AVALIAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE COLIFORMES NO AFLUENTE E EFLUENTE DA ETE GOIÂNIA EM 20071

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1 AVALIAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE COLIFORMES NO AFLUENTE E EFLUENTE DA ETE GOIÂNIA EM 2001 Fernando Martins Andrade Filho2 Leandro Morais e Silva3 Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Engenharia Ambiental AV. Universitária, Nº 1440 Setor Universitário Fone (62) CEP: Goiânia - GO. RESUMO A presente pesquisa tem por objetivo avaliar a concentração de coliformes termotolerantes no esgoto da ETE-Goiânia. O sistema desta ETE é constituído de um tratamento primário quimicamente assistido, no qual trata-se o esgoto bruto de aproximadamente habitantes distribuídos em 11 bairros localizados na bacia do Ribeirão Anicuns e João Leite, na cidade de Goiânia-GO. A determinação de coliforme termotolerante foi feita a partir das amostras coletadas e analisadas nos pontos afluente e efluente, no período de Janeiro/200 à Dezembro/200. Os ensaios foram realizados no laboratório da própria ETE, conforme as exigências da Lei Estadual nº /10/198 e da Resolução CONAMA 35/2005. Os resultados obtidos durante esses 12 meses apresentaram um efluente com concentração de coliforme termotolerante variando de 106 a 108. De acordo com os resultados o tratamento primário apresentado pela ETE mostra-se satisfatório, podendo reduzir em alguns casos o número de coliforme termotolerante de 40% a 90%. Palavras-chave: tratamento de esgotos sanitários, contaminação biológicas dos esgotos e coliforme termotolerante. ABSTRACT This study aims to evaluate the concentration of thermotolerant coliform in the sewage ETEGoiânia. The system consists of ETE is a chemically assisted primary treatment, in which it is the raw sewage of about 600,000 inhabitants distributed in 11 districts located in the basin of Ribeirao Lebanon and John Milk, the city of Goiânia-GO. The determination of thermotolerant coliform was made from samples collected and analyzed in affluent and effluent points in the period from January/200 to December/200. The tests were conducted in the laboratory's own ETE, as the requirements of the State Law No /10/198 and CONAMA resolution 35/2005. The results obtained during these 12 months presented with an effluent concentration of coliform end ranging from 106 to 108 NMP/100mL. According to the results presented by the primary treatment ETE was in satisfactory, in some cases may reduce the number of thermotolerant on coliform of 40-90%. Word-key: treatment of sewage sanitary, biological contamination of sewage and thermotolerant coliform. 1 Artigo apresentado à Universidade Católica de Goiás como exigência parcial para a obtenção do título de Bacharel em Engenharia Ambiental, DEZEMBRO DE Acadêmico do curso de Engª Ambiental da Universidade Católica de Goiás (fernandowets@hotmail.com) 3 Orientador Profº MSc. Leandro Morais e Silva do Dep. De Eng. Ambiental da UCG. (leandro@contecempreendimentos.com.br)

2 2 1. INTRODUÇÃO Como a água é um elemento imprescindível à vida, é necessário que se adotem medidas para garantir, tanto quanto possível, suas características químicas e biológicas, a fim de que seja própria para o consumo. A água destinada ao consumo humano e animal deve ser isenta de contaminantes químicos e biológicos, além de apresentar certos requisitos de ordem estética. Entre os contaminantes biológicos são citados os organismos patogênicos compreendendo bactérias, vírus, protozoários e helmintos, que veiculados pela água podem ser ingeridos e parasitar o organismo humano ou animal. Na verificação das condições sanitárias da potabilidade da água para consumo humano, dadas as dificuldades de identificação direta de organismos patogênicos, dá-se preferência aos métodos de avaliação quantitativa de bactérias similares a estes organismos, que por também habitar no intestino do homem e dos animais de sangue quente, indicam o contato desta água com uma poluição fecal, sendo provável a presença de organismos patogênicos. Portanto, as bactérias do grupo coliformes têm sido úteis para medir a ocorrência e grau de poluição fecal em águas há mais de 0 anos. Durante este tempo, acumulou-se um grande número de dados que permitem a avaliação da sensibilidade e especificidade de tais bactérias, sendo um importante indicador de poluição de origem fecal. Por outro lado, os coliformes termotolerantes são um sub-grupo destas bactérias que permite uma correlação direta de contaminação fecal. Neste sentido, pode-se relacionar a eficiência do tratamento de esgoto pelas ETE s com os resultados das análises dos coliformes termotolerantes dos seus efluentes, podendo sua concentração ser maior, ou menor, em função da redução da presença deste grupo de bactérias, que é um importante indicador de contaminação de organismos patogênicos, sendo de vital importância para não transmissão de doenças de veiculação hídrica, enfim, para saúde. 1.1 OBJETIVO O objetivo deste artigo é avaliar a concentração de coliformes termotolerantes no esgoto da Estação de Tratamento de Esgoto de Goiânia/Dr. Hélio de Seixo Brito, no período

3 3 de janeiro de 200 à dezembro de 200, analisando os valores afluente e efluente, em termos de sua redução percentual. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Historicamente, a maioria das nossas preocupações sobre a pureza das águas tem sido relacionada com a transmissão de doenças. Portanto, foram desenvolvidos testes para determinar a potabilidade da água para o consumo humano, sendo estes testes regidos e controlados pelo disposto na portaria nº 518 do Ministério da Saúde. Atualmente, para avaliar a potabilidade da água quanto suas características biológicas, podemos fazer uso de inúmeras técnicas de ensaio, procurando detectar a presença de organismos patogênicos. O parâmetro mais empregado para tal é o número mais provável de coliformes, que é um importante indicador de comprovação do contato desta água com os microorganismos presentes nas fezes humanas, de forma que sua detecção seja uma boa indicação de que resíduos humanos estão sendo despejados na água. (TORTORA, 2002) Desta forma, o termo microrganismo indicador refere-se a um tipo de microrganismo cuja presença na água é uma evidência de que esta esteja poluída com material fecal de origem humana ou de outros animais de sangue quente. Segundo JORDÃO (195), para se indicar a poluição de origem humana e mensurar a grandeza desta contribuição, adota-se as bactérias do grupo coliforme termotolerante (CT) como seu indicador. Estas bactérias são típicas do intestino do homem e de outros animais de sangue quente (mamíferos em geral), e justamente por estarem sempre presentes em grande número no excremento humano, da ordem de 100 a 400 bilhões de coliformes/hab.dia, são de simples detecção. Este grupo de bactérias é usualmente adotado como referência para indicar e medir a grandeza da poluição de origem humana. De acordo com PELCZAR (1996), a razão da escolha do grupo de bactérias coliformes como indicador de contaminação da água deve-se aos seguintes fatores: estão presentes nas fezes de animais de sangue quente, inclusive os seres humanos; sua presença na água possui uma relação direta com o grau de contaminação fecal; são facilmente detectáveis e quantificáveis por técnicas simples e economicamente viáveis, em qualquer tipo de água; possuem maior tempo de vida na água que as bactérias patogênicas intestinais, por serem menos exigentes em termos nutricionais, além de ser incapazes de se multiplicarem no ambiente aquático; são mais resistentes à ação dos agentes desinfetantes do que os germes

4 4 patogênicos. Vale destacar que a bactéria coliforme, sozinha, não transmite qualquer tipo de doença, porém se for excretada por um indivíduo doente, portador de um organismo patogênico, esta bactéria virá acompanhada deste organismo patogênico capaz de promover a contaminação dos outros seres humanos pelas conhecidas doenças de vinculação hídrica, como por exemplo: Febre Tifóide e Paratifóide, Desinteria Bacilar, Cólera, Gastroenterias Agudas e Diarréias. Entretanto, seria por demais trabalhoso e antieconômico se realizar análise para a exata determinação da presença de tais patógenos na água ou no esgoto. Portanto, ao invés disso, determina-se a presença dos coliformes termotolerantes e por segurança admite-se que os patogênicos também estejam presentes. Neste sentido, as bactérias do grupo coliforme termotolerante são consideradas os principais indicadores de contaminação fecal, sendo formado por um número de bactérias que inclui os gêneros Klebsiella, Escherichia Coli. As bactérias deste grupo são gram-negativas manchadas em forma de bastonetes e de hastes não esporuladas, aeróbios ou anaeróbios facultativos que fermentam a lactose na temperatura de 44,5ºC, valor de temperatura que lhes permitem também fermentar o açúcar e a lactose, produzindo ácido, gás e aldeído em um prazo de horas (PELCZAR, 1996). Segundo LECT (200), o uso da bactéria coliforme termotolerante para indicar poluição sanitária mostra-se mais significativo que o uso da bactéria coliforme total, porque as bactérias termotolerantes estão restritas ao trato intestinal de animais de sangue quente, inclusive do homem, assumindo a importância como parâmetro indicador da possibilidade da existência de microorganismos patogênicos. Conforme SPERLING (1996), o grupo de coliformes totais (CT) constitui-se um grande grupo de bactérias que têm sido isoladas em amostras de águas, solos poluídos e não poluídos, bem como de fezes de seres humanos e outros animais de sangue quente. Tal grupo foi bastante usado no passado como indicador e continua a ser usado em algumas áreas, embora as dificuldades associadas com a ocorrência de bactérias não fecais sejam um problema. De acordo com JORDÃO (195), a presença de bactérias do grupo coli (Escherichia coli e Aerobacter) em uma água residuária não significa, necessariamente, que seja proveniente de contribuição humana ou animal, pois estes organismos podem também se desenvolver no solo e serem carregados com a água de lavagem. Por isto mesmo, foram desenvolvidos testes específicos para medir coliformes totais, fecais e estreptococcus fecais.

5 5 Segundo SPERLING (1996), a detecção dos agentes patogênicos, principalmente bactérias, protozoários e vírus, em uma amostra d água é extremamente difícil, em razão das suas baixas concentrações. As razões de tal devem-se aos seguintes fatos: em uma população apenas uma determinada faixa apresenta doenças de veiculação hídrica; nas fezes destes habitantes a presença de patogênicos pode não ocorrer em elevada proporção; após o lançamento no corpo receptor ou no sistema de esgotos há ainda uma grande diluição do despejo contaminado. O que se observa na prática, inclusive considerando implicitamente a legislação do estado de Goiás, lei nº de 1 de outubro de 198, regulamentada pelo Decreto 145 de dezembro de 199, é a existência de uma relação entre coliformes totais e coliformes termotolernates da ordem de 5(CT/CT=5). No entanto, existe uma grande dispersão em torno deste valor, que depende ainda do tempo decorrido após o lançamento dos esgotos na água. A mensuração dos coliformes é dada por uma estimativa estatística da sua concentração, conhecida como o Número Mais Provável-NMP (NPM/ml ou NPM/100mL), determinada por técnicas próprias de laboratório. O esgoto bruto contém cerca de 108 a 1011 NMP/100mL. Desta forma, os procedimentos de análise das amostras seguem as recomendações STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OF WATER AND a WASTERWATER da APHA/AWWA (20 edição), número SM 9221C e os resultados devem ser interpretados como representando parte da composição da amostra no momento da análise. Os materiais utilizados na bacteriologia são: autoclave; estufa bacteriológica; estufa de esterilização e secagem; balança; destilador; banho-maria; contador de colônias; alça de platina com cabo; tubo de Durhan; tubo de ensaio; algodão em rama; meios de cultura; frascos de coleta; pipetas graduadas; papel-alumínio; lamparina a álcool ou bico de Bunsen; placas de Petri; pinça de aço inox; membranas filtrantes; porta-filtro de vidro ou aço inox; lâmpada ultravioleta; O preparo do material consiste em tubos de ensaio (colocar o tubo de Durhan na posição invertida dentro do tubo de ensaio; tampar o tubo de ensaio com um chumaço de algodão em rama). Nos frascos de coleta (colocar uma tira de papel-alumínio entre a boca e a tampa do frasco; envolver a boca e tampa do frasco em papel-alumínio; colocar os frascos no Banho-Maria a 121ºC por 30 minutos). Neste sentido, para realizar o exame bacteriológico de coliforme termotolerante segue-se o método dos tubos múltiplos, sendo necessário os seguintes materiais: tubo de

6 6 ensaio; estante para tubo de ensaio; tubo de Duhran; pipeta graduada de 10 ml; pipeta graduada de 1 ml; bico de Bunsen ou lamparina a álcool; caldo Lactosado de concentração dupla; caldo Lactosado de concentração simples; água de diluição; alça de platina com cabo de Kolle; estufa bacteriológica. A execução do teste presuntivo pode ser feita da seguinte forma: tomar uma bateria contendo 15 tubos de ensaio distribuídos de 5 em 5; nos primeiros 5 tubos, (os que contêm caldo lactosado de concentração dupla) inocular com pipeta esterilizada, 10 ml da amostra de água a ser examinada, em cada tubo; nos 10 tubos restantes (os que contêm caldo lactosado de concentração simples), inocular os 5 primeiros, 1 ml da amostra (Diluição 1:10) e nos últimos tubos, inocular 0,1 ml da amostra, em cada tubo. (Diluição 1:100) misturar; incubar a 35 + ou 0,5ºC durante 24/48 horas; se no final de 24/48 horas, houver a formação de gás dentro do tubo de Durhan, significa que o teste Presuntivo foi Positivo. Neste caso, fazer o teste confirmativo. Se não houver a formação de gás durante o período de incubação, o exame termina nesta fase e o resultado do teste é considerado negativo. Os resultados são expressos em N.M.P (Número Mais Provável)/100ml de amostra. Assim sendo, os resultados dos exames laboratoriais realizados nas amostras de efluentes de qualquer fonte poluidora, constituem-se importantes parâmetros legais para determinar se estes efluentes, mesmo após o devido tratamento, possam ser lançados de forma direta ou indiretamente nos corpos de água. Neste sentido a resolução 35 do Conselho Nacional do Meio AmbienteCONAMA, de 1 de março de 2005, nos seus artigos 14 a 1 dispõe sobre a classificação dos corpos de águas doce para o abastecimento humano, segundo um limite de coliformes termotolerantes por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 6 amostras, coletadas durante o período de um ano, com freqüência bimestral, conforme apresentada na Quadro 1. Quadro 1: Classificação dos corpos de água doce para abastecimento humano Não foram estabelecidos parâmetros de coliformes termotolerantes, pois são provenientes de CLASSE mananciais preservados com excelentes características biológicas, devendo ser mantidos as ESPECIAL condições naturais do corpo de água sendo vetado o lançamento de efluentes, mesmo que tratados CLASSE 1 Coliformes Termotolerantes até o limite de 200 unidades por 100 ml de água CLASSE 2 Coliformes Termotolerantes até o limite de unidades por 100 ml de água CLASSE 3 Coliformes Termotolerantes até unidades por 100 ml de água CLASSE 4 Não foram estabelecidas parâmetros de coliformes termotolerantes, pois não se recomenda a utilização desta classe de água para o abastecimento humano Fonte: CONAMA (2005)

7 Sendo assim, os principais processos de tratamento de esgoto consistem em: Tratamento Preliminar que tem como característica a remoção de sólidos grosseiros, remoção de areia e remoção de gorduras. Já o Tratamento Primário é designado por decantação, flotação, digestão do lodo, secagem do lodo, sistemas compactos (decantação, digestão e tanque inhoff), lagoa anaeróbia, fossa séptica podendo ser adicionado agentes químicos como exemplo coagulantes e floculantes. O Tratamento Secundário é geralmente composto por filtração biológica, processos de lodos ativados, decantação intermediária ou final (sedimentação de lodo flocoso ou biomassa) e lagoas de estabilização aeróbia, facultativa e aerada. Finalizando com o Tratamento Terciário que tem como objetivo a remoção de metais pesados como (fósforo e nitrogênio), sendo utilizado também para desinfecção. 3. METODOLOGIA Inicialmente, visando obter os fundamentos necessário para alcançar os objetivos propostos, realizou-se uma revisão bibliográfica sobre o tema tratamento de esgoto e os indicadores de contaminação fecal. Foram analisados os resultados das amostras colhidas nos pontos afluente e efluente da ETE-Goiânia/Dr. Hélio de Seixo Brito, no período de Janeiro de 200 à Dezembro de 200. Os resultados das análises bacteriológicas foram realizados e obtidos através do laboratório da própria ETE, sendo exigido pela Lei Estadual nº /10/198 e pela Resolução CONAMA 35/2005, no seu art. 34, que estabelece os padrões de lançamentos de efluentes de qualquer natureza em águas interiores, superficiais ou subterrâneas. Portanto, para realizar o exame bacteriológico de coliforme termotolerante segue-se o método dos tubos múltiplos recomendado por STANDARD METHODS FOR THE EXAMINATION OF WATER AND WASTERWATER da APHA/AWWA (20a edição), número SM 9221C. Por fim pretende-se avaliar as concentrações de coliformes termotolerantes no esgoto tratado pela ETE-Goiânia. 3.1 CARACTERIZAÇÃO DA EXTENSÃO DO PROJETO A cidade de Goiânia-GO tem aproximadamente 80% do seu esgoto coletado e em

8 8 torno de 0% é tratado na ETE-Goiânia/Dr. Hélio Seixo de Brito, sendo que a mesma opera atualmente com eficiência de 55% de remoção de DBO (carga orgânica) e 0% de remoção de sólidos totais. A população contribuinte da ETE é aproximadamente habitantes, porém Goiânia conta com mais duas ETEs, Aruanã e Parque Atheneu que estão localizadas na região leste. Atualmente, a ETE-Goiânia atende aproximadamente 11 bairros, localizados na bacia do Ribeirão Anicuns e João Leite. O sistema de esgoto sanitário conta com mais de metros de rede coletora, que descarrega os esgotos em interceptores implantados às margens dos principais cursos d água como os córregos: Macambira, Vaca Brava, Cascavel, Capim Puba, Botafogo, Palmito, Água Branca, Barreiro e o Ribeirão João Leite. Portanto, o efluente tratado pela ETE é lançado no Rio Meia Ponte (SANEAGO). O processo de Tratamento utilizado na ETE-Goiânia é o tratamento primário Quimicamente Assistido (CEPT, da termologia inglesa Chemical Enhanced Primary Treatment ). Quadro 2: Fases de implantação da ETE Goiânia Etapa Inicial Final Ano de atendimento Até 2010 Até 2025 População Vazão média (m3/s) 2,3 3,1 Fonte: SANEAGO (2008) Sendo implantado na próxima etapa o tratamento secundário que tem como característica o processo de lodo ativado convencional, onde a diferença está na adição de produtos químicos coagulante e floculante na fase primária, com auxiliares da sedimentação primária. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Os resultados apresentados na Tabela 1 foram desenvolvidos e fornecidos pelo laboratório da ETE-Goiânia que faz parte da Saneago-Saneamento de Goiás S/A. Geralmente são realizadas duas análises de coliforme termotolerante por mês, onde essas análises são feitas através de coletas nos pontos afluente e efluente. Ambos os pontos localiza-se na

9 9 própria ETE, sendo que o ponto afluente está antes da grade fina de limpeza mecanizada e o efluente antes da caixa de saída do esgoto tratado. Os resultados obtidos representam o número máximo possível de bactérias do grupo coliforme termotolerante em uma porção de 100 mililitros de esgoto coletado. Tabela 1: Resultados das análises quanto ao parâmetro de coliformes termotolerantes Período Resultados Unidade Eficiência Afluente Efluente 01/jan/2008 9,0 x 10 9,0 x 10 E=0 14/fev/200 1,3 x 10 2,4 x 10 E= -45% 28/fev/200 1,6 x 108 1,6 x 108 E=0 14/mar/200 8 E=90% 1,6 x 10 1,6 x 10 12/abr/200 9,0 x 10 5,0 x 10 E=44% 25/abr/200 1,6 x 108 9,0 x 10 E=44% 16/mai/200 1,6 x 108 1,3 x 10 E=92% 31/mai/200 1,1 x 10 3,0 x 106 E=3% 13/jun/200 2,4 x ,0 x 10 E=8% 15/jul/200 2,5 x 10 2,9 x 106 E=88% 15/ago/200 8 E=42% E=66% E= -41% 8 E=0 6 12/set/200 24/set/200 31/out/200 1,6 x ,6 x 10 1, x ,6 x 10 9,2 x 10 5,4 x 10 2,4 x 10 1,6 x 10 26/nov/200 1, x 10,9 x 10 E=53% 10/dez/200 1,6 x 108 9,2 x 10 E=42% Nota: A eficiência foi calculada de acordo com a fórmula do Von Esperling Fonte: SANEAGO (200) Observa-se que após o tratamento primário quimicamente assistido na maioria dos resultados houve uma redução satisfatória, resultando em um efluente com concentrações finais que variam de a Desta forma, na figura 1 observa-se a instalação da ETE Goiânia podendo identificar cada processo do tratamento de esgoto.

10 10 Figura 1: Estação de Tratamento de Esgoto de Goiânia Fonte: SANEAGO (2008) Este fluxograma mostra o processo do tratamento primário quimicamente assistido em operação na ETE Goiânia podendo observar também a implantação da segunda etapa que consiste no tratamento secundário. F ec I 3 Po lím ero G rade s E levató ria C aixa d e A reia A erad a T anque A eraçã o D ecantado r P rim ário D ecantado r secun dário R ecirculação Lod o Lodo exced ente F ec I 3 M isturador Lodo C entrífuga D eság üe Lodo E stabiliz. A lcalina D estino F inal Lodo Figura 2: Fluxograma do processo de tratamento de esgoto Fonte: Saneago Quadrinho branco: a implantar C entrífuga A densam en to de Lodo P o lím e ro C al

11 11 5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES O tratamento primário quimicamente assistido em operação na ETE-Goiânia, em certos períodos obteve relativa eficiência na remoção de coliformes termotolerantes, mesmo não sendo o tratamento ideal para remoção de bactérias do esgoto. Porém, o mesmo bem projetado e operado pode ter grandes resultados na remoção de sólidos em suspensão sedimentáveis e na remoção de carga orgânica como, a demanda bioquímica de oxigêniodbo. SPERLING (1996) mostra que no tratamento primário a concentração de coliforme termotolerante deve ficar entre 30-40%, sólidos suspensos de 60-0% e DBO de 30-40%. Sendo assim, o grau de tratamento, sendo traduzido em porcentagem ou eficiência de remoção de determinado poluente em uma etapa do mesmo, é dada pela fórmula: E= (Co Ce)/Co x 100, onde E= eficiência de remoção (%), Co= concentração afluente do poluente (mg/l) e Ce= concentração afluente do poluente (mg/l). Segundo JORDÃO & PESSOA (195), no tratamento primário a eficiência de remoção de coliformes no decantador deve-se variar entre 40% a 60% e no floculador de 60% a 90%. Mostra-se necessário a implantação do tratamento secundário que tem como característica a filtração biológica, processos de lodos ativados de alta capacidade, decantação intermediária ou final e lagoas de estabilização, podendo ter uma eficiência na remoção de coliformes termotolerantes de 60% a 90%. De acordo com STEEL (1966), uma conseqüência importante de esgotos é a redução dos coliformes o mais rapidamente possível. Os processos aeróbios de tratamento de esgoto, sejam os filtros biológicos e lodos ativados, reduzem-nos de 85% a 95%. A maior redução se obterá pela desinfecção do efluente com cloro e a digestão anaeróbia quando levada a efeito por 30 dias, reduzirá os coliformes em 99,8%. Outro método de desinfecção é com os raios ultravioletas onde os raios de luz invisível além do violeta do espectro são muito eficazes na destruição de toda classe de bactérias e esporos. Sendo bastante raro no Brasil, o tratamento terciário é uma opção para a redução de coliformes. Este sistema tem como característica a lagoa de maturação que é projetada com uma profundidade inferior e a sua principal finalidade é a remoção de elevada quantidade de coliformes termotolerantes contidos nos despejos de esgotos. Por ter menor profundidade às bactérias são eliminadas através dos raios solares. Desta forma, a partir dos resultados mostra-se que a ETE-Goiânia em alguns casos

12 12 apresenta um tratamento primário relativo, podendo reduzir a concentração de coliformes entre 40% a 90%. Mas mesmo com essa redução a concentração de coliformes termotolerantes da ETE continua entre 106 a 108 ultrapassando os padrões de lançamento de efluentes exigidos pela Resolução CONAMA nº 35 de 1 de Março de 2005 e a Lei Estadual nº de 1/10/198. Com isso, o esgoto tratado pela ETE-Goiânia é despejado no rio Meia Ponte. Este corpo receptor enquadra-se nas águas doces de classe 2 (dois) da Resolução e no Art. 15 diz que para águas doces de classe 2 (dois) não deverá ser excedido um limite de coliformes termotolerantes por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 6 (seis) amostras coletadas durante um período de um ano. Sendo assim, o efluente gerado pela ETEGoiânia pode em todos os casos alterar a classe do rio. Neste sentido, os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados, direta ou indiretamente, nos corpos de água desde que obedeçam as condições, padrões e exigências previstos na Lei Estadual nº de 1/10/198 e nos artigos 32 a 34 da Resolução CONAMA nº 35, de 1 de março de Desta forma, mostra-se necessário a implantação da próxima etapa do projeto da ETE que é o tratamento de lodo ativado convencional com adição de produtos químicos coagulante e floculante na fase primária, com auxiliares da sedimentação primária. REFERÊNCIAS CONAMA-Conselho Nacional do Meio Ambiente. (Resolução nº 35) de 1 de março de JORDÃO, E. P. & PESSOA, C. A. (Tratamento de esgotos domésticos: concepções clássicas de tratamento de esgotos), vol. 1, p. 41 a 42, São Paulo, Cetesb, 195. LECT-Laboratório de Ensino de Ciência e Tecnologia, Escola do Futuro-USP. Disponível em: < Acesso em: 15 abril 200. PELCZAR, M. J. (Microbiologia Conceitos e Aplicações), pág. 352, 2ª ed. São Paulo: Makron Books, SANEAGO Saneamento de Goiás S/A. (Estação de Tratamento de Esgoto de Goiânia), Goiânia. SPERLING, M. V. (Introdução a qualidade das águas e ao tratamento de esgotos), 2ª ed, p. 4 a 6, Belo Horizonte, 1996.

13 13 STEEL W. E. (Abastecimento d Água e Sistemas de Esgotos), ed. Rio de Janeiro: Sedegra, TORTORA, G. J. & FUNKE, R. B. & CASE L. C. (Microbilogia), p , ARTMED Editora, 6ª ed, UFPA-Universidade Federal do Pará Disponível em: Acesso em: 16 abril 200. Universidade das águas. Disponível em: < Acesso em: 1 abril 200.

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