Relatório Preliminar relativo ao Produto 2

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1 DG EMPREGO, ASSUNTOS SOCIAIS E INCLUSÃO Relatório Preliminar relativo ao Produto 2 Referências das Directivas e Normas Técnicas Europeias mais relevantes, incluindo normas aplicáveis ao transporte vertical de pessoas e materiais (elevadores de obra) Luís Alves Dias (luis.alves.dias@ist.utl.pt) Relatório elaborado no âmbito da Assistência Técnica ao Projecto Apoio aos Diálogos Sectoriais UE Brasil. Fase II Ação Intercâmbio em Saúde e Segurança no Trabalho 11 Março 2013

2 Directivas e Normas Técnicas Europeias mais relevantes relacionadas com o Sector da Construção Página intencionalmente em branco ii

3 Directivas e Normas Técnicas Europeias mais relevantes relacionadas com o Sector da Construção Índice 1. Introdução Directivas Europeias Directivas gerais aplicáveis a diversos sectores de actividade económica Directivas específicas do sector da construção no âmbito da SST Normas Técnicas Europeias Normas técnicas gerais aplicáveis a diversos sectores de actividade económica Normas técnicas específicas do sector da construção Normas aplicáveis ao transporte vertical de pessoas e materiais (elevadores de obra) Considerações finais Anexos: Conteúdo Nº Pág. a) Lista não exaustiva de Directivas Europeias relacionadas com a SST 4 b) Lista não exaustiva de Normas Técnicas Europeias relacionadas com a SST 42 c) Directiva quadro 89/391/CEE sobre segurança e saúde no trabalho 10 Este documento contém 92 páginas, incluindo anexos. iii

4 Directivas e Normas Técnicas Europeias mais relevantes relacionadas com o Sector da Construção Abreviaturas: C167 CP EN EPC EPI MTE NBR NR18 OIT Convenção 167 da OIT sobre segurança e saúde na construção Comunicação Prévia Norma Técnica Europeia publicada pelo CEN (Comité Europeu de Normalização) Equipamentos de Proteção Colectiva Equipamentos de Proteção Individual Ministério do Trabalho e Emprego Norma Técnica Brasileira publicada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) Norma Regulamentadora N.º 18 sobre Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção do Brasil Organização Internacional do Trabalho PCMAT Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (Brasil) PSSe PSSm Plano de Segurança e Saúde para a fase de execução da obra Plano de Segurança e Saúde para a fase de pós construção (manutenção) da obra SG SST Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho GSST PGP SST UE Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho Princípios Gerais de Prevenção Segurança e Saúde no Trabalho União Europeia iv

5 Directivas e Normas Técnicas Europeias mais relevantes relacionadas com o Sector da Construção 1. Introdução O presente documento corresponde ao relatório relativo ao Produto 2 a que se refere a alínea b) do ponto 3 da cláusula 3ª do Contrato, relativo às referências das Directivas Europeias mais relevantes aplicáveis à gestão da segurança e saúde no trabalho da construção e lista de normas técnicas europeias mais directamente relacionadas com o sector da construção, incluindo as normas aplicáveis ao transporte vertical de pessoas e materiais (elevadores de obra) com referência aos principais pontos chave na perspectiva do controlo em obra. Na secção 2 do presente documento apresentam se referências das Directivas Europeias mais relevantes aplicáveis à gestão da segurança e saúde no trabalho (SST) da construção. Esta secção subdivide se em duas subsecções, 2.1 e 2.2, relativas, respectivamente, a Directivas Europeias gerais aplicáveis a diversos sectores de actividade económica, incluindo o sector da construção, e a Directivas específicas aplicáveis ao sector da construção. No anexo a) do presente documento, inclui se ainda uma lista não exaustiva de um conjunto mais alargado de Directivas Europeias relacionadas com a temática da SST. Na secção 3 do presente documento apresentam se referências das Normas Técnicas Europeias (EN) mais directamente relacionadas com a SST no sector da construção. Esta secção subdivide se também em duas subsecções, 3.1 e 3.2, relativas, respectivamente, a Normas Técnicas gerais aplicáveis a diversos sectores de actividade económica, incluindo o sector da construção e Normas Técnicas Europeias específicas do sector da construção. No anexo b) do presente documento, inclui se ainda uma lista não exaustiva de um conjunto mais alargado de Normas Técnicas Europeias relacionadas com a temática da SST. A secção 4 do presente documento refere se às normas aplicáveis ao transporte vertical de pessoas e materiais (elevadores de obra) com referência aos principais pontos chave na perspectiva do controlo em obra. Por último, na secção 5 apresentam se as principais considerações finais do presente documento, salientando se os aspectos mais relevantes da informação contida neste relatório. 1

6 Directivas e Normas Técnicas Europeias mais relevantes relacionadas com o Sector da Construção 2. Directivas Europeias A Resolução do Conselho Europeu 85/C136/01 de 5 de Maio de 1985 sobre uma nova abordagem para a harmonização técnica e normalização, complementada posteriormente pela Resolução 90/C10/01 de 21 de Dezembro de 1989 sobre a abordagem global em matéria de avaliação de conformidade, constituíram marcos inovadores na União Europeia para eliminar as barreiras à livre circulação de produtos. Ambas possuem como objectivo fundamental limitar a intervenção pública ao essencial, deixando à indústria a opção de escolher a forma de cumprir com as suas obrigações. Com base nestes objectivos, a União Europeia (UE) iniciou um processo de desenvolvimento de instrumentos legislativos que prevalecem sobre as leis nacionais dos Estados membros com carácter obrigatório. Estes instrumentos são: Regulamentos, Directivas e Decisões. Para além destes, a UE emite ainda outros instrumentos não vinculativos, como recomendações e opiniões. Os Regulamentos são instrumentos legislativos de aplicação directa em todos os Estados membros e possuem a mesma força jurídica que as leis nacionais, não necessitando de qualquer ação dos governos nacionais para os implementar. É o caso, por exemplo, do Regulamento 349/2011 da Comissão, de 11 de Abril de 2011, relativo às estatísticas sobre acidentes de trabalho. As Directivas são dirigidas às autoridades nacionais que têm obrigatoriamente de tomar uma ação para introduzir, na medida do necessário e nos prazos estabelecidos em cada Directiva, as suas disposições no direito nacional de um ou mais Estados membros ou todos eles, quer através da criação de nova legislação, quer adaptando a legislação existente. Funcionam de forma semelhante às Convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT), cujas disposições também têm de ser introduzidas na legislação nacional dos Estados membros da OIT que as ratificam, como é o caso, por exemplo da C167 sobre segurança e saúde na construção. As Decisões são dirigidas a autoridades ou indivíduos específicos de um ou mais Estados membros que devem tomar uma acção para fazer ou deixar de fazer alguma coisa. De entre os três instrumentos legislativos mencionados, as Directivas constituem a forma mais utilizada na UE. Estabelecem resultados finais que devem ser alcançados pelos Estados membros visados, deixando às respectivas autoridades nacionais a decisão sobre a forma de atender os objectivos definidos. Destinam se a harmonizar as leis entre os Estados membros tendo em vista o funcionamento do Mercado Único Europeu (e.g. normas de segurança de produtos). A legislação Europeia sobre SST em geral, e na construção em particular, apoia se em Directivas apresentando se na subsecção 2.1 uma breve caracterização das Directivas gerais mais relevantes aplicáveis a todos os sectores de actividade económica, incluindo o sector da construção. Na subsecção 2.2 apresenta se também uma breve caracterização da única Directiva específica para o sector da construção no âmbito da SST (obras de construção civil e de engenharia civil). No anexo a) do presente documento apresenta se uma lista não exaustiva de um conjunto alargado de Directivas Europeias organizadas por temáticas do âmbito da SST. Em resumo, enquanto os Regulamentos e as Decisões da UE são de aplicação directa aos Estados Membros visados não necessitando de adaptação da legislação nacional, a implementação das Directivas da UE carecem de transposição para a legislação nacional consubstanciada na adaptação para a realidade e prática corrente de cada Estado Membro. 2

7 Directivas e Normas Técnicas Europeias mais relevantes relacionadas com o Sector da Construção 2.1. Directivas gerais aplicáveis a diversos sectores de actividade económica No quadro a seguir apresenta se um resumo das Directivas Europeias organizadas por grupos numerados com vista a facilitar a consulta da lista geral de Directivas incluída no anexo a) do presente documento. Importa referir que algumas das Directivas da lista apresentada nesse anexo são alterações ou mesmo substituições integrais de outras Directivas existentes. Lista não exaustiva de grupos de Directivas Europeias relacionadas com a SST Grupo Descrição Período publicação Nr. Directivas 0 Directiva quadro de segurança e saúde no trabalho (1989) 1 4 Agentes Químicos ( ) 4 5 Amianto ( ) 3 6 Atmosferas Explosivas ( ) 8 7 Equipamentos de protecção individual (utilização) (1989) 2 8 Equipamentos de trabalho (utilização) ( ) 6 9 Estaleiros Temporários ou Móveis (1992) 1 12 Locais de trabalho (1989) 1 13 Movimentação manual de cargas (1990) 1 14 Movimentação mecânica de cargas ( ) 2 15 Proibição de certos agentes específicos e/ou de certas actividades ( ) 9 16 Radiações ionizantes ( ) 8 17 Riscos eléctricos ( ) 2 18 Ruído (2003) 1 19 Sinalização de segurança ( ) 3 20 Valores limite de exposição profissional ( ) 3 21 Vibrações (2002) 1 Número total de Directivas Europeias relacionadas com a SST: 56 Da análise deste quadro verifica se que o período de publicação das Directivas Europeias relacionadas com a SST situa se em torno da década de 1990, tendo a mais antiga sido publicada em 1973 e as mais recentes em Estas observações permitem deduzir haver estabilidade legislativa Europeia, situação que se considera fundamental para o desenvolvimento do mercado de produtos e equipamentos relacionados com a SST. Em muitos países, uma das causas que tem vindo a ser apontada por muitos profissionais da construção para justificar o reduzido nível de cumprimento da legislação sobre SST, tem sido precisamente o elevado número de alterações da legislação que dificulta o seu acompanhamento e consequente cumprimento de forma integral. Em alguns países o número de alterações introduzidas na legislação é de tal ordem elevado que se torna difícil o seu acompanhamento, criando por vezes reacções de descredibilização por parte do mercado. Importa pois assegurar uma estabilidade legislativa que evite tais situações, através de novos modelos de produção da legislação baseada no desempenho em detrimento do modelo tradicional de legislação predominantemente prescritiva que não favorece a desejada estabilidade. O sector da construção na UE tem vindo a seguir esse novo modelo de produção legislativa baseada no desempenho que tem vindo a estender se à área da SST. O número de Directivas Europeias da área da SST dos grupos considerados na lista apresentada no anexo acima mencionado, situa se em torno de 55, a maioria das quais são de aplicação transversal à generalidade dos sectores de actividade económica. 3

8 Directivas e Normas Técnicas Europeias mais relevantes relacionadas com o Sector da Construção De entre as Directivas de aplicação transversal, para o sector da construção objecto do presente documento, destacam se em particular as seguintes 8 Directivas Europeias: - Directiva 89/391/CEE do Conselho, de 12 de Junho de 1989 (adiante designada por Directiva quadro de SST ), relativa à aplicação de medidas destinadas a promover a melhoria da segurança e da saúde dos trabalhadores no trabalho; - Directiva 89/655/CEE do Conselho, de 30 de Novembro de 1989 (adiante designada por Directiva Equipamentos de Trabalho ), relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho no trabalho (segunda Directiva especial, na acepção do nº 1 do artigo 16º da Directiva 89/391/CEE), com as alterações introduzidas pela Directiva 95/63/CE do Conselho, de 5 de Dezembro de 1995 e pela Directiva 2001/45/CE de 27 de Junho de 2001; - Directiva 89/656/CEE do Conselho, de 30 de Novembro de 1989 (adiante designada por Directiva Utilização de EPI ), relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores de equipamentos de protecção individual no trabalho (terceira Directiva especial, na acepção do nº 1 do artigo 16º da Directiva 89/391/CEE); - Directiva 89/686/CEE do Conselho, de 21 de Dezembro de 1989 (adiante designada por Directiva Mercado de EPI ), relativa à aproximação das legislações dos Estados membros respeitantes aos equipamentos de protecção individual, com as alterações introduzidas pela Directiva 93/68/CEE de 22 de Julho de 1993 e pela Directiva 93/95/CEE de 29 de Outubro de 1993; - Directiva 92/58/CEE do Conselho, de 24 de Junho de 1992 (adiante designada por Directiva Sinalização de SST ), relativa às prescrições mínimas para a sinalização de segurança e/ou de saúde no trabalho (nona directiva especial na acepção do nº 1 do artigo 16º da Directiva 89/391/CEE); - Directiva 2002/44/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de Junho de 2002 (adiante designada por Directiva Vibrações ), relativa às prescrições mínimas de segurança e saúde respeitantes à exposição dos trabalhadores aos riscos devidos aos agentes físicos (vibrações) (décima sexta directiva especial na acepção do n.º 1 do artigo 16º da Directiva 89/391/CEE); - Directiva 2003/10/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 6 de Fevereiro de 2003 (adiante designada por Directiva Ruído ), relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde em matéria de exposição dos trabalhadores aos riscos devidos aos agentes físicos (ruído) (décima sétima directiva especial na acepção do n.º 1 do artigo 16º da Directiva 89/391/CEE); - Directiva 2006/42/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de Maio de 2006 (adiante designada por Directiva Máquinas ), relativa às máquinas (revogando a Directiva 98/37/CEE relativa também às máquinas). Apresenta se a seguir uma breve caracterização das Directivas Europeias acima mencionadas, relevando se os aspectos com maior aplicação ao sector da construção. 4

9 Directivas e Normas Técnicas Europeias mais relevantes relacionadas com o Sector da Construção a) Directiva 89/391/CEE Directiva quadro de SST Esta Directiva que se apresenta no anexo c) do presente documento é a mais importante do âmbito da SST com aplicação transversal à generalidade dos sectores da actividade económica, privados ou públicos, estabelecendo, entre outros aspectos, as obrigações das entidades patronais e dos trabalhadores. Foi publicada em 1989 e desde então não sofreu alterações na parte substantiva das suas disposições (excepto no que se refere ao formato dos relatórios a emitir pelas autoridades nacionais dos Estados membros da UE), revelando um elevado nível de estabilidade legislativa. A Directiva quadro de SST estabelece níveis mínimos de segurança e saúde dos trabalhadores, introduzindo a obrigação de implementar medidas de prevenção nos processos de produção das Organizações (privadas ou públicas) e realçando a importância da integração da SST na gestão global dessas Organizações. Os Estados Membros têm todavia a opção de estabelecer níveis de SST mais exigentes, que contribua para promover uma cultura de prevenção por parte de todos os actores. Entre as várias disposições desta Directiva, sublinha se o reconhecimento da necessidade de estabelecer Directivas especiais para atender domínios que, pela sua natureza e características, justificam um tratamento específico, como é o caso dos estaleiros/canteiros temporários ou móveis no sector da construção. Esta Directiva estabelece um conjunto de nove Princípios Gerais de Prevenção (PGP) aplicáveis em diversas situações, designadamente quanto à obrigação da entidade patronal em assegurar a segurança e a saúde dos trabalhadores em todos os aspectos relacionados com o trabalho. Estes PGP assumem uma importância particular para o sector da construção no âmbito da Directiva especial aplicável a este sector referida na subsecção 2.2 do presente documento. Os nove PGP são: (1) Evitar os riscos; (2) Avaliar os riscos que não possam ser evitados; (3) Combater os riscos na origem; (4) Adaptar o trabalho ao homem, especialmente no que se refere à concepção dos postos de trabalho, bem como à escolha dos equipamentos de trabalho e dos métodos de trabalho e de produção, tendo em vista, nomeadamente, atenuar o trabalho monótono e o trabalho cadenciado, e reduzir os efeitos destes sobre a saúde; (5) Ter em conta o estádio de evolução da técnica; (6) Substituir o que é perigoso pelo que é isento de perigo ou menos perigoso; (7) Planificar a prevenção com um sistema coerente que integre a técnica, a organização do trabalho, as condições de trabalho, as relações sociais e a influência dos factores ambientais no trabalho; (8) Dar prioridade às medidas de protecção colectiva em relação às medidas de protecção individual; (9) Dar instruções adequadas aos trabalhadores. Conhecer, interpretar e aplicar estes PGP nas diversas fases do processo de construção, designadamente na elaboração de projectos e execução de obras, constituem desafios para os principais profissionais da construção e, em particular, dos profissionais da segurança e saúde neste sector de actividade. Esta Directiva quadro estabelece ainda outras obrigações das entidades patronais, mas também dos trabalhadores. Neste último caso, importa sublinhar a obrigação de cada trabalhador, na medida das suas possibilidades, de cuidar da sua segurança e saúde, bem como da segurança e saúde das outras pessoas afectadas pelas suas acções ou omissões no trabalho, de acordo com a sua formação e as instruções dadas pela sua entidade patronal. 5

10 Directivas e Normas Técnicas Europeias mais relevantes relacionadas com o Sector da Construção b) Directiva 89/655/CEE Directiva Equipamentos de Trabalho Esta Directiva estabelece as prescrições mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores de qualquer máquina, aparelho, ferramenta ou instalação utilizado no trabalho. Estabelece ainda que a entidade patronal deve tomar as medidas necessárias para que os trabalhadores que utilizam os equipamentos de trabalho recebam: (i) formação adequada, designadamente sobre riscos decorrentes dessa utilização; (ii) informação adequada para a utilização desses equipamentos, através de folhetos de informação sobre SST contendo instruções e condições para a sua utilização de forma segura, incluindo situações anormais previsíveis. Por outro lado, a entidade patronal deve também tomar as medidas para que os equipamentos de trabalho sejam submetidos a verificações iniciais (após a instalação e antes de entrarem ao serviço) e após cada montagem em locais diferentes. Essas verificações deverão ser feitas por pessoas competentes, conceito que importa especificar, designadamente, a qualificação dessas pessoas para cada tipo de equipamento de trabalho. A Directiva inclui anexos com prescrições mínimas aplicáveis a equipamentos de trabalho específicos, designadamente: (i) equipamentos de trabalho móveis (automotores ou não); (ii) equipamentos de trabalho destinados à elevação de cargas; (iii) equipamentos de trabalho disponibilizados para trabalhos temporários em altura. Em particular, para estes últimos trabalhos temporários em altura (cobertos no Brasil pela Norma Regulamentadora NR35), refere se que a escolha do tipo mais apropriado de meio de acesso aos postos de trabalho temporários em altura deverá ser feita em função da: (i) frequência de circulação; (ii) altura a atingir; e (iii) duração da utilização. O meio de acesso escolhido deve permitir a evacuação em caso de perigo iminente, devendo em qualquer caso dar se prioridade às medidas de protecção colectiva em relação às medidas de protecção individual, em aplicação de um dos princípios gerais de prevenção (princípio número 8) referido na Directiva quadro de SST atrás apresentada. São ainda apresentadas no âmbito destes trabalhos temporários em altura, disposições específicas relativas à utilização de: (i) escadas; (ii) andaimes (exigindo se, entre outros aspectos, a elaboração por uma pessoa competente de um plano de montagem, de utilização e de desmontagem); (iii) técnicas de acesso e de posicionamento por meio de cordas, exigindo se, por exemplo, que os sistemas sejam constituídos por duas cordas (corda de trabalho e corda de socorro). c) Directiva 89/656/CEE Directiva Utilização de EPI Esta Directiva respeita à utilização de equipamentos de protecção individual (EPI), definidos como qualquer equipamento destinado a ser usado ou detido pelo trabalhador para sua protecção contra um ou mais riscos susceptíveis de ameaçar a sua segurança ou saúde no trabalho, bem como qualquer complemento ou acessório destinado a esse objectivo. Estabelece se que os EPI devem ser utilizados quando os riscos existentes não puderem ser evitados ou suficientemente limitados por meios técnicos de protecção colectiva ou por medidas, métodos ou processos de organização do trabalho. 6

11 Directivas e Normas Técnicas Europeias mais relevantes relacionadas com o Sector da Construção Esta Directiva estabelece um conjunto de obrigações da entidade patronal de que se destacam: (i) os EPI devem ser fornecidos gratuitamente, garantindo o seu bom funcionamento e estado de higiene satisfatório através da manutenção, reparações e substituições necessárias; (ii) proceder a uma apreciação do EPI, compreendendo uma análise e avaliação dos riscos que não podem ser evitados por outros meios e a definição das características necessárias para que os EPI obviem aos riscos identificados; (iii) informar previamente o trabalhador dos riscos contra os quais o equipamento de protecção individual o protege; (iv) assegurar a formação dos trabalhadores e fornecer lhes folhetos de instruções sobre a utilização dos EPI. Por outro lado, aos trabalhadores compete lhes por força da Directiva quadro atrás apresentada, Utilizar correctamente o equipamento de protecção individual posto à sua disposição e, após a sua utilização, arrumá lo no lugar que lhe corresponde. A Directiva inclui ainda três anexos relativos a: (i) Esquema indicativo para o inventário dos riscos com vista à utilização de protecção individual, relacionando os riscos com a parte do corpo a proteger; (ii) lista indicativa e não exaustiva dos equipamentos de protecção individual, de acordo com a parte do corpo a proteger; (iii) lista indicativa e não exaustiva das actividades e sectores de actividade para os quais podem ser necessários EPI. Nos quadros a seguir referem se exemplos de riscos a ter em conta com vista a avaliar a necessidade de utilização de EPI e exemplos de EPI em função da parte do corpo a proteger. Exemplos de riscos com vista a avaliar a necessidade de utilização de EPI FÍSICOS: Mecânicos (e.g. quedas, vibrações), térmicos (calor, frio), eléctricos, radiações e ruído. QUÍMICOS: Aerossóis (poeiras, fumos), líquidos (imersões, projecções) e gases. BIOLÓGICOS: Bactérias patogénicas, fungos. Exemplos de EPI em função da parte do corpo a proteger CABEÇA: Capacetes de protecção, Coberturas de protecção da cabeça. OUVIDOS: Tampões para os ouvidos; Capacetes envolventes; Protectores auriculares; Protectores contra o ruído. OLHOS E ROSTO: Óculos com aros; Óculos isolantes; Escudos faciais; Máscaras e capacetes para soldadura. VIAS RESPIRATÓRIAS: Dispositivos filtrantes; Dispositivos isolantes com aprovisionamento de ar. MÃOS E BRAÇOS: Luvas contra agressões mecânicas ou químicas; Luvas para electricistas e antitérmicas. PELE: Cremes de protecção. TRONCO E ABDÓMEN: Coletes, casacos e aventais de protecção contra agressões mecânicas ou químicas. PÉS E PERNAS: Botas de segurança; Sapatos com biqueira de protecção; Sapatos com sola anticalor; Sapatos e botas de protecção contra o calor, o frio ou vibrações; Sapatos e botas de protecção antiestáticos e/ou isolantes. CORPO INTEIRO: Arneses; Vestuário de trabalho/fato macaco; Vestuário de protecção contra agressões mecânicas ou químicas; Vestuário de protecção contra calor ou frio; Vestuário fluorescente de sinalização/alta visibilidade. 7

12 Directivas e Normas Técnicas Europeias mais relevantes relacionadas com o Sector da Construção d) Directiva 89/686/CEE Directiva Mercado de EPI A presente Directiva estabelece as condições para a colocação no mercado dos equipamentos de protecção individual (EPI) referidos na alínea anterior, com base num conjunto de exigências essenciais de segurança e saúde que estes EPI deverão satisfazer na sua concepção e fabrico. Essas exigências compreendem, de acordo com o anexo II da referida Directiva: (i) exigências aplicáveis a todos os EPI; (ii) exigências suplementares comuns a vários tipos de EPI; (iii) exigências suplementares específicas dos riscos a prevenir. O primeiro grupo de exigências (aplicáveis a todos os EPI) inclui: princípios de concepção (e.g. ergonomia e níveis e classes de protecção); inocuidade dos EPI (e.g. ausência de riscos, materiais constitutivos); factores de conforto e eficácia (e.g. adaptação à morfologia do utilizador, leveza); e manual de informações do fabricante (e.g. instruções de utilização, armazenamento, manutenção, etc.). As exigências suplementares comuns a vários tipos de EPI (segundo grupo) dependem, como a designação indica, do tipo de EPI, designadamente: EPI que têm sistemas de regulação; EPI que envolvem as partes do corpo a proteger (e.g. devem ser arejados); EPI da cara, olhos ou vias respiratórias (e.g. não devem restringir a visão); EPI sujeitos a envelhecimento (e.g. devem conter a data de fabrico e, sempre que possível, a data limite de validade ou a vida útil); EPI susceptíveis de ficarem presos e serem arrastados durante a utilização (e.g. devem possuir um limite de resistência à tração); EPI destinados a utilização em atmosferas explosiva (e.g. não podem originar faíscas de origem eléctrica susceptíveis de inflamar uma mistura explosiva; EPI que possam ser ligados a um dispositivo complementar externo (e.g. órgão de ligação apropriado ao dispositivo externo). Por último, as exigências suplementares específicas dos riscos a prevenir (terceiro grupo), incluem: protecção contra os choques mecânicos (e. g. queda de pessoas por escorregamento ou quedas de altura, vibrações mecânicas); protecção contra a compressão (estática) de uma parte do corpo (e.g. devem atenuar os efeitos da compressão); protecção contra as agressões físicas (e.g. cortes, incisões); prevenção do afogamento (e.g. coletes de salvação); protecção contra o ruído (e.g. devem poder atenuar o efeito do ruído de modo a que os níveis sonoros não excedam os valores limite de exposição diária definidos). Definem se ainda outras exigências quanto a protecções contra o calor, o frio, os choques eléctricos, entre outras. Para além destas exigências essenciais de segurança e saúde que os EPI devem satisfazer, esta Directiva estabelece também os processos de certificação que o fabricante deve implementar antes de colocar os EPI no mercado. Para tal, o fabricante deve reunir a documentação necessária para obter a conformidade dos EPI com as exigências essenciais atrás referidas, compreendendo: um dossier técnico de fabrico (desenhos de conjunto e de pormenor do EPI, incluindo, se necessário, notas de cálculo e resultados de ensaios, e uma lista das exigências essenciais de segurança e saúde, normas harmonizadas ou outras especificações técnicas utilizadas na concepção do modelo de EPI); descrição dos meios de controlo e de ensaio utilizados na fábrica; e um exemplar do manual de informações do EPI. A Directiva estabelece ainda que o fabricante pode escolher um dos seguintes procedimentos de controlo de fabrico: (i) sistema de garantia de qualidade CE do produto final; ou (ii) sistema de garantia de qualidade CE da produção com acompanhamento. No final deste processo, o fabricante emite a declaração de conformidade CE da produção e apõe a marcação CE no EPI. 8

13 Directivas e Normas Técnicas Europeias mais relevantes relacionadas com o Sector da Construção e) Directiva 92/58/CEE Directiva Sinalização de SST Esta Directiva fixa prescrições mínimas para a sinalização de segurança e/ou de saúde no trabalho por intermédio de, consoante o caso, uma placa, uma cor, um sinal luminoso ou acústico, uma comunicação verbal ou um sinal gestual. Compete à entidade patronal prever a existência de sinalização de segurança e/ou de saúde no trabalho, sempre que os riscos não possam ser evitados ou suficientemente minorados com meios técnicos de protecção colectiva ou com medidas, métodos ou processos de organização do trabalho. Essa sinalização de segurança deverá obedecer a um conjunto de prescrições mínimas estabelecidas nos 9 anexos que fazem parte integrante dessa Directiva. Essas prescrições mínimas compreendem: (i) prescrições gerais relativas à sinalização de SST (e.g. formas de sinalização, intermutabilidade e complementaridade das sinalizações, cores da sinalização, eficácia da sinalização); (ii) prescrições gerais relativas às placas de sinalização (definição das placas a utilizar, e.g., sinais de proibição, sinais de aviso, sinais de obrigação, sinais de emergência, sinais de relativos ao material de combate a incêndios); (iii) prescrições relativas a sinalização de recipientes e tubagens; (iv) prescrições relativas à identificação e à localização do equipamento de combate a incêndios; (v) prescrições relativas à sinalização de obstáculos e locais perigosos e à marcação das vias de circulação; (vi) prescrições relativas aos sinais luminosos; (vii) prescrições relativas aos sinais acústicos; (viii) prescrições relativas à comunicação verbal; (ix) prescrições relativas aos sinais gestuais. A aplicação prática desta Directiva assenta, em geral, na utilização da sinalização oferecida no mercado, carecendo de uma definição mais orientadora sobre aspectos relativos ao fabrico dos sinais (incluindo, dimensões). Seria também desejável considerar a inscrição, por processo de gravação nos sinais, de informação mínima que permitisse a sua rastreabilidade (fabricante, legislação utilizada, ano de fabrico, etc.), incluindo uma declaração de conformidade a emitir pelos fabricantes, em processo similar aos EPI atrás referidos. O controlo do mercado de sinais de SST poderia ser efectuado a montante da distribuição desses sinais (designadamente, junto dos fabricantes, distribuidores, fornecedores) e criando se mecanismos para a verificação sistemática da adequabilidade da implementação dos sinais nos diferentes locais de trabalho. f) Directiva 2002/44/CE Directiva Vibrações Esta Directiva estabelece as prescrições mínimas em matéria de protecção dos trabalhadores contra os riscos para a sua segurança e saúde resultantes ou susceptíveis de resultar da exposição a vibrações mecânicas. Essas prescrições abrangem os seguintes dois tipos de vibrações mecânicas: (i) vibrações mecânicas transmitidas ao sistema mão braço; e (ii) vibrações mecânicas transmitidas a todo o organismo. As primeiras implicam riscos relativos a perturbações vasculares, lesões osteoarticulares, ou perturbações neurológicas ou musculares e, as segundas, riscos relativos a patologia da região lombar e lesões da coluna vertebral. Em ambos os casos, estabelecem se valores limite de exposição a vibrações mecânicas e valores de exposição que desencadeiam a acção que se apresentam no quadro a seguir. 9

14 Directivas e Normas Técnicas Europeias mais relevantes relacionadas com o Sector da Construção Valores de exposição a vibrações mecânicas Vibrações transmitidas ao sistema mão braço Vibrações transmitidas a todo o organismo (*) Valor limite de exposição diária 5,00 m/s 2 1,15 m/s 2 Valor de exposição diária que desencadeia a acção 2,50 m/s 2 0,50 m/s 2 (*) Os Estados membros podem optar por estabelecer valores de dose, respectivamente, 21 m/s 1,75 e 9,1 m/s 1,75. Nos termos da Directiva quadro (89/391/CEE) atrás referida, compete à entidade patronal avaliar os riscos relativos às vibrações mecânicas procedendo, sempre que necessário, à medição dos níveis a que os trabalhadores estão expostos com base nos procedimentos referidos em anexo a essa Directiva. Os riscos resultantes da exposição a vibrações mecânicas devem ser eliminados na fonte ou reduzidos ao mínimo. Referem se ainda diversas disposições para evitar ou reduzir a exposição dos trabalhadores a vibrações mecânicas, designadamente: métodos de trabalho alternativos; escolha de equipamento de trabalho que produza o mínimo de vibrações; instalação de equipamento auxiliar (e.g. assentos que amorteçam eficazmente as vibrações transmitidas a todo o organismo e pegas que reduzam as vibrações transmitidas ao sistema mão braço); limitação da duração e da intensidade da exposição; horário de trabalho apropriado, com períodos de repouso adequados. g) Directiva 2003/10/CE Directiva Ruído Esta Directiva estabelece prescrições mínimas de protecção dos trabalhadores contra os riscos para a sua segurança e a saúde, decorrentes ou que possam decorrer, da exposição ao ruído e, especialmente, contra riscos para a audição. Estabelecem se também valores de exposição sonora diária e pressão acústica de pico que se apresentam no quadro a seguir. Valores de exposição sonora diária (L EX,8h ) e pressão acústica de pico (P peak ) L EX,8h P peak Valores limite de exposição 87 db(a) 200 Pa ou 140 db(c) Valores de exposição superior que desencadeiam a acção 85 db(a) 140 Pa ou 137 db(c) Valores de exposição inferior que desencadeiam a acção 80 db(a) 112 Pa ou 135 db(c) Os valores de exposição inferiores que desencadeiam a acção determinam que a entidade patronal deve colocar protectores auriculares individuais à disposição dos trabalhadores. Os valores de exposição superiores obrigam ao uso de protectores auriculares individuais. A exposição dos trabalhadores não poderá exceder os valores limite de exposição. Nos termos da Directiva Quadro de SST (89/391/CEE) atrás referida, compete à entidade patronal avaliar os riscos relativos ao ruído procedendo, sempre que necessário, à medição dos níveis a que os trabalhadores estão expostos. Os riscos resultantes da exposição ao ruído devem ser eliminados na fonte ou reduzidos ao mínimo. Referem se ainda diversas disposições para evitar ou reduzir a exposição dos trabalhadores ao ruído através de medidas similares às apresentadas acima para a exposição a vibrações mecânicas, mas visando a eliminação ou redução do ruído. 10

15 Directivas e Normas Técnicas Europeias mais relevantes relacionadas com o Sector da Construção h) Directiva 2006/42/CE Directiva Máquinas A presente Directiva constitui uma revisão da Directiva 98/37/CEE de 22 de Junho de 1998 que abrangia o mesmo domínio, isto é, as máquinas. O elevado número de acidentes provocados pela utilização das máquinas em muitos países, relevam a importância desta Directiva em todos os sectores de actividade económica. Pretende se garantir que a segurança seja integrada no processo de concepção e fabrico das máquinas. Para isso, a Directiva estabelece um conjunto de disposições que deverão ser cumpridas para uma máquina ser colocada no mercado e/ou entrar em serviço a fim de não comprometer a segurança e saúde das pessoas, designadamente trabalhadores, quanto aos riscos decorrentes da utilização das máquinas. A Directiva aplica se, designadamente, aos seguintes produtos: (i) máquinas; (ii) equipamento intermutável; (iii) componentes de segurança; (iv) acessórios de elevação; (v) correntes, cabos e correias; (vi) dispositivos amovíveis de transmissão mecânica; e (vii) quase máquinas. Para cada um destes produtos são explicitadas as respectivas definições, sendo que a designação de máquina pretende significar qualquer dos referidos produtos para efeitos de aplicação da Directiva. Esta Directiva estabelece, designadamente: (i) requisitos essenciais de segurança e saúde para as máquinas; (ii) conteúdo das declarações CE de conformidade; (iii) modelo de marcação CE; (iii) procedimentos de avaliação da conformidade das máquinas (controlo interno do fabrico da máquina, exame CE de tipo e/ou garantia de qualidade total, dependendo da máquina estar ou não incluída na lista contida no anexo IV da Directiva), incluindo o conteúdo do processo técnico. Os requisitos essenciais de segurança e saúde para as máquinas incluem, designadamente: (i) requisitos relativos à concepção e ao fabrico de máquinas; (ii) requisitos complementares para determinadas categorias de máquinas (e.g. máquinas portáteis mantidas em posição e/ou guiadas à mão, aparelhos de fixação e outras máquinas de impacto, máquinas para madeira), incluindo o manual de instruções; (iii) requisitos complementares para limitar os perigos associados à mobilidade das máquinas (e.g. postos de trabalho, sistemas de comando, protecção contra perigos de natureza mecânica capotamento e tombamento, protecção contra outros perigos incêndio, emissões de substâncias perigosas, informações sinalização, sinais, avisos e marcação); (iv) requisitos complementares para limitar os perigos associados a operações de elevação (e.g. estabilidade, caminhos de rolamento, resistência mecânica, roldanas, tambores, rolos, cabos e correntes, acessórios de elevação); (v) requisitos complementares para máquinas utilizadas em trabalhos subterrâneos (e.g. estabilidade, dispositivos de comando, interrupção da deslocação, incêndio, emissões de gases de escape); (vi) requisitos complementares para máquinas que impliquem perigo específico devido a operações de elevação de pessoas (e.g. resistência mecânica, riscos para as pessoas que se encontrem no habitáculo ou sobre o mesmo, máquinas que servem pisos fixos). Em suma, o principal objectivo desta Directiva consiste em limitar a colocação no mercado e/ou a entrada em serviço das máquinas que cumpram as disposições dessa Directiva, com base no princípio da presunção da conformidade da máquina conferida pela aposição da Marcação CE e a emissão de uma Declaração CE de conformidade pelo fabricante da máquina. 11

16 Directivas e Normas Técnicas Europeias mais relevantes relacionadas com o Sector da Construção 2.2. Directivas específicas do sector da construção no âmbito da SST A Directiva Europeia especificamente destinada ao sector da construção é a Directiva 92/57/CEE do Conselho, de 24 de Junho de 1992 (designada por Directiva Estaleiros/Canteiros ), relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde a aplicar nos estaleiros temporários ou móveis (oitava directiva especial na acepção do nº 1 do artigo 16º da Directiva 89/391/CEE). Esta Directiva introduziu: (i) o novo conceito de coordenação de segurança e saúde baseado numa nova cadeia de responsabilidades (incluindo o dono da obra ou proprietário e os projectistas, para além dos construtores que ampliam as suas responsabilidades que já tinham em matéria de SST); (ii) novos documentos de prevenção de riscos ocupacionais na construção (a comunicação prévia, o plano de segurança e saúde para a fase de execução e outro documento relativo à segurança e saúde para a fase de exploração/manutenção); e (iii) novos intervenientes em matéria de segurança e saúde (os coordenadores de segurança e saúde para a fase de concepção/projecto e para a fase de execução). Esta nova abordagem para a implementação e melhoria da segurança e saúde no sector da construção abrange as fases de concepção, execução física dos trabalhos e a exploração/manutenção (nas intervenções posteriores à conclusão da obra), representando um desafio para todos os intervenientes no processo de construção. Isto é, a Directiva Estaleiros/Canteiros cobre a SST dos trabalhadores durante todo o ciclo de vida das obras. Uma análise mais detalhada das disposições desta Directiva será apresentada posteriormente no âmbito do Produto 4 do presente projecto de cooperação entre a UE e o MTE do Brasil. Importa ainda referir que em 1989, foi publicada uma outra Directiva específica para o sector da construção mas aplicável aos produtos de incorporação permanente nas obras. Refere se à Directiva 89/106/CEE do Conselho de 21 de Dezembro de 1988 relativa à aproximação das disposições legislativas, regulamentares e administrativas dos Estados Membros no que respeita aos produtos de construção. Porém, essa Directiva foi revogada pelo Regulamento 305/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho de 9 de Março de 2011, relativo aos produtos de construção para incorporação permanente nas obras de construção civil (isto é, obras de edifícios) e de engenharia civil (isto é, obras de infra estruturas, como estradas, pontes, viadutos, etc., área que no Brasil é designada, em geral, por obras de construção pesada). Este Regulamento especifica 7 requisitos básicos das obras de construção, incluindo a necessidade de assegurar a segurança e saúde dos trabalhadores quando estes utilizam esses produtos de construção de incorporação permanente. Trata se assim de um regulamento que, embora não se enquadre no âmbito da gestão da segurança e saúde na construção, merece referência por incluir também preocupações no âmbito da segurança e saúde dos trabalhadores da construção, designadamente, quando estes manipulam materiais que podem afectar a sua segurança e/ou saúde nos locais de trabalho. 12

17 Directivas e Normas Técnicas Europeias mais relevantes relacionadas com o Sector da Construção 3. Normas Técnicas Europeias A legislação Europeia (consubstanciada em Regulamentos, Directivas e Decisões) estabelece, em geral, prescrições mínimas e exigências essenciais para os produtos, deixando para outros organismos (em geral, privados) para elaborarem normas técnicas (com estatuto não obrigatório) que especificam a forma (ou formas) como devem ser cumpridas essas exigências legislativas. Esta abordagem insere se no conceito geral de produção de legislação baseada no desempenho que tem vindo a ser adoptada desde há vários anos por organismos internacionais e por governos de diversos países do mundo na produção da legislação. Essa abordagem (baseada no desempenho, em contraponto à abordagem prescritiva) pretende ter em conta o progresso técnico dos produtos em acelerada evolução no tempo e tendencialmente mais seguros e adequados, contribuindo para a redução do esforço humano e o aumento da produtividade no trabalho. À legislação requer se que seja estável no tempo, facilitando o seu cumprimento por parte dos operadores económicos, sem impedir a aplicação de métodos e processos de cumprimento que acompanhem a evolução técnica. Por isso, a abordagem baseada no desempenho tem vindo cada vez mais a ganhar expressão sobre a abordagem clássica prescritiva. Uma legislação em constante mutação e detalhada dificulta o seu cumprimento. Considera se por isso que a estabilidade da legislação é um indicador importante do nível de cumprimento em cada país ou região por parte dos operadores económicos e, em particular, em matéria de segurança e saúde no trabalho da construção (veja se a este propósito a subsecção 2.1 do presente documento). Na União Europeia a elaboração de normas técnicas está cometida ao CEN (Comité Europeu de Normalização) e ao CENELEC (Comité Europeu de Normalização Electrotécnica), reconhecidos como os organismos competentes para adoptar normas harmonizadas em conformidade com as orientações gerais da UE ratificadas em Na UE estas normas são referenciadas por EN seguidas por um número (e.g. EN #####) e elaboradas em três idiomas oficiais (Inglês, Francês e Alemão). Quando o CEN/CENELEC adopta uma norma internacional ISO (Organização Internacional de Normalização) à designação inicial precede a referência EN (e.g. EN ISO #####). As EN são revistas em geral cada 5 anos. Uma norma técnica é um documento (ou especificação técnica) que estabelece requisitos e/ou recomendações para um determinado produto (tangível ou intangível) ou descreve um determinado método ou procedimento (e.g. método de medição ou ensaio, incluindo o estabelecimento de terminologia comum num determinado sector). As normas facilitam o comércio internacional, garantindo a compatibilidade e interoperabilidade dos produtos, beneficiando as empresas e consumidores em termos de redução de custos, melhoria do desempenho e de segurança. São desenvolvidas e definidas através de um processo de partilha de conhecimento e de consenso entre os especialistas técnicos nomeados pelas partes interessadas. Sempre que uma norma EN é estabelecida, todos os 33 países membros do CEN/CENELEC têm a obrigação de a adoptar como norma nacional e retirar qualquer outra norma existente a nível nacional que entre em conflito com a nova EN. É da responsabilidade do membro do CEN num dado país a tradução da norma para o idioma nacional. 13

18 Directivas e Normas Técnicas Europeias mais relevantes relacionadas com o Sector da Construção Porém, as normas técnicas são voluntárias, o que significa que não há nenhuma obrigação legal automática para as aplicar. No entanto, as leis ou regulamentos podem fazer referência a essas normas (como exemplo de boa prática), podendo ainda tornar o seu cumprimento obrigatório. As normas técnicas Europeias são estabelecidas por comités técnicos (TC Technical Committees), organizados por áreas temáticas que reúnem especialistas técnicos nomeados pelos países membros do CEN/CENELEC. Dos actuais 424 comités técnicos criados pelo CEN, foram seleccionados 34 que, a critério do autor do presente documento, se relacionam direta ou indirectamente com a SST, conforme se apresenta no quadro a seguir. Lista não exaustiva de grupos de Normas Técnicas Europeias relacionadas com a SST Comité técnico Período de publicação Nr. normas TC 10 Elevadores e escadas rolantes ( ) 46 TC 53 Equipamento de trabalhos temporários ( ) 30 TC 79 Dispositivos de proteção respiratória ( ) 73 TC 85 Equipamento de proteção dos olhos ( ) 29 TC 93 Escadas ( ) 11 TC 98 Plataformas elevatórias ( ) 14 TC 114 Segurança de máquinas ( ) 58 TC 121 Soldadura ( ) 390 TC 122 Ergonomia ( ) 99 TC 137 Avaliação da exposição a agentes químicos e biológicos no local de trabalho ( ) 39 TC 142 Máquinas para trabalhos em madeira Segurança ( ) 52 TC 143 Máquinas ferramenta Segurança ( ) 31 TC 147 Gruas Segurança ( ) 44 TC 151 Equipamentos de construção e máquinas de material de construção Segurança ( ) 120 TC 158 Proteção da cabeça ( ) 37 TC 159 Protectores auriculares ( ) 15 TC 160 Protecção contra as quedas de altura incluindo cintos de trabalho ( ) 25 TC 161 Protectores das pernas e pés ( ) 21 TC 162 Roupa de protecção incluindo proteção dos braços e mãos e coletes salva vidas ( ) 180 TC 168 Correntes, cordas, correias, eslingas e acessórios Segurança ( ) 46 TC 169 Luz e iluminação ( ) 33 TC 183 Gestão de resíduos ( ) 31 TC 185 Elementos de fixação ( ) 212 TC 191 Sistemas de combate a incêndio fixos ( ) 103 TC 192 Equipamento de serviço ao fogo e ao resgate ( ) 41 TC 231 Vibração mecânica e choque ( ) 50 TC 232 Compressores, bombas de vácuo e seus sistemas ( ) 5 TC 255 Ferramentas não eléctricas manuais Segurança ( ) 17 TC 292 Caracterização de resíduos ( ) 61 TC 305 Atmosferas potencialmente explosivas Prevenção e protecção contra explosão ( ) 50 TC 319 Manutenção ( ) 9 TC 321 Explosivos para uso civil ( ) 62 TC 351 Produtos de Construção Avaliação da emissão de substâncias perigosas ( ) 18 I17 Máquinas em geral (incluindo a segurança) (2004) 2 Número total de normas selecionadas: 2054 Neste quadro refere se a descrição da área de intervenção de cada um desses TC seleccionados, incluindo os respectivos período de publicação e número de normas técnicas elaboradas e em elaboração. No conjunto, esses TC publicaram mais de 2000 normas técnicas que estão em vigor na UE, sendo que algumas são revisões de normas anteriores. Ao contrário das Directivas Europeias (ver subsecção 2.1) que requerem estabilidade legislativa, nas Normas Técnicas Europeias prevalecem períodos de publicação recentes (note se a forte tendência dos anos 2012 e 2013 no limite superior desses períodos de publicação na maioria dos TC). Tal revela a preocupação do CEN para actualizar as normas técnicas acompanhando o progresso técnico dos produtos que o mundo tem conhecido nos últimos anos. 14

19 Directivas e Normas Técnicas Europeias mais relevantes relacionadas com o Sector da Construção Importa distinguir os seguintes dois grupos de normas técnicas: (i) normas técnicas abrangidas por uma Directiva Europeia; e (ii) normas técnicas desenvolvidas sem referência a uma Directiva Europeia. No primeiro grupo incluem se, por exemplo, as normas técnicas relativas aos equipamentos de protecção individual (abrangidas pela Directiva 89/686/CEE), e às máquinas (abrangidas pela Directiva 2006/42/CE), sendo que, em ambos os casos, estas normas culminam com a Marcação CE nesses produtos e são citadas no JOUE (Jornal Oficial da União Europeia). Estas normas destinam se a facilitar a prova de presunção de conformidade com as exigências essenciais estabelecidas nas respectivas Directivas. No segundo grupo incluem se todas as outras normas técnicas, isto é, não visam a marcação CE e também não são citadas no JOUE. Constituem essencialmente requisitos e/ou recomendações de boa prática, podendo todavia ser utilizadas também para uma lei ou regulamento as tornar obrigatórias. Incluem se neste grupo, por exemplo, diversas normas no âmbito dos equipamentos de protecção colectiva (e.g. guarda corpos, andaimes, redes de segurança). Importa salientar que a maioria dos requisitos das normas técnicas aplicáveis a produtos (e.g. EPI, máquinas, etc.) destina se aos seus fabricantes que deverão emitir certificados de conformidade CE e apor a Marcação CE nos respectivos produtos (isto é, estatuto de presunção de conformidade do produto), de acordo com as exigências específicas de cada norma técnica, nos termos atrás referidos. Porém, estas normas incluem também requisitos que interessam aos utilizadores desses produtos, designadamente no que respeita aos processos de montagem e desmontagem, quando aplicável (que, em muitos casos, devem ser efectuadas por pessoal qualificado para o efeito), às marcações que devem exibir e às instruções de utilização e de manutenção estabelecidas pelos fabricantes. Às obras de construção, enquanto utilizadores desses produtos, interessa sobretudo assegurar e controlar a adequação desses certificados e dessas marcações, e ainda cumprir com as instruções de uso e de manutenção nos períodos estabelecidos pelos fabricantes Normas técnicas gerais aplicáveis a diversos sectores de actividade económica A lista de normas técnicas mais relevantes relacionadas com a SST (elaboradas pelos comités técnicos seleccionados) é apresentada no anexo b) do presente documento na versão Inglesa (na ausência de versão em Português dessa lista). A tradução de uma norma para o idioma nacional é, em geral, um processo demorado e não simples, devido aos numerosos e diferentes termos técnicos utilizados por cada país (por vezes, o mesmo termo possui significado diferente noutro país). Os catálogos nacionais sobre normas EN apenas incluem as normas produzidas no próprio país e as que são traduzidas para o idioma nacional. Neste último caso, a designação da norma é obtida precedendo a referência da EN das letras que referenciam a norma nacional (por exemplo, em Portugal, NP EN ##### ou, se a norma tem procedência na ISO e já foi adoptada pelo CEN, a referência é NP EN ISO #####). 15

20 Directivas e Normas Técnicas Europeias mais relevantes relacionadas com o Sector da Construção 3.2. Normas técnicas específicas do sector da construção A lista de normas técnicas apresentada na subsecção 3.1 anterior aplica se a diversos sectores de actividade económica, mas também ao sector da construção. Porém, dessa lista apresentada no anexo b), assumem particular relevância e com aplicação específica ao sector da construção as normas técnicas sombreadas que se resumem no quadro a seguir. Comité Técnico (TC Technical Committee) TC 10 Elevadores e escadas rolantes TC 53 Equipamento de trabalhos temporários TC 93 Escadas TC 98 Plataformas elevatórias TC 142 Máquinas para trabalhos madeira TC 147 Gruas TC 151 Equipamentos de construção e máquinas de material de construção TC 160 Protecção contra as quedas de altura incluindo cintos de trabalho TC 168 Correntes, cordas, correias, eslingas e acessórios Normas EN mais relevantes para o sector da construção EN (elevadores de obra para materiais); EN (elevadores de obra para pessoas e materiais) EN 1065 (prumos telescópicos de aço); EN 1263 (redes de segurança); EN e EN (andaimes); EN (escoramentos de valas); EN (guarda corpos); EN (vigas de madeira prefabricadas para fôrmas); EN (escoramentos para suporte de terrenos); EN (prumos telescópicos de alumínio) EN 131 (escadas) EN 280 (plataformas elevatórias) EN 1870 (serras circulares) EN (gruas móveis); EN (gruas torre) EN (máquinas para corte de alvenaria); EN (máquinas para compactação de concreto); EN 474 (máquinas para movimento de terras) EN 354 (talabartes); EN 355 (absorvedores de energia); EN 361 (arneses/cintos de corpo inteiro); EN 795 (dispositivos de ancoragem) EN (cabos de aço); EN 1492 (eslingas têxteis); EN 1677 (eslingas de aço); EN 818 (correntes) Importa salientar que, em geral, as normas técnicas citadas no Jornal Oficial da União Europeia (JOUE) são as que respeitam aos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e às Máquinas, conferindo direito à Marcação CE e declaração CE de conformidade, isto é, assentam no princípio da presunção de conformidade. As normas técnicas referidas no quadro resumo acima encontram se nesse grupo, com excepção das normas elaboradas pelo comité técnico TC 53 (equipamentos de trabalhos temporários). Esta excepção justifica se por não existir ainda uma Directiva Europeia abrangendo os equipamentos de protecção colectiva (EPC, como por exemplo, guarda corpos, redes de segurança, andaimes, etc.). Assim, estes EPC não podem conter a Marcação CE. 16

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