Palavras-chaves: arte popular; patrimônio; cultura popular.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Palavras-chaves: arte popular; patrimônio; cultura popular."

Transcrição

1 IMAGENS DO CARIRI: CONFORMAÇÕES E TRANSFORMAÇÕES Jeanine Torres Geammal 1 Resumo O artigo tem como proposta apresentar e discutir categorias e preceitos metodológicos que balizam a pesquisa de doutorado, em andamento, que realizo no PPGSA-UFRJ. No projeto de pesquisa, propus uma investigação sobre o campo do artesanato na região do Cariri (CE), realizando uma análise dos discursos que constroem a categoria artesão nessa região, e o mapeamento das representações coletivas dos grupos artesanais de expressões variadas associados ao Centro de Artesanato e Cultura Mestre Noza, através de um trabalho de campo que inclui a frequentação desses grupos. A partir das expressões criativas, da sua produção artesanal, das formas de estar na associação, suas performances e narrativas proponho analisar os lugares criados pelos indivíduos em suas interações com outros indivíduos desse contexto social. Construir o mapa dos discursos e práticas sobre essa categoria a partir da cultura material e do conceito de cultura imaterial das comunidades artesãs é uma estratégia para discutir de forma coletiva entre sujeitos de pesquisa e pesquisador a categoria patrimônio. Com esse intuito, discuto aqui os conceitos de memória e sobrevivência, presentes na obra de Georges Didi-Huberman, especificamente pela potencialidade que oferecem para a mobilização da categoria patrimônio. Utilizo também a concepção de Michael Foucault, quando entende o poder como multidimensional, inevitável, de modo algum inocente, sendo, portanto, impossível manter uma relação que não seja marcada por ele. Essa compreensão incentiva um olhar para as relações quotidianas, para as relações de poder em todas as escalas, dentro e fora do território estudado. Palavras-chaves: arte popular; patrimônio; cultura popular. 1 Professora da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutoranda do Programa de Pós- Graduação em Sociologia e Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. 1

2 Preâmbulo Preciso marcar de início uma decisão que diz respeito ao estatuto do meu objeto de pesquisa, o artesanato contemporaneamente produzido no Cariri, e vem interferir na abordagem deste trabalho: Furtei-me às velhas querelas teóricas sobre as categorias nas quais enquadrar as obras dos artesãos do Cariri. Arte? Artesanato? Arte popular? As analiso como imagens, com a materialidade que lhes é própria, barro, madeira, metal, papel... pois, independentemente de seus títulos e selos, essas imagens exercem agência sobre seus artistas, e sobre quem as olha. Acredito, portanto, na coerência em analisá-las sob os domínios e instruções de uma teoria da imagem e da arte. Tal escolha tem o apoio de teóricos da importância de Didi-Huberman e Walter Benjamin, autores em destaque neste artigo, em suas propostas expansionistas dos limites da história da arte e da arte. O influxo em fazer uma história da imagem sob o ponto de vista da história da cultura, herança de Warburg na obra de Didi-Huberman, (re)aproxima os campos da arte e da cultura e é na convergência desses dois campos que se constitui o próprio campo das imagens que proponho estudar. Entendo que a expansão pode dar-se tanto numa aproximação com outros campos do conhecimento a exemplo do deslocamento radical do pensamento de Aby Warburg que o levou para fora dos limites tradicionais da história da arte quanto na variedade/amplitude que o termo imagem pode adquirir dentro do próprio campo da arte. Gostaria de atender à convocação desses autores e trilhar caminhos para a análise que contribuam para atenuar essas diferenças e limites que foram, e ainda são, fortemente marcados. É com foco nessa interface que proponho refletir sobre as contribuições que os conceitos de memória e sobrevivência, presentes na obra de Georges Didi-Huberman, podem acrescentar às discussões acerca da categoria patrimônio, especialmente nas questões voltadas para o meu objeto de pesquisa. 2

3 Representações O município de Juazeiro do Norte, região sul do Ceará, possui 250 mil habitantes e representa o polo principal da região metropolitana do Cariri, que é composta por diversos municípios 2. O fenômeno Padre Cícero, considerado Santo por seus devotos, é reverenciado como fator sócio-econômico mais significativo da região. Em 1889, através do relato de um milagre que envolvia o padre e uma beata, Maria de Araújo, milhares de romeiros de todo o Brasil afluíram para a região. Boa parte desses romeiros foi incentivada por Padre Cícero a desenvolver trabalhos artesanais, transformando essa atividade numa das principais fontes de renda da região. Ao longo do ano, muitos fiéis de vários estados brasileiros visitam Juazeiro do Norte para participar das festividades 3 que têm como personagem principal o Padre Cícero. O trânsito de populações tornou o Cariri lugar de encontros culturais, de junção de diferenças e de diversidade cultural. A Associação dos Artesãos de Juazeiro do Norte, conhecida pelo nome fantasia Associação dos Artesãos de Padre Cícero, foi criada após o Encontro Produção de Artesanato Popular e Identidade Cultural, realizado na FUNARTE (Fundação Nacional de Arte), em junho de 1983, por iniciativa do INF (Instituto Nacional de Folclore). Desse encontro, que reuniu representantes de órgãos da Secretaria de Cultura do MEC, emanou a recomendação de que fosse efetuado pelo INF um projeto-piloto na área de apoio ao artesão. A sede da associação, situada no centro comercial do município de Juazeiro do Norte, pertencia à Polícia Militar do Ceará. O prédio estava abandonado quando o então Secretário Municipal da Cultura, Abraão Batista, xilogravurista da região, propôs um projeto para recuperá-lo e criar o Centro de Cultura Mestre Noza. Sobrevive, essa antiga delegacia, na arquitetura do centro. As salas onde ficam expostos os trabalhos dos artistas são antigas celas 2 Juazeiro do Norte, Crato e Barbalha são considerados os principais, há ainda Missão Velha, Caririaçu, Jardim, Farias Brito, Nova Olinda, Santana do Cariri, mas os limites territoriais da região vêm sendo debatidos 3 Nessas ocasiões, muitas manifestações culturais funcionam também como atrativos turísticos pela cidade. Reisado, Lapinha, Maneiro-Pau, bandas cabaçais, Bumba-meu-boi e diversas danças são alguns exemplos. E certamente, o artesanato produzido na região também se beneficia com esse afluxo de visitantes e romeiros. O principal ponto de visitação da cidade é a Colina do Horto, onde está à estátua do Padre Cícero, medindo 25 metros de altura, o Museu Vivo da Cultura popular Nordestina, o Santo Sepulcro, a Muralha da Guerra de XIV e a Via Sacra. O Santuário do Coração de Jesus, a Igreja Matriz Nossa Senhora das Dores e a Capela Nossa Senha do Perpétuo Socorro são outros pontos turísticos visitados pelos peregrinos. O Memorial do Padre Cícero abriga um acervo de fotos e objetos relativos à vida do padre. 3

4 que rodeiam um pátio central, com grandes grades como portas. Os artistas trabalham ao centro, nesse pátio central, dividindo o espaço com muitas obras concluídas. Expõem a si e a seus talentos, tanto para os turistas e visitantes do Noza, quanto para as suas próprias obras, consumadas, dispostas ao seu redor, e que lhes servem de plateia a maior parte do tempo. O cenário se assemelha a um palco elisabetano, onde atuam obras, artistas e visitantes na encenação da tradição. Dentro das celas, as obras são aglomeradas e dispostas em degraus, em forma de arquibancada, volvidos de frente para as portas de entrada, sem hierarquia de autoria. Os agrupamentos parecem ocorrer ora por sua representação temática (Padre Cícero, Lampião, Luiz Gonzaga...), ora pelo material de que são feitos (barro, madeira, couro, flandres...), ora em razão das dimensões das obras, mais ao estilo de um mercado, ajustando a oferta às demandas. As hierarquias também não são de todo evidentes. Por vezes, a organização das obras aparenta atender mais às exigências da arquitetura e do espaço disponível do que a qualquer hierarquia. De forma semelhante às observadas nos agrupamentos das obras, ocorre aos artesãos formarem grupos que são nomeados, ou ainda eles próprios receberem alcunhas, ora pelos materiais que utilizam, Mulheres da Palha, Cícera do barro cru (embora suas máscaras sejam queimadas)..., ora por suas obras, Expedito Seleiro, Beto Santeiro, Diomar das Veias (velhas). Figura Multidão de imagens dispostas no pátio externo. 4

5 O grande pátio central é dividido por dois círculos concêntricos. O menor e mais central é coberto, e ocupado pelos artesão em trabalho e por obras concluídas. A seção externa do círculo maior, também. A grande diferença entre os dois espaços é fruto do estado das obras ali expostas. Enquanto as posicionadas no interior coberto mantêm suas cores e contornos, as dispostas na seção externa, como se pode ver na Figura 1, apresentam cores esvaecidas e contornos desgastados pelo sol intenso e chuvas raras. Em ambos, encontramos obras de diferentes artistas e tempos, sem agrupamento de qualquer natureza, compondo um espécie de multidão em representação. A pesquisa em andamento O cenário descrito remete a uma abordagem que interliga o espaço às relações sociais, especialmente pela peculiaridade de formação, trânsito/permanência e religiosidade. Utilizo o mapeamento das representações coletivas: sua cultura material, com base na sua produção artesanal, das formas de estar na associação, das performances e narrativas para analisar os lugares criados pelos artesãos em suas interações com outros indivíduos e instituições, nesse contexto social, e a partir dessas expressões criativas. Pesquiso a apropriação desse conjunto de tradições utilizados como forma de representação e apresentação de si, através dos processos de formação e transformação dos artefatos artesanais produzidos contemporaneamente pelos artesãos aproximados à Associação dos Artesãos de Juazeiro do Norte (Centro Cultural Mestre Noza), considerando o imaginário simbólico da região do Cariri-Ce, constituído por meio de discursos, práticas e artefatos Os discursos sobre tradição, memória, ocupação territorial podem ser entendidos como elementos definidores dos lugares dos agentes envolvidos em um contexto social. Mas, para não trair o princípio da descontinuidade do discurso sugerido por Foucault (2013, 49) e observá-los em suas interrupções, falhas, lacunas, como práticas irregulares e intermitentes que são, estes discursos sobre identidade, muitas vezes concebidos como preestabelecidos, como unidades, podem e devem ser compreendidos como fracionados e divergentes, que se cruzam por vezes, mas também se ignoram ou se excluem. Uma ruptura típica dos discursos dos artesãos contemporâneos e dos discursos proferidos sobre eles, quaisquer que sejam os contextos em que se encontrem, são amplitude das 5

6 possibilidade de convivência (intermediadas ou não por diferentes mídias) do tempo que compartilhamos. Não há como ignorar os impactos na identidade desses artefatos produzidos, provocados pelas diversas aculturações absorvidas através desses fluxos da globalização e, no caso específico dos artesãos do Cariri, os impactos intensificados com a chegada da Universidade Federal do Ceará na região, seus discursos, técnicas e tecnologias. Outro princípio norteador para compreensão das identidades dos artesãos e suas obras deriva da proposta de Foucault em restituir ao discurso seu caráter de acontecimento 4 (2013, pg.49) e atentar à sua potência de criação e agência. Ao utilizar suas narrativas sobre experiências e trajetórias, manter afastada a ideia de ação como atos definidores de identidades fixas para os agentes desse contexto, acreditando na diversificação da espacialização nesse ambiente pretensamente controlado, não é mera opção com possibilidade facultativa mas urgência metodológica a trilhar. Para Foucault é essencial clarear nos discursos o que lhe está oculto, pois cada frase é também prenhe de tudo aquilo que não diz, de um conteúdo virtual ou latente que lhe multiplica o sentido e que se oferece à interpretação, formando um discurso oculto [ ] (DELEUZE, 2005, pg.13). Compreendo que tal empreita permite deixar falar o artesanato como manifestação cultural, mas também um Cariri muitas vezes negligenciado em detrimento a alguns de seus signos identitários mais valorizados e frequentados. O artesanato nos permite, portanto, pela visualidade dos seus signos, perceber o Cariri, com suas expressões criativas. Essas reflexões, não vejo como evitar, resvalarão nos debates acerca das políticas de preservação patrimonial adotadas para o campo do artesanato, observando-se sobretudo sua atuação no Cariri. Embora essas políticas patrimoniais é verdade, há bem pouco tempo venham sendo contempladas como as dimensões do patrimônio consideradas intangíveis, e se observe a inclusão do patrimônio relacionado às inúmeras identidades que constituem o que é chamado de identidade nacional; desde 1937, essas políticas refletem, em maior ou menor grau, 4 Princípio de especificidade: não transformar o discurso em um jogo de significações prévias; não imaginar que o mundo nos apresenta uma face legível que teríamos de decifrar apenas. Deve-se conceber o discurso como uma violência que fazemos às coisas, como uma prática que lhes impomos em todo o caso; e é nesta prática que os acontecimentos do discurso encontram o princípio de sua regularidade. (FOUCAULT, 1999, pg.53) 6

7 estratégias hegemônicas de construção da identidade nacional, destacando e priorizando determinados aspectos de nossa história e cultura a serem preservados. Walter Benjamin já nos chamara atenção sobre a relação de empatia inequívoca entre o investigador historicista e os vencedores. Ora, os que num momento dado dominam são os herdeiros de todos os que venceram antes. A empatia com o vencedor beneficia sempre, portanto, esses dominadores. [ ] Todos os que até hoje venceram participam do cortejo triunfal, em que os dominadores de hoje espezinham os corpos dos que estão prostrados no chão. Os despojos são carregados no cortejo, como de praxe. Esses despojos são o que chamamos bens culturais. [ ] Nunca houve um monumento da cultura que não fosse também um monumento da barbárie. E, assim como a cultura não é isenta de barbárie, não o é, tampouco, o processo de transmissão da cultura. (BENJAMIN, 2011, 225) Ainda que se minimize o peso histórico contundentemente marcado na fala de Benjamin, a marcha pelas veredas das políticas de apoio mais ponderadas entre as diferentes expressões de nossa identidade ainda tem uma longa distância a trilhar. Por outro lado, essas veredas estão longe de tornarem-se trilhas fáceis de percorrer, apresentam traçados confusos e acidentados, que refletem a complexidade da discussão. Um bom exemplo são as ações, bem frequentes, de apoio aos artesãos. Vêm, muitas vezes, de instituições acadêmicas e de fomento, tais como SEBRAE, CEART (Centro de Artesanato do Ceará) e UFCA (Universidade Federal do Cariri). Como bem observa Aline Sapiezinskas em sua tese de doutorado 5, nessas ações de preservação e amparo, um contato preliminar com os projetos constituídos por essas instituições revela que a noção de desenvolvimento, conforme empregada pela Organização das Nações Unidas, tem centralidade na articulação dos propósitos e na orientação das práticas institucionais promovidas para o incentivo à atividade artesanal como geradora de renda nessas comunidades carentes. A categoria desenvolvimento, Sapiezinskas nos faz notar, constitui-se em categoria discursiva dotada de carga semântica altamente positiva e politicamente correta. Em razão disso, é muito difícil que alguém se oponha a projetos com essa finalidade. Muito ao revés, esses projetos recebem com facilidade apoio de instituições financeiras e agências de fomento. Entretanto, ao apoiar, ajudar e proteger, preservar, ao mesmo tempo, essas instituições, de forma 5 De bonecas, flores e bordados: investigações antropológicas do campo do artesanato em Brasília. Tese. Departamento de Antropologia. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. Universidade Federal de Brasília, Brasília, Orientador: Roque de Barros Laraia. 7

8 inequívoca, exercem seu poder sobre o discurso e prática dos artesãos. Estabelecem, mesmo que interlinearmente, o idioma em que ocorrem as conversas e definem os termos da ajuda. Diante de tal apoio incondicional e estratégias discursivas, vê-se logo que contribuir efetivamente para a reflexão sobre essas políticas, significa entender as relações de poder ocultas nesse jogo da ajuda e da proteção, sem esquecer que o poder não tem essência, é operatório. Não é atributo que qualifica aqueles que o possuem distinguindo-os daqueles sobre os quais se exerce, os dominados; mas relação: a relação de poder é o conjunto das relações de força, que passa tanto pelas forças dominadas, como pelas dominantes, considerando ambas singularidades. <O poder investe [os dominados], passa por eles e através deles, apoia-se neles, tal como eles próprios, na sua luta contra o poder, se apoiam, por sua vez, na influência que exerce sobre eles.> (DELEUZE, 2005, pg.44) Esses artesãos, perante as constantes relações com instituições comerciais, com o campo acadêmico e com as instituições de fomento, têm na tradição, na sua identidade e na relação com a sua territorialidade/religiosidade os atrativos simbólicos para as políticas de fomento e apoio que têm recebido desde a fundação do Noza. Adotam discursos diferentes dependendo do interlocutor. Se dialogam com instituições de apoio, de comercialização, comigo ou outros pesquisadores presentes no campo. Não há dúvida de que a discussão sobre o que foi e é preservado em nossa sociedade é fundamental para ressignificar a categoria patrimônio e ampliar as perspectivas da produção e do consumo dos bens patrimoniais. Afinal, as estratégias de preservação e comunicação do patrimônio fazem parte do processo de desconstrução e ressignificação das identidades acionadas pelos sujeitos desta pesquisa e suas obras. Mas assim como não se pode escapar ao estudo das políticas de preservação, também não se pode fugir à tarefa de por em questão a ordem do discurso dessas políticas. Para isso, talvez seja preciso começar pela formulação de uma questões inaugural, relativa à proveniência: o que faz do aglomerado cultural do Cariri objeto de tamanho interesse para tantas agências de fomento e instituições, qual a origem desse interesse e o que cada uma dessas instituições pretende quando se dedica ao auxílio dos artesãos e à preservação de suas obras? A respeito da proveniência, Foucault esclarece que o conceito permite reencontrar sob o aspecto único de um caráter ou de um conceito a proliferação dos acontecimentos através dos quais (graças aos quais, contra os quais) eles se formaram. [Não se trata de] recuar no tempo para restabelecer uma grande continuidade para além da dispersão do esquecimento. [ ] Nada que se assemelhasse à evolução de 8

9 uma espécie, ao destino de um povo. Seguir o filão complexo da proveniência é, ao contrário, manter o que se passou na dispersão que lhe é própria: é demarcar os acidentes, os ínfimos desvios ou ao contrário as inversões completas os erros, as falhas na apreciação, os maus cálculos que deram nascimento ao que existe e tem valor para nós; é descobrir que na raiz daquilo que nós conhecemos e daquilo que nós somos não existem a verdade e o ser, mas a exterioridade do acidente. (FOUCAULT, 2008, pg.20) Tentando aprender com a originalidade de Foucault, que, entre tantas, está no modo como determina os corpus, ao escolher as palavras, as frases e as proposições de base, a partir da função que exercem num conjunto, nos cabe perguntar como é que as interdições, as exclusões, os limites, as liberdades, as transgressões se ligam às práticas discursivas da tradição, e como se relacionam com os artefatos, não discursivos. Será possível fazer de um cordel, uma tese de doutorado, uma frase cotidiana, um não-sentido estético de uma imagem, uma decisão política em âmbito nacional, sem qualquer redução nem equivalência discursiva, igualmente enunciados dessa pesquisa? (DELEUZE, 2005, pg.35) O desafio aqui é localizar os campos disciplinares com os quais lidamos e os freios epistemológicos que desenham os limites desse campo, para então perceber que novos questionamentos podem emergir desse contexto. Sempre, diante da imagem, estamos diante do tempo Didi-Huberman, acredito, é um dos autores estudados na disciplina com potencial para repensar as bases dos estudos das imagens em um contexto de tradição como o Cariri. O Autor articula os pensamentos de Aby Warburg e Walter Benjamin ao propor um novo modelo de tempo para o estudo das imagens. De acordo com esse modelo, a imagem não seria nem um simples acontecimento no devir histórico nem um bloqueio de eternidade insensível às condições desse devir. Possui, ou melhor, produz uma temporalidade de dupla face (2011, pg.143). E essa temporalidade de dupla face, segundo o filósofo, é a condição mínima para não se reduzir a imagem a um simples documento da história nem idealizá-la como um puro momento do absoluto (145). Esse novo regime de tempo introduz dois paradoxos. O paradoxo do sintoma: o não observado, o minúsculo, o deus vive no detalhe. E o paradoxo do anacronismo associado ao conceito da sobrevivência de Warburg, que se instaura quando o objeto histórico é 9

10 analisado como sintoma: se reconhece sua aparição o presente de seu acontecimento quando se faz aparecer a duração de um passado latente. A sobrevivência expressa ao mesmo tempo um resultado e um processo: expressa os rastros e expressa o trabalho do tempo na (sobre a) história. Por um lado, nos faz ascender a uma materialidade do tempo, nos vestígios e nos despojos da história de Benjamin os sintomas, mas também na eleição de seus paradigmas teóricos para caracterizar e analisar a obra aos moldes de uma genealogia foucaultiana. Por outro lado, abre um acesso à essencial espectralidade do tempo: aponta para a pré-história das coisas sob o ângulo de uma arqueologia que não é só material, mas também psíquica. (DIDI-HUBERMAN, 2011, pg.161) Ficamos diante das imagens como frente a um objeto de tempo complexo, de tempo impuro: uma extraordinária montagem de tempos heterogêneos que formam anacronismos. Na dinâmica e na complexidade dessa montagem, as noções históricas fundamentais como estilo ou época alcançam de pronto uma perigosa plasticidade ( perigosa somente para aqueles que quiserem que todas as coisas permaneçam em seu lugar para sempre na mesma época [...]). Expor a questão do anacronismo é, pois, interrogar esta plasticidade fundamental e, com ela, a mescla, tão difícil de analisar, dos diferenciais de tempo que operam em cada imagem. (DIDI-HUBERMAN, 2011, pg.40) Na medida em que amplia o campo de seus objetos, das abordagens e dos modelos temporais, a sobrevivência abre a história para os problemas antropológicos da superstição, da transmissão de crenças, e a torna mais complexa: libera uma espécie de margem de indeterminação na correlação histórica dos fenômenos (DIDI-HUBERMAN, 2013, pg.70). Tal complexidade contamina, de forma atemorizante, as ideias de tradição e transmissão. Evidencia que tais ideias são históricas (Idade Média, Renascimento), mas são também anacrônicas (Renascimento da Idade Média, Idade Média do Renascimento); são feitas de processos conscientes e processos inconscientes, de esquecimentos e redescobertas, de inibições e distribuições, de assimilações e inversões de sentido, de sibilações e alterações termos que se encontram todos no próprio Warburg. (DIDI-HUBERMAN, 2013, pg.70) O conceito de sobrevivência assim exposto parece apropriado para pensar nossas imagens. Se lembramos dos processos de formação do território abordados acima, por exemplo, pensar o trânsito intercultural das imagens construídas por lá não é apenas um fim, mas corta transversalmente toda a estrutura metodológica deste trabalho. 10

11 Também podemos lembrar da disposição desordenada das obras e artesãos no pátio central do Centro Cultural, da qual falamos no início deste texto. Nessa desordem disposta ressonam despojos de outros artesãos (contemporâneos ou não), através de suas imagens produzidas artistas como Nino, Eloni, Manoel Graciano, Mestre Noza, Abraão Baptista... ou repetidas. Dessa desordem escapolem movimentos inesperados em detalhes, ou motivos, ou personagens das esculturas, gravuras, objetos e outras inscrições visuais que sobrevivem no tempo e abalam as sobre-determinações de formação, de lugar e de tempo. Não será que contribui por revelar diferentes frequências, ritmos, derivas e colisões entre artesãos e obras? Além disso, se a sobrevivência é um termo que traz à baila a vertigem expressa na sensação evidente em si, mas nada óbvia em suas consequências metodológicas de que o presente se tece de múltiplos passados (Didi-Huberman, 2013, pg. 46), precisamos nos perguntar de quantos e quais passados se constituem nossas imagens caririenses. Quais tempos se postam ante nós quando miramos as imagens recém saídas do forno ou do formão? Entre os movimentos que as atravessam: milagres controversos, contendas religiosas, disputas territoriais, rivalidades políticas, fluxos de cangaceiros em busca de refúgio, mitos e fenômenos mitológicos, artistas errantes, fluxos de toda a gente atrás da salvação de seus males e pecados, artistas assentados, ex-votos, secas, chapadas... e nem começamos a desfiar o carretel dos movimentos contemporâneos que não cessam de atravessá-las, da mesma forma que nos atropelam a todos. Podemos dizer que as imagens do Cariri devem mais a outras imagens que a uma época. A prática da repetição, que é típica do produto artesanal, também ali se observa. Repetem-se técnicas, encenações, imagens, artistas... E ao repetirem-se, diminui-se a distância entre o passado, o presente e o futuro. Nos discursos sobre patrimonialização que preconizam a preservação de manifestações culturais ditas periféricas, a prática da repetição é comumente valorizada. E se é certo que esses discursos já não praticam mais um anacronismo às avessas, que almejava projetar os conceitos, gostos e valores de um passado estático sobre um presente igualmente imóvel; também é certo que esses discursos ainda não naturalizaram o esquecimento. O rechaço ao esquecimento nesse campo de estudo experimenta vigor semelhante ao experimentado pelo 11

12 rechaço ao anacronismo dentro do campo da história da arte. Talvez tenha mesmo contribuído para constituir o campo. Esse rechaço ofusca a visão dos diferentes fluxos provocados pela "repetição contínua" que atravessam o presente com múltiplas bifurcações políticas, estéticas e sociais. Pensar essas obras implica confrontar esses elementos heterogêneos, localizar as falhas, tensões e contradições, num entrelaçamento de tempos e memórias e esquecimentos. Nas obras dos nossos artesãos, diferentemente do que ocorre com as obras de arte (BENJAMIN, 2014, pg. 23), a repetição não lhes desvanece a aura. Não destaca o repetido da esfera da cultura e da tradição [embora o distancie da esfera da arte]. Na medida em que repete, coloca no lugar da sua ocorrência única sua ocorrência em série. Mas, diferentemente da reprodução em massa, onde a técnica mecanizada empregada distancia o artista ou designer do produto de sua criação, cada repetição do objeto artesanal, ou da manifestação cultural, continua sendo uma ocorrência única. Como no teatro. Repete (manual ou corporalmente conforme seja o caso), sempre numa nova realização em busca do ritual de execução primeiro. E justamente por isso, é sempre uma realização que atualiza a primeira. Por que a cada novo ato, esquece e recria. Para estar viva, precisa esquecer. E para criar, precisa esquecer. Se o esquecimento é domínio e atribuição da memória, urge pensar às avessas, e não tomá-lo como um vilão a priore. Refletir se existem vias pelas quais ele pode atravessar positivamente os processos de patrimonialização, e quais seriam elas. A memória apaga a distância entre o passado e o presente. Segundo Didi-Huberman, a revolução que Benjamin promove na história ao tomá-la a contrapelo é transformar a perspectiva de quem olha pro passado. O feito do passado deixa de ser tomado como um fato objetivo e passa a ser um fato da memória, portanto, em movimento, tanto psíquico quanto material. A história torna-se objeto de uma construção cujo lugar não é o tempo homogêneo e vazio, mas um tempo saturado de agoras (BENJAMIN, 2011, 230). A incrível novidade dessa concepção e desta prática é que ela não parte dos fatos passados em si mesmos, o que, como se sabe, apoia-se numa ilusão teórica. Ela parte do movimento que deles recorda e constrói esse feito no presente do historiador. Desde sempre, 12

13 as imagens tem possuído, tem conduzido, tem produzido a memória. Não há história, portanto, sem teoria da memória. [ ] estamos ante um tempo que não é o tempo das datas. Esse tempo que não é exatamente passado tem um nome: é a memória. É ela que decanta o passado de sua exatidão. É ela que humaniza e configura o tempo, entrelaça suas fibras, assegura suas transmissões, consagrando-lhe uma impureza essencial. É a memória o que o historiador convoca e interroga, não exatamente o passado. Não há história que não seja memorativa ou mnemônica [ ]. (DIDI-HUBERMAN, 2011, pg.60) Pois toda imagem é uma bifurcação entre o inconsciente e o consciente, entre o vivido e o não vivido. A imagem nos obsedia. Irrompe no presente, involuntária e incessantemente, as imagens do passado. E por isso mesmo ela é anacrônica. [ ] a memória é psíquica em seu processo, anacrônica em seus efeitos de montagem, de reconstrução ou de decantação do tempo. Não se pode aceitar a dimensão memorativa da história sem aceitar, ao mesmo tempo, seu enclave no inconsciente e sua dimensão anacrônica. (DIDI-HUBERMAN, 2011, pg.60) A memória como procedimento metodológico adotado por Didi-Huberman confere à história a vitalidade do movimento e do entrelaçamento de todos os tempos. Não um mera acumulação temporal e significativamente organizadas das vivências passadas. Salta pelos ares o continuum da história (BENJAMIN, 2011, 231). Mas ao mesmo tempo que isso é uma evidência, permite entrar o lobo no curral das ovelhas do cientificismo. A memória produz a imagem-fantasma, no duplo sentido de espectro e fantasia evocados pelo vocábulo fantasme. Um espectro do passado e uma fantasia do presente? O sintoma faz abrir na imagem uma temporalidade outra, exigindo de nós um trabalho típico da memória, um trabalho sobre os traços e trilhas que promovem a irrupção do passado no presente, quebrando a linearidade do tempo. A partir desse trabalho da memória, o que estava esquecido, soterrado, agora vem à tona, alterando não só o passado como também o solo em que surge. Onde o sintoma é a própria abertura da imagem em sua relação com a história, é fragmentação, crise, interrupção do tempo linear, revelando uma multiplicidade de tempos, um nó temporal que convoca também um passado e um futuro. Essa concepção borra, na imagem, os limites entre a ilusão produzida e inventada no semtempo e o espectro (corpóreo) do passado, destroço realmente existente. Acrescenta-lhe essas duas faces da memória. Destaca a urgência em se observar a imagem como um campo onde jogam esses dois sentidos onde se desorganizam e significam os vestígios do passado na produção da ilusão do presente. E também do passado presente. A memória como instância na 13

14 qual se misturam e desorganizam as vivencias, instância que por sua própria natureza anacroniza o passado, produz sentido não apenas para o vivido, mas especialmente para os diversos presentes atravessados na obra/imagem. Pensar nossas obras implica nos defrontar com a imagem em movimento, de repetição, inclusive. Trabalho insólito, onde o movimento torna-se procedimento essencial de método, colocando as imagens, elas mesmas, em movimento, aproximando-as e, frequentemente, colapsando-as umas nas outras. Essa concepção instaura um saber a partir da montagem que reflete o entendimento da cultura como espaço da memória. As infinitas possibilidades de correspondência entre muitas imagens do Cariri constroem um pensamento que não deve ser reduzido à ordem do discurso de desenvolvimento vigente, isso é certo. Mas também precisamos pensar em que medida a ordem do discurso de patrimonialização considera a revolução benjaminiana sobre o processo histórico. A concepção de memória assim colocada traz à tona a premência em entender, nesse diálogo entre tradição e modernidade, os processos permanentes de negociação que podem ser observados nas interfaces entre uma tradição de longa duração e os esquecimentos necessários à produção dos novos sentidos que lhe são agregados. 14

15 BIBLIOGRAFIA UTILIZADA PARA A ELABORAÇÃO DO PROJETO AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? E outros ensaios. Chapecó, SC: Argos, BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito da história. In: Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura, história da cultura. 7ª Edição São Paulo: Brasiliense, 1994 (Obras Escolhidas v.1).. A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica. Porto Alegre-RC: Zouk, 2014 CANCLINI, Néstor García. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo Edusp, DELEUZE, Gilles. Foucault. Lisboa: Edições 70, DIDI-HUBERMAN, Georges. Ante el tiempo: Historia del arte y anacronismo de las imágenes. 1ª ed. Buenos Aires: Adriana Hidalgo Editora, A imagem sobrevivente: história da arte e tempo dos fantasmas segundo Aby Warburg. Rio de Janeiro: Contraponto, A inelutável cisão do ver. In: DIDI-HUBERMAN, Georges. O que vemos, o que nos olha. 2ª ed. São Paulo: Editora 34, IPHAN O registro do patrimônio imaterial. Brasília: MinC Os sambas, as rodas, os bumbas, os meus e os bois: Princípios, ações e resultados da política de salvaguarda do patrimônio cultural imaterial no Brasil. Brasília: MinC. FONSECA, Maria Cecília L. Para além da pedra e cal: por uma concepção ampla de patrimônio cultural. In: ABREU, R. e CHAGAS, M. (orgs.) Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: DP&A. FOUCAULT, Michel. A ordem do Discurso: aula inaugural no College de France, pronunciada em 2 de dezembro de ª edição. São Paulo: Edições Loyola, Nietzsche, a genealogia e a história. In: FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. SP: Graal, 2008 (25ª Edição). Pg GEAMMAL, Jeanine; LOSS, Juliana; Nunes, ROSANE da Silva. Mulheres da Palha: um caso de interação design-artesanato. GONÇALVES, José Reginaldo S. O patrimônio como categoria de pensamento. In: Abreu, R. e CHAGAS, M. orgs Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: DP&A.. Antropologia dos objetos: coleções, museus e patrimônios. In: Museu, memória e cidadania. Rio de Janeiro: Editora Garamond, 2007, p A alma das coisas: patrimônios, materialidade e ressonância. Rio de Janeiro: Mauad X, HUCHET, Stéphane. Prefácio à Edição Brasileira. In: DIDI-HUBERMAN, Georges. O que vemos, o que nos olha. São Paulo: Editora 34, 2010 (2ª Edição). LIMA, R. G. Artesanato: cinco pontos para discussão. Palestra feita durante o evento - Artesanato Solidário / Central Artesol, Acesso em Acesso em: 20 jul

16 MARQUES, Roberto. O cariri do forró eletrônico: Festa, Gênero e Criação no Nordeste contemporâneo. Programa Pós-graduação em Sociologia e Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Orientador: Marco Antônio Teixeira Gonçalves. PAZ, Octavio. Ver e Usar: Arte e Artesanato. In: Convergências: ensaios sobre arte e literatura. Rio de Janeiro: Rocco, p SAPIEZINSKAS, Aline. De bonecas, flores e bordados: investigações antropológicas do campo do artesanato em Brasília. Tese. Departamento de Antropologia. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social. Universidade Federal de Brasília, Brasília, Orientador: Roque de Barros Laraia. 16

Gestão da Informação e do Conhecimento

Gestão da Informação e do Conhecimento Gestão da Informação e do Conhecimento Aula 05 Aquisição da Informação Dalton Lopes Martins dmartins@gmail.com 2sem/2014 Aquisição da Informação PROCESSO 2 - A aquisição da informação envolve as seguintes

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é esta dupla natureza que nos leva a considerar o brincar

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou

Leia mais

REFLEXÕES PEDAGÓGICAS SOBRE A DANÇA NO ENSINO MÉDIO

REFLEXÕES PEDAGÓGICAS SOBRE A DANÇA NO ENSINO MÉDIO REFLEXÕES PEDAGÓGICAS SOBRE A DANÇA NO ENSINO MÉDIO Izabele Trindade Caldas (CALDAS I. T.) e Elaine Melo de Brito Costa (COSTA E. M. DE B.). Departamento de Educação Física Universidade Estadual da Paraíba

Leia mais

A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação

A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação Marcela Alves de Araújo França CASTANHEIRA Adriano CORREIA Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Filosofia

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - INSTITUTO DE ARTES ESCOLA DE ARTES VISUAIS DO PARQUE LAGE

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - INSTITUTO DE ARTES ESCOLA DE ARTES VISUAIS DO PARQUE LAGE UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - INSTITUTO DE ARTES ESCOLA DE ARTES VISUAIS DO PARQUE LAGE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENSINO DA ARTE - TURMA 2015 PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EMENTAS DOS CURSOS Arte

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 0 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renato da Guia Oliveira 2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA. Renato da Guia. O Papel da Contação

Leia mais

MESTRADO EM MEMÓRIA SOCIAL E BENS CULTURAIS. 1.1 Matriz Curricular Disciplinas obrigatórias

MESTRADO EM MEMÓRIA SOCIAL E BENS CULTURAIS. 1.1 Matriz Curricular Disciplinas obrigatórias MESTRADO EM MEMÓRIA SOCIAL E BENS CULTURAIS 1.1 Matriz Curricular Disciplinas obrigatórias C/H Memória Social 45 Cultura 45 Seminários de Pesquisa 45 Oficinas de Produção e Gestão Cultural 45 Orientação

Leia mais

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos)

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton Silveira de Pinho Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES abril / 2003 Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do

introdução Trecho final da Carta da Terra 1. O projeto contou com a colaboração da Rede Nossa São Paulo e Instituto de Fomento à Tecnologia do sumário Introdução 9 Educação e sustentabilidade 12 Afinal, o que é sustentabilidade? 13 Práticas educativas 28 Conexões culturais e saberes populares 36 Almanaque 39 Diálogos com o território 42 Conhecimentos

Leia mais

LÍDER: compromisso em comunicar, anunciar e fazer o bem.

LÍDER: compromisso em comunicar, anunciar e fazer o bem. ESCOLA VICENTINA SÃO VICENTE DE PAULO Disciplina: Ensino Religioso Professor(a): Rosemary de Souza Gelati Paranavaí / / "Quanto mais Deus lhe dá, mais responsável ele espera que seja." (Rick Warren) LÍDER:

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno

Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno A crise de representação e o espaço da mídia na política RESENHA Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno Rogéria Martins Socióloga e Professora do Departamento de Educação/UESC

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DO SUJEITO PESQUISADOR NAS AULAS DE LEITURA: CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS ATRAVÉS DAS IMAGENS

AS CONTRIBUIÇÕES DO SUJEITO PESQUISADOR NAS AULAS DE LEITURA: CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS ATRAVÉS DAS IMAGENS AS CONTRIBUIÇÕES DO SUJEITO PESQUISADOR NAS AULAS DE LEITURA: CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS ATRAVÉS DAS IMAGENS INTRODUÇÃO Ângela Mª Leite Aires (UEPB) (angelamaryleite@gmail.com) Luciana Fernandes Nery (UEPB)

Leia mais

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é:

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: a capacidade individual ou social para manter uma orientação constante, imutável, qualquer que seja a complexidade de uma situação

Leia mais

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário Organizando Voluntariado na Escola Aula 1 Ser Voluntário Objetivos 1 Entender o que é ser voluntário. 2 Conhecer os benefícios de ajudar. 3 Perceber as oportunidades proporcionadas pelo voluntariado. 4

Leia mais

Educação para a Cidadania linhas orientadoras

Educação para a Cidadania linhas orientadoras Educação para a Cidadania linhas orientadoras A prática da cidadania constitui um processo participado, individual e coletivo, que apela à reflexão e à ação sobre os problemas sentidos por cada um e pela

Leia mais

Formação de Professores: um diálogo com Rousseau e Foucault

Formação de Professores: um diálogo com Rousseau e Foucault Formação de Professores: um diálogo com Rousseau e Foucault Eixo temático 2: Formação de Professores e Cultura Digital Vicentina Oliveira Santos Lima 1 A grande importância do pensamento de Rousseau na

Leia mais

CARTILHA D. JOTINHA A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR DE ARTES VISUAIS SOBRE A CONSERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO ARTÍSTICO E CULTURAL

CARTILHA D. JOTINHA A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR DE ARTES VISUAIS SOBRE A CONSERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO ARTÍSTICO E CULTURAL CARTILHA D. JOTINHA A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR DE ARTES VISUAIS SOBRE A CONSERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO ARTÍSTICO E CULTURAL Universidade Federal de Goiá/Faculdade de Artes Visuais Rodrigo Cesário RANGEL Rodrigoc_rangel@hotmail.com

Leia mais

Programa de Diálogo Intercultural para as Relações Étnico-Raciais da UNESCO no Brasil

Programa de Diálogo Intercultural para as Relações Étnico-Raciais da UNESCO no Brasil Programa de Diálogo Intercultural para as Relações Étnico-Raciais da UNESCO no Brasil Bases Fundamentais Convenção para a proteção e promoção da diversidade das expressões culturais Consolida princípios

Leia mais

TRABALHANDO A CULTURA ALAGOANA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID DE PEDAGOGIA

TRABALHANDO A CULTURA ALAGOANA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID DE PEDAGOGIA TRABALHANDO A CULTURA ALAGOANA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID DE PEDAGOGIA Pedro Henrique Santos da Silva - Bianca dos Santos Cristovão - Luciana Maria da Silva* - RESUMO O Programa Institucional

Leia mais

Dia_Logos. café teatral

Dia_Logos. café teatral café Café Teatral Para esta seção do Caderno de Registro Macu, a coordenadora do Café Teatral, Marcia Azevedo fala sobre as motivações filosóficas que marcam esses encontros. Partindo da etimologia da

Leia mais

INTRODUÇÃO A ANTROPOLOGIA RELIGIOSA

INTRODUÇÃO A ANTROPOLOGIA RELIGIOSA INTRODUÇÃO A ANTROPOLOGIA RELIGIOSA A Antropologia é o estudo do homem e seu mundo. Como ciência da humanidade, ela se preocupa em conhecer cientificamente o ser humano em sua totalidade. (MARCONI, Marina

Leia mais

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU 1 EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU Resumo Rodrigo Rafael Pinheiro da Fonseca Universidade Estadual de Montes Claros digasmg@gmail.com

Leia mais

DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA: e os museus com isso? Museu Antropológico da Universidade Federal de Goiás (MA/UFG)

DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA: e os museus com isso? Museu Antropológico da Universidade Federal de Goiás (MA/UFG) DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA: e os museus com isso? Marisa Damas Vieira Comunicadora/ Produtora Cultural Rosani Moreira Leitão Antropóloga/ Coordenadora de Antropologia Museu Antropológico da Universidade

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA

SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA PROGRAMA SÍNTESE: NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA Resumo: O programa traz uma síntese das questões desenvolvidas por programas anteriores que refletem sobre o uso de tecnologias

Leia mais

ATUAÇÃO DO PIBID NA ESCOLA: (RE) DESCOBRINDO AS PRÁTICAS LÚDICAS E INTERDISCIPLINARES NO ENSINO FUNDAMENTAL

ATUAÇÃO DO PIBID NA ESCOLA: (RE) DESCOBRINDO AS PRÁTICAS LÚDICAS E INTERDISCIPLINARES NO ENSINO FUNDAMENTAL ATUAÇÃO DO PIBID NA ESCOLA: (RE) DESCOBRINDO AS PRÁTICAS LÚDICAS E INTERDISCIPLINARES NO ENSINO FUNDAMENTAL Adriana do Nascimento Araújo Graduanda Pedagogia - UVA Francisca Moreira Fontenele Graduanda

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

REVISTA pensata V.4 N.2 OUTUBRO DE 2015

REVISTA pensata V.4 N.2 OUTUBRO DE 2015 Ara Pyaú Haupei Kyringue Paola Correia Mallmann de Oliveira Este ensaio fotográfico é uma aproximação ao ara pyaú (tempo novo) e às kiringue (crianças) no nhanderekó, modo de ser tradicional entre os mbyá

Leia mais

Ajuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental

Ajuda ao SciEn-Produção 1. 1. O Artigo Científico da Pesquisa Experimental Ajuda ao SciEn-Produção 1 Este texto de ajuda contém três partes: a parte 1 indica em linhas gerais o que deve ser esclarecido em cada uma das seções da estrutura de um artigo cientifico relatando uma

Leia mais

Rede Jovem de Cidadania, programa de TV de Acesso público. Alexia Melo. Clebin Quirino. Michel Brasil. Gracielle Fonseca. Rafaela Lima.

Rede Jovem de Cidadania, programa de TV de Acesso público. Alexia Melo. Clebin Quirino. Michel Brasil. Gracielle Fonseca. Rafaela Lima. Rede Jovem de Cidadania, programa de TV de Acesso público Alexia Melo Clebin Quirino Michel Brasil Gracielle Fonseca Rafaela Lima Satiro Saone O projeto Rede Jovem de Cidadania é uma iniciativa da Associação

Leia mais

FORMULÁRIO DAS AÇÕES DE EXTENSÃO

FORMULÁRIO DAS AÇÕES DE EXTENSÃO FORMULÁRIO DAS AÇÕES DE EXTENSÃO 1. IDENTIFICAÇÃO DA ORIGEM 1.1. TÍTULO DO PROJETO: Programa História e Memória Regional 1.2. CURSO: Interdisciplinar 1.3. IDENTIFICAÇÃO DO(A) PROFESSOR(A) /PROPONENTE 1.3.1.

Leia mais

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA

CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 CURSOS PRECISAM PREPARAR PARA A DOCÊNCIA Elba Siqueira de Sá Barretto: Os cursos de Pedagogia costumam ser muito genéricos e falta-lhes um

Leia mais

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

VII Congresso Latino-Americano de Estudos do Trabalho. O Trabalho no Século XXI. Mudanças, Impactos e Perspectivas.

VII Congresso Latino-Americano de Estudos do Trabalho. O Trabalho no Século XXI. Mudanças, Impactos e Perspectivas. VII Congresso Latino-Americano de Estudos do Trabalho. O Trabalho no Século XXI. Mudanças, Impactos e Perspectivas. GT 18 - Psicología Social Del Trabajo en América Latina: Identidades y procesos de subjetivación,

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Festa de Nossa Senhora da Abadia no município de Jataí/GO: uma expressão cultural

Festa de Nossa Senhora da Abadia no município de Jataí/GO: uma expressão cultural Festa de Nossa Senhora da Abadia no município de Jataí/GO: uma expressão cultural Marlene Flauzina OLIVEIRA Mestranda em Geografia - Programa de Pós-Graduação Campus Jataí/UFG mflauzina@hotmail.com Eguimar

Leia mais

I OS GRANDES SISTEMAS METAFÍSICOS

I OS GRANDES SISTEMAS METAFÍSICOS I OS GRANDES SISTEMAS METAFÍSICOS A principal preocupação de Descartes, diante de uma tradição escolástica em que as espécies eram concebidas como entidades semimateriais, semi-espirituais, é separar com

Leia mais

FORMAÇÃO DE PROFESSORES QUE ENSINAM MATEMÁTICA

FORMAÇÃO DE PROFESSORES QUE ENSINAM MATEMÁTICA FORMAÇÃO DE PROFESSORES QUE ENSINAM MATEMÁTICA Fabiana de Jesus Oliveira União de Ensino do Sudoeste do Paraná fabiana@unisep.edu.br Diversas são as pesquisas que têm mostrado que o ensino encontra-se

Leia mais

7º ano - Criação e percepção - de si, do outro e do mundo

7º ano - Criação e percepção - de si, do outro e do mundo RELATÓRIO DE ARTES 1º Semestre/2015 Turma: 7º ano Professora: Mirna Rolim Coordenação pedagógica: Maria Aparecida de Lima Leme 7º ano - Criação e percepção - de si, do outro e do mundo Sinto que o 7º ano

Leia mais

EMPREENDEDORISMO DE. Professor Victor Sotero

EMPREENDEDORISMO DE. Professor Victor Sotero EMPREENDEDORISMO DE NEGÓCIOS COM INFORMÁTICA Professor Victor Sotero 1 OBJETIVOS DA DISCIPLINA Esta disciplina apresenta uma metodologia para formação de empreendedores. Aberta e flexível, baseada em princípios

Leia mais

Currículo e tecnologias digitais da informação e comunicação: um diálogo necessário para a escola atual

Currículo e tecnologias digitais da informação e comunicação: um diálogo necessário para a escola atual Currículo e tecnologias digitais da informação e comunicação: um diálogo necessário para a escola atual Adriana Cristina Lázaro e-mail: adrianaclazaro@gmail.com Milena Aparecida Vendramini Sato e-mail:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 São Luís - Maranhão. 1 de 5 Turismo e Hotelaria no contexto das cidades criativas Natalino Salgado Filho A Universidade Federal do Maranhão teve o privilégio de abrigar nesta semana o I Seminário Patrimônio Cultural & Cidades

Leia mais

GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO CURRICULO ANO 2 - APROFUNDAMENTO

GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO CURRICULO ANO 2 - APROFUNDAMENTO ESTRUTURA GERAL DOS ROTEIROS DE ESTUDOS QUINZENAL Os roteiros de estudos, cujo foco está destacado nas palavras chaves, estão organizados em três momentos distintos: 1º MOMENTO - FUNDAMENTOS TEÓRICOS -

Leia mais

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling DILMA MARIA DE ANDRADE Título: A Família, seus valores e Counseling Projeto de pesquisa apresentado como Requisito Para obtenção de nota parcial no módulo de Metodologia científica do Curso Cousenling.

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES Alexandre do Nascimento Sem a pretensão de responder questões que devem ser debatidas pelo coletivo, este texto pretende instigar

Leia mais

ESTRUTURAS NARRATIVAS DO JOGO TEATRAL. Prof. Dr. Iremar Maciel de Brito Comunicação oral UNIRIO Palavras-chave: Criação -jogo - teatro

ESTRUTURAS NARRATIVAS DO JOGO TEATRAL. Prof. Dr. Iremar Maciel de Brito Comunicação oral UNIRIO Palavras-chave: Criação -jogo - teatro ESTRUTURAS NARRATIVAS DO JOGO TEATRAL 1 Prof. Dr. Iremar Maciel de Brito Comunicação oral UNIRIO Palavras-chave: Criação -jogo - teatro I - Introdução O teatro, como todas as artes, está em permanente

Leia mais

FILOSOFIA BUDISTA APLICADA A EMPRESA:

FILOSOFIA BUDISTA APLICADA A EMPRESA: FILOSOFIA BUDISTA APLICADA A EMPRESA: CRESCENDO PESSOAL E PROFISSIONALMENTE. 08 a 11 de outubro de 2014 08 a 11 de outubro de 2014 Onde você estiver que haja LUZ. Ana Rique A responsabilidade por um ambiente

Leia mais

Ebook Gratuito. 3 Ferramentas para Descobrir seu Verdadeiro Potencial

Ebook Gratuito. 3 Ferramentas para Descobrir seu Verdadeiro Potencial Ebook Gratuito 3 Ferramentas para Descobrir seu Verdadeiro Potencial 3 Ferramentas para Descobrir seu Verdadeiro Potencial Rosana Rodrigues Choice Consultoria 2 Quando se trata de ajudar alguém a repensar

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

GRUPOS. são como indivíduos, cada um deles, tem sua maneira específica de funcionar.

GRUPOS. são como indivíduos, cada um deles, tem sua maneira específica de funcionar. GRUPOS são como indivíduos, cada um deles, tem sua maneira específica de funcionar. QUANTOS ADOLESCENTES A SUA CLASSE TEM? Pequenos (de 6 a 10 pessoas) Médios ( de 11 pessoa a 25 pessoas) Grandes ( acima

Leia mais

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO.

UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. UNIDADE I OS PRIMEIROS PASSOS PARA O SURGIMENTO DO PENSAMENTO FILOSÓFICO. PARTE 1 O QUE É FILOSOFIA? não é possível aprender qualquer filosofia; só é possível aprender a filosofar. Kant Toda às vezes que

Leia mais

Aula5 LEGISLAÇÃO PATRIMONIAL. Verônica Maria Meneses Nunes Luís Eduardo Pina Lima

Aula5 LEGISLAÇÃO PATRIMONIAL. Verônica Maria Meneses Nunes Luís Eduardo Pina Lima Aula5 LEGISLAÇÃO PATRIMONIAL META Indicar as leis preservacionistas que recomendam a proteção do patrimônio. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: detectar as principais referências internacionais

Leia mais

A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA

A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA Lourdes Serafim da Silva 1 Joelma Aparecida Bressanin 2 Pautados nos estudos da História das Ideias Linguísticas articulada com Análise

Leia mais

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2

ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 ASSESSORIA DE IMPRENSA 1 Felipe Plá Bastos 2 RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo saber como é desenvolvido o trabalho de Assessoria de Imprensa, sendo um meio dentro da comunicação que através

Leia mais

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA construindo valores na escola e na sociedade Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 Ulisses F. Araújo 2 A construção de um ambiente ético que ultrapasse

Leia mais

OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO

OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO Karen Ramos Camargo 1 Resumo O presente artigo visa suscitar a discussão acerca dos processos de trabalho do Serviço Social, relacionados

Leia mais

Educação a distância: desafios e descobertas

Educação a distância: desafios e descobertas Educação a distância: desafios e descobertas Educação a distância: Desafios e descobertas Conteudista: Equipe Multidisciplinar Campus Virtual Cruzeiro do Sul Você na EAD Educação a distância: desafios

Leia mais

Currículo Referência em Artes Visuais Ensino Médio

Currículo Referência em Artes Visuais Ensino Médio Currículo Referência em Artes Visuais Ensino Médio 1º ANO - ENSINO MÉDIO Objetivos Conteúdos Expectativas - Conhecer a área de abrangência profissional da arte e suas características; - Reconhecer e valorizar

Leia mais

A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS

A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS Victória Junqueira Franco do Amaral -FFCLRP-USP Soraya Maria Romano Pacífico - FFCLRP-USP Para nosso trabalho foram coletadas 8 redações produzidas

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica

BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica BRINCAR É UM DIREITO!!!! Juliana Moraes Almeida Terapeuta Ocupacional Especialista em Reabilitação neurológica PORQUE AS CRIANÇAS ESTÃO PERDENDO TODOS OS REFERENCIAIS DE ANTIGAMENTE EM RELAÇÃO ÀS BRINCADEIRAS?

Leia mais

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Hulda Gomides OLIVEIRA. Elza Kioko Nakayama Nenoki do COUTO. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Letras. huldinha_net@hotmail.com

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

Roteiro da Biblioteca das Faculdades Coc Como Fazer Uma Pesquisa Teórica e Elaborar um Trabalho Acadêmico

Roteiro da Biblioteca das Faculdades Coc Como Fazer Uma Pesquisa Teórica e Elaborar um Trabalho Acadêmico Roteiro da Biblioteca das Faculdades Coc Como Fazer Uma Pesquisa Teórica e Elaborar um Trabalho Acadêmico Para realizar uma pesquisa que não se torne um grande sacrifício pelas dificuldades em encontrar

Leia mais

GT Psicologia da Educação Trabalho encomendado. A pesquisa e o tema da subjetividade em educação

GT Psicologia da Educação Trabalho encomendado. A pesquisa e o tema da subjetividade em educação GT Psicologia da Educação Trabalho encomendado A pesquisa e o tema da subjetividade em educação Fernando Luis González Rey 1 A subjetividade representa um macroconceito orientado à compreensão da psique

Leia mais

O PODER SIMBÓLICO DO LIXO: A (RE)-EMERGÊNCIA DO SUJEITO EXCLUÍDO PELO URBANO

O PODER SIMBÓLICO DO LIXO: A (RE)-EMERGÊNCIA DO SUJEITO EXCLUÍDO PELO URBANO O PODER SIMBÓLICO DO LIXO: A (RE)-EMERGÊNCIA DO SUJEITO EXCLUÍDO PELO URBANO Rubiamara Pasinatto 1 Carme Regina Schons 2 SAINDO À RUA Um mesmo corpus pode ser contemplado por diferentes perspectivas teóricas,

Leia mais

Fraturas e dissonâncias das imagens no regime estético das artes

Fraturas e dissonâncias das imagens no regime estético das artes Fraturas e dissonâncias das imagens no regime estético das artes Raquel do Monte 1 RESENHA RANCIÈRE, Jacques. O destino das imagens. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012. 1. Doutoranda em Comunicação, PPGCOM-UFPE.

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FNDE PROINFÂNCIA BAHIA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA - UFBA FACULDADE DE EDUCAÇÃO - FACED DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A

Leia mais

Um espaço colaborativo de formação continuada de professores de Matemática: Reflexões acerca de atividades com o GeoGebra

Um espaço colaborativo de formação continuada de professores de Matemática: Reflexões acerca de atividades com o GeoGebra Um espaço colaborativo de formação continuada de professores de Matemática: Reflexões acerca de atividades com o GeoGebra Anne Caroline Paim Baldoni Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho,

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

BEM-VINDO AO ESPAÇO DO PROFESSOR

BEM-VINDO AO ESPAÇO DO PROFESSOR BEM-VINDO AO ESPAÇO DO PROFESSOR APRESENTAÇÃO Nosso objetivo é inaugurar um espaço virtual para o encontro, o diálogo e a troca de experiências. Em seis encontros, vamos discutir sobre arte, o ensino da

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

uma representação sintética do texto que será resumido

uma representação sintética do texto que será resumido Resumo e Resenha Resumo Ao pesquisar sobre as práticas de linguagem nos gêneros escolares, Schneuwly e Dolz (1999: 14), voltando seus estudos para o nível fundamental de ensino, revelam que a cultura do

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE OS CONCEITOS DE RITMO

REFLEXÕES SOBRE OS CONCEITOS DE RITMO REFLEXÕES SOBRE OS CONCEITOS DE RITMO E ANDAMENTO E SUAS POSSÍVEIS APLICAÇÕES NA CENA TEATRAL Ernani de Castro Maletta Universidade Federal de Minas Gerais UFMG Ritmo, andamento, encenação. O ritmo é um

Leia mais

Questões - Festas populares do mês de junho

Questões - Festas populares do mês de junho Questões - Festas populares do mês de junho 1. Descreva os elementos característicos da Festa Junina presentes nas imagens. Abertura de São João 2011, no Pelourinho http://commons.wikimedia.org/wiki/file:s%c3%a3o_jo%c3%a3o_no_pel%c3%b4_2.jpg

Leia mais

DATAS DE PRÉ-MATRÍCULA

DATAS DE PRÉ-MATRÍCULA Mestrado e Doutorado em Comunicação Matrícula e Calendário acadêmico 2014.2 DATAS DE PRÉ-MATRÍCULA: 29, 30 e 31/07/2014 LOCAL: A pré-matrícula deverá ser efetivada na Secretaria do PPGCOM ou através do

Leia mais

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil Apresentação Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil 2 No Brasil, no final da década de 1990, as questões colocadas pela globalização, tais como o desemprego, a falta de qualificação de

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

A FIGURA HUMANA NA ARTE DOS ÍNDIOS KARAJÁ

A FIGURA HUMANA NA ARTE DOS ÍNDIOS KARAJÁ A FIGURA HUMANA NA ARTE DOS ÍNDIOS KARAJÁ Raquel Mello Salimeno de Sá e Valéria Carrilho da Costa Museu do índio Instituto de História UFU Painel Relato de experiência A inserção da cultura indígena nas

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

INTRODUÇÃO. Sobre o Sou da Paz: Sobre os Festivais Esportivos:

INTRODUÇÃO. Sobre o Sou da Paz: Sobre os Festivais Esportivos: 1 INTRODUÇÃO Sobre o Sou da Paz: O Sou da Paz é uma organização que há mais de 10 anos trabalha para a prevenção da violência e promoção da cultura de paz no Brasil, atuando nas seguintes áreas complementares:

Leia mais

PROJETO DAS FACULDADES MAGSUL 2014

PROJETO DAS FACULDADES MAGSUL 2014 PROJETO DAS FACULDADES MAGSUL 2014 ( ) ENSINO ( ) PESQUISA ( X ) EXTENSÃO 1. Título: Memórias do Pantanal Rupestre Área temática: Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural 2. Responsável pelo Projeto:

Leia mais

ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO

ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO ATIVIDADE DE NEGOCIÇÃO A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NA NEGOCIAÇÃO RIO BRANCO- ACRE 2013 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...3 1- A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO...4 2- COMUNICAÇÃO E NEGOCIAÇÃO...6 2.1 Os quatros conceitos

Leia mais

Linha 2- Desenvolvimento e Conflitos Sociais:

Linha 2- Desenvolvimento e Conflitos Sociais: UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL Edital 01/2014 CREDENCIAMENTO DE DOCENTES 1. PREÂMBULO A Coordenação do Programa

Leia mais

SOB O DOMÍNIO DE NAPOLEÃO

SOB O DOMÍNIO DE NAPOLEÃO SOB O DOMÍNIO DE NAPOLEÃO Nível de Ensino/Faixa Etária: 8º e 9º anos do Ensino Fundamental, e todas as séries do Ensino Médio Áreas Conexas: História, Geografia, Sociologia, Ciências Consultor: Rafael

Leia mais

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um 1 TURISMO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS DERIVADOS DA I FESTA DA BANAUVA DE SÃO VICENTE FÉRRER COMO TEMA TRANSVERSAL PARA AS AULAS DE CIÊNCIAS NO PROJETO TRAVESSIA DA ESCOLA CREUSA DE FREITAS CAVALCANTI LURDINALVA

Leia mais

Ao considerar e ao explicitar a representação feita, nota-se sua lógica e o que levou o aluno a tal escolha. A partir dela, o professor pode chegar a

Ao considerar e ao explicitar a representação feita, nota-se sua lógica e o que levou o aluno a tal escolha. A partir dela, o professor pode chegar a 37 Ao trabalhar questões socioambientais e o conceito de natureza, podemos estar investigando a noção de natureza que os alunos constroem ou construíram em suas experiências e vivências. Alguns alunos

Leia mais