DIAGNÓSTICO DA SISTEMÁTICA DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS DE UM HOSPITAL DO SUL DO ESTADO DE SANTA CATARINA BRASIL.

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1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE CURSO DE FARMÁCIA MICHELE CRISTINE DEBIASI DIAGNÓSTICO DA SISTEMÁTICA DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS DE UM HOSPITAL DO SUL DO ESTADO DE SANTA CATARINA BRASIL. CRICIÚMA, JUNHO DE 2009.

2 MICHELE CRISTINE DEBIASI 2 DIAGNÓSTICO DA SISTEMÁTICA DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS DE UM HOSPITAL DO SUL DO ESTADO DE SANTA CATARINA BRASIL. Projeto de trabalho de conclusão de curso, apresentado para o curso de Farmácia da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. Orientador (a): Angela Erna Rossato CRICIÚMA, JUNHO DE 2009.

3 1. INTRODUÇÃO 3 Os medicamentos são de fundamental importância nos sistemas de saúde e nos hospitais, pois estes auxiliam na prevenção de enfermidades e na cura de doenças (GOMES; REIS, 2001). O serviço de farmácia é co-responsável por garantir que esses medicamentos sejam utilizados de forma correta, segura e efetiva em ambientes hospitalares (CFF, 1997). A Farmácia Hospitalar é uma unidade de assistência técnica, administrativa e econômica sob a gerência/coordenação/controle de um profissional farmacêutico, ligada hierarquicamente à direção do hospital e integrada funcionalmente com as demais unidades de assistência ao paciente. Esta tem como missão o uso seguro e racional de medicamentos, garantindo qualidade na assistência prestada ao paciente (CIPRIANO et al., 2001; STORPITIS et al., 2008). Para o desenvolvimento de uma farmácia hospitalar estruturada e disposta a cumprir sua missão, esta deve realizar algumas das funções fundamentais definidas pela Organização Pan-Americana da Saúde e o Ministério da Saúde do Brasil (1987,apud GOMES; REIS, 2001) como: Seleção dos medicamentos, germicidas e correlatos que deverão estar incluídos na padronização do hospital; Aquisição, conservação e controle dos medicamentos selecionados; Estabelecimento de um sistema racional de distribuição de medicamentos. Quando se fala em sistema de distribuição de medicamentos, na realidade esta se falando da maneira como os medicamentos e materiais médico-hospitalares serão levados aos setores do hospital e principalmente como irão chegar ao paciente, tornadose vital a escolha do sistema mais adequado a ser utilizado pelo hospital (SILVA; CARVALHO, 2006). O sistema de distribuição de medicamentos é formado de várias etapas que se iniciam com a prescrição e vai até a ação de administrar o medicamento ao paciente, envolvendo vários profissionais da saúde (CASSIANI et al., 2005). Um sistema de distribuição de medicamentos deve ser: racional, eficiente, econômico, seguro e deve estar de acordo com o esquema terapêutico prescrito. Os objetivos desse sistema, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde são reduzir os erros de medicação,

4 4 racionalizar a distribuição, aumentar o controle, reduzir os custos dos medicamentos e aumentar a segurança para os pacientes (CAVALLINI; BISSON, 2002). Segundo Cavallini e Bisson (2002) os Sistemas de Distribuição de Medicamentos podem sem classificados em: Coletivo; Individualizado (direto ou indireto); Misto e Dose-unitária. O Sistema de Distribuição Coletiva é considerado segundo Silva e Carvalho (2006) o mais atrasado de todos os sistemas por que a farmácia não realiza sua verdadeira função, mas sim funciona como um depósito de medicamentos e materiais que somente faz repasse destes para os demais setores do hospital. Este sistema caracterizase pelo envio de certa quantidade de medicamentos para serem estocados nos setores através da solicitação da enfermagem e administrados conforme forem sendo prescritos (COIMBRA et al., 1998). Como vantagens do Sistema Coletivo podem-se identificar a facilidade de acesso aos medicamentos para uso imediato, a ausência de investimento inicial e redução nos recursos humanos e infra-estrutura para a farmácia que, na verdade, são impedimentos para a realização de uma assistência farmacêutica de qualidade ao paciente (CAVALLINI; BISSON, 2002). Em relação às desvantagens, pode-se citar: falta da revisão da prescrição da transcrição pelo farmacêutico, maior incidência de erros de administração de medicamentos, consumo excessivo do tempo da enfermagem em atividades relacionadas ao medicamento, aumento de estoque, uso inadequado e perdas de medicamentos nas unidades assistenciais, impossibilidade de faturamento real dos gastos por paciente e alto custo institucional (GOMES; REIS, 2001). Outro sistema que surge para fazer o contraponto entre o coletivo e a dose unitária é o Sistema de Distribuição de Medicamentos Individualizado. Neste, os medicamentos são requisitados e dispensados às unidades de internação em nome do paciente, de acordo com a prescrição médica, sua cópia direta ou sua transcrição, geralmente para um determinado período (FREITAS, 2004; STORPIRTIS et al., 2008). Quando a farmácia faz a distribuição baseada na transcrição da prescrição médica, o sistema é conhecido como sistema individualizado indireto e quando a farmácia recebe para análise uma cópia da prescrição ou o documento original, o sistema é denominado individualizado direto (GOMES; REIS, 2001). Como desvantagens deste sistema individualizado podem-se citar: erro potencial com medicamentos, tempo gasto pela enfermagem para separar as dosagens por paciente e a falta de controle efetivo de estoque e faturamento. Já em relação às vantagens podem-se elencar algumas como, redução de estoques periféricos nos

5 5 setores, diminuição do número de erros quanto a medicação quando se tem acesso a prescrição médica, atuação do profissional farmacêutico, possibilidade de devolução à farmácia do que não foi utilizado, possibilidade da revisão das prescrições médicas e maior controle sobre o medicamento (CAVALLINI; BISSON, 2001; SILVA; CARVALHO, 2006). No sistema de distribuição de medicamentos combinado ou misto, a farmácia distribui alguns medicamentos mediante solicitação e outros por cópia da prescrição médica, portanto, parte é coletivo e parte é individualizado (GOMES; REIS, 2001).Este sistema misto exige bastante consumo de tempo e de pessoal de enfermagem, preparando doses e pondo em ordem o estoque de medicamentos sob seu controle, não havendo, desta forma, controle rigoroso dos medicamentos sendo também freqüentes os erros de medicação (BRASIL, 1997). Segundo a organização norte-americana National Coordinating Council For Medication Error Reporting And Prevention NCCMERP (1998) erro de medicação é qualquer evento evitável que possa causar dano ao paciente ou levar a uma utilização inapropriada dos medicamentos, quando estes estão sob o controle dos profissionais de saúde ou dos pacientes, podendo ou não causar dano a este. Estes problemas podem estar relacionados com a prática profissional, com procedimentos ou sistemas de atenção à saúde, incluindo falhas na prescrição, nomenclatura, preparação, dispensação, distribuição, administração, educação, seguimento e utilização (ROSA; PERINI, 2003). No final da década de 1950, com o lançamento no mercado de medicamentos novos e mais potentes, mas também causador de efeitos colaterais importantes, iniciouse a publicação de trabalhos sobre a incidência de erros de administração em hospitais. Os resultados mostraram a necessidade de que os sistemas tradicionais fossem revistos, visando melhorar a segurança na administração dos medicamentos. Neste sentido, farmacêuticos hospitalares americanos desenvolveram o sistema de distribuição por dose unitária (GOMES; REIS, 2001). O Sistema de Distribuição de Medicamentos por Dose Unitária (SDMDU) é um método farmacêutico de dispensação e controle de medicamentos em instituições de saúde, e pode diferir na sua forma de execução, dependendo das condições e necessidades institucionais (SILVA; CARVALHO, 2006). Neste, os medicamentos são contidos em embalagens unitárias, dispostos conforme o horário de administração e prontos para serem administrados segundo a prescrição médica, individualizados e identificados para cada paciente (QUIRINO, 2003).

6 6 Segundo Cipriano et al (2001) os objetivos do sistema por dose unitária são: garantir a adequada terapia farmacológica, cumprir a prescrição médica, evitando erros, prover o acompanhamento farmacoterapêutico, diminuir erros de medicação, racionalizar o processo de distribuição dos medicamentos, reduzindo custos, proporcionar melhor segurança, rastreabilidade e identificação dos medicamentos, reduzir os estoques periféricos, com melhor controle logístico dos produtos farmacêuticos, favorecer a correta ministração dos medicamentos, reduzir o tempo da enfermagem no preparo e ministração de medicamentos, aumentar a qualidade assistencial ao paciente, dar suporte para a implantação da farmácia clínica. O SDMDU apresenta inúmeras vantagens em relação aos demais sistemas. Entre elas, Storpirtis el al (2008) menciona: Melhor garanti que o medicamento prescrito chegue ao paciente para qual foi destinado. Utilização de forma eficiente e racional dos recursos humanos envolvidos com o processo de dispensação. Diminui o custo hospitalar associado ao medicamento, ao minimizar o tamanho dos estoques de medicamentos dos serviços, diminuindo os desperdícios por perdas, deterioração, vencimento, e outros fatores, recuperando os medicamentos não administrados ao paciente e diminuindo os erros de medicação. Maior facilidade de adaptação a procedimentos informatizados e automatizados. Algumas desvantagens podem ser vistas no Sistema de Distribuição de Medicamentos por Dose Unitária SDMDU como aumento das necessidades de recursos humanos e infra-estrutura da farmácia hospitalar, exigência de investimento inicial, incremento das atividades desenvolvidas pela farmácia e aquisição de matérias e equipamentos especializados. Mas do ponto de vista técnico, estas aparentes desvantagens seriam na realidade condições necessárias à adequação e melhoria do sistema (SILVA; CARVALHO, 2006; GOMES; REIS, 2001). A farmácia hospitalar deve estar preparada para realizar, com eficiência, qualquer um dos sistemas de dispensação, independente de sua complexibilidade. Por mais simples que um sistema possa ser, requisitos mínimos são exigidos para que o

7 7 mesmo possa operar com segurança. Não bastam sistemas avançados e modernos, se a farmácia não tiver estrutura e capacidade para exercê-lo (SANTOS, 2006). No entanto para viabilizar um Sistema de Distribuição de Medicamentos Individualizado ou um Sistema de Distribuição por Dose Unitária é necessário acima de tudo fracionar os medicamentos e segundo a RDC Nº. 67, de 8 de outubro de 2007, fracionamento é um procedimento que integra a dispensação de medicamentos na forma fracionada efetuado sob a supervisão e responsabilidade de profissional farmacêutico habilitado, para atender à prescrição ou ao tratamento correspondente nos casos de medicamentos isentos de prescrição, caracterizado pela subdivisão de um medicamento em frações individualizadas, a partir de sua embalagem original, sem rompimento da embalagem primária, mantendo seus dados de identificação. Para que o medicamento seja fracionado é necessário que o mesmo sofra processo de identificação e rotulagem, que as embalagens utilizadas neste processo possam garantir a integridade, estabilidade e eficácia dos mesmos e também se torna necessário a participação e o comprometimento de toda a equipe de saúde envolvida: médicos, farmacêuticos, enfermeiros (FREITAS, 2004). Em um estudo realizado por Rossato (2008) em vinte e cinco Farmácias Hospitalares na região sul do Estado de Santa Catarina verificou-se que em 76% delas o sistema de distribuição de medicamentos adotado assemelha-se em muitos aspectos ao Sistema de Distribuição de Medicamentos Individualizado, no entanto o sistema é incompleto, pois ocorre o fracionamento apenas dos medicamentos sólidos orais, as demais formas farmacêuticas são distribuídas nas suas embalagens originais, assemelhando-se assim, ao Sistema de Distribuição Coletivo. Surge então, como proposta deste trabalho realizar um diagnóstico da sistemática de distruibuição dos medicamentos em um hospital de médio porte situado na Região Sul de Santa Catarina Brasil, estabelecendo as etapas do processo e realizando análise dos medicamentos líquidos orais prescritos versus registro de demanda da Farmacia.

8 8 2. OBJETIVOS 2.1. Objetivo Geral - Realizar um diagnóstico da sistemática de distruibuição dos medicamentos em um hospital de médio porte situado na Região Sul de Santa Catarina Brasil Objetivos Específicos Classificar o sistema de distribuição adotado pelo hospital; Verificar localização e horário de funcionamento da farmácia hospitalar; Estabelecer as etapas do Sistema de Distribuição de Medicamentos adotado pelo hospital; Realizar análise comparativa entre a demanda de medicamentos líquidos versus receita médica.

9 9 3. METODOLOGIA 3.1 Delineamento da Pesquisa O presente trabalho constitui-se de um estudo de caso, observasional utilizando como técnica de coleta de dados a observação descritiva e a análise documental, e será concebido metodologicamente para realizar um diagnóstico da sistemática de distruibuição dos medicamentos em um hospital de médio porte. 3.2 Local do estudo A instituição a ser estudada é um hospital municipal de médio porte, localizado na região sul do estado de Santa Catarina. É um hospital que atende a população de toda a região sul de SC. Presta serviços aos pacientes do Sistema Único de Saúde, à convênios e também atende pacientes particulares. 3.3 Procedimento para a coleta dos dados Inicialmente o projeto será, encaminhado a Administração da Instituição Hospitalar e após sua aprovação e liberação, se iniciará então a investigação. A coleta de parte dos dados dar-se-á in loco por meio da observação descritiva, onde será observado a logística do sistema de distribuição dos medicamentos líquidos orais. A comparação da demanda dos medicamentos líquidos versus receita médica, será realizado mediante análise documental. 3.4 Organização e tabulação dos dados Os dados coletados por meio da observação descritiva serão organizados na forma de fluxogramas, e posteriormente descritos e confrontados com a literatura pertinente. Para análise da demanda de medicamentos versus receita médica será elaborada uma tabela comparativa. 3.5 Aspectos Éticos

10 1 O estudo realizado pela pesquisadora, por tratar-se de um estudo observacional com coleta de dados in loco e análise documental, não apresenta riscos que ameaçam a vida ou o bem-estar dos envolvidos, não sendo invasivos sob aspecto físico. A pesquisa só será realizada sob o consentimento da Administração do hospital analisado e se por ventura estes recusarem dar continuidade do estudo, este será abandonado, sem danos à mesma. Os resultados da pesquisa sejam eles favoráveis ou não, serão tornados públicos, porém será mantida em sigilo a instituição garantindo assim sua privacidade. Serão arquivados pelo orientador e pelo pesquisador todos os dados obtidos durante o estudo. Após a sua conclusão, os mesmos permanecerão em arquivos do orientador que supervisionará os acessos posteriores.

11 1 4. Cronograma Levantamento bibliográfico Definição da Metodologia Submissão do Projeto ao Comitê de Ética em Pesquisa UNESC Apresentação do Projeto à Direção do Hospital Coleta de dados Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro X X X X X X X X X X X Analise e tabulação de dados Redação do Artigo Apresentação do artigo X X X X X

12 1 5. Orçamento Discrimação Valor R$ 500 folhas de papel A4 11,00 1 cartucho de tinta para impressora 15,00 Xeróx 25,00 Caneta 3,00 Total 54,00

13 1 REFERÊNCIAS ANVISA - AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução RDC nº 67, de 08 de outubro de Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias. Brasília, BRASIL. CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Manual Básico de farmácia Hospitalar. Brasília. Conselho Federal de Farmácia CASSIANI, S. H. D. B., TEIXEIRA, T. C. A., OPITZ S. P., LINHARES J. C. Sistema de medicação nos hospitais e sua avaliação por um grupo de profissionais. Rev Esc Enferm USP. 39(3):280-7, Disponível em : < >. Acesso em : 14 maio CAVALLINI, M. E; BISSON, M. P. Farmácia hospitalar: um enfoque em sistemas de saúde. São Paulo: Manole, p. CIPRIANO, S. L.; MALUVAYSHI, C. H.; LARAGNOIT, A. P. B.;ALVES, M. E. Sistema de Distribuição de Medicamentos por Dose Unitária Disponível em : < >.Acesso em: 15 maio COIMBRA, J. A. H.; VALSECHI, E. A. S. S.; CARVALHO, M. D. B.; PELLOSO, S. M. Sistema de Distribuição de Medicamentos por Dose Unitária : Reflexões para a Prática de Enfermagem. Rev Latino-am.enferm, Ribeirão Preto, v. 6, n.4, p , outubro Disponível em: < >. Acesso em: 15 maio CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Resolução nº 300 de 30 de janeiro de Regulamenta o exercício profissional em farmácia, clinicas e casa de saúde da natureza pública ou privada. Brasília. (D.F), FREITAS, A. R. D. Vigilância Sanitária na farmácia hospitalar: o Sistema de Distribuição de Medicamentos por Dose Unitária(SDMDU) em foco p. Monografia (Curso de Especialização em Vigilância Sanitária de Serviços de Saúde) - Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, GOMES, M. J. V. M.; REIS, A. M. M. Ciências farmacêuticas uma abordagem em farmácia hospitalar. São Paulo: Atheneu, p. NATIONAL COORDINATING COUNCIL FOR MEDICATION ERROR REPORTING AND PREVENTION - NCCMERP. Taxonomy of medication errors, Disponível em: < Acesso em: 26 maio QUIRINO, N. E. P. S. Farmácia Hospitalar e preparo de Nutrição Parenteral. In: COUTO, R.C. ;PEDROSA, T. M. G.; NOGUEIRA, J. M.. Infecção hospitalar e outras complicações não-infecciosas da doenças: epidemiologia, controle e tratamento. 3.ed Rio de Janeiro:Medsi p

14 ROSA, M. B.; PERINI, E. Erros de medicação: quem foi? Rev Assoc Med Bras, São Paulo, v.49, n.3, p , Disponível em: < >. Acesso em : 14 maio ROSSATO, A.E. Diagnóstico dos Procedimentos Relacionados à Assistência Farmacêutica das Farmácias Hospitalares dos hospitais de pequeno e médio porte do sul do Estado de Santa Catarina Brasil p. Dissertação (Mestrado em Farmácia) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SANTOS, G. A. A. Gestão de farmácia hospitalar, São Paulo: SENAC, p. SILVA, O. M. D.; CARVALHO, S. V.; Projeto de implantação da dose individualizada na maternidade dona íris p. Projeto (Especialização em Farmácia Hospitalar) Faculdade de ciências da Saúde, Universidade de Brasília (D.F.), STORPIRTIS, S.; MORI, A. L. P. M.; YOCHIY, A.; RIBEIRO, E.; PORTA, V. Farmácia clínica e atenção farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p.

15 APÊNDICE 1

16 1 APÊNDICE A - DECLARAÇÃO DE ANUÊNCIA UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA DECLARAÇÃO DE ANUÊNCIA Declaro para os devidos fins que tomei conhecimento dos objetivos do projeto: Diagnóstico da Sistemática de Distribuição de Medicamentos de um Hospital do Sul do Estado de Santa Catarina Brasil, bem como dos procedimentos de pesquisa a serem realizados. Como representante legal da instituição hospitalar,, do município de Orleans, estou de acordo com a realização da pesquisa nos termos propostos, nas dependências desta Instituição. Assinatura do Representante Legal da Instituição Hospitalar

17 1 APÊNDICE B - CARTA DE APRESENTAÇÃO DO ESTUDO UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE-UNESC DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA Criciúma, 26 de junho de Prezado(a) Senhor (a), Meu nome é Michele Cristine Debiasi, sou estudante da Graduação em Farmácia da Universidade do Extremo Sul Catarinense e estou desenvolvendo sob orientação da professora Angela Erna Rossato, meu Trabalho de Conclusão de Curso que tem como tema central Diagnóstico da Sistemática de Distribuição de Medicamentos de um Hospital do Sul do Estado de Santa Catarina Brasil. O presente estudo constituise de um estudo de caso, observasional,buscando estabelecer as etapas do processo de distribuição de medicamentos e realizar análise dos medicamentos líquidos orais prescritos versus registro de demanda da Farmácia. Dessa forma, solicitamos a colaboração desta instituição para a realização da pesquisa nos termos propostos, nas dependências desta instituição. Antecipadamente agradecemos a atenção Acadêmica:Michele Cristine Debiasi Professora: Angela Erna Rossato Fone : (48) Fone: ; xelly_cristine@hotmail.com aer@unesc.net

18 1 Normas da Revista Latin American Journal of Pharmacy

19 1 Os manuscritos enviados ao Latin American Journal of Pharmacy serão aceitos com o conhecimento de que serão submetidos a uma revisão editorial e de que não devem ter sido, nem serão futuramente publicados, em todo ou em parte, em nenhuma outra revista. Serão aceitos trabalhos escritos em inglês, português ou espanhol. Quando os manuscritos estiverem escritos em português ou espanhol, deverá ser incluído um resumo em inglês. Envio de Trabalhos Os Trabalhos Originais deverão conter informações não publicadas previamente, exceto em formato preliminar, e não deverão exceder 5000 palavras. As Comunicações Breves são trabalhos de investigação que compreendem uma descrição concisa, mas completa, de uma investigação limitada, que não será incluída em um próximo trabalho; deverão ser completamente documentadas, tal como um Trabalho Original, e não deverão conter mais de 2500 palavras. As Revisões e Mini-revisões serão aceitas nas áreas de interesse da revista e deverão dar ênfase às publicações dos últimos cinco anos. As Cartas ao Editor serão publicadas ocasionalmente em determinados temas de interesse. Preparação do Manuscrito Os manuscritos deverão ser apresentados em página tamanho A4, com espaçamento duplo, inclusive nas tabelas, com margens de 2 cm em todos os lados (os autores são convidados para usar o padrão incluído). Recomenda-se aos autores consultar um trabalho recente na revista para adequação do estilo. O editor se reserva o direito de ajustar o estilo a certos padrões de uniformidade. As páginas do manuscrito devem ser numeradas na extremidade superior direita, precedidas do nome do autor a quem será remetida as correspondências. Sublinhar apenas as palavras que devem aparecer em itálico, mas não sublinhar outras palavras. O uso de itálico está reservado para nomes científicos de organismos. Não é necessário enviar uma carta ao editor, porém si se deseja fazer-lo deverá incluir-se no início do manuscrito.

20 2 Em geral, os manuscritos deverão ser organizados na seguinte ordem: Título: deve ser claro, conciso e refletir sem ambigüidades o conteúdo do trabalho. Caso o trabalho esteja escrito em espanhol ou português, o título deve incluir também uma tradução para o inglês. Nome(s) do(s) autor(es): primeiro nome, inicial do(s) nome(s) seguinte(s) e sobrenome de cada autor. O autor a quem devem ser dirigidas as correspondências deve ser identificado com um asterisco (*). Endereço postal completo do lugar de trabalho de cada autor. Endereço de do autor correspondente, já que todos os contatos, inclusive a respeito das provas de imprensa, serão mantidos apenas com ele. Resumo: não deverá exceder 150 palavras e deverá informar concisamente os principais resultados do trabalho. Deve-se levar em conta que muitos serviços bibliográficos utilizam o resumo tal como está escrito, por isso essa seção deve ser totalmente compreensível por si mesma. Quando os manuscritos estiverem escritos em português ou espanhol deverão possuir um resumo ("summary") em inglês. Palavras-chave: deverão ser listadas pelo menos três, em ordem alfabética. Se o manuscrito estiver escrito em português ou espanhol, deverão ser incluídas também as palavras-chave em inglês ("key words"). Introdução: deve considerar, de forma sucinta, as publicações prévias mais importantes sobre o tema e explicitar claramente as razões pelas quais o estudo foi realizado. Materiais e métodos: descrição dos métodos, equipamentos e técnicas (incluindo tratamentos estatísticos utilizados no estudo). Resultados. Discussão (pode ser combinada com a seção anterior).

21 2 Conclusões: não devem repetir aspectos mencionados na discussão ou nos comentários introdutórios, devem ser conclusões genuínas derivadas dos resultados do estudo. Agradecimentos e todas as informações adicionais referentes a subsídios, etc. Referências: serão numeradas seqüencialmente, na ordem em que são citadas, no texto e listadas separadamente (solicita-se o uso de recuo a partir da segunda linha). O estilo usado para citar trabalhos de revistas (1), monografias (2) e capítulos de livros (3) deverá ser estritamente observado, como segue nos seguintes exemplos: (4) Souza, H.M., G.R. Borba-Murad, R. Curi, R. Galleto & R.B. Bazotte (2001) Res. Commun. Molec. Pathol. Pharmacol. 110: Os nomes das revistas deverão ser abreviados de acordo com o critério utilizado pelo ISI (pode ser consultado para isso o site (5) Minoia, C. & L. Perbellini (2000) Monitoraggio ambientale e biologico dell'esposizione professionale a xenobiotici: chemoterapici antiblastici. Morgan, Milan, Vol. 3. (6) Pathak, M.A. (1997) "Photoprotection against harmful effects of solar UVB and UVA radiation: an update", in "Sunscreens: development, evaluation and regulatory aspects", (N.J. Lowe, N.A. Shaath, M.A. Pathak, eds.) Marcel Dekker, New York, pp Tabelas e Figuras: deverão ser numeradas utilizando números arábicos na ordem em que aparecem no texto. As letras e os símbolos incluídos nas figuras deverão ter tamanho adequado, tendo em conta que as figuras usualmente são reduzidas ao tamanho de uma coluna (7,5 cm). Tanto fotografias como gráficos e diagramas devem ser considerados como "Figuras". Deverão acompanhar o manuscrito, mas não devem ser incluídas dentro do texto e sim separadamente. Todas as ilustrações devem ser claramente identificadas com seu número e deverão ter uma legenda autoexplicativa. As legendas de tabelas e figuras deverão ser fornecidas em folha aparte. Na provas de impressão, os autores poderão corrigir apenas erros tipográficos. As provas deverão retornar ao editor no prazo máximo de 72 horas. Não serão enviadas separatas

22 aos autores, pois elas podem ser obtidas sem custo no síto da web em formato PDF. 2 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC CURSO DE FARMÁCIA DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO (TCC) JUSTIFICATIVA DE ALTERAÇÃO Eu, Michele Cristine Debiasi, acadêmica do curso de Farmácia venho por meio desta justificativa esclarecer que as tabelas e figuras estão dispostas no corpo do texto para melhor entendimento e avaliação dos professores da banca examinadora, mas para encaminhamento do artigo para publicação, estas serão organizadas de acordo com as normas da referida revista. Criciúma, 16 de novembro de Michele Cristine Debiasi

23 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC 1 CURSO DE FARMÁCIA MICHELE CRISTINE DEBIASI DIAGNÓSTICO DA SISTEMÁTICA DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS DE UM HOSPITAL DO SUL DO ESTADO DE SANTA CATARINA BRASIL. CRICIÚMA, NOVEMBRO DE 2009

24 MICHELE CRISTINE DEBIASI DIAGNÓSTICO DA SISTEMÁTICA DE DISTRIBUIÇÃO DE MEDICAMENTOS DE UM HOSPITAL DO SUL DO ESTADO DE SANTA CATARINA BRASIL. Trabalho de Conclusão de Curso, em formato de artigo, apresentado para obtenção do grau de Farmacêutico no curso de Farmácia da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. Orientador (a): Prof. (ª) MSc. Ângela Erna Rossato CRICIÚMA, NOVEMBRO DE 2009

25 Diagnóstico da Sistemática de Distribuição de Medicamentos de um Hospital do Sul do Estado de Santa Catarina Brasil. 3 Diagnostic System for Distribution of Medicines for a hospital in southern state of Santa Catarina - Brazil. Michele C. DEBIASI 1 *, Angela E. ROSSATO 2 1 Acadêmica do Curso de Farmácia Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC Departamento de Farmácia, Bloco S, 2ºandar. Av. Universitária, Bairro Universitário Caixa Postal CEP: Criciúma SC Brasil. xelly_cristine@hotmail.com 2 Professora Orientadora do curso de Farmácia da Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC.

26 RESUMO 4 Estudo diagnóstico da Sistemática de Distribuição dos Medicamentos em um hospital situado na Região Sul de Santa Catarina. Os resultados mostram que o Sistema de Distribuição de Medicamentos (SDM) assemelha-se ao SDM Individualizado Direto para algumas formas farmacêuticas e ao SDM Coletivo para os medicamentos liquidos orais e de uso tópico. Em relação aos líquidos orais, no período analisado foram solicitados 19 especialidades farmacêuticas, sendo que destas 13 (68,42%) apresentaram discrepâncias entre as quantidades prescritas e as dispensadas pela farmácia e o valor monetário total das prescrições destes medicamentos no período foi de R$ 1.455,66, enquanto o valor dos medicamentos dispensados na farmácia foi de R$ 3.122,44, ocorrendo uma variação entre o prescrito e o dispensado de 53,38%. A sistemática adotada pela instituição, como um todo, deve ser aprimorada, buscando atingir os objetivos de racionalidade, segurança e custo efetividade. Summary Diagnostic study of Systematic Distribution of medicines in a hospital located in the southern region of Santa Catarina. The results show that the Distribution System Drug (SDM) resembles SDM Individualized Direct for some dosage forms and the SDM Collective for oral liquid medicines and topical. For oral fluids over that period were asked 19 pharmaceutical products, and among these 13 (68.42%) showed discrepancies between the quantities prescribed and dispensed by the pharmacy and the total monetary value of the prescriptions of these drugs in the period was U.S. $ , while the value of drugs dispensed in the pharmacy was R $ , there was a variation between the prescribed and dispensed to 53.38%. The system adopted by the institution as a whole should be improved, aiming to achieve the goals of rationality, safety and cost effectiveness. PALAVRA-CHAVES: Farmacêutico, Farmácia Hospitalar, Fracionamento, Sistema de Distribuição de Medicamentos. KEY WORDS: Pharmaceutical, Pharmacy, Fractionation, Distribution System Drugs.

27 INTRODUÇÃO 5 A Farmácia Hospitalar é uma unidade de assistência técnica, administrativa e econômica sob a gerência/coordenação/controle de um profissional farmacêutico, ligada hierarquicamente à direção do hospital e integrada funcionalmente com as demais unidades de assistência ao paciente. Esta tem como missão o uso seguro e racional de medicamentos, garantindo qualidade na assistência prestada ao paciente 1,2,3,4. Dentre as atividades desempenhadas pelos Serviços de Farmácia Hospitalar, a implementação e manutenção de sistemas de distribuição de medicamentos é ainda uma das principais funções básicas 1,4. Um Sistema de Distribuição de Medicamentos deve ser: racional, eficiente, econômico, seguro e deve estar de acordo com o esquema terapêutico prescrito. Os objetivos desse sistema, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde são reduzir os erros de medicação, racionalizar a distribuição, aumentar o controle, reduzir os custos dos medicamentos e aumentar a segurança para os pacientes 5,6,7. De acordo com a literatura, os Sistemas de Distribuição de Medicamentos são classificados em: Coletivo; Individualizado (direto ou indireto); Misto e Dose-unitária 1,5,6,7,8. O Sistema de Distribuição Coletivo é considerado segundo Silva e Carvalho 9 mais atrasado de todos os sistemas por que a farmácia não realiza sua verdadeira função, mas sim funciona como um depósito de medicamentos e materiais que somente faz repasse destes para os demais setores do hospital. Este sistema caracteriza-se pelo envio de certa quantidade de medicamentos para serem estocados nos setores através da solicitação da enfermagem e administrados conforme forem sendo prescritos 2,10. Outro sistema que surge para fazer o contraponto entre o coletivo e a dose unitária é o Sistema de Distribuição de Medicamentos Individualizado. Neste, os

28 6 medicamentos são requisitados e dispensados às unidades de internação em nome do paciente, de acordo com a prescrição médica, sua cópia direta ou sua transcrição, geralmente para um determinado período. Quando a farmácia faz a distribuição baseada na transcrição da prescrição médica, o sistema é conhecido como sistema individualizado indireto e quando a farmácia recebe para análise uma cópia da prescrição ou o documento original, o sistema é denominado individualizado direto 2,11,12. No Sistema de Distribuição de Medicamentos Combinado ou Misto, a farmácia distribui alguns medicamentos mediante solicitação e outros por cópia da prescrição médica, portanto, parte é coletivo e parte é individualizado. Este sistema misto exige bastante consumo de tempo e de pessoal de enfermagem, preparando doses e pondo em ordem o estoque de medicamentos sob seu controle, não havendo, desta forma, controle rigoroso dos medicamentos sendo também freqüentes os erros de medicação 8,12. Já o Sistema de Distribuição de Medicamentos por Dose Unitária é o único que permite alcançar os objetivos da Farmácia Hospitalar e é reconhecido como o mais eficaz dos sistemas. Neste, os medicamentos são contidos em embalagens unitárias, dispostos conforme o horário de administração e prontos para serem administrados segundo a prescrição médica, individualizados e identificados para cada paciente 7,13. Neste o farmacêutico analisa a prescrição médica e elabora o perfil farmacoterapêutico de cada paciente 5,12,. No entanto, para viabilizar um Sistema de Distribuição de Medicamentos Individualizado ou um Sistema de Distribuição por Dose Unitária é necessário acima de tudo fracionar os medicamentos e segundo a RDC Nº. 67, de 8 de outubro de , fracionamento é um procedimento que integra a dispensação de medicamentos na forma fracionada efetuado sob a supervisão e responsabilidade de um profissional farmacêutico habilitado, caracterizado pela subdivisão de um medicamento em frações individualizadas, a partir de sua embalagem original, mantendo seus dados de

29 7 identificação e qualidade. Para que o medicamento seja fracionado é necessário que o mesmo sofra processo de identificação e rotulagem, que as embalagens utilizadas neste processo possam garantir a integridade, estabilidade e eficácia dos mesmos e também se torna necessário à participação e o comprometimento de toda a equipe de saúde envolvida: médicos, farmacêuticos, enfermeiros 11,14. Em um estudo realizado por Rossato 15 em vinte e cinco Farmácias Hospitalares na região sul do Estado de Santa Catarina verificou-se que em 76% delas o Sistema de Distribuição de Medicamentos adotado assemelha-se em muitos aspectos ao Sistema de Distribuição de Medicamentos Individualizado, no entanto o sistema é parcial, pois ocorre o fracionamento apenas dos medicamentos sólidos orais, as demais formas farmacêuticas são distribuídas nas suas embalagens originais, assemelhando-se assim, ao Sistema de Distribuição Coletivo. Também foram evidenciados problemas no fracionamento dos medicamentos em 96% dos hospitais, pois estes não atendem integralmente aos critérios preconizados pela RDC n 67, de 08 de outubro de 2007 que dispõe sobre as Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em Farmácias. A farmácia hospitalar deve estar preparada para realizar, com eficiência, qualquer um dos sistemas de dispensação, independente de sua complexibilidade. Por mais simples que um sistema possa ser, requisitos mínimos são exigidos para que o mesmo possa operar com segurança. Não bastam sistemas avançados e modernos, se a farmácia não tiver estrutura e capacidade para exercê-lo 16. O presente estudo tem como objetivo realizar um diagnóstico da Sistemática de Distruibuição dos Medicamentos em um Hospital de Médio Porte situado na Regiao Sul de Santa Catarina Brasil, estabelecendo as etapas do processo e realizando análise dos medicamentos líquidos orais prescritos versus registro de demanda da Farmácia.

30 8 MÉTODO O presente trabalho constitui-se de um estudo de caso observacional utilizando como técnica de coleta de dados a observação descritiva e a análise documental, e foi concebido metodologicamente para realizar um diagnóstico da sistemática de distruibuição dos medicamentos em um hospital de médio porte. A instituição estudada foi um hospital de médio porte, localizado na região sul do estado de Santa Catarina - Brasil, que atende a população de toda a região sul de SC. Presta serviços aos pacientes do Sistema Único de Saúde, à convênios e também atende pacientes particulares. A investigação aconteceu mediante autorização e consentimento da Administração da Instituição Hospitalar. A coleta dos dados deu-se nos meses de junho, julho e agosto de 2009 in loco, totalizando 84 horas, onde foi observado a logística adotada para a distribuição dos medicamentos e realizada a análise documental para a comparação da demanda registrada pela farmácia, dos medicamentos líquidos orais, versus receita médica. Os dados coletados por meio da observação descritiva foram organizados na forma de fluxogramas, e posteriormente descritos e confrontados com a literatura pertinente. Para análise da demanda de medicamentos versus receita médica foi elaborada uma tabela comparativa e os valores unitários dos medicamentos foram obtidos do Guia Farmacêutico Brasíndice 691 de O estudo realizado pela pesquisadora, por tratar-se de um estudo observacional com coleta de dados no local e análise documental, não apresentou riscos que ameaçassem a vida ou o bem-estar dos envolvidos, e os procedimentos não foram invasivos sob aspecto físico.

31 9 RESULTADOS E DISCUSSÃO Dentro de um hospital, as questões referentes ao gerenciamento dos medicamentos e a forma como estes são distribuídos entre seus vários setores nos dizem muito em relação à qualidade dos serviços prestados pelo hospital e pelo serviço de farmácia hospitalar 11. Gomes e Reis 12, consideram a Farmácia Hospitalar um órgão onde se desenvolve atividades ligadas à produção, armazenamento, ao controle, à dispensação e distribuição de medicamentos, bem como a orientação de pacientes internados e ambulatoriais visando sempre à eficácia da terapêutica, além da redução de custos, com participação efetiva do farmacêutico. O serviço da farmácia hospitalar em estudo localiza-se no primeiro andar do hospital e mantém atendimento de segunda-feira a sexta-feira das 8:00 às 20:00 horas com duas funcionárias, que são auxiliares de farmácia, e estas revezam sábados e domingos das 7:00 às 19:00hs, nos demais horários a chave da Farmácia fica sob responsabilidade de um Setor de Enfermagem, que é o mais próximo da farmácia. A Farmácia Hospitalar não dispõem de profissional farmacêutico em todo seu horário de funcionamento, este é responsável técnico pela farmácia e realiza o registro dos medicamentos psicotrópicos no período das 8:00 às 10:00hs da manhã de segunda a sexta-feira. Segundo a Lei N de dezembro de a responsabilidade técnica das farmácias é do profissional farmacêutico inscrito no Conselho Regional de Farmácia e sua presença é obrigatória em todo horário de funcionamento. Vale ressaltar ainda, que a responsabilidade técnica do farmacêutico e sua presença em hospitais são reforçadas pelo Decreto N 793 de 05 de Abril de , que altera os Decretos N /1974 e

32 1 N /1977, que regulamentam, respectivamente, as Leis n s 5.991, de 17 de janeiro de 1973, e 6.360, de 23 de setembro de 1976, e dá outras providências. Além dos aspectos legais, éticos e morais, a participação do farmacêutico nas instituições hospitalares é de suma importância para contribuir com a garantia de uma assistência farmacêutica adequada ao paciente 12,15. Segundo a Organização Mundial da Saúde, este profissional é peça chave nos processos de seleção e padronização de medicamentos e na dispensação de medicamentos ao usuário, pois ele detém os conhecimentos sobre o uso apropriado dos medicamentos e atua como promotor do uso racional dos medicamentos, desenvolvendo ações direcionadas para as necessidades do paciente 2,15,19. No ambiente hospitalar, o valor que a presença do farmacêutico agrega em unidades de internação é descrito em vários trabalhos, demonstrando a melhora da qualidade do tratamento (exatidão na indicação, no medicamento, nas doses e horários) e na segurança ao paciente (redução de 66% dos erros de medicação) 20. No presente estudo, observou-se a não participação efetiva do profissional farmacêutico nas atividades da farmácia. Nesta situação, o estabelecimento além dos aspectos legais já mencionados, perde os benefícios advindos da prática e da formação deste profissional 15, principalmente no que diz respeito ao ciclo de assistência farmacêutica, que envolve etapas como seleção e dispensação de medicamentos, e outras atividades que requerem formação especifica na área farmacêutica. Segundo a literatura, o fato da participação do farmacêutico e da farmácia no processo de distribuição de medicamentos serem insipiente, resulta em inúmeras falhas, como: o aumento considerável de erros relacionados à medicação, perdas econômicas devido à falta de controle dos subestoques, ocasionando desvios, perda por vencimento, más condições de armazenamento 6.

33 1 Considerando o número de leitos do hospital (58 leitos), horário de funcionamento da farmácia e suas atividades operacionais básicas a serem desenvolvidas, o número de farmacêuticos e de auxiliares no hospital em estudo não atende os padrões mínimos recomendados pela Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar 3, sendo que a farmácia não conta com profissional farmacêutico durante todo seu horário de funcionamento. De acordo com os Padrões Mínimos para Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde 3, este hospital deveria ter minimamente 2 farmacêuticos e 6 auxiliares de farmácia durante todo horário de funcionamento da farmácia. Quanto a sua localização, constatou-se que a farmácia hospitalar em questão, é descentralizada, ou seja, não está localizada em um ponto em que a distância entre as unidades e a farmácia é a mesma, dificultando assim o fluxo e a otimização dos serviços, já que neste local há estoque de todos os medicamentos e materiais médico-hospitalares utilizado pelo hospital. É importante salientar, que a farmácia hospitalar deve estar localizada em um ponto estratégico, que facilite a provisão de serviços a pacientes, a distribuição de medicamentos, o armazenamento dentro dos critérios técnicos e a comunicação com os demais setores do hospital conforme a Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar 3 e Gomes e Reis 12. Na escolha da localização é importante considerar aspectos como facilidade de acesso interno e externo, localização que permite recepção adequada de medicamentos e demais produtos farmacêuticos e uma posição que favoreça a implantação de um sistema de distribuição de medicamentos ágil e seguro 21. A pesquisa mostrou que a farmácia funciona por um período de 12 horas, e nos demais horários a chave fica sob responsabilidade do setor de enfermagem mais próximo da farmácia, para eventuais emergências. Segundo a literatura, este fato, dificulta acurácia, o controle dos estoques e repercute negativamente no acesso e na programação de medicamentos, já que todos têm autorização para entrar na farmácia

34 1 durante o período 22. Este fato pode ser observado in loco pelas falhas no abastecimento, sub-estoques e sobre-estoques de alguns insumos. Para minimizar o problema no ambiente hospitalar considera-se que a farmácia deva permanecer aberta durante o horário de funcionamento do hospital, para controle e dispensação adequada dos medicamentos e acima de tudo contar com a presença do profissional farmacêutico 15,23. A sistemática da distribuição de medicamentos do Hospital em estudo (Fig. 1) tem início com a prescrição médica, esta é encaminhada para o posto de enfermagem e o processo neste momento divide-se em duas etapas: primeiramente no setor, a enfermagem transcreve a prescrição para uma requisição de farmácia, nesta etapa são transcritos, por paciente, os medicamentos sólidos orais, injetáveis e materiais médico hospitalares. Esta é encaminhada à farmácia juntamente com a prescrição médica. Na farmácia, a auxiliar de farmácia confere e compara a transcrição com a prescrição, separa os medicamentos por paciente, leito hospitalar e por horário com auxilio de uma seladora e deixa em uma prateleira onde a enfermagem irá retirá-los. A farmácia retém a transcrição da prescrição (requisição de farmácia) e encaminha para enfermagem os medicamentos juntamente com a prescrição médica. Após, a farmácia lança todos os gastos na conta do paciente por um sistema automatizado, que é posteriormente avaliada pelo setor administrativo. Já os medicamentos líquidos orais e de uso tópico a enfermagem dispõe de um estoque coletivo no setor e quando estes são prescritos é verificada sua disponibilidade. Este estando disponível é preparado e administrado ao paciente, e quando não está disponível no setor, a enfermagem vai até a farmácia e solicita um frasco mediante preenchimento de uma requisição de farmácia, a enfermagem de posse dos medicamentos prepara e administra ao paciente, e os gastos são lançados na conta do paciente pelo setor administrativo, mediante consumo registrado na prescrição médica.

35 1 Figura 1: Fluxograma da Distribuição de Medicamentos. A farmácia dispõe de um computador com acesso a internet e possui um software para o registro das entradas e saídas, no entanto o registro não confere com o estoque físico, em virtude disso a requisição de compras ocorre pela avaliação visual dos funcionários da farmácia. Em relação ao levantamento das prescrições realizado nos meses de junho, julho e agosto foram contabilizadas 515 internações hospitalares, que resultaram em 2121 prescrições médicas. Após avaliação individual destas prescrições verificou-se em 332 (15,65%) a presença de medicamentos líquidos orais. Neste mesmo período também foram contabilizados 220 pedidos coletivos à farmácia, nestes constatou-se a solicitação de 244 frascos de medicamentos líquidos orais, correspondendo a 19 especialidades farmacêuticas.

36 1 Comparando os quantitativos dos medicamentos líquidos orais prescritos versus os pedidos coletivos realizados pela enfermagem, das 19 especialidades farmacêuticas encontradas 13 (68,42%) apresentaram discrepâncias entre as quantidades prescritas e as quantidades dispensadas coletivamente pela farmácia, conforme ilustra a tabela 1.

37 1 O valor monetário total dos medicamentos líquidos orais prescritos no período de 3 meses de estudo foi de R$ 1.455,66, enquanto que o valor monetário dos medicamentos dispensados na farmácia coletivamente foi de R$ 3.122,44,(variação de 114,50%) ocorrendo uma perda financeira de R$1.666,78, que corresponde a 53,38% do valor total dos medicamentos dispensados no trimestre, extrapolando este valor para um ano a perda financeira seria R$ 6.667,12, que representa aproximadamente o valor gasto com a aquisição dos medicamentos em análise por ano se a instituição adotasse o fracionamento destes medicamentos, isto é, a cada ano com o sistema atual perde-se um ano de medicamento. A variação entre as quantidades prescritas em ml aos pacientes internados e as quantidades em ml dispensadas pela farmácia aos setores de enfermagem mediante pedido coletivo das sete especialidades farmacêuticas que apresentaram maior variação é ilustrada pela figura 2. Gráfico Comparativo entre as quantidades prescritas e as quantidades dispensadas pela Farmácia Hospitalar Consumo em ml ,5 695, ,7 139,45 Prescrição Total Dispensação Total Sulfato de Salbutamol Paracetamol Dimenidrinato + Cloridrato.. Cloridrato de Ambroxol Maleato de Dexclorfeniram... Dipirona Sódica Bromidrato de Fenoterol Medicamento Figura 2: Gráfico comparativo entre as quantidades de medicamentos prescritos e as quantidades dispensadas pela Farmácia Hospitalar.

38 1 Como ilustra a tabela 1 e a figura 2, o Sulfato de Salbutamol foi o medicamento que apresentou maior variação (11900%), pois não havia nenhuma prescrição com este medicamento, no entanto havia solicitação pela enfermagem, o mesmo ocorreu com o Paracetamol que apresentou uma variação de 7400% e com Dimenidrinato + Cloridrato de piridoxina que variou 1900%. Estes medicamentos foram seguidos pelo Cloridrato de Ambroxol (1100%), Maleato de Dexclorfeniramina + Betametasona (222,14%), Dipirona Sódica (189,02%), Bromidrato de Fenoterol (176,59%), no entanto, para estes havia prescrição. Neste estudo, a sistemática adotada, pelo hospital, para distribuição de medicamentos assemelha-se em alguns aspectos ao Sistema de Distribuição de Medicamentos Coletivo (SDMC) e em outros ao Sistema de Distribuição de Medicamentos Individualizado Direto (SDMID), caracterizando como um Sistema de Distribuição de Medicamentos Misto. Quando nos referimos ao Sistema de Distribuição de Medicamentos Coletivo é pelo fato de que nesta instituição os medicamentos líquidos orais e os de uso tópico ficam armazenados em suas embalagens originais no setor de enfermagem, e sua reposição é realizada através de uma requisição coletiva à farmácia em nome do setor. Neste processo, os profissionais de enfermagem interpretam a prescrição, efetuam a triagem, armazenam o medicamento no setor e realizam sua administração ao paciente, não ocorrendo desta maneira a conferência da prescrição por parte da farmácia e do profissional farmacêutico, sendo que esta dinâmica de dupla conferência é preconizado pela literatura como importante medida para a prevenção de falhas de interpretação do esquema terapêutico e prevenção de erros de medicação 7,24. No SDMC constata-se que a assistência ao paciente fica prejudicada pela não participação do farmacêutico na revisão e análise da prescrição médica. E também pelo fato de que a enfermagem está mais envolvida com questões burocráticas relacionadas

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