OS CONTOS DE FADAS DE PERRAULT: UMA LEITURA DE AS FADAS

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1 OS CONTOS DE FADAS DE PERRAULT: UMA LEITURA DE AS FADAS Renata Kelen da ROCHA 1 Vilma Araújo da SILVA 2 Este trabalho apresenta resultados de pesquisa analítica acerca do conto de fadas As Fadas de Charles Perrault, partindo da análise centrada, na teoria literária dos gêneros e, em seguida, nos três pilares constitutivos de gêneros discursivos conteúdo temático, estilo e estrutura composicional, para apreender as características do gênero conto de fadas, segundo os conceitos da teoria literária expandidos para os conceitos de Bakhtin (1992). Traçou-se, assim, um percurso de análise da narrativa literária baseado na conceituação de gêneros literários e expandido para o conceito de gêneros do discurso. O resultado de nosso trabalho contribui para a formação de um processo de análise capaz de elucidar as potencialidades da narrativa literária francesa de Charles Perrault. Palavras-chave: Charles Perrault; Gêneros; Contos. Introdução Neste trabalho apresentamos resultados de discussão sobre os gêneros literários embasados nas teorias de Coelho (1987), Machado (2005) Aragão (1986), Bakhtin (1997), Moisés (1967), Soares (2007), entre outros. Buscamos compreender a evolução dos gêneros desde as definições propostas por Platão, Aristóteles e Horácio até a expansão do conceito de gêneros apresentada por Bakhtin. Para tanto, descrevemos alguns traços peculiares dos gêneros contos de fadas e contos maravilhosos para, em seguida, apresentarmos a análise do conto de fadas Les Fèes, de Charles Perrault, a partir dos três pilares constitutivos dos gêneros discursivos construção composicional, tema e estilo, embasados ainda nos pressupostos analíticos da narrativa sugeridos por Gancho (1991). O Gênero literário A história dos gêneros literários pode ser exemplificada com a obra clássica de Platão, nos livros III e X da República; em Aristóteles na Poética e na Retórica e 1 Graduanda de Letras, Português/Francês, na Universidade Estadual de Maringá-UEM. renata_ke@hotmail.com 2 Graduanda de Letras, Português/Francês, na Universidade Estadual de Maringá-UEM. vilmaaraujo@hotmail.com

2 1082 também com os tradados de Horácio, os quais estabelecem as categorias literárias em poesia épica, poesia dramática e a poesia lírica. Os estudos sobre os gêneros prosseguiram, historicamente, até meados do século XIX, sendo marcados pelos estudos do francês Ferdinand Brunetière ( ) e do italiano Benedetto Croce (1902), mas surgem, com o tempo, teorias mais modernas, como as de Warren e Wellek, em que se destaca a obra Teoria da Literatura, e há também Staiger, com a obra Conceitos fundamentais da poética, que considera, pela primeira vez, o hibridismo entre os gêneros. Nas primeiras décadas do século XX, surge a teoria dos gêneros discursivos proposta por Mikhail Bakhtin, que considera o dialogismo no processo produtivo de linguagem. Os gêneros do discurso passam a ser vistos como esferas de uso da linguagem verbal ou da comunicação fundada na palavra, e isso faz com que, no processo comunicativo, o dialogismo seja concretizado. Segundo Machado (2005, p. 154), Bakhtin distingue os gêneros em discursivos primários relacionados à comunicação cotidiana dos gêneros discursivos secundários referentes à comunicação produzida a partir de códigos culturais elaborados, como a escrita. Mesmo com diferenças entre os gêneros, há um ponto de integração entre eles, pois Bakhtin (1997, p. 282) afirma que os gêneros primários, ao se tornarem componentes dos gêneros secundários, transformam-se dentro destes e adquirem uma característica particular: perdem sua relação imediata com a realidade existente e com a realidade dos enunciados alheios. Com isso, podemos notar que, de acordo com Bakhtin (1997), os gêneros estão sempre em evolução e transformação, porque, quando os gêneros secundários utilizam os gêneros primários, transformam-se em outros gêneros e, nem sempre é possível detectar sua primeira forma. Origens do gênero literário conto e do conto de fadas De acordo com Moisés (1967) a origem da palavra conto pode ter várias proveniências. Em relação ao seu sentido numérico, podemos citar, como exemplo, um conto de réis ou conto de soldado ; em que o sentido da história, por sua vez, está ligado à narração, à fábula, entre outros. Em literatura, para Moisés (1967), o conto concerne a uma unidade dramática, e, devido a isso, contém apenas um conflito, já que todos os seus elementos convergem para um mesmo objetivo.

3 1083 Os contos de fadas, por sua vez, de acordo com Coelho (1987), surgiram entre os celtas e são caracterizados pela presença do elemento Fada, cujo significado etimológico vem do latim Fatum, que significa destino, fatalidade, oráculo. A partir disso, os franceses criaram o termo Conte de Fée, que se tornou Fairy Tale, em inglês. No Brasil os contos surgiram no século XIX, como contos da carochinha, que, hoje, são conhecidos como contos de fadas ou contos maravilhosos. As primeiras histórias foram produzidas e destinadas aos adultos e, com o tempo, incorporaram à tradição oral popular, e, apenas posteriormente, elas foram transformadas em literatura para crianças. Essa transformação ocorreu na França, com Charles Perrault, escritor e poeta francês, do século XVII, maravilhado pela memória do povo, dispôs-se a redescobri-la e descrevê-la, recontando as histórias da tradição oral popular. Dessa forma, publicou a primeira coletânea de contos com o nome Contes de Mère L Oye, destinado às crianças (COELHO, 1987). Apesar do gênero conto de fadas se originar com Charles Perrault, são os irmãos Grimm os responsáveis pela ampliação e divulgação desse gênero. Eles, no século XVIII, na tentativa de determinar a autêntica língua alemã, iniciam uma profunda pesquisa das invariantes linguísticas nas antigas narrativas, lendas e sagas de seu povo. Assim, de acordo com Coelho (1987) o conto de fada só recebeu o sentido de forma literária, quando os irmãos Grimm deram a uma coletânea de narrativas o título de Contos para crianças e adultos, publicada em Distinções entre Contos Maravilhosos e Contos de Fadas Os contos de fadas, com ou sem fadas, desenvolvem seus argumentos dentro de uma magia feérica, com reis, rainhas, príncipes, fadas, bruxas, gigantes, tempo e espaço fora da realidade conhecida, além disso, têm uma problemática existencial expressada por meio de provas e obstáculos que precisam ser vencidos (COELHO,1987). A distinção entre o conto de fadas e o conto maravilhoso é difícil, porque ambos trabalham com o mundo do maravilhoso, e o que distingue um do outro é a problemática diferente, como Coelho mostra (2008, P. 85) o conto maravilhoso tem raízes orientais e gira em torno de uma problemática material/social/sensorial busca de riquezas; a conquista de poder; a satisfação do corpo ligada basicamente à realização

4 1084 socioeconômica do indivíduo em seu meio. Além disso, os contos de fadas e os contos maravilhosos acabaram identificados como formas iguais, com problemáticas diferentes, por isso, o maravilhoso necessita de um elemento fundamental: o encantamento. Portanto, o conto de fadas, com ou sem fadas, dispõe de elementos como a bruxa, a fada, o rei, a rainha, a princesa e o príncipe, envoltos em magias e inseridos em tempo e espaço diferentes do real, já o conto maravilhoso, por sua vez, possui outra problemática e características, visto que os personagens precisam vencer certos obstáculos para alcançarem seus objetivos, só que, para isso, contam com a ajuda de elementos mágicos, presentes na história. Análise O conto Les Fées, de Charles Perrault, conta a história de vida de uma gentil menina que, sendo filha de uma viúva camponesa, mal humorada e orgulhosa, tinha uma irmã mais velha que, à semelhança da mãe, era preguiçosa e arrogante. Sendo a filha mais nova da família que, ao contrário da mãe e da irmã, era doce, gentil e muito bonita era obrigada a ir duas vezes ao dia à fonte buscar água, fazer todos os serviços da casa e comer na cozinha, separada da família. Era uma espécie de gata borralheira. Um dia, ao chegar à fonte, a bela menina encontrou uma camponesa que lhe pediu um pouco de água, com gentileza, a garota ofereceu-lhe. Para recompensar sua generosidade, a fada, que estava na figura de camponesa, concedeu à menina um dom, que era o de expelir pela boca, a cada palavra dita, uma flor ou uma pedra preciosa. Encantada pelo dom da filha caçula, a mãe impõe que a primogênita e sua preferida vá ao encontro da fada para que esta lhe conceda também o mesmo dom. No entanto, ao encontrar a fada transvestida de nobre dama, a menina é punida por suas grosserias e cada palavra dita, lhe faz expelir pela boca uma cobra ou um sapo. Ao retornar à casa, a mãe assustada com a punição, de imediato, culpa a filha mais nova e lhe ameaça com uma surra. A pobre moça foge de casa, refugiando-se em uma floresta e, por possuir um belo dom, ao encontrar-se com um príncipe, ele se apaixona por ela e a pede em casamento. Já a outra irmã acaba sendo expulsa de casa e morre sozinha em um bosque.

5 1085 Conteúdo temático, estilo e estrutura composicional Bakhtin (1992), a partir da proposta sociointeracionista do discurso, propõe que o estudo dos gêneros se faça a partir dos três pilares constitutivos de gêneros discursivos, sendo o conteúdo temático, estilo e estrutura composicional. A estrutura composicional concerne à estruturação e ao aspecto formal do gênero, enquanto que o conteúdo temático diz respeito às escolhas e propósitos comunicativos do autor em relação ao assunto abordado. O estilo, por sua vez, refere-se a um modo de apresentação do conteúdo (formal, informal) traduzido no plano composicional do gênero por meio da seleção de recursos lexicais, fraseológicos e gramaticais da língua (BAKHTIN, 2003, p.261). É a partir desses pilares que apresentamos, a seguir, a análise do conto Les Fées, de Charles Perrault. Para Bakhtin (2003), os elementos conteúdo temático, estilo e a construção composicional estão intimamente ligados no todo do enunciado e são determinados por um aspecto singular, de uma situação. O conteúdo temático é um dos principais elementos que caracterizam o enunciado relativamente estável, é também o domínio e o sentido que um enunciado apresenta, isto é, o foco principal ou elemento que norteará o gênero em sua composição e seu estilo linguístico. Além disso, o conteúdo temático só se concretiza de modo simultâneo e dependente da estrutura composicional e estilo do autor. Ao levar isso em conta, notamos que em sua obra, Perrault buscava ensinar valores, condutas e comportamentos para a nova geração e, para atingir essa finalidade, o autor fez uso de expressões literárias como Il était une fois e un jour, que nos remetem aos fatos ocorridos em um passado perdido no tempo e que poderia referir-se a qualquer período histórico. Assim, o tema do conto de Perrault representado pela vida difícil de uma garota que precisa vencer os obstáculos, que são impostas pela má-conduta da mãe e da irmã mais velha - já que as duas são extremamente desagradáveis com ela deixa claro que o bem sempre é recompensado e mal punido. Essa problemática familiar, a qual a filha mais nova está inserida e que tematiza o conto, pode ser comprovada na citação lorsque cette belle fille arriva au logis, sa mère la gronda de revenir si tard de la

6 1086 fontaine. (PERRAULT, 1995, p. 135). Nessa perspectiva, percebemos que a presença do mal constitui a prova iniciática pela qual a personagem principal deve passar a fim de triunfar e encontrar a felicidade. A maldade e a bondade compõem a dicotomia presente ao longo da narrativa, ou seja, desde o início, quando nos deparamos com as características e atitudes de cada personagem, conseguimos inferir o tema tratado por Perrault, no conto Les Fées. Podemos observar isso quando a menina boa vai à fonte e recebe o dom, na seguinte citação: un jour qu elle était à cette Fontaine, il vint à ele une pauvre femme qui la pria de lui donner à boire. <Oui-da, ma bonne mère>, dit cette belle fille; et rinçant aussi-tôt sa cruche, ele puisa de l eau au plus bel endroit de la Fontaine, et la lui presenta, soutenant toujours la cruche afin qu elle bût plus aisément (PERRAULT, 1995, p. 136). Enquanto que a menina mal criada, ao tentar receber o mesmo dom da caçula, depara-se com a maldade da fada, como é possível notar na seguinte citação: elle prit le logis. Elle ne fut pas plus tôt arrivée à la Fontaine qu elle vit sortir du bois une Dame magnifiquement vêtue qui avait pris l air et les habits d une Princesse, pour voir jusqu où irait la malhonnêteté de cette fille. Est-ce que je suis ici venue, lui dit cette brutale orgueilleuse, pour vous donner à boire? Justement j ai apporté un Flacon d argent tout exprès pour donner à boire à Madame! J en suis d avis, buvez à même si vous voulez. (PERRAULT, 1995, P. 137). Além disso, é possível perceber que o teor dicotômico está inserido no conto. O uso do número dois, que é muito trabalhado ao longo do texto, haja vista que a fada se apresenta de duas formas diferentes, a mãe tem duas filhas, a história trabalha com duas problemáticas, ou seja, o obstáculo que a mãe representa, e a fala de encantamento mágico, que corresponde à fada; há dois desfechos, um para cada irmã, e, por fim, Perrault produz e apresenta duas morais para seu conto. O estilo é um elemento importante dentro da análise literária que consiste na escolha linguística feita pelo autor, isto é, na escolha de estruturas sintáticas, sinal gráfico e expressões usadas. Essas escolhas ocorrem de acordo com o gênero escolhido que obedece a certa estrutura composicional e tema a ser abordado. Dessa maneira, Bakhtin (2003, p. 260) afirma que os gêneros são essencialmente marcados por um estilo de linguagem, ressaltando a ideia de que a passagem do estilo de um gênero para outro não só modifica o som do estilo nas condições do gênero que não lhe é próprio

7 1087 como destrói ou renova tal gênero (BAKHTIN, 2003, p. 260). O autor define estilo como a unidade de procedimentos de informação e acabamento da personagem e do seu mundo e dos procedimentos, por estes determinados, de elaboração e adaptação [...] do material (BAKHTIN, 2003, p. 186). Em vista disso, Perrault utilizou certos recursos linguísticos e sinais gráficos, para enriquecer sua narrativa, e muniu-se da seleção das palavras próprias para escrever e expressar o que se pretendia, com intenção de que o expressado fosse entendido de uma determinada maneira pelo leitor de sua época. Um fator estilístico a ser destacado são os tempos verbais que dialogam com o tempo cronológico da narrativa. O narrador onisciente usa de tempos pretéritos que nos levam ao passado como o imparfait, passé composé, passé simple e plus-que-parfait, enquanto os personagens utilizam do presente e do gerúndio no diálogo e, com isso, explicita que as réplicas ocorrem em tempo verbal diferente da narração onisciente do conto, fator que distância e aproxima o leitor da história narrada. Para exemplificar esta ação, podemos citar a incidência de uso do o imparfait na construção verbal il fallait, por exemplo, assim como do passé simple em elle puisa, do presente em vous êtes e do future simple em vous direz. No entanto, os tempos presente e futuro são utilizados apenas nos diálogos, fazendo com que o leitor consiga identificar a ação. Como nessa citação em que a heroína utiliza o tempo presente je vous demande pardon, ma mére. Quanto ao tempo futuro, podemos observar na réplica da fada, no momento em que concede o dom à filha mais velha: je vous donne pour don qu à chaque parole que vous direz, il vous sortira de la bouche ou une serpente, ou un crapaud. A construção composicional do enunciado, ou seja, a sua estruturação e enquadramento formal, corresponde a um dos fatores que, segundo Bakhtin (2003, p. 262), caracterizam o gênero num dado campo da comunicação. Quando falamos em conto de fadas, a estrutura composicional é formada pelo tempo, espaço, personagem, narrador, enredo e moral. De acordo com Mendes (2000), os contos de fadas são narrativas que se desenvolvem num cotidiano considerado mágico, pois o conto tem como característica a personificação das personagens. Neste gênero, há a criação de uma problemática social que, ao final de cada história, traz um conceito moral: uma herança da estrutura original dos contos de fadas.

8 1088 Sendo assim, podemos afirmar que o conto selecionado é de fadas, porquanto possui a presença de uma fada, personagem dotada de magia capaz de encantar a personagem principal e há também a necessidade da protagonista superar obstáculos, para encontrar sua auto realização existencial, que se dá por meio do casamento. Esses elementos são de suma importância para a estrutura desse gênero literário. Em Les Fées, a narrativa se inicia com o drama que a filha mais nova enfrenta, e com as características das três personagens, que são as duas filhas e a mãe. A filha mais velha e a mãe são descritas como orgueilheuses et deságréables, enquanto que a filha mais nova é caracterizada como dotada de douceur, l honnêteté (PERRAULT, 1995, p. 135). Em geral, no conto de fadas, o papel da mãe é aquele de quem cuida, que se preocupa com a saúde, a segurança e o bem estar dos que estão sob sua responsabilidade, e sempre deseja o melhor para seus filhos. Entretanto, no conto Les Fées, podemos comparar a mãe a uma madrasta dos contos de fadas, que representa a maldade, que explora a criança e obriga-a a desempenhar as tarefas domésticas sem cessar, como ocorre em Cendrillon, conto do próprio autor francês. Acreditamos que essas marcas de maldade e rigidez que a mãe demonstra, e a diferença demarcada entre as filhas dizem respeito à época que o conto foi escrito, já que, de certa maneira, os contos de fada são influenciados pela civilização em que surgiram. Além disso, Perrault, no século XVII, encontrava-se em um momento histórico muito importante, pois é um período no qual a Europa passa por uma transformação e pela formação do Estado Nacional. A sociedade nessa época era baseada no conservadorismo cristão, e, devido às reformas e contra reformas, inicia-se a ascensão da burguesia, que mais tarde transformará o sistema Feudal em sistema Capitalista (MITTERAND, 1988). Nesse momento, não havia a mistura das classes, já que o plebeu vivia a margem da sociedade aristocrática. Entretanto, com o crescimento burguês e do sistema capitalista, ocorreu a mistura social nas relações e a super valorização do capital (MITTERAND, 1988) Além disso, as personagens são sempre descritas com a oposição bem/mal, pelos dons que recebem, sendo que a filha caçula recebe dom positivo e a mais velha negativo. Para a menina boa, a fada concede pérolas, diamantes e rosas, que tem valores simbólicos no texto literário: As pérolas representam o encantamento e a doçura, os diamantes o símbolo da riqueza e as rosas a beleza e o amor. Em contrapartida, a

9 1089 menina mais velha recebe o dom de expelir pela boca serpentes e sapos, que representam a maldade, a feiura e a repulsa. Desse modo, a história gira em torno do conflito instaurado pelas diferenças de personalidades, já que no decorrer do conto, as duas irmãs são o oposto uma da outra, opondo malhonnête/honnête -butale/douceur, e, ao final do conto, o narrador se refere à filha mais velha como méchante e a mais nova como gentille. Então, no decorrer da narrativa, essa dualidade é muito marcada, pois, para caracterizar as personagens, o narrador usa adjetivos positivos para citar a irmã mais nova e adjetivos negativos para citar a menina má. Além disso, por meio dos intensificadores, o narrador evidencia a heroína e rebaixa a vilã, por exemplo, para a menina boa, os adjetivos empregados na descrição são: belle fille, si belle, si bonne, honnête, douceur, pauvre enfant, pauvre fille jeune fille, bonne fille e vous êtes si belle, si bonne et si honnête, enquanto que os adjetivos negativos, como l aînée lui ressemblait si fort d humeur e orgueilleuse, désagréable, si brutale, si malhonnète, si peu obligeante caracterizam a filha mais velha (PERRAULT, 1995, p. 137). A personagem fada, por sua vez, apresenta-se de duas formas, haja vista que, para a menina boa, ela estava vestida como uma camponesa da vila, como descrito pelo narrador un jour qu elle était à cette Fontaine, il vint à ele une pauvre femme qui la pria de lui donner à boire (PERRAULT, 1995, p. 135), já para a menina má, a fada aparece como uma linda moça, como notamos na citação qu elle vint sortir du bois une Dame magnifiquement vêtue qui vint lui demander à boire (PERRAULT, 1995, p. 137). Com isso, compreendemos que a fada, apesar de ser uma entidade mítica e boa, também é dissimulada, já que, para empregar sua punição, ela mudou de personalidade duas vezes, para, dessa maneira, estimular as características boas e más dos indivíduos. Além disso, os personagens não tem nomes próprios, são caracterizados de acordo com suas ações e situações familiares, aspecto que proporciona a universalidade do conto. O tempo da narrativa é dividido em três formas diferentes, sendo o tempo cronológico, aquele que pode ser cronometrado; o tempo psicológico, que acontece no

10 1090 interior do personagem quando rememora suas emoções e lembranças; e o tempo narrativo, que é o tempo de quando o narrador conta os fatos da narrativa. É possível notar que no conto de fadas o tempo não é evidente, pois geralmente começa com era uma vez. Todavia, na estrutura da narrativa do conto Les Fées, temos o elemento tempo, que ocorre cronologicamente, pois há uma sequência de fatos que proporciona um efeito linear, isto é, organiza-se segundo a concepção dominante de tempo (passado, presente e futuro), compondo uma sequência cronológica dos fatos, que nos ajuda a compreender o desenrolar das ações vividas pelos personagens. Portanto, os fatos vividos pela heroína seguem uma ordem cronológica, visto que ela sai do estado de infelicidade e de maus tratos infringidos pela mãe e, como recompensa por seu sofrimento, recebe um dom precioso e se casa com o príncipe. Por outro lado, a primogênita vive infeliz, pois, por ser má, é punida com um dom que causa repulsa nas outras pessoas, morrendo no desfecho da história, tendo, portanto, um fim mais trágico que sua existência. Apesar de não se comprovar o espaço da narrativa, os contos de fadas tem início em um meio familiar, onde é possível inserir o homem comum. Ao considerar isso, notamos que o espaço em Les Fées é caracterizado pela casa da família, a fonte, a floresta, o reino. Na história não há a descrição dos ambientes, no entanto podemos pressupor que a fonte pode ser um espaço mágico, pois é lá que as personagens recebem seus dons, e a floresta é o elemento estrutural fundamental para o desfecho da narrativa, visto que é o lugar onde a filha mais nova se refugia da tristeza e encontra o príncipe. Como demonstramos acima, os ambientes não recebem descrições físicas, a casa onde a belle fille morava não é descrita, porém a menina era obrigada a realizar todos os afazeres domésticos e fazer suas refeições sozinha na cozinha, fato narrado no trecho cette mère était folle de sa fille ainée, et en même temps avait une aversion efroyable pour la cadette. Elle la faisait manger à la cuisine et travailler sans cesse (PERRAULT, 1995, p. 135). Então, por meio dessa simples referência à casa e à cozinha, sabemos que esses cômodos e o lar existem, só não podemos descrevê-los. Considerações finais

11 1091 O estudo do conto Les Fées, de Charles Perrault, realizou-se a partir dos três pilares constitutivos dos gêneros discursivos. Neste sentido, a análise literária, baseada no estudo da estrutura composicional, do tema e do estilo, agregou diversos conhecimentos, não apenas sobre a teoria literária do conto, mas também sobre as dimensões culturais e sociais do contexto no qual foi escrita a obra. Contribuiu para o desenvolvimento de um olhar científico, considerando a importância dos símbolos em um texto literário, pois em sua temática narrativa há a presença de elementos simbólicos, como os presentes no texto: pérolas, diamantes, flores, sapos, serpentes, floresta, etc. Além disso, outro ponto importante que observamos foi o despertar do imaginário que o conto de fadas, por meio dos processos de vida dos personagens, proporciona ao leitor, possibilitando que a moral obtida com as situações vividas pelas personagens torne-se acessível ao leitor, visto que a bondade foi recompensada, enquanto à maldade e a injustiça foram punidas. Os estereótipos empregados pelo autor dão margem a uma moral válida em qualquer momento ou lugar, universalizando a história, porquanto sabemos que a literatura do século XVII apreciava a moral nos textos, já que eles eram curtos e carregados de moralidade. Sendo assim, nos contos de Perrault é explícita essa moralidade e vemos que é utópica a tentativa de agregar integralmente todas as virtudes. Referências ARAGÃO. Maria Lucia. Manual de Teoria Literária. Petrópolis: Vozes, BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997., M. Os gêneros do discurso. In: BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003 [1979]. BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. Tradução de Arlene Caetano. 16. ed. São Paulo: Paz e Terra, COELHO, Nelly Novaes. O Conto de Fadas. São Paulo. Ática: 1987., Nelly Novaes. O Conto de Fadas. São Paulo. Ática: 2008., Nelly Novaes. Literatura infantil: teoria, análise, didática. São Paulo: Moderna, 1987.

12 1092 GANCHO, C. V. Como analisar Narrativas. 7. ed. São Paulo: Ática, KHEDE, Sonia Salomão. Personagens da Literatura infanto-juvenil. Ática. São Paulo, MACHADO, Irene. Gêneros discursivos. In: BRAIT, Beth (org.). Bakhtin: conceitoschave. São Paulo: Contexto, MENDES, Mariza. B. T. Em busca dos contos perdidos: os significados das funções femininas nos contos de Perrault. São Paulo: UNESP, MITTERAND, Henri.(org.). Littérature - textes et documents: XVIIe siècle. Paris: Nathan, 1988 MOISÉS, M. A Criação Literária: Prosa formas em prosa, conto, a novela, o romance, o ensaio, a crônica, o teatro, outras expressões híbridas, a crítica literária. São Paulo: Cultrix, SIMONSEN, Michele. O Conto popular. Trad. Luis Cláudio de Castro e Costa. São Paulo: Martins Fontes, SOARES, Angélica. Gêneros literários. 7. ed. São Paulo: Ática, 2007.

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