Endividamento Familiar Português

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1 UNIVERSIDADE DE AVEIRO Endividamento Familiar Português Macroeconomia Carlos Diogo Joana Amaral Joaquim Lino Este trabalho pretende efectuar o estudo macroeconométrico sobre a problemática do endividamentodas famílias portuguesas. Pretende-se compreender quais os efeitos causados pelas taxas de juro, rendimento e consumo na situação de endividamento familiar e recorrência a crédito e assim conhecer mais aprofundadamente a situação familiar portuguesa e os problemas que estas enfrentam provenientes de situações de endividamento e sobreendividamento. Procuramos ainda cativar a atenção dos que mais sofrem com esta realidade e enunciar quais as problemáticas causadas por este caso para que cada indivíduo possa ponderar coerentemente que tipo de crédito deve fazer e até que grau se deve endividar. Tendo em atenção especial o crédito habitação, pois é a maior fonte de endividamento da população portuguesa e a que mais preocupações levanta unto desta. O objectivo principal é entender o quanto se relaciona as dívidas dos portugueses com as taxas de juro, o consumo das famílias e os respectivos rendimentos.

2 Indice Introdução As consequências do sobreendividamento - relevância em termos micro e macroeconómicos Revisão literária Metodologia de investigação Modelo Multiplicativo Regressão Múltipla, Testes Estatísticos e Coeficientes Hodrick-Prescot Filter Dados em Time Series Aplicação da Metodologia Análise de Sazonalidade (Modelo Multiplicativo) Aplicação da Metodologia Tratamento Macroeconométrico Tratamento Macroeconométrico no Programa Informático Eviews Conclusão 2

3 Introdução Nos últimos 20 anos ocorreram importantes alterações na economia portuguesa. Tal como a adesão de Portugal à Comunidade Europeia, em 1986, até à terceira fase da União Económica e Monetária, com a concretização da Moeda Única, profundas mudanças condicionaram a evolução da economia portuguesa e o comportamento dos agentes económicos. Assim, surgiu um novo regime económico em Portugal e, em particular, a um reforço na estabilidade macroeconómica, tornado possível pelo efeito conjunto da estabilidade de preços e do reduzido prémio de risco incorporado nas taxas de juro de todos os países da área do euro. A participação de Portugal na União Europeia implicou também a implementação de reformas profundas em alguns sectores da economia, nomeadamente no sector financeiro. As reformas neste sector iniciaram-se em meados da década de 80 e culminaram em 1992 com a liberalização integral dos movimentos internacionais de capitais. Estas medidas levaram a alterações profundas no sector bancário português, estimulando a concorrência entre estes, nomeadamente através da criação de novos instrumentos financeiros de concessão de crédito e da descida da margem de intermediação financeira. Por outro lado, as perspectivas de participação na área do euro e a expectativa de descida e de redução da volatilidade das taxas de juro ter-se-ão também reflectido no comportamento dos agentes económicos, nomeadamente na procura de crédito. Com toda esta conjuntura, o crescente endividamento que se tem verificado nas famílias da nossa sociedade actual, tem suscitado curiosidade e sido objecto de estudo a nível socio-económico. Nos meios de comunicação, no quotidiano e em qualquer situação na sociedade comum existem referências a esta problemática. A população habituou-se a um modo de vida, com o qual não consegue estar em sociedade sem recorrer a crédito. Crédito destinado à habitação, compra de viatura, ou até mesmo para bens supérfluos (como férias). Consideramos que há um espírito de descriminação quando alguém se priva de ter bens ou serviços ditos normais na actual sociedade, mesmo os supérfluos. Há também uma corrente modernista de vícios com os quais os indivíduos se preocupam em poder usufruir deles, mesmo que os seus rendimentos não possam cobrir os custos de tais 3

4 coisas. Cada vez mais, a recorrência a crédito tornou-se numa situação recorrente a qualquer família. Porém, a problemática do endividamento familiar não se resume exclusivamente ao modo de vida social. O desemprego, diferenças culturais e diferentes níveis de instrução são motivos de necessidade de crédito. E além do mais, nem sempre há uma informação simétrica para que cada indivíduo possa recorrer ao crédito que mais lhe beneficia. A população vive exaustivamente o presente sem que suscite preocupação com o futuro, e à mínima dificuldade, decide recorrer ao crédito rapidamente sem pensar nas consequências a longo-prazo. Facilidade de crédito (nas instituições bancárias ou nas empresas que disponibilizam crédito rápido), suscita o desejo das pessoas a endividarem-se numa sociedade que não dá garantias futuras de sucesso, devido ao constante encerramento de postos de trabalho que causam um aumento de desemprego. A facilidade de crédito pode ser demonstrada através do exemplo dos Cheques de Crédito que recebemos nas nossas caixas de correio, em que, sem garantias, os bancos fazem créditos a clientes. Com esta acessibilidade ao crédito muitas pessoas não calculam os altíssimos encargos que estes terão no futuro. O objectivo deste estudo consiste essencialmente na percepção da relação entre a taxa de juro, o rendimento, o consumo e o endividamento das famílias residentes em Portugal e retratar a dimensão e a natureza dos casos de sobreendividamento, analisando dados que demonstrem o passado desta problemática e criando um modelo em que se possa analisar a situação familiar neste âmbito para situações futuras ou para compreender e saber aproximadamente o cenário passado pelos indivíduos em questão. Por vezes cria-se um ciclo vicioso nestas situações de endividamento, uma vez que, depois de contrair um crédito, as famílias tendem a ter dificuldades na liquidação deste para responderem perante os seus compromissos financeiros, por isso, repetem o processo, até levarem a cabo situações de sobreendividamento (capital em dívida e valor de juros superior a rendimento disponível). É importante definir o conceito de sobreendividamento, A procura de uma definição para o fenómeno do sobreendividamento deverá permitir identificar e caracterizar com clareza as situações em que o devedor, por insuficiência de rendimentos, se encontre objectivamente impossibilitado de pagar as suas dívidas de crédito sem pôr em risco a 4

5 subsistência do agregado familiar, ou mesmo quando existe uma ameaça séria de que o não pode fazer no momento em que elas se tornem exigíveis. As consequências do sobreendividamento - relevância em termos micro e macroeconómicos Para compreendermos a importância deste trabalho, temos que revelar a importância das consequências económicas e sociais do sobreendividamento das famílias. Como consequência do sobreendividamento os indivíduos e o seu agregado familiar põem em causa o equilíbrio orçamental, com implicações importantes ao nível social e psicológico, como a marginalização e a exclusão social, os problemas psíquicos, o alcoolismo, a dissolução das famílias, as perturbações da saúde física e mental dos filhos das famílias sobre endividadas, etc.. Os efeitos do sobreendividamento têm efeitos ao nível do sector da economia real, para além das fortes implicações económicas em termos pessoais e familiares, e dos graves problemas psicológicos e sociais que lhe estão associados. Com o aumento de casos de famílias incapazes de cumprir os seus compromissos financeiros seja acompanhada da contracção das despesas de consumo privado, especialmente de bens de consumo duradouro, via racionamento do crédito: os casos de insolvência das famílias afectam os níveis de confiança necessários ao normal funcionamento do mercado de crédito, os problemas de risco moral e selecção adversa são agravados, e as instituições financeiras reagem excluindo do mercado do crédito não só os clientes economicamente mais desfavorecidos, mas também certos agentes que, em princípio, não teriam dificuldades em satisfazer os seus compromissos de crédito. É também natural que as famílias em risco de sobreendividamento sejam mais sensíveis às expectativas desfavoráveis da evolução futura dos rendimentos logo, consomem menos quando confrontadas com choques. 5

6 Revisão Literária O endividamento das famílias é de facto um problema social que pode ser analisado no ponto de vista macroeconómico, e que cada vez mais é debatido nesta área da economia até porque surge curiosidade por parte dos economistas e uma necessidade de saber mais sobre este assunto, saber como afecta os outros ramos da economia e que influencias ou consequências podem causar na sociedade. Tendo em conta o programa da disciplina em que este trabalho se insere, o endividamento das famílias portuguesas enquadra-se na temática 3 que diz respeito a Macroeconomic behavior, European integration and cointegration analysis. Neste estudo há uma necessidade de analisar o comportamento macroeconómico e averiguar quais as dificuldades que as famílias portuguesas enfrentam para conseguirem liquidar as suas dividas, quais as motivações mais pertinentes na decisão de pedido de crédito. Tudo isto, analisando num cenário macro, transmite uma situação global da população e como os portugueses seguem as suas vidas acompanhadas pelo crédito. Após uma pesquisa e leitura intensiva de artigos publicados em revistas e jornais ou trabalhos publicados por interessados no assunto, descobrimos que na actualidade e numa sociedade em constante modificação é difícil avaliar todo este tema do endividamento familiar, com a agravante de cada caso ser muito distinto de outro, mas mesmo assim é importante estudar esta problemática que a tantos afecta, não só às famílias, mas também aos empresários que vêm as suas vendas afectadas pelas dificuldades financeiras que surgem no bolso de qualquer família, ou até mesmo a falta de incentivo ao investimento por parte das empresas devido a situações de endividamento. O Estado é outro afectado por este problema que luta insaciavelmente contra a fuga ao fisco que os indivíduos de certa forma sentem necessidade de a fazer, necessidade essa que nasce da incapacidade de cumprirem os seus deveres perante o Estado, perante as instituições bancárias ou até em alguns casos perante os outros membros da sociedade. Tal como se referiu anteriormente, existem vários estudos já realizados por economistas ou outros indivíduos ligados a esta problemática por outras ciências, aos quais acedemos a alguns papers e dados relativos ao endividamento familiar português. Pesquisamos ainda em jornais, visto que é um problema tão actual e facilmente se encontra 6

7 notícias diárias nos media. No INE (Instituto Nacional de Estatística) recolhemos dados relativamente à Taxa de Juro para os últimos anos, Capital Médio em dívida e Prestação média no Crédito Habitação, contudo, estas duas últimas variáveis não serão usadas na segunda etapa deste trabalho uma vez que existem menos de 30 amostras trimestrais, daí termos pouca informação ao comportamento passado das famílias portuguesas neste aspecto. Recolhemos ainda do INE um estudo de Agosto de 2007, intitulado de Taxas de Juro no Crédito Habitação. Um paper que nos deu a conhecer mais acerca do tema foi Endividamento e Riqueza das Famílias Portuguesas de autoria de Luísa Farinha e Sara Noorali (Departamento de Estudos Económicos, Banco de Portugal). Subscreve-se um parágrafo do paper em questão, uma vez que nesse excerto as autoras conseguem apresentar todos os itens importantes a considerar. Neste artigo apresenta-se um conjunto de indicadores agregados da riqueza das famílias portuguesas que se complementam com uma análise mais detalhada da distribuição de alguns rácios, dando-se ênfase ao caso das famílias endividadas. Nesta análise foram utilizados os dados microeconómicos do inquérito ao Património e Endividamento das Famílias. Os resultados obtidos, quer a nível agregado, quer a nível desagregado, sugerem, globalmente, que a situação patrimonial das famílias não apresenta grandes fragilidades. Há no entanto, estratos, nomeadamente os mais jovens, em que se podem encontrar situações de alguma vulnerabilidade, em particular, quando se analisa a distribuição do rácio Dívida/activos e que, como tal, tenderão a ser mais sensíveis a eventuais choques desfavoráveis, como sejam, um aumento continuado do desemprego, uma subida significativa das taxas de juro e uma queda dos preços no mercado imobiliário. Como Base de dados, as autoras fundamentaram-se com o Boletim Económico (Banco de Portugal, Junho de 2003 e Setembro de 2004) e a autores como Miller, M. e Upton, C. (1986), Macroeconomics: a neoclassical introduction, The University of Chicago Press; Cardoso, Fátima e Cunha, Vanda (2005), Household wealth in Portugal: , WP n.4, Banco de Portugal. Estas concluem que o património das famílias cresceu a taxas superiores às do rendimento disponível. Embora haja um forte aumento do endividamento, o património líquido em proporção do rendimento disponível manteve um 7

8 perfil ascendente até o final dos anos 90, seguido de uma relativa estabilização no período mais recente. No entanto, os passivos cresceram mais do que os activos, de modo que o rácio dívida/activos aumentou em termos agregados, tendo atingido o valor de 23.1 por cento em 2004 que compara com 5.6 por cento em Os resultados obtidos sugerem que, apesar de existir grande desigualdade na distribuição da riqueza, não se detectam situações muito preocupantes no que respeita à possibilidade de insolvência das famílias, mesmo nos estratos que se apresentam mais vulneráveis, em particular os mais jovens. Isto reflecte, em grande medida, o facto do crédito à habitação - garantido pelo valor desta constituir uma grande parte do acréscimo do crédito obtido pelas famílias. Noutro estudo de Luísa Farinha intitulado de O efeito de algumas características demográficas e socioeconómicas sobre o endividamento das famílias. Este paper alertanos para o ritmo elevado de crescimento do endividamento das famílias portuguesas nos últimos anos em que relativamente a zona euro apenas a Holanda e Alemanha se encontravam em pior situação. Para esta evolução contribuiu fortemente a descida das taxas de juro nominais e reais estimulando a procura de crédito. Assim o objectivo deste trabalho é estudar o efeito de algumas características demográficas e socioeconómicas sobre o endividamento das famílias portuguesas, através da estimação de dois modelos, um para a divida total e outro para a divida contraída para aquisição de habitação. Com base nos dados recolhidos do inquérito ao património e endividamento das famílias (IPEF) promovido pelo INE e com o apoio do Banco de Portugal estimou-se os dados das duas amostras (1994 e 2000) para testar as diferenças entre os efeitos daquelas variáveis sobre o endividamento das famílias nos dois anos, utilizando o modelo de Tobit. Numa amostra com observações sobre a despesa das famílias em certos bens de consumo duradouro, é frequente encontrar um grupo significativo de observações que declaram despesa igual a 0, a par de outras que reportam valores positivos com grande dispersão. Num estudo de 1958, James Tobin, Prémio Nobel da Economia, propôs um modelo para acomodar situações como essa, em que há acumulação de observações num único ponto de massa na fronteira do domínio. 8

9 Pelas semelhanças que apresentava com as formulações probit e logit, o modelo acabou por ficar conhecido na gíria por tobit. O estudo de Luísa Farinha é muito útil dado que nos alerta para as consequências do endividamento e de acordo com este estudo chega-nos a informação de que a percentagem de famílias endividadas varia muito com o nível de educação da respectiva família e com o rendimento e riqueza financeira e não financeira das famílias. Conclui-se que os agregados familiares com maior rendimento e cujo representante tem menor idade e maior nível de educação tem significativamente um maior endividamento esperado e uma maior probabilidade de ter divida e ainda diz-nos que o efeito sobre os endividamento esperado e sobre a probabilidade de ter divida é significativamente maior em 2000 do que em Num outro estudo da autora, Teodora Cardoso, consultora do BPI, fala-nos de Portugal Endividado Endividamento Interno e apresenta um trabalho realizado sobre o crédito bancário, sendo uma problemática para o sector privado, em especial para famílias. Em estudo pela autora do paper podemos ver que na adesão a moeda única os Bancos Portugueses passaram a estar integrados no mercado interbancário da zona euro obtendo uma parcela crescente para o financiamento. Este é o ponto de partida de estudo do nosso trabalho que se baseará a fazer comparações (nomeadamente sobre a inflação, crescimento do crédito, juros pagos pelas famílias, endividamento das famílias em percentagem do rendimento disponível, evolução do crédito, recursos interbancários na percentagem do crédito total, taxas de juro do crédito bancário) entre o período antes e pós decisão de aderir a moeda única situando-se na fronteira de 1994/1995. Tendo em conta o período seleccionado vemos que o recurso ao crédito bancário por parte do sector privado, em especial as famílias, a partir da adesão a moeda única aumenta isto porque os bancos dispunham de mais dinheiro para financiamento e a concorrência entre estes no mercado financeiro aumentou, fazendo reduzir a taxa de juro e com isto mudar as decisões de endividamento das famílias. Percebe-se que um estudo sobre uma situação na economia é sempre um exercício complexo, onde têm que estar presentes diversas variáveis ajustadas ao enquadramento da economia para melhor entendimento da realidade da situação analisada. 9

10 A base de dados utilizada por Teodora Cardoso engloba o Boletim Estatístico do Banco de Portugal, Boletim, as contas financeiras de OCDE, Contas nacionais do INE e estimativas feitas pela própria autora do paper. Outro estudo importante e em que nos baseámos foi The impact of interest-rate subsidies on long-term household debt: Evidence from a large program, realizado por Nuno Martins (Banco de Portugal e Universidade Nova de Lisboa) e por Ernesto Villanueva (Corresponding Author, Universitat Pompeu Fabra, Barcelona). Neste paper estima-se o efeito de uma reforma no Crédito Bonificado, este é um largo programa que atribui subsídios às taxas de juro das hipotecas, crédito habitação, no qual foi imposto uma reforma, em 1999, um valor máximo na sua concessão. Os autores aplicaram vários modelos Econométricos. Um dos modelos para saber quando é que os indivíduos receberam o subsídio, se antes ou depois da implementação da reforma, em qual das 3 classes está associado este subsídio e a necessidade dos indivíduos de contrair empréstimo. De seguida, o mesmo modelo é estimado de forma a identificar os indivíduos que ficam sem subsídio após a reforma. A necessidade de o indivíduo contrair um empréstimo foi estudada através do modelo OLS, na sua forma normal e com as variáveis logaritmizadas. Para este estudo também é utilizado um modelo Probit. Depois de analisar os resultados conclui-se que os jovens tendem a contrair menos empréstimos, principalmente os que vivem em casa dos pais. Estas variações nos subsídios não causaram o aumento do valor das habitações, visto elas tenderem a uma subida linear desde 1990 até O autor conclui que este subsídio ajuda imenso na obtenção de empréstimo mas os não consegue dizer com dados usados e os resultados obtidos se este programa realmente ajuda na poupança total de dinheiro por parte das famílias. Analisamos também uma situação relativa ao crédito australiano, para poder assimilar algumas comparações a nível teórico e gráfico, relativamente à situação portuguesa. O estudo em questão denomina-se de Debt as a source of financial stress in Australian Households da autoria de Andrew C. Worthington. Este paper examina o papel das dívidas no sector demográfico e socioeconómico que contribuem para o stress 10

11 financeiro nas famílias australianas, tendo o objectivo de dar a conhecer aos pequenos consumidores endividados uma análise financeira do stress australiano familiar. As características examinadas incluem a estrutura familiar, a sua origem, nível de renda familiar, idade, sexo, estado civil, valor da casa, valor de reembolsos da dívida e uso de cartão de crédito. Para análise econométrica dos dados, o autor usa o modelo binário Logit para identificar a fonte e a magnitude dos factores associados ao stress financeiro. Este modelo é usado para investigar o papel da demografia e características da divida socioeconómicas na determinação financeira do stress australiano das famílias. Os resultados deste sugerem que o stress financeiro é mais elevado nas famílias com mais filhos ou outros dependentes e de minorias étnicas, especialmente os que mais dependem do governo com pensões e benefícios, e negativamente relacionados com rendimento disponível e habitação valor. As razões para o rápido crescimento do endividamento australiano doméstico são fáceis de encontrar, nomeadamente, as hipotecas são relativamente baixas e a queda nos custos de manutenção por conta própria pode gerar uma quase duplicação dos custos Domésticos. A este caso, juntamos o forte crescimento sustentado do preço da moradia. Ao mesmo tempo, a baixa inflação nos finais dos anos 90 e início dos 2000, originou uma diminuição das taxas de juro mas tem o seu próprio efeito em que o rendimento nominal do crescimento corrói o valor real da dívida menos rapidamente do que em uma inflação elevada. No método de investigação e de dados, foram obtidos a partir do Australian Bureau de Estatísticas (ABS) (2002), Household Expenditure Survey Confidentialised Unidade Record File (CURF). É um inquérito nacional relativamente à demografia, socioeconómico e características financeiras das famílias australianas e inclui uma série de elementos para identificar o stress financeiro das famílias. Este estudo apresenta algumas limitações pois existe incapacidade do autor se envolver na base das actividades sociais, tais como as refeições com a família e os amigos, férias, etc. Existe, também, pouco conhecimento sobre como famílias utilizam fontes de financiamento de emergência para manter o consumo com alterações temporárias no rendimento e na riqueza, embora haja alguns indícios de que esta prática, embora insustentável no longo prazo, é cada vez maior. 11

12 Em Endividamento e sobreendividamento das famílias conceitos e estatísticas para sua avaliação do Centro de Estudos Sociais da Faculdade de Economia de Coimbra há a tentativa de explicar e definir conceitos, estatísticas e metodologias para caracterização e avaliação do endividamento e do sobreendividamento, procurando facilitar comparações a nível comunitário e analisar e identificar as lacunas estatísticas detectadas ao nível da disponibilidade e da recolha de dados, e propor soluções. Foi tomada em especial atenção a experiência de investigação decorrente do estudo O endividamento dos consumidores (Marques et al., 2000), pioneiro sobre o problema da expansão do crédito aos particulares em Portugal e suas consequências em matéria de endividamento e sobreendividamento. Este paper centra-se sobretudo na conclusão da natureza da informação estatística, na definição de sobreendividamento, na escassez da informação estatística e em propostas de soluções para ultrapassar as lacunas estatísticas importantes para análise e estudo de endividamento das famílias portuguesas. A nossa pesquisa inclui também séries temporais que se pretendem estimar. Todos os dados utilizados em estimação são do INE, Banco de Portugal, Banco Central Europeu e Eurostat. Encontrámos dados que ajudaram a complementar toda a problemática teórica com dados quantitativos. Verifica-se que existem diversas variáveis, principalmente qualitativas que seriam interessantes se pudéssemos analisa-las econometricamente, mas devido à diversidade de respostas possíveis e às lacunas de informação em dados temporais, não é possível obter uma percepção qualitativa deste assunto. Seria vantajoso para objecto de estudo analisar os problemas familiares causados por questões de endividamento, tais como problemas com o álcool, drogas, divórcio, violência doméstica ou opção por não ter filhos, o que provoca uma diminuição da taxa de natalidade e um elevado grau de envelhecimento da população. Seria interessante obter dados da recorrência a créditos rápidos visto que as famílias, em momentos de maior 12

13 dificuldade acabam por ceder a créditos que apesar de serem rápidos e não necessitarem de justificações, cobram taxas de juro elevadíssimas. Hoje em dia há imensa publicidade a estes créditos rápidos, e já que existem tantos problemas financeiros a enfrentar quando chega o final do mês, este tipo de crédito tem tido imenso sucesso junto daqueles que menos possibilidades têm para o pagar. Porém não existem dados em séries temporais para que possam ser alvo de estudo econométrico. 13

14 Metodologia da Investigação A nossa investigação vai incidir sobre a população portuguesa residente em Portugal. Como já foi referido anteriormente, vamos preceder a uma análise de regressão múltipla sobre varias variáveis, com o intuito de criar um modelo que explique a obtenção de crédito por parte da população alvo tendo em conta as diversas variáveis que influenciam no âmbito da investigação. Já foi mencionado também que recolhemos dados em séries temporais com uma periodicidade trimestral no Banco de Portugal (Consumo, Rendimento e Taxa de Juro) e Eurostat (capital em dívida). Com a ajuda do programa informático Excel, antes de partir para a análise de regressão múltipla, irá proceder-se à análise da Sazonalidade dos dados, sendo estes considerados como séries temporais. Procedemos ao cálculo da tendência, sazonalidade e ciclicidade, utilizando um dos três métodos existentes, Método da percentagem Média, Modelo Aditivo, Método Multiplicativo para as quatro variáveis em estudo, admitindo sempre que não existe um coeficiente de quebra de estrutura. O método que utilizaremos será o Método Multiplicativo. Neste tipo de analise não precisamos de estudar as variáveis logaritmizadas uma vez que a Heteroscedasticidade nada influência neste tipo de estudos. Modelo Multiplicativo Este processo repetir-se-á para as quatro variáveis em estudo, sendo cada uma delas analisada separadamente. A explicação da variável em estudo (Yt) tendo em conta a Sazonalidade (St), Tendência (Tt), Ciclicidade (Ct) e uma Estrutura (Et) tem a forma, neste modelo: Yt = Tt * St *Ct * Et Antes de mais é necessário calcular a tendência, pedindo o declive e a ordenada na origem no Excel para os dados observados de Yt. Este programa devolve-nos os valores para que possamos ter uma recta de equação do género: Tt = a + b *t, em que t = período de tempo (trimestre) 14

15 A Sazonalidade para cada trimestre é calculada de acordo com a divisão do valor da observação (Yt) pela tendência. Os índices sazonais são calculados da mesma forma que ao outros modelos, sendo necessário fazer uma correcção dos índices se a seguinte regra não se verificar: ST = Σ IS = K *100 k, K=4 Consideramos que K = 4 porque temos quatro observações anuais (trimestres). O factor de correcção é calculado da seguinte forma: K=4 Para corrigir os índices é necessário dividir o índice trimestral pelo factor de correcção. Desta forma, a soma dos índices tem que respeitar a regra descrita anteriormente, antes de se proceder com o cálculo do factor de correcção. Posto isto, de acordo com a fórmula que traduz o modelo multiplicativo é fácil encontrar os valores da ciclicidade, tendo em conta a resolução da fórmula em ordem a Ct: Assumimos que Et = 1, ou seja, não existe alterações na estrutura da Economia, isto é, as variáveis apenas variam pelas componentes que a influenciam directamente, e não com variáveis que não se possam prever à partida. Regressão Múltipla, Testes Estatísticos e Coeficientes Após o estudo da Sazonaloidade, Tendência e Ciclicidade, com a ajuda do programa informático SPSS, é necessário averiguar se estamos perante dados com heteroscedasticidade. Para tal, temos que relacionar para cada variável explicativa (Taxa de Juro, Consumo e Rendimento) com os resíduos não standardizados gerados por cada uma delas respectivamente. Caso estejamos perante dados homoscedásticos, poderemos passar ao passo seguinte, porém se existir heteroscedasticidade, temos que analisar todos os dados econometricamente mas usando o método log-log, ou seja, utilizar os logaritmos dos dados de cada variável em estudo para que assim se possa remover a heteroscedasticidade. 15

16 De seguida proceder-se-á a regressão múltipla para uma variável dependente (capital médio em dívida) e as três variáveis explicativas. Pretendemos criar um modelo do tipo: em que Yi é o valor de crédito no momento i, Xji representa o valor tomado pela variável j no momento de tempo i, β1 é o termo de intercepto que fornece o efeito médio sobre Yi de todas as variáveis excluídas do modelo, os βj são os coeficiente de regressão parcial e mede a mudança no valor médio de Y, por variação unitária de Xj e ui é o termo residual. Depois de pedida a regressão múltipla, existem diversos coeficientes ou medidas que podemos avaliar. Pretende-se avaliar a significância global do modelo através do teste F. Para testas a hipótese: contra H 1 = nem todos os coeficientes de inclinação são simultaneamente zero, calculamos: em que k é o numero de variáveis, n o número de amostras SQE é a Soma dos Quadrados Explicada e SQR é a Soma dos Quadrados dos Resíduos. Porém este cálculo é feito pelo SPSS e se F > F α (k 1,n k) deveremos rejeitar H0, caso contrário, não se rejeita. Neste caso F α (k 1,n k) representa o valor crítico de F em nível de significância α. Realizar-se-á a análise da significância individual para cada um dos valores de βj usando o teste T. iremos testar as hipóteses: { O SPSS devolve-nos um valor de significância do teste T (n-k) relativo a cada βj. O valor crítico para o teste T encontrar-se-á no Excel. Assim, cada βj é significante se o valor do teste T para βj for além do valor de T crítico. Após estes estudos, analisar-se-á diversas medidas, uma das quais, a de Autocorrelação, usando a estatística d de Durbin Watson. Sabe-se que há um coeficiente de Autocorrelação de Primeira Ordem (AR1) representado por ρ e o estimador é dado por: 16

17 [ ] Sabendo que ( ), implica que 0 d 4. Assim, perante o valor da estatística d de Durbin-Watson e tendo em conta o seguinte esquema, saberemos se estamos perante um modelo com autocorrelação ou não. Logo, se d for igual a 2 em uma aplicação, podemos presumir que não autocorrelação de primeira ordem, seja positiva ou negativa que é o mais desejado em qualquer situação. O cálculo de d não será efectuado algebricamente, mas sim pelo SPSS. Analisaremos se há autocorrelação no modelo de acordo com o esquema já apresentado. Caso haja, será necessário eliminar a auto-correlação e para tal utilizaremos o método de Cochrane-Orcutt, em 10 investidas, funcionalidade também disponível no SPSS. 17

18 Posteriormente, analisaremos uma medida do grau de ajuste, o Coeficiente de Determinação r 2. Este coeficiente diz-nos o quão bem a recta de regressão da amostra se ajusta aos dados é determinado por: ou alternativamente por: mas no estudo econométrico dos dados é nos dado pelo SPSS. O r 2 é a medida mais utilizada do grau de ajuste de uma recta de regressão e mede a proporção ou a percentagem da variação total em Y explicada pelo modelo de regressão. O valor de r 2 varia entre 0 e 1. O ideal é ter um r 2 mais próximo de 1, uma vez que, para r 2 = 1 temos um perfeito ajuste, isto é, para todo i. Hodrick-Prescot Filter Para finalizar o nosso estudo, pretendemos utilizar o filtro Hodrick-Prescot (HP), com a ajuda do programa informático Eviews para relacionar a componente cíclica de cada uma das variáveis, seja a dependente ou as explicativas com o ciclo económico. O filtro HP mostra-nos que as componentes de tendência, a longo prazo, não crescem a taxas constantes. A forma de cálculo do filtro HP é dada por: ( ) [( ) ( )] em que yt representa a variável a ser estudada pelo filtro HP, yt* é a tendência (que não é observada e é solução do problema). Assumimos que λ toma o valor de 1600, uma vez que as séries temporais se encontram em dados trimestrais. Após extrair o ciclo económico (que não é nada mais que a componente cíclica do PIB), e obter o seu trend, relacionaremos com as componentes cíclicas das restantes variáveis, com o intuito de analisar a possível existência de uma relação pró-cíclica ou contra-cíclica. 18

19 Pretende-se ainda apresentar também uma análise gráfica de todas as situações enunciadas para uma facilitada percepção dos resultados obtidos e uma simples interpretação destes. Dados em Time Series Os dados utilizados neste trabalho têm fontes diferentes, que à partida considerámos fiáveis. Porém, existe sempre uma possibilidade de que não o sejam, contudo tentamos retirar informação de sites com dados em Time Series que sejam considerados os mais fiáveis pelos diversos autores, nomeadamente Banco de Portugal, INE e Eurostat. É de notar, ainda, que todos os dados estão descritos por trimestres, desde 1990 a 2006, ou seja, no total, temos 68 observações trimestrais. O Consumo Privado e o Rendimento Disponível das famílias foram retirados da base estatística do Banco de Portugal, mais concretamente do Boletim Económico de Séries Longas, e as taxas de juro do nosso estudo provêm dos boletins económicos do Instituto Nacional de Estatística (INE). Estas são as variáveis independentes ou explicativas do nosso modelo. A variável explicada ou dependente, o capital emprestado ás famílias portuguesas pelas entidades financeiras, foi retirada da base de dados do Eurostat. Esta encontrava-se com missing s entre os anos 1998 e Esta falta de valores na série temporal foi preenchida através do SPSS, com a opção de Replace Missing Values utilizando o método de Linear Trend at Point. Os dados relativos ao PIB foram retirados também do Boletim Económico de Séries Longas do Banco de Portugal que utilizamos para dar utilidade ao Hodrick-Prescott Filter, de forma a comparar a componente cíclica das variáveis com o ciclo económico português (componente cíclica do PIB). Iremos explicar o valor dos empréstimos em função da taxa de juro, do consumo e do rendimento disponível para os anos de 1990 a A motivação para este período deve-se ao facto da grande queda da taxa de juro durante a década de 90, bem como o aumento dos empréstimos que se tem registado nos últimos anos. Intuitivamente 19

20 consideramos o rendimento e o consumo como as principais motivações do endividamento familiar, uma vez que reside nestas duas variáveis uma relação intrínseca com a variável empréstimos. Aplicação da Metodologia Análise de Sazonalidade (Modelo Multiplicativo) Sendo o modelo multiplicativo, o método escolhido para a análise dos dados, antes de mais seria necessário determinar a Tendência para cada uma das variáveis. De tal forma recorreu-se ao programa informático Excel e através da representação gráfica dos dados, pedimos a recta de tendência linear que é acrescentada automaticamente ao gráfico juntamente com a equação da respectiva. De tal forma, saberemos a tendência para cada trimestre (Tt). Assim, poderemos apresentar a situação gráfica em causa para cada uma das variáveis e juntamente a sua recta de tendência. De uma forma consolidada, as rectas de tendência foram: Variável Equação de Tendência r 2 Empréstimos 94,76% Consumo 97,14% Rendimento Disponível 99,55% Taxa de Juro 89,64% Para os Empréstimos temos: 20

21 É de notar que o valor dos empréstimos é crescente em todo o período de análise, mas de 1999 a 2006 o valor de empréstimos quase que triplica (grande crescimento neste período). É de notar ainda que o r 2 é elevado (próximo de 100%), o que quer dizer que a tendência explica 94,76% dos valores de Empréstimos. Nos trimestres em que não tínhamos valor fornecido pela base de dados, a tendência coincide com o valor da série temporal visto que o método usado para preencher os missing s values foi o Linear Trend at Point. Pelo r 2 para esta tendência ser tão elevado, achamos por bem este método, já que a tendência linear explica relativamente bem o valor da série temporal em questão. Para o Consumo Privado temos a seguinte situação: 21

22 Nota-se que o consumo, no nosso período de estudo é estritamente crescente, sem grandes modificações de ritmo de crescimento. De acordo com a nossa introdução, esta evolução do consumo vai a favor daquilo que foi dito acerca do consumo. A população de uma forma geral, tem-se mantido constante desde a década de 90 até aos dias de hoje, porém o consumo tem aumentado bastante. Existem necessidades de consumo cada vez maiores, nomeadamente na aquisição de habitação, uma vez que, qualquer família sente a necessidade de ter a sua própria casa. Daí o consumo ter uma tendência crescente e ser elemento necessário na análise dos empréstimos contraídos pela população. É de realçar ainda o facto do r 2 ser elevado (r 2 = 0, ,14%). Quanto ao Rendimento Disponível, outra variável explicativa dos Empréstimos, temos a seguinte situação gráfica: 22

23 O Rendimento Disponível da população portuguesa para é estritamente crescente e sempre com valores da variável próximos à sua tendência. O coeficiente de determinação r 2 é bastante elevado, o mais elevado das quatro variáveis em estudo, ou seja r 2 = 0, ,55%. Quanto à Taxa de Juro temos um cenário relativamente diferente para o períodos de para a população Portuguesa, dado por: Nota-se que a taxa de Juro é decrescente ao longo do tempo em análise, contudo, na década de 90 registaram-se diferentes cenários para esta variável em que predomina uma grande descida da Taxa de Juro para esta década. Essencialmente, foi esta descida tão acentuada numa taxa que dinamiza toda a Economia Portuguesa que nos suscitou curiosidade para que a integrasse-mos como variável explicativa dos empréstimos, uma vez que qualquer empréstimo está associado a uma Taxa de Juro. Desta forma, seria interessante saber se a população portuguesa realmente se preocupa com a taxa de juro quando tem que contrair um empréstimo, visto que existe uma relação intrínseca entre estas duas variáveis. O coeficiente de determinação associado é relativamente elevado r 2 = 0, ,64%. Não é tão elevado como nas restantes variáveis, mas se tivermos em conta que 89,64% das observações da Taxa de Juro são explicadas em torno da sua tendência, já é bastante favorável. 23

24 Aplicação da Metodologia Tratamento Macroeconométrico Na Metodologia apresentada, o plano de tratamento econométrico dos dados consistia em utilizar o programa SPSS para procedermos à regressão múltipla, porem, existem dois métodos para eliminar a heteroscedasticidade e a auto-correlação, um deles no programa informático Eviews e outro disponível no programa SPSS. Assim, iremos analisar duas regressões, uma que é feita no Eviews com o uso de Newey-West (para remover heteroscedasticidade e Auto-Correlação) e outra regressão realizada no SPSS analisando a heteroscedasticidade graficamente e removendo a auto-correlação através de Cochrane-Orcutt. Tratamento Macroeconométrico no Programa Informático Eviews Utilizando o programa informático Eviews, procedemos com a regressão múltipla, mas sabendo que os estimadores dos mínimos quadrados perdem graus de liberdade na presença de Auto-Correlação, utilizando o método Newey-West para remover a heteroscedasticidade e a auto-correlação. O método Newey-West não altera o modelo, apenas produz estatísticas t robustas quando existe correlação dos resíduos. Assim, os nossos coeficientes (βj) encontrados foram: Variable Coefficient Constant -26, Ln Consumo (X2i) 2, LnRendDispon (X3i) 0, Taxa de Juro (X4i) 0, Desta forma, o valor dos empréstimos (em unidades de ln) é explicados pelas variáveis da seguinte forma: 24

25 A explicação dos coeficientes consiste em: Variable Coefficient Explicação Constant -26,178 Intervenção negativa em 26,178 no valor de empréstimos (em unidades ln) de outras variáveis não inseridas neste modelos, ceteris paribus. Ln Consumo (X2i) 2,876 Por cada unidade adicional de lnconsumo, o valor de Empréstimos (em unidades de ln) varia positivamente em 2,876, ceteris paribus. Ln RendDispon (X3i) 0,9731 Por cada unidade adicional de lnrenddisp, o valor dos Empréstimos (em unidades de ln) varia positivamente em 0,9731, ceteris paribus. Taxa de Juro (X4i) 0,011 Por cada Ponto percentual adicional da Taxa de Juro, o valor dos Empréstimos (em unidades de ln) varia positivamente em 0,011, ceteris paribus. Na regressão Múltipla realizada, é nos devolvido o valor de significância individual, ou seja, a significância de cada variável para explicar o valor dos empréstimos, utilizando o teste de t-student. O problema de hipóteses do teste t é dado por: { Na tabela seguinte é apresentado o valor do teste de t-student para cada variável (coluna t-statistic), bem como a probabilidade da variável Xji não ter significância ao explicar o modelo (coluna Prob). 25

26 Tal como se pode ver, só a taxa de Juro não apresenta uma probabilidade reduzida, o que quer dizer que a taxa de juro não é significantes para explicar o lnempréstimos, mas as restantes variáveis têm significância no modelo. Assim, rejeitamos H 0 e o valor da estatística t para cada variável é superior ao valor do t crítico, excepto para a variável taxa de juro e a constante (porque não se aplica teste t a este tipo de variável). Desta forma, não será vantajoso inserir a Taxa de Juro na explicação do modelo, uma vez que estamos a perder graus de liberdade por uma variável que não é significativa. De seguida analisamos a significância global do modelo através do teste F, ou seja, na regressão realizada pelo Eviews, é determinado um valor do teste F e a probabilidade associada do modelo ter significância, ou seja, ser coerente explicar o valor dos Empréstimos tendo em conta os coeficientes encontrados. As hipótese a ser testada pelo teste F é dado por: { A tabela seguinte traduz o resultado do teste estatístico: F-statistic 1008, Prob (F-statistics) 8,3756E-40 Como se pode analisar, a probabilidade do modelo não ter significância é bastante reduzida, praticamente nula, por isso, podemos concluir que este modelo é significativo, ou seja, o valor do teste F para este modelo é superior ao valor de F crítico. Assim sendo, faz sentido explicar o valor dos empréstimos de acordo com este modelo. Posteriormente, analisamos uma medida de qualidade do grau de ajustamento, o Coeficiente de Determinação r 2 que também é-nos apresentado na tabela resultante da regressão múltipla. O valor apresentado pelo programa Eviews é descrito na seguinte tabela: R-squared 0, ,93% 98% Agjusted R-squared 0, Como estamos num modelo log-log, as variáveis independentes explicam cerca de 97,93% do valor de Empréstimos em torno da sua média. Estamos perante um valor 26

27 bastante satisfatório, uma vez que o r 2 varia entre 0 e 1, e o valor do nosso r 2 é muito próximo de 1. Para finalizar a análise em Eviews aplicamos o Hodrick-Prescott Filter que traduz a componente cíclica de cada variável e o seu trend, que serão comparados com o ciclo económico, ou seja, a componente cíclica do PIB português e o respectivo trend (produto potencial da economia). Assim, temos, graficamente, o ciclo económico português: 27

28 O valor a atribuir a λ (lambda) é 1600 visto que os nossos dados são trimestrais. Neste filtro é determinado o trend da variável em questão e compara-o ao seu valor da time serie. Se o trend for superior a este, temos um ciclo negativo para o período em questão e estamos na presença de uma recessão. Caso o trend seja inferior ao valor apresentado na time serie, temos um ciclo positivo para determinado período e estamos perante uma expansão. Para que seja mais fácil a comparação do ciclo económico com o ciclo das restantes variáveis, temos a informação tabelar seguinte que traduz a informação gráfica relativa ao PIB: Período Aproximado Observação Duração Aproximada (trimestre dos limites inclusive) 1990(T1) 1990 (T3) Recessão 3 trimestres 1990(T4) 1992 (T4) Expansão 2 anos e 1 trimestre 1993 (T1) 1998 (T1) Recessão 5 anos e 1 trimestre 1998 (T2) 2002 (T2) Expansão 4 anos e 1 trimestre 2002 (T3) 2006 (T4) Recessão 4 anos e 2 trimestres gráfica: Assim, aplicando o filtro HP para a variável Empréstimos temos a seguinte situação 28

29 Logo, à primeira vista podemos afirmar que existe uma relação pró-cíclica da nossa variável dependente, lnempréstimos, com o ciclo económico. Para provar, pode-se comparar tabelarmente: Ciclo Económico Ciclo dos Empréstimos Período Aproximado (trimestre dos limites inclusive) Observação Período Aproximado (trimestre dos limites inclusive) 1990 T(1) 1990 (T3) Recessão 1990 (T1) 1991 (T1) 1990 (T4) 1992 (T4) Expansão 1991 (T2) 1993 (T2) 1993 (T1) 1998 (T1) Recessão 1993 (T1) 1998 (T4) 1998 (T2) 2002 (T2) Expansão 1999(T1) 2003 (T2) 2002 (T3) 2006 (T4) Recessão 2003 (T3) 2006 (T4) Verifica-se assim que existe uma relação pró-ciclica entre o PIB e os Empréstimos portugueses para um período de , uma vez que os períodos de recessão ou expansão são quase idênticos, com diferença máxima de 1 ano. De seguida procedeu-se a uma análise da componente cíclica do Consumo Privado, o respectivo trend e comparando-a com o ciclo económico, encontramos a seguinte informação gráfica: 29

30 À partida podemos afirmar que temos uma relação pró-ciclica entre o PIB e o Consumo Privado, mas para simplificar a comparação e prova-la recorremos à seguinte tabela: Ciclo Económico Ciclo dos Empréstimos Período Aproximadamente (trimestre dos limiktes inclusive) Observação Período Aproximado (trimestre dos limites inclusive) 1990 (T1) 1990 (T3) Recessão 1990 (T1) 1990 (T4) 1990 (T4) (T4) Expansão 1991 (T1) 1993 (T4) 1993 (T1) 1998 (T1) Recessão 1994 (T1) 1998 (T2) 1998 (T2) 2002 (T2) Expansão 1998 (T3) 2002 (T2) 2002 (T3) 2006 (T4) Recessão 2003 (T3) 2006 (T4) De acordo com a tabela verifica-se que a relação entre PIB e o Consumo Privado português para um período é de facto uma relação pró-ciclica. Os períodos de recessão e expansão são muito semelhante e um deles chega mesmo a coincidir. Posteriormente, procedemos à aplicação do filtro HP à variável Rendimento Disponível para comparar o seu ciclo e o seu trend com o ciclo económico. Graficamente obtemos: Desta forma pode-se analisar que existe uma relação pró-ciclica entre o Rendimento Disponível e o PIB, apesar dos períodos serem ligeiramente diferentes, mas apenas com 30

31 uma diferença máxima das durações recessões ou expansões de 1 anos e um mês. Para facilitar a comparação e esta explicação tem-se: Ciclo Económico Ciclo do Rendimento Disponível Período Aproximado trimestre dos limites inclusive) Observação Período Aproximado (trimestre dos limites inclusive) 1990 (T1) 1990 (T3) Recessão 1990 (T1) 1991 (T1) 1990 (T4) 1992 (T4) Expansão 1991 (T2) 1993 (T2) 1993 (T1) 1998 (T1) Recessão 1993 (T3) 1999 (T3) 1998 (T2) 2002 (T2) Expansão 1999 (T4) 2002 (T3) 2002 (T3) 2006 (T4) Recessão 2002 (T4) 2006 (T4) Assim fica comprovada a relação pró-ciclica entre o Rendimento Disponível e o PIB. Entre existem cinco períodos entre recessões e expansões, tanto para o Rendimento Disponível como para o PIB em que a duração e a data são relativamente semelhantes. Para a Taxa de Juro também aplicamos o filtro HP para que seja possível a última comparação pretendida, isto é, do ciclo económico com o ciclo da Taxa de Juro e o seu trend. Assim, graficamente temos: 31

32 Neste caso é mais difícil analisar apenas graficamente e tirar-se uma conclusão realmente verdadeira à partida, até porque, o ciclo da Taxa de Juro apresenta sete períodos de tempo entre recessões e expansões, enquanto que o ciclo económico apresenta apenas cinco. Assim, através de uma tabela talvez seja mais simples conseguirmos tirar alguma relação: Ciclo Económico Ciclo da Taxa de Juro Período Aproximado Observação Período Aproximado (trimestre dos limites inclusive) (trimestre dos limites inclusive) 1990 (T1) 1990 Recessão 1990 (T1) 1991 (T1) (T3) 1990 (T4) 1992 Expansão 1991 (T2) 1993 (T2) (T4) 1993 (T1) 1998 Recessão Recessão 1993 (T3) 1995 (T1) (T1) Expansão 1995 (T2) 1997 (T2) 1998 (T2) 2002 Expansão Recessão 1997 (T3) 2000 (T1) (T2) Expansão 2000 (T2) 2003 (T1) 2002 (T3) 2006 (T4) Recessão 2003 (T2) 2006 (T4) Embora o ciclo económico seja diferente do ciclo da Taxa de Juro, pensamos que pode ser considerada alguma existência de relação pró-ciclica entres estes dois ciclos, uma vez que, no início dos anos 90 e no final do período em análise quase coincidem as fases de recessão e expansão. Durante os meados de 90 até ao final desta década existem fases que coincidem, outras que não, porem, as fases de crescimento ou decréscimo do ciclo são relativamente semelhantes, daí considerarmos (não tanto como nas restantes variáveis analisada mas) que existem uma certa relação pró-ciclica entre a Taxa de Juro e o PIB. 32

33 Conclusão O presente estudo examina a sensibilidade da obtenção de crédito por parte da população alvo tendo em conta o consumo, o rendimento, a taxa de Juro e, por fim, o capital em dívida, isto é, utilizando dados macroeconómicos para o período de 1990 a Através do programa Excel e Eviews conclui-se que no período de 1990 a 2006 os empréstimos, o consumo, o rendimento disponível e a taxa de juro cresceram. Podendo isto explicar o crescente endividamento das famílias portuguesas passamos a estudá-lo. Analisando mais aprofundadamente a evolução temporal das variáveis na economia portuguesa podemos concluir que todas as variáveis sofrem flutuações ao longo dos vários trimestres estudados e apresentados. Flutuações revistas entre recessões e expansões, podendo algumas serem consideradas pró-ciclicas. Estes resultados de tendências de expansões são consistentes com a ideia de que a redução das restrições de liquidez ocorreu após a liberalização do mercado financeiro e a par com a descida das taxas de juro. Que no final dos anos 90 assiste-se a um aumento deste último indicador (como já foi dito atrás), o que poderá estar relacionado com o período de forte crescimento do endividamento das famílias em percentagem do seu rendimento disponível e que determinou um acentuado aumento do grau de esforço das famílias. Tendo em conta a revisão literária, conclui-se que os agregados familiares com maior rendimento e cujo representante tem menor idade e maior nível de educação tem significativamente um maior endividamento esperado e uma maior probabilidade de contrair divida (sendo esta probabilidade de ter divida maior em 2000 do que em 1994). O recurso ao crédito bancário por parte do sector privado, em especial as famílias, a partir da adesão a moeda única aumentou isto porque os bancos dispunham de mais dinheiro para o financiamento de empréstimos e a concorrência entre estes no mercado financeiro aumentou, fazendo reduzir a taxa de juro e com isto mudar as decisões de endividamento das famílias. Com a adesão a moeda única os Bancos Portugueses passaram a estar integrados no mercado interbancário da zona euro obtendo uma parcela crescente para o financiamento. 33

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