10. Procuração com poderes gerais de administração de bens

Transcrição

1 Procuração com poderes gerais de administração de bens (nome completo), (estado civil), natural da freguesia de, do concelho de, com residência em (morada completa), portador do (v.g. Bilhete de Identidade ou Cartão de Cidadão) n.º, emitido pelos SIC de, válido até / /, com o NIF, constitui suas bastantes procuradoras (nome completo), (estado civil), natural da freguesia de, do concelho de, (v.g. Bilhete de Identidade/Cartão de Cidadão) n.º, emitido pelos SIC de, em / /, NIF, residente em (morada completa) e (nome completo), (estado civil), natural da freguesia de, do concelho de, (v.g. Bilhete de Identidade/Cartão de Cidadão) n.º, emitido pelos SIC de, em / /, NIF, residente em (morada completa), a quem confere todos os poderes necessários para, em conjunto ou separadamente, com livre e geral administração, regerem e gerirem os seus bens e, desse modo: a) Para dar ou tomar de arrendamento prédios ou frações de qualquer natureza, no todo ou em parte, pelos prazos, rendas e condições que entenderem convenientes, pagar ou receber rendas, passar e assinar recibos, renovar, prorrogar e denunciar ou resolver os respetivos contratos; b) Para receber quaisquer importâncias em dinheiro, valores ou rendimentos, certos ou eventuais, vencidos ou vincendos, que lhe pertençam ou venham a pertencer por qualquer via ou título, passando recibos e dando quitações relativamente aos mesmos; c) Depositar e levantar capitais em bancos, instituições bancárias e outros estabelecimentos de crédito, assinando recibos e cheques (1) ; d) Usar ou desistir do direito de preferência que lhe assista em qualquer ato ou contrato; (1) Regra geral, as entidades bancárias exigem para o exercício destes poderes de representação que na procuração que o permita se faça menção concreta à conta bancária, identificando-a devidamente, bem como a agência e o banco a que respeita, concretizando quanto aos poderes de representação quais aqueles que estão a ser outorgados (se serve apenas para depositar e levantar quantias, ou também para emitir e assinar cheques, entre outros poderes, alguns dos quais são objeto de exigências particulares por parte das entidades bancárias, as quais podem variar consoante a entidade bancária em causa). Não obstante considerarmos válida a minuta correspondente, aconselha-se que, antes da outorga da procuração, se consulte a instituição bancária em questão para saber em que moldes aceitam a procuração para gestão dos interesses do OUTORGANTE em causa, que se encontrem ao cuidado dessa instituição. Para estes casos não existe regulamentação vertida em avisos do Banco de Portugal, o que se impunha. JusFormulários Contratos Civis 63 JusConCivis.indb 63 08/11/ :59:10

2 2.ª Parte. Minutas e) Representá-la junto de quaisquer serviços públicos ou administrativos, designadamente, nas câmaras municipais, serviços de finanças, conservatórias do registo predial, civil, comercial, serviços de segurança social e da caixa de previdência, em serviços da direção-geral do Tesouro, estações de correios, liquidando impostos, contribuições ou taxas, bem como multas, coimas ou juros, reclamando e impugnando dos indevidos ou excessivos, recebendo títulos de anulação e as respetivas importâncias, requerendo avaliações fiscais e inscrições matriciais, fazendo todos os registos, cancelamentos e averbamentos, provisórios ou definitivos, permitidos em cada serviço e levantando cópia simples ou certidão dos mesmos, mais podendo apresentar reclamação ou recurso dos impropriamente efetuados, levantar cartas registadas com aviso de receção, bem como quaisquer documentos, valores ou outros nos correios; f) Prometer comprar ou vender, permutar ou hipotecar, assinando os respetivos contratos-promessa e comprar, vender, permutar ou hipotecar bens ou direitos móveis ou imóveis; g) Fazer ou aceitar confissões de dívida, pelos juros, com as condições e garantias que entenderem convenientes; h) Destratar contratos de mútuo, recebendo os capitais mutuados e deles prestar as correspondentes quitações, podendo autorizar o cancelamento total ou parcial de quaisquer inscrições hipotecárias que tenham sido feitas a seu favor; i) Fazer ou aceitar cessões de crédito e darem-se por notificadas naquelas em que seja interessada; j) Celebrar quaisquer contratos em seu nome, designadamente, de eletricidade, água, gás, telefone, contratos de trabalho, de prestação de serviços e de seguro; l) Representá-la em processos graciosos e contenciosos, de natureza judicial e extrajudicial, assinando tudo o que se revele necessário aos fins indicados, nos termos e condições que considerarem convenientes, bem como proceder à sua representação em tribunal, usando para o efeito de todos os poderes forenses em direito permitidos, incluindo os especiais para desistir, confessar ou transigir. (local), de de (nome completo) 64 Wolters Kluwer Portugal JusConCivis.indb 64 08/11/ :59:10

3 Autorização do filho para venda de imóvel pelos pais a irmão (nome completo), (estado civil), natural da freguesia de, do concelho de, portador do (v.g. Bilhete de Identidade ou Cartão de Cidadão) n.º, emitido pelos SIC de, válido até / /, com o NIF, residente em (morada completa), declara autorizar os seus pais, (nome completo), (estado civil), natural da freguesia de, do concelho de, portador do (v.g. Bilhete de Identidade ou Cartão de Cidadão) n.º, emitido pelos SIC de, válido até / /, com o NIF, residente em (morada completa), e (nome completo), (estado civil), natural da freguesia de, do concelho de, portador do (v.g. Bilhete de Identidade ou Cartão de Cidadão) n.º, emitido pelos SIC de, válido até / /, com o NIF, com a mesma residência (1), casados no regime de (indicar regime de bens do casamento), vendedores da fração autónoma designada pela Letra, correspondente ao.º andar (v.g. dto., esq., fte.), com entrada pela Rua, destinada a habitação, do prédio urbano constituído em regime de propriedade horizontal, sito em (morada completa), freguesia de, do concelho de, inscrita na matriz sob o artigo.º, descrito na Conservatória do Registo Predial de, sob o n.º, da freguesia de, registada a favor de e (nome completo dos pais), acima devidamente identificados, pela inscrição n.º, feita por apresentação de / /, residentes com o declarante, a procederem à venda do imóvel supra devidamente identificado ao seu irmão e filho dos vendedores (nome completo), (estado civil), natural da freguesia de, do concelho de, portador do (v.g. Bilhete de Identidade ou Cartão de Cidadão) n.º, emitido pelos SIC de, válido até / /, com o NIF, residente em (morada completa), nas condições e pelo valor que entenderem convenientes. (local), de de (1) Indicar a morada completa caso se trate de um endereço diferente. JusFormulários Contratos Civis 99 JusConCivis.indb 99 08/11/ :59:11

4 2.ª Parte. Minutas O DECLARANTE, 100 Wolters Kluwer Portugal JusConCivis.indb /11/ :59:11

5 Constituição de servidão de passagem com termo de autenticação Aos dias do mês de do ano de, compareceram perante mim, (indicar o nome do Advogado), com a Cédula Profissional n.º, com escritório na Av. (domicílio profissional), como CONTRAENTES: (nome completo), (estado civil), natural da freguesia de, do concelho de, portador do (v.g. Bilhete de Identidade ou Cartão de Cidadão) n.º, emitido pelos SIC de, válido até / /, NIF, residente em (morada completa), que outorga como PRIMEIRO CONTRAENTE (nome completo), (estado civil), natural da freguesia de, do concelho de, portador do (v.g. Bilhete de Identidade ou Cartão de Cidadão) n.º, emitido pelos SIC de, válido até / /, NIF, residente em (morada completa), como SEGUNDO CONTRAENTE. Verifiquei a identidade dos CONTRAENTES pela exibição dos seus documentos de identificação. Os CONTRAENTES declaram: Que o PRIMEIRO CONTRAENTE é dono e legítimo possuidor do prédio rústico composto por, sito em, freguesia de, do concelho de, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo.º, descrito na Conservatória do Registo Predial de, sob o n.º, da freguesia de, registado a seu favor pela inscrição com o n.º. Que o SEGUNDO CONTRAENTE é dono e legítimo possuidor do prédio rústico composto por, sito em, freguesia de, do concelho de, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo.º, descrito na Conservatória do Registo Predial de, sob o n.º, da freguesia de, registado a seu favor pela inscrição com o n.º, confinante e contíguo ao prédio descrito no parágrafo anterior do presente instrumento. Que, pelo presente contrato, o PRIMEIRO CONTRAENTE constitui sobre o prédio descrito em primeiro lugar uma servidão de passagem, a pé e de carro, a favor do JusFormulários Contratos Civis 285 JusConCivis.indb /11/ :59:20

6 2.ª Parte. Minutas prédio descrito em segundo lugar, com a largura de ( (por extenso)) m 2, e o comprimento de ( (por extenso)) m 2, a qual está identificada a vermelho na planta que constitui o Anexo a este contrato, dele fazendo parte integrante. Que, pela constituição da servidão, o PRIMEIRO CONTRAENTE recebeu do SEGUNDO CONTRAENTE o valor de ( (por extenso) euros), de que dá quitação com a assinatura do presente contrato. Assim o outorgaram as PARTES. Foram exibidos e serão arquivados: a) Certidão do registo predial dos prédios rústicos supra identificados; b) A Caderneta Predial de ambos os prédios, emitidas, respetivamente, em / / e em / / ; c) O DUC n.º, e o documento comprovativo do pagamento do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis na data de hoje; d) O DUC n.º, e o documento comprovativo do pagamento do Imposto do Selo na data de hoje. Este documento particular foi lido e o seu conteúdo explicado em voz alta aos CONTRAENTES, na sua presença, os quais compreenderam na íntegra o seu sentido e alcance, correspondendo o respetivo teor à vontade das PARTES, que assim declaram aceitá-lo nos precisos termos em que vai exarado. (local), de de O ADVOGADO, O PRIMEIRO CONTRAENTE, O SEGUNDO CONTRAENTE, 286 Wolters Kluwer Portugal JusConCivis.indb /11/ :59:20

7 62 TERMO DE AUTENTICAÇÃO (nome da entidade que autentica o documento particular Anexo ao termo), Advogado (1), com a Cédula Profissional n.º (2), com escritório na Av. (domicílio profissional), com o telefone n.º e fax n.º, atesta que compareceram perante si, PRIMEIRO CONTRAENTE (nome completo), (estado civil), natural da freguesia de, do concelho de, portador do (v.g. Bilhete de Identidade ou Cartão de Cidadão) n.º, emitido pelos SIC de, válido até / /, NIF, residente em (morada completa); SEGUNDO CONTRAENTE (nome completo), (estado civil), natural da freguesia de, do concelho de, portador do (v.g. Bilhete de Identidade ou Cartão de Cidadão) n.º, emitido pelos SIC de, válido até / /, NIF, residente em (morada completa), cuja identidade foi verificada pela exibição dos respetivos documentos de identificação (Bilhete de Identidade e NIF, ou Cartão de Cidadão, ou Carta de Condução ou Passaporte ou ainda por conhecimento pessoal). Foram exibidos e serão depositados eletronicamente: a) Com exceção das certidões do registo predial dos prédios rústicos; b) A Caderneta Predial, ou Certidão do Teor Matricial de ambos os prédios, emitidas, respetivamente, em / / e em / / ; c) O DUC n.º, e o documento comprovativo do pagamento do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis na data de hoje; d) O DUC n.º, e o documento comprovativo do pagamento do Imposto do Selo na data de hoje; O presente termo de autenticação foi lido e explicado aos signatários do documento particular Anexo, os quais estão cientes do respetivo conteúdo, compre- (1) Ou Notário, ou Solicitador, ou Serviço de Registo ou Câmara de Comércio e Indústria. (2) Sendo o caso. JusFormulários Contratos Civis 287 JusConCivis.indb /11/ :59:20

8 2.ª Parte. Minutas endendo-o quanto aos seus sentido e alcance, indo assiná-lo e aceitando-o nos precisos termos em que está exarado, procedendo-se, de seguida, ao depósito eletrónico obrigatório do documento autenticado, bem como de todos os documentos que o instruem no sítio da internet (3)(4). (local), de de O ADVOGADO, O PRIMEIRO CONTRAENTE, O SEGUNDO CONTRAENTE, (3) O depósito eletrónico do documento particular autenticado e dos documentos que o instruem constitui condição de validade da própria autenticação (vd. art.º 24.º, n.º 2 do DL n.º 116/2008, de 04/07 (Ref. JusNet 1203/2008)) e dispensa o registo em sistema informático, tal como se prevê na P n.º 657-B/2006, de 29/06 (Ref. JusNet 1320/2006), quando o documento autenticado titula um ato sujeito a registo predial. (4) Os documentos particulares não podem ser autenticados enquanto não forem pagos os impostos devidos, pelo que, deve fazer-se constar do termo de autenticação o montante dos impostos pagos e a data da sua liquidação, ou, sendo o caso, a norma que prevê a sua isenção (vd. DL n.º 116/2008, de 04/2007 (Ref. JusNet 1203/2008), Código do Registo Predial e P n.º 817/2004, de 16/07 (Ref. JusNet 81/2004)). 288 Wolters Kluwer Portugal JusConCivis.indb /11/ :59:20