COLÉGIO TÉCNICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
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- Giovana Pacheco Santana
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1 COLÉGIO TÉCNICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO NORMAS PARA CONSULTA COMUNITÁRIA COM VISTA A INDICACÃO DE DIRETOR E DIRETOR SUBSTITUTO PARA O COLÉGIO TÉCNICO Título I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º. A nomeação do diretor e diretor substituto será precedida de consulta aos três segmentos que compõem o Colégio Técnico: Corpo Docente, Corpo Técnico- Administrativo e Corpo Discente. Art 2. A consulta de que trata o Artigo anterior será realizada através de eleições com voto direto e secreto, nos dias 18 e 19 de outubro de 2016, no horário de 08:00 às 20:15 horas. Art. 3. Havendo mais de dois candidatos inscritos, haverá 2º. Turno das eleições caso nenhum candidato atinja 50%+1 dos votos válidos. Parágrafo único: O novo pleito será realizado nos dias 8 e 9 de novembro, nos mesmos horários do primeiro turno. Art. 4. O processo de consulta será coordenado por uma Comissão Eleitoral. Título II- DOS CANDIDATOS Art. 5. Para se inscrever, os candidatos aos cargos de diretor e diretor substituto deverão preencher os seguintes requisitos: a) Ser professor ativo do Quadro Permanente do Colégio; b) Ter cumprido o estágio probatório. Art. 6. Os candidatos aos cargos de diretor e de diretor substituto deverão requerer a sua inscrição à Comissão Eleitoral, no período de 26 a 30 de setembro de 2016, das 8:00 às 16:00 h, contendo o referido requerimento os seguintes documentos: a) Proposta de trabalho; b) Currículo do(s) candidato(s). c) O candidato a diretor assume que as coordenações serão eleitas. d) O diretor e o diretor substituto eleitos nesta eleição tomarão posse no dia 15 de abril de Parágrafo único: O requerimento da inscrição implica aceitação, pelos candidatos, do disposto nas presentes normas. 1
2 Título III - DOS ELEITORES Art. 7. São considerados aptos a participarem da Consulta: a) os Docentes e os Técnico-Administrativos ativos que pertencem ao quadro permanente do Colégio Técnico; b) os Estudantes regularmente matriculados e efetivamente frequentando. c) os Estudantes que, por terem concluído o Curso Técnico, em julho, no ano da eleição, deverão colar grau no final do referido ano. Título IV - DA VOTAÇÃO Art. 8. O voto será secreto e facultativo aos participantes da consulta. Art. 9. Não haverá voto por procuração, nem por correspondência. Art. 10º. A cédula oficial será impressa em três cores diferentes, correspondentes aos três segmentos de eleitores. 1. A ordem de colocação dos nomes dos candidatos na cédula oficial será feita mediante sorteio. 2. Na mesa receptora haverá uma urna para recepção dos votos dos três segmentos. Art. 11. A mesa receptora será constituída de um presidente e dois mesários, indicados pela Comissão Eleitoral. 1. Na indicação dos membros da mesa deverão constar: a) um docente; b) um técnico-administrativo; c) um discente. 2. A comissão eleitoral indicará três suplentes, para eventual necessidade, respeitando o disposto no parágrafo primeiro. 3. A mesa receptora só poderá funcionar com a presença de pelo menos dois de seus membros. 4. No caso de não haver um número mínimo de membros para a abertura dos trabalhos, o presidente da mesa receptora poderá convocar qualquer eleitor para compô-la, desde que não seja candidato, obedecendo ao disposto no parágrafo primeiro deste artigo. Art. 12º. A mesa receptora é responsável pela recepção e entrega da urna e dos documentos da seção à Comissão Eleitoral, bem como pela elaboração da ata dos trabalhos. 2
3 Art. 13. Ao presidente da mesa receptora compete fiscalizar e controlar a disciplina no recinto da votação. Art. 14. No recinto de votação só podem permanecer os membros da mesa receptora, o eleitor durante o tempo estritamente necessário para exercer o voto e um fiscal de cada candidato, devidamente credenciado pela Comissão Eleitoral e escolhido entre os eleitores que não sejam candidatos. Parágrafo único: Não será permitido o uso de material de propaganda na sala em que for realizada a votação. Art. 15. A votação será realizada de acordo com os seguintes procedimentos:a) o eleitor deverá identificar-se na mesa receptora através de um documento de identidade, com foto, e assinar a lista de votantes; b) após receber a cédula oficial, o eleitor deverá dirigir-se à cabine onde exercerá o voto e a seguir depositará a cédula na urna na presença dos mesários. Art. 16. Terminada a votação, o presidente da mesa deverá lacrar e rubricar a urna e entregá-la à Comissão Eleitoral, juntamente com todos os documentos da seção. Título V - DA APURAÇÃO DOS VOTOS Art. 17. A apuração dos votos será realizada logo após o encerramento da votação, às 20:15 horas. 1. Os trabalhos de apuração serão realizados pela Comissão Eleitoral, sem interrupção até a proclamação do resultado, que será registrado de imediato em ata lavrada e assinada pelos integrantes da Comissão. 2. A apuração deverá ser acompanhada por um fiscal de cada candidato, devidamente credenciado pela Comissão Eleitoral. 3. Apenas os fiscais credenciados e os candidatos inscritos poderão apresentar impugnação, acatada ou não a critério da Comissão Eleitoral. Art. 18. A urna será aberta conferindo-se inicialmente o número de votantes constantes na ata, das listas de presença e o número de votos contidos na urna. Parágrafo único: Far-se-á apuração dos votos logo após o término da eleição, desde que não haja pedido de impugnação. Art. 19. Somente será válido o voto constante em cédula eleitoral se estiver devidamente rubricada por dois membros da mesa receptora, sendo nulo o voto que: a) contiver indicação de mais de um candidato; b) contiver quaisquer sinais ou anotações que não seja uma identificação do candidato escolhido; c) contiver indicação de candidato não inscrito regularmente. 3
4 Art. 20. Após a apuração, os votos e documentos serão guardados em uma única urna, que será lacrada pela Comissão Eleitoral para efeito de julgamento de eventuais recursos interpostos, no prazo de 24 h (vinte e quatro horas). 1. Será elaborado em mapa de apuração pela mesa apuradora, que será assinado pelos membros e fiscais presentes. 2. No mapa de apuração deverão constar: a) o número de eleitores discriminados por segmento; b) o número de votantes discriminados por segmento; c) o número total dos votos válidos, nulos e brancos, discriminados por segmento; d) o número de votos de cada candidato, discriminado por segmento; e) o fechamento aritmético dos resultados apurados nos itens anteriores. Art. 21. O resultado da apuração obedecerá ao critério abaixo explicitado: 1. Os votos recebidos pelos candidatos, dentro de cada segmento, serão ponderados para que seja determinada sua posição de acordo com a seguinte expressão. Onde: P = Percentagem total de votos do candidato; VDO= Número de votos dos Docentes para o candidato; VTA = Número de votos dos Técnico-Administrativos para o candidato; VDI = Número de votos dos Discentes para o candidato; NDO= Número de Docentes votantes; NTA = Número de Técnico-Administrativos votantes; NDI = Número de discentes votantes. 2. Para o cálculo da expressão acima, serão consideradas duas casas decimais no cálculo das parcelas e uma casa decimal no resultado. Será feito o arredondamento da primeira casa decimal do resultado para o inteiro imediatamente superior, caso a segunda casa decimal seja igual ou maior a (5) cinco; ou, permanecerá o valor da primeira casa decimal, caso a segunda seja menor que (5) cinco. Art. 22. Será declarado vencedor o candidato que obtiver a maioria absoluta dos votos ponderados. 4
5 Art. 23. Encerrada a apuração, a Comissão Eleitoral deverá encaminhar em 24 h (vinte quatro horas) o resultado final da eleição aos cargos de diretor e diretor substituto do Colégio Técnico, com cópia à Reitoria. Título VI - DA COMISSÃO ELEITORAL Art. 24. A Comissão Eleitoral, escolhida pelos seus pares e homologada pelo conselho de professores, composta de (9) nove membros, será nomeada pela Direção e será constituída por três representantes do corpo docente, três representantes do corpo técnicoadministrativo e três representantes dos discentes. 1. Em sua primeira reunião, a Comissão Eleitoral escolherá entre seus membros, o presidente e o secretário. 2. Estão impedidos de integrar a Comissão Eleitoral os candidatos bem como o cônjuge e parentes até segundo grau, consanguíneos ou afins. 3. A cada reunião ficará estabelecida a data do próximo encontro, cabendo ao presidente ou ao secretário o comunicado aos possíveis ausentes. Art. 25. A Comissão Eleitoral funcionará com a presença de, no mínimo, cinco representantes, deliberando com a maioria simples. Art. 26. Compete a Comissão Eleitoral; a) coordenar e supervisionar todo o processo de consulta a que se refere esta deliberação; b) fazer cumprir o disposto nesta deliberação; c) resolver os casos omissos. Título VII - DA PROPAGANDA ELEITORAL Art. 27. É facultada a campanha eleitoral dos candidatos inscritos. 1. As atividades da campanha eleitoral dos candidatos inscritas serão restritas ao que se segue: a) reunião dos candidatos inscritas com os três segmentos da comunidade; b) fixação de faixas e cartazes em locais determinados pela Comissão Eleitoral; c) distribuição de material impresso, registrado previamente, junto à comissão eleitoral, com a identificação do candidato emitente, contendo a proposta de trabalho do candidato; Parágrafo único. A divulgação das propostas dos candidatos deverá preservar o bom senso e o respeito às candidaturas. 2. É vedado aos candidatos, na campanha eleitoral: a) perturbar os trabalhos didáticos e administrativos; 5
6 b) pichar edifícios e instalações do Colégio; c) utilizar recursos do patrimônio do Colégio. d) distribuir camisetas, botons e similares. 3. Os casos omissos serão resolvidos pela comissão eleitoral. Art. 28. Não serão permitidas quaisquer formas de campanha nas salas de aula. Art. 29. As visitas dos candidatos aos técnico-administrativos em seus locais de trabalho poderão ser realizadas em dias e horários estabelecidos, com antecedência, pela Administração, assegurado direito idêntico a todas os candidatos. Art. 30º. Fica garantida a existência de, pelo menos, um debate entre os candidatos durante o período de campanha eleitoral. Título VIII - DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Art. 31. As presentes normas entrarão em vigor a partir de sua aprovação pelo Conselho de Professores. Título IX- DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 32º. Os representantes da Comissão Eleitoral terão suas faltas às aulas ou aos trabalhos escolares justificados nos dias e horas de reunião da Comissão, mediante a declaração do presidente da Comissão Eleitoral. Art. 33. Os recursos serão analisados, ouvidas as partes, pela Comissão Eleitoral e, em última instância, pelo Conselho de Professores. Art. 34. Finalizado o prazo hábil para o recurso contra os trabalhos de apuração, 24 h (vinte quatro horas) após o término deste, a Comissão Eleitoral deverá providenciar a incineração das cédulas e dos materiais utilizados, reservada a ata dos trabalhos que será arquivada na secretaria do Colégio. 6
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