Análise do conhecimento das mulheres sobre a prevenção do câncer de mama

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1 PESQUISAS / RESEARCH / INVESTIGACIÓN Análise do conhecimento das mulheres sobre a prevenção do câncer de mama Analysis of women s knowledge about the prevention of breast cancer Análisis del conocimiento de las mujeres sobre la prevención del cáncer de mama Denise Soares Valente Acadêmica do Curso de Medicina da Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí- NOVAFAPI- Teresina (PI), Brasil. Sônia Maria dos Santos Carvalho Doutorado em Ginecologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ- Rio de Janeiro (RJ), Brasil. Professora Adjunta de Ginecologia da Universidade Federal do Piauí- UFPI- Teresina (PI), Brasil. Professora Titular de Ginecologia da Faculdade de Saúde, Ciências Humanas e Tecnológicas do Piauí- NOVAFAPI- Teresina (PI), Brasil. RESUMO O estudo objetivou analisar o grau de conhecimento das mulheres sobre a prevenção do câncer de mama. Foram empregados questionários estruturados em 384 mulheres atendidas no Centro Integrado de Saúde da Faculdade NOVAFAPI. Os resultados mostraram que 79,6% das mulheres vão uma vez ao ano no ginecologista, 98,7% atribui grande importância aos problemas das mamas, 42,7% são sempre questionadas sobre as mamas durante as consultas médicas, 47,4% têm as mamas examinadas nas consultas, enquanto somente 37,5% afirmaram serem orientadas pelos médicos para realizarem o autoexame. 73,2% das mulheres realizam o autoexame, sendo que a maioria tem idade entre 36-49anos. A realização de mamografia anterior foi presente em 31,8% das mulheres. Quando perguntadas sobre a idade de início de realização de mamografia e a frequência do exame, através das informações recebidas pela mídia, campanhas e pelos médicos 98,2% afirmaram que deveria ser a partir dos 40 anos e 91,1% que deveria ser anual. A aplicação do teste quiquadrado demostrou existir associação estatística (p<0,05) entre consulta ginecológica e importância atribuída pelas mulheres ao problemas das mamas com grau de escolaridade e estado marital, o médico realizar o exame clínico das mamas com grau de escolaridade, a realização do autoexame e de mamografia anterior com idade e estado marital. Para que a prática de medidas preventivas consiga alcançar seu objetivo de detecção precoce do câncer de mama e conseqüente queda da mortalidade, as campanhas sobre as mesmas devem ser realizadas de modo a fornecer informações mais completas sobre a técnica e a importância do auto-cuidado, concomitante ao incentivo na área educativa, para que essas informações se incorporem ao comportamento da mulher. Descritores: Mama. Câncer de mama. Prevenção do câncer de mama. Conhecimento. Saúde da mulher. ABSTRACT Submissão: Aprovação: The study aims to analyze the degree of knowledge of women on the prevention of breast cancer. Structured questionnaires were used in 384 women treated at the Integrated Health Centre (CIS) Faculty NOVAFAPI and analyzed using the chi-square significance level of 5%. The results obtained in the study showed that 79.6% of women will once a year to the gynecologist, 98.7% attaches great importance to the problems of the breasts, 42.7% were ever asked about their breasts during medical visits, 47.4% have their breasts examined in consultations, while only 37.5% reported being targeted by the doctors to carry out self-examination. 73.2% of women carry the self-examination, and most are aged between 36-49anos. The performance of previous mammography was present in 31.8% of women. When asked about the age of onset of mammography and frequency of examination by the information received by the media, campaigns and doctors 98.2% said it should be from 40 anos 91.1% and that the examination should be annual. The application of chi-square test demonstrated significant association (p <0.05) between gynecological and importance given to women breast problems with education level and marital status, the physician perform the clinical breast exam with education, the achievement of self-examination and mammography prior to age and marital status. For the practice of preventive measures to reach his goal of early detection of breast cancer and subsequent decrease in mortality, the campaigns on the same should be done to provide more complete information about the technique and the importance of self-care concomi- 27

2 Valente, D. S.; Carvalho, S. M. S. tant to the incentive in the education area for which such information to incorporate women s behavior. Descriptors: Brest. Breast cancer. Prevention of breast cancer. Knowledge. Women s health. RESUMEN EL estudio tiene como objetivo analisar el grado de conocimiento de las mujeres sobre la prevención del cáncer de mama. Fueron empregados cuestionarios estructurados para 384 mujeres atendidas en el Centro Integrado de Salud (CIS) de la Facultad NOVAFAPI y analisados por medio del teste qui-quadrado, con nivel de significancia de 5%. Los resultados obtenidos en el estudio mostraron que 79,6% de las mujeres van una vez al año en el ginecologista, 98,7% atribui grande importancia a los problemas de las mamas, 42,7% son siempre cuestionadas sobre las mamas durante las consultas médicas, 47,4% tiene las mamas examinadas en las consultas, mientras solamente 37,5% afirmaron ser orientadas por médicos para realizaren el autoexame. El 73,2% de las mujeres realizan el autoexame, siendo que la mayoría tiene edad entre años. La realización de mamografia anterior fue presente en 31,8% de las mujeres. Cuando preguntadas sobre la edad de inicio de realización de mamografía y la frecuencia del examen, a través de las informaciones recebidas por la mídia, campanas y por médicos 98,2% afirmaron que debería ser a partir de los 40 años y 91,1% que el examen debería ser anual. La aplicación del teste qui quadrado demostró existir asociación estadística (p<0,05) entre consulta ginecológica e importância atribuída por las mujeres a los problemas de las mamas con grado de escolaridad y estado marital, el médico realiza el examen clínico de las mamas con grado de escolaridad, la realización del auto-exame y de mamografía anterior con edad y estado marital. Para que la práctica de medidas preventivas consiga alcanzar su objetivo de detección precoce del cáncer de mama y consecüente declinación de la mortalidad, las campanas sobre las mismas deben ser realizadas de modo a fornecer informaciones más completas sobre la técnica y la importancia del auto-cuidado, concomitante al incentivo en el área educativa, para que esas informaciones se incorporen al comportamiento de la mujer. Descriptores: Mama. Cáncer de mama. Prevención del cáncer de mama. Conocimiento. Salud de la mujer. 1 INTRODUÇÃO O câncer de mama é provavelmente o mais temido pelas mulheres, devido à sua alta freqüência e, sobretudo pelos seus efeitos psicológicos, que afetam a percepção da sexualidade e a própria imagem pessoal da mulher, sendo a primeira causa de morte, por câncer, entre as mulheres (BRASIL, 2009). A Organização Mundial da Saúde estima que, por ano, ocorram mais de casos novos de câncer de mama em todo o mundo, o que o torna o câncer mais comum entre as mulheres (BRASIL, 2004). No Brasil, em 2009, dos 235 mil novos casos de câncer estimados para o sexo feminino, 49 mil são de câncer de mama, sendo que este tipo de tumor foi o que mais aumentou entre as mulheres nos últimos anos. Em 2006, de acordo com o Ministério da Saúde, brasileiras morreram devido ao câncer de mama (BRASIL, 2009). Internacionalmente, tem-se observado, em alguns países desenvolvidos, como é o caso dos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Holanda, Dinamarca e Noruega, um aumento da incidência do câncer de mama acompanhado de uma redução da mortalidade por esse câncer, o que está associado à detecção precoce por meio da introdução da mamografia para rastreamento e à oferta de tratamento adequado2. Em outros países, como no caso do Brasil, o aumento da incidência tem sido acompanhado do aumento da mortalidade, registrando-se uma variação percentual relativa de mais de 80 % em pouco mais de duas décadas: a taxa de mortalidade padronizada por idade, por mulheres, aumentou de 5,77 em 1979, para 9,74 em O que pode ser atribuído, principalmente, a um retardamento no diagnóstico e na instituição de terapêutica adequada (BRASIL, 2004). Com base em dados disponíveis em registros hospitalares, 60% dos tumores mamários em média são diagnosticados em fases avançadas. Investimentos tecnológicos e em recursos humanos no âmbito de programas estruturados para detecção precoce dessa neoplasia e a implantação do sistema nacional de informações constituem estratégias importantes no sentido de reverter esse quadro (BRASIL, 2004). Os métodos disponíveis para detecção precoce incluem auto-exame mamário, exame clínico da mama realizado por profissional habilitado, ultra-sonografia, mamografia, ressonância magnética, espectroscopia por ressonância magnética, punção aspirativa por agulha fina (PAAF) e core biopsy (FOGAÇA, GARROTE, 2004). Embora tenham sido identificados alguns fatores ambientais ou comportamentais associados a um risco aumentado de desenvolver o câncer de mama, estudos epidemiológicos não fornecem evidências conclusivas que justifiquem a recomendação de estratégias específicas de prevenção. É recomendação que alguns fatores de risco, especialmente a obesidade e o tabagismo, sejam alvo de ações visando à promoção à saúde e a prevenção das doenças crônicas não transmissíveis, em geral. De acordo com o Consenso de Mama (documento elaborado em 2004 por gestores, ONGs, sociedades médicas e universidades), a estratégia de controle da doença é a realização do exame clínico anual das mamas em mulheres de 40 a 49 anos. As mulheres pertencentes a grupos populacionais com risco elevado de desenvolver câncer de mama devem fazer exame clínico e mamografia anual a partir dos 35 anos. Para rastreamento, a recomendação é a realização de mamografia na faixa de 50 a 69 anos, com intervalo de até dois anos. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) e o Ministério da Saúde seguem as mesmas recomendações (BRASIL, 2004). O American College of Radiology e a American Câncer Society recomendam para rastreamento o auto-exame mensal e exame clínico a cada três anos para mulheres de 18 a 39 anos; mamografia e exame clínico anuais para mulheres de 40anos ou mais. No Brasil, o Colégio Brasileiro de Radiologia e a Sociedade Brasileira de Mastologia adotam praticamente os mesmos critérios, acrescido de mamografia anual em mulheres de alto risco após 35 anos e também naquelas com predisposição genética após os 25 anos. Frente às limitações práticas para a implementação, junto à população, de estratégias efetivas para a prevenção do câncer de mama, as intervenções, do ponto de vista da Saúde Pública, passam a ser direcionadas a sua detecção precoce (BRASIL, 2004). O Ministério da Saúde anunciou novas medidas para o controle do câncer de mama, recursos adicionais no âmbito do Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama visam ao aumento de uma média de 24,6% ao ano no número de mamografias no país, em relação a 2008, a outra medida foi a implementação do SISMAMA (Sistema de Informação do Controle do Câncer de Mama) que permite o geren- 28

3 Análise do conhecimento das mulheres sobre a prevenção do câncer de mama ciamento das ações de rastreamento de câncer e o monitoramento dos procedimentos em relação à doença em todo o país (BRASIL, 2009) Se, por um lado, as maiores esperanças de controle do câncer de mama estão na sua detecção precoce, por outro, observa-se que, não obstante os esforços na divulgação dessas formas de prevenção, estas têm pouca penetração no público alvo (QUINTANA, BORGES, TONETTO, 2004). Este estudo teve como objetivo analisar o grau de conhecimento das mulheres sobre a prevenção do câncer de mama. 2 MÉTODOS O presente estudo foi tipo analítico observacional transversal, desenvolvido na população de mulheres usuárias do Centro Integrado de Saúde (CIS) da Faculdade NOVAFAPI- Teresina-Piauí, que atende ambulatorialmente comunidades carentes nas áreas de fonoaudiologia, fisioterapia, odontologia, dermatologia, ginecologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, cirurgia e apresenta uma equipe do Programa de Saúde da Família. As atividades desenvolvidas no seu plexo são de natureza propedêutica, terapêutica, preventiva e curativa. Segundo a Central de Processamento de dados (CPD) da NOVAFA- PI em média, são atendidas 300 mulheres por mês no CIS. Considerando uma variância máxima de P= 0,05, margem de erro de 5% e nível se confiança de 95%, o tamanho da amostra foi: N = 1,962 x ( 0,5 x 0,5 ) = 384 0,052 onde 1,96 é o escore da curva normal para o nível de confiança estabelecido. Empregamos um questionário estruturado, codificado e pré-testado adaptado pelos autores. De acordo com o cronograma o levantamento de dados ocorreu num período de seis meses, portanto foram pesquisadas 64 mulheres por mês, 16 mulheres por semana. Sendo sorteado um dia na semana para serem realizada as 16 entrevistas. O critério de escolha das mulheres a serem entrevistadas foi a ordem de chegada. Incluímos as mulheres que estiveram no CIS, escolhidas aleatoriamente, com idade superior a 16 anos e que aceitaram participar da pesquisa. Excluímos apenas aquelas que se recusaram a participar do estudo. A participação das mulheres na pesquisa deu-se nos bancos de espera do ambulatório, após abordagem dos pesquisadores, momento em que lhes foi explicado os objetivos e importância do estudo, sendo a participação espontânea, com garantia de anonimato diante dos achados. Tais esclarecimentos foram pautados no consentimento livre e esclarecido, observando-se o previsto na Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, que trata de pesquisas envolvendo seres humanos. A pesquisa teve aprovação do Comitê de Ética em pesquisa da Faculdade NOVAFAPI, cadastrado no sistema Nacional de Ética em Pesquisa. Os dados coletados foram processados via programa SPSS 16.0, que forneceu os resultados em tabelas e gráficos. O Teste estatístico utilizado foi o qui-quadrado, com nível de significância de 5%. 3 RESULTADOS A população feminina submetida ao questionário apresentou idade inferior a 35 anos (55,47%); entre 36 e 49anos (25%) e superior a 50anos (19,53%). Em relação à escolaridade eram analfabetas (4,69%); possuíam primeiro grau (33,85%),segundo grau (33,85%) e (27,6 %) o superior.o estado marital revelou que 54,95% das mulheres vivia com companheiro, enquanto 45,05% vivia sem companheiro. Das mulheres entrevistadas 4,2% nunca realizaram consulta ginecológica, (16,2%) só comparece ao ginecologista quando apresentam algum problema ginecológico e 79,6% tem o hábito de ir uma vez ao ano no ginecologista. As que nunca foram ao ginecologista a maioria são analfabetas 16,67% e vivem sem companheiro 8,14%.Enquanto a maior parte das que vão anualmente ao ginecologista apresentou idade entre 36 e 49anos (84,38%), tem o nível superior de escolaridade (85,85%) e vive com o companheiro 83,89% (Tabela 1). Tabela 1: Realização de consulta ginecológica por Idade, escolaridade e estado marital.teresina (PI),

4 Valente, D. S.; Carvalho, S. M. S. FONTE: Pesquisa direta nas mulheres atendidas no CIS da NOVAFAPI A maioria das mulheres atribui muita importância aos problemas das mamas (98,7%), só (0,52%) atribui pouca importância e (0,78%) atribui nenhum grau de importância ou não tem opinião sobre o tema. As que não atribuíram importância ou não tiveram opinião (1,33%) tinham mais de 50anos, (5,56%) eram analfabetas e 1,73% vivem sem companheiro. Contudo, as que atribuíram grande importância aos problemas das mamas (98,96%) tinham entre 36 e 49anos, estudaram até o primeiro (100%) e segundo grau (100%) e vivem com o companheiro (100%). (Tabela 2) Tabela 2: Importância atribuída aos problemas da mama por idade, escolaridade e estado marital.teresina (PI), FONTE: Pesquisa direta nas mulheres atendidas no CIS da Em relação à opinião das mulheres sobre a preocupação dos médicos com os problemas das mamas 63,8% delas acreditam que há uma grande preocupação, (35,7%) acreditam em uma pequena preocupação e 0,5% não acredita que a classe médica se preocupe com os problemas relacionados as mamas. As que consideram grande a preocupação (73,33%) têm mais de 50 anos, (77,78%) são analfabetas e (66,35%) vivem com o companheiro, e as que acreditam que existe uma pequena preocupação médica com os problemas das mamas (38,54%) tem entre 36 e 49anos, (40%) tem o segundo grau de nível escolar e (38,73%) vivem sem o companheiro, as que acreditam não existir nenhuma preocupação dos médicos com os problemas das mamas (1,04%) tem idade entre 36 e 49anos, ( 0,94%) tem o nível superior de escolaridade e (0,58%) vive sem companheiro. Durante as consultas ginecológicas 42,71% dos médicos sempre fazem perguntas sobre as mamas, (27,08%) ocasionalmente e (30,21%) nunca perguntam, na opinião das mulheres. Em relação ao exame clínico das mamas durante a consulta ginecológica 47,4% das mulheres afirmaram que são examinadas em todas as consultas, (29,2%) só ocasionalmente e 23,4% nunca tiveram as mamas examinadas durante consultas ginecológicas. Dentre as mulheres que são sempre examinadas (53,33%) tem idade acima dos 50anos, (40%) fizeram o primeiro grau escolar e (51,45%) vivem com o companheiro; as que são examinadas só em algumas consultas (33,33%) tem mais de 50anos, (37,69%) fizeram o segundo grau escolar e (30,33%) vivem com o companheiro; as mulheres que revelaram nunca terem tido as mamas examinadas em consultas ginecológicas (27,7%) tem idade inferior à 35anos, (33,33%) são analfabetas e (25,59%) vivem com o companheiro (Tabela 3). Tabela 3: Médico examina as mamas por idade, escolaridade e estado marital.teresina (PI), FONTE: Pesquisa direta nas mulheres atendidas no CIS da NOVAFAPI 30

5 Análise do conhecimento das mulheres sobre a prevenção do câncer de mama Sobre a orientação para realização do auto-exame das mamas durante as consultas ginecológicas 37,5% das mulheres afirmaram serem sempre orientadas, (22,92%) só são orientadas ocasionalmente e 39,58% nunca foram orientadas. As mulheres que em todas as consultas foram orientadas a realizarem o auto-exame das mamas (46,67%) tem mais de 50anos, (38,68%) tem o nível superior de escolaridade e (39,81%) vivem com o companheiro; as mulheres que são orientadas ocasionalmente (25%) tem idade entre anos, (27,78%) são analfabetas e (27,75%) vivem sem o companheiro; as que nunca foram orientadas para realizarem o auto-exame (45,07%) tem menos de 35anos, (44,44%) são analfabetas e (41,23%) vivem com o companheiro. A maioria das mulheres entrevistadas 73,2% realiza o auto-exame, (7,8%) não realiza porque nunca foi orientada pelo médico, (2,1%) apesar de ter sido orientada, não faz auto-exame por não atribuir importância e (0,26%) por terem medo de se auto-examinarem; enquanto (16,7%) não realizam auto-exame por outros motivos. As mulheres que realizam auto-exame (85,42%) têm idade entre 36-49anos, (76,92%) estudaram até o segundo grau e (76,78%) vivem com o companheiro (Tabela 4). Tabela 4: Realiza autoexame das mamas por idade, escolaridade e estado marital.teresina (PI), FONTE: Pesquisa direta nas mulheres atendidas no CIS da NOVAFAPI A realização de mamografia foi presente em 24% das mulheres há menos de dois anos e (7,8%) há mais de dois anos, em (67,7%) das mulheres a mamografia não foi realizada por não ter sido solicitada pelo médico e em (0,5%) não foi realizada, mesmo tendo sido solicitada. As mulheres que realizaram mamografia há mais de dois anos (16%) tem mais de 50anos, (22,22%) são analfabetas e (8,09%) vivem sem companheiro; as que realizaram há menos de dois anos (65,33%) tem mais de 50anos, (33,33%) são analfabetas e (28,91%) vivem com companheiro; as mulheres que não realizaram mamografia por não ter sido solicitada pelo médico (92,96%) tem menos de 35anos, (82,08%) estudaram ate o ensino superior e (73,99%) vivem sem companheiro; e as mulheres que não fizeram mamografia apesar da solicitação (1,04%) tem idade entre 36-49anos, (0,94%) fizeram até o ensino superior e (0,95%) vivem com o companheiro (Tabela 5). FONTE: Pesquisa direta nas mulheres atendidas no CIS da NOVAFAPI 31

6 Valente, D. S.; Carvalho, S. M. S. Tabela 5: Realiza mamografia por idade, escolaridade e estado marital. Teresina (PI), Quando perguntadas a respeito de com idade deveria se iniciada a realização da mamografia para detecção precoce do câncer de mama, de acordo com a informações recebidas pelos médicos e pelas campanhas de prevenção 98,2% das mulheres afirmaram que deveria ser a partir dos 40anos e (1,8%) a partir dos 50 anos. As mulheres que opinaram que a idade do início do rastreio deveria ser 40 anos (99,06%) tem menos 35 anos, (99,23%) tinham até o segundo grau de nível escolar e (98,27%) vivem sem companheiro; as que afirmaram que a idade deveria ser a partir dos 50anos (4%) têm mais de 50anos, (5,56%) são analfabetas e (1,9%) vivem com companheiro. As mulheres foram perguntadas sobre com que freqüência a mamografia deveria ser realizada para detecção precoce do câncer de mama, de acordo com as informações recebidas pelos médicos e campanhas de prevenção, (91,1%) relataram que deveria ser anual e 8,9% bienal. As mulheres que opinaram a freqüência da mamografia ser anual (92,96%) tem menos de 35anos, (92,31%) fizeram até o segundo grau de nível escolar e (91,91%) vivem sem companheiro; as que opinaram sobre a periodicidade ser bienal (11,46%) tem idade entre 36-49anos, (11,11%) são analfabetas e (9,48%) vivem com companheiro. A aplicação do teste quiquadrado demostrou existir associação estatística (p<0,05) entre consulta ginecológica e importância atribuída pelas mulheres ao problemas das mamas com grau de escolaridade e estado marital, o médico realizar o exame clínico das mamas com grau de escolaridade, a realização do autoexame e de mamografia anterior com idade e estado marital. O teste não pôde ser realizado entre as variáveis realização de autoexame e de mamografia anterior com o grau de escolaridade, porque aconteceram casos com freqüência inferior a 5 casos. 4 DISCUSSÃO Atualmente, o câncer de mama é uma das doenças de maior impacto devido à elevada e preocupante incidência, enormes custos sociais, desastrosas conseqüências físicas e psíquicas e altas taxas de mortalidade. Apesar de todo investimento realizado pelos governos, sociedades e organizações não governamentais, essa neoplasia constitui um grave problema de saúde pública no Brasil, mostrando a precariedade das ações preventivas (FOGAÇA, GARROTE, 2004). A existência de poucos estudos sobre o conhecimento das mulheres sobre as medidas de prevenção para detecção precoce do câncer de mama e a sua indiscutível importância para aumentar a sobrevida, foram grande estímulo para realização do presente estudo. O estudo evidenciou que o maior contingente de entrevistadas do Centro Integrado de Saúde da Faculdade NOVAFAPI tinha idade inferior a 35anos (55,47%), nível de escolaridade entre o primeiro e segundo grau (33,85%) e vivem com companheiro (54,95%). O hábito de comparecer à consulta ginecológica anualmente e a importância atribuída pelas mulheres aos problemas relacionados às mamas tiveram relação significativa com o grau de escolaridade e estado marital. A maioria das mulheres entrevistadas revelou que a classe médica demonstra uma grande preocupação com os problemas das mamas (63,8%), entretanto somente (42,71%) são questionadas sobre problemas com as mamas, (47,4%) têm as mamas examinadas e (39,58%) nunca foram orientadas pelos médicos para realizarem o autoexame das mamas durante as consultas, mostrando concordância com outros autores em que entre as pacientes que responderam já ter ido pelo menos uma vez ao ginecologista, (58,7%) referiram que este não incentiva a prática do autoexame, tampouco examina suas mamas (63,8%) (MONTEIRO, ARRAES, PONTES, 2003). Estudo em Pelotas-RS mostrou o crescimento da adesão dos pacientes às políticas públicas em saúde, com mudanças positivas na prática de autoexame pelas pacientes, de 1995 para 2005, havendo aumento de 50% para 80%, como fruto de campanhas específicas e consultas com profissionais envolvidos com a atenção à saúde (SCLOWITZ, MENEZES, GIGANTE, 2005). E diferente da mamografia, a maior adesão aumentou com o nível social, o crescimento do hábito de autoexame ocorreu mesmo entre as mulheres de nível socioeconômico baixo (BORGES, MORAES, BORGES, 2008) Não é possível dissociar o papel dos responsáveis pela adoção de políticas públicas e dos profissionais de saúde da responsabilidade de atuar quanto ao aspecto da educação da população para a saúde. Os dados mostraram que os centros de saúde foram as principais fontes de informação para a realização do autoexame das mamas (56,2%). No entanto, a maioria das mulheres apresentou tanto conhecimento inadequado (92,6%) quanto prática inadequada (83,2%) para a realização deste procedimento (MARINHO et al., 2003). Resultados semelhantes ocorreram em outros estudos até mesmo em países mais desenvolvidos (DIGNAN, 1986; PERAGALLO; FOX; ALBA, 2000). Este estudo mostrou que a maioria das mulheres que praticam o autoexame das mamas (85,42%) tem idade entre 36 e 49 anos, e as que menos praticam têm menos de 35anos. Estes achados são diferentes de outros autores que encontraram maior prática de autoexame antes dos 40 anos e no qual as mulheres acima de 60 anos não examinavam suas mamas (MONTEIRO; ARAES; PONTES, 2003). Em relação à idade, achado positivo foi o fato de que as mulheres que mais realizam o exame corretamente ou com freqüência preconizada localizam-se principalmente na faixa etária de 35 a 49 anos, em que há maior incidência da doença, o que pode proporcionar diagnóstico precoce, importante num período em que a mulher é economicamente ativa e pode estar constituindo família. O fato de as mulheres idosas não realizarem o exame é explicado por terem dificuldades como: diminuição do tato, da visão e da sensibilidade; aumento do pudor em se despir e se tocar, e maior incidência de osteoartrite (FREITAS JUNIOR et al., 1996). Além disso, mulheres nessa faixa etária são menos receptivas a novas informações e já não apresentam autocuidado tão pronunciado com as mamas, associando isto ao fato de terem entrado na menopausa. Notou-se, ainda, que quase metade das mulheres jovens (20 a 29 anos) também não realizam o autoexame, fato atribuído à idéia de que pela pouca idade não há necessidade de prevenção nem risco de apresentar a doença. (MONTEIRO, ARRAES, PONTES, 2003) É importante notar que dentre os motivos da não-realização, encontraram-se justificativas como não achar necessário e falta de interesse, demonstrando que apenas transmitir a informação não é suficiente para a mudança de comportamento, já que a prática do autoexame depende da decisão da cliente, a partir da compreensão e interpretação que tem da possibilidade de prevenir e ser responsável pela sua própria saúde (CAETANO, HELENE, 2001). Segundo Monteiro a maioria das entrevistadas (59%) tomou co- 32

7 Análise do conhecimento das mulheres sobre a prevenção do câncer de mama nhecimento do autoexame pela imprensa, seguido pelos demais profissionais de saúde (17,9%) e médico (14,8%), contudo, o meio que levou a prática mais correta foi a orientação médica. Outros autores também afirmam ser o serviço de saúde e os meios de comunicação em massa os maiores disseminadores do conhecimento e ensino da prática do autoexame (LAGANÁ et al., 1990). É importante que a detecção precoce do câncer de mama por meio do ensino do autoexame seja de responsabilidade de todos os que assistem pacientes do sexo feminino, e não apenas daqueles que atuam em programas específicos para esse fim (HOOD; VARGENS, 1995). O estudo discorda com a literatura a respeito da influência da escolaridade sobre a prática do auto-exame, pois as mulheres que menos realizam auto-exame foram as analfabetas e com nível superior de escolaridade. Portanto, torna-se de fundamental importância o conhecimento de quais os grupos populacionais que necessitam de maior atenção e, a partir daí, identificar qual seria o melhor método de alcançá-los para a difusão da prática do auto-exame (FREITAS JUNIOR et al., 1996). Para que a prática do auto-exame consiga alcançar seu objetivo de detecção precoce do câncer e conseqüente queda da mortalidade, as campanhas sobre o mesmo devem ser realizadas de modo a fornecer informações mais completas sobre a técnica e a importância do auto- -cuidado, concomitante ao incentivo na área educativa, para que essas informações se incorporem ao comportamento da mulher. A divulgação do método deve ser estimulada em todos os níveis assistenciais, tanto por médicos quanto por demais profissionais de saúde, ressaltando-se a sua importância dentro do contexto assistencial ao sexo feminino, para que sejam alcançados os diferentes grupos sociais de forma efetiva (MONTEI- RO; ARRAES, PONTES, 2003) O estudo evidenciou que a realização do auto-exame e de mamografia anterior teve uma associação significativa com idade e estado marital, estando conforme a literatura. A prevalência de (65,33%) das mulheres que realizaram mamografia há menos de 2 anos terem mais de 50 anos reflete a possibilidade desta prática preventiva estar, adequadamente, sendo direcionada para as mulheres da faixa etária de maior risco para o câncer de mama. Alguns fatores podem ser determinantes da relação inversa entre a prática do auto-exame e a realização de mamografia. São eles, o temor em detectar anormalidades; dificuldades sexológicas e culturais; o descrédito na capacidade de detectar doenças, associado, muitas vezes, a uma supervalorização da capacidade diagnóstica do exame realizado pelo médico e da mamografia (SCLOWITZ; MENEZES; GIGANTE, 2005). Há, portanto, tendência a se valorizar o bom exame clínico das mamas pelo médico e a solicitação de possíveis exames para detecção de tumores, necessitando-se de mudança de comportamento deste profissional e conscientização de seu papel importante neste contexto (MON- TEIRO; ARRAES; PONTES, 2003). O conhecimento das mulheres sobre a idade de início do rastreamento mamográfico e a frequência da realização da mamografia como prática preventiva, de acordo com as informações recebidas pela mídia, campanhas e profissionais de saúde não mostrou nenhuma relação com as variáveis estudadas. O presente estudo possui como possíveis limitações o viés de memória, já que foram colhidas informações sobre fatos ocorridos no passado e, o viés da causalidade reversa, pela impossibilidade, neste tipo de desenho metodológico, de determinar relações de causa e consequência ou cronologia entre exposição e o desfecho. No Brasil, como país em desenvolvimento, onde os recursos para a saúde são escassos, não havendo ainda mamógrafos disponíveis necessários para atender às necessidades da população feminina, e com uma saúde pública que tem dificuldade em obter profissionais treinados nos mais longínquos municípios do país para realizar o exame clínico das mamas das mulheres, o autoexame pode representar importante forma de detecção menos tardia do câncer de mama, e talvez viável em momento prévio à implantação dos programas de rastreamento. Principalmente, como meio de despertar preocupação com questões da mama (BORGES ; MORAES ; BORGES, 2008). 5 CONCLUSÃO Concluímos, que para a prática de medidas preventivas consiga alcançar seu objetivo de detecção precoce do câncer de mama e conseqüente queda da mortalidade, as campanhas sobre as mesmas devem ser realizadas de modo a fornecer informações mais completas sobre a técnica e a importância do auto-cuidado, concomitante ao incentivo na área educativa, para que essas informações se incorporem ao comportamento da mulher. Torna-se imprescindível à capacitação dos médicos de família para realizarem exame clínico das mamas. Sabendo-se que a baixa adesão das mulheres assintomáticas aos programas ambulatoriais é devida ao medo e preconceitos com relação a essa doença. A divulgação do método deve ser estimulada em todos os níveis assistenciais, tanto por médicos quanto por demais profissionais de saúde, ressaltando-se a sua importância dentro do contexto assistencial ao sexo feminino, para que sejam alcançados os diferentes grupos sociais de forma efetiva. É necessário, no entanto, salientar que o foco principal é, além do exame clínico das mamas, a implantação dos programas de rastreamento mamográfico acessíveis às brasileiras, com ampla cobertura da população. 33

8 Valente, D. S.; Carvalho, S. M. S. REFERÊNCIAS BORGES, J. B, R ; MORAIS, S. S ; BORGES, T. G. Perfil das mulheres no município de Jundiaí quanto ao hábito do auto-exame das mamas. Revista Brasileira de Cancerologia, São Paulo, v. 54, n. 2, p , BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Pró - Onco.Câncer de mama, Rio de Janeiro: INCA; Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Pró- Onco.Controle do câncer de mama: documento de consenso, Rio de Janeiro: INCA; CAETANO, V.C; HELENE, L. M. F. H. Auto-exame das mamas: um estudo das mulheres que ocupam o território da Unidade de Saúde Ambulatorial Qualis. Anais do 7º Congresso Paulista de Saúde Pública, Santos (SP): Associação Paulista de Saúde Pública, DIGNAN, M. B. Measurement and evaluation of education.springfield (Ill): Charles C Tomas; p. 98. FREITAS JÚNIOR, R. et al. Fatores determinantes do conhecimento e prática do auto-exame de mama. Rev Bras Ginecol Obstet., Rio de Janeiro, v. 18, p , FOGAÇA, E. I. C.; GARROTE, L. F. Câncer de mama: atenção primária e detecção precoce. Arq Ciênc Saúde, São Paulo, v. 11, n. 3, p , HOOD, M. D.; VARGENS, O. M. C. Prevenção do câncer de mama: somos todos responsáveis. Rev Enfermagem UERJ, Rio de Janeiro, v. 25, n. 3, p , LAGANÁ, M. T. C. et al. Auto exame de mama: identificação dos conhecimentos, atitudes, habilidades e práticas (CAHP) requeridos para elaboração de propostas educativas. Rev Esc Enfermagem USP, São Paulo, v. 24, p , MARINHO, L. A. B. et al. Conhecimento, atitude e prática do auto-exame das mamas em centros de saúde. Rev Saúde Pública, São Paulo, v. 37, n.5, p , MONTEIRO, A. P. S; ARRAES, E. P. P; PONTES, L. B. Auto-exame das mamas: freqüência do conhecimento, prática e fatores associados. Rev Bras Ginec Obstet., Rio de Janeiro, v. 25, n. 3, p , PERAGALLO, N. P.; FOX, P. G.; ALBA, M. L. Acculturation and breast self-examination among immigrant latin women in the U.S.A. Int Nurs Rev., v. 47, p , QUINTANA, A. M.; BORGES, Z. N.; TONETTO, A. M. Prevenção do câncer de mama: a contribuição das representações sociais. Ciência, cuidado e saúde, Paraná, v. 3, n. 3, p , SCLOWITZ, M. L.; MENEZES, A. M. B.; GIGANTE, D. P. Condutas na prevenção secundária do câncer de mama e fatores associados. Rev Saúde Pública, São Paulo, v. 39, n.3, p ,

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