O revisitar do folclore e a representação feminina em A companhia dos lobos, de Angela Carter

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O revisitar do folclore e a representação feminina em A companhia dos lobos, de Angela Carter"

Transcrição

1 O revisitar do folclore e a representação feminina em A companhia dos lobos, de Angela Carter Aline Cristina Sola ORLANDI 1 Resumo A partir da teoria de Walter Benjamin em O narrador (1987), em que o autor faz um estudo sobre as narrativas mais próximas da tradição oral e sobre o romance partindo de obras de Nikolai Leskov, o presente artigo analisa a maneira como Angela Carter revisita o conto de fadas Chapeuzinho Vermelho (2013), mantendo características desta literatura que surgiu da tradição oral e, ao mesmo tempo, subvertendo a tradição patriarcal deste conto maravilhoso, ao trabalhar a sexualidade da mulher com uma representação astuta, independente e destemida da figura feminina. Palavras-chave: Narrador. Chapeuzinho Vermelho. Angela Carter. Lobo. Walter Benjamin. Abstract From Walter Benjamin's theory in "The Storyteller" (1987), in which the author does a study on closer narratives of oral tradition and the novel itself using works by Nikolai Leskov, this article analyzes how Angela Carter revisits the fairy tale "Little Red Riding Hood", keeping the characteristics of this literature that emerged from the oral tradition and, at the same time, subverting the patriarchal tradition of this fairy tale, working on women's sexuality with a sly, independent and fearless representation of the female figure. Keywords: Storyteller. Little Red Riding Hood. Angela Carter. Wolf. Walter Benjamin. Considerações iniciais 1 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários, Unesp, Araraquara-SP, CEP: alineorlandi@yahoo.com.br

2 Em seu estudo sobre o narrador, Walter Benjamin afirma serem as melhores narrativas as que menos se distinguem das narrativas orais, transmitidas por diferentes narradores. Ele diferencia dois grupos de narradores mais recorrentes: o camponês sedentário e o marinheiro comerciante (BENJAMIN, 1987, p. 198). Ambos detêm conhecimentos e experiências que serão transmitidos através de narrativas, com o intuito de aconselhar e transmitir uma moral. (BENJAMIN, 1987, p. 200) Enquanto o marinheiro comerciante traz em sua bagagem de conhecimento as experiências e os acontecimentos vistos em suas viagens pelo mundo, o camponês sedentário, mesmo sem sair de seu vilarejo ou cidadezinha, traz consigo os ensinamentos e experiências de antepassados e familiares moradores do mesmo vilarejo. É deste último que mais se aproxima o narrador de A companhia dos lobos de Angela Carter. O referido conto faz parte da coletânea O quarto do Barba-Azul (2010), tradução de The bloody chamber and other stories (1979) em que Carter revisita contos de fadas do folclore ocidental. Encontram-se nessa obra, revisitados, desde O Barba-Azul até A Branca de Neve. A companhia dos lobos revisita Chapeuzinho Vermelho de Charles Perrault. Nesse conto, Carter mantém as mesmas características do conto maravilhoso, mas o subverte ao apresentar uma mulher que joga com o ato de seduzir. Em todo o conto há a referência à narrativa oral. Ele se inicia com uma primeira narrativa que descreve os aspectos infernais da figura do lobo e mostra como identificar o licantropo e como evitá-lo, além de contar histórias sobre lobos que ocorreram no mesmo vilarejo. No filme de mesmo nome, de 1984, dirigido por Neil Jordan e do qual Angela Carter foi corroteirista, o narrador dessa primeira parte é a avó. Pode ser que no conto também seja a figura materna mais velha a avó que narra os acontecimentos e aconselha a protagonista sobre a criatura. Assim, o que se pretende é mostrar como Carter mantém o narrador que aconselha e passa uma moral, mas subverte essa lição ao apresentar uma mulher dona de seus desejos. A primeira narrativa Para iniciar a análise do conto de Angela Carter, precisa-se ter em mente que ele se divide em duas partes: a narrativa principal, que é semelhante a Chapeuzinho

3 Vermelho e seu trajeto até a casa da avó; e a narrativa presente na primeira parte do conto, que apresenta as características negativas do lobo e prepara para os acontecimentos da narrativa principal. A companhia dos lobos é um conto que trabalha com a sexualidade desde o início. A figura do lobo como um símbolo para o homem sedutor, já conhecida na narrativa de Perrault, aqui se intensifica. Carter explora o conteúdo latente de Chapeuzinho Vermelho, e intensifica-o ao apresentar a protagonista não mais como a vítima seduzida, mas como a mulher que se deixa seduzir e que seduz. Importante salientar que Angela Carter - como afirma Cleide Rapucci (1997, p. 329) em sua tese Exposta ao vento e ao sol : a construção da personagem feminina na ficção de Angela Carter - parece ter partido da moral de Chapeuzinho Vermelho de Perrault para construir sua história. Vemos aqui que os poucos experientes, E acima de tudo as mocinhas, Gentis, bem feitas, bonitinhas, Fazem mal em ouvir qualquer tipo de gente, Por isso é que nunca me espanta Que o lobo chegue a comer tantas. Eu digo o lobo, porque há raças Que atuam de uma outra maneira; Que tem atitude fagueira, Sem barulho, raiva, ameaças, Que mansos, meigos e com graça, Perseguem as mocinhas novas Dentro de casa até, e mesmo nas alcovas; Que dó! Quem saberá que esses lobos melosos, Entre todos que há são os mais perigosos. (PERRAULT, 2013, p. 19) A moral explicita ao máximo a sedução e o ser seduzido e, segundo Bruno Bettelheim, em A psicanálise dos contos de fadas (1980, p ), essa atitude não abre espaço para a imaginação da criança e deve ser ela a descobrir os significados ocultos. Parece que Carter não se ateve ao pensamento de Bettelheim e criou um conto em que mais explicitamente a protagonista deixa-se seduzir, e mais, torna-se a sedutora. Na primeira parte tem-se a descrição dos aspectos infernais e ctônicos da figura do lobo e os traços do narrador oral apresentam-se em cada conselho e históriaexemplo que o narrador traz. Percebe-se que a intenção é a veracidade das histórias contadas, é causar medo e alertar. Há não muito tempo, uma jovem de nossa aldeia casou com um homem que desapareceu na noite de núpcias. (CARTER, 2000, p. 202)

4 Ao contar algo que aconteceu na mesma aldeia, o narrador traz certa veracidade à narrativa, pois aconteceu lá, e ele, como detentor de sabedoria, só pode estar falando a verdade. Na história, o marido volta tempos depois, em um solstício de inverno, momento em que a noite se torna mais longa, portanto, ambiente oportuno para a figura maligna do lobisomem e, então, descobre-se que ele era um lobo. Antes dessa história, o narrador conta mais uma que aconteceu nas proximidades: Certa vez um caçador, perto daqui, apanhou um lobo numa armadilha, num fosso. Esse lobo tinha massacrado ovelhas e cabras; tinha comido um velho doido que costumava cantar a Jesus o dia todo; tinha saltado sobre uma moça, mas o escândalo desta fizera com que os homens logo aparecessem com carabinas, assustando-o e afugentando-o; tinham tentado persegui-lo na floresta, mas ele, matreiro, enganara-os. (CARTER, 2000, p. 201) Em certos momentos, o narrador dedica-se apenas a descrever a criatura e as maneiras de identificá-la. O lobo é carnívoro personificado e é tão astuto quanto feroz; se provou carne uma só vez, nada mais o satisfará. À noite, os olhos dos lobos brilham como chamas de velas, amarelados, avermelhados, mas isso acontece porque a pupila de seus olhos cresce na escuridão e capta a luz da lanterna para refleti-la para nós vermelho quer dizer perigo; se os olhos do lobo refletem apenas o luar, brilham uma cor penetrante, mineral, de um verde-frio que não é natural. Se o caminhante noturno vê essas lantejoulas terríveis e luminosas repentinamente pregadas a arbustos negros, sabe que tem que correr, se o medo não o imobilizar. (CARTER, 2000, p. 199) O lado animal e instintivo aparece em outras criaturas noturnas que causam terror. Carter traz à tona, no símbolo do lobo, o lado incontrolável do homem em seu desejo por sexo, por não dar ouvidos à razão. É inverno e tempo frio. Nessa região de montanhas e florestas, nada há para os lobos comerem. As cabras e as ovelhas estão fechadas nos redis, os veados partiram para as pastagens que ainda restam nas encostas do Sul os lobos emagrecem e ficam esfomeados. Têm tão pouca carne, que se poderiam contar as costelas esfaimadas sobre a pele, se eles dessem tempo antes de saltar. As mandíbulas gotejantes de baba; a língua de fora; a orla da saliva nas queixadas grisalhas; de todos os temíveis perigos da noite e da floresta fantasmas, duendes, ogros que grelham bebês em fogareiros, bruxas que engordam as presas em gaiolas para mesas canibais o lobo é o pior, porque não dá ouvidos à razão. (CARTER, 2000, p. 200)

5 lobo: A primeira parte termina com uma última informação sobre como identificar o É possível, no entanto, reconhecê-lo, seja qual for sua forma, pelos olhos, por esses olhos fosforescentes; só os olhos não se alteram com a metamorfose. Antes de se tornar lobo, o licantropo despe-se completamente. Se virmos um homem nu entre os pinheiros, corramos como se o Diabo estivesse atrás de nós... (CARTER, 2000, p. 204) O narrador dessa primeira parte, como se vê, muito se assemelha ao narrador camponês sedentário proposto por Walter Benjamin. Ele conta histórias do mesmo vilarejo, que servem de exemplo sobre o perigo da figura do lobo, ele também aconselha e diz como identificar o perigo. Benjamin afirma em seu texto: O conselho tecido na substância viva da existência tem um nome: sabedoria. (BENJAMIN, 1994, p. 200) Se esse narrador for considerado a figura materna da avó, temos a idade como um indício de sabedoria, pois, tradicionalmente, têm-se os idosos como mais experientes e, portanto, detentores de sabedoria. Afirma Benjamin que o saber, que vinha de longe do longe espacial das terras estranhas, ou do longe temporal contido na tradição -, dispunha de uma autoridade que era válida mesmo que não fosse controlável pela experiência. (BENJAMIN, 1987, p ) Essa sabedoria dos mais velhos refere-se às experiências de vida, não ao conhecimento advindo dos estudos. Apesar de Benjamin afirmar que a sabedoria está em extinção, ainda temos em nosso ideário os mais velhos como conhecedores da arte de viver. Portanto, Carter não apenas revisitou o conto maravilhoso de Chapeuzinho Vermelho ; ela trouxe toda uma tradição de literatura oral para seu conto, ao construir essa parte do texto de extrema importância para o desenrolar da narrativa principal. É a partir de um conselho materno, o não sair da trilha da floresta, por exemplo, na Chapeuzinho Vermelho de Perrault, que há a transgressão, o desobedecer. Como se verá adiante, a protagonista de A companhia dos lobos também ignora alguns dados fornecidos por esse narrador ou desobedece a eles, cabe analisar e saber se isso é feito inconsciente ou intencionalmente. A trajetória de Chapeuzinho Vermelho

6 Após a narrativa inicial, que se dedicou a descrever as características do lobo e como reconhecê-lo, finalmente a narrativa principal, em que se dá a trajetória da protagonista, inicia-se. Nela parece haver uma mudança de narrador, contudo, ainda há o narrador ideal de Walter Benjamin, pois é o narrador de contos de fadas aquele que é o narrador verdadeiro: O primeiro narrador verdadeiro é e continua sendo o narrador de conto de fadas. (BENJAMIN, 1987, p. 215). O conto de Carter também pretende passar uma moral, mas esta está diretamente ligada à representação que Angela Carter faz da mulher em sua releitura de Chapeuzinho Vermelho, revelando a relação que a narrativa da primeira parte tem com a narrativa principal. Na narrativa principal, Carter mantém os dias frios e sombrios, pertinentes à figura do lobisomem, tido no imaginário ocidental não apenas como um símbolo do homem sedutor, mas também como uma figura maligna, símbolo de destruição e morte. Ademais, Carter trabalha também com a questão da cor vermelha em seu conto e enfatiza o fato de as crianças não poderem ser crianças durante muito tempo na terra em que vivem. Bruno Bettelheim afirma que o vermelho representa também as emoções sexuais: O vermelho é a cor que significa as emoções violentas, incluindo as sexuais. O capuz de veludo vermelho que a avó dá para Chapeuzinho pode então ser encarado como o símbolo de uma transferência prematura da atração sexual, que, além disso, é acentuada pelo fato de a avó estar velha e doente demais, até para abrir a porta. (BETTELHEIM, 1980, p. 209) Como em Chapeuzinho Vermelho, a protagonista de A companhia dos lobos também ganha um xale vermelho, porém, Carter fez questão de explicitar nisso a sexualidade desabrochando na puberdade. As crianças não se mantêm crianças durante muito tempo nesta terra selvagem. Não há brinquedos com que possam brincar; por isso trabalham muito e tornam-se sérias, mas esta, tão bonita e caçula temporã, teve todos os mimos da mãe e da avó, que lhe fez o xale vermelho que hoje tem o aspecto brilhante e ominoso de sangue na neve. Os seios começam a despontar; o cabelo parece linho, tão louro que mal forma sombra na testa; as faces são de um escarlate e branco emblemáticos, e já lhe começaram as regras, esse relógio dentro dela que dará sinal uma vez por mês. (CARTER, 2000, p. 205) Bruno Bettelheim (1980, p. 209) afirma, ainda, que Chapeuzinho não estaria preparada para lidar com o que simboliza o uso do xale vermelho. Mas, como se verá

7 adiante, Carter trabalha com a questão psicológica de Chapeuzinho Vermelho, entretanto, de forma a subverter o discurso patriarcal, incluindo o de Bettelheim, ao considerar que Chapeuzinho Vermelho de Perrault torna-se uma mulher decaída por se deitar com o lobo (BETTELHEIM, 1980, p. 205). Ela propõe que ela pode e quer lidar com isso, como aponta Cleide Rapucci (1997, p.330): Podemos considerar The Company of Wolves praticamente como uma vingança em relação a uma afirmação desse tipo, que é defensora das normas do patriarcado. Bettelheim não dá a Chapeuzinho o direito de escolha, de manifestar seus próprios desejos. Por que alguém não poderia querer se identificar com ela, caso desejasse ser seduzida? Por que ela se transforma numa mulher decaída? Angela Carter construiu a mesma Chapeuzinho Vermelho de Perrault: na idade púbere, com os desejos sexuais desabrochando e ainda com um xale vermelho. Entretanto, diferente da que se conhece, ela quer ser seduzida e seduzir, mais do que lidar com a sexualidade, ela quer jogar. Assim, dadas as informações sobre a jovem, conta-se que ela se põe no trajeto até à casa da avó. Outro diferencial dessa menina é que ela carrega consigo a faca do pai, um objeto que poderá usar para se defender, se necessário. Nota-se que nenhuma figura masculina, com exceção do lobo, apresenta-se nesse conto, mesmo quando ela está numa possível situação de perigo, ninguém vem ajudá-la. Isso reafirma sua posição não mais como uma vítima que será socorrida pelo herói, mas como sua própria heroína. Ela passa de seduzida a sedutora e amansa o lobo, ela o domestica, assim como se verá mais adiante. Em sua trajetória, o momento de transgressão ocorre quando, ao ouvir um uivo, ela se arma com a faca, mas fica à procura de um lobo ou um homem nu, ignorando os olhos, que segundo o narrador da primeira narrativa, não mudam com a metamorfose. Ao ignorar essa característica, a protagonista transgride uma forma de se safar do perigo. Quem sai dos arbustos é um belo jovem com um chapéu de caçador. No conto Chapeuzinho Vermelho dos Irmãos Grimm o caçador é o herói salvador de Chapeuzinho Vermelho e da avó, já no conto de Perrault, revisitado por Carter, não há essa figura. Desta forma, é interessante notar que o lobo e o caçador são a mesma pessoa em A companhia dos lobos, ou seja, o salvador/herói de Chapeuzinho no conto dos Irmãos Grimm, aqui se torna o vilão.

8 Assim, depois de um tempo juntos, os dois conversam como velhos amigos. Não demora muito até que ele faça uma proposta. Nesse momento, o narrador sutilmente retoma a questão da fome, o salivar de desejo, presente na primeira narrativa: Ele riu de novo; gotinhas de saliva brilhantes colocavam-se-lhe aos dentes[...] (CARTER, 2000, p. 207). A proposta é uma aposta: o jovem possui uma bússola e aposta que, com ela, chegaria mais rapidamente à casa da avó que a garota. Se isso de fato acontecesse, ela teria que lhe dar um beijo. Feita a aposta, os dois se separam e a garota, intencionalmente, resolve demorarse, a fim de que o jovem rapaz ganhasse a tal aposta: Ela foi pelo matagal e levou-lhe o cesto, mas ela esqueceu-se de ter medo dos animais, conquanto a Lua se estivesse levantado, porque queria demorar no caminho para ter certeza de que o lindo rapaz ganharia a aposta. (CARTER, 2000, p. 207) Chegando à casa da avó, o lobo passa-se pela neta e entra, mas a velha logo percebe do que se trata. No momento em que ele vai devorá-la, há a questão sexual presente e Carter deixa isso muito explícito: Ele tira a camisa. A pele tem a cor e a textura do pergaminho. Uma linha de pêlo áspero corre-lhe barriga abaixo, os mamilos estão maduros como fruta venenosa, mas ele está tão magro que se lhe podiam contar as costelas por baixo da pele se ele desse tempo para isso. Ele despe as calças, e ela vê como são peludas as pernas. O sexo enorme. Oh! Enorme. A última coisa que a senhora de idade viu neste mundo foi um jovem, olhos como cinza, nu como veio ao mundo, aproximar-se da cama. O lobo é carnívoro personificado. (CARTER, 2000, p. 209) Nota-se nesse ataque à avó outro indício do lobo dado na primeira parte do texto: as costelas aparentes pela magreza. Além disso, na narrativa, o lobo queima os cabelos da avó, que não são comestíveis, esconde os ossos, e começa a arrumar toda a casa para esperar pela neta. Essa atitude de arrumar tudo e esconder os restos da avó remete a ele tê-la realmente devorado, mas se pode perceber que Carter não deixa nada claro ao, anteriormente, enfatizar as questões sexuais do símbolo do lobo, já conhecidas pela avó. A chegada da neta dá-se logo depois, e o lobo, deitado na cama da avó com sua touca, não foi reconhecido pela garota, que se sente um pouco desapontada por não ver

9 o belo jovem por lá. Mas logo ela percebe pequenas coisas fora do lugar, e o que ela não tinha reparado antes nesse momento se fazem reparáveis: os olhos. Queria a faca que estava no cesto, mas não ousou estender a mão porque ele tinha os olhos fixos nela olhos enormes, que agora pareciam brilhar com uma luz interior e única, olhos do tamanho de pires, pires com o fogo da Grécia, fosforescência diabólica. (CARTER, 2000, p. 210) Em seguida ela escuta um uivo vindo de fora. Ao olhar pela janela, ela vê muitos lobos ao redor da casa, que o jovem lobo diz serem seus irmãos. Percebendo que estava correndo perigo, a protagonista fecha a janela e abandona o medo. Começa, assim, a sequência de perguntas sobre o lobo tão conhecidas, porém aqui elas tomam um ar de sedução, pois a protagonista despe-se para o lobo. _ Que é que vou fazer com o xale? _ Atira-o no fogo, querida. Já não vai precisar dele. [...] _ Que é que vou fazer com a blusa? _ Para o fogo com ela também, meu brinquedo. [...] _ Que braços grandes você tem! _ São para abraçá-la melhor! [...] _ Que dentes grandes você tem! [...] _ São para te comer melhor! (CARTER, 2000, p ) No conto em inglês, a resposta à segunda pergunta é Into the fire with it, too, my pet. (CARTER, 2011, p.151). O tradutor Carlos Nougué preferiu traduzir a palavra pet por brinquedo ao invés de bicho de estimação ou bichinho. Talvez por motivos de estilo ou poeticidade da obra. Mas, deve-se pensar que, enquanto se brinca com brinquedos, bichos de estimação são domesticados. A palavra pet foi, provavelmente, usada intencionalmente por Carter, tendo em vista que, ao seduzir, um está domesticando o outro, e, no caso da protagonista, ela joga com a sedução a fim de suavizar o lobo. Todavia, esse jogar com a sedução para amansar o lobo foi criticado por Roberto Clark (1987), segundo Cleide Rapucci (1997, p. 336), pois, assim como Bettelheim, ao afirmar que Chapeuzinho torna-se uma mulher decaída ao se deitar com o lobo, Clark diz que Angela Carter reforça os pressupostos patriarcais ao invés de combatê-los - o se

10 despir para o lobo a fim de amansá-lo seria uma forma de mostrar que as mulheres querem isso, basta que se force um pouco. Mas, quando analisado com cuidado, percebe-se que em todo o conto a jovem e o lobo trocam de posições. Ela não é sempre a seduzida, ela também seduz, e o lobo não é sempre o sedutor, ele é também seduzido. O que acontece é que a protagonista, vendose em situação de perigo, usou da sagacidade para sair da posição de possível vítima. Ao demorar-se na floresta para garantir que o jovem ganhasse a aposta, ela já dá indícios de que desejava ter relações sexuais com ele como acontece ao fim do conto: Olhem! Ela dorme em paz e docemente na cama da vovozinha, entre as patas do lobo afetuoso. (CARTER, 2000, p. 213). A atitude por ela tomada não indica que ela seja uma mulher decaída que cede aos desejos do homem sedutor. Ela une o útil ao agradável ela desejava isso e precisava disso, o jogo já existia. Cleide Rapucci (1997, p. 336) discute sobre isso: Em The Company of Wolves, o lobo não é, o tempo todo, agente; e a garota não é, o tempo todo, objeto passivo, como quer Clark. O que a menina faz é, como afirma Carter sobre as mulheres de Wayward Girls and Wicked Women, fugir do papel de vítima usando a sagacidade. O patriarcado já preestabeleceu as regras do jogo; a história de Chapeuzinho Vermelho já está codificada. Resta à protagonista não ser mais a vítima; o lobo, porém, existe. Além do exposto, essa protagonista pode ser vista como uma femme fatalle, uma mulher vista como perigosa e, quase sempre, sedutora, pelo patriarcado. Sandra Gilbert e Susan Gubar, em The Madwomen in the Attic (2000), destacam dois tipos de mulheres existentes: a mulher anjo e a mulher monstro. Segundo as autoras, a mulher criada pelo patriarcado durante anos na literatura é a mulher anjo, a mulher ideal, que se submete aos desmandos sociais e é sempre vítima. The ideal woman that male authors dream of generating is always an angel (GILBERT; GUBAR, 2000, p.20). Em contrapartida, existe a mulher monstro, temida, criticada e não aceita pelo patriarcado. Poder-se-ia dizer que a mulher monstro de Sandra Gilbert e Susan Gubar é a femme fatalle. Destarte, o que a protagonista de Angela Carter faz nada mais é que desarticular uma regra preestabelecida pelo patriarcado. Ela deveria ser vítima, mas não, ela é a sedutora, há uma inversão de papéis no texto. Como se pode notar, Carter conseguiu, através de um conto de fadas rico em significações, revisitar uma literatura que está na tradição, mantendo muitas das suas

11 características, mas desarticulando o sistema patriarcal mudando apenas uma peça: a mulher. Considerações finais O que se pretendeu com esse artigo foi mostrar um pouco do trabalho de Angela Carter com os contos de fadas, como ela mantém as características desse tipo de composição, desde o narrador até o espaço da pequena aldeia. Entretanto, o que se pôde verificar foi que, mesmo mantendo as características desse tipo de narrativa, Carter subverteu alguns ensinamentos morais do patriarcado dando liberdade sexual para a mulher. O narrador oral, que Walter Benjamin caracteriza, está presente nas duas narrativas. Na primeira ele narra a fim de aconselhar e passar uma moral, assim como na narrativa principal, quando contada ou lida a alguém. Contudo, enquanto na moral de Perrault tem-se o conselho para as jovens não se deixarem seduzir; a moral que Carter passa é uma moral antipatriarcal, ao inverter os papéis e apresentar uma mulher que não é mais vítima, ela propõe a liberdade sexual das mulheres. Referências bibliográficas BENJAMIN, Walter. O narrador: considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. In: Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Tradução de Sergio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. Tradução de Arlene Caetano. 6. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, CARTER, Angela. A companhia dos lobos. In:. O Quarto do Barba Azul. Tradução de Carlos Nougué. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p CARTER, Angela. The company of wolves. In:. The bloody chamber and other stories. New York: Penguin Books, 2011, p GILBERT, Sandra M.; GUBAR, Susan. The madwoman in the Attic: the woman writer and the nineteenth-century literary imagination. New Haven: Yale University Press, PERRAULT, Charles. Chapeuzinho Vermelho. In: Contos de mamãe gansa. Tradução de Ivone C. Benedetti. Porto Alegre: L&PM, 2013, p

12 RAPUCCI, Cleide Antonia. Exposta ao vento e ao sol : a construção da personagem feminina na ficção de Angela Carter f. Tese (Doutorado em Estudos Literários) Faculdade de Ciências e Letras (FCL), Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Assis, SP.

Luís Norberto Pascoal

Luís Norberto Pascoal Viver com felicidade é sucesso com harmonia e humildade. Luís Norberto Pascoal Agradecemos aos parceiros que investem em nosso projeto. ISBN 978-85-7694-131-6 9 788576 941316 Era uma vez um pássaro que

Leia mais

IMPORTÂNCIA DOS CONTOS INFANTIS PARA EDUCAÇÃO

IMPORTÂNCIA DOS CONTOS INFANTIS PARA EDUCAÇÃO IMPORTÂNCIA DOS CONTOS INFANTIS PARA EDUCAÇÃO Magna Flora de Melo Almeida Ouriques 1 Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) mellomagna@gmail.com Co-Autor Renan de Oliveira Silva 2 rennanoliveira8@gmail.com

Leia mais

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE

A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Aline Trindade A LIBERDADE COMO POSSÍVEL CAMINHO PARA A FELICIDADE Introdução Existem várias maneiras e formas de se dizer sobre a felicidade. De quando você nasce até cerca dos dois anos de idade, essa

Leia mais

Segundo Relatório de Intercâmbio de Longa Duração

Segundo Relatório de Intercâmbio de Longa Duração Segundo Relatório de Intercâmbio de Longa Duração Carlos Araujo RCRJ/Nova Iguaçu Odense, Danmark. Ainda depois de 4 meses na Dinamarca, este país ainda consegue fazer surpresas. Desde de agosto, a minha

Leia mais

DESENGANO CENA 01 - CASA DA GAROTA - INT. QUARTO DIA

DESENGANO CENA 01 - CASA DA GAROTA - INT. QUARTO DIA DESENGANO FADE IN: CENA 01 - CASA DA GAROTA - INT. QUARTO DIA Celular modelo jovial e colorido, escovas, batons e objetos para prender os cabelos sobre móvel de madeira. A GAROTA tem 19 anos, magra, não

Leia mais

Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele

Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele O Plantador e as Sementes Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele sabia plantar de tudo: plantava árvores frutíferas, plantava flores, plantava legumes... ele plantava

Leia mais

Bíblia para crianças. apresenta O SÁBIO REI

Bíblia para crianças. apresenta O SÁBIO REI Bíblia para crianças apresenta O SÁBIO REI SALOMÃO Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Lazarus Adaptado por: Ruth Klassen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da Bíblia na Linguagem

Leia mais

E quando Deus diz não?

E quando Deus diz não? E quando Deus diz não? 1 Cr 17:1-27 Como é ruim ouvir um não! Enquanto ouvimos sim, enquanto as coisas estão acontecendo ao nosso favor, enquanto Deus está aprovando ou permitindo o que fazemos, enquanto

Leia mais

Narrar por escrito a partir de um personagem

Narrar por escrito a partir de um personagem Narrar por escrito a partir de um personagem Aproximação das crianças as ao literário rio Emilia Ferreiro Ana Siro Vozes narrativas e pontos de vista em relatos de ficção: possibilidades discursivas de

Leia mais

1 O número concreto. Como surgiu o número? Contando objetos com outros objetos Construindo o conceito de número

1 O número concreto. Como surgiu o número? Contando objetos com outros objetos Construindo o conceito de número Página 1 de 5 1 O número concreto Como surgiu o número? Contando objetos com outros objetos Construindo o conceito de número Como surgiu o número? Alguma vez você parou para pensar nisso? Certamente você

Leia mais

Os encontros de Jesus. sede de Deus

Os encontros de Jesus. sede de Deus Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou

Leia mais

Roteiro para curta-metragem. Aparecida dos Santos Gomes 6º ano Escola Municipalizada Paineira NÃO ERA ASSIM

Roteiro para curta-metragem. Aparecida dos Santos Gomes 6º ano Escola Municipalizada Paineira NÃO ERA ASSIM Roteiro para curta-metragem Aparecida dos Santos Gomes 6º ano Escola Municipalizada Paineira NÃO ERA ASSIM SINOPSE José é viciado em drogas tornando sua mãe infeliz. O vício torna José violento, até que

Leia mais

A CURA DE UM MENINO Lição 31

A CURA DE UM MENINO Lição 31 A CURA DE UM MENINO Lição 31 1 1. Objetivos: Mostrar o poder da fé. Mostrar que Deus tem todo o poder. 2. Lição Bíblica: Mateus 17.14-21; Marcos 9.14-29; Lucas 9.37-43 (Leitura bíblica para o professor)

Leia mais

Homens. Inteligentes. Manifesto

Homens. Inteligentes. Manifesto Homens. Inteligentes. Manifesto Ser homem antigamente era algo muito simples. Você aprendia duas coisas desde cedo: lutar para se defender e caçar para se alimentar. Quem fazia isso muito bem, se dava

Leia mais

Em algum lugar de mim

Em algum lugar de mim Em algum lugar de mim (Drama em ato único) Autor: Mailson Soares A - Eu vi um homem... C - Homem? Que homem? A - Um viajante... C - Ele te viu? A - Não, ia muito longe! B - Do que vocês estão falando?

Leia mais

Casa Templária, 9 de novembro de 2011.

Casa Templária, 9 de novembro de 2011. Casa Templária, 9 de novembro de 2011. Mais uma vez estava observando os passarinhos e todos os animais que estão ao redor da Servidora. Aqui onde estou agora é a montanha, não poderia ser outro lugar.

Leia mais

MALDITO. de Kelly Furlanetto Soares. Peça escritadurante a Oficina Regular do Núcleo de Dramaturgia SESI PR.Teatro Guaíra, no ano de 2012.

MALDITO. de Kelly Furlanetto Soares. Peça escritadurante a Oficina Regular do Núcleo de Dramaturgia SESI PR.Teatro Guaíra, no ano de 2012. MALDITO de Kelly Furlanetto Soares Peça escritadurante a Oficina Regular do Núcleo de Dramaturgia SESI PR.Teatro Guaíra, no ano de 2012. 1 Em uma praça ao lado de uma universidade está sentado um pai a

Leia mais

A.C. Ilustrações jordana germano

A.C. Ilustrações jordana germano A.C. Ilustrações jordana germano 2013, O autor 2013, Instituto Elo Projeto gráfico, capa, ilustração e diagramação: Jordana Germano C736 Quero-porque-quero!! Autor: Alexandre Compart. Belo Horizonte: Instituto

Leia mais

INDICE Introdução 03 Você é muito bonzinho 04 Vamos ser apenas amigos dicas para zona de amizade Pg: 05 Evite pedir permissão

INDICE Introdução 03 Você é muito bonzinho 04 Vamos ser apenas amigos dicas para zona de amizade Pg: 05 Evite pedir permissão 1 INDICE Introdução... Pg: 03 Você é muito bonzinho... Pg: 04 Vamos ser apenas amigos dicas para zona de amizade... Pg: 05 Evite pedir permissão... Pg: 07 Não tenha medo de ser você mesmo... Pg: 08 Não

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

Ernest Hemingway Colinas como elefantes brancos

Ernest Hemingway Colinas como elefantes brancos Ernest Hemingway Colinas como elefantes brancos As colinas do outro lado do vale eram longas e brancas. Deste lado, não havia sombra nem árvores e a estação ficava entre duas linhas de trilhos sob o sol.

Leia mais

O que procuramos está sempre à nossa espera, à porta do acreditar. Não compreendemos muitos aspectos fundamentais do amor.

O que procuramos está sempre à nossa espera, à porta do acreditar. Não compreendemos muitos aspectos fundamentais do amor. Capítulo 2 Ela representa um desafio. O simbolismo existe nas imagens coloridas. As pessoas apaixonam-se e desapaixonam-se. Vão onde os corações se abrem. É previsível. Mereces um lugar no meu baloiço.

Leia mais

Roteiro para curta-metragem. Nathália da Silva Santos 6º ano Escola Municipalizada Paineira TEMPESTADE NO COPO

Roteiro para curta-metragem. Nathália da Silva Santos 6º ano Escola Municipalizada Paineira TEMPESTADE NO COPO Roteiro para curta-metragem Nathália da Silva Santos 6º ano Escola Municipalizada Paineira TEMPESTADE NO COPO SINOPSE Sérgio e Gusthavo se tornam inimigos depois de um mal entendido entre eles. Sérgio

Leia mais

SAMUEL, O PROFETA Lição 54. 1. Objetivos: Ensinar que Deus quer que nós falemos a verdade, mesmo quando não é fácil.

SAMUEL, O PROFETA Lição 54. 1. Objetivos: Ensinar que Deus quer que nós falemos a verdade, mesmo quando não é fácil. SAMUEL, O PROFETA Lição 54 1 1. Objetivos: Ensinar que Deus quer que nós falemos a verdade, mesmo quando não é fácil. 2. Lição Bíblica: 1 Samuel 1 a 3 (Base bíblica para a história o professor) Versículo

Leia mais

Aplicação. Atividade: Fazer um cartão (do coração) com o texto Bíblico Chave. Pastora Gabriela Pache de Fiúza Ministério Boa Semente Igreja em Células

Aplicação. Atividade: Fazer um cartão (do coração) com o texto Bíblico Chave. Pastora Gabriela Pache de Fiúza Ministério Boa Semente Igreja em Células Sementinha Kids Ministério Boa Semente Igreja em células SERIE: AS PARÁBOLAS DE JESUS Lição 5: O Bom Samaritano Principio da lição: Deus deseja que demonstremos amor prático a todas as pessoas. Base bíblica:

Leia mais

ENTRE FERAS CAPÍTULO 16 NOVELA DE: RÔMULO GUILHERME ESCRITA POR: RÔMULO GUILHERME

ENTRE FERAS CAPÍTULO 16 NOVELA DE: RÔMULO GUILHERME ESCRITA POR: RÔMULO GUILHERME ENTRE FERAS CAPÍTULO 16 NOVELA DE: RÔMULO GUILHERME ESCRITA POR: RÔMULO GUILHERME CENA 1. HOSPITAL. QUARTO DE. INTERIOR. NOITE Fernanda está dormindo. Seus pulsos estão enfaixados. Uma enfermeira entra,

Leia mais

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot Viver com atenção O c a m i n h o d e f r a n c i s c o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot 2 Viver com atenção Conteúdo 1 O caminho de Francisco 9 2 O estabelecimento

Leia mais

AS VIAGENS ESPETACULARES DE PAULO

AS VIAGENS ESPETACULARES DE PAULO Bíblia para crianças apresenta AS VIAGENS ESPETACULARES DE PAULO Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Janie Forest Adaptado por: Ruth Klassen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da

Leia mais

Material: Uma copia do fundo para escrever a cartinha pra mamãe (quebragelo) Uma copia do cartão para cada criança.

Material: Uma copia do fundo para escrever a cartinha pra mamãe (quebragelo) Uma copia do cartão para cada criança. Radicais Kids Ministério Boa Semente Igreja em células Célula Especial : Dia Das mães Honrando a Mamãe! Principio da lição: Ensinar as crianças a honrar as suas mães. Base bíblica: Ef. 6:1-2 Texto chave:

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

Blog http://conquistadores.com.br. + dinheiro + mulheres + sucesso social (mini e-book grátis)

Blog http://conquistadores.com.br. + dinheiro + mulheres + sucesso social (mini e-book grátis) Blog http://conquistadores.com.br CONQUISTADORES + dinheiro + mulheres + sucesso social (mini e-book grátis) Blog http://conquistadores.com.br CONQUISTADORES + dinheiro + mulheres + sucesso social (Este

Leia mais

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO Por que ler este livro? Você já escutou histórias de pessoas que ganharam muito dinheiro investindo, seja em imóveis ou na Bolsa de Valores? Após ter escutado todas essas

Leia mais

RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras-chave: Conhecimentos físicos. Luz e sombra. Educação Infantil.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras-chave: Conhecimentos físicos. Luz e sombra. Educação Infantil. RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Resumo Camille Cistina Witsmiszyn de Souza 1 Dulce Stela Schramme 2 Neila Tonin Agranionih 3 Lucilene Paixão 4 Percepção de luz e

Leia mais

Transcriça o da Entrevista

Transcriça o da Entrevista Transcriça o da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Ex praticante Clarice Local: Núcleo de Arte Grécia Data: 08.10.2013 Horário: 14h Duração da entrevista: 1h COR PRETA

Leia mais

Mostra Cultural 2015

Mostra Cultural 2015 Mostra Cultural 2015 Colégio Marista João Paulo II Eu e as redes sociais #embuscadealgumascurtidas Uma reflexão sobre a legitimação do eu através das redes sociais. Iago Faria e Julio César V. Autores:

Leia mais

chuva forte suas filhas não estavam em casa, decidiram chamar moradores vizinhos a ajudar a encontrá-las. Procuraram em cada casa, loja e beco que

chuva forte suas filhas não estavam em casa, decidiram chamar moradores vizinhos a ajudar a encontrá-las. Procuraram em cada casa, loja e beco que As Três Amigas Em 1970, em uma cidade pequena e calma, havia três amigas muito felizes, jovens e bonitas. O povo da cidade as conhecia como um trio de meninas que não se desgrudavam, na escola só tiravam

Leia mais

1.000 Receitas e Dicas Para Facilitar a Sua Vida

1.000 Receitas e Dicas Para Facilitar a Sua Vida 1.000 Receitas e Dicas Para Facilitar a Sua Vida O Que Determina o Sucesso de Uma Dieta? Você vê o bolo acima e pensa: Nunca poderei comer um doce se estiver de dieta. Esse é o principal fator que levam

Leia mais

Informativo G3 Abril 2011 O início do brincar no teatro

Informativo G3 Abril 2011 O início do brincar no teatro Informativo G3 Abril 2011 O início do brincar no teatro Professora Elisa Brincar, explorar, conhecer o corpo e ouvir histórias de montão são as palavras que traduzem o trabalho feito com o G3. Nesse semestre,

Leia mais

Narrador Era uma vez um livro de contos de fadas que vivia na biblioteca de uma escola. Chamava-se Sésamo e o e o seu maior desejo era conseguir contar todas as suas histórias até ao fim, porque já ninguém

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

QUESTÃO 1 Texto para as questões 1, 2 e 3.

QUESTÃO 1 Texto para as questões 1, 2 e 3. Nome: N.º: endereço: data: Telefone: E-mail: Colégio PARA QUEM CURSARÁ O 7º ANO EM 2012 Disciplina: PoRTUGUÊs Prova: desafio nota: QUESTÃO 1 Texto para as questões 1, 2 e 3. Considere as afirmações I.

Leia mais

BOLA NA CESTA. Roteiro para curta-metragem de Marcele Linhares

BOLA NA CESTA. Roteiro para curta-metragem de Marcele Linhares BOLA NA CESTA Roteiro para curta-metragem de Marcele Linhares 25/04/2012 SINOPSE Essa é a história de Marlon Almeida. Um adolescente que tem um pai envolvido com a criminalidade. Sua salvação está no esporte.

Leia mais

Chantilly, 17 de outubro de 2020.

Chantilly, 17 de outubro de 2020. Chantilly, 17 de outubro de 2020. Capítulo 1. Há algo de errado acontecendo nos arredores dessa pequena cidade francesa. Avilly foi completamente afetada. É estranho descrever a situação, pois não encontro

Leia mais

Bíblia para crianças. apresenta O ENGANADOR

Bíblia para crianças. apresenta O ENGANADOR Bíblia para crianças apresenta JACÓ O ENGANADOR Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:M. Maillot; Lazarus Adaptado por: M Kerr; Sarah S. Traduzido por: Berenyce Brandão Produzido por: Bible for Children

Leia mais

Obedecer é sempre certo

Obedecer é sempre certo Obedecer é sempre certo Obedecer. Palavra fácil de entender, mas muitas vezes difícil de colocar em prática. Principalmente quando não entendemos ou concordamos com a orientação dada. Crianças recebem

Leia mais

Acasos da Vida. Nossas Dolorosas Tragédias

Acasos da Vida. Nossas Dolorosas Tragédias Acasos da Vida Nossas Dolorosas Tragédias Vanessa Araujo Acasos da Vida Nossas Dolorosas Tragédias Para os meus filhos. Para os meus amigos. Para os meus pais, por tudo o que fizeram por mim. Para

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma.

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma. Projeto Nome Próprio http://pixabay.com/pt/cubo-de-madeira-letras-abc-cubo-491720/ Público alvo: Educação Infantil 2 e 3 anos Disciplina: Linguagem oral e escrita Duração: Aproximadamente um mês. O tempo

Leia mais

A MULHER QUE ESTAVA PERTO DO

A MULHER QUE ESTAVA PERTO DO Bíblia para crianças apresenta A MULHER QUE ESTAVA PERTO DO POÇO Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Lazarus Adaptado por: Ruth Klassen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da Bíblia

Leia mais

Oração. u m a c o n v e r s a d a a l m a

Oração. u m a c o n v e r s a d a a l m a Oração u m a c o n v e r s a d a a l m a 11 12 O Evangelho relata que por diversas vezes, quando ninguém mais estava precisando de alguma ajuda ou conselho, Jesus se ausentava para ficar sozinho. Natural

Leia mais

UM SOL ALARANJADO. Vemos de cima uma pequena vila de subúrbio com suas casas baixas. Amanhece, e pessoas começam a sair das casas.

UM SOL ALARANJADO. Vemos de cima uma pequena vila de subúrbio com suas casas baixas. Amanhece, e pessoas começam a sair das casas. SEQUÊNCIA 1 - EXTERIOR - DIA VILA UM SOL ALARANJADO Roteiro de Eduardo Valente, a partir de argumento e com a colaboração de Rubio Campos. Vemos de cima uma pequena vila de subúrbio com suas casas baixas.

Leia mais

Estórias de Iracema. Maria Helena Magalhães. Ilustrações de Veridiana Magalhães

Estórias de Iracema. Maria Helena Magalhães. Ilustrações de Veridiana Magalhães Estórias de Iracema Maria Helena Magalhães Ilustrações de Veridiana Magalhães 2 Era domingo e o céu estava mais azul que o azul mais azul que se pode imaginar. O sol de maio deixava o dia ainda mais bonito

Leia mais

UMA ESPOSA PARA ISAQUE Lição 12

UMA ESPOSA PARA ISAQUE Lição 12 UMA ESPOSA PARA ISAQUE Lição 12 1 1. Objetivos: Ensinar que Eliézer orou pela direção de Deus a favor de Isaque. Ensinar a importância de pedir diariamente a ajuda de Deus. 2. Lição Bíblica: Gênesis 2

Leia mais

Terra de Gigantes 1 APRESENTAÇÃO

Terra de Gigantes 1 APRESENTAÇÃO Terra de Gigantes Juliana de MOTA 1 Alexandre BORGES Carolina de STÉFANI Emilia PICINATO João Paulo OGAWA Luara PEIXOTO Marco Antônio ESCRIVÃO Murilo ALVES Natália MIGUEL Orientado pelos docentes: João

Leia mais

Lembro-me do segredo que ela prometeu me contar. - Olha, eu vou contar, mas é segredo! Não conte para ninguém. Se você contar eu vou ficar de mal.

Lembro-me do segredo que ela prometeu me contar. - Olha, eu vou contar, mas é segredo! Não conte para ninguém. Se você contar eu vou ficar de mal. -...eu nem te conto! - Conta, vai, conta! - Está bem! Mas você promete não contar para mais ninguém? - Prometo. Juro que não conto! Se eu contar quero morrer sequinha na mesma hora... - Não precisa exagerar!

Leia mais

POR QUE O MEU É DIFERENTE DO DELE?

POR QUE O MEU É DIFERENTE DO DELE? POR QUE O MEU É DIFERENTE DO DELE? Rafael chegou em casa um tanto cabisbaixo... Na verdade, estava muito pensativo. No dia anterior tinha ido dormir na casa de Pedro, seu grande amigo, e ficou com a cabeça

Leia mais

VOCÊ QUER LER EM INGLÊS EM APENAS 7 DIAS?

VOCÊ QUER LER EM INGLÊS EM APENAS 7 DIAS? VOCÊ QUER LER EM INGLÊS EM APENAS 7 DIAS? Olá. Eu sou o Charlles Nunes, coordenador do BLZ Idiomas. Aprendi inglês como autodidata e trabalho com ensino há mais de 20 anos. Tenho uma ideia para compartilhar:

Leia mais

2015 O ANO DE COLHER ABRIL - 1 A RUA E O CAMINHO

2015 O ANO DE COLHER ABRIL - 1 A RUA E O CAMINHO ABRIL - 1 A RUA E O CAMINHO Texto: Apocalipse 22:1-2 Então o anjo me mostrou o rio da água da vida que, claro como cristal, fluía do trono de Deus e do Cordeiro, no meio da RUA principal da cidade. De

Leia mais

KIT CÉLULA PARA CRIANÇAS: 28/10/15

KIT CÉLULA PARA CRIANÇAS: 28/10/15 KIT CÉLULA PARA CRIANÇAS: 28/10/15 A mentira não agrada a Deus Principio: Quando mentimos servimos o Diabo o Pai da mentira. Versículo: O caminho para vida é de quem guarda o ensino, mas o que abandona

Leia mais

DESOCUPAÇÃO DE IMÓVEIS ARREMATADOS EM LEILÃO

DESOCUPAÇÃO DE IMÓVEIS ARREMATADOS EM LEILÃO PROLEILOES.COM DESOCUPAÇÃO DE IMÓVEIS ARREMATADOS EM LEILÃO SAIBA COMO PROCEDER COM UM IMÓVEL OCUPADO ARREMATADO EM LEILÃO INTRODUÇÃO Boa parte dos imóveis que vão a leilão público estão ocupados, ou seja,

Leia mais

MERGULHO de Betina Toledo e Thuany Motta

MERGULHO de Betina Toledo e Thuany Motta MERGULHO de Betina Toledo e Thuany Motta Copyright Betina Toledo e Thuany Motta Todos os direitos reservados juventudecabofrio@gmail.com Os 13 Filmes 1 MERGULHO FADE IN: CENA 1 PRAIA DIA Fotografia de

Leia mais

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet 5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet Uma das verdades absolutas sobre Produtividade que você precisa saber antes de seguir é entender que se ocupar não é produzir. Não sei se é o

Leia mais

5 ADOLESCÊNCIA. 5.1. Passagem da Infância Para a Adolescência

5 ADOLESCÊNCIA. 5.1. Passagem da Infância Para a Adolescência 43 5 ADOLESCÊNCIA O termo adolescência, tão utilizado pelas classes médias e altas, não costumam fazer parte do vocabulário das mulheres entrevistadas. Seu emprego ocorre mais entre aquelas que por trabalhar

Leia mais

Para colocar a vida em ordem é preciso primeiro cuidar do coração. O coração é a dimensão mais interior da nossa existência

Para colocar a vida em ordem é preciso primeiro cuidar do coração. O coração é a dimensão mais interior da nossa existência Para colocar a vida em ordem é preciso primeiro cuidar do coração O coração é a dimensão mais interior da nossa existência Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes

Leia mais

REGÊNCIA DO ALÉM CONTADOR (VOICE OVER)

REGÊNCIA DO ALÉM CONTADOR (VOICE OVER) REGÊNCIA DO ALÉM FADE IN SEQUÊNCIA # 01: CENA 01: EXT. IMAGENS DA CIDADE DE ARARAS DIA. Imagem do Obelisco da praça central da cidade, da igreja Matriz, Centro Cultural, rodoviária, Lago Municipal e cemitério.

Leia mais

O menino e o pássaro. Rosângela Trajano. Era uma vez um menino que criava um pássaro. Todos os dias ele colocava

O menino e o pássaro. Rosângela Trajano. Era uma vez um menino que criava um pássaro. Todos os dias ele colocava O menino e o pássaro Era uma vez um menino que criava um pássaro. Todos os dias ele colocava comida, água e limpava a gaiola do pássaro. O menino esperava o pássaro cantar enquanto contava histórias para

Leia mais

Um planeta. chamado Albinum

Um planeta. chamado Albinum Um planeta chamado Albinum 1 Kalum tinha apenas 9 anos. Era um menino sonhador, inteligente e inconformado. Vivia num planeta longínquo chamado Albinum. Era um planeta muito frio, todo coberto de neve.

Leia mais

O sucesso de hoje não garante o sucesso de amanhã

O sucesso de hoje não garante o sucesso de amanhã Com certeza, esse final de século XX e começo de século XXI mudarão nossas vidas mais do que elas mudaram há 30-40 anos atrás. É muito difícil avaliar como será essa mudança, mas é certo que ela virá e

Leia mais

P/1 Seu Ivo, eu queria que o senhor começasse falando seu nome completo, onde o senhor nasceu e a data do seu nascimento.

P/1 Seu Ivo, eu queria que o senhor começasse falando seu nome completo, onde o senhor nasceu e a data do seu nascimento. museudapessoa.net P/1 Seu Ivo, eu queria que o senhor começasse falando seu nome completo, onde o senhor nasceu e a data do seu nascimento. R Eu nasci em Piúma, em primeiro lugar meu nome é Ivo, nasci

Leia mais

Mostrei minha obra-prima à gente grande, perguntando se meu desenho lhes dava medo.

Mostrei minha obra-prima à gente grande, perguntando se meu desenho lhes dava medo. I Uma vez, quando eu tinha seis anos, vi uma figura magnífica num livro sobre a floresta virgem, chamado Histórias vividas. Representava uma jiboia engolindo uma fera. Esta é a cópia do desenho. O livro

Leia mais

Eu sempre ouço dizer. Que as cores da pele são diferentes. Outros negros e amarelos. Há outras cores na pele dessa gente

Eu sempre ouço dizer. Que as cores da pele são diferentes. Outros negros e amarelos. Há outras cores na pele dessa gente De todas as cores Eu sempre ouço dizer Que as cores da pele são diferentes Que uns são brancos Outros negros e amarelos Mas na verdade Há outras cores na pele dessa gente Tem gente que fica branca de susto

Leia mais

Centro Educacional Souza Amorim Jardim Escola Gente Sabida Sistema de Ensino PH Vila da Penha. Ensino Fundamental

Centro Educacional Souza Amorim Jardim Escola Gente Sabida Sistema de Ensino PH Vila da Penha. Ensino Fundamental Centro Educacional Souza Amorim Jardim Escola Gente Sabida Sistema de Ensino PH Vila da Penha Ensino Fundamental Turma: PROJETO INTERPRETA AÇÂO (INTERPRETAÇÃO) Nome do (a) Aluno (a): Professor (a): DISCIPLINA:

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

Os dois foram entrando e ROSE foi contando mais um pouco da história e EDUARDO anotando tudo no caderno.

Os dois foram entrando e ROSE foi contando mais um pouco da história e EDUARDO anotando tudo no caderno. Meu lugar,minha história. Cena 01- Exterior- Na rua /Dia Eduardo desce do ônibus com sua mala. Vai em direção a Rose que está parada. Olá, meu nome é Rose sou a guia o ajudara no seu projeto de história.

Leia mais

DAVI, O REI (PARTE 1)

DAVI, O REI (PARTE 1) Bíblia para crianças apresenta DAVI, O REI (PARTE 1) Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Lazarus Adaptado por: Ruth Klassen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da Bíblia na Linguagem

Leia mais

OS 4 PASSOS ALTA PERFORMANCE A PARTIR DE AGORA PARA VOCÊ COMEÇAR A VIVER EM HIGHSTAKESLIFESTYLE.

OS 4 PASSOS ALTA PERFORMANCE A PARTIR DE AGORA PARA VOCÊ COMEÇAR A VIVER EM HIGHSTAKESLIFESTYLE. OS 4 PASSOS PARA VOCÊ COMEÇAR A VIVER EM ALTA PERFORMANCE A PARTIR DE AGORA HIGHSTAKESLIFESTYLE. Hey :) Gabriel Goffi aqui. Criei esse PDF para você que assistiu e gostou do vídeo ter sempre por perto

Leia mais

A CRIAÇÃO DO MUNDO-PARTE II Versículos para decorar:

A CRIAÇÃO DO MUNDO-PARTE II Versículos para decorar: Meditação Crianças de 7 a 9 anos NOME:DATA: 03/03/2013 PROFESSORA: A CRIAÇÃO DO MUNDO-PARTE II Versículos para decorar: 1 - O Espírito de Deus me fez; o sopro do Todo-poderoso me dá vida. (Jó 33:4) 2-

Leia mais

UNIDADE 2: APRENDENDO A BRILHAR REVISÃO E CELEBRAÇÃO PARA PEQUENOS GRUPOS

UNIDADE 2: APRENDENDO A BRILHAR REVISÃO E CELEBRAÇÃO PARA PEQUENOS GRUPOS Frutos-3 Impact0 LIÇÃO 13 VIVENDO A VIDA COM DEUS UNIDADE 2: APRENDENDO A BRILHAR REVISÃO E CELEBRAÇÃO PARA PEQUENOS GRUPOS 9-11 Anos Neste Trimestre, as crianças aprenderão sobre Graça, Crescimento e

Leia mais

Não é o outro que nos

Não é o outro que nos 16º Plano de aula 1-Citação as semana: Não é o outro que nos decepciona, nós que nos decepcionamos por esperar alguma coisa do outro. 2-Meditação da semana: Floresta 3-História da semana: O piquenique

Leia mais

Amanda Pereira de Farias Fernandes Lima. A Boneca da Imaginação. Biblioteca Popular de Afogados BPA Recife - PE

Amanda Pereira de Farias Fernandes Lima. A Boneca da Imaginação. Biblioteca Popular de Afogados BPA Recife - PE Amanda Pereira de Farias Fernandes Lima A Boneca da Imaginação Biblioteca Popular de Afogados BPA Recife - PE Amanda Pereira de Farias Fernandes Lima Capa e pesquisa de imagens Amanda P. F. Lima A Boneca

Leia mais

Um Problema Divertido

Um Problema Divertido Paloma Marques dos Santos Um Problema Divertido Biblioteca Popular de Afogados BPA Recife - PE Paloma Marques dos Santos Texto e Pesquisa de Imagens Paloma Marques dos Santos Um Problema Divertido Julho

Leia mais

APÊNDICE. Planejando a mudança. O kit correto

APÊNDICE. Planejando a mudança. O kit correto APÊNDICE Planejando a mudança No capítulo 11, trabalhamos o estabelecimento de um objetivo claro para a mudança. Agora, você está repleto de ideias e intenções, além de uma série de estratégias de mudança

Leia mais

Três Marias Teatro. Noite (Peça Curta) Autor: Harold Pinter

Três Marias Teatro. Noite (Peça Curta) Autor: Harold Pinter Distribuição digital, não-comercial. 1 Três Marias Teatro Noite (Peça Curta) Autor: Harold Pinter O uso comercial desta obra está sujeito a direitos autorais. Verifique com os detentores dos direitos da

Leia mais

SAUL, UM REI BONITO E TOLO

SAUL, UM REI BONITO E TOLO Bíblia para crianças apresenta SAUL, UM REI BONITO E TOLO Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Janie Forest Adaptado por: Lyn Doerksen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da Bíblia

Leia mais

COLTON BURPO. para criancas. com Sonja e Todd Burpo. A história real de um menino que esteve no céu e trouxe de lá uma mensagem

COLTON BURPO. para criancas. com Sonja e Todd Burpo. A história real de um menino que esteve no céu e trouxe de lá uma mensagem # # BASEADO NO LIVRO QUE MAIS VENDE EM PORTUGAL para criancas A história real de um menino que esteve no céu e trouxe de lá uma mensagem COLTON BURPO com Sonja e Todd Burpo Ilustrado por WILSON ONG O

Leia mais

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR As crianças precisam atravessar diversos estágios no aprendizado de brincar em conjunto, antes de serem capazes de aproveitar as brincadeiras de grupo.

Leia mais

Dia 4. Criado para ser eterno

Dia 4. Criado para ser eterno Dia 4 Criado para ser eterno Deus tem [...] plantado a eternidade no coração humano. Eclesiastes 3.11; NLT Deus certamente não teria criado um ser como o homem para existir somente por um dia! Não, não...

Leia mais

A Escolinha do Mar. Atividades

A Escolinha do Mar. Atividades A Escolinha do Mar Atividades Turma: 1º ano da Educação Infantil Professoras: Eloane Tavares / Ercyany dos Santos CUIDANDO DO PLANETA O trabalho foi iniciado por meio de um teatro apresentado pelas próprias

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

Desafio para a família

Desafio para a família Desafio para a família Família é ideia de Deus, geradora de personalidade, melhor lugar para a formação do caráter, da ética, da moral e da espiritualidade. O sonho de Deus para a família é que seja um

Leia mais

Objetivo principal: aprender como definir e chamar funções.

Objetivo principal: aprender como definir e chamar funções. 12 NOME DA AULA: Escrevendo músicas Duração da aula: 45 60 minutos de músicas durante vários dias) Preparação: 5 minutos (se possível com introduções Objetivo principal: aprender como definir e chamar

Leia mais

Vamos fazer um mundo melhor?

Vamos fazer um mundo melhor? Vamos fazer um mundo melhor? infanto-junvenil No mundo em que vivemos há quase 9 milhões de espécies de seres vivos, que andam, voam, nadam, vivem sobre a terra ou nos oceanos, são minúsculos ou enormes.

Leia mais

Os encontros de Jesus O cego de nascença AS TRÊS DIMENSÕES DA CEGUEIRA ESPIRITUAL

Os encontros de Jesus O cego de nascença AS TRÊS DIMENSÕES DA CEGUEIRA ESPIRITUAL 1 Os encontros de Jesus O cego de nascença AS TRÊS DIMENSÕES DA CEGUEIRA ESPIRITUAL 04/03/2001 N Jo 9 1 Jesus ia caminhando quando viu um homem que tinha nascido cego. 2 Os seus discípulos perguntaram:

Leia mais

TIPOS DE RELACIONAMENTOS

TIPOS DE RELACIONAMENTOS 68 Décima-Segunda Lição CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS DE QUALIDADE Quando falamos de relacionamentos, certamente estamos falando da inter-relação de duas ou mais pessoas. Há muitas possibilidades de relacionamentos,

Leia mais

Pastora Gabriela Pache de Fiúza

Pastora Gabriela Pache de Fiúza Sementinha Kids Ministério Boa Semente Igreja em células SERIE: AS PARÁBOLAS DE JESUS Lição 8: A ovelha perdida Principio da lição: Não importa onde você está. Deus sempre vai ao seu encontro. Base bíblica:

Leia mais

Como conseguir um Marido Cristão Em doze lições

Como conseguir um Marido Cristão Em doze lições Como conseguir um Marido Cristão Em doze lições O. T. Brito Pág. 2 Dedicado a: Minha filha única Luciana, Meus três filhos Ricardo, Fernando, Gabriel e minha esposa Lúcia. Pág. 3 Índice 1 é o casamento

Leia mais

AUTO DE NATAL OUTRO NATAL

AUTO DE NATAL OUTRO NATAL AUTO DE NATAL OUTRO NATAL Escrito em conjunto com Cristina Papa para montagem pelo curso Técnico Ator 2007/2008 do SENAC Araraquara-SP, sob supervisão do professor Carlos Fonseca. PERSONAGENS: CORO / NARRADORES

Leia mais