O CONTO GATA BORRALHEIRA EM DUAS VERSÕES POPULARES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O CONTO GATA BORRALHEIRA EM DUAS VERSÕES POPULARES"

Transcrição

1 O CONTO GATA BORRALHEIRA EM DUAS VERSÕES POPULARES Maria Antonia Granville (Unesp, São José do Rio Preto, SP) Introdução Os contos populares, também conhecidos como contos maravilhosos ou de fadas, têm uma característica universal: estão presentes na tradição oral de todas as sociedades e grupos étnicos e passam por adaptações determinadas por traços culturais peculiares a cada um dos povos onde se fazem presentes. Muitas vezes, porém,esses contos saltam fronteiras, em períodos históricos e em épocas impossíveis de se determinar, e se aproximam de outras narrativas orais de povos que se encontram a milhas e milhas de distância uns dos outros. A psicanálise atribui esse fenômeno ao inconsciente coletivo. Mas este fator não faz parte desta discussão, e, sim, os pontos de convergência e divergência entre as duas versões examinadas. Com este propósito, apresentam-se, primeiramente, as características do conto popular Bicho de Palha, recolhido por Câmara Cascudo da tradição oral do Rio Grande do Norte, Brasil,acompanhadas de uma síntese da narrativa; e, em seguida, as da narrativa intitulada Capa de Junco,compilada por Jakobson do folclore inglês,com um resumo desta. Em seguida, apontam-se as semelhanças e diferenças entre uma e outra e, por fim, tecem-se comentários referentes às versões analisadas. 1- Características da versão popular brasileira do conto Gata Borralheira, intitulada Bicho de Palha, recolhida por Câmara Cascudo, 1956, da tradição oral do Rio Grande do Norte ( apud MACHADO, 1984: 46-48). A versão acima identificada faz parte da tradição oral do Rio Grande do Norte e foi compilada por Câmara Cascudo em 1956, por intermédio de sua esposa Dhalia Câmara Cascudo, que, quando criança, costumava ouvi-la de sua babá. Trata-se, portanto, de uma narrativa que assume o feitio de um conto infantil, transmitido por um adulto a uma criança, provavelmente à noite, à hora de dormir, como para embalar-lhe o sono e os sonhos. Aqui, apresenta-se, primeiramente, uma síntese do conto e, em seguida, suas principais características. Versão brasileira: Bicho de Palha (CÂMARA CASCUDO,1956, apud MACHADO,1984: 46-48). BICHO DE PALHA era o apelido dado a Maria pelos criados com quem ela trabalhava no palácio de um príncipe elegante e muito bonito. Ninguém sabia quem ela era realmente e de onde viera e por que saíra de sua casa. Chamavam-na assim, porque ela vivia coberta por uma capa de palha trançada, que lhe deixava à mostra somente os olhos. No palácio real, ela limpava os aposentos e os banheiros dos criados. A jovem vivia calada, pouco conversava com as pessoas com quem convivia. Mas amava, a distância, o príncipe. E, como era trabalhadeira e não se importava com a vida alheia, deixavam-na ficar assim, anônima. Mas o que ninguém sabia era que Maria, este era o verdadeiro nome de Bicho de Palha, era filha de um rico comerciante que se casara novamente com uma viúva que também tinha uma filha da mesma idade da enteada. E, para fugir dos maus-tratos da madrasta, a jovem enteada resolveu fugir de casa. Antes, porém, seguindo o conselho de uma velhinha de feições muito bondosas e serenas, com quem se encontrava sempre que ia lavar roupas no 1

2 rio, ela fez uma capa de palha trançada, cobriu-se com ela, apanhou umas poucas roupas, fez uma trouxa com essas, pegou a varinha de condão que a bondosa senhora lhe deu, para ser usada em caso de muita necessidade, e foi-se para o outro lado da cidade, onde estava o palácio do príncipe. Como lá precisavam de alguém para limpar os aposentos e banheiros dos criados, foi logo empregada. Lá, como já se informou, ganhou o apelido de Bicho de Palha. Um dia, o príncipe, que já estava em idade de casar-se, resolveu, de comum acordo com a rainha sua mãe, dar, durante três noites seguidas, um grande baile. Na última noite, escolheria, entre as jovens presentes, sua futura esposa. Assim sendo, todas as jovens do reino, sem distinção de classe social, foram convidadas. A notícia agitou todos os moradores das redondezas, principalmente as jovens casadoiras. Não foi diferente com as que trabalhavam no palácio do príncipe. Apenas Bicho de Palha mantinha-se quieta e indiferente no seu canto. O dia do grande baile chegou, com muita movimentação e expectativa por parte de todos. As outras criadas, bem antes do pôr-do-sol, já se haviam retirado para seus aposentos para se preparar para a festa. Somente Bicho de Palha ficou disponível para servir ao príncipe. Ele lhe pediu que lhe trouxesse uma bacia com água, a fim de banhar-se e vestir-se pára o baile. Mal o jovem saiu, Bicho de Palha pegou a varinha de condão que a bondosa velhinha lhe dera, quando saiu da casa do pai, e, comandando-a como a senhora lhe instruíra, pediu-lhe que lhe desse um vestido cor do campo com todas as suas flores. Bem vestida e calçada, foi ao baile em uma vistosa carruagem. Sabia que o encantamento terminaria à meia-noite em ponto. Portanto, não poderia atrasar-se para retornar aos seus aposentos. O príncipe, mal a viu, apaixonou-se, pois não havia moça mais bonita e mais bem vestida que ela. Quando ele lhe perguntou onde morava, ela lhe respondeu: Moro na Rua das bacias. E assim foram as outras duas noites restantes: na segunda, ao preparar-se para a festa, o príncipe pediu a Bicho de Palha que lhe levasse uma toalha, e, na terceira e última noite, um pente. E ela compareceu aos bailes, cada noite com um vestido diferente. E a cada uma dessas, o príncipe lhe perguntava novamente onde morava. E ela lhe respondia: Moro na Rua das Toalhas (segunda noite do baile) e Moro na Rua dos Pentes (terceira noite). Na terceira e última noite, atrasou-se alguns segundos para sair da festa, e, na pressa, perdeu um dos sapatinhos de cristal. Um dos criados do príncipe o achou e o levou à Sua Alteza, que imediatamente ordenou que procurasse3m a misteriosa dona dos sapatinho por todo a reino e região. Finalmente, Bicho de Palha foi encontrada exatamente no palácio do príncipe. Sua identidade foi revelada, e ela se casou com o seu amado. E a varinha de condão, cumprida sua missão, voou para o Céu, para a bondosa velhinha de feições meiga, que era Nossa Senhora, a madrinha e protetora de Maria. Principais características do conto Bicho de Palha, enumeradas a seguir: 1-Presença de um narrador minucioso, meticuloso, que descreve personagens, atitudes destas, cenários e situações com toda a riqueza de detalhes. Ex: Na passagem em que o Príncipe inicia a busca da misteriosa dona do sapatinho, o narrador assim nos informa: (O Príncipe) mandou levar o sapatinho a todas as casas, calçando-o em todos os pés. Quem o usasse, perfeito, nem largo nem apertado, seria a encantadora menina do baile (p. 47). Os criados andaram rua acima e rua abaixo, calçando o sapatinho nos pés das moças das velhas. Nenhuma conseguia dar um passo só com ele no pé (p. 47). 2

3 Nesta outra passagem, mais uma vez, o narrador revela seu cuidado em informar, com a maior fidelidade e precisão possível, o leitor: Depois, todos foram para o baile, uns para dançar, outros para ver (p. 46). 2-Presença de uma protagonista sagaz, que interage com o próprio fatum (destino): serve ao Príncipe, em cada uma das noites em que ele se apronta para o baile: na primeira noite, leva-lhe uma bacia para ele lavar o rosto ( Bicho de Palha levou a bacia e o Príncipe lavou o rosto. (p. 46). Ela não é, portanto, aquela menina ingênua, passiva, que somente chora, nada diz e nada faz em seu favor, como a descrita em outras versões. Ex: Bicho de Palha vestiu-se, tomou a carruagem e foi para o baile, onde causou sensação. O Príncipe veio imediatamente saudá-la e só dançou com ela, não permitindo que os outros moços se aproximassem. Confessou que estava impressionado e perguntou onde ela morava. Bicho de Palha ensinou : Moro na Rua das Bacias (p. 47). E assim foram as três noites: Não moro mais na Rua das Bacias, e sim na das Toalhas. Mudei-me hoje (p. 47). Na última noite dos bailes, o narrador assim nos informa: O Príncipe andava atrás dela como uma sombra, servindo-a e perguntando tudo, doido de amor. Bicho de Palha disse que se havia mudado para a Rua dos Pentes, definitivamente. E dançaram muito (p. 47). 3-Substituição da Fada por Nossa Senhora, provavelmente em virtude da influência da Igreja medieval e de sua intolerância a símbolos pagãos. Conserva-se, porém, na estrutura do enredo, o objeto mágico ou encantatório: a varinha de condão, concretizando-se, assim, umas das funções do conto popular ou maravilhoso já enumeradas por Propp (1984). Semelhanças e aproximações de Bicho de Palha com Capa de Junco, o mesmo conto, mas recolhido da tradição oral inglesa por Jakobs (2002:57-62). A Capa, usada por ambas as protagonistas, pela da versão brasileira e pela da inglesa, além de preservar a verdadeira identidade de cada uma, confere-lhes certa imunidade que lhe permite colaborar com o fatum e garantir o final feliz da narrativa e presença de algumas funções do conto maravilhoso, entre as listadas por Propp: afastamento da heroína da casa paterna, submissão a trabalhos os mais servis possíveis, objeto mágico e interferência do plano maravilhoso em favor da heroína; 5- Elementos da cultura brasileira: narrador minucioso, à semelhança dos nossos contadores de causos, e conseqüentemente, uma narrativa longa, entretecida com descrições detalhadas, com explicações e justificativas para cada atitude ou comportamento das personagens (principais e secundárias), como nesta passagem: Finalmente, uma criada engraçada lembrou que Bicho de Palha não fora convidada para calçar o mimoso calçado. Riram todos, mas, para que o príncipe não os acusasse de ter deixado de calçar o sapatinho, mandaram buscar Bicho de Palha, como motivo de riso, e lhe disseram que o experimentasse. (p. 48); uso da palha, símbolo de humildade e pobreza, presente nas categorias sociais economicamente menos favorecidas, porém equivalente ao junco da versão popular inglesa; a fé em Nossa Senhora e o uso do objeto mágico apenas em casos de extrema necessidade ( precisão ), tal como a sabedoria popular aconselha com relação aos dons que nos são concedidos. 6- Resquícios da cultura portuguesa, estendendo-se da substituição da figura (pagã) da Fada pela de Nossa Senhora até o vocabulário e algumas construções frasais empregadas:... tendo uma filha que se punha mocinha e que era linda... ;... fez uma capa de palha entrançada ;... Bicho de Palha inventou uma desculpa e meteu-se na carruagem, que correu como um relâmpago. (p. 47); Debalde procuraram na Rua dos Pentes... (p. 47), e palavras como airoso e chapim, pouco usadas entre nós e, além do emprego de pronomes oblíquos em posição enclítica, como em A Velhinha animava-a com palavras cheias de doçura (p. 46) ou em Bicho de Palha vestiu-se, tomou a carruagem e foi para o baile..., ou ainda em 3

4 O Príncipe precipitou-se, abraçando-a e chamando por sua mãe para que conhecesse a futura nora. (p. 48). Versão inglesa : CAPA DE JUNCO (JAKOBS, 2002: 57-62). Síntese da narrativa : CAPA DE JUNCO era uma jovem assim chamada assim pelos criados de um moço muito rico, em cuja mansão ela trabalhava como ajudante de cozinha. A moça ganhara esse apelido dos seus colegas, porque ela sempre se vestia com uma capa de junco trançado, que lhe deixava à mostra apenas os olhos. O que ninguém sabia, porém, é que Capa de Junco era filha de um senhor muito rico,que morava com suas três herdeiras em um dos países vizinhos. Amava a todas, mas sua preferida era a terceira, o que provocava o ciúme da mais velha e o da segunda. Certo dia,porém, Cordélia, este era o nome de batismo de Capa de Junco, foi expulsa de casa pelo próprio pai, que a julgara desnaturada e sem coração, quando ele, querendo dividir seus bens entre suas três filhas e desejando deixar a maior parte àquela que o amasse mais que as duas outras, fez a cada uma delas esta pergunta : O quanto você gosta de mim, minha querida? Como Cordélia lhe respondeu que o amava tanto como a carne fresca ama o sal, o ancião sentiu-se injuriado e desprezado pela caçula e, amaldiçoando-a, colocou-a dali para fora.. E assim, muito triste e lamentando o modo como o pai interpretara mal suas palavras, a jovem saiu da casa paterna, trajando três dos seus vestidos mais belos, um sobre o outro, e com suas jóias mais valiosas, mas tendo o cuidado de cobrir-se com uma capa feita de junco trançado, para não chamar a atenção das pessoas e para não ser reconhecida por ninguém. E assim estranhamente vestida e disfarçada foi até um dos reinos vizinhos, onde logo arrumou serviço como ajudante de cozinha em uma mansão de um rico senhor, pai de um rapaz muito bonito e garboso, já em idade de casar-se. Ali, ela foi aceita como empregada doméstica e ficou encarregada de lavar as panelas e arear as caçarolas que a cozinheira usava para preparar as refeições. Lá na cozinha, das janelas que davam para o pátio da esplendorosa mansão, via o jovem seu patrão, que não lhe dava a mínima atenção. Ela era somente uma das suas criadas. Mas Capa de Junco, como ali ela era chamada, aos poucos, foi-se apaixonando pelo jovem rico. Mas permanecia no seu lugar, sem revelar a ninguém sua verdadeira identidade. Um dia, a mãe do rapaz decidiu dar uma festa na mansão. Seriam três dias de danças e banquetes. Todos os reis e pessoas influentes daquela localidade e dos países vizinhos foram convidados. O jovem, que já estava em idade de casar-se, deveria escolher, entre as moças presentes, sua futura esposa. Toda a mansão se movimentou para a grande festa. Capa de Junco trabalhou muito, ao lado da cozinheira, durante todos os preparativos para os três dias de baile. Mas havia decido participar das festas. Assim, quando, na primeira noite de baile, terminou suas tarefas na cozinha, rapidamente se dirigiu aos seus aposentos, banhou-se e escolheu um dos vestidos que levara quando deixou a casa paterna. Com ele, com algumas de suas jóias e com um diadema nos cabelos, ninguém a reconheceria como Capa de Junco. Logo que chegou ao baile, atraiu a atenção do jovem patrão, que somente com ela dançou a noite toda. O rapaz estava encantado com a misteriosa dama que, antes da última badalada da meia-noite, desapareceu como que por encanto. Inutilmente o jovem procurou, por sua cidade e pelas demais, circunvizinhas, pela encantadora jovem com quem dançara na noite anterior. Por melhor que a descrevesse, ninguém sabia dar-lhe notícias a esse respeito. 4

5 Nas duas noites seguintes, os fatos sucederam-se como os do primeiro baile: Capa de Junco esperou todos se dirigirem ao salão de festas e, ficando sozinha, foi para os seus aposentos onde se arrumou e dirigiu-se, em seguida, para o salão. Como sempre, esteve deslumbrante! Na última contradança do terceiro e último baile programado, o jovem deu-lhe de presente um anel de brilhantes e lhe disse que morreria se não a visse novamente (op.cit.,p.59). Em vão o rapaz procurou, no dia seguinte, pela misteriosa jovem, mas nem sinal! Ninguém sabia quem era e nem onde morava. Amargurado, o jovem, pouco a pouco, foi-se deixando abater até cair enfermo. Seu pai e seus amigos mais íntimos faziam de tudo para erguer-lhe o ânimo,porém inutilmente. Nada conseguia devolver-lhe a vontade de viver. E o rapaz se tornava, a cada dia, mais deprimido. Um dia pediu que a cozinheira preparasse um mingau para o filho que se encontrava bastante debilitado. Capa de Junco, que estava na cozinha, ouviu o pedido e insistiu com a cozinheira para que a deixasse fazê-lo. Após muito insistir, conseguiu autorização para prepará-lo. Ao colocá-lo no prato, porém, deixou cair o anel de brilhantes que o jovem lhe dera. Quando o rapaz foi comer o mingau, engasgou-se com o anel. Logo reconheceu-o como o que havia dado à misteriosa jovem por quem se apaixonara. Ordenou, então, que chamassem a cozinheira, e esta, com medo de ser castigada, contou-lhe que o mingau fora feito por Capa de Junco, a moça que a ajudava na cozinha. Radiante, o rapaz mandou que Capa de Junco viesse à sua presença. Ela atendeu ao chamado, mas, antes, vestiu-se como na terceira noite de baile e colocou a capa por cima. Na presença do rapaz e da mãe dele, esclareceu-lhes quase tudo, menos o nome de seu pai. Foi marcado, então, o dia do casamento. Todos os nobres e pessoas abastadas das cidades vizinhas foram convidados. Também o pai de Capa de Junco. Chegou o dia das bodas. Por solicitação de Capa de Junco, as carnes que seriam servidas durante o banquete não foram temperadas com sal. A cozinheira estranhou muito esse pedido e esse costume, mas, como, dali para frente, Capa de Junco seria sua patroa, calou-se e fez como ela lhe pedira. Durante o banquete, ao serem servidas as carnes, ninguém conseguia comê-las: estavam insípidas, sem sabor. Muito aborrecido, o rapaz e o pai dele queriam castigar a cozinheira, mas Capa de Junco assumiu a culpa e confessou que a empregada assim agira por ordem dela. Enquanto falava, lágrimas rolavam dos olhos daquele que era seu pai. Quando o rapaz perguntou ao rico senhor por que chorava tanto, ele lhe respondeu que era de saudade e remorso pela que fizera à sua filha caçula. Ele a expulsara de casa, porque ela lhe respondera que o amava tanto quanto a carne fresca ama ao sal. E ele, julgando-a ingrata e sem amor filial no coração, cometera o erro de mandá-la embora.somente agora compreendia o significado daquela comparação feita pela filha, mas, tarde demais, porque, talvez, ela já estivesse morta(cf. op.cit.,p.61-62). Capa de Junco, então, penalizada com o sofrimento do pai, abraçou-o e revelou ser a filha que ele julgava ter perdido. Perdoou-o, e todos foram felizes para sempre. Características do conto: 1- Narrativa semelhante à do Rei Lear (Shakespeare, ),soberano bretão, envolvendo suas três filhas,cujo amor por ele o Monarca põe à prova com esta pergunta dirigida a cada uma delas,particularmente : O quanto você gosta de mim, minha querida?. O conto Capa de Junco enfatiza, assim, a fidelidade do amor filial (o da terceira filha do Rei,Cordélia), capaz de suportar o ciúme doentio das irmãs, o que a fez sair de casa disfarçada com uma capa de junco,e, ainda,as provações e os serviços mais humildes, tudo 5

6 por amor ao pai (... lavou as panelas, areou as caçarolas e fez todo o trabalho sujo..., p. 58); 2- Analogia entre a fidelidade do amor filial e o sal: assim como o sal dá sabor à carne fresca e não permite que esta se deteriore, assim também o verdadeiro amor filial, não corruptível e não deteriorável, dá prazer aos pais e lhes é leal por toda a vida. Eis o motivo pelo qual, ao ser inquirida pelo pai se ela o amava, Capa de Junco lhe responde assim : Ora, eu amo você como a carne fresca ama o sal (p. 57). 2-Semelhanças entre Capa de Junco e Bicho de Palha : Além do uso do mesmo tipo de disfarce (confeccionado, porém, com fibras diferentes: junco e palha,ambos simbolizando a humildade de suas respectivas heroínas)e de ambas as protagonistas se afastarem da casa paterna devido a maus-tratos que lhes foram impingidos, as duas são órfãs de mãe, o pai de cada uma delas é pessoa abastada na localidade onde reside: o de Bicho de Palha é um rico comerciante que possuía muitas propriedades espalhadas e vivia viajando, dirigindo seus negócios. (Bicho de Palha, p. 46): o de Capa de Junco, um senhor muito rico, que vivia com e para suas três filhas. Além dessas, o fato de ambas as protagonistas se sujeitarem a serviços pesados, próprios de criadas de palácios e ricas mansões. E chegam até e realizar trabalhos mais subalternos ainda, como Bicho de Palha, que vai ser criada dos criados do Príncipe (op.cit: 46), e ambas interagem na narrativa, movidas por sua sagacidade e presença de espírito nas situações mais conflitantes. Outra semelhança ou aproximação entre as duas versões está na Capa, usada por ambas as protagonistas, a da versão brasileira e a da inglesa. Além de esse dispositivo preservar a verdadeira identidade de cada uma, confere-lhes certa imunidade que lhes permite colaborar com o fatum, garantir o final feliz da narrativa e o cumprimento de algumas funções do conto maravilhoso, entre as listadas por Propp: o afastamento de cada uma das heroínas de sua respectiva casa paterna, a submissão de ambas a trabalhos os mais servis possíveis, presença de um objeto mágico(no caso específico de Bicho de Palha, a varinha de condão) e a interferência do plano maravilhoso em favor das heroínas. Além dessas semelhanças entre as protagonista, outras podem ser apontadas, como o baile, que se realiza em três noites consecutivas; os vestidos diferentes, um para cada uma das noites da festa, usados por elas, e o fato de que ambas se retiram às pressas da festa : Capa de Junco, antes que ela termine, em cada um dos três bailes consecutivos, a contradança com o belo filho do seu patrão( Porém, antes de terminar a dança, ela fugiu e foi para casa. Capa de Junco, p. 59); Bicho de Palha,antes da primeira badalada da meia- noite, no primeiro e segundo bailes, somente se atrasando no último( Ao soar a primeira badalada da meia-noite, lembrou-se de que o encantamento cessaria à meia-noite em ponto, e abandonando a festa, correu rapidamente para a porta e saltou para a carruagem.bicho de Palha, p.47).mas, em ambas, destaca-se a sagacidade e a presença de espírito para livraremse das armadilhas do mal. 3-Diferenças entre ambas as versões : A versão brasileira desenvolve-se em torno da submissão a maus-tratos, da humildade, do saber sofrer calada, virtudes então esperadas e/ou cobradas da mulher pela sociedade. A inglesa, por seu turno, organiza-se em torno do amor filial ao pai, chefe do clã, e inspira-se na tragédia Rei Lear de William Shakespeare ( ), soberano que, desejando casar e repartir suas terras entre suas três filhas, Goneril, Cordélia e Regane, antes de fazê-lo, porém, colocá-as à prova (a da fidelidade ou lealdade do amor filial), perguntando-lhes: 6

7 Dizei-me, minhas filhas, desde agora, desejamos despojar-nos ao mesmo tempo da autoridade, dos interesses territoriais e cuidados com o governo, qual de vós, repito, gostais de nós? Que nossa generosidade se estenda para aquela cujos sentimentos naturais mereçam maior recompensa. (Rei Lear, Cena I: 30). O objeto condutor do jovem/príncipe à heroína difere entre as versões: na brasileira, é o sapatinho; na inglesa, o anel. Aliás, o anel aparece também na versão sergipana de Gata Borralheira, recolhida por Sílvio Romero (1883); Na versão brasileira, ocorre, ainda, a intervenção de uma entidade dotada de poderes sobrenaturais, como o é a Velhinha de feições serenas e muito boa que aconselha Bicho de Palha e lhe dá a varinha de condão para que ela a use somente em caso de necessidade e precisão. Na inglesa, não aparece entidade dotada de poderes encantatórios Outro diferencial a ser apontado é a Prova de amor filial exigida pelo pai de Capa de Junco (versão inglesa), e a inexistência dessa em Bicho de Palha, versão brasileira. Outra diferença é a da presença paterna mais presente em Capa de Junco, e a de um pai mais ausente em Bicho de Palha. Em Capa de Junco, o Rei não se casa novamente, externando, assim, uma fidelidade incondicional à sua família (limitada às suas três filhas), ao passo que em Bicho de Palha, sim. O pai dela, próspero comerciante, contrai novas núpcias. Ainda se destaca como diferencial a participação do pai de Capa de Junco no casamento dela e a ausência ou não-participação do pai de Bicho de Palha do casamento da filha com o Príncipe. 4-Comentários finais: As duas versões populares dos denominados contos de fadas ou infantis, de que Gata Borralheira é um exemplo, permitem ao leitor constatar que existem elementos comuns que aproximam umas das outras essas versões cultivadas pela tradição oral de diferentes povos ou etnias, o que faz supor um inconsciente coletivo em que elementos ou traços semelhantes presentes nesses modos de narrar subjazem, independentemente do espaço geográfico, da língua e cultura que lhes deu forma. Como esses ultrapassaram fronteiras e como chegaram até aqui, não se sabe. Sabe-se apenas que a cultura peculiar de cada povo acrescentou-lhe novos ingredientes, deu-lhe sua marca característica ou peculiar e que continuam a encantar gerações sucessivas de crianças e adultos. No caso específico das versões brasileira e inglesa de Gata Borralheira, aqui apresentadas, verifica-se que os conceitos de humildade, submissão, resignação e amor filial nelas trabalhados refletem os valores que cada uma dessas sociedades considerava importante, em determinado momento histórico-cultural vivenciado por elas. Espelham, também, usos e costumes próprios de cada uma. Na brasileira, como já se colocou, transparece o gosto pela narrativa longa e detalhada, entretecida pelo misterioso (a verdadeira identidade da Velhinha de feições bondosas e meigas, por exemplo, somente é revelada no final da narrativa), ou pelo enigmático (como em Moro na Rua das Bacias ), com ênfase na recompensa final (o casamento com o príncipe) concedida àquelas que forem bondosas, humildes, submissas como a heroína Maria. Na inglesa, ressalta-se a saga de Cordélia, a filha mais nova de um rico e gentil homem( talvez, um nobre bretão), que coloca à prova o amor de suas herdeiras por ele. Nesta, muito mais que a recompensa final,o casamento com um belo rapaz, enfatiza-se o amor filial e incondicional de uma filha a seu pai. Mas, entre todas as características ou propriedades narrativas que lhes são peculiares e típicas, ressalta-se, em ambos os contos, a sagacidade e presença de espírito das protagonistas, ao colaborarem com a trama e ao trabalharem em seu próprio favor. Não são personagens passivas. Ambas colaboram para um final feliz. 7

8 Referências bibliográficas: JAKOBS, Joseph. Contos de fadas ingleses. Tradução Inês A. Lohbauer. São Paulo: Landy, 2002, CÂMARA CASCUDO, Luís da. Contos tradicionais do Brasil. Belo Horizonte/São Paulo: Ed. Itatiaia e Ed. da USP, Literatura oral no Brasil. 3. ed. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia/São Paulo: Ed. da USP, 1984 (Reconquista do Brasil: nova série, 84). MACHADO, Irene A. Literatura e redação. São Paulo: Scipione, 1994, p

Apoio: Patrocínio: Realização:

Apoio: Patrocínio: Realização: 1 Apoio: Patrocínio: Realização: 2 CINDERELA 3 CINDERELA Cinderela era uma moça muito bonita, boa, inteligente e triste. Os pais tinham morrido e ela morava num castelo. A dona do castelo era uma mulher

Leia mais

Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele

Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele O Plantador e as Sementes Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele sabia plantar de tudo: plantava árvores frutíferas, plantava flores, plantava legumes... ele plantava

Leia mais

Bíblia para crianças. apresenta O SÁBIO REI

Bíblia para crianças. apresenta O SÁBIO REI Bíblia para crianças apresenta O SÁBIO REI SALOMÃO Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Lazarus Adaptado por: Ruth Klassen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da Bíblia na Linguagem

Leia mais

O menino e o pássaro. Rosângela Trajano. Era uma vez um menino que criava um pássaro. Todos os dias ele colocava

O menino e o pássaro. Rosângela Trajano. Era uma vez um menino que criava um pássaro. Todos os dias ele colocava O menino e o pássaro Era uma vez um menino que criava um pássaro. Todos os dias ele colocava comida, água e limpava a gaiola do pássaro. O menino esperava o pássaro cantar enquanto contava histórias para

Leia mais

Não é o outro que nos

Não é o outro que nos 16º Plano de aula 1-Citação as semana: Não é o outro que nos decepciona, nós que nos decepcionamos por esperar alguma coisa do outro. 2-Meditação da semana: Floresta 3-História da semana: O piquenique

Leia mais

Narrador Era uma vez um livro de contos de fadas que vivia na biblioteca de uma escola. Chamava-se Sésamo e o e o seu maior desejo era conseguir contar todas as suas histórias até ao fim, porque já ninguém

Leia mais

AS MULHERES DE JACÓ Lição 16

AS MULHERES DE JACÓ Lição 16 AS MULHERES DE JACÓ Lição 16 1 1. Objetivos: Ensinar que Jacó fez trabalho duro para ganhar um prêmio Ensinar que se nós pedirmos ajuda de Deus, Ele vai nos ajudar a trabalhar com determinação para obter

Leia mais

Luís Norberto Pascoal

Luís Norberto Pascoal Viver com felicidade é sucesso com harmonia e humildade. Luís Norberto Pascoal Agradecemos aos parceiros que investem em nosso projeto. ISBN 978-85-7694-131-6 9 788576 941316 Era uma vez um pássaro que

Leia mais

SAMUEL, O PROFETA Lição 54. 1. Objetivos: Ensinar que Deus quer que nós falemos a verdade, mesmo quando não é fácil.

SAMUEL, O PROFETA Lição 54. 1. Objetivos: Ensinar que Deus quer que nós falemos a verdade, mesmo quando não é fácil. SAMUEL, O PROFETA Lição 54 1 1. Objetivos: Ensinar que Deus quer que nós falemos a verdade, mesmo quando não é fácil. 2. Lição Bíblica: 1 Samuel 1 a 3 (Base bíblica para a história o professor) Versículo

Leia mais

Quem te fala mal de. 10º Plano de aula. 1-Citação as semana: Quem te fala mal de outra pessoa, falará mal de ti também." 2-Meditação da semana:

Quem te fala mal de. 10º Plano de aula. 1-Citação as semana: Quem te fala mal de outra pessoa, falará mal de ti também. 2-Meditação da semana: 10º Plano de aula 1-Citação as semana: Quem te fala mal de outra pessoa, falará mal de ti também." Provérbio Turco 2-Meditação da semana: Mestre conselheiro- 6:14 3-História da semana: AS três peneiras

Leia mais

UMA ESPOSA PARA ISAQUE Lição 12

UMA ESPOSA PARA ISAQUE Lição 12 UMA ESPOSA PARA ISAQUE Lição 12 1 1. Objetivos: Ensinar que Eliézer orou pela direção de Deus a favor de Isaque. Ensinar a importância de pedir diariamente a ajuda de Deus. 2. Lição Bíblica: Gênesis 2

Leia mais

Em algum lugar de mim

Em algum lugar de mim Em algum lugar de mim (Drama em ato único) Autor: Mailson Soares A - Eu vi um homem... C - Homem? Que homem? A - Um viajante... C - Ele te viu? A - Não, ia muito longe! B - Do que vocês estão falando?

Leia mais

Relaxamento: Valor: Técnica: Fundo:

Relaxamento: Valor: Técnica: Fundo: Honestidade Honestidade Esta é a qualidade de honesto. Ser digno de confiança, justo, decente, consciencioso, sério. Ser honesto significa ser honrado, ter um comportamento moralmente irrepreensível. Quando

Leia mais

Bíblia para crianças. apresenta O ENGANADOR

Bíblia para crianças. apresenta O ENGANADOR Bíblia para crianças apresenta JACÓ O ENGANADOR Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:M. Maillot; Lazarus Adaptado por: M Kerr; Sarah S. Traduzido por: Berenyce Brandão Produzido por: Bible for Children

Leia mais

DANIEL EM BABILÔNIA Lição 69. 1. Objetivos: Ensinar que devemos cuidar de nossos corpos e recusar coisas que podem prejudicar nossos corpos

DANIEL EM BABILÔNIA Lição 69. 1. Objetivos: Ensinar que devemos cuidar de nossos corpos e recusar coisas que podem prejudicar nossos corpos DANIEL EM BABILÔNIA Lição 69 1 1. Objetivos: Ensinar que devemos cuidar de nossos corpos e recusar coisas que podem prejudicar nossos corpos 2. Lição Bíblica: Daniel 1-2 (Base bíblica para a história e

Leia mais

Por que você trabalha?

Por que você trabalha? Adriano Lúcio Por que você trabalha? 1ª Edição Rio de Janeiro - RJ 2013 2013 Abrindo Página Editora www.abrindopagina.com Todos os direitos reservados. por que você trabalha? Capa e Diagramação Rosalis

Leia mais

Oração. u m a c o n v e r s a d a a l m a

Oração. u m a c o n v e r s a d a a l m a Oração u m a c o n v e r s a d a a l m a 11 12 O Evangelho relata que por diversas vezes, quando ninguém mais estava precisando de alguma ajuda ou conselho, Jesus se ausentava para ficar sozinho. Natural

Leia mais

Tyll, o mestre das artes

Tyll, o mestre das artes Nome: Ensino: F undamental 5 o ano urma: T ata: D 10/8/09 Língua Por ortuguesa Tyll, o mestre das artes Tyll era um herói malandro que viajava pela antiga Alemanha inventando golpes para ganhar dinheiro

Leia mais

Era uma vez um menino muito pobre chamado João, que vivia com o papai e a

Era uma vez um menino muito pobre chamado João, que vivia com o papai e a João do Medo Era uma vez um menino muito pobre chamado João, que vivia com o papai e a mamãe dele. Um dia, esse menino teve um sonho ruim com um monstro bem feio e, quando ele acordou, não encontrou mais

Leia mais

Circuito de Oficinas: Mediação de Leitura em Bibliotecas Públicas

Circuito de Oficinas: Mediação de Leitura em Bibliotecas Públicas Circuito de Oficinas: Mediação de Leitura em Bibliotecas Públicas outubro/novembro de 2012 Literatura na escola: os contos maravilhosos, contos populares e contos de fadas. Professora Marta Maria Pinto

Leia mais

A.C. Ilustrações jordana germano

A.C. Ilustrações jordana germano A.C. Ilustrações jordana germano 2013, O autor 2013, Instituto Elo Projeto gráfico, capa, ilustração e diagramação: Jordana Germano C736 Quero-porque-quero!! Autor: Alexandre Compart. Belo Horizonte: Instituto

Leia mais

Os dois foram entrando e ROSE foi contando mais um pouco da história e EDUARDO anotando tudo no caderno.

Os dois foram entrando e ROSE foi contando mais um pouco da história e EDUARDO anotando tudo no caderno. Meu lugar,minha história. Cena 01- Exterior- Na rua /Dia Eduardo desce do ônibus com sua mala. Vai em direção a Rose que está parada. Olá, meu nome é Rose sou a guia o ajudara no seu projeto de história.

Leia mais

A OFERTA DE UM REI (I Crônicas 29:1-9). 5 - Quem, pois, está disposto a encher a sua mão, para oferecer hoje voluntariamente ao SENHOR?

A OFERTA DE UM REI (I Crônicas 29:1-9). 5 - Quem, pois, está disposto a encher a sua mão, para oferecer hoje voluntariamente ao SENHOR? A OFERTA DE UM REI (I Crônicas 29:1-9). 5 - Quem, pois, está disposto a encher a sua mão, para oferecer hoje voluntariamente ao SENHOR? Esse texto é um dos mais preciosos sobre Davi. Ao fim de sua vida,

Leia mais

SAUL, UM REI BONITO E TOLO

SAUL, UM REI BONITO E TOLO Bíblia para crianças apresenta SAUL, UM REI BONITO E TOLO Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Janie Forest Adaptado por: Lyn Doerksen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da Bíblia

Leia mais

A VIDA DO REI SALOMÃO

A VIDA DO REI SALOMÃO Momento com Deus Crianças de 07 a 08 anos NOME: DATA: 17/08//2014 A VIDA DO REI SALOMÃO Versículos para Decorar: 1 - Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente,

Leia mais

Mostra Cultural 2015

Mostra Cultural 2015 Mostra Cultural 2015 Colégio Marista João Paulo II Eu e as redes sociais #embuscadealgumascurtidas Uma reflexão sobre a legitimação do eu através das redes sociais. Iago Faria e Julio César V. Autores:

Leia mais

Língua Portuguesa 4 º ano. A camponesa sábia *

Língua Portuguesa 4 º ano. A camponesa sábia * Avaliação 3 o Bimestre NOME: N º : CLASSE: Na sétima unidade você leu algumas histórias com príncipes e princesas em seus majestosos castelos. O texto a seguir é mais uma dessas histórias. Ele nos conta

Leia mais

KLEIDYR BARBOSA: JUAZEIRENSE É O REI DO PLATINADO EM SÃO PAULO.

KLEIDYR BARBOSA: JUAZEIRENSE É O REI DO PLATINADO EM SÃO PAULO. KLEIDYR BARBOSA: JUAZEIRENSE É O REI DO PLATINADO EM SÃO PAULO. O Blog tem mantido contato nas últimas semanas com Cláudia Costa que reside em São Paulo e é amiga de Kleidyr Barbosa dos Santos que é natural

Leia mais

DESENGANO CENA 01 - CASA DA GAROTA - INT. QUARTO DIA

DESENGANO CENA 01 - CASA DA GAROTA - INT. QUARTO DIA DESENGANO FADE IN: CENA 01 - CASA DA GAROTA - INT. QUARTO DIA Celular modelo jovial e colorido, escovas, batons e objetos para prender os cabelos sobre móvel de madeira. A GAROTA tem 19 anos, magra, não

Leia mais

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma.

Duração: Aproximadamente um mês. O tempo é flexível diante do perfil de cada turma. Projeto Nome Próprio http://pixabay.com/pt/cubo-de-madeira-letras-abc-cubo-491720/ Público alvo: Educação Infantil 2 e 3 anos Disciplina: Linguagem oral e escrita Duração: Aproximadamente um mês. O tempo

Leia mais

Material: Uma copia do fundo para escrever a cartinha pra mamãe (quebragelo) Uma copia do cartão para cada criança.

Material: Uma copia do fundo para escrever a cartinha pra mamãe (quebragelo) Uma copia do cartão para cada criança. Radicais Kids Ministério Boa Semente Igreja em células Célula Especial : Dia Das mães Honrando a Mamãe! Principio da lição: Ensinar as crianças a honrar as suas mães. Base bíblica: Ef. 6:1-2 Texto chave:

Leia mais

Amanda Pereira de Farias Fernandes Lima. A Boneca da Imaginação. Biblioteca Popular de Afogados BPA Recife - PE

Amanda Pereira de Farias Fernandes Lima. A Boneca da Imaginação. Biblioteca Popular de Afogados BPA Recife - PE Amanda Pereira de Farias Fernandes Lima A Boneca da Imaginação Biblioteca Popular de Afogados BPA Recife - PE Amanda Pereira de Farias Fernandes Lima Capa e pesquisa de imagens Amanda P. F. Lima A Boneca

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

UM FORTE HOMEM DE DEUS

UM FORTE HOMEM DE DEUS Bíblia para crianças apresenta SANSÃO, UM FORTE HOMEM DE DEUS Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Janie Forest Adaptado por: Lyn Doerksen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da Bíblia

Leia mais

Era uma vez um príncipe que morava num castelo bem bonito e adorava

Era uma vez um príncipe que morava num castelo bem bonito e adorava O Príncipe das Histórias Era uma vez um príncipe que morava num castelo bem bonito e adorava histórias. Ele gostava de histórias de todos os tipos. Ele lia todos os livros, as revistas, os jornais, os

Leia mais

A LÓGICA DO AMOR PARADIDÁTICO 1ª EDIÇÃO 2012.1

A LÓGICA DO AMOR PARADIDÁTICO 1ª EDIÇÃO 2012.1 A LÓGICA DO AMOR. A LÓGICA DO AMOR PARADIDÁTICO 1ª EDIÇÃO 2012.1 APRESENTAÇÃO Este livro trata-se de uma iniciação a lógica no ensino fundamental. O objetivo é o incentivo ao trabalho de ordem prática

Leia mais

Como conseguir um Marido Cristão Em doze lições

Como conseguir um Marido Cristão Em doze lições Como conseguir um Marido Cristão Em doze lições O. T. Brito Pág. 2 Dedicado a: Minha filha única Luciana, Meus três filhos Ricardo, Fernando, Gabriel e minha esposa Lúcia. Pág. 3 Índice 1 é o casamento

Leia mais

RUTE, UMA HISTÓRIA DE AMOR

RUTE, UMA HISTÓRIA DE AMOR Bíblia para crianças apresenta RUTE, UMA HISTÓRIA DE AMOR Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Janie Forest Adaptado por: Lyn Doerksen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da Bíblia

Leia mais

Os encontros de Jesus. sede de Deus

Os encontros de Jesus. sede de Deus Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou

Leia mais

SAMUEL, O MENINO SERVO DE DEUS

SAMUEL, O MENINO SERVO DE DEUS Bíblia para crianças apresenta SAMUEL, O MENINO SERVO DE DEUS Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Janie Forest Adaptado por: Lyn Doerksen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da Bíblia

Leia mais

UM FILHO FAVORITO QUE SE TORNA UM ESCRAVO

UM FILHO FAVORITO QUE SE TORNA UM ESCRAVO Bíblia para crianças apresenta UM FILHO FAVORITO QUE SE TORNA UM ESCRAVO Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Byron Unger; Lazarus Adaptado por: M. Kerr; Sarah S. Traduzido por: Judith Menga Produzido

Leia mais

Para onde vou Senhor?

Para onde vou Senhor? Para onde vou Senhor? Ex 40:33-38 "Levantou também o pátio ao redor do tabernáculo e do altar e pendurou a coberta da porta do pátio. Assim, Moisés acabou a obra. Então a nuvem cobriu a tenda da congregação,

Leia mais

Transcriça o da Entrevista

Transcriça o da Entrevista Transcriça o da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Ex praticante Clarice Local: Núcleo de Arte Grécia Data: 08.10.2013 Horário: 14h Duração da entrevista: 1h COR PRETA

Leia mais

chuva forte suas filhas não estavam em casa, decidiram chamar moradores vizinhos a ajudar a encontrá-las. Procuraram em cada casa, loja e beco que

chuva forte suas filhas não estavam em casa, decidiram chamar moradores vizinhos a ajudar a encontrá-las. Procuraram em cada casa, loja e beco que As Três Amigas Em 1970, em uma cidade pequena e calma, havia três amigas muito felizes, jovens e bonitas. O povo da cidade as conhecia como um trio de meninas que não se desgrudavam, na escola só tiravam

Leia mais

LENDA DA COBRA GRANDE. Um roteiro de IVI SIBELI ROCHA DE BARROS DAIANE MONTEIRO POLIANA AGUIAR FERREIRA MARIA LUZIA RODRIGUES DA SILVA

LENDA DA COBRA GRANDE. Um roteiro de IVI SIBELI ROCHA DE BARROS DAIANE MONTEIRO POLIANA AGUIAR FERREIRA MARIA LUZIA RODRIGUES DA SILVA LENDA DA COBRA GRANDE Um roteiro de IVI SIBELI ROCHA DE BARROS DAIANE MONTEIRO POLIANA AGUIAR FERREIRA MARIA LUZIA RODRIGUES DA SILVA CRUZEIRO DO SUL, ACRE, 30 DE ABRIL DE 2012. OUTLINE Cena 1 Externa;

Leia mais

KIT CÉLULA PARA CRIANÇAS: 18-11-15

KIT CÉLULA PARA CRIANÇAS: 18-11-15 KIT CÉLULA PARA CRIANÇAS: 18-11-15 A ORAÇÃO MANISFESTA O PODER DE DEUS ATRAVÉS DE MIM Princípio: Quando eu oro, o poder de Deus se manifesta através de mim! Versículo: Ora, àquele que é poderoso para fazer

Leia mais

KIT CÉLULA PARA CRIANÇAS: 28/10/15

KIT CÉLULA PARA CRIANÇAS: 28/10/15 KIT CÉLULA PARA CRIANÇAS: 28/10/15 A mentira não agrada a Deus Principio: Quando mentimos servimos o Diabo o Pai da mentira. Versículo: O caminho para vida é de quem guarda o ensino, mas o que abandona

Leia mais

Acasos da Vida. Nossas Dolorosas Tragédias

Acasos da Vida. Nossas Dolorosas Tragédias Acasos da Vida Nossas Dolorosas Tragédias Vanessa Araujo Acasos da Vida Nossas Dolorosas Tragédias Para os meus filhos. Para os meus amigos. Para os meus pais, por tudo o que fizeram por mim. Para

Leia mais

Sei... Entra, Fredo, vem tomar um copo de suco, comer um biscoito. E você também, Dinho, que está parado aí atrás do muro!

Sei... Entra, Fredo, vem tomar um copo de suco, comer um biscoito. E você também, Dinho, que está parado aí atrás do muro! Capítulo 3 N o meio do caminho tinha uma casa. A casa da Laila, uma menina danada de esperta. Se bem que, de vez em quando, Fredo e Dinho achavam que ela era bastante metida. Essas coisas que acontecem

Leia mais

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot Viver com atenção O c a m i n h o d e f r a n c i s c o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot 2 Viver com atenção Conteúdo 1 O caminho de Francisco 9 2 O estabelecimento

Leia mais

DAVI, O REI (PARTE 1)

DAVI, O REI (PARTE 1) Bíblia para crianças apresenta DAVI, O REI (PARTE 1) Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Lazarus Adaptado por: Ruth Klassen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da Bíblia na Linguagem

Leia mais

Realidade vs Virtualidade

Realidade vs Virtualidade Realidade vs Virtualidade Vivendo entre quem Somos e quem queremos Ser Necessidade de sermos felizes Necessidade de sermos aceitos Necessidades de Sermos A CONSTRUÇÃO DA NOSSA IDENTIDADE Vivendo entre

Leia mais

A MULHER QUE ESTAVA PERTO DO

A MULHER QUE ESTAVA PERTO DO Bíblia para crianças apresenta A MULHER QUE ESTAVA PERTO DO POÇO Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Lazarus Adaptado por: Ruth Klassen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da Bíblia

Leia mais

A Cura de Naamã - O Comandante do Exército da Síria

A Cura de Naamã - O Comandante do Exército da Síria A Cura de Naamã - O Comandante do Exército da Síria Samaria: Era a Capital do Reino de Israel O Reino do Norte, era formado pelas 10 tribos de Israel, 10 filhos de Jacó. Samaria ficava a 67 KM de Jerusalém,

Leia mais

Reflexões e atividades sobre Ação Social para culto infantil

Reflexões e atividades sobre Ação Social para culto infantil Reflexões e atividades sobre Ação Social para culto infantil Apresentaremos 4 lições, que mostram algum personagem Bíblico, onde as ações praticadas ao longo de sua trajetória abençoaram a vida de muitas

Leia mais

Conteúdos. Vida - cuidado e convivência. Oratória e dicção. Dígrafos

Conteúdos. Vida - cuidado e convivência. Oratória e dicção. Dígrafos Conteúdos Vida - cuidado e convivência Oratória e dicção Dígrafos Habilidades Refletir sobre os cuidados que devemos ter quando convivemos uns com os outros e a prática de fazer o bem ao próximo Refletir

Leia mais

ESTUDO 1 - ESTE É JESUS

ESTUDO 1 - ESTE É JESUS 11. Já vimos que Jesus Cristo desceu do céu, habitou entre nós, sofreu, morreu, ressuscitou e foi para a presença de Deus. Leia João 17:13 e responda: Onde está Jesus Cristo agora? Lembremo-nos que: Jesus

Leia mais

Homens. Inteligentes. Manifesto

Homens. Inteligentes. Manifesto Homens. Inteligentes. Manifesto Ser homem antigamente era algo muito simples. Você aprendia duas coisas desde cedo: lutar para se defender e caçar para se alimentar. Quem fazia isso muito bem, se dava

Leia mais

MINHA HISTÓRIA NO NOVOTEL

MINHA HISTÓRIA NO NOVOTEL MINHA HISTÓRIA NO NOVOTEL Lembro-me que haviam me convocado para uma entrevista de trabalho no NOVOTEL. Lembro-me de estar ansioso e ter passado a noite anterior preparando a minha entrevista. Como iria

Leia mais

JOÁS, O MENINO REI Lição 65. 1. Objetivos: Ensinar que devemos permanecer fiéis a Deus embora nossos amigos parem de segui-lo.

JOÁS, O MENINO REI Lição 65. 1. Objetivos: Ensinar que devemos permanecer fiéis a Deus embora nossos amigos parem de segui-lo. JOÁS, O MENINO REI Lição 65 1 1. Objetivos: Ensinar que devemos permanecer fiéis a Deus embora nossos amigos parem de segui-lo. 2. Lição Bíblica: 2 Reis 11; 2 Crônicas 24.1-24 (Base bíblica para a história

Leia mais

Colégio SOTER - Caderno de Atividades - 6º Ano - Língua Portuguesa - 2º Bimestre

Colégio SOTER - Caderno de Atividades - 6º Ano - Língua Portuguesa - 2º Bimestre O CASO DA CALÇADA DO JASMIM UM CRIME? Terça-feira, seis de Maio. São catorze horas. A D. Odete não é vista no seu bairro desde hoje de manhã. As janelas da sua casa estão abertas, mas o correio de hoje

Leia mais

Fábula. Obs: A estrutura das fábulas segue a mesma explicada no gênero anterior Conto. Afinal fazem parte do mesmo tipo textual: Narrativa.

Fábula. Obs: A estrutura das fábulas segue a mesma explicada no gênero anterior Conto. Afinal fazem parte do mesmo tipo textual: Narrativa. 10 Fábula O que é: Trata-se de um gênero narrativo ficcional bastante popular. É uma história curta, vivida por animais e que termina com uma conclusão ético- moral. As fábulas eram narrativas orais, e

Leia mais

Atividade: Leitura e interpretação de texto. Português- 8º ano professora: Silvia Zanutto

Atividade: Leitura e interpretação de texto. Português- 8º ano professora: Silvia Zanutto Atividade: Leitura e interpretação de texto Português- 8º ano professora: Silvia Zanutto Orientações: 1- Leia o texto atentamente. Busque o significado das palavras desconhecidas no dicionário. Escreva

Leia mais

Exercícios para estabelecer o contato com a nossa criança interior

Exercícios para estabelecer o contato com a nossa criança interior Exercícios para estabelecer o contato com a nossa criança interior C omo este é o mês das crianças, decidi propor para aqueles que estão em busca de autoconhecimento, alguns exercícios que ajudam a entrar

Leia mais

MALDITO. de Kelly Furlanetto Soares. Peça escritadurante a Oficina Regular do Núcleo de Dramaturgia SESI PR.Teatro Guaíra, no ano de 2012.

MALDITO. de Kelly Furlanetto Soares. Peça escritadurante a Oficina Regular do Núcleo de Dramaturgia SESI PR.Teatro Guaíra, no ano de 2012. MALDITO de Kelly Furlanetto Soares Peça escritadurante a Oficina Regular do Núcleo de Dramaturgia SESI PR.Teatro Guaíra, no ano de 2012. 1 Em uma praça ao lado de uma universidade está sentado um pai a

Leia mais

REGÊNCIA DO ALÉM CONTADOR (VOICE OVER)

REGÊNCIA DO ALÉM CONTADOR (VOICE OVER) REGÊNCIA DO ALÉM FADE IN SEQUÊNCIA # 01: CENA 01: EXT. IMAGENS DA CIDADE DE ARARAS DIA. Imagem do Obelisco da praça central da cidade, da igreja Matriz, Centro Cultural, rodoviária, Lago Municipal e cemitério.

Leia mais

o amor andou entre nós

o amor andou entre nós o amor andou entre nós Amados, amemo-nos uns aos outros, pois o amor procede de Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. 1 João 4:7-11

Leia mais

AUTORES E ILUSTRADORES: FELIPE DE ROSSI GUERRA JULIA DE ANGELIS NOGUEIRA VOGES

AUTORES E ILUSTRADORES: FELIPE DE ROSSI GUERRA JULIA DE ANGELIS NOGUEIRA VOGES AUTORES E ILUSTRADORES: FELIPE DE ROSSI GUERRA JULIA DE ANGELIS NOGUEIRA VOGES 1ºC - 2011 APRESENTAÇÃO AO LONGO DESTE SEMESTRE AS CRIANÇAS DO 1º ANO REALIZARAM EM DUPLA UM TRABALHO DE PRODUÇÃO DE TEXTOS

Leia mais

Dia 4. Criado para ser eterno

Dia 4. Criado para ser eterno Dia 4 Criado para ser eterno Deus tem [...] plantado a eternidade no coração humano. Eclesiastes 3.11; NLT Deus certamente não teria criado um ser como o homem para existir somente por um dia! Não, não...

Leia mais

Harmonizando a família

Harmonizando a família Harmonizando a família Narrador: Em um dia, como tantos outros, como e em vários lares a, mãe está em casa cuidando dos afazeres doméstic os, tranqüilamente. Porém c omo vem ac ontec endo há muito tempo,

Leia mais

ESTUDO DIRIGIDO - 2º Ano EF- JULHO/ 2014 2º ANO: DATA DE ENTREGA: 31/07/14. Atividade de Férias

ESTUDO DIRIGIDO - 2º Ano EF- JULHO/ 2014 2º ANO: DATA DE ENTREGA: 31/07/14. Atividade de Férias 1 NOME: Nº: 2º ANO: DATA DE ENTREGA: 31/07/14 Atividade de Férias O primeiro semestre está chegando ao final. As férias se aproximam e o merecido descanso vem em boa hora! Período de descontração, lazer

Leia mais

POR QUE O MEU É DIFERENTE DO DELE?

POR QUE O MEU É DIFERENTE DO DELE? POR QUE O MEU É DIFERENTE DO DELE? Rafael chegou em casa um tanto cabisbaixo... Na verdade, estava muito pensativo. No dia anterior tinha ido dormir na casa de Pedro, seu grande amigo, e ficou com a cabeça

Leia mais

O NASCIMENTO DE JESUS

O NASCIMENTO DE JESUS Bíblia para crianças apresenta O NASCIMENTO DE JESUS Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:M. Maillot Adaptado por: E. Frischbutter; Sarah S. O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da

Leia mais

Avaliação Parcial de Rendimento em Leitura - 03

Avaliação Parcial de Rendimento em Leitura - 03 PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMAÇARI SECRETARIA DE EDUCAÇÃO - SIAQUE ESCOLA: PROFESSOR: ALUNO: DATA / / PORTUGUÊS - 4ª SÉRIE / 5º ANO TURMA: TURNO: DATA: / / - Instruções gerais: - Este instrumento de verificação

Leia mais

2015 O ANO DE COLHER JANEIRO - 1 COLHER ONDE PLANTEI

2015 O ANO DE COLHER JANEIRO - 1 COLHER ONDE PLANTEI JANEIRO - 1 COLHER ONDE PLANTEI Texto: Sal. 126:6 Durante o ano de 2014 falamos sobre a importância de semear, preparando para a colheita que viria neste novo ano de 2015. Muitos criaram grandes expectativas,

Leia mais

Projeto Livro Viajante. Maternal III B tarde. Thais e Amanda

Projeto Livro Viajante. Maternal III B tarde. Thais e Amanda Projeto Livro Viajante Maternal III B tarde Thais e Amanda Este projeto foi elaborado partindo do interesse em comum de todos os alunos da turma. No decorrer do ano foi observado de uma forma geral que

Leia mais

2015 O ANO DE COLHER ABRIL - 1 A RUA E O CAMINHO

2015 O ANO DE COLHER ABRIL - 1 A RUA E O CAMINHO ABRIL - 1 A RUA E O CAMINHO Texto: Apocalipse 22:1-2 Então o anjo me mostrou o rio da água da vida que, claro como cristal, fluía do trono de Deus e do Cordeiro, no meio da RUA principal da cidade. De

Leia mais

Os encontros de Jesus O cego de nascença AS TRÊS DIMENSÕES DA CEGUEIRA ESPIRITUAL

Os encontros de Jesus O cego de nascença AS TRÊS DIMENSÕES DA CEGUEIRA ESPIRITUAL 1 Os encontros de Jesus O cego de nascença AS TRÊS DIMENSÕES DA CEGUEIRA ESPIRITUAL 04/03/2001 N Jo 9 1 Jesus ia caminhando quando viu um homem que tinha nascido cego. 2 Os seus discípulos perguntaram:

Leia mais

A DIVERSIDADE NA ESCOLA

A DIVERSIDADE NA ESCOLA Tema: A ESCOLA APRENDENDO COM AS DIFERENÇAS. A DIVERSIDADE NA ESCOLA Quando entrei numa escola, na 1ª série, aos 6 anos, tinha uma alegria verdadeira com a visão perfeita, não sabia ler nem escrever, mas

Leia mais

PREGAÇÃO DO DIA 08 DE MARÇO DE 2014 TEMA: JESUS LANÇA SEU OLHAR SOBRE NÓS PASSAGEM BASE: LUCAS 22:61-62

PREGAÇÃO DO DIA 08 DE MARÇO DE 2014 TEMA: JESUS LANÇA SEU OLHAR SOBRE NÓS PASSAGEM BASE: LUCAS 22:61-62 PREGAÇÃO DO DIA 08 DE MARÇO DE 2014 TEMA: JESUS LANÇA SEU OLHAR SOBRE NÓS PASSAGEM BASE: LUCAS 22:61-62 E, virando- se o Senhor, olhou para Pedro, e Pedro lembrou- se da palavra do Senhor, como lhe havia

Leia mais

Área - Relações Interpessoais

Área - Relações Interpessoais Área - Relações Interpessoais Eu e os Outros ACTIVIDADE 1 Dar e Receber um Não. Dar e Receber um Sim. Tempo Previsível 60 a 90 m COMO FAZER? 1. Propor ao grupo a realização de situações de role play, em

Leia mais

Dedico este livro a todas as MMM S* da minha vida. Eu ainda tenho a minha, e é a MMM. Amo-te Mãe!

Dedico este livro a todas as MMM S* da minha vida. Eu ainda tenho a minha, e é a MMM. Amo-te Mãe! Dedico este livro a todas as MMM S* da minha vida. Eu ainda tenho a minha, e é a MMM. Amo-te Mãe! *MELHOR MÃE DO MUNDO Coaching para Mães Disponíveis, www.emotionalcoaching.pt 1 Nota da Autora Olá, Coaching

Leia mais

A CURA DE UM MENINO Lição 31

A CURA DE UM MENINO Lição 31 A CURA DE UM MENINO Lição 31 1 1. Objetivos: Mostrar o poder da fé. Mostrar que Deus tem todo o poder. 2. Lição Bíblica: Mateus 17.14-21; Marcos 9.14-29; Lucas 9.37-43 (Leitura bíblica para o professor)

Leia mais

Chantilly, 17 de outubro de 2020.

Chantilly, 17 de outubro de 2020. Chantilly, 17 de outubro de 2020. Capítulo 1. Há algo de errado acontecendo nos arredores dessa pequena cidade francesa. Avilly foi completamente afetada. É estranho descrever a situação, pois não encontro

Leia mais

Arthur de Carvalho Jaldim Rubens de Almeida Oliveira CÃO ESTELAR. EDITORA BPA Biblioteca Popular de Afogados

Arthur de Carvalho Jaldim Rubens de Almeida Oliveira CÃO ESTELAR. EDITORA BPA Biblioteca Popular de Afogados Arthur de Carvalho Jaldim Rubens de Almeida Oliveira O CÃO ESTELAR EDITORA BPA Biblioteca Popular de Afogados Texto e Pesquisa de Imagens Arthur de Carvalho Jaldim e Rubens de Almeida Oliveira O CÃO ESTELAR

Leia mais

A criança e as mídias

A criança e as mídias 34 A criança e as mídias - João, vá dormir, já está ficando tarde!!! - Pera aí, mãe, só mais um pouquinho! - Tá na hora de criança dormir! - Mas o desenho já tá acabando... só mais um pouquinho... - Tá

Leia mais

Selecionando e Desenvolvendo Líderes

Selecionando e Desenvolvendo Líderes DISCIPULADO PARTE III Pr. Mano Selecionando e Desenvolvendo Líderes A seleção de líderes é essencial. Uma boa seleção de pessoas para a organização da célula matriz facilitará em 60% o processo de implantação

Leia mais

Casa Templária, 9 de novembro de 2011.

Casa Templária, 9 de novembro de 2011. Casa Templária, 9 de novembro de 2011. Mais uma vez estava observando os passarinhos e todos os animais que estão ao redor da Servidora. Aqui onde estou agora é a montanha, não poderia ser outro lugar.

Leia mais

"A felicidade consiste em preparar o futuro, pensando no presente e esquecendo o passado se foi triste"

A felicidade consiste em preparar o futuro, pensando no presente e esquecendo o passado se foi triste "A felicidade consiste em preparar o futuro, pensando no presente e esquecendo o passado se foi triste" John Ruskin "O Instituto WCF-Brasil trabalha para promover e defender os direitos das crianças e

Leia mais

E.E.I.E.F SÃO FRANCISCO ROTEIRO DO CURTA METRAGEM TEMA: A LENDA DA PEDRA DA BATATEIRA- MITO E REALIDADE 1ª PARTE

E.E.I.E.F SÃO FRANCISCO ROTEIRO DO CURTA METRAGEM TEMA: A LENDA DA PEDRA DA BATATEIRA- MITO E REALIDADE 1ª PARTE E.E.I.E.F SÃO FRANCISCO ROTEIRO DO CURTA METRAGEM TEMA: A LENDA DA PEDRA DA BATATEIRA- MITO E REALIDADE 1ª PARTE De inicio nos reunimos com alguns monitores do Programa Mais Educação para realizarmos a

Leia mais

História de Leonardo Barbosa

História de Leonardo Barbosa História de Leonardo Barbosa Nascimento: 22 de dezembro de 1994 Falecimento: 16 de dezembro de 2011 É tão estranho Os bons morrem antes E lembro de você e de tanta gente que se foi cedo demais = Lembro

Leia mais

Evangelização Espírita Ismênia de Jesus Plano de Aula 1º Ciclo. Título: Reencarnação

Evangelização Espírita Ismênia de Jesus Plano de Aula 1º Ciclo. Título: Reencarnação Plano de Aula 12 Centro Espírita Ismênia de Jesus Evangelização Espírita Ismênia de Jesus Plano de Aula 1º Ciclo Educadora: Andréa, Rafael e Erenilton Dia: 04/05/2015 Horário: 20 às 21hs Título: Reencarnação

Leia mais

E quando Deus diz não?

E quando Deus diz não? E quando Deus diz não? 1 Cr 17:1-27 Como é ruim ouvir um não! Enquanto ouvimos sim, enquanto as coisas estão acontecendo ao nosso favor, enquanto Deus está aprovando ou permitindo o que fazemos, enquanto

Leia mais

Pastora Gabriela Pache de Fiúza

Pastora Gabriela Pache de Fiúza Sementinha Kids Ministério Boa Semente Igreja em células SERIE: AS PARÁBOLAS DE JESUS Lição 8: A ovelha perdida Principio da lição: Não importa onde você está. Deus sempre vai ao seu encontro. Base bíblica:

Leia mais

Sistema de Ensino CNEC. 1 o ano Ensino Fundamental Data: / / Nome:

Sistema de Ensino CNEC. 1 o ano Ensino Fundamental Data: / / Nome: 1 o ano Ensino Fundamental Data: / / Nome: -06a-34s-at-04 Língua Portuguesa Produção e Interpretação Leia um trecho do livro Uma professora muito maluquinha, de Ziraldo. Era uma vez uma professora maluquinha.

Leia mais

RECUPERAÇÃO DE IMAGEM

RECUPERAÇÃO DE IMAGEM RECUPERAÇÃO DE IMAGEM Quero que saibam que os dias que se seguiram não foram fáceis para mim. Porém, quando tornei a sair consciente, expus ao professor tudo o que estava acontecendo comigo, e como eu

Leia mais

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA FORMAÇÃO DAS CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL Marília Darc Cardoso Cabral e Silva 1 Tatiane Pereira da Silva 2 RESUMO Sendo a arte uma forma do ser humano expressar seus sentimentos,

Leia mais

Projeto ESCOLA SEM DROGAS. Interpretando o texto Por trás das letras. Nome: Escola: Série: Título: Autor:

Projeto ESCOLA SEM DROGAS. Interpretando o texto Por trás das letras. Nome: Escola: Série: Título: Autor: Projeto ESCOLA SEM DROGAS Interpretando o texto Por trás das letras Nome: Escola: Série: Título: Autor: O que a capa do livro expressa para você? Capitulo 1 - Floresta Amazônia Por que a autora faz uma

Leia mais