O Processo de Exportação em Consignação na KS Pistões

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1 O Processo de Exportação em Consignação na KS Pistões FELIPE SCHIAVON ORIENTADORA: REGINA CÉLIA FARIA SIMÕES Estágio Supervisionado em ADM-GNI - UNIMEP rcsimoes@unimep.br Resumo: Este artigo é parte de um trabalho, e tem como objetivo descrever o processo de Exportação em Consignação, utilizado pela empresa KS Pistões, identificando a importância do câmbio quando ocorre a venda da mercadoria. Para tal objetivo tentamos mostrar, de forma clara e específica, os conceitos relacionados ao assunto, trazendo uma visão dos conceitos de exportação, câmbio e exportação em consignação. No final do trabalho, abordamos a utilização de todos os conceitos até então apresentados, na empresa em questão, com o intuito de facilitar o entendimento dos leitores, e verificar as vantagens e desvantagens ocasionadas por este regime de exportação. Palavras-chave: Exportações, Consignação e Câmbio. Abstract: This article is part of a study, and has as goal, the description of the process of Exporting in Consignment, used by the company KS Pistões, identifying the importance of the exchange rate when the sale of the merchandise occurs. For such a goal we try to show in a clear and specific way, the concepts related to the subject, bringing up a vision of exporting concepts, exchange rate, and exporting in consignment. By the end of the article we approach the concepts then presented, in the company in subject, with the intention of facilitating the understanding of the readers, and of verifying the advantages and disadvantages of using this export system. Keywords: Exports, Consignment and Exchange rate. 1. Introdução No presente artigo, será apresentado um regime de exportação que vem sendo utilizado para facilitar a entrada de mercadorias em países estrangeiros. Este regime é a Exportação em Consignação, pela qual o importador tem a opção de utilizar o produto importado da melhor forma que lhe convir dentro de um prazo determinado. A Exportação em Consignação é uma alternativa que permite remeter produtos ao exterior, com o objetivo de avaliar as perspectivas de sua inserção em determinado mercado, originando eventual venda futura. Quando o importador utilizar o produto em sua totalidade ou parcialmente é necessário que seja fechado o câmbio com o objetivo de baixar a quantidade utilizada. O mesmo ocorre quando é preciso fazer a volta do material não utilizado no exterior dentro do prazo estipulado, pois é preciso da mesma forma comprovar o retorno da mercadoria e dar baixa no câmbio. Daí a importância do câmbio nas Exportações em Consignação. Para facilitar o entendimento iremos tomar como exemplo a Empresa KS Pistões, que é uma empresa multinacional alemã do ramo automobilístico, instalada Rev. de Negócios Internacionais, Piracicaba, 4(7):11-17,

2 no Brasil, que exporta, em consignação, pistões de motores. Uma vez que se tenha o conhecimento dos benefícios e implicações gerados pelo regime de exportação em consignação e pela forma de fechamento de câmbio, pode-se ter um melhor aproveitamento dos resultados favoráveis à minimização das implicações. Desta forma tirado o melhor aproveito deste regime. 2. Exportações: Informações Gerais O intuito principal desta seção é identificar e compreender conceitos relacionados à exportação e ao tema abordado, as exportações em consignações, para que seja possível um melhor entendimento no estudo de caso que será apresentado. Para entendermos o significado do termo Exportar, vamos tomar como base a definição de três autores: O primeiro, Keedi (2002), define exportação como O ato de remeter a outro país mercadorias produzidas em seu próprio ou em terceiros países, que sejam de interesse do país importador, e que proporcionem a ambos envolvidos vantagens na sua comercialização. É, portanto, a saída de mercadorias para o Exterior. Castro (2001), define como exportação A participação no Competitivo mercado Internacional. Minervini (2005), por fim, define o termo Exportar como uma postura empresarial, uma alternativa estratégica de desenvolvimento, dando uma dimensão global à empresa, ganhando experiência. Com base nas definições dos três autores, podemos constatar que eles seguem uma mesma linha de pensamento segundo a qual a exportação é uma maneira de internacionalizar um produto, resultando em fatores positivos para as empresas exportadoras, desde que se tenha como meta uma continuidade do ato de exportar e não apenas espere da exportação uma solução para sair de uma crise passageira que a empresa venha a enfrentar. Assim o ato de exportar compreende não apenas em enviar mercadorias para o exterior, mas, sim em conhecer o mercado de destino e caso seja preciso, adaptar o produto às exigências, muitas vezes trazendo benefícios como a redução de custo ou a melhoria da qualidade do produto. Assim, tanto o exportador como o importador, acabam tendo vantagens. No que diz respeito aos tipos de exportação, são apresentadas pelos autores a exportação direta e a exportação indireta. A exportação direta se caracteriza pela venda do produto pelo próprio produtor que fará todo o processo de exportação podendo ou não contar com o auxílio de agentes de exportação, apenas servindo como elo entre o exportador e o comprador no exterior. A exportação indireta se caracteriza pela venda do produto ao exterior onde todo o processo é feito por outra empresa e não pela empresa produtora como no exemplo anterior, sendo assim toda a operação legal, inclusive a contratação de câmbio é de responsabilidade do vendedor e não do produtor. Esta empresa também poderá contar com o auxílio de um agente de exportação com a mesma finalidade. Apenas Minervini (2005) mostra uma forma a mais de exportação, a exportação mista, que exige um maior conhecimento dos procedimentos e normas. Por se tratar de grandes negócios e pela alta complexidade dos processos, geralmente é feita por grandes empresas pois exige uma maior estrutura. Sendo este o último estágio de expansão da empresa, as formas de promoção deste tipo de exportação se dão pela: participação em licitações internacionais, counter-trade (intercâmbio compensado), licensing (licenciamento, transferência de tecnologia), assembly (montagem), contract manufacturing (contrato de manufatura), marketing subsidiaries (escritórios de informação e coordenação), filial de produção, joint-venture, operações através de zonas francas e franchising. As exportações classificam-se basicamente em quatro formas: exportação livre sujeita as limitações ou procedimentos especiais, suspensas, e proibidas. As exportações livres são caracterizadas por poderem ser processadas sem qualquer procedimento especial. A exportação sujeita as limitações ou procedimentos especiais são caracterizadas por operações contingenciadas, interna ou externamente, sujeitas aos procedimentos especiais através de um Registro de Venda (RV) ou através da intervenção administrativa de órgãos 12 Rev. de Negócios Internacionais, Piracicaba, 4(7):11-17, 2006

3 anuentes. As exportações suspensas são caracterizadas pela não liberação da exportação por um período determinado, com o intuito de regular ou estabelecer o mercado interno, ou ainda, aquelas que se encontram suspensas por embargos comerciais a algum país. Já as exportações proibidas são caracterizadas pela não liberação de produtos proibidos para a exportação, como exemplo pode-se citar a exportação de drogas. A importância da exportação está relacionada à diversificação de mercado, fazendo com que a empresa deixe de atuar apenas no mercado interno, aumentando assim o número de compradores e conseqüentemente reduzindo o risco de crise de mercado, como a redução de preço, redução do consumo, mudança de hábitos e a política governamental. Assim a empresa pode ainda contar com certa receita em moeda forte, preservando um melhor faturamento. A entrada desta moeda no país significa acréscimos de divisas à disposição da empresa e do país. Esta entrada de divisas no país necessita de uma estrutura cambial ou estrutura de divisas que é a ação de comprar ou vender moedas dos diferentes países, sendo composto pela bolsa de valores, bancos, corretores e todos aqueles que efetuam transações com o exterior. As operações de exportação, sob o aspecto cambial, podem ser efetuadas de duas maneiras: sem cobertura cambial e com cobertura cambial. Nas operações sem cobertura cambial, não ocorre a remessa de divisas do exterior para pagamento da mercadoria. Já nas operações com cobertura cambial ocorre o pagamento proveniente do exterior das remessas de mercadorias destinadas ao país importador. As exportações com cobertura cambial devem ser vinculadas, no SISCOMEX, a um contrato de câmbio. Toda operação de câmbio de exportação, exceto aquelas realizadas no âmbito do "câmbio simplificado", deve ser vinculada ou "aplicada" à respectiva DDE - Declaração de Despacho de Exportação. Caso o exportador não vincule o câmbio a sua determinada exportação, corre o risco de não conseguir mais efetivar qualquer RE, a não ser que já tenha providenciado a regulamentação de contratação do câmbio. Costuma-se dizer, no mercado, que o exportador está com o CNPJ bloqueado. Assim é possível compreender a importância do fechamento de câmbio nas exportações em consignação, pois mesmo que num primeiro momento as mercadorias sejam enviadas sem a certeza de venda, ao fim de prazo determinado, deve-se fazer um balanço e fazer o fechamento de câmbio das mercadorias utilizadas e caso reste alguma peça deve-se fazer o retorno das mesmas ao país de origem. Para entendermos um pouco mais sobre a Exportação em Consignação, podemos tomar como base a definição encontrada no site do Banco do Brasil: É uma exportação realizada, sem uma venda concretizada, com a finalidade de promoção comercial ou abertura de mercado. Caso a mercadoria consignada seja efetivamente vendida, emite-se a fatura comercial e liquida-se o câmbio. Caso não ocorra a venda em um prazo de 180 dias, a mercadoria retorna ao País. (Banco do Brasil, 2006). Além de permitir a remessa de mercadorias para o exterior, com a finalidade de abrir novos mercados, e para a promoção comercial da empresa a exportação em consignação proporciona a formação e manutenção de estoque de produtos no exterior, visando a diminuição do prazo de entrega e uma melhor forma de racionalização da logística de distribuição. A Exportação em Consignação é realizada sem cobertura cambial, porém se não houver a venda da mercadoria e conseqüentemente a liquidação cambial, os produtos restantes deverão ser retornados no prazo de 180 dias após a sua exportação. Este prazo pode ser prorrogado por mais 175 dias (ano comercial). Caso o exportador não consiga efetuar a venda das mercadorias no prazo mencionado anteriormente, deverá, num período de até 30 dias após o prazo mencionado, alterar o RE e apresentar ao DECEX os documentos comprobatórios, caso se verifique uma das seguintes situações: a) Retorno total ou parcial da mercadoria embarcada, mediante o fornecimento dos documentos referentes ao desembaraço aduaneiro; b) venda da mercadoria por valor inferior ao originalmente consignado no RE; ou Rev. de Negócios Internacionais, Piracicaba, 4(7):11-17,

4 c) inviabilidade de retorno da mercadoria ao Brasil, de parte ou de sua totalidade. Vale ressaltar que nem todos os produtos exportados são passíveis de utilização deste regime aduaneiro, assim os produtos aptos são relacionados no Quadro 1 - Anexo F da Portaria SE- CEX nº15, de 17/11/ Aspectos Cambiais da Exportação De acordo com as conveniências do exportador e do importador, a operação de exportação pode ter como moeda de pagamento qualquer uma que seja conversível, ou seja, aceita nas negociações internacionais. O exportador brasileiro deve estar consciente de que a política cambial de desvalorização do Real está diretamente vinculada ao dólar, enquanto as demais moedas conversíveis flutuam livremente. Assim as exportações efetuadas em moedas estrangeiras terão obrigatoriamente que ser convertidas para o Real, através da venda dessas moedas a qualquer banco autorizado a operar em câmbio, pelo Banco Central do Brasil. A realização desta operação financeira para conversão de moeda é chamada de fechamento de câmbio ou contratação de câmbio. A operação de Câmbio, nada mais é do que compra e venda de moeda estrangeira, em espécie ou através de documentos que representam valores em moeda estrangeira. O mercado de Câmbio é o conjunto de operações de câmbio, ajustadas entre operador e cliente, ou entre operadores situados na mesma cidade, país e países diferentes. O mercado de câmbio, assim como o financeiro, pode se apresentar com determinadas características, dependendo das condições sociais, políticas, econômicas ou climáticas dos países envolvidos. De acordo com as condições, podem ser caracterizados como: mercado calmo ou estável; mercado nervoso que geralmente é sujeito a oscilações que podem ocorrer a intervalos de poucos segundos; mercado oferecido com grande oferta de moedas; e por fim mercado procurado com grande procura de moeda. Dependendo da situação do mercado, pode ocorrer a intervenção do governo no mercado cambial, geralmente através do banco central do país, através da compra da moeda nacional para tentar conter sua queda, ou ainda vendendo-a, com o intuito de evitar que fique supervalorizada, prejudicando assim a competitividade de seus produtos de exportação. As operações cambiais são classificadas de três formas: quanto ao tipo, a natureza, e quanto ao prazo. No que diz respeito ao tipo de operações cambiais são identificadas, duas formas de câmbio: o câmbio manual e o câmbio sacado. No Câmbio Manual ocorre a troca de moeda estrangeira realizada por moeda (Dinheiro) presente. O Câmbio Sacado ocorre quando a troca é realizada através de papéis que representem à moeda. Quanto à natureza, as operações cambiais podem ser comerciais e financeiras. Nas operações comerciais ocorre um relacionamento direto com o comércio exterior; as operações financeiras são relacionadas ao ingresso e à saída de capitais do país. No que diz respeito ao prazo, as operações cambiais se dividem em duas formas: as operações prontas e as operações futuras. As operações prontas ocorrem, quando a liquidação de um contrato de câmbio é efetuada até o segundo dia útil após a data de fechamento de câmbio. Já as operações futuras ocorrem quando a liquidação de um contrato de câmbio for superior a três dias com prazo máximo de 180 dias. Neste caso o valor é fixado previamente, porém a taxa somente será definida no momento da liquidação, fazendo com que apresentem taxas superiores ou inferiores à liquidação pronta. As modalidades de pagamento se dividem basicamente de duas formas: o pagamento antes da entrega da mercadoria e o pagamento após a entrega da mercadoria, e podem ser: remessa sem saque, remessa, cobrança, e carta de crédito. O Pagamento Antecipado é caracterizado pelo pagamento por parte do importador antes que a mercadoria seja entregue; A Remessa sem Saque é caracterizada pelo envio dos documentos originais diretamente ao comprador, sem intervenção de um banco; A Remessa é caracterizada pelo aviso do embarque ao importador, que por sua 14 Rev. de Negócios Internacionais, Piracicaba, 4(7):11-17, 2006

5 vez se prontifica a realizar o envio de dinheiro para o exportador; A Cobrança é caracterizada pelo envio dos documentos originais de exportação pelo banco, ao exportador, desta forma o prazo de pagamento pode ser à vista ou a prazo; e por fim, a Carta de Crédito é caracterizada pelo pagamento da exportação por um banco que posteriormente receberá os valores pagos do importador. Porém o exportador precisa cumprir uma série de obrigações. Assim podemos verificar que existe uma serie de opções à disposição do exportador e do importador, diferenciadas pelo grau de risco que cada uma representa, tanto para o exportador, como para o importador. O preço pelo qual uma determinada moeda estrangeira é recebida pelo estabelecimento comprador (nas operações de compra), ou por ele entregue (nas operações de venda) é denominado taxa de câmbio. Assim nada mais é do que a quantidade necessária de uma moeda de um país para adquirir uma determinada quantidade de outra moeda de um outro país. Essa equivalência é denominada cotação. Quanto à classificação, as taxas de câmbio podem ser: de compra, venda, spread, livres, e administradas ou controladas. As taxas de Compra são cotações que o operador de câmbio utiliza para as transações de compra de uma determinada mercadoria. As taxas de vendas, diferentemente da anterior, são cotações utilizadas para a venda de uma determinada moeda. Assim sendo, a diferença entre a taxa de compra e a taxa de venda, com a qual os estabelecimentos cobrem seus custos e realizam seu lucro, é denominada de spread. As taxas livres são taxas pactuadas entre as partes, em função de condições de mercado. Ao contrario das taxas livres, as taxas administradas ou controladas são aquelas impostas pelas autoridades monetárias, que, através do comportamento do mercado, intervêm para contornar oscilações mais acentuadas na moeda de um país. O mercado cambial brasileiro não é constituído apenas pelo exportador e o importador, além destes se destacam: os bancos, a bolsa de valores e os corretores. Estes agentes, através de seus deveres e obrigações, fazem com que o mercado de câmbio funcione. É possível verificar a existência de dois tipos de mercados de taxas: o mercado de taxas livres e o mercado de taxas flutuantes. O mercado de taxas livres é reservado para operações comerciais e financeiras, realizadas por pessoas jurídicas. As taxas utilizadas são livremente negociadas entre as partes e se orientam pela oferta e procura da moeda estrangeira. Atualmente o Banco Central faz o acompanhamento da evolução das taxas através do SISBACEM e divulga diariamente as taxas médias aplicadas no dia anterior. O mercado de taxas flutuantes é considerado puramente individual, porém com o objetivo principal de preservação das reservas do país, com exceção das operações pagas com recursos do poder público. Segundo Ratti (1997) o instrumento utilizado para formalizar a troca de moedas é o Contrato de Câmbio, que é um instrumento bilateral, pois, duas partes o compõem (um comprador e um vendedor); sinalagmático, pois, ambas as partes tem direitos e deveres a serem cumpridos; consensual, pois, depende do bom senso e do consentimento de ambas as partes; cumulativo e incondicional, pois, é feita a estimativa das obrigações a serem cumpridas independentes de quaisquer eventos futuros e incertos; oneroso, pois, as obrigações assumidas representam comprometimento patrimonial equivalente às vantagens visadas; e por fim solene, pois, as normas cambiais exigem forma determinada e escrita. Existem duas formas de liquidação do Contrato de Câmbio: as liquidações prontas e as liquidações futuras. A grande diferença se dá no prazo de pagamento, e a liquidação se efetiva com a entrega do valor da operação em moeda nacional pela parte compradora, e da moeda estrangeira pela parte vendedora. 4. KS Pistões do Brasil A KS Pistões Ltda. foi fundada no Brasil no ano de 1968, na Cidade de Santo André, no ABC paulista. Em 1986, tendo em vista o crescimento que a empresa vinha atingindo, iniciouse o processo de mudança das instalações para a Rev. de Negócios Internacionais, Piracicaba, 4(7):11-17,

6 cidade de Nova Odessa, na região de Campinas. Este processo foi concluído em 1993 com a concentração de todos os departamentos na nova planta. A empresa faz parte do grupo alemão o Kolbenschmidt Pierburg AG, que é responsável pela divisão de produtos automotivos, com os seguintes setores: Bombas de Água, Pistões, Bronzinas, e Revenda de Produtos Automotivos. Os produtos produzidos e comercializados pela KS Pistões são os pistões para motores a diesel e para os motores a gasolina. Estes pistões podem ou não ser vendidos com componentes, como pinos, bielas e anéis; que são comprados de outras empresas e revendidos para os clientes, agregando assim um valor ao produto final. Além dos pistões a empresa produz o conjunto de cilindro com pistão instalado. Como cada cliente possui motores diferentes e necessidades específicas, atualmente a KS Pistões no Brasil, fornece cerca de 300 produtos diferentes. Além do mercado Nacional que hoje é responsável por 45% das vendas da KS Pistões do Brasil, a empresa exporta 35% dos seus itens produzidos para a Europa, 18% para a América do Norte e 2% para outros Blocos Econômicos. Assim 55% dos itens produzidos pela empresa são destinados à exportação. A KS Pistões utiliza o regime de exportações em Consignação para alguns de seus clientes, para facilitar a manutenção de estoque no exterior, agilizando assim o sistema de logística para a entrega da mercadoria ao cliente. Estes Itens ficam em um depósito no exterior, e à medida que o cliente precisa das peças é realizada a coleta da mercadoria. Este regime de exportação é responsável por cerca de 25% das exportações realizadas pela empresa. Os produtos vendidos neste regime de exportação são os pistões a gasolina e os pistões a diesel, que por sua vez não se encontram no Anexo F da Portaria SECEX nº 15, onde são apresentados os produtos não passíveis de exportação em consignação. Os Registros de Exportações gerados para este regime de exportação, no caso da KS Pistões, são criados com periodicidade de 180 dias, pois, caso o importador não utilize a mercadoria neste período é necessário que seja feito o retorno das mercadorias que sobraram ao Brasil. Este regime demanda uma série de atenções em relação ao fechamento de câmbio e à quantidade de estoques. Conforme as coletas são realizadas pelo cliente, é gerado um processo de faturamento para estas peças coletadas no depósito. Este processo é válido apenas para a cobrança e não possui um RE próprio. Neste processo é possível ter fechamentos de vários processos exportados pelo regime de Consignação, sejam fechamentos totais ou parciais. Desta forma um processo de faturamento pode ter vários RE s, estes registros devem ser informados para o banco que irá realizar o fechamento de câmbio, e este por sua vez irá fazer a liquidação total ou parcial das mercadorias exportadas sob o regime de exportação em consignação. A taxa de câmbio utilizada para a liquidação destas peças será a taxa vigente no momento em que o processo de faturamento foi criado, fazendo com que haja um ganho ou uma perda em relação à taxa do período, em que a exportação foi enviada. Através da liquidação de Câmbio deste processo de faturamento que é possível ter um controle das mercadorias utilizadas pelo cliente. A exportação em consignação é caracterizada pelo envio de mercadorias sem cobertura cambial, porém conforme o cliente vai utilizando a mercadoria é necessário que seja feita a liquidação do câmbio das mercadorias utilizadas. 5. Considerações Finais O objetivo principal do presente estudo, de identificar os aspectos presentes no regime de exportação em consignação, através do detalhamento de conceitos e normas presentes neste regime, foi atingido com a contextualização da exportação de uma forma global e a utilização do estudo de caso da empresa KS Pistões, que utiliza este regime com alguns clientes. O Regime de Exportação em Consignação possui desvantagens e vantagens tanto para o cliente quanto para a empresa que está produzindo e exportando neste regime. Porém existem muito mais vantagens para o cliente do que para o exportador, e em relação às desvantagens a situação é inversa. 16 Rev. de Negócios Internacionais, Piracicaba, 4(7):11-17, 2006

7 REFERÊNCIAS CASTRO, José Augusto de. Exportação: Aspectos Práticos e Operacionais São Paulo: Aduaneiras, KEEDI, Samir. ABC do Comércio Exterior: Abrindo as Primeiras Páginas São Paulo: Aduaneiras, MINERVINI, Nicola. O Exportador São Paulo: Makron, MacGraw-Hill, No estudo de caso, as principais vantagens que foram identificadas para o cliente são: uma maior agilidade no processo logístico, tendo em vista a proximidade da fábrica do cliente com o depósito onde as mercadorias foram armazenadas; e uma redução dos estoques por parte do cliente, pois ele tem à disposição um armazém com as peças necessárias para a sua produção. Em relação às desvantagens que este regime proporciona ao cliente, a mais relevante é o fato do cliente ter que programar com uma certa antecedência a quantidade que irá precisar, levando em conta o tempo de trânsito. Para a empresa exportadora, a principal vantagem é a possibilidade de consolidar um número maior de mercadoria num mesmo embarque, fazendo com que o custo do frete seja reduzido. Em relação às desvantagens, podemos apresentar os seguintes fatores: aumento dos estoques da empresa, pois mesmo exportando a mercadoria enquanto não ocorre a coleta por parte do cliente, o estoque é de responsabilidade da empresa; outro fator negativo é o fato da empresa ter contratos de fornecimento com o cliente, não podendo esperar um melhor cenário financeiro para exportar as mercadorias; além destes pontos apresentados o que se observou foi a necessidade de um controle maior para os processo de exportação em consignação, aumentando assim o trabalho para os processos. A Consignação na Exportação. Disponível em Acesso em 21 de junho, Exportação em Consignação. Disponível em portal/on/intc/me/exp/admrecproe- XGlos.jsp, Acesso 11 de abril RATTI, Bruno. Comércio Internacional e Câmbio São Paulo: Aduaneiras, Rev. de Negócios Internacionais, Piracicaba, 4(7):11-17,

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