar-se por outros modos admissíveis em direito: quando houve começo de prova por escrito (entenda-se: cartas, declarações, anotações referindo-se ao nascimento do filho); ou quando existirem veementes presunções resultantes de fatos já certos (posse do estado de filho ou os filhos enquadráveis na filiação sócio-afetiva). A ação de prova de filiação, reza o art , compete ao filho, enquanto viver, passando aos herdeiros, se morrer menor ou incapaz. A ação de prova de filiação, diferentemente da investigação de paternidade, quer comprovar a situação fática a que se refere o art , isto é, a ação procura regularizar o registro de nascimento que deixou de ser feito ou, feito, não tem comprovação indiscutível. Na investigação de paternidade, o escopo final é o reconhecimento compulsório do filho, por omissão ou recusa do investigado. O exercício da ação de prova de filiação constitui um direito personalíssimo do filho, ou seja, não se pode atribuir compulsoriamente a paternidade ao filho, contra sua vontade. Em sendo direito personalíssimo, não pode ser substituído por quem quer que seja; os herdeiros (descendentes, ascendentes, cônjuge e

19 parentes colaterais) só têm direito de iniciativa da ação em decorrência da prerrogativa iniciada pelo titular. Em se tratando de filho menor, a ação de prova de filiação pode ser promovida pelo seu representante legal (a mãe ou o tutor). A legitimidade do Ministério Público para a ação de investigação de paternidade, prevista na Lei 8.560/1992, não se estende à ação de prova de filiação. DO RECONHECIMENTO DOS FILHOS Noções introdutórias O disposto no art. 227, parágrafo 6 da C.F estabelecendo igualdade na filiação e permitindo o registro a qualquer tempo dos filhos havidos fora do casamento. Como ficou: Art. 26 (ECA). Os filhos havidos fora do casamento poderão ser reconhecidos pelos pais, conjunta ou separadamente, no próprio termo de nascimento, por testamento, mediante escritura pública ou outro documento público, qualquer que seja a origem da filiação. Art. 227, parágrafo 6 da CF/1988. Os filhos, havidos ou não da relação de casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proíbidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação. Formas de reconhecimento Duas são as formas de reconhecimento previstas pelo sistema codificado: - Voluntário;

20 - Judicial. De acordo com o art. 1 da Lei 8.560/1992 (Lei da Averiguação Oficiosa da Paternidade), o reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento pode ser feito de 4 (quatro) formas, atualmente reproduzidas no art do novo Código Civil. São elas: - No registro de nascimento; - Por escritura pública ou escrito particular (a ser arquivado em cartório); - Por testamento (ainda que incidentalmente mnifestado); - Por manifestação direta e expressa perante o juiz, (ainda que o reconhecimento não haja sido o objeto único e principal do ato que o contém). A questão tormentosa se a revogação do testamento revogaria o reconhecimento da filiação foi, agora, solucionada pelo disposto no art , que dispõe expressamente sobre o caráter de irrevogabilidade do reconhecimento. Embora seja da essência do testamento a sua revogabilidade, as eventuais alterações que ocorreram não atingem o reconhecimento, já que o testamento é mero suporte instrumental do reconhecimento, não ficando sujeito às vicissitudes daquele instrumento. O reconhecimento pode ser: - Unilateral - Bilateral Unilateral: quando o reconhecimento é feito pelo pai ou pela mãe (art ); Bilateral: quando ambos os pais efetuam o reconhecimento (art ) Como bem ressalvou Paulo Lôbo, o reconhecimento de paternidade independe da prova da origem genética, até porque a ordem jurídica brasileira,

21 após a Constituição de 1988, que equiparou os filhos de qualquer origem (biológica- inclusive por inseminação heteróloga autorizada pelo marido por adoção, havidos ou não do casamento) privilegiou a família sócio-afetiva. Apenas o filho, no prazo decadencial de quatro anos, após atingir a maioridade (art do Código Civil), pode impugnar o reconhecimento. Reconhecimento e guarda do filho Dispõe o art que, o filho havido fora do casamento, reconhecido por um dos cônjuges, não poderá residir no lar conjugal sem o consentimento do outro. A hipótese regulada envolve uma das questões mais tormentosas do reconhecimento dos filhos, porque se biparte em interesses antagônicos (no caso, do reconhecimento por um dos cônjuges, do interesse do filho de participar da convivência familiar e da reação contrária, do outro cônjuge, relativamente à presença constante, no ambiente familiar, de uma criança que lembra constantemente, a ocorrência de eventual adultério). Por isso o legislador atual, em proposta cautelosa e sensata, faz depender a residência do filho reconhecido no lar conjugal ao consentimento do outro (art ), e, igualmente, subordina guarda, quando não houver acordo, ao genitor que melhor atende aos interesses do menor (art ). Na guarda alternada cada genitor exercerá, alternativamente, a guarda do filho com todos os atributos que lhe são próprios (educação, sustento, administração legal, etc.). Enquanto um genitor exerce a guarda, o outro se beneficia do direito de visita e, assim, sucessivamente. A guarda dividida se impôs como o recurso de exercício da autoridade parental mais propício a criança, já que ela viverá num lar determinado e usufruirá a presença do outro genitor a quem não foi atribuída a guarda através do direito de visita. Entretanto, a tendência dos Tribunais no sentido de

22 atribuir, sistematicamente, à mãe o exercício da guarda, reservando ao pai, apenas o direito de visita gerou distorções no sistema que levaram os juristas à procura de um meio mais justo de atribuição da guarda. É a partir desta nova postura que surgiu e se reforçou a nova tendência da guarda conjunta, ou guarda compartilhada. A guarda conjunta nada mais é do que o exercício em comum da autoridade parental. Inicialmente reticentes, os Tribunais foram lentamente acolhendo a idéia de guarda conjunta; primeiro, convencidos que o interesse maior da criança fica plenamente garantido e, segundo, porque a participação comum dos genitores, tende, de um lado, a diminuir as eventuais dúvidas e hostilidades que, quase sempre, acompanham a ruptura e, e outro, favorece a criança, pois, apesar da ruptura, vê ambos os genitores envolvidos com seu destino. O reconhecimento do filho maior depende do seu consentimento; O reconhecimento do filho menor pode ser impugnado após a maioridade (ou a emancipação). Em se tratando de filho maior, a sua participação paralela à vontade paterna é fundamental. Trantando-se de filho menor, o reconhecimento não depende do consentimento, para ser válido, mas a lei põe salvo o interesse do menor (que não consentiu) ressalvando a possibilidade da impugnação do reconhecimento nos quatro anos que se seguirem à maioridade ou à emancipação. Contestação da ação de investigação de paternidade ou maternidade A prerrogativa de investigar a paternidade ou a maternidade é um direito indisponível. O filho pode sempre demandar o estado filiação; sendo menor, será representado pelo genitor que o reconheceu como filho, sendo maior, agirá em nome próprio.

23 Representado ou agindo em nome próprio a legitimidade para a ação é sempre exclusiva do filho, entretanto a contestação pode ser promovida por qualquer pessoa que tenha justo interesse, como dispõe o art Quem são as pessoas que têm justo interesse na citada contestação? São todas aquelas que podem ser atingidas pela decisão judicial. Assim: o pai biológico, o pai registrado, o pai afetivo, o cônjuge ou companheiro do suposto genitor e os herdeiros deste. Procedente a ação de investigação a sentença produz os mesmos efeitos do reconhecimento, art O juiz manda que se registre e, após o registro, a eficácia constitutiva ex tunc se produz. O reconhecimento é apenas declarativo do estado de filiação. Preenxistindo ao reconhecimento os efeitos da sentença retroagem à data do nascimento do filho reconhecido. Outras disposições O vínculo estabelecido entre pais e filho é eterno e indissolúvel e, certamente, não pode ficar à mercê de eventuais condições ou termos. Uma vez estabelecida a relação e independente da ocorrência de situações favoráveis ou desfavoráveis entre os dois pólos, o vínculo é definitivo. ADOÇÃO 1. Conceito. É o ato judicial solene pelo qual se estabelece, irrevogável e independentemente de qualquer relação de parentesco consanguíneo ou afim, um vínculo fictício de filiação, trazendo para sua família, na condição de filho, pessoa que geralmente lhe é estranha.

24 2. Finalidade Dar filhos àquele a quem a natureza negou. Melhorar a condição moral e material do adotado. 3. Espécie de adoção no regime anterior Adoção simples (Lei n /57, que alterou o CC de 1916, arts. 368 a 378). Adoção plena ( Lei n /90, arts. 39 a 52). 4. Adoção no direito atual Conceito É o vínculo de filiação estabelecido entre adotantes e adotados, que pode ser pessoa menor ou maior. Requisitos Idade mínima do adotante (Lei n /90, art. 42). Diferença mínima de idade entre adotante e adotado, de pelo menos 16 anos (Lei n /90, art. 42, 3 ). Consentimento de adotante, adotado, de seus pais ou de seu representante legal (ECA, arts. 28, 1 e 2, 45, 1 ). Intervenção judicial na sua criação (ECA, art. 47; CC, art ). Irrevogabilidade (ECA, art. 39, 1 ). Estágio de convivência (ECA, arts. 46 e 42, 4 ). Acordo sobre guarda e regime de visitas se a adoção se der entre excompanheiros, divorciados ou separados que pretendem adotar conjuntamente a mesma pessoa (Lei n /90, art. 42, 4 ). Prestação de contas da administração e pagamento dos débitos por tutor ou curador que pretenda adotar pupilo ou curatelado (ECA, art. 44). Comprovação de estabilidade familiar se a adoção se der por conjugues ou conviventes (ECA, art. 42, 2. Inexistência Falta de consentimento de ambas as partes. Falta de objeto. Falta de intervenção judicial.

25 Nulidade Adotante que não tiver mais de 18 anos (ECA, art. 42). Ausência da diferença de pelo menos 16 anos de idade entre adotante e adotado (ECA, art. 42, 3 ). Adoção de uma pessoa por dois indivíduos que não são marido e mulher ou conviventes (ECA, art. 42, 2 ). Ausência de prestação de contas de tutor ou curador que adota pupilo ou curatelado (ECA, art. 44). Vício resultante de simulação ou de fraudes à lei (CC, arts. 167 e 166, VI). Anulabilidade Falta de assistência do representante legal ao consentimento do adotado, relativamente incapaz (CC, art. 44). Ausência de anuência da pessoa sob cuja guarda se encontra o menor ou interdito. Consentimento manifestado só pelo adotado relativamente incapaz. Falta de consentimento do conjugue do adotante ou do adotado. Vício resultante de erro, dolo, lesão, estado de perigo ou fraude a credores (CC, art. 171, II). Efeitos (CC, art , 1 parte). Pessoais Estabelecimento de vínculo legal de paternidade e filiação civil entre adotantes e adotado, sem distinção dos direitos e deveres resultantes do parentesco natural (ECA, art. 41), com exceção dos impedimentos para casamento. Transferência, definitiva e de pleno direito, do poder familiar para o adotante (CC, arts , e 1.635). Liberdade razoável em relação à formação do nome patronímico do adotante (ECA, art. 47, 5 ). Promoção da interdição e inabilitação do adotante feita pelo adotado ou vice-versa (CC, art ). Inclusão do adotante e do adotado no rol das pessoas que não podem testemunhar e daquelas em relação às quais o juiz tem impedimentos. Determinação do domicílio do adotado menor de idade. Possibilidade de propor ação de investigação de paternidade para descobrir sua identidade genética. Colocação de grupos de irmãos sobre adoção na mesma família substituta (art. 28, 4, da Lei n /90).

26 Respeito à identidade social e cultural, aos costumes e tradições do adotado indígena ou proveniente de comunidade remanescente de quilombos (ECA, art. 28, 6, I a III). Patrimoniais Direito do adotante a administração e ao usufruto dos bens do adotado menor (CC, arts , e 1.693). Dever do adotante de sustentar o adotado enquanto durar o poder familiar (CC, art ). Obrigação recíproca de prestação de alimentos entre adotado e seus pais adotivos (CC, arts , e 1.697) Direito a indenização dos filhos adotivos por acidente de trabalho do adotante. Responsabilidade civil do adotante pelos aos do adotado menor de idade (CC, arts. 932, I, 933 e 934). Direito sucessório do adotado (CF, art. 227, 6 ; CC, arts , I, e 1.790, I e II). Reciprocidade nos efeitos sucessórios (CC, arts , II, e 1.790, III). Filho adotivo não está compreendido na exceção do CC, art , I. Rompimento de testamento se sobrevier filho adotivo (CC, art ). Direito do adotado de recolher bens deixados pelo fiduciário. Superveniência de filho aditivo pode revogar doação feita pelo adotante (CC, arts e 1.846). Extinção Deserdação (CC, arts , e 1.963). Indignidade (CC, art ). Reconhecimento do adotado pelo pai de sangue. Morte do adotado ou adotante. 5. Adoção de menores brasileiros por estrangeiros Restrições no direito pátrio da adoção por estrangeiros (CF/88, art. 227, 5 ; LINDB, art. 7 ; e Lei n /90, arts. 31, 39, 46, 50, 10, 51 e 52). Impossibilidade de adoção por procuração (ECA, art. 39, parágrafo único). Estágio de convivência (ECA, art. 46, 3 ). Comprovação da habilitação do adotante à adoção (ECA, art. 52, I e II). Apresentação de relatório, instruído com documentação necessária e de estudo psicossocial do adotante (ECA, art. 52, III, IV e VI).

27 Apresentação da cópia autenticada de legislação estrangeira (ECA, art. 52, IV). Juntada aos autos de documentação estrangeiros (ECA, art. 52, V). Expedição do laudo de habilitação à adoção internacional (ECA, art. 52, VII e 13). Formalização do pedido de adoção perante o juiz da infância e juventude (ECA, art. 52, VIII, 1 e 3 ). Permissão da saída do adotando do território nacional apenas após a consumação da adoção (ECA, art. 52, 8 e 9 ). Solicitação de informações sobre a situação do menor adotado (ECA, art. 52, 10). Vedação do contato direto de representantes de organismos de adoção com dirigentes dos programas de acolhimento e com menores com condições de serem adotados, sem autorização do juiz (ECA, art. 52, 14). 6. Adoção de menores por brasileiros residente no exterior (Lei n /90, arts. 52-B, 1 e 2, 52-C, 1 e 2, e 52- D) 7. Adoção no direito internacional privado Rege-se por dois sistemas: o da nacionalidade e o da lei do domicílio o aceito no Brasil. DO PODER FAMILIAR Noções Introdutórias Em decorrência do disposto no art. 226, parágrafo 5 da Constituição Federal de 1988 que estabeleceu a mais absoluta igualdade de direito e deveres entre marido e mulher na sociedade conjugal e que, certamente, provocou profundas alterações nas relações entre pais e filhos. O poder parental (e não familiar como, equivocadamente, consta no Código Civil de 2002) é a expressão que revela com intensidade esta nova ordem da valores que passa a invadir o ambiente familiar. Poder parental, dos pais, e não

28 mais pátrio poder que, inevitavelmente, sugeria o conjunto de prerrogativas conferidas ao pai (pater), na qualidade de chefe da sociedade conjugal. Poder parental é o conjunto de direitos e deveres atribuídos aos pais, em relação à pessoa e aos bens dos filhos não emancipados, tendo em vista a proteção destes. Do poder parental quanto aos filhos Resgatando a idéia de igualdade, prevista pelo texto constitucional, o art, 1630, sujeita os filhos ao poder dos pais, enquanto menores, na mesma linha de pensamento já manifestada pelo ECA, no art. 21, quando se refere, ao exercício do poder parental, em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe. A regra, como se depreende da leitura do texto, é dispicienda, na medida em que, repetindo o escopo justificável em 1916, estabelecea concentração do, então, pátrio poder, na mãe, relativamente aos filhos ilegítimos. Com a nova sistemática, introduzida pela CF/1988 e a facilidade oferecida pela averiguação oficiosa de paternidade (Lei 8.560/1992) perdeu muito de sua potencialidade e poderia ser suprimida sem maiores comprometimentos o sistema do Código Civil. Do exército do poder familiar Dirigir-lhes a criação e educação: Igualmente previsto no art. 21 do ECA, o descumprimento do dever caracteriza o delito de abandono material (art. 244 do Código Penal), assim como a inércia na educação materializa o abandono intelectual (art. 246 do Código Penal).

29 Tê-los em sua companhia e guarda: É um direito e dever dos titulares. Conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para casarem: O consentimento para casarem refere-se aos filhos maiores de 16 anos e menores de 18 anos. Ocorrendo divergências entre os pais, é assegurado a qualquer deles e ao filho recorrer ao juiz para solução do impasso. Nomear-lhes tutor: O inciso só se aplica no caso de morte ou incapacidade do outro cônjuge (ou companheiro) titular do poder parental. Representá-los e assisti-los até os 16 anos: Os pais representam os filhos menores até os 16 anos e os assistem entre os 16 e 18 anos, nos atos da vida civil. Reclamá-los de quem ilegalmente os detenha: O meio para atingir o fim desejado é a busca e apreensão, de rito sumário. Exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e condição. Da suspensão e da extinção do poder familiar Visa preservar os interesses do filho menor enquanto perdura a causa da suspensão. A extinção ocorre nos casos enumerados o art e, em se tratando de filho menor, acarreta nomeação de um tutor. Mais grave que a suspensão, a extinção do poder familiar implic na interrupção definitiva daquele poder. As hipóteses de extinção, arroladas no art são taxativas (numerus clausus), não se admitindo invocar de outras, porque acarretariam restrição de direitos fundamentais.

30 A perda é decretada por sentença judicial. Embora seja permanente pode restabelecer-se o poder anteriormente outorgado, dentro de cinco anos, contados da imposição da penalidade. São motivos de extinção do poder familiar (art ): - a morte dos pais ou do filho; - a emancipação dos filhos; - a ocorrência da maioridade; - a adoção. São motivos de suspensão do poder familiar (art ): - o abuso de autoridade dos pais; - a prática de atos ruinosos ao patrimônio dos filhos; - a condenação dos pais por sentença irrecorrível, em virtude de crime que execeda a dois anos de prisão. São motivos de perda do poder familiar (art ): - o castigo imoderado do filho; - o abandono do filho; - a prática dos atos contrários à moral e aos bons costumes; - a incidência reiterada nas faltas previstas no artigo antecedente. DO USUFRUTO E DA ADMINISTRAÇÃO DOS BENS DE FILHOS MENORES Noções Introdutórias

31 Art o legislador reafirmou o princípio de que os pais são usufrutuários dos bens dos filhos, cabendo-lhes a administração dos bens dos filhos menores sob sua autoridade. O usufruto e a administração dos pais perduram até a maioridade dos filhos (18 anos) ou até a data da emancipação. Na qualidade de usufrutuários, os genitores têm direito à posse, uso, gozo, administração e percepção dos frutos dos bens dos filhos, enquanto durar a menoridade. Até os 16 anos, o exercício das titularidades previstas na lei, é exclusivo dos pais. A partir dos 16 anos, usufruto e administração são compartilhados com o menor, em regime de assistência, até atingir a maioridade (art. 1690). A atuação conjunta assegura o melhor interesse do menor. Logo, em ocorrênco divergência é o juiz quem decidirá, sempre em favor do melhor interesse do menor. Limitações ao poder de administração dos pais Os pais não podem alienar ou gravar de ônus real os imóveis dos filhos, nem contrair em nome deles obrigações que ultrapassem os limites da administração. Sempre mediante prévia autorização. Três atos dependem de autorização judicial: - A alienação de imóveis; - A instituição de ônus reais sobre os imóveis; - A contratação de obrigações que ultrapassam os limites da simples administração.

32 Praticados quaisquer dos atos sem autorização judicial, serão considerados nulos. A argüição da nulidade, diz o parágrafo único do artigo citado, compete aos filhos, aos herdeiros ou ao representante legal. Como se trata de nulidade, o prazo para argüição da mesma é imprescritível. Exclusão do usufruto e da administração dos pais Exclui do usufruto os valores auferidos pelo filho no exercício da atividade profissional. Há mais uma categoria de bens que se exclui do usufruto dos pais: - Os bens deixados aos filhos para fim certo e determinado. TUTELA Conceito Tutela é um complexo de direitos e obrigações, conferidos pela lei, a um terceiro, para que proteja a pessoa de um menor, que não se acha sob o poder familiar, e administre seus bens. Espécies - Tutela testamentária ou documental (CC, arts , e 1.733; ECA, art. 37 e parágrafo único) - Tutela legítima (CC, art ) - Tutela dativa (CC, arts , I, II e III, e 1.734) - Tutela irregular Impedimentos para o exercício da tutela (CC, art ) - Não ter a livre administração dos bens. - Ter obrigação para com o menor ou ter de fazer o seu direito contra este, bem como ter pais, filhos ou conjugues que estão demandando com o menor. - Ser inimigo do menor ou de seus pais ou ter sido excluído pelos pais, expressamente, da tutela do menor. - Ter sido condenado por crime de furto, roubo, estelionato ou falsidade (CP, art. 92, II, parágrafo único).

AULA 06 DA ADOÇÃO (ART. 1618 A 1629 CC)

AULA 06 DA ADOÇÃO (ART. 1618 A 1629 CC) AULA 06 DA ADOÇÃO (ART. 1618 A 1629 CC) DO CONCEITO A ADOÇÃO É UM ATO JURÍDICO EM SENTIDO ESTRITO, CUJA EFICACIA É DEPENDENTE DA AUTORIZAÇÃO JUDICIAL. NESSE CASO, CRIA UM VÍNCULO FICTÍCIO DE PATERNIDADE-

Leia mais

Modular Direito de Família Disposições Gerais Sobre o Casamento Incapacidade e Impedimento Causas Suspensivas Fernando Viana

Modular Direito de Família Disposições Gerais Sobre o Casamento Incapacidade e Impedimento Causas Suspensivas Fernando Viana Modular Direito de Família Disposições Gerais Sobre o Casamento Incapacidade e Impedimento Causas Suspensivas Fernando Viana 2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.

Leia mais

ARPEN - SP ASSOCIAÇÃO DOS REGISTRADORES DE PESSOAS NATURAIS DE SÃO PAULO RECONHECIMENTO DE PATERNIDADE REGINA BEATRIZ TAVARES DA SILVA

ARPEN - SP ASSOCIAÇÃO DOS REGISTRADORES DE PESSOAS NATURAIS DE SÃO PAULO RECONHECIMENTO DE PATERNIDADE REGINA BEATRIZ TAVARES DA SILVA ARPEN - SP ASSOCIAÇÃO DOS REGISTRADORES DE PESSOAS NATURAIS DE SÃO PAULO RECONHECIMENTO DE PATERNIDADE REGINA BEATRIZ TAVARES DA SILVA Espécies de parentesco e contagem de graus Parentesco CÓDIGO CIVIL/2002,

Leia mais

16.7.1 Execução de alimentos. Prisão do devedor, 394

16.7.1 Execução de alimentos. Prisão do devedor, 394 1 Introdução ao Direito de Família, 1 1.1 Compreensão, 1 1.2 Lineamentos históricos, 3 1.3 Família moderna. Novos fenômenos sociais, 5 1.4 Natureza jurídica da família, 7 1.5 Direito de família, 9 1.5.1

Leia mais

DAS RELAÇÕES DE PARENTESCO Carlos Roberto Gonçalves

DAS RELAÇÕES DE PARENTESCO Carlos Roberto Gonçalves DAS RELAÇÕES DE PARENTESCO Carlos Roberto Gonçalves As pessoas unem-se em um família em razão de vínculo conjugal, união estável, de parentesco por consangüinidade, outra origem, e da afinidade. Em sentido

Leia mais

Nele também são averbados atos como o reconhecimento de paternidade, a separação, o divórcio, entre outros, além de serem expedidas certidões.

Nele também são averbados atos como o reconhecimento de paternidade, a separação, o divórcio, entre outros, além de serem expedidas certidões. No Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais são regis- trados os atos mais importantes da vida de uma pessoa, como o nascimento, o casamento e o óbito, além da emancipação, da interdição, da ausência

Leia mais

ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLECENTE PROF. GUILHERME MADEIRA DATA 30.07.2009 AULA 01 e 02

ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLECENTE PROF. GUILHERME MADEIRA DATA 30.07.2009 AULA 01 e 02 TEMAS TRATADOS EM SALA ECA ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE PARTE CIVIL 1) Objeto art. 2º do ECA: a) Criança = 12 anos incompletos. b) Adolescente = 12 e 18 anos. Atenção: Pode o ECA ser aplicado à

Leia mais

SISTEMA EDUCACIONAL INTEGRADO CENTRO DE ESTUDOS UNIVERSITÁRIOS DE COLIDER Av. Senador Julio Campos, Lote 13, Loteamento Trevo Colider/MT Site:

SISTEMA EDUCACIONAL INTEGRADO CENTRO DE ESTUDOS UNIVERSITÁRIOS DE COLIDER Av. Senador Julio Campos, Lote 13, Loteamento Trevo Colider/MT Site: SISTEMA EDUCACIONAL INTEGRADO CENTRO DE ESTUDOS UNIVERSITÁRIOS DE COLIDER Av. Senador Julio Campos, Lote 13, Loteamento Trevo Colider/MT Site: www.sei-cesucol.edu.br e-mail: sei-cesucol@vsp.com.br FACULDADE

Leia mais

Direito de familia. Separação judicial (?) e divórcio. Arts. 1.571 a 1.582, CC. Art. 226, 6º, CF (nova redação).

Direito de familia. Separação judicial (?) e divórcio. Arts. 1.571 a 1.582, CC. Art. 226, 6º, CF (nova redação). Direito de familia Separação judicial (?) e divórcio. Arts. 1.571 a 1.582, CC. Art. 226, 6º, CF (nova redação). 1 EC nº 66/2010: Nova redação do art. 226, 6º da CF: O casamento civil pode ser dissolvido

Leia mais

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS 1. Quanto à fonte: a) Alimentos legais: fixados pela lei, fundamentados no direito de família, decorrentes do casamento, ou união estável ou da relação de parentesco

Leia mais

DIREITO CIVIL DIREITO DE FAMÍLIA PROF. FLÁVIO MONTEIRO DE BARROS

DIREITO CIVIL DIREITO DE FAMÍLIA PROF. FLÁVIO MONTEIRO DE BARROS DIREITO CIVIL DIREITO DE FAMÍLIA PROF. FLÁVIO MONTEIRO DE BARROS MÓDULO I Conceito de família; Conteúdo e Conceito do Direito de Família; Natureza da Divisão; Divisão da matéria; Eficácia horizontal dos

Leia mais

DA GUARDA COMPARTILHADA ( Lei nº 13.058 de 22/12/2014)

DA GUARDA COMPARTILHADA ( Lei nº 13.058 de 22/12/2014) DA GUARDA COMPARTILHADA ( Lei nº 13.058 de 22/12/2014) Felícia Ayako Harada* Já tivemos oportunidade de comentar sobre o poder familiar que o Novo Código Civil trouxe em substituição ao pátrio poder. Com

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Pró-Reitoria de Graduação ORGANIZAÇÃO BÁSICA DAS DISCIPLINAS CURRICULARES

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Pró-Reitoria de Graduação ORGANIZAÇÃO BÁSICA DAS DISCIPLINAS CURRICULARES UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Pró-Reitoria de Graduação 2007/1 ORGANIZAÇÃO BÁSICA DAS DISCIPLINAS CURRICULARES Disciplina: DIREITO CIVIL VI Curso: DIREITO Código CR PER Co-Requisito Pré-Requisito 111111111111111111111111111111111111111

Leia mais

Da dissolução da sociedade e do vínculo conjugal

Da dissolução da sociedade e do vínculo conjugal Da dissolução da sociedade e do vínculo conjugal Capítulo 3 Da dissolução da sociedade e do vínculo conjugal Leia a lei: arts. 1.571 a 1.582 CC. Como se trata de uma relação de base contratual, o casamento

Leia mais

Estatuto das Familias

Estatuto das Familias Estatuto das Familias Princípios: a dignidade da pessoa humana, a solidariedade familiar, a igualdade de gêneros, de filhos e das entidades familiares, a convivência familiar, o melhor interesse da criança

Leia mais

Professora Alessandra Vieira

Professora Alessandra Vieira Sucessão Legítima Conceito: A sucessão legítima ou ab intestato, é a que se opera por força de lei e ocorre quando o de cujus tem herdeiros necessários que, de pleno direito, fazem jus a recolher a cota

Leia mais

SISTEMA EDUCACIONAL INTEGRADO CENTRO DE ESTUDOS UNIVERSITÁRIOS DE COLIDER Av. Senador Julio Campos, Lote 13, Loteamento Trevo Colider/MT Site:

SISTEMA EDUCACIONAL INTEGRADO CENTRO DE ESTUDOS UNIVERSITÁRIOS DE COLIDER Av. Senador Julio Campos, Lote 13, Loteamento Trevo Colider/MT Site: SISTEMA EDUCACIONAL INTEGRADO CENTRO DE ESTUDOS UNIVERSITÁRIOS DE COLIDER Av. Senador Julio Campos, Lote 13, Loteamento Trevo Colider/MT Site: www.sei-cesucol.edu.br e-mail: sei-cesucol@vsp.com.br FACULDADE

Leia mais

Casamento. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda

Casamento. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda Casamento Casamento É a união permanente entre o homem e a mulher, de acordo com a lei, a fim de se reproduzirem, de se ajudarem mutuamente e de criarem os seus filhos. Washington de Barros Monteiro Capacidade

Leia mais

Espelho Civil Peça Item Pontuação Fatos fundamentos jurídicos Fundamentos legais

Espelho Civil Peça Item Pontuação Fatos fundamentos jurídicos Fundamentos legais Espelho Civil Peça A peça cabível é PETIÇÃO INICIAL DE ALIMENTOS com pedido de fixação initio litis de ALIMENTOS PROVISÓRIOS. A fonte legal a ser utilizada é a Lei 5.478/68. A competência será o domicílio

Leia mais

ORIENTAÇÕES DIREITO CIVIL ORIENTAÇÕES CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO

ORIENTAÇÕES DIREITO CIVIL ORIENTAÇÕES CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO ORIENTAÇÕES DIREITO CIVIL ORIENTAÇÕES CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO IGUALDADE ENTRE SEXOS - Em conformidade com a Constituição Federal de 1988, ao estabelecer que "homens e mulheres são iguais em direitos e

Leia mais

Resumo Aula-tema 05: Direito de Família e das Sucessões.

Resumo Aula-tema 05: Direito de Família e das Sucessões. Resumo Aula-tema 05: Direito de Família e das Sucessões. Para o autor do nosso livro-texto, o Direito de família consiste num complexo de normas que regulam a celebração do casamento e o reconhecimento

Leia mais

A extinção da personalidade ocorre com a morte, que pode ser natural, acidental ou presumida.

A extinção da personalidade ocorre com a morte, que pode ser natural, acidental ou presumida. Turma e Ano: Turma Regular Master A Matéria / Aula: Direito Civil Aula 04 Professor: Rafael da Mota Mendonça Monitora: Fernanda Manso de Carvalho Silva Personalidade (continuação) 3. Extinção da personalidade:

Leia mais

1. REGISTRO RESTRIÇÕES PARA ATUAR COMO EMPRESÁRIO INDIVIDUAL. Falido:... Estrangeiro:... Médico:... Advogado:... Membros do legislativo:...

1. REGISTRO RESTRIÇÕES PARA ATUAR COMO EMPRESÁRIO INDIVIDUAL. Falido:... Estrangeiro:... Médico:... Advogado:... Membros do legislativo:... 1 DIREITO EMPRESARIAL PONTO 1: Registro PONTO 2: Incapacidade Superveniente PONTO 3: Sociedade Empresária 1. REGISTRO Para fazer o registro, a pessoa deve estar livre de qualquer impedimento ou proibição.

Leia mais

TODAS AS INFORMAÇÕES SÃO EXTREMAMENTE IMPORTANTES!!! CASAMENTO CIVIL (Brasileiros)

TODAS AS INFORMAÇÕES SÃO EXTREMAMENTE IMPORTANTES!!! CASAMENTO CIVIL (Brasileiros) TODAS AS INFORMAÇÕES SÃO EXTREMAMENTE IMPORTANTES!!! CASAMENTO CIVIL (Brasileiros) PREENCHER O FORMULÁRIO - MEMORIAL - DE CASAMENTO (MODELOS NAS FL 4, 5 E 6), ASSINAR E RECONHECER FIRMA DAS ASSINATURAS

Leia mais

DIREITO DE FAMÍLIA RELAÇÕES DE PARENTESCO RELAÇÕES DE PARENTESCO PARENTESCO CONSANGUÏNEO EM LINHA COLATERAL, TRANSVERSAL OU OBLÍQUA

DIREITO DE FAMÍLIA RELAÇÕES DE PARENTESCO RELAÇÕES DE PARENTESCO PARENTESCO CONSANGUÏNEO EM LINHA COLATERAL, TRANSVERSAL OU OBLÍQUA DIREITO DE FAMÍLIA RELAÇÕES DE PARENTESCO Professor Dicler RELAÇÕES DE PARENTESCO Parentesco é o vínculo existente não só entre as pessoas que descendem umas das outras ou de um mesmo tronco familiar comum,

Leia mais

O oficial deve declarar no registro o número da DNV e arquivar essa via no cartório.

O oficial deve declarar no registro o número da DNV e arquivar essa via no cartório. Registro Civil das Pessoas Naturais temas práticos parte 2 Temas práticos de registro civil das pessoas naturais Priscila de Paula, registradora civil em Cajamar Vamos tratar de alguns aspectos relacionados

Leia mais

1. Parentesco: - Parentesco natural consaguíneo - linha reta (descendente e ascendente); linha colateral (transversal limitado ao 4º grau).

1. Parentesco: - Parentesco natural consaguíneo - linha reta (descendente e ascendente); linha colateral (transversal limitado ao 4º grau). 1 PONTO 1: Parentesco PONTO 2: Filiação PONTO 3: Bem de família PONTO 4: Tutela PONTO 5: Curatela 1. Parentesco: - Parentesco natural consaguíneo - linha reta (descendente e ascendente); linha colateral

Leia mais

3. SERVIÇOS ATENDIMENTO JURISDICIONAL

3. SERVIÇOS ATENDIMENTO JURISDICIONAL ATENDIMENTO JURISDICIONAL DOCUMENTOS PARA O ATENDIMENTO Documento de identificação pessoal (identidade ou certidão de nascimento) Certidão de casamento (se for casado) CPF Comprovante de renda de até 3

Leia mais

Art. 27 - rol de legitimados. Partilha Provisória dos bens do ausente. Com procurador - 3 anos contados do desaparecimento

Art. 27 - rol de legitimados. Partilha Provisória dos bens do ausente. Com procurador - 3 anos contados do desaparecimento Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Direito Civil (Parte Geral) / Aula 05 Professor: Rafael da Motta Mendonça Conteúdo: II) Ausência: Sucessão Definitiva. III)Capacidade: Espécies de Capacidade

Leia mais

REQUISITOS PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE EMPRESARIAL

REQUISITOS PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE EMPRESARIAL 1. Capacidade para o exercício da empresa Atualmente, existe a possibilidade de a atividade empresarial ser desenvolvida pelo empresário individual, pessoa física, o qual deverá contar com capacidade para

Leia mais

Lei n.º 23/2010, de 30 de agosto. Artigo 1.º Alterações à Lei n.º 7/2001, de 11 de maio

Lei n.º 23/2010, de 30 de agosto. Artigo 1.º Alterações à Lei n.º 7/2001, de 11 de maio Lei n.º 23/2010, de 30 de agosto A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.º Alterações à Lei n.º 7/2001, de 11 de maio Os artigos

Leia mais

Direito Civil VI - Sucessões. Prof. Marcos Alves da Silva

Direito Civil VI - Sucessões. Prof. Marcos Alves da Silva Direito Civil VI - Sucessões Prof. Marcos Alves da Silva SUCESSÃO DO CÔNJUGE Herdeiro necessário e concorrente ( concorrente, conforme o regime de bens) Os regimes de matrimoniais de bens e suas implicações

Leia mais

Legislação e tributação comercial

Legislação e tributação comercial 6. CRÉDITO TRIBUTÁRIO 6.1 Conceito Na terminologia adotada pelo CTN, crédito tributário e obrigação tributária não se confundem. O crédito decorre da obrigação e tem a mesma natureza desta (CTN, 139).

Leia mais

PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR

PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR PEDIDOS DE AUTORIZAÇÃO PARA RETIRADA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDAS DAS ENTIDADES ORIENTAÇÕES TÉCNICAS DO CAOPCAE/PR 1 - A autorização para que crianças e adolescentes passem as festas de final de

Leia mais

REGISTRO DE CASAMENTO DE MORTO

REGISTRO DE CASAMENTO DE MORTO REGISTRO DE CASAMENTO DE MORTO Elaborado em Anderson Evangelista Pós-graduado em Direito Privado pela UGF/CEPAD Bacharel em Direito pela UNESA Professor e palestrante de Direito de Família Colunista do

Leia mais

Exposição sobre o Código Civil 2002 Inovações no Direito de Família

Exposição sobre o Código Civil 2002 Inovações no Direito de Família Exposição sobre o Código Civil 2002 Inovações no Direito de Família Professora: MARIA LUIZA PÓVOA CRUZ DO CASAMENTO A Constituição Federal de 1.988 reconhece a família como base da sociedade e considera

Leia mais

CARTILHA JUSTIÇA E FAMÍLIA

CARTILHA JUSTIÇA E FAMÍLIA CARTILHA JUSTIÇA E FAMÍLIA Orientação aos acadêmicos que atuarão em ações comunitárias relacionadas ao Direito da Família. Em caso de dúvida sobre a orientação jurídica e ser repassada, o aluno deverá

Leia mais

No Tabelionato de Notas são lavradas escrituras públicas em geral, como inventários, divórcios, declaratórias de união estável, procurações,

No Tabelionato de Notas são lavradas escrituras públicas em geral, como inventários, divórcios, declaratórias de união estável, procurações, No Tabelionato de Notas são lavradas escrituras públicas em geral, como inventários, divórcios, declaratórias de união estável, procurações, testamentos, entre outras. Também são lavradas atas notariais,

Leia mais

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas

18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas 18. Convenção sobre o Reconhecimento dos Divórcios e das Separações de Pessoas Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando facilitar o reconhecimento de divórcios e separações de pessoas obtidos

Leia mais

Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo Autarquia Federal Lei nº 3.268/57

Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo Autarquia Federal Lei nº 3.268/57 Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo Autarquia Federal Lei nº 3.268/57 CONSULTA nº 110.469/11 Assunto: paciente menor, genitores separados, fornecimento prontuário Relator: Laide Helena

Leia mais

Conselho Nacional de Justiça Corregedoria PROVIMENTO Nº 12

Conselho Nacional de Justiça Corregedoria PROVIMENTO Nº 12 Conselho Nacional de Justiça Corregedoria PROVIMENTO Nº 12 O Corregedor Nacional de Justiça, Ministro Gilson Dipp, no uso de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO que durante as inspeções

Leia mais

Regime de Bens no Casamento. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda

Regime de Bens no Casamento. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda Regime de Bens no Casamento Regime de Bens no Casamento Regime de bens é o conjunto de determinações legais ou convencionais, obrigatórios e alteráveis, que regem as relações patrimoniais entre o casal,

Leia mais

DIREITO ADMINISTRATIVO

DIREITO ADMINISTRATIVO DIREITO ADMINISTRATIVO RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO Atualizado até 13/10/2015 RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO NOÇÕES INTRODUTÓRIAS Quando se fala em responsabilidade, quer-se dizer que alguém deverá

Leia mais

O DÍVORCIO E A SEPARAÇÃO JUDICIAL NO BRASIL ATUAL: FACILIDADES E PROBLEMAS RESUMO

O DÍVORCIO E A SEPARAÇÃO JUDICIAL NO BRASIL ATUAL: FACILIDADES E PROBLEMAS RESUMO O DÍVORCIO E A SEPARAÇÃO JUDICIAL NO BRASIL ATUAL: FACILIDADES E PROBLEMAS Fábio Roberto Caldin 1 Rodrigo Pessoni Teófilo de Carvalho 1 Vinicius Leonam Pires Kusumota 1 Vitor Turci de Souza 1 RESUMO O

Leia mais

SÍNTESE DAS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELO CÓDIGO CIVIL

SÍNTESE DAS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELO CÓDIGO CIVIL SÍNTESE DAS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELO CÓDIGO CIVIL Rénan Kfuri Lopes As alterações trazidas pelo novo Código Civil têm de ser constantemente analisadas e estudadas, para que possamos com elas nos familiarizar.

Leia mais

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor

Validade, Vigência, Eficácia e Vigor. 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade, Vigência, Eficácia e Vigor 38. Validade, vigência, eficácia, vigor Validade Sob o ponto de vista dogmático, a validade de uma norma significa que ela está integrada ao ordenamento jurídico Ela

Leia mais

Art. 22 NCPC. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações:

Art. 22 NCPC. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: 1. Jurisdição internacional concorrente Art. 22 NCPC. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: I de alimentos, quando: a) o credor tiver domicílio ou residência no

Leia mais

Ministério da Administração do Território

Ministério da Administração do Território Ministério da Administração do Território A Lei Da Nacionalidade Lei N.º 01/05 De 01 de Julho Tornando se necessário proceder a alterações das principais regras sobre a atribuição, aquisição e perda da

Leia mais

Noções de Direito Civil Personalidade, Capacidade, Pessoa Natural e Pessoa Jurídica Profª: Tatiane Bittencourt

Noções de Direito Civil Personalidade, Capacidade, Pessoa Natural e Pessoa Jurídica Profª: Tatiane Bittencourt PESSOA NATURAL 1. Conceito: é o ser humano, considerado como sujeito de direitos e deveres. Tais direitos e deveres podem ser adquiridos após o início da PERSONALIDADE, ou seja, após o nascimento com vida

Leia mais

Prescrição e decadência

Prescrição e decadência DIREITO CIVIL Professor Dicler A prescrição representa a perda da ação e da exceção (defesa) em razão do decurso de tempo. Tem como fundamento a paz social e a segurança jurídica que ficariam comprometidos

Leia mais

Direito Civil VI - Sucessões. Prof. Marcos Alves da Silva

Direito Civil VI - Sucessões. Prof. Marcos Alves da Silva Direito Civil VI - Sucessões Prof. Marcos Alves da Silva Direito das Sucessões Sucessão: alteração de titulares em uma dada relação jurídica Sucessão (sentido estrito): causa mortis A sucessão engloba

Leia mais

Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC

Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC 2014) QUESTÃO 54 Analise as seguintes assertivas sobre as causas de exclusão de ilicitude no Direito Civil: I. A legítima defesa de terceiro não atua como

Leia mais

Faculdade de Direito da Alta Paulista

Faculdade de Direito da Alta Paulista PLANO DE ENSINO DISCIPLINA SÉRIE PERÍODO LETIVO CARGA HORÁRIA DIREITO CIVIL V (Direitos de família e das sucessões) QUINTA 2015 136 I EMENTA Direito de Família. Casamento. Efeitos jurídicos do casamento.

Leia mais

CONTRATO DE TRABALHO. Empregado Preso

CONTRATO DE TRABALHO. Empregado Preso CONTRATO DE TRABALHO Empregado Preso Muitas dúvidas surgem quando o empregador toma conhecimento que seu empregado encontra-se preso. As dúvidas mais comuns são no sentido de como ficará o contrato de

Leia mais

Direito de Família. Consuelo Huebra

Direito de Família. Consuelo Huebra Direito de Família Consuelo Huebra Casamento A lei só admite o casamento civil, mas o casamento religioso pode produzir efeitos civis na forma dos arts.1515 e 1516, C.C. Parentesco Natural pessoas que

Leia mais

ANEXO 1 - MODELO DE ESCRITURA DE SEPARAÇÃO CONSENSUAL SEM PARTILHA DE BENS

ANEXO 1 - MODELO DE ESCRITURA DE SEPARAÇÃO CONSENSUAL SEM PARTILHA DE BENS ANEXO 1 - MODELO DE ESCRITURA DE SEPARAÇÃO CONSENSUAL SEM PARTILHA DE BENS Livro... Folha... ESCRITURA PÚBLICA DE SEPARAÇÃO CONSENSUAL que fazem, como outorgantes e reciprocamente outorgados NOME e NOME,

Leia mais

autoridade consular brasileira competente, quando homologação de sentença estrangeira: (...) IV - estar autenticada pelo cônsul brasileiro e

autoridade consular brasileira competente, quando homologação de sentença estrangeira: (...) IV - estar autenticada pelo cônsul brasileiro e COMPARATIVO ENTRE A RESOLUÇÃO N. 9 E A EMENDA REGIMENTAL N. 18 DO STJ EMENDA REGIMENTAL N. 18 (2014) RESOLUÇÃO N. 9 (2005) Art. 1º O Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça passa a vigorar acrescido

Leia mais

1) (OAB137) José alienou a Antônio um veículo anteriormente adquirido de Francisco. Logo depois, Antônio foi citado em ação proposta por Petrônio, na

1) (OAB137) José alienou a Antônio um veículo anteriormente adquirido de Francisco. Logo depois, Antônio foi citado em ação proposta por Petrônio, na 1) (OAB137) José alienou a Antônio um veículo anteriormente adquirido de Francisco. Logo depois, Antônio foi citado em ação proposta por Petrônio, na qual este reivindicava a propriedade do veículo adquirido

Leia mais

Lei nº 37/81, de 3 de Outubro

Lei nº 37/81, de 3 de Outubro Lei nº 37/81, de 3 de Outubro TÍTULO I Atribuição, aquisição e perda da nacionalidade CAPÍTULO I Atribuição da nacionalidade Artigo 1.o Nacionalidade originária 1 São portugueses de origem: a) Os filhos

Leia mais

APOSENTADORIAS. Aposentadoria por invalidez permanente;

APOSENTADORIAS. Aposentadoria por invalidez permanente; APOSENTADORIAS Aposentadoria é o direito que o servidor tem à inatividade remunerada, em decorrência de invalidez, da idade, ou oriunda da conjugação de vários requisitos, quais sejam: tempo de exercício

Leia mais

Art. 99. As medidas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo.

Art. 99. As medidas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo. Conforme o Estatuto da Criança e do Adolesecente Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados: I -

Leia mais

DEFENSORIA PÚBLICA E PROCURADORIAS NOTURNO Direito Civil Professor Murilo Sechieri Data: 02/10/2012 Aula 07 RESUMO. SUMÁRIO (continuação)

DEFENSORIA PÚBLICA E PROCURADORIAS NOTURNO Direito Civil Professor Murilo Sechieri Data: 02/10/2012 Aula 07 RESUMO. SUMÁRIO (continuação) Direito Civil Professor Murilo Sechieri Data: 02/10/2012 Aula 07 RESUMO SUMÁRIO (continuação) I. DIREITO DE FAMÍLIA 5. FILIAÇÃO 5.2. Tipos de reconhecimento 5.3. Ação investigatória de paternidade 5.3.1.

Leia mais

SEQÜESTRO INTERNACIONAL DE CRIANÇAS E SUA APLICAÇÃO NO BRASIL. Autoridade Central Administrativa Federal/SDH

SEQÜESTRO INTERNACIONAL DE CRIANÇAS E SUA APLICAÇÃO NO BRASIL. Autoridade Central Administrativa Federal/SDH A CONVENÇÃO SOBRE OS ASPECTOS CIVIS DO SEQÜESTRO INTERNACIONAL DE CRIANÇAS E SUA APLICAÇÃO NO BRASIL Autoridade Central Administrativa Federal/SDH Considerações Gerais A Convenção foi concluída em Haia,

Leia mais

ENUNCIADOS DAS I, III E IV JORNADAS DE DIREITO CIVIL DIREITO DE FAMÍLIA E SUCESSÕES

ENUNCIADOS DAS I, III E IV JORNADAS DE DIREITO CIVIL DIREITO DE FAMÍLIA E SUCESSÕES As Jornadas de Direito Civil são uma realização do Conselho da Justiça Federal - CJF e do Centro de Estudos Jurídicos do CJF. Nestas jornadas, compostas por especialistas e convidados do mais notório saber

Leia mais

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES RESOLUÇÃO CFC N.º 1.166/09 Dispõe sobre o Registro Cadastral das Organizações Contábeis. regimentais, O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e RESOLVE: CAPÍTULO I

Leia mais

Notas técnicas. Introdução

Notas técnicas. Introdução Notas técnicas Introdução As Estatísticas do Registro Civil são publicadas desde 1974 e fornecem um elenco de informações relativas aos fatos vitais, casamentos, separações e divórcios ocorridos no País.

Leia mais

Professor Álvaro Villaça Azevedo Titular da Faculdade de Direito da USP

Professor Álvaro Villaça Azevedo Titular da Faculdade de Direito da USP Indicação nol2812011 SC-43812011 Comissão de Direito de Família AUTOR DA INDICAÇÃO: ADVOGADO MARCOS NUNES CILOS EMENTA PAI SOCIOAFETIVO: ART. 1.593 E 1.595, AMBOS DO CC/2002. NECESSIDADE DE ADEQUAÇÃO TÉCNICA

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2014

PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 (Do Sr. Arthur Oliveira Maia) Altera a redação do art. 3º da Lei nº 8.650, de 20 de abril de 1993, para suprimir qualquer restrição ou preferência legal na contratação de treinador

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS NOVAS REGRAS PARA ESCOLHA DE BENEFICIÁRIOS

PERGUNTAS E RESPOSTAS NOVAS REGRAS PARA ESCOLHA DE BENEFICIÁRIOS PERGUNTAS E RESPOSTAS NOVAS REGRAS PARA ESCOLHA DE BENEFICIÁRIOS 1 - O que é Beneficiário Indicado? Qualquer pessoa física indicada pelo Participante conforme definido no regulamento do Plano. 2 - O que

Leia mais

Grupo de Estudos de Empresas Familiares GVlaw/ Direito GV. Reflexos Familiares e Sucessórios na Empresa Familiar. Apresentação 10.08.

Grupo de Estudos de Empresas Familiares GVlaw/ Direito GV. Reflexos Familiares e Sucessórios na Empresa Familiar. Apresentação 10.08. Grupo de Estudos de Empresas Familiares GVlaw/ Direito GV Reflexos Familiares e Sucessórios na Empresa Familiar Apresentação 10.08.10 Luiz Kignel Karime Costalunga F 1 F 2 F 3 F 1 F 2 F 3 F 4 Fundador

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China CONVENÇÃO SOBRE A JURISDIÇÃO, LEI APLICÁVEL E RECONHECIMENTO DE DECISÕES EM MATÉRIA DE ADOÇÃO (Concluída em 15 de novembro de 1965) (Conforme o seu artigo 23, esta Convenção teve vigência limitada até

Leia mais

Iniciar o processo de casamento

Iniciar o processo de casamento Casamento Registo Iniciar o processo de casamento Organizar o processo de casamento Condições para contrair casamento Regime de bens Quando celebrar Casar em Portugal com cidadãos estrangeiros Registo

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO PROJETO DE LEI N o 3.847, DE 2012 (Apensados os PLs nº 5.158, de 2013, e nº 6.925, de 2013) Institui a obrigatoriedade de as montadoras de veículos,

Leia mais

ARTIGO: LEGITIMIDADE ATIVA PARA A AÇÃO NEGATÓRIA DE PATERNIDADE POST MORTEM

ARTIGO: LEGITIMIDADE ATIVA PARA A AÇÃO NEGATÓRIA DE PATERNIDADE POST MORTEM ARTIGO: LEGITIMIDADE ATIVA PARA A AÇÃO NEGATÓRIA DE PATERNIDADE POST MORTEM Carlos Roberto Pegoretti Júnior 1 RESUMO: Ação Negatória de Paternidade. Legitimidade Ativa. Artigos 1.601 e 1.604, do Código

Leia mais

Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual

Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual Lição 6. Férias Férias Individuais e Coletivas; Período Aquisitivo e Concessivo; Remuneração; Abono; Efeitos na Rescisão Contratual 6.1. FÉRIAS INDIVIDUAIS: arts. 129 a 138 da CLT. As férias correspondem

Leia mais

SUMÁRIO PREFÁCIO... 1. INTRODUÇÃO... 3 1.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS... 3 1.2 AS ATUAÇÕES DO MAGISTRADO (ESTADO-JUIZ) E DO

SUMÁRIO PREFÁCIO... 1. INTRODUÇÃO... 3 1.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS... 3 1.2 AS ATUAÇÕES DO MAGISTRADO (ESTADO-JUIZ) E DO SUMÁRIO PREFÁCIO... 1. INTRODUÇÃO... 3 1.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS... 3 1.2 AS ATUAÇÕES DO MAGISTRADO (ESTADO-JUIZ) E DO TABELIÃO (PRESTADOR DE SERVIÇO PÚBLICO EM CARÁTER PRIVADO)... 5 1.3 NOVA LEI HOMENAGEIA

Leia mais

Partilha dos Bens: Pode ser posterior ao divórcio, pois o interesse pessoal prevalece sobre o patrimonial.

Partilha dos Bens: Pode ser posterior ao divórcio, pois o interesse pessoal prevalece sobre o patrimonial. 1. DIVÓRCIO O divórcio rompe o matrimônio, dissolvendo o vínculo conjugal. O divórcio é determinado pelo decurso do tempo, sendo que ele tem três diferenças em relação à separação: Dissolução do vínculo;

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Filiação e seus efeitos jurídicos Sérgio Gabriel* Sumário: 1. Introdução, 2. Dos filhos havidos no casamento, 3. Dos filhos havidos fora do casamento, 4. Da família natural, 5. Investigação

Leia mais

Modelo esquemático de ação direta de inconstitucionalidade genérica EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

Modelo esquemático de ação direta de inconstitucionalidade genérica EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Modelo esquemático de ação direta de inconstitucionalidade genérica EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Legitimidade ativa (Pessoas relacionadas no art. 103 da

Leia mais

A propositura da ação vincula apenas o autor e o juiz, pois somente com a citação é que o réu passa a integrar a relação jurídica processual.

A propositura da ação vincula apenas o autor e o juiz, pois somente com a citação é que o réu passa a integrar a relação jurídica processual. PROCESSO FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO FORMAÇÃO DO PROCESSO- ocorre com a propositura da ação. Se houver uma só vara, considera-se proposta a ação quando o juiz despacha a petição inicial; se houver

Leia mais

Perguntas Frequentes sobre o Certificado Sucessório Europeu

Perguntas Frequentes sobre o Certificado Sucessório Europeu Perguntas Frequentes sobre o Certificado Sucessório Europeu 1- O que é o Certificado Sucessório Europeu (CSE)? 2- Que instrumento jurídico criou o CSE? 3- Quem pode pedir o CSE? 4- Um credor pode pedir

Leia mais

Decreto-Lei n.º 343/91, de 17 de setembro

Decreto-Lei n.º 343/91, de 17 de setembro Decreto-Lei n.º 343/91, de 17 de setembro O regime de pensões de sobrevivência para a função pública, instituído pelo Decreto-Lei n.º 24046, de 21 de junho de 1934, correspondia, na sua essência, a uma

Leia mais

PROCESSO DE ADOÇÃO. 1. Desenvolvimento

PROCESSO DE ADOÇÃO. 1. Desenvolvimento PROCESSO DE ADOÇÃO * Ricardo Peixoto Teixeira ** Vânia Maria Bemfica Guimarães Pinto Coelho 1 Resumo A adoção é tradicionalmente considerada como instituto de direito de família, que tem por finalidades

Leia mais

PROVIMENTO Nº 09/2012/CGJUS/TO. A CORREGEDORA-GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

PROVIMENTO Nº 09/2012/CGJUS/TO. A CORREGEDORA-GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DO TOCANTINS, no uso de suas atribuições legais e regimentais, PROVIMENTO Nº 09/2012/CGJUS/TO Dispõe sobre a recepção, pelos Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais, de indicações de supostos pais de pessoas registradas sem paternidade estabelecida, bem como

Leia mais

Prática de Direito de Família. Paternidade. Oswaldo Peregrina Rodrigues Promotor de Justiça em São Paulo Professor Universitário (PUC/SP)

Prática de Direito de Família. Paternidade. Oswaldo Peregrina Rodrigues Promotor de Justiça em São Paulo Professor Universitário (PUC/SP) Paternidade Oswaldo Peregrina Rodrigues Promotor de Justiça em São Paulo Professor Universitário (PUC/SP) 10.4.2015 Poder Familiar -> Sujeitos: Pais (Pai e Mãe) E Filhos Menores! -> Objetivo: Exercício

Leia mais

REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DE BOLSA DE ESTUDO - UNISUL

REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DE BOLSA DE ESTUDO - UNISUL REGULAMENTO PARA CONCESSÃO DE BOLSA DE ESTUDO - UNISUL A Diretoria do Sindicato dos Professores e Auxiliares e Administração Escolar de Tubarão e Capivari de Baixo, no uso das atribuições que lhe são conferidas

Leia mais

6 Inventários e arrolamentos. Processo. Petição de herança, 83

6 Inventários e arrolamentos. Processo. Petição de herança, 83 1 Noções introdutórias, 1 1.1 Sucessão. Compreensão do vocábulo. O direito das sucessões, 1 1.2 Direito das sucessões no direito romano, 2 1.3 Ideia central do direito das sucessões, 4 1.4 Noção de herança,

Leia mais

Autor: Deputado Antonio Bulhões Relator: Deputado Elismar Prado

Autor: Deputado Antonio Bulhões Relator: Deputado Elismar Prado COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR PROJETO DE LEI N o 5.995, DE 2009 Altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, Código de Defesa do Consumidor, para estender o direito de arrependimento ao consumidor

Leia mais

Dispõe sobre a recepção, pelos Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais, de indicações

Dispõe sobre a recepção, pelos Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais, de indicações PROVIMENTO N.º 16 Dispõe sobre a recepção, pelos Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais, de indicações de supostos pais de pessoas que já se acharem registradas sem paternidade estabelecida, bem

Leia mais

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO José Afonso da Silva 1. A controvérsia 1. A condenação, pelo Supremo Tribunal Federal, na Ação Penal 470, de alguns deputados federais tem suscitado dúvidas relativamente

Leia mais

Pernambuco. O DESEMBARGADOR JONES FIGUEIRÊDO ALVES, CORREGEDOR GERAL. DA JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, EM EXERCÍCIO, no uso de

Pernambuco. O DESEMBARGADOR JONES FIGUEIRÊDO ALVES, CORREGEDOR GERAL. DA JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO, EM EXERCÍCIO, no uso de PROVIMENTO Nº 009/2013 Dispõe sobre o reconhecimento voluntário de paternidade socioafetiva perante os Oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais do Estado de Pernambuco. O DESEMBARGADOR JONES FIGUEIRÊDO

Leia mais

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA RESOLUÇÃO CFM nº 1.957/2010 (Publicada no D.O.U. de 06 de janeiro de 2011, Seção I, p.79) A Resolução CFM nº 1.358/92, após 18 anos de vigência, recebeu modificações relativas

Leia mais

Lei n.º 133/99 de 28 de Agosto

Lei n.º 133/99 de 28 de Agosto Mediação Familiar Lei n.º 133/99 de 28 de Agosto Altera a Organização Tutelar de Menores, nomeadamente através da introdução de novos artigos de que destacamos aquele que se refere à mediação Artigo 147.º

Leia mais

DIREITO CIVIL ALIMENTOS

DIREITO CIVIL ALIMENTOS DIREITO CIVIL ALIMENTOS Atualizado em 27/10/2015 Direito Civil Aula Professor André Barros 1 União Estável: 1. Conceito: Art. 1.723, CC: É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre Brasil University of New South Wales Sydney Austrália Universidade do Povo Macau - China 15. CONVENÇÃO SOBRE A ESCOLHA DO FORO (celebrada em 25 de novembro de 1965) Os Estados signatários da presente Convenção, Desejando estabelecer previsões comuns sobre a validade e efeitos de acordos sobre

Leia mais

Lição 5. Formação dos Contratos

Lição 5. Formação dos Contratos Lição 5. Formação dos Contratos Seção II Da Formação dos Contratos Art. 427. A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do negócio, ou das circunstâncias

Leia mais

O NOVO CÓDIGO CIVIL E O CONTRATO DE SEGURO NOVIDADES E POLÊMICAS Vigência: 11/01/2003. COMENTÁRIOS Ricardo Bechara Santos

O NOVO CÓDIGO CIVIL E O CONTRATO DE SEGURO NOVIDADES E POLÊMICAS Vigência: 11/01/2003. COMENTÁRIOS Ricardo Bechara Santos O NOVO CÓDIGO CIVIL E O CONTRATO DE SEGURO NOVIDADES E POLÊMICAS Vigência: 11/01/2003 COMENTÁRIOS Ricardo Bechara Santos Capitulo XV - Do seguro Seção I Disposições gerais ART. 757 - PELO CONTRATO DE SEGURO,

Leia mais

ALIMENTOS GRAVÍDICOS?

ALIMENTOS GRAVÍDICOS? ALIMENTOS GRAVÍDICOS? Elaborado em 07.2008. Maria Berenice Dias desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, vicepresidente nacional do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM).

Leia mais

APFN - ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE FAMÍLIAS NUMEROSAS

APFN - ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE FAMÍLIAS NUMEROSAS Excelentíssimo Senhor Provedor de Justiça A Associação Portuguesa das Famílias Numerosas, com sede Rua 3A à Urbanização da Ameixoeira, Área 3, Lote 1, Loja A, Lisboa, vem, nos termos do artigo 23º, n.º

Leia mais

DIREITO DE FAMÍLIA DIREITO CIVIL - FAMÍLIA PROF: FLÁVIO MONTEIRO DE BARROS DATA: 10/02/2011

DIREITO DE FAMÍLIA DIREITO CIVIL - FAMÍLIA PROF: FLÁVIO MONTEIRO DE BARROS DATA: 10/02/2011 DIREITO DE FAMÍLIA Antes da Constituição de 1988 a família se constituía somente pelo casamento. A Constituição de 1988 adotou o princípio da pluralidade das famílias, prevendo, no art. 226 1 três espécies

Leia mais