O LIVRO DOS LOBISOMENS

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1 SABINE BARING-GOULD O LIVRO DOS LOBISOMENS Tradução Ronald Kyrmse

2 O s direitos desta edição pertencem à Editora Aleph. TÍTULO ORIGINAL: The book of were-wolves CAPA: Thiago Ventura e Luiza Franco PREPARAÇÃO DE TEXTO: Berenice Baeder REVISÃO: Hebe Ester Lucas PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO: GXavier.com CONSULTOR EDITORIAL: Silvio Alexandre COORDENAÇÃO EDITORIAL: Delfin e Débora Dutra EDITOR RESPONSÁVEL: Adriano Fromer Piazzi EDITORA ALEPH Rua Dr. Luiz Migliano, 1110 Cj São Paulo SP Brasil Tel.: [55 11] Fax: [55 11] Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Baring-Gould, Sabine, O livro dos lobisomens / Sabine Baring-Gould; tradução Ronald Kyrmse. -- São Paulo: Aleph, Título original: The book of were-wolves. ISBN Ficção inglesa I. Título CDD-823 Índices para catálogo sistemático: 1. Ficção : Literatura inglesa 823

3 PREFÁCIO... 9 CAPÍTULO I INTRODUÇÃO CAPÍTULO II A LICANTROPIA ENTRE OS ANTIGOS Definição de licantropia Marcelo Sidetes Virgílio Heródoto Ovídio Plínio Agriopas História de Petrônio Lendas árcades Explicação proposta CAPÍTULO III O LOBISOMEM NO NORTE Tradições nórdicas Modo como se efetuava a transformação Völundar Kviða Exemplos da Saga dos Völsungs Saga de Hrolf Kraka Poema faroês Helga Kviða Saga de Vatnsdæla Saga de Eyrbyggja CAPÍTULO IV A ORIGEM DO LOBISOMEM ESCANDINAVO Vantagem do estudo da literatura nórdica Vestes de pele de urso e lobo Os berserkir Sua fúria A história de Thorir Trechos do Aigla O lobo do entardecer Skallagrim e seu filho Derivação da palavra hamr : de vargr Leis que afetam os proscritos Tornar-se um javali Recapitulação CAPÍTULO V O LOBISOMEM NA IDADE MÉDIA Histórias de Olaus Magnus sobre lobisomens livônios História do bispo Majolus História de Albertus Pericofcius Ocorrência semelhante em Praga São Patrício Estranho incidente relatado por João de Nürnberg Bisclaveret Lobisomens da Curlândia Pierre Vidal Licantropo paviano Histórias de Bodin Relato de Forestus sobre um licantropo Lobisomem napolitano CAPÍTULO VI UMA CÂMARA DE HORRORES Pierre Bourgot e Michel Verdung O eremita de St. Bonnot A família Gandillon Thievenne Paget O alfaiate de Châlons Roulet

4 CAPÍTULO VII JEAN GRENIER Nas dunas de areia Um lobo ataca Marguerite Poirier Jean Grenier levado a julgamento Suas confissões Acusações comprovadas de canibalismo Sua sentença Comportamento no mosteiro Visita de Delancre CAPÍTULO VIII FOLCLORE RELATIVO AOS LOBISOMENS Esterilidade do folclore inglês Tradições de Devonshire Derivação de were-wolf Canibalismo na Escócia O ladrão de Angus O camponês de Perth Superstições francesas Tradições norueguesas Histórias dinamarquesas de lobisomens Histórias de Holstein O lobisomem nos Países Baixos Entre os gregos; os sérvios ; os bielo-russos; os poloneses; os russos Uma receita russa para se tornar lobisomem O Vlkodlak boêmio História armênia Contos indianos Budas abissínios Histórias americanas de transformação Uma história doméstica eslovaca Contos gregos, bearneses e islandeses semelhantes CAPÍTULO IX CAUSAS NATURAIS DA LICANTROPIA Crueldade inata Suas três formas Dumollard Andreas Bichel Um sacerdote holandês Outros exemplos de crueldade inerente Crueldade unida ao refinamento Uma húngara que se banhava em sangue Rapidez com que a paixão se desenvolve Canibalismo: em mulheres grávidas, em maníacos Alucinação: como se produz Ungüentos A história de Lucius Auto-engano CAPÍTULO X ORIGEM MITOLÓGICA DA LENDA DO LOBISOMEM Metempsicose Afinidade entre homens e animais Finnbog e o urso Osage e o castor A conexão da alma e do corpo Budismo Caso do sr. Holloway Idéias populares acerca do corpo A derivação do alemão leichnam Vestes de penas Transmigração de almas Uma história basca História do Pantchatantra Idéias selvagens acerca de fenômenos naturais Trovão, raio e nuvem A origem do dragão O dragão de John de Brompton era uma tromba d água A lenda de Tifeu Alegorização dos efeitos de um furacão Antropomorfose A nuvem cirro, um cisne celestial Urvaçî A nuvem de tempestade é um demônio Vritra e râkshasas História de um brâmane e um râkshasa

5 CAPÍTULO XI O MARECHAL DE RETZ I: A INVESTIGAÇÃO DAS ACUSAÇÕES Introdução História de Gilles de Laval O castelo de Machecoul Rendição do marechal Exame das testemunhas Carta de De Retz O Duque da Bretanha relutando em moverse O Bispo de Nantes CAPÍTULO XII O MARECHAL DE RETZ II: O JULGAMENTO A aparição do marechal Pierre de l Hospital A requisição O julgamento adiado Encontro entre o marechal e seus criados A confissão de Henriet Pontou persuadido a confessar tudo O julgamento adiado não é apressado A hesitação do Duque da Bretanha CAPÍTULO XIII O MARECHAL DE RETZ III: A SENTENÇA E A EXECUÇÃO O julgamento adiado O marechal confessa O caso é transferido ao tribunal eclesiástico Medidas imediatas do bispo A sentença Ratificada pelo tribunal secular A execução CAPÍTULO XIV UM LOBISOMEM GALICIANO Os habitantes da Galícia austríaca O vilarejo de Polomyja Tarde de verão na floresta O mendigo Swiatek Desaparece uma jovem Um escolar desaparece Criada perdida Outro menino raptado A descoberta feita pelo taverneiro de Polomyja Swiatek aprisionado Levado a Dabkow Suicídio CAPÍTULO XV CASO ANÔMALO A HIENA HUMANA Ghouls História de Fornari Citação de Apuleio Incidente mencionado por Marcasso Cemitérios violados em Paris Descoberta do violador Confissão de M. Bertrand CAPÍTULO XVI UM SERMÃO SOBRE LOBISOMENS Os discursos do dr. Johann O sermão Observações Baring-Gould: Uma breve Biografia

6 PREFÁCIO por Helena Gomes Tenha pena de mim, Coronel Ponciano de Azeredo Furtado. Sou um lobisomem amedrontado, corrido de cachorro, mordido de cobra. Na lua que vem, tiro do meu tempo de penitência e já estou de emprego apalavrado com o povo do governo. 1 Triste a sina do lobisomem brasileiro: nada de bala de prata, roupas de couro, sobretudo negro ou qualquer outro toque de glamour oferecido pelos filmes produzidos sobre o personagem nas últimas décadas. O herdeiro do fadário (ou maldição) vira lobisomem em encruzilhada, em chiqueiro e até em galinheiro, sempre às sextas-feiras e nem sempre de lua cheia. E isso depois de tirar as próprias roupas e se esfregar nelas o que pode incluir aí estrume e urina de algum animal. Então, parte numa rotina bem estafante. Tem apenas uma noite para percorrer sete cidades antes de voltar para o lugar de onde partiu. Todo o trajeto feito, naturalmente, antes de o galo anunciar o novo dia. 1 Apesar de o lobisomem aparecer pouco na história, vale a pena citar este trecho de O coronel e o lobisomem, de José Cândido de Carvalho, livro com uma linguagem simplesmente deliciosa.

7 10 O livro dos lobisomens Tudo culpa de uma maldição que (como conta a pesquisadora Maria do Rosário de Souza Tavares de Lima, em seu livro Lobisomem: assombração e realidade 2 ) o coitado herda, muitas vezes, por ser o último de uma série de sete filhos, o caçula de sete irmãos, filho de um incesto, vítima de maldição, por ficar dez anos sem confissão ou comunhão, nascer com os dedos tortos, se casar apenas no civil ou, ainda, deixar de receber o batismo. Notou a forte influência religiosa no mito universal adaptado ao gosto brasileiro? Sim, as histórias de lobisomem, trazidas pelos portugueses e presentes de norte a sul do Brasil, ganharam um bônus para manter o povo na linha entre o certo e o errado, segundo as regras da Igreja Católica. Na Europa a transformação dava-se por feitiço, no Brasil predomina a crença n uma maldição a acometer o homem nascido sob certas condições, reforça Ricardo de Mattos, no artigo Dos lobisomens 3. O lobisomem brasileiro é, acima de tudo, alguém que, mesmo não querendo, tem um pacto com o tinhoso, o dito cujo, aquele-que-nãodeve-ser-mencionado. E que, por este motivo, também faz lá suas maldades, deixando no ar aquele cheiro malévolo de enxofre e danação eterna. Em sua penitência, ele espalha o terror, deixa todo mundo apavorado por onde passa, desvirgina donzelas inocentes que passeiam sozinhas pelo bosque, morde para transmitir o fadário e, de quebra, se alimenta de fetos, crianças ainda pagãs, adultos, cadáveres, cachorros, bezerros e outros animais pequenos e, para ele, muito apetitosos. A saída para anular a maldição do infeliz? Quem arrisca algo como o irmão mais velho batizar o irmão número sete antes que este cresça e se transforme? Ou oferecer ao lobisomem uma saudação com a cruz, jogar água benta nele e realizar, por ele, sete rezas, durante sete noites, com sete velas acesas? Ou, quem sabe, um tiro bem dado, não se esquecendo de, antes, untar a bala na cera de uma vela queimada em três missas seguidas? Me respeite, moço! Eu não sou uma lenda, não, sou um mito. Um mito universal e dos bons. Eu tenho uma existência individualizada 2 A autora realizou um trabalho muito bom e abrangente sobre o mito do lobisomem, em especial do brasileiro. E foi a responsável por transformar a cidade de Joanópolis, interior de São Paulo, na Capital do Lobisomem. 3 Este artigo, na integra, pode ser encontrado no site

8 SABINE BARING-GOULD 11 dentro do mundo sobrenatural e uma função social muito antiga, que dá origem e explicações a alguns fatos. As lendas são apenas relatos desses mitos. 4 No fundo, bem lá no fundo mesmo (ou seria no passado?), a religiosidade estaria por trás do mito do lobisomem. Simples assim? Talvez não. Mas é um ponto de partida para se pensar. Vamos do começo. Como nasce o mito do lobisomem no mundo ocidental? Certo, você vai pensar, novamente temos gregos e romanos na história. Na mitologia pré-helênica, para alguns, já teria havido um Zeus Licaeus, a mais antiga crença local, afirma Maria do Rosário. O Zeus Licaeus era o deus da luz (luke) e pode, também, ter havido confusão entre esse vocábulo e luko, lobo. Além disso, a pesquisadora cita a existência de um rito com oferendas ao deus-lobo para que este poupasse os rebanhos. Ela acredita ainda que, durante o ritual, os sacerdotes se vestiam com a pele do animal-deus. Já Luperca, a deusa loba dos romanos, era homenageada com festas chamadas de lupercais, ou seja, festas do lobo. Aliás, segundo a lenda, foi a loba Luperca quem amamentou os gêmeos Rômulo e Remo, futuros fundadores de Roma e de seu império, que espalharia esta e outras histórias entre os povos conquistados durante séculos. Ricardo de Mattos acrescenta que, na Letônia, era costume sacrificar uma cabra numa encruzilhada (lobisomem sofre sua transformação na encruzilhada, lembra?) em honra aos lobos e para aplacar a ira de uma entidade silvestre. É quando, nesse contexto pagão, surgiu o cristianismo. Após a conversão do imperador Constantino, no século IV, a nova doutrina foi imposta gradualmente a todo o império romano. Leia: imposta a vários povos subjugados, com culturas e religiões pagãs diversas. Utilizou-se, então, uma tática ancestral, aquela mesma que ainda se vê nos dias de hoje nas melhores famílias. Quando uma mãe deseja que o filho a obedeça, o que faz? Coloca medo na criança, não é mesmo? Que o digam as cantigas infantis e suas mensagens diretas: Dorme, nenê, que a Cuca vem pegar!. Ou seja: durma logo ou... enfrente seu medo! 4 Curiosa entrevista dada por um lobisomem ao jornal Folha de S.Paulo, edição de 28 de outubro de 2004.

9 12 O livro dos lobisomens Não foi diferente naquela época. As crenças pagãs foram distorcidas, taxadas de diabólicas, e seus seguidores se tornaram uma tenebrosa ameaça a ser combatida. Uma curiosidade? A própria imagem do diabo chifrudo foi inspirada no deus pagão Cornífero, o aspecto masculino da natureza, cultuado por antigos caçadores na Europa. Mas ouviu-se ainda outro som, longínquo e fraco, na distância. Era o uivar faminto da alcatéia, que prosseguia em busca de outra carne que não a do homem que acabara de se lhe escapar. 5 O que dizer do pobre lobisomem, aquele mito gerado pelo medo ao paganismo e associado automaticamente ao diabo? Acrescente a isso o verdadeiro terror que os europeus sentiam em relação ao lobo, um animal perigoso para os camponeses e aldeões. Não é à toa que o lobo é sempre o vilão dos contos de fadas, estes derivados da tradição oral de muitos povos. Hoje, o lobo, vítima de séculos de perseguição e caçadas, também necessita da proteção dos ecologistas e simpatizantes para não engrossar a lista dos animais extintos. O lobisomem, resultado de fontes variadas, encontra na literatura um terreno para se expandir, ganhar fãs e se multiplicar, seja na abordagem mais hollywoodiana do mito, seja na cadência brasileira e seu tempero folclórico. E nada melhor do que o medo, este ingrediente fundamental de inúmeras histórias, para encontrar eco e espaço garantido nas mentes e corações dos leitores. Estranho mundo, o deles. Era para lá que eu ia nos períodos em que a mutação me permitia cruzar o limite entre a besta e o homem, o grande predador. Perto dele, eu e os outros bichos éramos um nada. Comemos a carne e lambemos o sangue. Mas o homem toma a alma. 6 5 Trecho do livro Caninos brancos, de Jack London. 6 Trecho do conto Luna errante, publicado no livro A dama-morcega, de Giulia Moon.

10 SABINE BARING-GOULD 13 A publicação de O livro dos lobisomens, de Sabine Baring-Gould, traz ao leitor a rara oportunidade de conhecer um estudo clássico sobre o mito lobisomem. Publicado originalmente em 1865, este trabalho de referência (e leitura obrigatória!) chega em um momento oportuno, quando os leitores brasileiros experimentam um interesse maior por literatura fantástica. Como explica a escritora Martha Argel, em artigo ainda inédito, a literatura de terror nacional recebeu impulso, há alguns anos, com o lançamento de Os sete, o primeiro romance vampírico de André Vianco, atualmente um autor best-seller. Isso foi em 2001, prossegue Martha. De lá para cá, surgiu um mercado, modesto mas estável, para histórias de vampiros em papel, a procura é principalmente por romances, mas os contos são extremamente populares na internet e atingem um grande número de leitores. Para Martha, os vampiros são o carro-chefe na repercussão entre os leitores e na forma como os conquista. Esse sucesso alavancou a publicação de outros contos de terror, principalmente nos veículos alternativos, como fanzines, sites e listas de discussão na internet, o que beneficiou outros gêneros, como a fantasia e a ficção científica. De uma forma geral, segundo a escritora, a literatura fantástica tem estado em ebulição nos últimos anos, com um incremento na produção e o aparecimento de maior número de obras com valor literário e editorial que se refletem no surgimento de um público de leitores e fãs. Quase tudo está acontecendo dentro de círculos alternativos e vinculado a comunidades específicas, como os RPGistas, os fãs de mangás, Harry Potter e O Senhor dos Anéis, mas ocasionalmente a produção vaza para o mainstream. O livro dos lobisomens, portanto, chega na hora para reforçar o fôlego milenar de um mito que continua mais do que vivo na nossa imaginação. E que, nas noites de sexta-feira, ainda vai provocar terríveis calafrios por onde passar. Helena Gomes é escritora, jornalista, professora universitária e curiosa sobre lobisomens e outros mitos fantásticos.

11 INTRODUÇÃO

12 I J amais me esquecerei da caminhada que fiz certa noite em Vienne, depois de completar o exame de uma desconhecida relíquia druídica, a Pierre Labie, em La Rondelle, perto de Champigni. Eu ficara sabendo da existência desse cromlech 1* naquela tarde, ao chegar em Champigni, e parti para visitá-la sem calcular o temp o que gastaria em chegar lá e retornar. Basta dizer que descobri o venerável amontoado de pedras quando o Sol estava se pondo, e que consumi as últimas luzes do entardecer fazendo planos e esboços. Comecei então a retornar. A caminhada de umas dez milhas cansarame, pois era o fim de uma longa jornada, e eu machucara a perna subindo em algumas pedras a caminho da relíquia gaulesa. Havia um pequeno vilarejo não longe dali, para onde dirigi meus passos, na esperança de alugar uma * Monumento pré-histórico, composto de menires em círculo ou elipse. [n. do t.]

13 16 O livro dos lobisomens aranha 2* que me conduzisse à estação do correio; fiquei frustrado... Poucas pessoas do lugar sabiam falar francês, e o padre, quando apelei para ele, assegurou-me de que não havia no lugarejo melhor veículo que uma charrua comum, com sólidas rodas de madeira; nem havia possibilidade de conseguir um cavalo. O bom homem propôs hospedar-me naquela noite; mas fui forçado a declinar do convite, porque minha família pretendia partir cedo na manhã seguinte. Então manifestou-se o prefeito: De forma nenhuma monsieur pode voltar hoje à noite, atravessando os baixios, por causa do... do... e sua voz foi abaixando... os loups-garoux. Ele diz que precisa voltar! retrucou o padre em dialeto. Mas quem irá com ele? Ah, há! M. le Curé. Está muito bem um de nós acompanhá-lo, mas pensa como será voltar sozinho! Então dois terão de ir com ele disse o padre, e vocês poderão cuidar um do outro ao retornarem. Picou me disse que viu o lobisomem há apenas uma semana falou um camponês ; estava em seu campo de trigo-mouro. O Sol já tinha se posto e ele pensava em ir para casa, quando ouviu um farfalhar do outro lado da sebe. Olhou por cima dela, e lá estava o lobo, do tamanho de um bezerro, diante do horizonte, a língua de fora e os olhos reluzentes como fogos do pântano. Mon Dieu! Me pega atravessando o pântano hoje à noite. Ora, o que dois homens poderiam fazer se fossem atacados por esse lobo demoníaco? É tentar a providência disse um dos anciãos da aldeia ; ninguém pode esperar a ajuda de Deus se se lançar voluntariamente ao perigo. Não é assim, M. le Curé? Ouvi-o dizer isso mesmo no púlpito, no primeiro domingo da quaresma, pregando o Evangelho. Isso é verdade observaram várias testemunhas, balançando as cabeças. * Carruagem de pequeno porte, de duas rodas, puxada por um cavalo. [n. do t.]

14 SABINE BARING-GOULD 17 De língua de fora, e de olhos reluzentes como fogos do pântano! disse o confidente de Picou. Mon Dieu! Se eu encontrasse o monstro, haveria de correr disse outro. Bem creio, Cortrez; posso assegurar que você correria disse o prefeito. Do tamanho de um bezerro acrescentou o amigo de Picou. Se o loup-garou fosse tão-somente um lobo natural, ora, então, sabe... o prefeito pigarreou, sabe que não lhe daríamos importância. Mas, M. le Curé, é um demônio, pior que um demônio, um demônio humano... pior que um demônio humano, um homem-lobo demoníaco. Mas o que fará o jovem monsieur? perguntou o padre, olhando de um para outro. Não se preocupem disse eu, que escutava tranqüilamente a conversa em dialeto que compreendia. Não se preocupem; caminharei de volta sozinho, e se encontrar o loup-garou cortarei suas orelhas e seu rabo e os enviarei a M. le Maire com meus cumprimentos. Um suspiro de alívio do grupo, que se via livre da dificuldade. Il est anglais disse o prefeito, balançando a cabeça como se quisesse dizer que um inglês enfrentaria impune o diabo. O pântano era um baixio melancólico, de aspecto bastante desolador durante o dia, mas agora, ao crepúsculo, era dez vezes mais desolador. O céu, de um suave tom cinza-azulado, estava absolutamente limpo. Nele jazia a lua nova, com uma curva de parca luz aproximando-se da sua base ocidental. O pântano estendia-se até o horizonte, enegrecido por poças de água estagnada, de onde os sapos trilavam incessantemente na noite de verão. Urzes e samambaias cobriam o solo, mas perto da água cresciam densas massas de íris e juncos, contra as quais o vento fraco sussurrava sua voz enfadonha. Cá e lá havia montículos arenosos, encimados por abetos, como salpicos negros diante do céu cinzento; não havia sinal de habitação em lugar nenhum; o único vestígio humano era a estrada, branca e reta, estendendo-se por milhas através do brejo.

15 18 O livro dos lobisomens Não era improvável que aquele distrito abrigasse lobos, e confesso que me armei com um pedaço de pau reforçado tirado ao primeiro arvoredo que a estrada atravessou. Essa foi minha apresentação aos lobisomens, e, diante de superstição ainda tão viva, me lancei à investigação da história e dos hábitos dessas míticas criaturas. Preciso confessar que não tive o mínimo sucesso em obter um espécime do animal, mas encontrei seus vestígios em todas as direções; e exatamente como os paleontólogos montaram o labirintodonte a partir de suas pegadas na marga e de uma lasca de seu osso, talvez eu também possa descrevê-lo, apesar de não tê-lo vivo diante de mim. Os vestígios deixados são de fato bastante numerosos e apesar de, como o dodó e o dinórnis, o lobisomem poder ter-se extinguido em nossa era, ainda assim, deixou seu selo na Antigüidade clássica, pisou profundamente as neves setentrionais, atropelou rudemente a gente da Idade Média e uivou entre sepulcros orientais. De uma raça malévola estaríamos contentes de termos nos livrado dele e da sua laia, o vampiro e o ghoul 3*. Mas... quem sabe? Talvez sejamos um pouco apressados em afirmar sua extinção. Ele pode continuar rondando pelas florestas abissínias, vagueando por entre as estepes asiáticas e até seus uivos lúgubres podem, ainda, ser ouvidos a partir do fundo de alguma cela acolchoada de um Hanwell ou um Bedlam 4**. Nas páginas seguintes, pretendo investigar os relatos sobre lobisomens dos velhos escritos da Antigüidade clássica; em seguida, os contidos nas sagas nórdicas, e, por fim, os numerosos e detalhistas elaborados pelos autores medievais. Junto a isso, farei também um esboço do folclore moderno relacionado com a licantropia. A partir daí, veremos que sob o véu da mitologia existe uma realidade concreta; que uma superstição corrente contém dissolvida em si uma verdade positiva. * Demônio lendário que ataca túmulos e se alimenta de cadáveres. [n. do t.] ** Nomes de hospícios ingleses. [n. do t.]

16 SABINE BARING-GOULD 19 Desejo mostrar que se trata, no caso da licantropia, de um desejo inato de sangue, implantado em certas índoles, controlado em circunstâncias ordinárias, mas que irrompe ocasionalmente, acompanhado de alucinações, levando na maioria dos casos ao canibalismo. Depois, darei exemplos de pessoas assim afetadas, as quais, na crença de outros, e na sua própria, haviam sido transformadas em animais, e que, nos paroxismos de sua loucura, cometeram numerosos assassinatos e devoraram suas vítimas. Em seguida, os exemplos serão os de pessoas que, sofrendo da mesma paixão pelo sangue, também assassinavam para saciar sua crueldade natural, contudo não estavam sujeitas a alucinações nem eram viciadas em canibalismo. Também serão dados exemplos de pessoas com as mesmas propensões, que assassinaram e devoraram suas vítimas, mas que estavam perfeitamente livres de alucinações.

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