Em relação ao julgado acima, confeccione um parecer concordando ou não com o resultado do julgamento e fundamente juridicamente a posição do grupo.

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1 DIREITO DE FAMÍLIA. AÇÃO NEGATÓRIA DE PATERNIDADE. EXAME DE DNA NEGATIVO. RECONHECIMENTO DE PATERNIDADE SOCIOAFETIVA. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO(...) Em conformidade com os princípios do Código Civil de 2002 e da Constituição Federal de 1988, o êxito em ação negatória de paternidade depende da demonstração, a um só tempo, da inexistência de origem biológica e também de que não tenha sido constituído o estado de filiação, fortemente marcado pelas relações socioafetivas e edificado na convivência familiar. Vale dizer que a pretensão voltada à impugnação da paternidade não pode prosperar, quando fundado apenas na origem genética, mas em aberto conflito com a paternidade socioafetiva. No caso, as instâncias ordinárias reconheceram a paternidade socioafetiva (ou a posse do estado de filiação), desde sempre existente entre o autor e as requeridas. Assim, se a declaração realizada pelo autor por ocasião do registro foi uma inverdade no que concerne à origem genética, certamente não o foi no que toca ao desígnio de estabelecer com as então infantes vínculos afetivos próprios do estado de filho, verdade em si bastante à manutenção do registro de nascimento e ao afastamento da alegação de falsidade ou erro. Recurso especial não provido. (STJ. 4ª T. Resp /RS Rel. Min. Luis Felipe Salomão j. 16/02/2012). AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO DE FAMÍLIA. PRELIMINARES DE CERCEAMENTO DE DEFESA E INTEMPESTIVIDADE RECURSAL. NÃO OCORRÊNCIA. INDEFERIMENTO DA PRETENSÃO CONCERNENTE AO DIREITO DE VISITAS. SITUAÇÃO QUE MELHOR ATENTE AOS INTERESSES DA CRIANÇA. - O princípio que deve nortear a decisão do Juiz e o interesse maior a ser preservado é o bem-estar da criança, não apenas o econômico, mas também o psicossocial, aquele que melhor contempla sua necessidade de viver em ambiente harmonioso, sentindo-se amada e respeitada. (TJ/MG. 8ª CC - RAG N /001 Rel. Des. Silas Vieira j. 29/05/2008).

2 DIREITO DE FAMÍLIA. CASAMENTO CIVIL ENTRE PESSOAS DO MESMO SEXO (HOMOAFETIVO). INTERPRETAÇÃO DOS ARTIGOS 1.514, 1.521, 1.523, E DO CÓDIGO CIVIL DE INEXISTÊNCIA DE VEDAÇÃO EXPRESSA A QUE SE HABILITEM PARA O CASAMENTO PESSOAS DO MESMO SEXO. VEDAÇÃO IMPLICITA CONSTITUCIONALMENTE INACEITÁVEL. ORIENTAÇÃO PRINCIPIOLÓGICA CONFERIDA PELO STF NO JULGAMENTO DA ADPF N. 132/RJ E DA ADI N /DF (...) Embora criado pela Constituição Federal como guardião do direito infraconstitucional, no estado atual em que se encontra a evolução do direito privado, vigorante a fase histórica da constitucionalização do direito civil, não é possível ao STJ analisar as celeumas que lhe aportam de costas para a Constituição Federal, sob pena de ser entregue ao jurisdicionado um direito desatualizado e sem lastro na Lei Maior. Vale dizer, o Superior Tribunal de Justiça, cumprindo sua missão de uniformizar o direito infraconstitucional, não pode conferir à lei uma interpretação que não seja constitucionalmente aceita. O Supremo Tribunal Federal, no julgamento conjunto da ADPF n. 132/RJ e da ADI n /DF, conferiu ao art do Código Civil de 2002 interpretação conforme à Constituição para dele excluir todo significado que impeça o reconhecimento da união contínua, pública e duradoura entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar, entendida esta como sinônimo perfeito de família. Inaugura-se com a Constituição Federal de 1988 uma nova fase do direito de família e, consequentemente, do casamento, baseada na adoção de um explícito poliformismo familiar em que arranjos multifacetados são igualmente aptos a constituir esse núcleo doméstico chamado "família", recebendo todos eles a "especial proteção do Estado". Assim, é bem de ver que, em 1988, não houve uma recepção constitucional do conceito histórico de casamento, sempre considerado como via única para a constituição de família e, por vezes, um ambiente de subversão dos ora consagrados princípios da igualdade e da dignidade da pessoa humana. Agora, a concepção constitucional do casamento - diferentemente do que ocorria com os diplomas superados - deve ser necessariamente plural, porque plurais também são as famílias e, ademais, não é ele, o casamento, o destinatário final da proteção do Estado, mas apenas o intermediário de um propósito maior, que é a proteção da pessoa humana em sua inalienável dignidade. O pluralismo familiar engendrado pela Constituição - explicitamente reconhecido em precedentes tanto desta Corte quanto do STF - impede se pretenda afirmar que as famílias formadas por pares homoafetivos sejam menos dignas de proteção do Estado, se comparadas com aquelas apoiadas na tradição e formadas por casais heteroafetivos. O que importa agora, sob a égide da Carta de 1988, é que essas famílias multiformes recebam efetivamente a "especial proteção do Estado", e é tão somente em razão desse desígnio de especial proteção que a lei deve facilitar a conversão da união estável em casamento, ciente o constituinte que, pelo casamento, o Estado melhor protege esse núcleo doméstico chamado família. Com efeito, se é verdade que o casamento civil é a forma pela qual o Estado melhor protege a família, e sendo múltiplos os "arranjos" familiares reconhecidos pela Carta Magna, não há de ser negada essa via a nenhuma família que por ela optar, independentemente de orientação sexual dos partícipes, uma vez que as famílias constituídas por pares homoafetivos possuem os mesmos núcleos axiológicos daquelas constituídas por casais heteroafetivos, quais sejam, a dignidade das pessoas de seus membros e o afeto. A igualdade e o tratamento isonômico supõem o direito a ser diferente, o direito à auto-afirmação e a um projeto de vida independente de tradições e ortodoxias. Em uma palavra: o direito à igualdade somente se realiza com plenitude se é garantido o direito à diferença. Conclusão diversa também não se mostra consentânea com um ordenamento constitucional que prevê o princípio do livre planejamento familiar ( 7º do art. 226). E é importante ressaltar, nesse ponto, que o planejamento familiar se faz presente tão logo haja a decisão de duas pessoas em se unir,

3 com escopo de constituir família, e desde esse momento a Constituição lhes franqueia ampla liberdade de escolha pela forma em que se dará a união. Os arts , 1.521, 1.523, e 1.565, todos do Código Civil de 2002, não vedam expressamente o casamento entre pessoas do mesmo sexo, e não há como se enxergar uma vedação implícita ao casamento homoafetivo sem afronta a caros princípios constitucionais, como o da igualdade, o da não discriminação, o da dignidade da pessoa humana e os do pluralismo e livre planejamento familiar. Não obstante a omissão legislativa sobre o tema, a maioria, mediante seus representantes eleitos, não poderia mesmo "democraticamente" decretar a perda de direitos civis da minoria pela qual eventualmente nutre alguma aversão. Nesse cenário, em regra é o Poder Judiciário - e não o Legislativo - que exerce um papel contra majoritário e protetivo de especialíssima importância, exatamente por não ser compromissado com as maiorias votantes, mas apenas com a lei e com a Constituição, sempre em vista a proteção dos direitos humanos fundamentais, sejam eles das minorias, sejam das maiorias. Dessa forma, ao contrário do que pensam os críticos, a democracia se fortalece, porquanto esta se reafirma como forma de governo, não das maiorias ocasionais, mas de todos. Enquanto o Congresso Nacional, no caso brasileiro, não assume, explicitamente, sua coparticipação nesse processo constitucional de defesa e proteção dos socialmente vulneráveis, não pode o Poder Judiciário demitir-se desse mister, sob pena de aceitação tácita de um Estado que somente é "democrático" formalmente, sem que tal predicativo resista a uma mínima investigação acerca da universalização dos direitos civis. Recurso especial provido. (STJ. 4ª T. Resp /RS Rel. Min. Luis Felipe Salomão j. 25/10/2011). APELAÇÃO CÍVEL. PEDIDO DE HABILITAÇÃO DE CASAMENTO. PESSOAS DO MESMO SEXO. AUSÊNCIA DE SUPORTE LEGAL. O sistema legal brasileiro, em particular o Código Civil, não prevê e nem autoriza interpretação no sentido da possibilidade do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Ao contrário, os artigos 1.514, e 1565, do Código Civil, exigem que o casamento se realize entre homem e mulher. Assim, o casamento entre pessoas do mesmo sexo não encontra amparo na legislação vigente no nosso país. (TJ/RS. 8ª CC - RAC Nº Rel. Des. Claudir Fidélis Faccenda j. 11/09/2008).

4 DIREITO DE FAMÍLIA. RELACIONAMENTO AFETIVO PARALELO AO CASAMENTO. IMPOSSIBILIDADE DE RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL. PRINCÍPIO DA MONOGAMIA. RECURSO NÃO-PROVIDO. O relacionamento afetivo da apelante com o seu amado não se enquadra no conceito de união estável, visto que o princípio da monogamia, que rege as relações afetivas familiares, impede o reconhecimento jurídico de um relacionamento afetivo paralelo ao casamento. Neste contexto, por se encontrar ausente elemento essencial para a constituição da união estável, qual seja, ausência de impedimento matrimonial entre os companheiros, e como o pai dos apelados não se encontrava separado de fato ou judicialmente, conforme restou suficientemente demonstrado nos autos, não é possível se caracterizar o concubinato existente como uma união estável. Entender o contrário seria vulgarizar e distorcer o conceito de união estável, instituto jurídico que foi consagrado pela Constituição Federal de 1988 com a finalidade de proteger relacionamentos constituídos com fito familiar e, ainda, viabilizar a bigamia, já que é possível a conversão da união estável em casamento. Por fim, ainda que haja no Superior Tribunal de Justiça um precedente extremamente eloqüente e em tudo assemelhado ao caso que se examina, que consiste no REsp n , do STJ, julgado em , de que foi Relator o Min. José Arnaldo da Fonseca, da 5ª Turma do STJ, admitindo o direito à pensão previdenciária, deixo de apreciar o tema, visto que tal pleito há de ser formulado perante a Justiça Federal, visto que A.B.M., era Policial Rodoviário Federal, o que impede, por absoluta incompetência (artigo 109, inciso I, da Constituição da República), à Justiça Estadual reconhecer eventual direito previdenciário por parte da apelante. (TJ/MG. 5ª CC - RAC N /001 Rel. Des. Maria Elza j. 18/12/2008). APELAÇÃO CÍVEL. UNIÃO ESTÁVEL. DATA DE INÍCIO. RELACIONAMENTO AMOROSO PARALELO AO CASAMENTO DO RÉU. MONOGOMIA. IMPOSSIBILIDADE DE RECONHECIMENTO DA UNIÃO ESTÁVEL NO PERÍODO EM QUE O RÉU ERA CASADO. A existência de relacionamento amoroso entre a autora e o réu, no período paralelo à vigência do casamento dele com a esposa, não preenche os requisitos previstos no art do CC/02, mormente em observância ao princípio da monogamia existente na legislação brasileira, não podendo ser reconhecido como união estável. Reconhecimento como data de início da união estável com a autora, somente após a separação fática do réu da esposa. APELAÇÃO PROVIDA. (TJ/RS. 7ª CC - RAC Nº Rel. Des. André Luis Planella Villarinho j. 23/12/2011).

5 RETIFICAÇÃO DE REGISTRO CIVIL. ACRÉSCIMO DO NOME DO MARIDO POSTERIOR AO CASAMENTO. POSSIBILIDADE. Direito personalíssimo da apelante em ver acrescido ao seu nome o sobrenome do marido. Integração a uma nova família. Orientação dada pelo princípio da razoabilidade e atendendo aos fins sociais do direito. A alteração de preferência deve ocorrer no momento da habilitação, mas na há óbices legais para que ocorra posteriormente, ainda mais se não causar prejuízo à personalidade da requerente e nem a terceiros. (TJ/MG. 8ª CC - RAC N /001 Rel. Des. Fernando Bráulio j. 17/04/2008). REGISTRO CIVIL. HABILITAÇÃO DE CASAMENTO. POSSIBILIDADE DE ADOÇÃO DOS APELIDOS DE FAMÍLIA PELOS CÔNJUGES. 1. Ao casar o cônjuge pode acrescer aos seus os apelidos de família do outro cônjuge. Inteligência dos art , 1º, CCB. 2. O sistema registral é de inclusão e não de exclusão e está submetido ao princípio da legalidade, sendo que a liberdade individual encontra limite nas disposições de ordem pública. 3. A possibilidade de alteração de nome no casamento constitui exceção dentro da regra geral de imutabilidade e, sendo exceção, deve ser interpretada restritivamente, sendo vedada a combinação de apelidos de família entre o casal: ou o marido acrescenta aos seus os apelidos de família da mulher ou esta acresce ao seu nome os apelidos de família do marido; ou, então, cada qual mantém os seus próprios apelidos de família. Recurso provido. (TJ/RS. 7ª CC - RAC Nº Rel. Des. Sérgio Fernando de Vasconcellos j. 14/09/2011).

6 APELAÇÃO CÍVEL. CASAMENTO RELIGIOSO. EFEITOS CIVIS. REGISTRO. DECURSO DO PRAZO. IMPOSSIBILIDADE. - Decorrido o prazo legal para o registro em cartório do casamento religioso, precedido de habilitação legal, para que sejam atribuídos efeitos civis ao matrimônio deve ser realizada nova habilitação. - Temerário se admitir que o casamento religioso produza efeitos civis retroativos à data da celebração, após o decurso de mais de quinze anos, período durante o qual podem ter sido praticados atos jurídicos influenciados pelo estado civil. - Falecido um dos cônjuges, tornando inviável a habilitação, o registro civil do casamento religioso, somente será possível se justificada a sua falta no momento oportuno, na forma do art. 1543, parágrafo único, do CCB/02, comprovando-se, ainda, a inexistência de impedimentos para a declaração do casamento. - Recurso provido. (TJ/MG. 7ª CC - RAC N /001 Rel. Des. Heloisa Combat j. 14/04/2009). CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - SUPRIMENTO DE IDADE NÚBIL - JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA - MINISTÉRIO PÚBLICO - INTERVENÇÃO OBRIGATÓRIA - AUSÊNCIA - INTERESSE DE MENOR - NULIDADE CARACTERIZADA - PROVIMENTO DA IRRESIGNAÇÃO - INTELIGÊNCIA DOS ARTS. 82, I, 246 E 1.105, TODOS DO CPC. No procedimento de jurisdição voluntária, sobretudo naqueles em que há interesse de menor, é obrigatória a intervenção do membro do Ministério Público, que atua como fiscal da Lei, com o que, tal inocorrendo, é de rigor o decreto de nulidade da sentença monocrática. (TJ/MG. 5ª CC - RAC N /001 Rel. Des. Dorival Guimarães Pereira j. 26/02/2009).

7 INDENIZAÇÃO. DANOS MORAIS E MATERIAIS. RUPTURA DE RELACIONAMENTO AMOROSO. INEXISTÊNCIA DE ATO ILÍCIO. DEVER DE INDENIZAR NÃO CONFIGURADO. Para se caracterizar o dever reparatório, devem coexistir a conduta ilícita, o dano e o nexo de causalidade entre a conduta e o dano. Ausente algum desses elementos, inexiste a obrigação de indenizar. A ruptura de relacionamento amoroso, independentemente do nome que a ele se dê - casamento, namoro, união estável, concubinato - não configura, por si só, ato ilícito, na medida em que ninguém é obrigado a permanecer unido a outrem. O simples fato de a autora afirmar ter sido abandonada por seu companheiro não significa que deva ser indenizada, pois se impõe que o alegado dano moral seja decorrente de efetivo ato ilícito. (TJ/MG. 14ª CC - RAC N /001 Rel. Des. Renato Martins Jacob j. 03/04/2008). HOMOLOGAÇÃO JUDICIAL DE PARTILHA. POSSIBILIDADE. RECURSO PROVIDO. O julgador deveria ter acolhido o pedido das partes, visto que a tutela jurisdicional se justifica pelo fato de os recorrentes não poderem contrair novas núpcias se não for homologada a partilha dos bens. É o que dispõe o artigo do Código Civil, inciso III: Não devem casar: o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal. Ante tal causa suspensiva do casamento, não restava outra alternativa às partes que não postular a homologação judicial do acordo de partilha. Ademais, se os bens foram adquiridos quando os recorrentes eram casados, deve haver um plano de partilha devidamente homologado em juízo. (TJ/MG. 5ª CC - RAC N /001 Rel. Des. Maria Elza j. 06/12/2007).

8 AGRAVO INTERNO. DECISÃO MONOCRÁTICA. APELAÇÃO CÍVEL. UNIÃO ESTÁVEL. RELACIONAMENTO PARALELO AO CASAMENTO. DESCABIMENTO. 1. Comporta decisão monocrática o recurso que versa sobre matéria já pacificada no Tribunal de Justiça. Inteligência do art. 557 do CPC. 2. A monogamia constitui princípio que informa o direito matrimonial, não se podendo reconhecer a constituição de uma união estável quando a pessoa for casada e mantiver vida conjugal com a esposa. 3. O relacionamento adulterino não tem o condão de constituir união estável, configurando mero concubinato ex vi do art CCB. 4. A união estável assemelha-se a um casamento de fato e indica uma comunhão de vida e de interesses, reclamando não apenas publicidade e estabilidade, mas, sobretudo, um nítido caráter familiar, evidenciado pela affectio maritalis. 5. Indemonstrada a existência de uma união estável, inexiste título capaz de albergar o pleito alimentar e a inscrição da autora como dependente do réu junto ao órgão da Previdência Social. Recurso desprovido. (TJ/RS. 7ª CC - RAG Nº Rel. Des. Sérgio Fernando Vasconcellos Chaves j. 14/12/2011). APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DECLARATÓRIA DE UNIÃO ESTÁVEL, DISSOLUÇÃO E MEAÇÃO - INTENÇÃO DE CONSTITUIR FAMÍLIA - AUSÊNCIA DE REQUISITO CONSTITUTIVO - CONJUNTO PROBATÓRIO FRÁGIL - CONCUBINATO IMPURO - RELAÇÕES CONCOMITANTES - VEDAÇÃO LEGAL SOB PENA DE LEGITIMAR A BIGAMIA - DANOS MORAIS - ROMPIMENTO DE RELACIONAMENTO - EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO -- SITUAÇÃO VEXATÓRIA NÃO CARACTERIZADA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Para o reconhecimento da união estável é necessário que se demonstre o objetivo de se constituir família de forma cabal, robusta e contundente, sendo insuficiente a mera existência de relação amorosa. Não é possível o reconhecimento legal da união estável quando, por fato impeditivo, obsta sua conversão em casamento. O ordenamento jurídico pátrio veda a dupla convivência marital, sob pena de legitimar a bigamia. Não há como reconhecer que uma pessoa, ao se afastar de outra, possa ser responsabilizada por reparação civil, até porque, os vínculos pessoais e sentimentais que se estabelecem entre os indivíduos podem ser quebrados e extintos a qualquer tempo por diferentes fatores, sendo o rompimento de uma relação amorosa exercício regular de direito. (TJ/MT. 5ª CC - RAC Nº 65092/2011 Rel. Des. Dirceu dos Santos j. 11/01/2012).

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