Olho vermelho. Olho vermelho
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- Airton Mangueira Carreira
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2 cap. 07 O olho vermelho é o distúrbio ocular mais freqüentemente encontrado em um serviço de pronto-atendimento não oftalmológico. Embora suas causas mais comuns sejam relativamente benignas, existem situações graves com elevado risco de perda de visão. Nesse contexto, cabe ao médico generalista reconhecer os principais diferenciais dessa síndrome, bem como iniciar o tratamento adequado ou encaminhar o paciente para uma avaliação especializada quando necessário. O passo inicial no cuidado primário do paciente com olho vermelho é a obtenção de seu histórico. Busca-se nesse momento excluir situações consideradas de maior risco como dor ocular, diminuição da acuidade visual, trauma, exposição a substâncias químicas, cirurgia intra-ocular recente e olho cronicamente vermelho. Embora um leve desconforto ocular, muitas vezes referido como sensação de areia nos olhos, esteja normalmente associado a condições menos graves, a presença de dor em olho vermelho sugere uma situação de alerta devido à maior gravidade dos diferenciais relacionados a esse sintoma. Da mesma forma, uma queda súbita de acuidade visual também é um sinal de maior gravidade. O relato de trauma ocular necessita de rápida avaliação por um médico oftalmologista devido ao risco de lesão de estruturas intra-oculares. Exposição a substâncias químicas seguida de dor e olho vermelho sugere queimadura química, sendo necessário como primeira conduta irrigação e lavagem copiosa com soro fisiológico ou, na falta deste, com água corrente em abundância, para então submeter-se o paciente a uma avaliação oftalmológica cuidadosa. Pacientes no período pós-operatório recente merecem maior atenção para que um processo inflamatório normal dessa fase seja diferenciado de uma endoftalmite, infecção intra-ocular com elevada taxa de evolução para perda de visão. Quanto ao olho vermelho crônico, a avaliação oftalmológica especializada é essencial para identificação e tratamento da patologia ocular de base. A Tabela 1 lista 10 sinais de alerta na síndrome do olho vermelho a serem obrigatoriamente pesquisados à primeira avaliação do paciente. A Tabela 2 é formada pelos principais diferenciais da síndrome do olho vermelho e suas características. Tabela 1 - Sinais de alerta Dor ocular severa Perda visual súbita Exposição química Trauma ocular Presença de corpo estranho Secreção purulenta Anormalidades corneanas Anormalidades da pupila Cirurgia recente Olho cronicamente vermelho 184
3 cap. 07 Tabela 2 Diagnóstico diferencial das causas mais comuns de olho vermelho Hemorragia Subconjuntival Conjuntivite aguda viral Conjuntivite aguda bacteriana Úlcera de córnea Glaucoma agudo primário Uveíte anterior aguda Episclerite Esclerite Secreção Ausente Hialina Purulenta Aquosa ou Ausente Ausente Ausente Ausente Purulenta Visão Conservada Diminuída Baixa Conservada ou levemente diminuída Conservada ou levemente diminuída importante de acuidade visual Baixa visual moderada Conservada Conservada Dor Ausente Moderada Intensa Moderada a severa Sensação de corpo estranho Sensação de corpo estranho Moderada Moderada a severa Hiperemia Setorial, vermelho-vivo Difusa Difusa Pericerática Pericerática Pericerática Localizada Localizada Córnea Normal Normal ou Normal Áreas Turva (edema infiltrados opacificadas de córnea) Transparente Normal Normal Pupila Normal Normal Normal Normal Médiomidríase Miose Normal Normal Reflexo foto-motor Normal Normal Normal Normal Ausente Normal ou diminuída Normal Normal 185
4 cap. 07 Hiposfagma Aparecimento súbito de sangramento sob a conjuntiva, podendo ser localizado ou difuso, unilateral ou bilateral. Pode ocorrer após alguns eventos como: trauma com lesão conjuntival; após esforço ou manobra de Valsalva (carregar objetos pesados, tosse, espirro, etc.) ou espontaneamente, em pacientes idosos, em decorrência do comprometimento da estrutura vascular na arteriosclerose. Apresenta evolução benigna, com resolução espontânea em 2 a 3 semanas, não necessitando de tratamento específico. O paciente normalmente é assintomático ou pouco sintomático, podendo referir discreta sensação de corpo estranho. Não há acometimento da visão. Como se trata de uma afecção ocular de resolução espontânea, não é necessário tratamento. Em casos em que as recidivas são freqüentes, distúrbios na coagulação e alterações nos níveis pressóricos devem ser investigados. Pinguécula Espessamento da conjuntiva devido à degeneração hialina do tecido colágeno subepitelial da conjuntiva decorrente do envelhecimento ou da exposição crônica ao sol. Apresenta-se como depósitos branco-amarelados na conjuntiva bulbar adjacente ao limbo temporal ou nasal. Na maioria dos casos, o tratamento não é necessário, podendo-se prescrever lágrimas artificiais e orientar quanto ao uso de óculos de proteção solar. Quando há inflamação (pingueculite), o paciente apresenta hiperemia conjuntival e dor ocular. O tratamento nesses casos consiste em uso tópico de antiinflamatório esteroidal de baixa potência. Pterígio Crescimento fibrovascular subepitelial em formato triangular que avança sobre a córnea. Tem como fator causal principal a exposição solar crônica (irradiação UV). O pterígio muitas vezes está associado a quadro de irritação crônica, a distribuição irregular do filme lacrimal na superfície corneana e a quadro intermitente de inflamação e de hiperemia. O tratamento se faz com uso de lágrimas artificiais e, em alguns casos, esteróides fracos, por curto tempo. Conforme avança sobre a córnea, o pterígio pode induzir astigmatismo e, nos casos em que o eixo visual é comprometido, ou quando se deseja corrigir a parte estética, a abordagem cirúrgica é indicada. Blefarite Inflamação da margem palpebral de origem infecciosa ou não. Hiperemia da margem palpebral e conjuntival, crostas na base dos cílios, prurido, sensação de corpo estranho, lacrimejamento, filme lacrimal de aspecto espumoso, fotofobia leve, ardência, normalmente bilateral. Conduta: Orientar limpeza palpebral diária com xampu neutro (infantil) diluído e uso de lágrimas artificiais. 186
5 cap. 07 A blefarite crônica é uma afecção palpebral que pode cursar com hiperemia conjuntival além de outras alterações corneanas e conjuntivais devido à íntima relação da pálpebra com a superfície ocular. A blefarite pode ser de vários tipos: blefarite estafilocócica, seborréica e mista; seborréia meibomiana e meibomite. A blefarite estafilocócica tem sua etiologia na infecção estafilocócica na qual os produtos tóxicos são irritantes e levam a quadro caracterizado pela hiperemia e por telangiectasias da margem palpebral anterior. É comum a formação de concreções em torno da base dos cílios conhecidos por colaretes. Pode haver cicatrização com hipertrofia da margem palpebral e perda dos cílios (madarose), além de triquíase e poliose. A blefarite seborréica caracteriza-se por hiperemia e oleosidade da margem palpebral junto aos cílios, formando crostas moles. O Corynebacterium acnes contribui na etiologia dessa afecção ao degradar quantidades excessivas de lipídeos neutros em ácidos graxos irritantes. Há correlação dessa afecção ocular com quadro de dermatite seborréica, que pode acometer áreas extraoculares como couro cabeludo e região retroauricular, por exemplo. O tratamento envolve a higiene palpebral com uso de xampu neutro ou infantil diluído, por longo período, adequandose a freqüência de acordo com a intensidade dos sintomas. Podem ser associados antibioticoterapia tópica na margem palpebral, nos casos de foliculite aguda, e lágrimas artificiais, nos casos em que há instabilidade do filme lacrimal. A seborréia meibomiana é a afecção palpebral em que há secreção excessiva pelas glândulas de Meibomius. Pode ser visualizada nos óstios das glândulas de Meibomius a formação de gotículas de óleo. Geralmente está associado ao quadro um filme lacrimal de aspecto espumoso. Meibomite é a afecção palpebral em que há obstrução dos orifícios das glândulas de Meibomius. Caracteriza-se pela hiperemia da margem palpebral, a qual apresenta inflamação difusa adjacente às glândulas meibomianas. 187
6 cap. 07 Episclerite Forma mais comum de inflamação escleral. Comumente apresenta-se como uma inflamação circunscrita, geralmente segmentar e nodular da episclera, podendo ser unilateral ou bilateral. As veias episclerais tornam-se dilatadas, com disposição radial, associada à hiperemia conjuntival nesse setor. A etiologia freqüentemente não pode ser identificada e, em alguns raros casos, pode-se relacioná-la a doenças sistêmicas (artrite reumatóide, polimiosite, dermatomiosite, sífilis, por exemplo). Durante a investigação, pode ser instilada uma gota de colírio de fenilefrina a 10% com o intuito de se obter vasoconstrição dos vasos conjuntivais. No caso da episclerite, os vasos conjuntivais se tornam constritos e os episclerais não, diferenciando esta de uma conjuntivite. A episclerite geralmente se resolve espontaneamente em 1 a 2 semanas, ainda que a forma nodular persista por período maior. No caso de sintomas mais expressivos, o uso de antiinflamatórios tópicos não esteroidais ou esteroidais leves pode ser considerado. dobra de pele, na maioria das vezes na pálpebra inferior, a qual empurra os cílios contra o bulbo ocular simulando o entrópio congênito. A correção do entrópio congênito e do epibléfaro são cirúrgicas. O entrópio adquirido divide-se em dois grupos: involucional e adquirido. O entrópio involucional é a forma mais comum e afeta as pálpebras inferiores. A causa consiste no envelhecimento e conseqüente flacidez dos tecidos, levando ao alongamento dos retratores da pálpebra inferior e à desinserção destes em relação ao tarso. O entrópio cicatricial é causado pela retração da lamela posterior da pálpebra (tarso e conjuntiva). Essa retração pode ocorrer em quadros que levem a cicatrização intensa da pálpebra como tracoma, queimadura química, síndrome de Stevens-Johnson e penfigóide. O tratamento do entrópio adquirido é cirúrgico, com diversas técnicas existentes. Ectrópio Entrópio Afecção na qual ocorre inversão da borda palpebral causando atrito dos cílios contra o bulbo ocular. O atrito constante dos cílios na córnea em pacientes com entrópio de longa duração pode causar irritação, erosões corneanas epiteliais ponteadas e, nos casos graves, ulceração e formação de pannus. Divide-se em formas congênita e adquirida. A forma congênita do entrópio é muito rara. É importante ficar atento quanto ao diagnóstico diferencial de epibléfaro, que representa uma Afecção em que ocorre eversão da margem palpebral. O ectrópio pode acarretar exposição da córnea e das conjuntivas bulbar e tarsal, levando a quadros de conjuntivite crônica, inflamação da borda palpebral, ceratite, dor e epífora. É dividido em duas formas: congênito e adquirido. O ectrópio congênito é causado por uma deficiência relativa da lamela anterior da pálpebra. Pode ser visto em pacientes portadores das seguintes síndromes: Down, Barber-Say, Neu- Laxova e Blefaro-cheilo-dontic. O tratamento é cirúrgico. 188
7 cap. 07 O ectrópio adquirido pode ser dividido em involucional, cicatricial, mecânico e paralítico. O ectrópio involucional é o tipo mais freqüente. Apresenta-se inicialmente como uma flacidez de tecidos que evolui para o alongamento palpebral, para eversão da margem e, finalmente, para hipertrofia e queratinização da conjuntiva tarsal. O ectrópio cicatricial é o resultado do encurtamento da lamela anterior palpebral. Pode ocorrer em casos de trauma (queimadura térmica ou química, seqüela de blefaroplastia com ressecção excessiva de pele) ou de processo inflamatório crônico da pele (eczema, dermatite atópica, leishmaniose e linfoma cutâneo de célula T). O ectrópio mecânico está relacionado à presença de massa tumoral na margem palpebral. O ectrópio paralítico é causado pela paralisia do VII par craniano (nervo facial). Além do ectrópio, a paralisia do VII par craniano leva a quadro de lagoftalmo e de ptose de supercílio ipsilateral, e até a lesão. Todos os tipos de ectrópio adquirido são de tratamento cirúrgico, através de diversas técnicas. Triquíase Afecção caracterizada pela alteração da direção do cílio que, emergindo normalmente do folheto palpebral anterior, encurva-se e toca o bulbo ocular. É importante frisar que o cílio triquiático tem cor e espessura semelhantes aos cílios normais. É uma condição adquirida muito comum. A triquíase é basicamente uma condição de natureza cicatricial. Pode ser resultado de: processos inflamatórios que afetam a margem palpebral e os folículos pilosos (meibomites, blefarites crônicas, tracoma, conjuntivites crônicas, hordéolos); alterações dermatológicas que gerem retração da pele periorbital e alteração de convexidade de cílios; doenças conjuntivais cicatrizantes (Stevens-Johnson, penfigóide ocular, conjuntivite lenhosa) as quais podem produzir retração cicatricial da conjuntiva tarsal, com conseqüente retração da margem palpebral e alteração da posição dos cílios; trauma cortante da margem palpebral; cirurgia palpebral com fratura de tarso; diminuição da produção lacrimal, a qual freqüentemente acarreta modificações conjuntivais. A maioria dos pacientes com triquíase encontra-se na faixa etária entre 60 e 70 anos de idade. Os sintomas são sensação de corpo estranho ocular, fotofobia, lacrimejamento e secreção seromucosa. O tratamento consiste em destruição dos cílios alterados com uso de eletrólise, de crioterapia ou de laser. Em casos muito severos, com grande quantidade de cílios acometidos, deve ser realizado procedimento cirúrgico. 189
8 cap. 07 Figura 01: 190
9 cap. 07 Ceratites superficiais Podem fazer parte do quadro clínico de diversas afecções oftalmológicas: síndrome de olho seco, blefarite, trauma, ceratite de exposição, toxicidade por drogas de uso tópico, queimaduras, distúrbios relacionados ao uso de lentes de contato, ceratite ponteada superficial de Thygeson, corpo estranho, conjuntivite, triquíase, entrópio, ectrópio, síndrome de pálpebras frouxas, ceratite fotoelétrica, entre outras. O exame oftalmológico e a anamnese devem ser completos para o adequado diagnóstico do fator causal da ceratite superficial e para seu adequado tratamento. 191
10 Ceratites infecciosas cap. 07 Ceratites infecciosas Ceratites Bacterianas A ceratite bacteriana constitui causa importante de déficit visual, associando-se freqüentemente a situações em que ocorrem alterações nos mecanismos de defesa corneal. Diagnóstico e tratamento imediatos podem limitar a perda de tecido, minimizar a cicatrização e reduzir a necessidade de cirurgia futura. Neisseria gonorrhoeae e Haemophilus influenzae são as duas bactérias capazes de invadir o epitélio corneano intacto. As demais bactérias somente são capazes de produzir ceratite após o comprometimento da integridade epitelial. Pseudomonas sp., Staphylococcus sp. e Streptococcus pneumoniae são os agentes etiológicos mais freqüentes. Em ceratite bacteriana associada a mau uso de lentes de contato, a Pseudomonas aeroginosa é o agente causador mais comumente isolado. No quadro clínico inicial, tipicamente há história de traumatismo ocular, de doença corneal pré-existente, de uso de lentes de contato ou de corticosteróide tópico. Sinais e sintomas incluem dor, lacrimejamento, fotofobia, diminuição de visão, edema palpebral, secreção purulenta e hiperemia conjuntival. Os sintomas podem ser mascarados ou retardados em usuários de lentes de contato. Ao exame oftalmológico, os sinais são injeção conjuntival e perilímbica, defeito epitelial associado a infiltrado ao redor da margem e na base da desepitelização corneal, aumento do infiltrado associado a edema estromal corneal, uveíte anterior estéril com hipópio. A progressiva ulceração pode causar perfuração corneal e endoftalmite bacteriana. Antes de se iniciar o tratamento, é imprescindível coleta de material para citologia e cultura. O tratamento consiste basicamente em utilização de antibioticoterapia tópica efetiva contra um amplo espectro de bactérias Gram-positivas e Gram-negativas. Em úlceras corneanas de menor gravidade (periféricas, superficiais e menores que 3 mm), é instituída monoterapia com fluorquinolonas tópica de 1 em 1 hora (ciprofloxacina 0,3%, ofloxacina 0,3%, monofloxacina 0,5% ou gatifloxacina 0,3%). Para úlceras graves, o tratamento consiste em utilização de dois antibióticos fortificados tópicos para a cobertura de patógenos Gram-positivos e Gram-negativos, de 1 em 1 hora (cefazolina fortificada 5% e gentamicina fortificada 2%). Uso de antibioticoterapia sistêmica com uso de fluorquinolonas estão indicados em casos com risco ou comprometimento escleral ou intraocular. A terapêutica inicial só deve ser modificada na existência de resistência demonstrada em cultura do organismo ao esquema terapêutico. Durante o tratamento, é importante não confundir dificuldade de reepitelização corneal por toxicidade medicamentosa com persistência da infecção. Ceratites Fúngicas As ceratites fúngicas são raras, porém podem evoluir com efeitos devastadores. Podem ser causadas por uma grande variedade de agentes. Os patógenos mais comuns são fungos filamentosos (Aspergillus spp. e Fusarium spp.) e Candida albicans. A ceratite causada por fungos filamentosos é mais prevalente em áreas de agricultura e é tipicamente precedida por trauma ocular envolvendo matéria orgânica como madeira e plantas. A ceratite por Candida ocorre tipicamente em associação a doenças corneanas pré-existentes ou em pacientes com comprometimento imunológico. A incidência de ceratite fúngica e o tipo de agente etiológico mais freqüente variam 192
11 cap. 07 Ceratites infecciosas conforme a região geográfica devido a diferentes condições de temperatura e umidade. Há associação entre a ceratite fúngica por Fusarium sp. e o uso inadequado de lentes de contato. Os sintomas mais comuns das ceratites fúngicas são: sensação de corpo estranho, fotofobia, diminuição de acuidade visual e secreção. Ao exame oftalmológico, há diversos achados inespecíficos como hiperemia conjuntival, defeitos epiteliais, reação de câmara anterior e edema corneal. Os achados específicos de infecção fúngica são: infiltrados estromais com bordas mal definidas e margens hifadas, bordas elevadas, lesões satélites digitiformes, infiltrados imunes em anel, placa endotelial subjacente à úlcera e pigmentação acastanhada ou acinzentada. Antes de se iniciar a terapêutica, deve ser realizado raspado corneal, para reduzir a quantidade de fungos e aumentar a penetração dos agentes antifúngicos, além do envio de amostra a laboratório para pesquisa e cultura de fungos. O tratamento é realizado através de antifúngicos tópicos em geral por tempo prolongado. Em fungos filamentosos, a terapia inicial é com natamicina a 5% tópica de 1 em 1 hora, podendo ser associados cetoconazol sistêmico mg/dia ou miconazol subconjuntival 5-10 mg/ dia. Em fungos leveduriformes, a terapia inicial é com anfotericina B tópica a 0,15% de 1 em 1 hora, podendo ser associados cetoconazol mg/dia, fluconazol 200mg/dia sistêmico ou miconazol subconjuntival 5-10 mg/dia. Em casos de progressão da doença apesar da terapia clínica, devem ser indicadas a ceratoplastia penetrante ou recobrimento conjuntival. Ceratites Virais As ceratites virais representam um grupo de doenças causadas na sua grande maioria por vírus do grupo herpes. Dentre os vírus desse grupo, a doença ocular é geralmente causada pelo herpes simples (VHS) e pelo herpes varicela-zoster (HVZ). Ceratite pelo VHS A infecção ocular primária pelo VHS geralmente acomete crianças e pode estar associada a sintomas de virose sistêmica. Há o aparecimento de vesículas ao redor do olho com cicatrização em até duas semanas. Quando ocorre acometimento ocular na infecção primária (relativamente incomum), a infecção manifesta-se como conjuntivite folicular aguda unilateral associada a linfadenopatia pré-auricular. A ceratite herpética pelo VHS pode manifestar-se como ceratite epitelial, ceratite estromal necrotisante e endotelite disciforme. A ceratite epitelial pelo VHS pode ocorrer em qualquer faixa etária. A apresentação inclui desconforto ocular leve, lacrimejamento e turvação visual. Ao exame oftalmológico, manifesta-se por ceratite ponteada com posterior evolução para úlcera dendrítica (lesões lineares com ramificações de aspecto edemaciado característico bulbos terminais), com diminuição de sensibilidade corneana. As úlceras dendríticas coram-se com aplicação tópica de fluoresceína e rosa bengala. A ceratite estromal necrotisante é uma entidade rara, porém de alta morbidade. Apresentase como uma intensa e progressiva redução de 193
12 Ceratites infecciosas cap. 07 acuidade visual associada a dor e desconforto. Ao exame, há presença de infiltrado inflamatório esbranquiçado, edema, uveíte anterior com precipitados ceráticos sob a área de infiltração estromal ativa, com presença ou não de neovasos. Pode evoluir com leucoma cicatricial vascularizado, ceratopatia lipídica ou perfuração corneal. A endotelite herpética disciforme apresenta-se com turvação visual gradual indolor, que pode estar associada a halos e glare ao redor de pontos luminosos. Ao exame, a região central corneal é acometida por edema epitelial, espessamento estromal, precipitados ceráticos (secundários a uveíte anterior associada), dobras da membrana de Descemet e redução de sensibilidade corneal. O tratamento inclui uso de agentes antivirais, com preferência pelo uso do aciclovir. Nos casos de infecção ocular primária, aplicação de aciclovir pomada a 3% sobre as lesões da pele (cinco vezes/dia por 2 a 3 semanas). No tratamento da ceratite deve ser ministrada pomada de aciclovir a 3% em fórnice conjuntival inferior (cinco vezes/dia por 2 a 3 semanas). Na presença de irite, acrescentar o uso de cicloplégicos e, em casos graves e disseminados, considerar uso de terapia antiviral sistêmica (aciclovir via oral 200 a 400 mg 5 vezes/dia durante 2 semanas). As ceratites estromais, as vasculites, a endotelite e a ceratouveíte devem ser tratadas com associação de corticosteróide tópico. O uso de corticosteróide está contra-indicado em casos com presença de ulceração corneal. Ceratite pelo HVZ O herpes zoster pode acometer o ramo oftálmico do nervo trigêmeo em até 15% dos casos. Essa condição recebe o nome de herpes zoster oftálmico, independentemente da presença ou não do envolvimento ocular. É importante notar se há envolvimento pela doença do nervo nasal externo (sinal de Hutchinson), que inerva a asa do nariz, pois nesses casos há maior chance de ocorrer complicações oculares pela doença. A doença ocular mais comum é a ceratite, dividida em epitelial aguda, numular e disciforme; no entanto, pode haver casos de conjuntivite, episclerite, esclerite, uveíte anterior, além de complicações neurológicas com sintomas oculares, como neurite óptica e paralisia de nervos cranianos (principalmente terceiro par oculomotor). O tratamento da doença ocular faz parte do tratamento da doença sistêmica (aciclovir via oral 800 mg 5 vezes/dia por 7 dias) associado ao uso de lubrificante tópico. O tratamento tópico com aciclovir pomada a 3% (5 vezes/dia por 2 semanas) é controverso e deve ser reservado em casos de maior gravidade. Ceratite por Acanthamoeba A Acanthamoeba é um protozoário de vida livre presente em praticamente todos os ambientes e altamente resistente a condições inóspitas (resiste a extremas condições de temperatura e ph, bem como ao cloro e a outros sistemas de desinfecção). Os humanos são amplamente resistentes à infecção; no entanto, a ceratite pode se instalar após abrasão corneana mínima. Os usuários de lentes de contato estão sob maior risco, principalmente usuários que freqüentam piscinas sem a retirada das lentes. A apresentação geralmente tem progressão lenta, com episódios de regressão e recidiva. O quadro inclui visão turva, lacrimejamento, fotofobia e dor intensa desproporcional aos sinais clínicos. 194
13 cap. 07 Ceratites infecciosas Dor desproporcional à lesão, infiltrado em forma de anel e história de uso de lentes de contato formam tríade muito sugestiva de ceratite por ameba. A lesão inicial é muito semelhante ao herpes simples. Achado característico da ceratite por Acanthamoeba é a ceratoneurite (infiltrados perineurais radiais). Alguns casos podem progredir com complicações como afilamento corneal (até perfuração), infecção secundária ou associada, esclerite, entre outras. O diagnóstico pode ser realizado por isolamento da ameba derivado de raspado corneal ou biópsia. A doença é de difícil tratamento com utilização de amebicidas tópicos a cada 1-2 horas (propamidina a 1%; hexamidina a1%; biguanida a 0,02%; clorexidine a 0,02%). Em certos casos, algum tipo de intervenção cirúrgica é necessária como opção terapêutica ou diagnóstica. 195
14 Conjuntivite cap. 07 Conjuntivite Ruth Miyuki Santo Conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, podendo ocorrer em qualquer grupo etário, sem predileção por sexo. Pode ser classificada de várias formas, por exemplo: 1. Considerando-se o tempo de início dos sintomas: a. Hiperaguda: menos de 12 horas b. Aguda: menos de 3 semanas c. Crônica: mais de 3 semanas d. Neonatal: do nascimento até 28 dias de vida 2. Considerando-se o agente causal: a. Infecciosa i. Bacteriana ii. Viral iii. Clamídea b. Alérgica c. Irritativa d. Tóxica e. Relacionada a alterações palpebrais (floppy eyelid, lagoftalmo) f. Associada a doenças sistêmicas (síndrome de Sjöegren, doença de Graves, Síndrome de Reiter, penfigóide, psoríase) 3. Considerando-se o tipo de resposta conjuntival: a. Papilar (Figura1) b. Folicular (Figura 2) c. Membranosa d. Cicatricial e. Granulomatosa f. Flictenular 4. Considerando-se a lateralidade: a. Unilateral b. Bilateral Geralmente, o processo, quando restrito à conjuntiva, costuma ser autolimitado, e a resolução não implica em seqüelas. Entretanto, em alguns casos de conjuntivite, pode haver comprometimento da córnea com perda permanente da visão, como na conjuntivite gonocócica, ou pode levar a uma morbidade ocular prolongada, como nos casos de ceratoconjuntivite adenoviral e nas ceratoconjuntivites atópica e primaveril. Principais sinais e sintomas: Secreção: aquosa (lacrimejamento), mucóide, mucopurulenta ou purulenta Prurido Queimação Sensação de corpo estranho Hiperemia conjuntival Edema da conjuntiva (quemose) Edema palpebral e pseudoptose Outros sinais: linfadenopatia satélite (Síndrome oculoglandular de Parinaud, conjuntivites adenovirais), hemorragias conjuntivais. Os pacientes com conjuntivite têm mais desconforto e ardor do que propriamente dor. A dor não é um sintoma freqüente. Além disso, devemos pensar em outras causas de olho vermelho que não a conjuntivite. 196
15 cap. 07 Conjuntivite A anamnese do paciente com conjuntivite inclui: 1. Tempo de início dos sinais e sintomas 2. Presença de manifestações sistêmicas a. Infecção de vias aéreas superiores b. Alergia c. Uretrite d. Artrite (a associação de conjuntivite, uretrite e artrite sugere o diagnóstico de Síndrome de Reiter) e. Doenças reumatológicas, Síndrome de Sjöegren, doenças dermatológicas 3. Uso de lente de contato 4. Uso de medicação tópica ocular (colírios e pomadas) Ao exame oftalmológico, verificar: 1. Tipo de secreção 2. Tipo de reação conjuntival 3. Pálpebras, margens palpebrais e cílios a. Presença de vesículas b. Blefarite, canaliculite c. Dermatite seborréica d. Dermatite atópica 4. Padrão da hiperemia: na conjuntivite, a hiperemia é difusa ou, às vezes, mais intensa nos fundos de saco e tarso (Figura 3) Quando o padrão for injeção ciliar (Figura 4), ou seja, congestão dos vasos na região do limbo, é necessário afastar outras causas de olho vermelho, como uveíte, glaucoma agudo, fístula carótido-cavernosa, e que normalmente são unilaterais. Na ceratoconjutivite límbica superior, a congestão vascular, como o próprio nome sugere, é restrita à região limbar superior. 5. Envolvimento da córnea: a. Ceratite superficial (ceratite ponteada) b. Infiltrados subepiteliais ou estromais c. Úlcera dendrítica d. Ceratite flictenular (manifestação imunoalérgica na região do limbo e da córnea periférica, resultante da antigenicidade de certos agentes como o estafilococo e o bacilo da tuberculose) A investigação laboratorial não é necessária na maioria das vezes, exceto se o processo é crônico ou recidivante, ou se é fulminante. A pesquisa laboratorial inclui: 1. Exame citológico: a. Possibilita a identificação de tipos de células inflamatórias envolvidas (neutrófilos, linfócitos, eosinófilos) e de certas alterações celulares (células multinucleadas); presença de inclusões nucleares sugerem infecção por herpesvírus). Colorações específicas auxiliam o diagnóstico: i. GRAM classifica as bactérias ii. Giemsa útil na suspeita de conjuntivite por clamídea; identifica os corpúsculos de inclusão intracitoplasmáticos iii. Imunofluorescência: uso de anticorpos fluorescentes específicos (clamídea e vírus) 2. Culturas a. Meios de ágar sangue ou chocolate (meios enriquecidos que favorecem o crescimento de bactérias) b. Neisseria: meio de Thayer Martin c. Vírus : pouco disponível 197
16 Conjuntivite cap. 07 Conjuntivite aguda Dentre as conjuntivites agudas, as mais freqüentes são as de etiologia viral, sobretudo as causadas pelos adenovírus; em seguida, com freqüência bastante menor, vêm as conjuntivites alérgicas agudas e as bacterianas. Conjuntivite aguda de origem infecciosa 1. Viral Febre faringo-conjuntival É causada por adenovírus dos tipos 3, 4 e 7, e caracteriza-se pela presença de faringite e de febre. Presença de linfadenopatia pré-auricular é comum, e é mais freqüente em crianças. Na conjuntiva, a reação é do tipo folicular. Ceratoconjuntivite epidêmica Também é causada por uma variedade de cepas de adenovírus, incluindo os tipos 8 e 19. Inicialmente há hiperemia conjuntival, quemose, lacrimejamento, e é geralmente bilateral. Pode evoluir com comprometimento da córnea a partir de uma semana, o qual é representado por infiltrados subepitelias (Figura 5). Os pacientes acometidos dessa patologia queixam-se de fotofobia, e, dependendo da intensidade dos infiltrados, há redução na acuidade visual. A reação conjuntival é folicular, podendo cursar com formação de membrana ou de pseudomembrana. Pode haver linfadenopatia pré-auricular. Nas crianças, além do quadro ocular, pode haver febre e dor de garganta. Nas infecções por adenovírus não há tratamento específico. Estão indicados medidas de apoio e uso de lubrificantes oculares. Nos casos de formação de membrana e de ceratite com comprometimento visual importante, corticóide tópico é indicado, porém com muita parcimônia. Importante lembrar que as conjuntivites adenovirais, sobretudo a ceratoconjuntivite epidêmica, são altamente transmissíveis, devendo tomar-se todo o cuidado para evitar a disseminação. Os pacientes devem ser orientados a respeito das medidas preventivas de disseminação, como lavar as mãos antes e após a manipulação dos olhos e separar objetos de uso pessoal. Conjuntivite pelo herpes simples Forma mais rara de conjuntivite viral, acompanha a infecção primária pelo herpes simples. Ao exame, podemos encontrar vesículas herpéticas na pálpebra e nas margens, edema palpebral e eventualmente, ceratite com formação de dendritos. Linfadenopatia pré-auricular dolorosa está quase sempre presente. O tratamento inclui o uso de medicação antiviral tópica (pomada de Aciclovir). O uso de corticóide é contra-indicado. 2. Bacterianas As bactérias mais freqüentes são: Staphylococcus aureus (em todas as faixas etárias), Streptococcus pneumoniae e Hemophilus influenza (mais comuns em crianças). Sinais e sintomas: ardor, hiperemia, secreção mucopurulenta leve a moderada, reação papilar. Exames laboratoriais não são necessários de forma rotineira e o tratamento inclui uso de colírio 198
17 cap. 07 Conjuntivite de antibiótico (atualmente o grupo mais usado é o das quinolonas, de amplo espectro), além das medidas de apoio, como limpeza e compressas frias com solução salina 0,9% (soro fisiológico) ou com água filtrada ou mineral. Não é recomendado o uso de água boricada (pode ser irritante e alergênica). Conjuntivite hiperaguda É uma conjuntivite de evolução rápida e, geralmente, muito agressiva, podendo, se não tratada a tempo, levar à destruição da córnea. O principal agente desse grupo é a Neisseria; tanto a gonorrheae como a meningitidis podem causar conjuntivite, mas a gonocócica costuma ser mais grave. A conjuntivite gonocócica caracteriza-se pela presença de secreção purulenta abundante e exige tratamento imediato. É recomendável a obtenção de material para exame laboratorial. O não tratamento pode permitir a rápida evolução para perfuração corneana ou invasão da corrente sangüínea pelos vasos da conjuntiva (conjuntivite por N. meningitidis pode evoluir com meningite). O tratamento é sistêmico com Ceftriaxone 1g IM, dose única, ou cefotaxime 1g EV, a cada 8 horas. Além disso, indicam-se as medidas locais, como remoção periódica da secreção conjuntival com solução salina 0,9%. Conjuntivite crônica Conjuntivite com duração de mais de 3 semanas. Pode ser classificada de acordo com os agentes causais: Infecciosa: - Bacteriana - Viral - Clamídea Tóxica (drogas atropina, antivirais, presenvativos, aminoglicosídeos) Alérgica ou inflamatória Anormalidade das pálpebras (floppy eyelid, lagoftalmo) Ceratoconjuntivite sicca 199
18 Conjuntivite cap. 07 Além de se basear na história, o diagnóstico também é baseado no aspecto morfológico ao exame biomicroscópico da conjuntiva: Conjuntivite papilar blefaroconjuntivite ceratoconjuntivite límbica superior floppy eyelid Conjuntivite papilar gigante Primaveril (alérgica) Lente de contato, sutura, prótese Folicular Clamídea (conjuntivite de inclusão do adulto, considerada uma doença sexualmente transmissível) e tracoma; nos estágios mais avançados, os folículos podem não ser mais observados, existindo apenas extensa cicatrização conjuntival com presença da linha de Arlt e as fossetas de Herbert no limbo) Molusco contagioso (Vídeo) Microsporídeo: indivíduos imunocomprometidos Tóxica: atropina, antivirais, anestésico (preservativos e aminoglicosídeos costumam resultar em conjuntivite papilar) Conjuntivite membranosa conjuntivite lenhosa Conjuntivite cicatricial: Penfigóide Síndrome de Stevens-Johnson Queimaduras químicas Conjutivite granulomatosa Sarcoidose Síndrome oculoglandular de Parinaud (doença da arranhadura de gato, esporotricose, tuberculose) Diferenciação das cinjuntivites ACHADOS CLÍNICOS E CITOLOGIA BACTERIANA VIRAL CLAMÍDEA ALÉRGICA Prurido mínimo mínimo a moderado mínimo intenso Hiperemia moderada intensa moderada moderada Secreção mucopurulenta ou aquosa mucopurulenta mucóide ou purulenta mucopurulenta Reação conjuntival papilar folicular folicular e papilar papilar Dor de garganta e febre ocasional ocasional ausente ausente Citologia bactérias PMN linfócitos, efeitos citopáticos corpúsculos de inclusão citoplasmáticos eosinófilos 200
19 cap. 07 Conjuntivite Importante As conjuntivites são uma das principais causas de olho vermelho. Dentre elas, as de origem adenoviral são as mais freqüentes. Quando o processo está restrito à conjuntiva costuma ser autolimitado, e a resolução não implica em seqüelas. O diagnóstico é clínico, e exames laboratoriais não são necessários de forma rotineira. Nas infecções por adenovírus não há tratamento específico. O uso indiscriminado de colírios antibióticos, além de não ter efeito sobre a infecção viral, pode favorecer a seleção bacteriana. Importante lembrar que as conjuntivites adenovirais, sobretudo a ceratoconjuntivite epidêmica, são altamente transmissíveis, devendo tomar-se todo o cuidado para evitar a disseminação. Os médicos devem lavar as mãos após o exame de um paciente com suspeita de conjuntivite. Os pacientes devem ser orientados com medidas de prevenção da disseminação: lavar as mãos antes e após a manipulação dos olhos, separar objetos de uso pessoal, trocar a toalha e a fronha diariamente, evitar beijos e cumprimento com as mãos, não tomar banho de mar, de piscina ou de banheira. O afastamento do ambiente escolar ou de trabalho é necessário nos casos de ceratoconjuntivite epidêmica e deve ser fornecido atestado médico por oftalmologista. Conjuntivite neonatal As conjuntivites neonatais estão associadas à infecção ocular do recém-nascido quando de sua passagem pelo canal vaginal contaminado no momento de parto. Conjuntivite gonocócica Historicamente, a conjuntivite por Neisseria gonorrheae foi uma importante causa de cegueira. É uma conjuntivite hiperaguda que se desenvolve 2 a 4 dias após o nascimento. O uso da solução de nitrato de prata 1% (manobra de Credé) diminuiu a ocorrência da infecção, mas não a erradicou. A infecção ocasiona edema palpebral intenso, secreção purulenta, ulceração, podendo ocorrer perfuração corneana. Diagnóstico clínico e laboratorial (diplococo G- intracelular). Tratamento: visa a prevenir as lesões oculares e sistêmicas (artrite, pneumonia, meningite e sépsis). Requer tratamento sistêmico com ceftriaxone 125 mg IM, em dose única, ou cefotaxime 25 mg/kg EV ou IM, a cada 8 ou 12 horas/7 dias. Outras conjuntivites bacterianas Incluem infecções por Strepto pneumoniae, Staphylo aureus, Haemophilus, E. coli, Pseudomonas (prematuros). Tratamento com antibiótico tópico. Se houver suspeita de complicação como celulite orbitária, o tratamento deve ser por via endovenosa. Conjuntivite química Devida à instilação do colírio de nitrato de prata, ocorre em geral ao nascimento ou 3 dias após. A secreção é discreta, aquosa, autolimitada. Em alguns serviços, o uso de colírio de eritromicina 1% ou de tetraciclina 1% é usado como alternativa na profilaxia para a conjuntivite gonocócica e diminui a chance de conjuntivite química. 201
20 Conjuntivite cap. 07 Conjuntivite por Chlamydea Conjuntivite mucopurulenta, moderada a grave, que ocorre de 5 a 10 dias após o nascimento. Se não tratada pode resultar em pannus e em formação de cicatriz corneana. Pode haver quadro sistêmico com pneumonia, otite média, traqueíte, nasofaringite. Diagnóstico: clínico e laboratorial (presença de inclusões basofílicas intracitoplasmáticas à coloração por Giemsa, ou identificados por imunofluorescência). Tratamento: Tópico com pomada de eritromicina ou tetraciclina 4x ao dia, por 10 dias, e tratamento sistêmico deve ser feito nos pais e na criança. Suspensão de eritromicina 50mg/kg/dia, dividida em 4 doses por 14 dias. Conjuntivite por Herpes simplex (tipo II) Geralmente unilateral, ocorre 7 a 10 dias após o nascimento, ou mesmo mais tardiamente. Provoca uma conjuntivite com secreção aquosa; pode haver presença de vesículas nas margens palpebrais, ceratite difusa ou dendrítica (mas rara), coriorretinite, uveíte. Diagnóstico: clínico e laboratorial (ao exame citológico, pode haver presença de células gigantes multinucleadas e inclusões eosinofílicas intranucleares). Em presença de lesão corneana, usa-se antiviral tópico na forma de pomada 5x ao dia, até a epitelização. AGENTE INÍCIO CITOLOGIA CULTURA Neisseria 2-4 dias diplococo G- intracelular ágar sangue/chocolate meio de Thayer-Martin Outra bactérias 2-30 dias G+ ou G- ágar sangue/chocolate Chlamydea 5-10 dias corp. inclusão intracitoplasmático imunofluorecência Herpes 7-10 dias céls. gigantes multinucleadas / incl. intranucleares cultura para vírus/pcr Química 1-3 dias negativa negativa 202
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