I Curso de Nutrição de Cães e Gatos FMVZ- USP. 01 a 03 maio 2009 ASPECTOS NUTRICIONAIS DE CÃES E GATOS EM VÁRIAS FASES FISIOLÒGICAS

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1 I Curso de Nutrição de Cães e Gatos FMVZ- USP 01 a 03 maio 2009 ASPECTOS NUTRICIONAIS DE CÃES E GATOS EM VÁRIAS FASES FISIOLÒGICAS Animais em Crescimento X Mantença X Gestante X Idoso Flávia Maria de Oliveira Borges Médica Veterinária, MSc., Doutora em Nutrição Animal Pós-Doutorado em Nutrição de Animais de Estimação Professora Adjunta da UFLA Departamento de Zootecnia borgesvet@ufla.br 1. INTRODUÇÃO Atentar para as diferenciações nutricionais que ocorrem nas diversas fases da vida de um cão ou gato é uma importante ferramenta para garantir, entre outros pontos, a longevidade do animal em questão. De modo grosseiro, as variações nutricionais são muito mais gritantes entre etapas fisiológicas distintas que entre necessidades nutricionais entre espécies diferentes, em uma mesma etapa fisiológica. O crescimento é um dos Períodos mais críticos em termos nutricionais, sendo necessário cobrir todos os requisitos dos animais para um bom desempenho e, ao mesmo tempo, evitar um superconsumo. Um subconsumo leva a quadros genéricos de perda de peso, problemas dermatológicos, etc., enquanto que uma dieta desbalanceada pode levar a problemas específicos. Uma alimentação caseira cuja base seja a carne bovina poderá conduzir a uma deficiência de cálcio com um quadro de osteodistrofia, maus aprumos, menor crescimento e agravamento de displasia (em raças predispostas. Por outro lado, o superconsumo pode levar também a problemas graves, principalmente nas raças grandes ou gigantes. Já na fase adulta é importante observar os requisitos nutricionais adequando-se os mesmos de acordo com mudanças no grau de atividade, raça, de temperatura ambiente, entre outros fatores. Ao contrario dos países europeus onde grande parte das raças criada é de caça (atividade média a pesada), no Brasil os cães normalmente são criados como animais de companhia (pouca atividade) ou guarda territorial (atividade leve a média). A nutrição adequada nesta fase, a mais longa de todas as etapas fisiológicas, será determinante em garantir saúde e longevidade ao animal. Na fase adulta o maior erro nutricional encontrado é o superconsumo de alimentos. Pesquisas sobre a população de cães e gatos levados às universidades ou clínicas veterinárias mostram que de 25 a 33% dos cães e 25% dos gatos são obesos e 40% dos cães adultos apresentam sobrepeso, condição definida pelo excesso de peso entre 10 a 20 % do peso ideal. Esta porcentagem pode chegar até 75% em cães idosos. A obesidade é o problema nutricional mais importante na clínica de pequenos animais e apresenta uma firme tendência a um aumento progressivo relacionado ao aumento da população de animais de estimação em todo o mundo. Os animais de estimação dos grandes centros urbanos estão cada vez mais concentrados em pequenos espaços (apartamentos) e com vida sedentária, e a conjunção de três fatores; castração, disponibilidade alta de alimentos e manejo inadequado do proprietário, aumenta, em muito, o aparecimento da enfermidade.

2 2 I Curso de Nutrição de Cães e Gatos FMVZ- USP01 a 03 maio 2009 Nas fases de gestação e lactação as mudanças fisiológicas são imensas e rápidas, exigindo um manejo nutricional criterioso. Considerando a elevada produção de leite de uma cadela, em função do tamanho da ninhada, além do alto valor energético do leite, as necessidades energéticas durante o período de lactação são bastante altas. Quando a cadela alcança o máximo de produção leiteira (entre a terceira e quarta semana de lactação), as necessidades energéticas totais são da ordem de três a quatro vezes a necessidade de manutenção, dependendo do tamanho da ninhada. Já as gatas acumulam reservas corporais durante a gestação; sendo mobilizadas durante a posterior lactação, entretanto é necessário um manejo nutricional adequado para manutenção do crescimento adequado dos lactentes e para evitar demasia perda corporal da lactante. Na senilidade a alimentação deve tentar contornar ou dar suporte a sinais, tanto físicos como metabólico inerentes à idade, diminuir ou eliminar os sinais clínicos de enfermidades e manter um peso corporal adequado. Animais velhos apresentam tendências à obesidade, perdas gustativas e problemas dentários, insuficiência renal crônica, problemas hepáticos e cardíacos. Tomando-se como referência à vida média de um cão como 12 anos e a de um gato como 14 anos, a maioria dos cães e gatos é considerada geriátrica aos sete anos de idade, entretanto cães de raças gigantes podem ser considerados geriátricos aos cinco anos de idade, por apresentarem uma vida média mais curta (em torno de 9 a 10 anos). Entretanto, a idade pela qual o paciente e considerado geriátrico sofre influências de fatores ambientais, sanitários e nutricionais. O presente trabalho elucida alguns aspectos nutricionais relacionados às diferentes fases fisiológicas de cães e gatos. 2 - ASPECTOS NUTRICIONAIS DE CÃES E GATOS EM CRESCIMENTO 2.1. Cães em crescimento Segundo o NRC (2006) filhotes neonatos precisam de cerca de 25 Kcal/100g de PV. Cães em crescimento necessitam cerca de duas vezes mais energia por unidade de peso corpóreo do que cães adultos da mesma raça. No entanto, uma diminuição para cerca de 1,6 vezes a energia de mantença é recomendada quando o animal atinge 50% do peso adulto e para 1,2% quando atinge 80%. Esta redução é compensada pelo declínio na energia necessária na idade adulta. Especialmente em cães de raças grandes e gigantes, o crescimento ótimo (e não o máximo) é um importante fator para garantir o bom desenvolvimento ósseo. Recomendações para o desenvolvimento de raças grandes e gigantes estão na tabela 1. Os filhotes de raças grandes e gigantes devem ser alimentados conforme essas recomendações. Modelos fatoriais são usados para calcular as exigências energéticas a partir de dados do crescimento de filhotes e da composição corporal nos diversos estágios de crescimento e diferentes pesos corpóreos quando adulto O NRC 2006 introduz as estimativas do peso em adultos e logaritmo neperiano (mais de acordo com os modelos não lineares de crescimento animal Brody, Richard, Logístico etc.)

3 ASPECTOS NUTRICIONAIS DE CÃES E GATOS EM VÁRIAS FASES FISIOLÒGICAS 3 Necessidades Diárias de Energia Metabolizável para Crescimento de Filhotes de cães após o Desmame: EM (kcal) = manutenção x 3,2 [e (-0,87p) 0,1] EM (kcal) = 130 x PV0,75 x 3,2 [e (-0,87p) 0,1} Onde p = PVt/PVa PVt= Peso vivo no momento da avaliação PVa= Peso vivo esperado quando adulto e= base do logaritmo natural = 2,718 O jovem da maioria das espécies cresce rapidamente e, concomitantemente, tem um crescimento igualmente rápido de seu esqueleto. As doenças esqueléticas são assim mais freqüentes e manifestas no jovem e a maioria delas são osteodistrofias [dys=mal+trophe=nutrição], já que o rápido aumento da massa óssea requer a ingestão de quantidades adequadas de proteína, energia, cálcio e fósforo, além de vitaminas, como A e D, e elementos traço, como o cobre, para o crescimento e mineralização do osso (Baker & Brothwell, 1980). Tabela 1 - Recomendações para o crescimento de raças de cães grandes e gigantes TABELA 5 Recomendações para o Crescimento de Raças de Cães Grandes e Gigantes Idade (meses) PV (Kg) % PV Adulto PV (Kg) % PV Adulto PV (Kg) % PV Adulto 1 1,8 9 2,5 7 3,6 2 4, ,4 3 7, , ,6 4 10, , , , , Extraida de NRC,(2006 Raças Médias Raças Grandes Raças Gigantes (Peso Adulto 20 Kg) (Peso Adulto 35 Kg) (Peso Adulto 60 Kg) O aumento de peso diário está em função do tamanho e da precocidade da raça, enquanto que o aumento médio mensal expresso em porcentagem do peso atual parece ser semelhante para quase todas as raças.

4 4 I Curso de Nutrição de Cães e Gatos FMVZ- USP01 a 03 maio Peso / kg São Bernado Dog Alemão Rottweiler Pastor alemão Cocker Yorkshire Idade(meses) FIGURA 1 - Curva de crescimento de algumas raças de cães Gramas / dia São Bernardo Dog Alemão Rottweiler Pastor alemão Cocker Yorkshire Idade(meses) FIGURA 2 - Ganho médio diário de algumas raças de cães. Ao nascimento, o esqueleto apendicular do cão, i.e., o arcabouço esquelético da diáfise está quase totalmente modelado por tecido ósseo. Nas extremidades dos ossos longos, nas epífises, a cartilagem ainda recobre a face articular e a metáfise.

5 ASPECTOS NUTRICIONAIS DE CÃES E GATOS EM VÁRIAS FASES FISIOLÒGICAS 5 É importante ainda considerar que o crescimento - tanto em comprimento como em peso ser completamente diferente em cães - adultos que variam de 13cm de altura com 1Kg nas raças miniatura até cerca de 79 cm de altura e mais de 90 kg nas raças gigantes.(stockard 1941; Kirk 1966, citados por Richard, 1996). O crescimento em comprimento (ou altura do cão) tem de ser bem diferenciado do crescimento em peso corporal. Em muitos casos ambos se misturam sem que se perceba, o que leva a uma certa confusão. A supernutrição (excesso de assimilação de energia) em cães em crescimento pode ocasionar um excesso de peso relativo. Isto irá demonstrar um aumento na taxa de crescimento quando o peso corporal for o parâmetro utilizado para avaliar o crescimento. Entretanto, se o crescimento longitudinal for considerado, não será notado aumento na velocidade de crescimento após a supernutrição. Por outro lado, a restrição de ingestão de alimento em 75% do nível fornecido ad libitum irá reduzir o crescimento em relação ao peso corporal, mas não afetará a velocidade de crescimento longitudinal ( altura). Além disto, os cães alimentados deste modo possuirão a mesma altura dos cães alimentados ad libitum. Para assegurar a saúde destes cães de raça gigante é uma boa medida manter certa restrição ( comparando-se com valores ad libitum) de modo a prevenir problemas de desenvolvimento ósseo. Muito embora as mais importantes doenças do sistema osteoarticular clinicamente abordadas pelos médicos veterinários atualmente sejam de origem hereditária, o perfil de como estas doenças evoluem podem ser modificadas de modo dramático. Uma maneira de influenciar a manifestação fenotípica é através da nutrição. A supernutrição resultando em excesso de peso resulta em sobrecarga da imatura e não completamente formada cartilagem da articulação coxofemoral e deste modo influencia o encaixe e a congruência desta articulação. A supernutrição e o excesso de peso deveriam, deste modo, ser evitados em cães de raças grandes ou gigantes em crescimento. Uma vez que as necessidades de energia estão relacionados com o peso metabólico e as necessidades de Ca estão relacionados com o peso real em quilogramas, ainda existe um aumento da relação destas necessidades durante o crescimento, Por esta razão é importante que os veterinários considerem não apenas a quantidade de Ca que está presente na dieta mas também correlacioná-la com a densidade energética. Isto ocorre se o rótulo de uma ração para cães em crescimento mostrar um nível de Ca menor daquele encontrado no alimento de cães adultos. Filhotes não conseguem recusar o Ca que é desnecessário e o Ca é um importante fator de risco na dieta relacionado a doenças do sistema osteo articular durante o desenvolvimento de cães das raças grandes ou gigantes. Os níveis de Ca devem ser e monitorados para não exceder a quantidade recomendada por unidade de energia. O NRC (2006)0 cita que a exigência de proteína bruta para crescimento de cães e gatos filhotes tem sido determinada primariamente usando ganho de peso e o balanço de nitrogênio como variável dependente. Fontes de proteínas mistas são utilizadas em dietas na prática e proteínas purificadas ou livres de aminoácidos são utilizadas em dietas purificadas. Muitos experimentos foram realizados antes que as exigências de aminoácidos essenciais estivessem determinadas para ambas as espécies. Não parece haver nenhum efeito mais grave de dietas um pouco abaixo das exigências de nitrogênio (exceto uma pequena diminuição da taxa de crescimento), mas que contenham todos os aminoácidos essenciais para desempenhar todas as funções como crescimento do tecido muscular e outras proteínas estruturais do organismo (por exemplo, arginina suficiente para o ótimo funcionamento do ciclo da uréia, histidina suficiente para prevenir catarata). Sob estas condições, se a restrição energética ocorre junto à restrição protéica pode haver um aumento na longevidade em algumas raças de cães por auxiliar na prevenção de doenças crônicas (por exemplo, artrites e resistência à insulina) (Keally et al.,2002). TABELA 1 - Perfil de nutrientes em alimentos caninos 1 - recomendações da AFFCO. Nutriente Unidade (MS) Crescimento e reprodução (min.) Máximo

6 6 I Curso de Nutrição de Cães e Gatos FMVZ- USP01 a 03 maio 2009 Proteína % 22,0 Arginina % 0,62 Histidina % 0,22 Isoleucina % 0,45 Leucina % 0,72 Lisina % 0,77 Metionina cistina % 0,53 Fenilalanina tirosina % 0,89 Treonina % 0,58 Triptofano % 0,20 Valina % 0,48 Gordura % 8,0 Acido Linoléico % 1,0 Minerais % Cálcio % 1,0 2,5 Fósforo % 0,8 1,6 Relação Ca:P 1:1 2:1 Potássio % 0,6 Sódio % 0,3 Cloro % 0,45 Magnésio % 0,04 0,3 Ferro Ppm Cobre Ppm 7,3 250 Manganês Ppm 5,0 Zinco Ppm Iodo Ppm 1,5 50 Selênio Ppm 0,11 2 Vitaminas A IU/kg D IU/kg E IU/kg Tiamina Ppm 1,0 Riboflavina Ppm 2,0 Ácido Pantotênico Ppm 10 Niacina Ppm 11,4 Piridoxina Ppm 1,0 Ácido fólico Ppm 0,18 Cianocobalamina Ppm 0,022 Colina Ppm Supondo a EM em 3500 kcal/kg. (AAFCO, 2007) Gatos em crescimento Segundo o NRC (2006) as publicações disponíveis para ingestão energética de gatos em crescimento foram revisadas Além disso, um cálculo fatorial das exigências para crescimento foi

7 ASPECTOS NUTRICIONAIS DE CÃES E GATOS EM VÁRIAS FASES FISIOLÒGICAS 7 realizado utilizando os dados de Stratmann (1988). Para gatos recém nascidos, é estimada uma exigência de energia entre 20 e 25 Kcal por 100g de peso corpóreo. Para o cálculo de exigências após o desmame, os dados foram juntados e uma equação foi derivada para estimar a exigência de energia para o crescimento do peso corpóreo atual e expectativa de peso maduro. Os dados usados para os cálculos incluem um número de erros. Por exemplo, publicações mais antigas utilizaram o fator de Atwater e conseqüentemente superestimaram a ingestão de energia metabolizável. Quando a ingestão de leite pelos filhotes foi determinada pela pesagem antes e após a mamada ou quando as dietas fornecidas foram pouco palatáveis, houve uma subestimação. Um desvio sistemático na maioria dos dados para super ou subestimação é incomum. Por outro lado, a equação foi checada contra dados de crescimento e ingestão de energia (semana 10 a 19; Edtstadtler-Pietsch, 2003) e a concordância foi satisfatória. Os filhotes pesam g ao nascimento e se desmamam com quase 2 meses de idade pesando cerca de 500 g. Após o desmame os filhotes seguem crescendo até alcançar o peso adulto aos 8-12 meses. Os filhotes têm necessidades específicas de crescimento até que alcançam o peso adulto e essas necessidades se estimam mediante o método fatorial (4,8 kcal EM e 0.40 g PB por g de ganho). O nível de energia requerido pelos gatinhos é de 3,0-4,0 vezes as necessidades de adulto (70 kcal/kg de peso) após o desmame, 1,75-2,0 aos 5 meses, e 1,25-1,5 aos 7-8 meses (em que atingem o 80% do peso adulto). A relação ótima proteína/energia durante o crescimento dos filhotes é de cerca 75 g PB por 1000 kcal EM. Segundo o NRC 2006 as necessidades Diárias de Energia Metabolizável para Crescimento de Filhotes de gatos após o Desmame EM (Kcal) = quantidade para mantença x 6.7 x [e (-0,189 p) 0.66] EM (Kcal) = 100 x PC a 0,67 x 6.7x [e (-0,189 p) - 0,66] Onde: p = PC a / PC m PC a = peso corporal atual na data da avaliação (Kg) PC m = peso corporal esperado na maturidade (Kg) e = log Exemplo: Filhote de gato com 1Kg de PC a e 4Kg de PC m EM (Kcal) = 100 x 1 0,67 x x [e (-0,189 x ¼) 0,66] = 198Kcal TABELA 2 - Perfil de nutrientes em alimentos para gatos - recomendações da AFFCO. Nutriente Unidade (MS) Crescimento e reprodução (min.) Máximo Proteína % 30,0 Arginina % 1,25 Histidina % 0,31 Isoleucina % 0,52 Leucina % 1,25 Lisina % 1,20 Metionina cistina % 1,10 Fenilalanina tirosina % 0,88 Treonina % 0,42 Triptofano % 0,10 Valina % 0,20

8 8 I Curso de Nutrição de Cães e Gatos FMVZ- USP01 a 03 maio 2009 Gordura % 9,0 Acido Linoléico % 0,5 Ácido Araquidônico % 0,02 Minerais % Cálcio % 1,0 Fósforo % 0,8 Potássio % 0,6 Sódio % 0,2 Cloro % 0,3 Magnésio % 0,08 Ferro ppm 80 Cobre ppm 5 Manganês ppm 5,0 Zinco ppm 75 Iodo ppm 0,35 Selênio ppm 0,1 Vitaminas A IU/kg D IU/kg E IU/kg 30 Tiamina ppm 5,0 Riboflavina ppm 4,0 Ácido Pantotênico ppm 5 Niacina ppm 60 Piridoxina ppm 4,0 Ácido fólico ppm 0,8 Cianocobalamina ppm 0,022 Colina ppm Supondo a EM em 4200 kcal/kg CÃES ADULTOS EM MANUTENÇÃO A necessidade energética de mantença (NEM) é a energia necessária para suportar o equilíbrio energético (onde a energia metabolizável é igual à produção de calor), acima de um longo período de tempo (Blaxter, 1989, citado pelo NRC 2006). Dessa forma, a NEM pode variar com qualquer fator que afete a produção de calor. Isso inclui a energia exigida para termorregulação, atividade espontânea e exercício moderado. O termo NEM é, dessa forma, qualificado na discussão seguinte pelas discussões a que se refere. As considerações alométricas de peso metabólico são de primordial importância em cães, espécie em que animais maduros podem atingir de 1 a 90 kg ou mais. Do ponto de vista fisiológico, as necessidades energéticas de animais com amplas diferenças de pesos não estão relacionados diretamente ao peso corpóreo, mas estão mais intimamente relacionada ao peso corpóreo elevado a alguma potência, W b, onde W é igual ao peso em quilogramas e b é um expoente calculado a partir dados experimentais. Brody et al. (1934) encontraram que a produção de calor basal para a manutenção, em animais de sangue quente, varia de acordo com o tamanho como de ratos para elefantes, e poderia ser descrito pela expressão Y= 70,5 x W 0,73, onde Y é igual a calorias para as 24 horas e W igual ao peso vivo em quilogramas. Antes de as calculadoras e os computadores estarem

9 ASPECTOS NUTRICIONAIS DE CÃES E GATOS EM VÁRIAS FASES FISIOLÒGICAS 9 disponíveis, Kleiber (1961) sugeriu a equação Y= 70,0 x W 0,75, que não diferiria da de Brody, e seria muito mais simples de usar. Heusner (1982), citado pelo NRC (2006) demonstrou que o expoente de massa interespecífico na equação de Kleiber é um artefato estatístico. Ele sugeriu que o expoente teórico deveria ser 0,67 para predizer a relação intraespécie de energia para massa. Este expoente teórico descreve a relação entre massa e superfície corpórea em corpos que são geometricamente similares. No entanto, os cães têm diversas raças de diferentes tamanhos que não são geometricamente semelhantes. Assim, com o aumento do tamanho, os cães tornam-se relativamente mais altos na parte anterior nos ombros e mais estreitos no quadril. Os órgãos e várias vísceras incluindo o fígado e o TGI tornam-se menores com aumento do peso maturo, um fato que ocorre também entre espécies mesmo que não nas mesmas taxas. O volume sanguíneo e a massa do coração, mesmo a razão cardíaca, mudam com o tamanho do cão em taxas similares aquelas vistas na variedade das espécies. De acordo com o NRC (2006) todos esses achados sugerem que o expoente de massa interespecies da equação de Kleiber (0,75) pode ser mais adequado para descrever a relação massa e energia em cães do que o expoente de massa intraespécie proposto por Heusner (1982). Outros fatores que influenciam as exigências energéticas, tais como idade, pode não ser igualmente distribuídas entre os grupos de peso e então podem criar artefatos estatísticos para o expoente de massa ótimo. Rainbird e Kienzle (1990) ccitados pelo NRC (2006) consideraram somente cães de meia idade de raças sem conhecer a peculiaridades em exigências energéticas sob de manejo similares para calcular o expoente de massa e coloca-lo em uso com um valor que tem mais relação com expoente interespécies da equação de Brody. Dessa forma, a variação no expoente de massa não aumenta a acurácia da predição das exigências de energia para os cães. O objetivo deve ser identificar ou mais claramente descrever fatores que afetam as exigências individuais, tais como raça, idade, manejo e suas interações. Um ponto muito importante que pode não ser influenciado pelo peso vivo, no entanto, e é afetado pela alimentação, raça, idade e atividade, é a porcentagem de massa magra. O tecido adiposo é metabolicamente menos ativo que a massa magra. Dessa forma, os cães com menor porcentagem de massa magra (por exemplo, sobrepeso em cães) têm requerimentos energéticos abaixo da média em relação ao seu peso vivo (PV). Beagles com peso normal (25% de gordura em relação ao PV) tem um gasto energético mensurado pelo método da água duplamente marcada foi de 130 +/- 6 kcal/kg PV 0,75. Os mesmos cães foram superalimentados por um período de tempo até que eles atingissem 38%, diminuindo seu gasto energético para 107± 7 kcal/ kg PV 0,75. A exigência energética por unidade de peso de massa magra (157 kcal/ kg PV 0,75 ) não diferiu significativamente de acordo com a condição corporal. Muitos autores têm mensurado a TMB em cães utilizando calorímetros indiretos em cães (ver tabela 3). Os dados individuais de cães (Tabela 3) obtidos por vários autores dão uma TMB de 76±23 kcal/kg PV 0,75. As aproximações interespécies de Kleiber estimam um mínimo de 70 kcal/kg PV 0,75 para o metabolismo basal mas os valores individuais variaram de 48 a 114 kcal/kg PV 0,75. Segundo o NRC (2006) de um número relativamente pequeno de observações baseados parcialmente nos cálculos de Arnold e Elvehjem (1939) da equação de predição de Brody et al. (1934), o National Research Council (1974) sugeriu a equação de 132 x PV 0,75 para calcular as necessidades energéticas de cães em manutenção. No entanto, ela tem sido bastante questionada. Isto porque valores mais baixos foram relatados em estudos por calorimetria direta e indireta. No entanto, o no NRC (2006) é relatado que de um grande número de dados relativamente novos (Rainbird e Kienzle, 1990; Kienzle e Rainbird, 1991; Finke, 1991,1994; Ballevre et al., 1994; Tabela 4) demonstram que a equação 132 x PV 0,75 é válida para animais mais jovens alojados em canis. O ponto, no entanto, é que há uma considerável variação individual, mesmo para animais mantidos sob as mesmas condições. Noventa e cinco por cento de indivíduos dentro da população estão dentro da variação média da curva de distribuição normal.

10 10 I Curso de Nutrição de Cães e Gatos FMVZ- USP01 a 03 maio 2009 TABELA 3 - Necessidades Diárias de Energia Metabolizável para Cães Adultos em Mantença Tipo Kcal X Kg PC 0,75 Média para cães em canis experimentais ou em atividade a 130 Necessidades médias superiores Cães de laboratório adultos jovens ou adultos jovens ativos 140 Great Danes adultos de laboratório ou Great Danes ativos 200 Terriers adultos de laboratório ou terriers adultos ativos 180 Necessidades médias mínimas Cães inativos b 95 Cães de laboratório idosos ou cães idosos ativos ou Newfoundlands de laboratório 105 a Cães mantidos em um ambiente doméstico com forte estimulo e ampla oportunidade de exercício, tais como cães em casas de campo múltiplas ou em casas com grandes jardins. b Cães mantidos em um ambiente doméstico com poucos estímulos e oportunidade para exercício. Necessidades para cães idosos ou com sobrepeso podem estar sendo superestimadas. TABELA 4 - Exigências energéticas de manutenção de cães com relação à raça, idade, manejo e atividade. TABELA 3-4 Exigências Energéticas de Manutenção para Cães em relação à Raça, Idade, Manejo e Atividade Raça, Idade (anos), Manejo, Atividade Cachorros de Companhia, Raças Grandes Cachorros de Companhia Border Collies de Companhia, inativos Labradores Idosos, Cães Experimentais (9) Labradores Idosos, Cães Experimentais (>7) Cães de Companhia Terra Nova de meia Idade, Cães experimentais (3-7) Cães experimentais Idosos de várias Raças (>8) Beagles Idosos, Cães experimentais (>10) Beagles de meia Idade, Cães Experimentais (3-10) Beagles de meia Idade, Cães Experimentais (4) Cães de meia Idade, Cães Experimentais (3-7) Border Collies de Companhia, moderadamente ativos Cães Jovens de várias Raças, Cães Experimentais (<6) Huskies Jovens à Meia Idade, Cães Experimentais (1-7) Beagles Experimentais Cães de Companhia de Médio Porte em diferentes locais Labradores Experimentais Cães Jovens Experimentais (1-2) Beagles Experimentais (1-2) Border Collies de Companhia altamente ativos Terriers Experimentais Dog Alemães, Canil, Verão Dog Alemães, Canil, Inverno a 95% da população estão dentro desta faixa EM (Kcal EM/Kg PV 0,75 ) Média ± 2 Dp a 94 ± ± ± ± ± (60-200) 106 ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± ± 48 ~200 ~250 n Referência Patil e Bisby, Wichert et al., Burguer, Finke, Rainbird e Kienzle, Connor et al., Rainbird e Kienzle, Taylor et al., Finke, Finke, Finke, Rainbird e Kienzle, Burguer, Taylor et al., Finke, 1991 Patil e Bisby, 2001 Patil e Bisby, 2001 Patil e Bisby, Rainbird e Kienzle, Finke, Burguer, 1994 Patil e Bisby, Zentek e Meyer, Zentek e Meyer, 1992

11 ASPECTOS NUTRICIONAIS DE CÃES E GATOS EM VÁRIAS FASES FISIOLÒGICAS 11 TABELA 5 - Perfil de nutrientes em alimentos caninos 1 - recomendações da AFFCO. Nutriente Unidade (MS) Manutenção (min.) Proteína % 18,0 Arginina % 0,51 Histidina % 0,18 Isoleucina % 0,37 Leucina % 0,59 Lisina % 0,63 Metionina - cistina % 0,43 Fenilalanina - tirosina % 0,73 Treonina % 0,48 Triptofano % 0,16 Valina % 0,39 Máximo Gordura % 5,0 Acido Linoléico % 1,0 Minerais % Cálcio % 0,6 2,5 Fósforo % 0,5 1,6 Relação Ca:P 1:1 2:1 Potássio % 0,6 Sódio % 0,06 Cloro % 0,09 Magnésio % 0,04 0,3 Ferro ppm Cobre ppm 7,3 250 Manganês ppm 5,0 Zinco ppm Iodo ppm 1,5 50 Selênio ppm 0,11 2 Vitaminas A IU/kg D IU/kg E IU/kg Tiamina ppm 1,0 Riboflavina ppm 2,0 Ácido Pantotênico ppm 10 Niacina ppm 11,4 Piridoxina ppm 1,0 Ácido fólico ppm 0,18 Cianocobalamina ppm 0,02 Colina ppm Supondo a EM em 3500 kcal/kg

12 12 I Curso de Nutrição de Cães e Gatos FMVZ- USP01 a 03 maio GATOS ADULTOS EM MANUTENÇÃO O peso de um gato doméstico adulto (Felis catus) varia de menos de 2 a mais que 7 Kg. Os expoentes de massa sugeridos para o cálculo do peso metabólico dos gatos domésticos variam de 0,4 a 1 sendo este último mais utilizado por razões práticas, já que os pesos dos gatos não diferem muito entre si. Desta forma, uma relação linear entre peso vivo e as exigências energéticas podem levar a uma insignificante superestimação das exigências nos gatos mais pesados. No entanto, Earle e Smith (1991) citados pelo NRC (2006) mostraram uma superestimação maior das exigências energéticas calculadas com base no peso vivo expoente 1 nos gatos mais pesados e sugeriram um expoente de massa de 0,404 baseados em 62 observações da ingestão de energia digestiva. Esta diferença não é um modelo espécie específica do gato, mas simplesmente devido aos gatos pesados serem mais gordos. A relação entre o gasto energético (monitoramento da perda gasosa) e peso corpóreo foi melhor descrito por um expoente de 0,65. O coeficiente alométrico para massa corpórea magra e gasto energético total foi 0,89. Estes resultados concordam com o expoente de massa proposto por Brody et al. (1934) para exigência energética interespécie e Heusner (1991) para intraespécie. Os resultados obtidos por Nguyen et al. (2001) e a relativa uniformidade da forma do corpo de diferentes tamanhos de gatos justificam a utilização de um coeficiente alométrico intraespécie de 0,67. (NRC, 2006) Para felídeos maiores tais como leões e tigres, não é claro se o expoente de massa intra ou interespecífico (0,67 ou 0,75) deve ser utilizado. McNab (1989) relatou uma taxa metabólica de 59 Kcal/Kg de PV 0,79 diária para sete espécies de gatos não domésticos variando em tamanho de 4 a 138 Kg, mas uma grande variabilidade foi observada entre as espécies. (NRC, 2006) Dados na literatura são em sua maioria baseados no peso vivo e não no peso metabólico. As quantidades sugeridas variam de 31 a 100 Kcal/Kg de PV (tabela 6). Pode haver várias explicações para esta grande variação. Um importante ponto é a avaliação energética usada nesses estudos. O uso dos fatores de Atwater para alimentos processados pode levar a uma superestimação na energia metabolizável. O aumento do conhecimento do bem estar animal tem melhorado as condições gerais de vida dos gatos de experimento e pode então ter reduzido o estresse. O entendimento das necessidades nutricionais dos gatos melhorou nos últimos 30 anos e dessa forma há poucas deficiências subclínicas em animais experimentais. No entanto a palatabilidade dos alimentos comerciais melhorou consideravelmente nas últimas décadas o que levou a um aumento de sobrepeso nesses animais. (NRC, 2006) No entanto, mesmo se somente os dados mais novos são comparados e ajustes são feitos para as possíveis diferenças entre os métodos empregados (tais como confinamento durante a mensuração das perdas gasosas), a variação na exigência energética estimada ainda é alta. As razões para isto são obscuras. Enquanto nos cães, fatores como nível de atividade, raça ou idade têm efeitos claros sobre as exigências esses efeitos são menos óbvios em gatos. No entanto, há uma tendência a exigências mais altas em machos adultos jovens em todos os gatos com pesos consideravelmente menores que 4 Kg assumindo-se que esses gatos tenham mais massa magra e que pelo menos alguns dos gatos mais pesados estão com sobrepeso. Isso sugere que a massa magra pode desempenhar um importante papel. Além disso, as exigências são expressas com base no peso vivo o que melhora o efeito do sobrepeso nas exigências energéticas. (NRC, 2006) O efeito da castração é controverso. Alguns autores observam diminuição das exigências, mas outros não (tabela 6). A castração pode diminuir a porcentagem de massa magra e este efeito indireto pode ser em parte responsável pelas mudanças no metabolismo de energia (Laeuger, 2001). Martin et al. (2001) demonstraram maior gasto energético em gatos castrados por Kg de peso vivo. No entanto o gasto por Kg de massa magra não diferiu em relação aos gatos inteiros. Dependendo da dieta, tempo após a castração, e atividade física o efeito sobre a massa magra e dessa forma indiretamente nas exigências energéticas podem ser mais ou menos marcantes. Por outro lado, Hoenig e Ferguson

13 ASPECTOS NUTRICIONAIS DE CÃES E GATOS EM VÁRIAS FASES FISIOLÒGICAS 13 (2002) observaram mudanças nas concentrações hormonais e exigências energéticas em gatos que foram alimentados para manter seus pesos após a castração. (NRC, 2006) Necessidades Diárias de Energia Metabolizável (NRC,2006) para Gatos Adultos em Mantença a: Gatos Domésticos, magros b 100Kcal x Kg PC 0,67 Gatos Domésticos, com sobrepeso c 130Kcal x Kg PC 0.4 Gatos Exóticos Kcal x Kg PC 0,75 a Necessidades individuais de gatos podem ser menores ou subestimadas em mais de 50% b Escore de condição corporal (tabela 3-7) 5 em uma escala de 9 c Escore de condição corporal (tabela 3-7) > 5 em uma escala de 9 TABELA 6 - Perfil de nutrientes em alimentos para gatos - recomendações da AFFCO. Nutriente Unidade (MS) Manutenção (min.) Proteína % 28,0 Arginina % 1,04 Histidina % 0,31 Isoleucina % 0,52 Leucina % 1,25 Lisina % 0,83 Metionina cistina % 1,10 Fenilalanina tirosina % 0,88 Treonina % 0,42 Triptofano % 0,10 Valina % 0,20 Gordura % 9,0 Acido Linoléico % 0,5 Ácido Araquidônico % 0,02 Máximo Minerais % Cálcio % 0,6 Fósforo % 0,5 Potássio % 0,6 Sódio % 0,2 Cloro % 0,3 Magnésio % 0,04 Ferro ppm 80 Cobre ppm 5 Manganês ppm 5,0 Zinco ppm 75 Iodo ppm 0,35 Selênio ppm 0,1 Vitaminas A IU/kg D IU/kg E IU/kg 30

14 14 I Curso de Nutrição de Cães e Gatos FMVZ- USP01 a 03 maio 2009 Tiamina ppm 5,0 Riboflavina ppm 4,0 Ácido Pantotênico ppm 5 Niacina ppm 60 Piridoxina ppm 4,0 Ácido fólico ppm 0,8 Cianocobalamina ppm 0,02 Colina ppm Supondo a EM em 4200 kcal/kg. 4. MANEJO ALIMENTAR NA GESTAÇÃO E LACTAÇÃO 4.1. Fêmeas em gestação Cadelas: De acordo com o NRC (2006) é recomendado que a alimentação extra energia para a gestação inicie-se quatro semanas antes da cobertura. Meyer et al. (1985) citados pelo NRC (2006) estimaram cálculos fatoriais do peso da ninhada e composição corporal dos filhotes; peso da placenta e composição e pela estimativa do tecido extrauterino das cadelas- que as exigências para a gestação (quatro semanas antes da cobertura até o parto) seriam 26 kcal/kg PV. Usando a média das exigências energéticas de um cão de canil (130 kcal/kg PV 0,75 ) como ponto de partida, as exigências energéticas de uma cadela gestante aumentam em 130% da manutenção em uma cadela de 5 kg e para 160% em uma cadela de 60 kg. Dessa forma, é recomendado que as exigências individuais de cadelas prenhes sejam calculadas partindo-se da necessidade individual de mantença por kg PV 0,75 e adicionando-se 26 kcal/kg PV a mais do que calcula-la como porcentagem da necessidade de manutenção. Necessidade Diária de Energia Metabolizável (NRC,2006) para Cadelas em Final de Gestação (4 semanas antes da parição) a EM (Kcal) = mantença + 26Kcal x Kg PC Necessidades médias para mantença 130Kcal x Kg PC 0,75 EM (Kcal) = 130Kcal x Kg PC 0, Kcal x Kg PC Exemplo: Peso corporal da cadela: 22Kg Necessidade para mantença: 22 0,75 x 130Kcal = x 130 = 1.320Kcal Necessidades para gestação: 22 x 26Kcal = 572Kcal Necessidades totais: 1.320Kcal + 572Kcal = 1.892Kcal

15 ASPECTOS NUTRICIONAIS DE CÃES E GATOS EM VÁRIAS FASES FISIOLÒGICAS 15 Gatas: Segundo o NRC (2006) o modelo de mudança de peso durante gestação e lactação parece diferir consideravelmente entre cadelas e gatas. As gatas tendem a perder peso durante a lactação independentemente da sua dieta (Scott, 1968; Loveridge, 1986; Loveridge e Rivers, 1989; Zottmann, 1997; Hendriks et al., 1997; Wanberg, 2000). Para um desempenho reprodutivo satisfatório, o ganho de peso corpóreo na prenhez deve incluir o ganho tecidual na preparação para lactação, incluindo fetal, placentário e as renovações. Baseados nos resultados de Loveridge (1986), uma dieta para aumentar 40 a 50% do peso é recomendável. Recomendações para ingestão de energia durante a prenhez baseadas no fator de Atwater é de cerca de 140 Kcal/Kg de PV 0,67. Já que o fator de Atwater superestima o conteúdo de energia metabolizável dos alimentos comerciais para gatos (NRC, 1986) é recomendável que as exigências para gatas prenhes baseadas nos experimentos mencionados acima incluam uma margem de segurança considerável. Gatas com exigências abaixo da média podem comer menos e não alcançar um ganho de peso satisfatório que a prepare para as perdas durante a lactação. 4.2 Fêmeas em lactação Cadelas: As cadelas amamentam seus filhotes em geral por até seis semanas. O oferecimento de alimento a eles pode começar com 2½ semanas de idade nos mais precoces mas o ideal é iniciar a partir da 4ª semana de lactação. A produção de leite e o conteúdo de energia no leite são importantes fatores na estimativa das exigências energéticas para a produção de leite. (NRC, 2006) A partir da composição de nutrientes do leite da cadela, o conteúdo de energia bruta é estimado em cerca de 1,45kcal/g em base úmida. Esse conteúdo apresenta pequena variação exceto para o período colostral. A produção de leite é de cerca de 8% o peso. Esses estudos concordam que o pico de lactação na cadela acontece na quarta semana. A curva de lactação durante as quatro semanas é baseada em uma quantidade considerável de dados; no entanto após esse período as informações são escassas. Após a quarta semana de lactação o comportamento das cadelas pode diferir consideravelmente, algumas tolerando a sucção dos filhotes por um período considerável de tempo e outras não. Dessa forma, com quatro semanas a produção de leite apresentará uma variação considerável. Até o momento, uma razoável estimativa só é possível para as quatro primeiras semanas de lactação. Expressa como porcentagem média diária de leite produzido durante as quatro semanas de lactação, a produção é a seguinte: 75% na primeira semana 95% na segunda, 110% na terceira e 120% na quarta. (NRC, 2006) A exigência energética para a produção de leite pode ser calculada fatorialmente. Como primeiro passo, a energia liberada com o leite pode ser calculada pela produção de leite e energia bruta dele: produção de leite (g/kg PV) x 1,45 kcal. O resultado representa a energia metabólica líquida necessária para a produção de leite. Assume-se que a utilização de EM para a produção de leite é calculada como se segue: EM= produção de leite (g/kg PV) x 1,45kcal/60x100= produção de leite (g/kg PV) x 2,42 kcal. A produção de leite diária pode ser estimada de acordo com o número de filhotes por ninhada. De 1-4 filhotes, é 1% do peso vivo da cadela por filhote (ou seja, a exigência de EM para a produção de leite por filhote é 10x2,42 kcal/kgpv da cadela= 24 kcal/kg PV da cadela por filhote). De cinco a oito filhotes, a exigência de energia metabolizável é somente 0,5% do peso da cadela Para calcular as exigências de Energia Metabolizável para a produção de leite por filhote usa-se 5 x 2,42 Kcal/Kg PV = 12 Kcal/Kg PV da cadela por filhote. Para calcular as exigências para a produção de leite o número de filhotes entre 1 e 4 é multiplicado por 24 Kcal/Kg de PV da cadela e número de filhotes entre 5 e 8 por 12 Kcal/Kg de PV e os resultados somados. (NRC, 2006)

16 16 I Curso de Nutrição de Cães e Gatos FMVZ- USP01 a 03 maio 2009 A exigência de manutenção deve ser considerada separadamente. Uma cadela cuidando de uma ninhada pode ser considerada ativa. Meyer et al (1985b) calculou uma regressão linear entre a produção de leite das cadelas como uma variável independente e a ingestão energética (corrigida para as variações de PV) como variável dependente extrapolada de produção zero Kg. A intercepta da equação de regressão pode ser considerado como as exigências de mantença, 145 Kcal/Kg de PV 0,75. (NRC, 2006) Para cadelas com grandes ninhadas a capacidade de consumo pode limitar a ingestão de energia. Isto é mais visível em cães de raças grandes e gigantes porque o tamanho relativo do trato gastrintestinal diminui com o aumento do tamanho do corpo. Raças pequenas e médias podem aumentar o consumo de matéria seca durante a lactação para cerca de 4,5% do seu peso corpóreo; alguns indivíduos podem alcançar até 9%. A exigência energética e a capacidade para o consumo de alimentos determinam a densidade energética mínima do alimento que deve ser utilizado. Em Dog Alemães e possivelmente em outras raças gigantes pode ser necessário dar um alimento adicional aos filhotes mesmo se dietas com alta energia são dadas à cadela. (NRC, 2006)

17 ASPECTOS NUTRICIONAIS DE CÃES E GATOS EM VÁRIAS FASES FISIOLÒGICAS 17 Necessidades Diárias de Energia Metabolizável para Cadelas em Lactação Baseado no Numero de Filhotes e em Semanas de Lactação Necessidades para lactação: EM (Kcal) = mantença + PC x (24n + 12m) x L Necessidade de energia extrapolada para mantença durante a lactação: 145Kcal x PC 0,75 EM (Kcal) = 145Kcal x PC 0,75 + PC x (24n + 12m) x L Onde: PC: peso corporal da cadela (Kg) n = numero de filhotes entre 1 e 4 m = numero de filhotes entre 5 e 8 (<5 filhotes m = 0) L = fator de correção para o estágio de lactação: semana 1 = 0,75; semana 2 = 0,95; semana 3 = 1,1; semana 4 = 1.2 (ver texto) Exemplo: Cadelas de 22Kg; 6 filhotes; terceira semana de lactação Necessidade para mantença = 22 0,75 x 145Kcal = x 145Kcal = 1.473Kcal Número de filhotes = 6; n = 4; m = 2 Estágio de lactação terceira semana: L = 1.1 Necessidade para lactação = 22 x (24 x x 2) x 1.1Kcal = 2.904Kcal Necessidades totais = 1.473Kcal Kcal = 4.377Kcal

18 18 I Curso de Nutrição de Cães e Gatos FMVZ- USP01 a 03 maio 2009 Necessidades Diárias de Energia Metabolizável para Cadelas em Lactação Baseado no Numero de Filhotes e em Semanas de Lactação Necessidades para lactação: EM (Kcal) = mantença + PC x (24n + 12m) x L Necessidade de energia extrapolada para mantença durante a lactação: 145Kcal x PC 0,75 EM (Kcal) = 145Kcal x PC 0,75 + PC x (24n + 12m) x L Onde: PC: peso corporal da cadela (Kg) n = numero de filhotes entre 1 e 4 m = numero de filhotes entre 5 e 8 (<5 filhotes m = 0) L = fator de correção para o estágio de lactação: semana 1 = 0,75; semana 2 = 0,95; semana 3 = 1,1; semana 4 = 1.2 (ver texto) Exemplo: Cadelas de 22Kg; 6 filhotes; terceira semana de lactação Necessidade para mantença = 22 0,75 x 145Kcal = x 145Kcal = 1.473Kcal Número de filhotes = 6; n = 4; m = 2 Estágio de lactação terceira semana: L = 1.1 Necessidade para lactação = 22 x (24 x x 2) x 1.1Kcal = 2.904Kcal Necessidades totais = 1.473Kcal Kcal = 4.377Kcal Para cadelas com grandes ninhadas a capacidade de consumo pode limitar a ingestão de energia. Isto é mais visível em cães de raças grandes e gigantes porque o tamanho relativo do trato gastrintestinal diminui com o aumento do tamanho do corpo. Raças pequenas e médias podem aumentar o consumo de matéria seca durante a lactação para cerca de 4,5% do seu peso corpóreo; alguns indivíduos podem alcançar até 9%. A exigência energética e a capacidade para o consumo de alimentos determinam a densidade energética mínima do alimento que deve ser utilizado. Em Dog Alemães e possivelmente em outras raças gigantes pode ser necessário dar um alimento adicional aos filhotes mesmo se dietas com alta energia são dadas à cadela. (NRC, 2006) TABELA 7 - Comparação do leite materno de várias espécies. Componentes Cadela Vaca Gata % MS %MN % MS %MN % MS %MN Matéria seca , , Gordura 42,86 9,0 30,16 3,8 24 4,8 Lactose 14,29 3,0 38,09 4,8 24,5 4,9 Proteína 38,09 8,0 26,19 3,3 47,5 9,5 Minerais 4,46 1,0 5,14 0,7 4 0,8 Kcal EB. / kg GATAS EM LACTAÇÃO As gatas alcançam a puberdade aos 6 meses, e a primeira cobertura das fêmeas normalmente é por volta de um ano de idade. A duração da gestação é de 9 semanas e o número de filhotes paridos é de 3-5, com duração média da lactação de 7-8 semanas. As gatas amamentam os seus filhotes em geral por 7-9 semanas, dependendo do tamanho da ninhada. A adição de alimento aos gatos pode começar com 2½ e deve ser introduzido no máximo na

19 ASPECTOS NUTRICIONAIS DE CÃES E GATOS EM VÁRIAS FASES FISIOLÒGICAS 19 quarta semana de lactação quando o leite não é suficiente para o desenvolvimento normal (Hendriks e Wamberg, 2000). O conteúdo de energia do leite das gatas aumenta gradualmente durante a lactação de cerca de 1 para 1,3 kcal/g de leite (Keen et al, 1982; Zottmann, 1997). Conseqüentemente, as perdas de energia no leite aumentam mais rapidamente durante as 4 semanas e diminuem mais tarde. Para o cálculo fatorial da energia líquida para a produção de leite, as mudanças semanais do conteúdo energético e da produção, bem como os efeitos do tamanho da ninhada na produção foram levados em conta. As perdas foram calculadas separadamente para ninhadas pequenas (1-2 gatos), médias (3-4 gatos) e grandes (mais que 4 gatos) para cada semana de lactação. Então a média foi calculada e cada semana foi comparada com a média. Os fatores resultantes para cada estágio de lactação na equação para o cálculo das exigências dos gatos levaram em conta tanto a produção de leite quanto as mudanças no conteúdo energético.. (NRC, 2006) Para o cálculo fatorial das exigências energéticas para produção de leite a partir da energia liberada no leite (Kienzle, 1998), uma estimativa da utilização de energia metabolizável para produção é necessária. No entanto não há dados para gatos. Baseados na informação de outras espécies, a utilização pode estar entre 60 e 70%. O cão costuma ser o melhor modelo porque é o que tem dieta mais similar com a dos gatos. O trabalho de Scantlebury et al. (2000) demonstram uma menor variação da utilização de energia para produção de leite em cães. Dessa forma, a energia liberada no leite foi dividida por 60 e multiplicada por 100 para calcular as exigências energéticas para produção de leite em gatos. As exigências de manutenção são adicionadas as de produção de leite. Uma gata cuidando de uma ninhada pode ser considerada mais ativa e irá tornar-se mais magra com o progresso da lactação. Dessa forma, a equação para manutenção de gatas magras é 100Kcal/Kg de PV 0,67. Para gatas com ninhadas com mais de 4 filhotes, 50 Kcal/Kg de PV foi subtraído dos cálculos fatoriais; para gatas com 3 a 4 somente 40 Kcal/Kg de PV foi subtraído e para gatas com menos que 3, subtrações menores foram feitas porque estas gatas tendem a perder menos peso durante a lactação Necessidades Diárias de Energia Metabolizável (NRC2006) para Gatas Lactantes Filhotes Necessidade de Energia <3 EM kcal = mantença + 18 x PC x L EM kcal = 100 x PC 0, x PC x L 3-4 EM kcal = mantença + 60 x PC x L EM kcal = 100 x PC 0, x PC x L >4 EM kcal = mantença + 70 x PC x L EM kcal = 100 x PC 0, x PC x L L = fator para o estágio de lactação da semana 1 até a semana 7: 0,9; 0,9; 1,2; 1,2; 1,1; 1,0; 0,8 EX: Gata com 3,5kg de PC, 4 filhotes, pico da lactação (3º semana). EM kcal = 100 x 3,5 0,67 + (60 x 3,5 x 1,2) = = 483kcal

20 20 I Curso de Nutrição de Cães e Gatos FMVZ- USP01 a 03 maio MANEJO ALIMENTAR DE CÃES E GATOS GERIÁTRICOS O envelhecimento pode ser definido como um processo biológico complexo, que resulta na redução progressiva da capacidade de manutenção da homeostasia sob estresses fisiológicos internos e ambientais externos (Goldston, 1999). Os mecanismos causadores do envelhecimento ainda não estão totalmente elucidados, mas as pesquisas sugerem uma etiologia multifatorial, envolvendo fatores metabólicos, genéticos, ambientais e nutricionais que induzem a alterações degenerativas, perda de reservas, das capacidades de regeneração e de adaptabilidade. A geriatria na veterinária é o ramo da medicina que trata dos problemas peculiares à idade avançada. A idade é definida como um processo biológico complexo, que resulta na redução progressiva da capacidade de um indivíduo manter a homeostasia sob estresses fisiológicos internos e ambientais externos, diminuindo assim a viabilidade do indivíduo e aumentando a sua vulnerabilidade a doenças e levando finalmente à morte. O envelhecimento não é uma doença por si só, e existem muitos fatores que podem influenciar a velocidade desse processo, mais notavelmente (Goldston, 1999): 5.1 ASPECTO GERAL NA NUTRIÇÃO DE CÃES E GATOS EM IDADE AVANÇADA O animal que envelhece necessita dos mesmos nutrientes que teve durante os estados anteriores. Entretanto, uma nova abordagem nutricional baseada em modificações quantitativas e qualitativas são necessárias devido às alterações físicas e metabólicas, celulares e orgânicas, particulares ao processo de envelhecimento. A quantidade de nutrientes requerida por unidade de peso corporal pode mudar, e a maneira de fornecer esses nutrientes ao animal pode precisar de modificações (Case et al., 1998). Assim, o manejo da alimentação depende da dieta normal do animal e do seu estado de saúde atual. Por isso é importante questionar o proprietário sobre a quantidade e a marca da ração oferecida, se é fornecido comida caseira ou algum tipo de suplementação. A história, exame físico e a avaliação laboratorial completa do animal devem permitir que o veterinário decida se a dieta atual é adequada e identifique a presença de qualquer doença crônica que possa exigir uma modificação dietética. Se o cão ou gato estiver saudável, o clínico deve então decidir se é necessária uma dieta especial para o animal idoso (Buffington, 1991) Energia Os cães e gatos tornam-se menos ativos à medida que envelhecem, havendo também uma redução da taxa metabólica e resultando em uma necessidade por menos calorias para manter o peso corporal e a condições ideais. Os cães mais velhos variam muito quanto às suas necessidades energéticas, dependendo do seu temperamento individual, da presença de doenças degenerativas e da quantidade de exercício diário que realizam. Portanto, os proprietários devem monitorar a condição corporal do seu cão ou gato e ajustar o consumo alimentar de modo a evitar uma obesidade conforme as exigências energéticas diminuírem (Goldston, 1999). As necessidades em energia metabolizável (EM) para os cães e gatos variam com idade, condição corporal, cobertura (pelagem), condições ambientais, aclimatização e temperamento (NUTRIENTS, 1985 e 1986). As alterações que ocorrem nos animais maduros produzem uma queda situada entre 12 a 40% nas necessidades energéticas diárias totais. As recomendações obtidas na literatura

21 ASPECTOS NUTRICIONAIS DE CÃES E GATOS EM VÁRIAS FASES FISIOLÒGICAS 21 normalmente concordam que a EM das dietas caninas para animais senescentes deve ser em torno de 20% inferior à energia das dietas de manutenção para cães adultos (Debraekeeler et al, 2000; Case et al, 1998; Harper, 1998 b ; Hoskins et al, 1999). Para felinos, são citadas várias recomendações, tão contraditórias quanto as informações sobre metabolismo e necessidades energéticas: manutenção dos níveis energéticos praticados na fase adulta e utilização de matériasprimas altamente digestíveis na confecção dos alimentos (Harper, 1998 b e 1998 c ); aumento na densidade energética (Paragon e Vaissaire, 2001 b ); ou ainda restrição energética inicial, em torno de 20 a 30% dos requisitos de gatos adultos, e em uma fase mais avançada manutenção ou aumento da densidade energética (Kirk et al, 2000). Essa última recomendação parece ser mais coerente com a fisiologia do envelhecimento felino e também canino, podendo ser empregada para as duas espécies. Os benefícios da restrição calórica (tabela 35) são interessantes em qualquer idade, mas são expandidos quando um programa precoce é realizado, como parte de uma medicina preventiva. Existem consideráveis variações relacionadas às necessidades energéticas individuais, que impedem uma especificação única. A melhor recomendação é que o médico veterinário ou nutricionista estabeleça um programa individual, contemplando um programa alimentar a ser seguido por toda a vida, de modo a garantir uma condição corporal ótima e prevenir um envelhecimento prematuro e os efeitos negativos do estresse oxidativo. TABELA 8 Efeitos da restrição calórica para cães e gatos Efeito principal Efeitos secundários Condição corporal: prevenção da obesidade Prevenção e/ou melhora clínica de doenças associadas: imunodeficiência, osteoartrite, diabetes, hiperlipidemia, cardiomiopatias, hipertensão, dermatoses, etc. Aumento da qualidade de vida e sobrevida Imunocompetência: melhor resposta imune celular e humoral Pressão arterial: prevenção da hipertensão Redução da susceptibilidade às doenças Aumento da qualidade de vida e sobrevida Prevenção de cardiomiopatias e insuficiência renal Aumento da qualidade de vida e sobrevida Osteoartrite: redução da progressão e melhora da sintomatologia clínica Prevenção da claudicação Melhor movimentação Aumento da qualidade de vida Estresse oxidativo: redução da formação de radicais livres Prevenção do envelhecimento precoce Aumento da qualidade de vida e sobrevida

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