RASTREABILIDADE NA PRODUÇÃO DE SEMENTE DE ARROZ: UM ESTUDO DE CASO

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1 RASTREABILIDADE NA PRODUÇÃO DE SEMENTE DE ARROZ: UM ESTUDO DE CASO Arlete Redivo (UNEMAT) GEOVANE PAULO SORNBERGER (UNEMAT) adriana regina redivo (UNEMAT) O presente artigo teve como objetivo descrever o processo de rastreabilidade e diagnosticar os benefícios adquiridos com a implantação e manutenção da rastreabilidade na produção de semente de arroz por uma empresa da região médio norte matto-grossense. Definidos os objetivos e após realização da delimitação do estudo, efetuou-se levantamento relativo ao referencial teórico, abordando temas inerentes quanto à gestão da qualidade e a rastreabilidade, características, importância, vantagens e desvantagens. A metodologia empregada na pesquisa é o método de estudo de caso, onde foram utilizadas as coletas de dados primários e secundários. Os resultados percebidos dizem respeito aos benefícios da rastreabilidade para as empresas produtoras de grãos e sementes, isto é, a rastreabilidade é considerada um fator de qualidade oferecendo segurança para o produtor que adquire as sementes, possibilitando a este acompanhar todas as etapas do processo de produção e o grau de conformidade do produto e processo, em qualquer tempo e lugar. Palavras-chaves: Rastreabilidade, Semente de arroz, cadeia produtiva.

2 1. Introdução A importância de rastreabilidade tem adquirido valor significativo nos últimos tempos, principalmente nos mercados internacionais de produtos agrícolas. O Brasil, sendo destaque nesse mercado, tanto como produtor quanto exportador desses produtos, já tem iniciado a implementação do sistema de rastreabilidade nas cadeias de carnes bovina, grãos e frutas, para satisfazer, principalmente, os regulamentos da União Europeia (LEONELLI, 2006). Diante deste cenário, a adoção de procedimentos de monitoramento e controle está ganhando evidência, neste primeiro momento, com o objetivo principal de cumprir as exigências técnicas para exportação de produtos agroindustriais. Em decorrência disto, Desquilbet e Bullock, (2003) apontam forte tendência à adoção de procedimentos de monitoramento e controle aplicados às cadeias agroindustriais, dentre os quais, os sistemas de rastreabilidade ganham destaque não apenas por possibilitar o monitoramento e controle de atributos e informações relevantes entre as diferentes etapas da cadeia produtiva, mas, sobretudo, pela capacidade de atribuir responsabilidade em uma eventual disputa jurídica. Entretanto, do ponto de vista operacional, os procedimentos para implantação de um sistema de identificação e rastreabilidade são complexos. De acordo com Smith e Phillips (2002), a arquitetura do sistema de identificação e rastreabilidade está diretamente relacionada com a estrutura do sistema de produção, armazenamento, distribuição e comercialização; visto que é demandado maior nível de controle e monitoramento de informações durante diferentes etapas da cadeia produtiva. Sendo assim, o principal objetivo deste estudo foi descrever o processo de rastreabilidade e diagnosticar os benefícios adquiridos com a implantação e manutenção da rastreabilidade na produção de sementes de arroz da Empresa A, localizada no município de Sinop/MT. Para atender ao desígnio deste estudo, foi utilizada uma abordagem qualitativa. E entre os diversos tipos de pesquisa qualitativa, o estudo de caso foi o considerado o mais adequado, para realizar uma análise detalhada de um ambiente ou de uma situação em particular. Este trabalho envolve duas etapas principais: a exploratória e a descritiva. O objetivo da pesquisa exploratória e fornecer insights para melhor compreensão do tema, aumentando a familiarização do pesquisador com o problema em questão. E a pesquisa descritiva usa padrões textuais como, por exemplo, questionários para identificação do conhecimento, que no presente estudo a coleta dos dados foi utilizada através de roteiro de entrevista elaborada na forma de questionário semiestruturado, contendo questões abertas e fechadas. Após a coleta dos dados realizou-se a analise e conclusões dos dados. 2. A gestão da qualidade e a rastreabilidade A segurança e a qualidade dos alimentos estão ganhando expressiva atenção dos agentes da cadeia agroindustrial, cujos estímulos abrangem desde demandas crescentes dos consumidores por segurança do alimento, exigências técnicas dos demais elos constituintes da cadeia e, principalmente, a necessidade de cumprimento de normas e exigências legais. (LEONELLI, 2006) A segurança do alimento conforme coloca Spers (2000) refere-se à garantia em se consumir um alimento isento de resíduos que prejudiquem ou causem danos à saúde, destacando dois 2

3 tipos principais de abordagens. A primeira abordagem é técnica, cujo objetivo é identificar os níveis, as formas de contaminação e o controle das doenças provocadas por alimentos, além dos estudos e técnicas que detectam e mensuram a presença de substâncias nocivas nos alimentos. A segunda é econômica e aborda o quanto o consumidor está disposto a pagar por um produto seguro. Essa abordagem também inclui os programas de garantia da segurança do alimento desempenhados pelo governo, por meio do monitoramento dos agentes econômicos e das barreiras não-tarifárias no comércio mundial. De uma forma geral, as empresas e os governos no mundo todo vêm buscando maneiras de rastrear a distribuição de produtos, em especial alimentos e medicamentos, dentro da cadeia de suprimentos, para aumentar a segurança de seus consumidores. A rastreabilidade é essencial, principalmente nos casos em que o impacto causado por incidentes envolvendo a segurança de produtos leva além dos danos à saúde dos consumidores, à redução da confiança da população nos produtos, nos órgãos de fiscalização e nas empresas. Após a "crise da vaca louca" foram realizados vários esforços internacionais para o controle da doença e restabelecer a confiança do consumidor. E em razão da necessidade de automação das operações e estruturação dos sistemas de identificação e operações logísticas, as entidades de padronização em todo o mundo foram requisitadas a participar nos programas voltados ao desenvolvimento dos sistemas de rastreabilidade. Apesar da rastreabilidade ser muito discutida atualmente, esse conceito ainda é pouco tratado na literatura de coordenação de cadeias produtivas. A rastreabilidade relaciona-se com informação, segregação física e controle de qualidade de alimentos (MACHADO; ZYLBERSZTAJN, 2001). Deste modo, rastrear é capturar e trocar informações sobre os atributos específicos de um produto ao longo da cadeia produtiva, desde a origem do seu processo de produção até o consumidor final. A rastreabilidade pode ser definida como um processo de práticas sistemáticas de segregação física e troca de informações entre diferentes agentes da cadeia produtiva, responsáveis pela execução e cumprimento de uma meta específica preservar os atributos e a identidade de produtos transacionados segundo suas especificações. (MACHADO, 2000). Tem se então, que o objetivo da rastreabilidade é garantir ao consumidor um produto integro e inócuo, por meio de controle de todas as etapas (produção, industrialização, logística, distribuição e comercialização) configurando uma perfeita correlação entre produto final e a matéria-prima em que lhe deu origem. Toledo e Leonelli (2006) relatam que em um sistema de rastreabilidade o fator mais valioso é a informação, que deverá ser agregada aos produtos, seja no lote, no indivíduo ou em alguma unidade física especifica. É fundamental que o processo de rastreabilidade seja transparente e seja uma filosofia da empresa, cuja adoção não seja vista apenas como uma obrigatoriedade, mas principalmente como uma ferramenta de gestão. Juran e Gryna (1993) relatam que a rastreabilidade funciona como um complemento no gerenciamento da qualidade e quando aplicado isoladamente não traduz segurança ao produto, nem ao processo. A rastreabilidade implica na capacidade de levantar informações críticas a montante e a jusante em qualquer ponto da cadeia de produção e está diretamente relacionada com o conceito de coordenação e, consequentemente, tem influência direta na competitividade das cadeias produtivas. Neste contexto, Silva (2004) complementa que um sistema de rastreabilidade é aquele que 3

4 permite rastrear informações de diferentes tipos (podendo ser de processo, produto, pessoal e/ou serviço) relacionadas aos setores a jusante e a montante de um elo de cadeia à qual esteja vinculada a empresa, podendo esse ser informatizado ou não. Esse sistema possibilita fazer um histórico do produto, cujo grau de complexidade do conteúdo desse histórico relaciona-se diretamente ao objetivo a ser alcançado. O ambiente externo em que se encontra a empresa, bem como suas estratégias, é que irão definir esse objetivo. O sistema de rastreabilidade para os produtos de uma cadeia agroalimentar pode ser aplicável em todos os casos em que seja necessário demonstrar com documentos o desenvolvimento de um produto, as responsabilidades especificas, por meio da identificação da origem de um produto e da visualização dos níveis de garantia (CIMA; AMORIM; SHIKIDA, 2006). Observa-se ainda, que a exigência externa por informações sobre o produto e o processo de produção é que indicará o grau de rastreabilidade que se pretende trabalhar. Quando o produto é diferenciado ou o consumidor tem necessidade da visualização das informações, a rastreabilidade deve ser realizada ao longo da cadeia. Outro fator importante a se considerar é que os sistemas de rastreabilidade estão apoiados em um sistema abrangente de gestão de qualidade cujo intuito é monitorar atributos do produto e/ou processo e, principalmente, possibilitar o retorno às fases de controle ao longo da cadeia produtiva, por meio de procedimentos e registros. Porém, deve-se observar que a rastreabilidade pode ser aplicada em qualquer tipo de cadeia produtiva, sendo que para cada uma haverá critérios específicos para a qualidade final do produto. Essa qualidade pode ser orgânica, sanitária, de pureza, de isenção de transgenia ou de isenção de irradiação iônica ou nuclear, além de inúmeras outras que o mercado já exige ou pode passar a demandar (LEONELLI, 2006). Desta forma, a rastreabilidade é considerada um fator de segurança para o consumidor, que pode acompanhar todas as etapas do processo de produção e o grau de conformidade do produto e processo, em qualquer tempo e lugar Características dos sistemas de rastreabilidade para cadeia agroindustrial Para que um sistema de rastreabilidade alcance seu ponto ótimo de eficiência e eficácia, a identificação deve estar sempre acompanhando o rastreamento do processo, assim como de todas as etapas da cadeia produtiva. Dada essa característica, Machado e Nantes (2005) descrevem que a rastreabilidade possibilita encontrar o destino industrial ou comercial de um lote de produtos até o seu armazenamento no ponto de comercialização, bem como permite a realização do levantamento de todos os estágios, iniciando de um lote de produto acabado até encontrar o seu histórico de origem. Para melhor compreender o papel da rastreabilidade no controle da qualidade, pode-se dividilo em quatro etapas fundamentais conforme colocado por Feigenbaum (1994): a) Estabelecimento de padrões. É de extrema relevância para a obtenção da qualidade de um produto a determinação de padrões para custo, desempenho, segurança e confiabilidade. b) Avaliação da conformidade. Comparação dos produtos gerados com os padrões exigidos. 4

5 c) Agir quando necessário. Correção de problemas e suas causas ao longo dos fatores relacionados com marketing, projeto, engenharia, produção e manutenção, que influenciam a satisfação do consumidor. d) Planejar melhorias. Esforço contínuo para aperfeiçoar os padrões. Porém, se destaca que para a realização efetiva da terceira etapa, faz-se necessário um sistema de rastreabilidade do produto ao longo do seu processo de fabricação, para que se possa aproximar rapidamente o fator gerador de uma falha. Desta forma, a rastreabilidade é colocada como uma técnica importante e necessária na qualidade do produto que envolve a documentação da engenharia, da produção e do histórico da distribuição de produtos para permitir rastreabilidade do produto no campo, de tal maneira que tendências na qualidade possam ser consideradas e ação corretiva rápida possa ser adotada em casos extremos, como o recolhimento do produto, com custo mínimo (FEIGENBAUM, 1994). Este conceito além de considerar a função de identificação do produto, processo e responsáveis, ainda entende a rastreabilidade como facilitadora da percepção de tendências na qualidade. Para isso, pressupõe fluxo de informações no sentido da produção para o consumidor e vice-versa. Nesta situação a rastreabilidade também é tida como redutora de custos na resolução de um caso de falha grave, em que a alternativa seja o recolhimento da mercadoria. Golan et al. (2008) argumenta que a rastreabilidade para produtos agroindustriais pode contemplar inúmeras características, por exemplo: a) Um grão de soja ou o carregamento todo; b) Um padrão para localização de origem, que pode ser um talhão, uma fazenda, uma região ou país; c) Uma lista de procedimentos adotados (aplicações de defensivos, tratos culturais, etc); d) Uma tecnologia de identificação (utilizando instrumentação eletrônica, protocolos informatizados, ou cadernos de campo e registros manuais). Desta maneira, Juran e Gryna (1993) apontam diversas finalidades da rastreabilidade, tais como: a) Assegurar que apenas materiais e componentes de qualidade entrem no produto final; b) Identificar clara e explicitamente produtos que são diferentes, mas que se parecem a ponto de serem confundidos entre si; c) Permitir o retorno de produto suspeito numa base precisa e localizar falhas e tomar medidas corretivas a preço mínimo. Para Machado (2000) a rastreabilidade também assume importância estratégica para a indústria de alimentos e para o segmento de distribuição, por representar um diferencial de competitividade, fortalecer a imagem institucional da empresa, auxiliar no posicionamento da marca no mercado, estimular a concorrência através da diferenciação da qualidade e estreitar a relação com os fornecedores e contribuir para a construção de estratégias competitivas da empresa e, com isso, definir a estrutura de coordenação vertical. Destaca-se, ainda como uma característica da rastreabilidade a habilidade de identificar produtos de forma única. A identificação do produto pode ser feita fisicamente em sua embalagem, ou através de informações que possam ser registradas ao longo do processo produtivo. Também é importante observar outra característica da rastreabilidade, ou seja, a 5

6 previa definição dos pontos críticos de controle, pois se constituem em elementos-chave para garantir a eficácia da rastreabilidade, podendo diferir de acordo com o escopo do sistema de rastreabilidade em questão Rastreabilidade: importância, vantagens e dificuldades Segundo Machado (2000) a rastreabilidade assume uma importância estratégica para a indústria de alimentos e para o segmento de distribuição, por representar: a) Um diferencial de competitividade; b) Fortalecer a imagem institucional da empresa; c) Auxiliar no posicionamento da marca no mercado; d) Estimular a concorrência através da diferenciação da qualidade; e) Estreitar a relação com os fornecedores e contribuir para a construção de estratégias competitivas da empresa e, com isso, definir a estrutura de coordenação vertical. Em âmbito institucional, os sistemas de identificação e rastreabilidade auxiliam na minimização de riscos de contaminação, facilita a localização do foco de problemas, tranquiliza a população e dá credibilidade ao próprio Estado. Juran e Gryna (1993) descrevem que a rastreabilidade deve fazer parte de um processo produtivo, a fim de se ter a habilidade de identificar o produto e suas origens. Assim, um sistema de rastreabilidade se torna importante para: a) Assegurar que apenas materiais e componentes de qualidade adequada darão origem ao produto final; b) Prover identificação para evitar mistura de produtos semelhantes; c) Permitir retornar os produtos (recall) suspeitos em bases precisas; d) Localizar causas de falhas e tomar ação corretiva num custo mínimo. De acordo com Spers (2000) e Jank (2003) a rastreabilidade torna-se um instrumento de suma importância por que: privilegia a vontade e o desejo do consumidor; decorre da crescente preocupação com a qualidade e a segurança do alimento; e serve como base na implantação de programas de qualidade em toda a cadeia. Em síntese, pode-se dizer que a rastreabilidade aplicada isoladamente não garante segurança do produto ou do processo. Ela atua como um complemento no gerenciamento da qualidade e deve ser associada a programas de controle de qualidade. Segundo Moe (1998), as vantagens podem ser vistas na cadeia produtiva (desde a colheita, transporte, armazenamento, processamento, distribuição e vendas) como também rastreabilidade interna (internamente a uma organização pertence a um dos elos da cadeia). Desta forma, a rastreabilidade da cadeia pressupõe relacionamento entre diferentes agentes da cadeia produtiva, enquanto que a rastreabilidade interna refere-se apenas a um agente. O Quadro 1 demonstra as vantagens da rastreabilidade para ambos os casos, na cadeia ou em uma única firma, sendo que estas não esgotam todas as possibilidades existentes. Rastreabilidade na cadeia Estabelecer bases precisas para procedimentos eficientes de retorno do produto na cadeia, objetivando minimizar perdas. Evitar repetições desnecessárias de mensuração em Rastreabilidade interna Possibilidade de melhoria do controle de processos. Possibilidade de correlacionar dados do produto com 6

7 dois ou mais elos da cadeia. características da matéria-prima e dados de processamento. Tornar possível a diferenciação vertical ou horizontal de uma matéria-prima especial ou de características especiais do produto, bem como a segurança do mercado. Satisfazer requisitos governamentais em vigor ou futuros Identificar responsáveis de cada processo pelo qual passou o produto, desde a matéria-prima até o consumidor final Rapidez na identificação e correção de falhas. Fonte: Adaptado de Moe (1998) Quadro 1 - Vantagens da rastreabilidade interna e ao longo de toda a cadeia Evitar a mistura não econômica de matéria-prima de alta e de baixa qualidade. Bases mais sólidas para a implementação da tecnologia da informação para controlar e gerenciar sistemas. Bases mais sólidas para a implantação da tecnologia da informação para controlar e gerenciar sistemas. De um modo geral, conforme colocado por Vinholis e Azevedo (2000), a rastreabilidade interna constitui uma ferramenta de controle de processos internos, objetivando, sobretudo a redução de custos, falhas e perdas. A rastreabilidade da cadeia, por sua vez, adiciona aspectos relativos à diferenciação de produtos e identificação de responsáveis, o que é relevante para o enforcement dos padrões estabelecidos pelas normas à segurança do alimento. Por outro lado, deve se observar que os desafios para incorporar esse conceito de rastreabilidade em operações dos sistemas agroindustriais são grandes. As cadeias agroindustriais ainda são marcadas pelo comportamento adversário, as transações com commodities são predominantes, onde apenas o preço é relevante. Faltam canais exclusivos para transacionar produtos in natura de forma diferenciada. A estrutura mundial de armazenagem de grão, por exemplo, não esta preparada para identificar e separar grãos segundo padrões diferenciados. Os custos para viabilizar a rastreabilidade de produtos são enormes, envolvem investimentos em processos logísticos, ativos dedicados e inovações organizações entre segmentos distintos. 3. Estudo de caso 3.1. Caracterização do agente pesquisado A empresa estudada, aqui denominada como Empresa A, surgiu no ano de 1997, encontrase localizada na região médio norte do Estado de Mato Grosso. É uma das empresas do grupo composto por produção de sementes de alta qualidade, caracterizando-se uma de suas principais atividades, porém atua também em outros segmentos, que estão relacionados com a produção agrícola, dentre os quais, pesquisa de variedades de sementes (arroz, soja, milho e sorgo), armazenagem de grãos, comercialização de insumos, revenda de defensivos agrícolas e unidade de beneficiamento. A produção de sementes de arroz de alta qualidade é o negócio principal da Empresa A, possuindo acompanhamento técnico durante todo o ciclo produtivo. As etapas de produção, beneficiamento e armazenagem são monitoradas e controladas de forma permanente, cujo intuito, é garantir a produção de sementes com qualidade compradas por certificação. No presente estudo foi trabalhado com o processo de produção de sementes de arroz, uma vez que é este o produto que possui o sistema de rastreamento implantado. 7

8 3.2. Coleta e Analise dos Dados O presente estudo teve como objetivo diagnosticar os benefícios adquiridos com a implantação e manutenção da rastreabilidade no processo de produção de sementes de arroz. Para levantar estas informações, procurou-se conhecer o método de rastreabilidade, o objetivo, descrição das práticas, dificuldades na implantação e manutenção, os benefícios, pontos fracos e tendência da rastreabilidade, conforme dados a seguir: a) Método de rastreabilidade na empresa: As técnicas de rastreabilidade são empregadas com a finalidade de se controlar a qualidade, separar diferentes tipos de grãos e produtos e preservar a identidade. Conforme informações levantadas na empresa foi possível verificar que o método de rastreabilidade utilizado na produção de sementes da Empresa A é por produto e processo. Rastreabilidade de Produto: A rastreabilidade do produto na empresa começa pela identificação, controle e monitoramento de todas as fases do processo produtivo, estabelecendo em cada uma, os devidos controles necessários e exigidos pela legislação. De acordo com Toledo e Leonelli (2006) a rastreabilidade do produto tem como objetivo determinar a localização física do produto em qualquer estágio da cadeia de suprimentos com o intuito de facilitar o gerenciamento logístico e de inventários, o recall de produtos e a disseminação de informações para o consumidor e qualquer outro agente da cadeia produtiva que possa ter interesses econômicos em prover e manter tais informações. Rastreabilidade do Processo: A rastreabilidade do processo tem por objetivo averiguar o tipo e a sequência de atividade pelas quais o produto percorreu, incluindo as etapas de crescimento vegetativo e operações pós-colheita, procurando descrever o que foi feito, quando e onde. Esta descrição inclui a interação entre o produto e demais fatores (físicos/mecânicos, químicos, biológicos, ambientais e atmosféricos) que resultam na transformação da matéria-prima em produtos de valor agregado. Outro aspecto relevante a ser monitorado no processo refere-se à ausência ou presença de contaminantes no produto (TOLEDO; LEONELLI, 2006). Na rastreabilidade por processo, apurou-se que os produtores dispõem de assistência técnica especializada, prestada por agrônomos especializados da própria empresa, para que as práticas utilizadas, sejam do ponto de vista da cultura ou do ponto de vista fitossanitário, sejam uniformes e padronizadas de modo a permitir identificar em qualquer ponto do processo produtivo, todo e qualquer evento ocorrido e suas particularidades, visando à obtenção de um produto com as características qualitativas requeridas. Verificou-se ainda, que após a colheita, todo o arroz (nesse momento ainda na qualidade de grão) é entregue nos silos da Empresa A, onde é pesado, sendo registrados os nomes dos produtores, a variedade, a origem de qual talhão produtivo e a qualidade inicial dessa semente antes do processo de beneficiamento. Neste contexto, a preservação da identidade da produção de sementes de arroz envolve o monitoramento e o gerenciamento de todas as fases do processo produtivo, antes da propriedade agrícola, na propriedade agrícola, no transportes, no armazenamento, no processamento, na rotulagem e na distribuição (Figura 1). 8

9 Anterior à propriedade Melhoramento Multiplicação de sementes Distribuição de sementes Plantio Colheita Armazenagem Plantio da semente correta Limpeza dos equipamentos Evitar fecundação cruzada Manter histórico Propriedade Rural Limpeza da colhedora Limpeza de silos Distribuição Assegurar que produtos com IP atinjam mercado especifico Rotulagem Indústria (Beneficiamento) Processamento Armazenagem Limpeza de caminhões Limpeza de moegas Limpeza de moegas Amostragem e análises Limpeza das unidades Limpeza de instalações Transporte Amostragem e análises Assegurar destino correto Assegurar a correta rotulagem Fonte: Adaptado de Leonelli (2006) Figura 1 Rastreabilidade na cadeia produtiva de produção de sementes Através da figura 01 foi possível verificar os principais elos da cadeia de sementes de arroz interligados a fim de que a rastreabilidade se torne possível na produção, e que os agentes envolvidos no processo tenham possibilidade de obter às informações precisas, isto é, ter acesso rápido de possíveis falhas que possam ocorrer no processo produtivo das sementes. Para a empresa a importância destas informações está em poder monitorar a produção de arroz durante toda a cadeia, assegurando a manutenção de determinados traços ou características especificas e desejadas. Também é possível que seja feita uma distinção de diferentes tipos de produtos, de acordo com o seu conteúdo ou forma de produção, evitando ainda que variedades diferentes sejam armazenadas no mesmo local. b) Características da rastreabilidade: As principais características apresentadas com a implantação da rastreabilidade da produção de sementes de arroz, conforme informações fornecidas pela empresa segundo o grau de importância em ordem decrescente são: 1º representa um diferencial de competitividade para a empresa; 2º a habilidade de identificar produtos de forma única; 3º a previa definição dos pontos críticos de controle; 4º o fortalecimento da imagem institucional da empresa junto aos clientes; 5º a estimulação da concorrência através da diferenciação pela qualidade e por último, o auxilio no posicionamento da marca da empresa no mercado. c) Objetivo, descrição das práticas da rastreabilidade e tecnologia da informação: O objetivo principal da rastreabilidade para a empresa é a exigência do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) conforme dispõe a Lei de 5 de agosto de 2003, que dispõe sobre a normatização do Sistema Nacional de Sementes e Mudas. Também se coloca como finalidade o acompanhamento e o controle, no qual constituem a garantia de que 9

10 a rastreabilidade dos processos e produto podem ser verificados a qualquer momento pelo comprador/consumidor, se caracterizando como de extrema confiança e transparência. Já na descrição das práticas e ferramentas empregadas no sistema de rastreabilidade se observou que os meios utilizados para rastrear o processo de produção de sementes de arroz, é feito por lotes, em seguida, o padrão utilizado para localização de origem, se da por talhão, uma vez que na mesma propriedade planta-se mais de uma variedades de arroz. Também os agrônomos da empresa utilizam uma lista de procedimentos para obter as informações quanto à rastreabilidade de aplicações de defensivos, tratos culturais, dentre outras, isto é, todo o processo é regido pela legislação da produção de sementes que prevê todas as atividades necessárias para o sistema de rastreabilidade. Outro item a ser colocado é quanto a tecnologia de identificação utilizada pela empresa, onde constatou-se a utilização de instrumentos eletrônicos, protocolos informatizados, cadernos de campo e registros manuais colhidos no campo e repassados no sistema do escritório da empresa, criando, desta maneira o processo de rastreagem da produção de sementes de arroz. d) Dificuldades na implantação e manutenção da rastreabilidade: No Brasil, o que se tem observado é que não existe padronização dos métodos de identificação dentro da cadeia de determinado produto e também não existe uma metodologia especifica para se realizar o recall das informações transmitidas. Isso permitiria ter a certeza da efetividade da rastreabilidade e se realmente é possível a identificação do local de colheita e das etapas de produção (MACHADO, 2000). Neste contexto, observou-se na Empresa A, que as principais dificuldades encontradas para a implantação da rastreabilidade foram a compreensão da legislação e das normas, que ainda são recentes, ou seja, não há pessoas especializadas na região para conduzir o processo de implantação do sistema de rastreabilidade. Já referente a manutenção, percebeu-se a dificuldade dos agentes envolvidos no processo em continuar alimentando o sistema de rastreabilidade. Isso pode ocorrer devido ao fato dos elos da cadeia não estarem preparados para tais mudanças no processo produtivo. Outro fator são as dúvidas que surgem ainda na implantação e não são devidamente sanadas, ocasionando um processamento de dados de forma morosa que acaba prejudicando o sistema, sem contar as mudanças que ocorrem na lei, que são complexas de entendimento dificultando a atualização no sistema de rastreamento das sementes. Observa-se também que o processo de manutenção da rastreabilidade demanda da interligação de todos agentes envolvidos, ou seja, os mesmos precisam trabalhar de acordo com as regras estabelecidas para que todos trabalhem de forma ordenada. e) Benefícios e Pontos fracos da Rastreabilidade: Os benefícios evidenciados com a implantação do sistema de rastreabilidade na empresa, além de atender a legislação do MAPA, foram identificação das deficiências na gestão, conhecimento da origem e histórico do processo produtivo de sementes de arroz, segurança ao agricultor referente a produção de sementes de arroz e abertura de novos mercados consumidores, isto é, segundo informações da empresa, apesar desta não ter recebido nenhum prêmio por sua produção rastreada, os compradores, quando se deparam com preços parecidos ou com diferenças mínimas das sementes produzidas nos moldes tradicionais, ou seja, não rastreadas, dão preferência ao produto da Empresa A. 10

11 Quanto aos pontos fracos evidenciou-se que houve pouca agregação de valor ao processo de produção das sementes, isto é, apesar da empresa trabalhar com sistema de rastreabilidade no processo de produção de sementes de arroz, o valor final do produto não houve ganhos financeiros significativos a mais. Outro ponto fraco, percebido é a falta de conscientização dos agentes envolvidos no processo em se adaptar as regras estabelecidas pela legislação no processo de rastreabilidade da semente de arroz. Observa-se nesse sentido que a resistência em seguir o programa de rastreabilidade, ocorre até mesmo por motivos culturais, ou seja, os produtores argumentam que sempre produziram bem dessa forma, e que a rastreabilidade não aumentará a produtividade deles. f) Tendência da rastreabilidade: A tendência da rastreabilidade na empresa é de continuar cumprir a legislação da produção de semente e aumentar a capacidade de controle e atuação sobre as sementes, em busca de uma vantagem competitiva Análise e sugestões A implantação do sistema de rastreabilidade no processo de produção de sementes de arroz trouxe para a empresa alguns benefícios perante o consumidor, como exemplo a preocupação da empresa em fornecer produtos com alta qualidade. Porém, percebeu-se que ainda não agregou valores financeiros para a mesma, sem contar que o principal objetivo para a empresa no momento é cumprir as exigências legais na produção de sementes. Diante destas evidências, segurem-se alguns requisitos que possam a vir contribuir para um maior reconhecimento de mercado e agregação de valor no produto final. Primeiramente, sugere-se um maior comprometimento dos agentes envolvidos, pois conforme foi evidenciado na pesquisa os agentes não participam por total no processo de rastrear o produto, a empresa poderia elaborar cursos, com todos os agentes da cadeia e demonstrar a importância da participação de todos os elos da cadeia para agregação de qualidade no produto final, e consequentemente, agregação de valor. Outra sugestão é a implantação de um sistema de rastreabilidade em todo o grupo, uma vez que a mesma vem trabalhando rastreabilidade somente no segmento de produção de sementes de arroz. Sendo que a rastreabilidade em todo o grupo poderia identificar rapidamente qualquer fator gerador de uma falha no processo de seus produtos colocados no mercado consumidor, e também informações que facilitariam a percepção de tendências na qualidade. Para isso, pressupõe fluxo de informações no sentido da produção para o consumidor e viceversa. Ainda neste conceito, a rastreabilidade é tida como redutora de custos na resolução de um caso de falha grave, em que a alternativa seja o recolhimento da mercadoria. 4. Considerações finais Um sistema de rastreabilidade é um conjunto de medidas que possibilitam controlar e monitorar sistematicamente todas as entradas e saídas nas unidades seja elas produtivas processadoras ou distribuidoras, visando garantir a origem e a qualidade do produto final. Quanto maior o número e a frequência das informações necessárias, bem como as formas de comprovação destas, melhor será o sistema de rastreabilidade. Desta forma, percebeu-se com a elaboração do presente estudo, que reunir a produção de vários produtores de sementes de arroz dentro da definição de rastreabilidade até a etapa responsável pelo primeiro processamento parece ser uma tarefa penosa demais frente aos seus 11

12 benefícios, porém, para que isto aconteça é necessário alinhar os interesses divergentes existentes entre os vários agentes envolvidos. A expectativa é que, em um futuro próximo, a rastreabilidade possa ser encarada como uma prática realmente vantajosa para os produtores de sementes do nosso país. Mais importante ainda é que a adesão da grande maioria resulte da manutenção e abertura de novos mercados, da percepção de um maior valor agregado e da fidelização de consumidores a um produto que satisfaça aspectos desejáveis no que se refere a um alimento seguro. Finalizando, percebe-se que a rastreabilidade é conclusiva e comprovadamente um processo complexo, que depende fundamentalmente do sucesso na obtenção de mudanças no comportamento dos agentes envolvidos. Não é apenas mais um eficiente insumo moderno aplicada à agricultura, que se paga caro, para cumprir a legislação da produção de sementes de arroz. É um processo de educação e de conscientização do agricultor e de todos os demais envolvidos na cadeia produtiva da produção de sementes de arroz, os quais devem passar a compreender rapidamente as vantagens que terão ao seguir rigorosamente os procedimentos estabelecidos por normas de produção, processamento e distribuição. Referências CIMA, E. G.; AMORIM, L. S. B; SHIKIDA, P, F. A. Importância da rastreabilidade para o sistema de segurança alimentar na indústria avícola. Revista FAE, Curitiba, v. 9, n.1, p1-12, jan/jun DESQUILBET, M.; BULLOCK, D. Welfare effects of non-gmo identity preservation: the case of potential coexistence of GM and non_gm rapeseed in the EU. Economic Research Service (USDA) and The Farm Foundation. Product differentiation and market segmentation in grains and oilseeds: implications for industry in transition, 2003, Washington, DC. Jan Proceeds symposium... Disponível em:< Acesso em: 10 jul FEIGENBAUM, A.V. Controle da qualidade total. São Paulo: Makron Books, GOLAN; E.,et. al. Traceability in the U.S. food supply: economic theory and industry studies. United States: Dept. of Agriculture. Economic Research Service, (Agricultural Economic Report, n. 830). Disponível em: < Acesso em: 10 jun JURAN, J. M.; GRYNA JR, F. M. Controle de qualidade. Handbook. São Paulo: Makron Books, v. 3. LEONELLI, F. C. V. Rastreabilidade Integrada de Grãos (RIG): um modelo de referência. ENCONTRO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 26., Fortaleza. Anais... [S..: s. n.], CD-ROM. MACHADO, R. T. M.; ZYLBERSZTAJN, D. Rastreabilidade e tecnologia da informação na coordenação do negócio da carne bovina no Reino Unido. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE ECONOMIA E GESTÃO DE NEGÓCIOS AGROALIMENTARES, 24, 2001, FEA-USP Ribeirão Preto, MACHADO, R. T. M. Rastreabilidade, tecnologia da informação e coordenação de sistemas agroindustriais. Tese de doutorado apresentado a Faculdade de Administração, Economia e Contabilidade da Universidade de São Paulo. São Paulo: MACHADO, J. G. C.; NANTES, J. F. D. Identificação eletrônica e rastreabilidade de informações no pagamento da carne bovina pela qualidade < (06 ago. 2008). MOE, T. Perspectives on traceability in food manufacture. Food Science & Technology, London, v. 9, p , SILVA, I. J. O. A rastreabilidade dos produtos agropecuários do Brasil destinados à exportação. Trabalho apresentado no Simpósio de Consultores Rurais e Ambiência SIMCRA, Campina Grande, Disponível em: < Acesso em: 29 jul SMITH, S; PHILLIPS, P. W. B. Product differentiation alternatives: identity preservation, segregation, and traceability. AgBioforum, v. 5, n. 2, p , Disponível em: < Acesso 12

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