PESQUISA EM MERCADO DE CAPITAIS. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. (colaboração de Prof. Claudio Cunha)

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1 PESQUISA EM MERCADO DE CAPITAIS Prof. Patrca Mara Bortolon, D. Sc. (colaboração de Prof. Claudo Cunha)

2 Cap. 15 Testes Empírcos de Modelos de Equlíbro ELTON, E.; GRUBER, M.; BROWN, S., GOETZMANN, W. Moderna Teora de Carteras e Análse de Investmentos. São Paulo: Edtora Atlas, 2004.

3 Revsão do Modelo CAPM Pressupostos Prmero: não há custos de transação Segundo: os atvos são nfntamente dvsíves Tercero: ausênca de mposto de renda da pessoa físca Quarto: os nvestdores são tomadores de preço Qunto: nvestdores tomam decsões com base em termos de retornos esperados e desvos padrão Sexto: são permtdas vendas a descoberto lmtadas Sétmo: é permtda a concessão e a tomada de empréstmos lmtados à taxa de juros sem rsco Otavo e nono: homogenedade de expectatvas; Investdores nteressados em méda e varânca dos retornos Investdores têm expectatvas dêntcas Décmo: todos os atvos são negocáves no mercado

4 Revsão do Modelo CAPM Prova Intutva Frontera efcente, com concessão e tomada de crédto P: cartera de atvos de rsco do nvestdor

5 Revsão do Modelo CAPM Fórmula de Precfcação

6 Implcações do Modelo CAPM E R R b E R f m R f I1: O Retorno Esperado E[R] é crescente em Beta (b) I2: O Retorno Esperado E[R] é função lnear de Beta (b) I3: O Beta (b ) é a únca característca do atvo que afeta E[R ] I4:...qualquer estratéga de nvestmento deverá representar um jogo justo em relação ao modelo. I5: Os parâmetros (a e b) da reta E[R] = a + b (b) devem ser: a = R f b = E[R m ] R f

7 Prmero problema metodológco: expectatvas versus dados passados Pelo CAPM, a relação é entre retornos esperados (expectatvas ex-ante) do atvo e da cartera de mercado. Não há base de dados ampla e confável das expectatvas de retorno (ex-ante). Os dados dsponíves são de retornos passados (ex-post). É precso assumr que os desvos passados em relação aos retornos esperados são aleatóros, com méda zero. Então: R t, Rf b Rt, m R f

8 Teste de Lntner (apud Douglas 1968) Defne cartera de mercado com pesos guas de 301 ações. Calcula beta de cada ação com retornos anuas de 1954 a Regressão: R Resultado: a 1 = 0,108 a 2 = 0,063 a 3 = 0,237 t, a 1 a b a todos sgnfcatvamente dferentes de zero 2 3 S 2 e

9 Crítcas de Mller* e Scholes** (1972) O retorno lvre de rsco R f pode varar ao longo do tempo. Pode haver erros nas estmatvas de beta (os retornos passados são aleatóros). Erros de medda de beta vesam as estmatvas de a 1 e a 2 no teste de Lntner. Se os erros de medda estverem correlaconados com os desvos aleatóros, então S 2 é proxy de beta e a 3 será dferente de zero. Se a dstrbução for assmétrca, podemos ter a 3 dferente de zero, mesmo que o rsco dossncrátco não cause maor retorno. * Ganhador do Prêmo Nobel de Economa em 1990, com Markowtz e Sharpe. (Lntner morreu em 1983.) ** Ganhador do Prêmo Nobel de Economa em 1997, com Merton.

10 Teste de Sharpe* e Cooper (1972) Calculam beta de cada atvo com base nos 60 meses anterores. A cada ano formam carteras por decl de beta. Computam retorno médo de cada cartera entre 1931 e Resultado: * Ganhador do Prêmo Nobel de Economa em 1990, com Markowtz e Mller

11 Teste de Black, Jensen e Scholes* (1972) Parte I sére temporal Semelhante a Sharpe e Cooper (1972). Modelo usado: t Rf b Rt, Se o modelo zero-beta do CAPM é váldo: Resultado: R, m Rf et, R R b 1 z f * Ganhador do Prêmo Nobel de Economa em 1997, com Merton. (Black morreu em 1995.)

12 Teste de Black, Jensen e Scholes* (1972) Parte II seção transversal (cross secton) Semelhante a Sharpe e Cooper (1972). Modelo usado: Resultado: R t, Rf a1 a2b a 1 = 0,00359 (nvalda versão básca do CAPM I5) a 2 = 0,0108 (nvalda a versão básca do CAPM I5) R 2 = 0,98 (consstente com relação lnear I2) todos sgnfcatvamente dferentes de zero * Ganhador do Prêmo Nobel de Economa em 1997, com Merton. (Black morreu em 1995.)

13 Teste de Fama* e MacBeth (1973) Semelhante a Lntner (apud Doulgas, 1968) Mas formam 20 carteras como Black, Jensen e Scholes (1972) e recalculam parâmetros a cada mês. Regressão: Resultados: R t, 0, t 1, t 0 < < R f (nvalda a versão básca do CAPM I5) 0 < < E[R m R f ] (nvalda a versão básca do CAPM I5) 2,t = 0 (consstente com I2) 3,t 0,t 1,t = 0 (consstente com I3) b 2, t b Não há auto-correlação entre retornos nem resíduos (consstente com I4) 2 3, t S 2 e t * Ganhador do Prêmo Nobel de Economa em 2013, com Shller.

14 Testes de Gbbons (1982) e Stambaugh (1982) Gbbons (1982) Adcona na análse econométrca uma restrção para a relação entre o parâmetros de regressão. Mostra que o poder explcatvo dessa análse é substancalmente menor que da análse sem restrção (razão de verossmlhança), o que nvalda o CAPM. Stambaugh (1982) Faz teste semelhante a Gbbons (1982), mas compara os poderes explcatvos da regressões utlzando outro método (multplcador de Lagrange). Stambaugh obtém apoo forte à versão zero-beta do CAPM, mas as evdêncas quanto à versão básca são desfavoráves. Utlza defnções alternatvas de cartera de mercado (mas lmtado a atvos amercanos). O resultado é domnado pelas ações, por causa da volatldade desses atvos)

15 A Crítca de Roll (1977) A relação lnear postva entre o retorno esperado de um atvo e o seu beta é uma necessdade matemátca, caso a cartera de mercado seja representada por uma cartera efcente ex-post. O CAPM não é testável a menos que se use exatamente a cartera de mercado. Pode-se pegar uma cartera efcente ex-post, com resultados que valdam o CAPM mesmo que ele seja falso. Os resultados dos testes são bastante sensíves a pequenas varações no índce que representa a cartera de mercado Os métodos apenas testam a efcênca ou não da cartera escolhda para representar a cartera de mercado.

16 Resumo das Evdêncas Empírcas

17 Conclusões Do lvro Texto: Este talvez seja o capítulo mas dfícl de conclur neste lvro. De um lado dspomos de um grande volume de evdêncas que parecem apóar o CAPM. De outro, temos argumentos muto lógcos de Roll questonando essas evdêncas. De Fama e French (2004):...the CAPM s emprcal problems probably nvaldate ts use n applcatons.

18 Novos Problemas com o CAPM Volações da I3: outras característcas das empresas afetam o retorno Basu (1977) quanto menor a razão Preço / Lucro por Ação (P/LPA), mao o retorno esperado Banz (1981) quanto menor o valor de mercado da empresa, maor o retorno esperado Bandhar (1988) quanto maor alvancagem fnancera, maor o retorno esperado (mesmo ajustando beta para a alavancagem) Statman (1980) quanto menor a razão Preço / Valor Patrmonal da Ação (P / VPA) maor o retorno esperado Modelo de 3 fatores de Fama e French ajusta para essas anomalas Volações da I4: Jegadesh e Ttman (1993) ações com maores retornos no passado (6 meses) tendem a ter maores retornos no futuro (até 2 anos) - momento

19 Novos Problemas - Exemplo

20 Na Prátca a Teora é Outra Brealey & Myers (2000 4ª Edção):...securty prces reflect the true underlyng values of assets. ( preços de títulos refletem o verdadero valor dos atvos sujacentes) Brealey & Myers (2008 8ª Edção): much more research s needed before we have a full understandng of why prces sometmes get so out of lne wth what appears to be ther dscounted future payoffs. (muto mas pesqusa é necessára antes que tenhamos uma completa compreensão de porque os preços às vezes fcam tão for da lnha que parece ser o desconto dos ganhos futuros)

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