FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NÚCLEO DE SAÚDE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Francisca Cleide Rodrigues

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1 9 FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NÚCLEO DE SAÚDE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA Francisca Cleide Rodrigues PERFIL DO ESTILO DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DA SEGURANÇA PÚBLICA DE UMA DELEGACIA DE POLICIA CIVIL MONOGRAFIA DE CONCLUSÃO DE CURSO

2 10 Porto Velho - Rondônia 2008 PERFIL DO ESTILO DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DA SEGURANÇA PÚBLICA DE UMA DELEGACIA DE POLICIA CIVIL Francisca Cleide Rodrigues Monografia de conclusão de curso apresentada ao Departamento de Educação Física da Universidade Federal de Rondônia-UNIR, como requisito parcial para obtenção do grau de LICENCIADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA. Orientador: Prof. Esp. Juarez Alves das Neves júnior

3 11 Porto Velho Rondônia 2008

4 12 FRANCISCA CLEIDE RODRIGUES PERFIL DO ESTILO DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DA SEGURANÇA PÚBLICA DE UMA DELEGACIA DE POLICIA CIVIL Monografia aprovada como requisito parcial para a obtenção do grau de licenciado em Educação Fisica da Universidade Federal de Rondônia, pela Comissão formada pelos professores: Data da Defesa: 29/08/2008 BANCA EXAMINADORA Orientador (Presidente da Banca)Prof. Esp. Juarez Alves das Neves Júnior Julgamento: Assinatura: Prof. Ms. Ricardo Faria Santos Canto Julgamento: Assinatura: Profª. Ms. Angeliete Garcez Militão Julgamento: Assinatura: Dedicatória

5 13 Dedico este trabalho ao Seu Luis, e à Dona Lurdinha, que mesmo sendo semianalfabetos, me ensinaram o valor da educação e do conhecimento para a vida. Obrigada por não desistirem, face às adversidades. É por causa de vocês que cheguei ate aqui e será por causa de vocês que vou prosseguir.

6 14 À DEUS, fonte de toda ciência. Ao professor Juarez, pela confiança e amizade. Aos meus filhos: Ian Luis e Alan Victor, vocês são a minha vida e me fazem acreditar, a cada dia que passa que todos os sacrifícios valeram à pena. Ao meu companheiro Alan Robson, que encheu a minha vida de alegria. Teu amor me traz vida.

7 15 Às minhas irmãs Zélia e Cléa. A distancia nos separa, mas a alma nos une, sempre. A Mary, por me dar tempo. SUMÁRIO Resumo...xi Abstract...xii 1INTRODUÇÃO Problematização Justificativa Objetivos Objetivo Geral Objetivos Específicos REVISÃO DE LITERATURA Qualidade de vida Saúde Estilo de Vida Atividade Física Nutrição Estresse Relacionamentos Comportamento Preventivo Promoção da Saúde Saúde Do Trabalhador Os Profissionais De Segurança Publica Policia Civil Equipe de Investigação Criminal Estrutura de uma Delegacia de Policia METODOLOGIA...33

8 16 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES CONCLUSÃO E RECOMENDACÕES...44 REFERÊNCIAS...47 RESUMO O objetivo deste estudo foi verificar os fatores intervenientes na Promoção da Saúde em profissionais da Segurança Publica de uma Delegacia de Policia Civil no município de Porto Velho/RO. Para tanto, utilizou-se o questionário adaptado pelo SESI (Serviço Social da Industria) daquele desenvolvido por Nahas (2000), que se fundamenta na visão holística de Saúde e Qualidade de Vida, intitulado Perfil do Estilo de Vida, onde incluem: características Nutricionais, Nível de Stress, Atividade Física habitual, Relacionamentos e Comportamento Preventivo. Este instrumento de coleta serve como base para intervenções individuais ou de grupos, objetivando mudanças comportamentais e Promoção da Saúde. A amostra foi composta por 28 policiais civis, sendo 06 do sexo feminino e 22 do sexo masculino, com faixa etária que varia de 30 a 50 anos, com predominância de 30 a 49 anos. Os dados foram analisados através de estatística descritiva, caracterizado pelo somatório, media aritmética e desvio padrão. Os resultados tiveram uma análise geral dos escores obtidos por cada componente do estilo de vida, com as respectivas recomendações básicas (alerta, pode melhorar e vá em frente) a principio no geral, e depois por postos de trabalho. O resultado no geral mostrou que dos cinco itens analisados Atividade Física, foi o componente que obteve a menor media, classificando a população estudada em um nível de alerta. Nos itens Alimentação e Controle do Estresse, a classificação não foi tão baixa quanto o item anterior, mas recomenda-se melhoria nos comportamentos avaliados. Os dois últimos itens, Relacionamentos e Controle do Estresse, os índices foram bem satisfatórios, um incentivo para continuarem nesta direção. Palavras - chave: Qualidade de Vida, Estilo de Vida, Segurança Pública

9 17

10 18 ABSTRACT The objective of this study was to verify the intervening factors in the Promotion of the Health in professionals of the Security Publishes of a Police station of Polices Civilian in the city of Porto Velho /RO. For in such a way, the questionnaire adapted for the SESI (Social Service of the Industry) daqueledesenvolvido by Nahas was used (2000), that it bases on the holistic vision of Health and Quality of Life, intitled Profile of the Style of Life, where they include: Nutricionais characteristics, Level of Stress, habitual Physical Activity, Relationships and Preventive Behavior. This instrument of collection serves as base for individual interventions or of groups, objectifying mannering changes and Promotion of the Health. The sample was composed for 28 civil policemen, being 06 of feminine sex and 22 of the masculine sex, with etária band that varies of 30 the 50 years, with predominance of 30 the 49 years. The data had been analyzed through descriptive statistics, characterized for the somatório, measured Arithmetic and shunting line standard the results had had one analyze generality prop up of them gotten for each component of the life style, with the respective basic recommendations (alert, it can improve and it goes in front begin) it in the generality, and later for work ranks. The result in the generality showed that of the five analyzed item Physical Activity, was the component that got the minor measured, classifying the population studied in a level of alert. In the item Feeding and Control of the Estresse, the classification was not so low how much the previous item, but sends regards improvement in the evaluated behaviors. The two last item, Relationships and Control of the Estresse, the indices had been well satisfactory, an incentive to be continued in this direction. Key words: Quality of Life, Style of Life, Security Publishes

11 19 1. INTRODUÇÃO 1.1 Problematização A Promoção da Saúde enquanto fator que se inter relaciona a outros valores como Qualidade de Vida, Estilo de Vida, Saúde, Bem-estar e seus componentes, tornou-se dentro do contexto atual, assunto de grande relevância. Porém este não é um tema tão atual, há muito se fala sobre Promoção da Saúde, passando esta a ser discutida a nível mundial no ano de 1978, através da CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE CUIDADOS PRIMÁRIOS DE SAÚDE, em Alma-Ata, URSS. Para Buss (2000), a Promoção da Saúde foi utilizada a princípio para caracterizar um nível de atenção da medicina preventiva, atualmente passou a representar um enfoque político e técnico em torno do processo saúde-doença-cuidado e representa uma estratégia promissora para enfrentar os múltiplos problemas de saúde que afetam as populações humanas, tanto num sentido restrito (individual) quanto mais amplo (coletivo). Dentro da promoção da saúde, o estilo de vida e seus fatores intervenientes são fundamentais para a saúde e conseqüentemente para a melhoria da qualidade de vida, nesse contexto, destaca-se o trabalho. É trabalhando que passamos a maior parte de nossa vida; é o trabalho, ou por meio dele, que realizamos grande parte de nossas aspirações e é daí que vem a relevância do papel do trabalho na vida e o reflexo do restante dela sobre a qualidade do trabalho e o desempenho profissional (SILVA & DE MARHI, 1997). Diversos trabalhos científicos (SANTOS & COÊLHO, 2003; BITTENCOURT ET AL, 2005; BARROS et al, 2008) relacionam a qualidade de vida no trabalho à promoção da saúde e seus fatores intervenientes como estilo de vida, alimentação, dentre outros. Estes estudos mostram que a adoção de hábitos de vida saudáveis visando à promoção da saúde, realmente interferem de forma positiva na vida profissional dos indivíduos, constituindo assim, a qualidade de vida no trabalho um importante item para o bem estar global do indivíduo. Quanto mais penosa e insalubre forem as condições de trabalho às quais o individuo esteja submetido, maiores são as possibilidades de adoecimento e diminuição da qualidade de vida. Nesse contexto destacam-se os profissionais de segurança pública, que no exercício de sua profissão, desenvolvem atividades que por si só já consistem em risco iminente para a vida. Aliado a isso, poucas condições de trabalho, cobranças dos superiores ou órgãos subordinados bem como da sociedade, acentuam estes riscos e os tornam

12 20 candidatos em potencial a serem indivíduos doentes física e psicologicamente. ( Vale ainda ressaltar que muitos dos problemas de saúde desenvolvidos por estes profissionais da Segurança Pública (depressão, DORT, alcoolismo, etc) chegam de forma silenciosa, somente sendo percebidos após sua instalação avançada. Dessa forma, os processos terapêuticos tornam-se mais morosos, caros e encontram maior resistência durante o tratamento. Minayo (2007) conceitua a segurança em dois sentidos: pública e pessoal. Para completar o seu raciocínio, a autora cita Silva (1995), que sobre Segurança Publica diz constituir a garantia que o Estado oferece aos cidadãos contra todo o perigo que possa afetar a ordem pública, em prejuízo da vida, da liberdade ou dos direitos de propriedade dos cidadãos: é a essência da missão dos policiais e deriva do campo jurídico. E segurança pessoal, segundo o mesmo autor, deriva do mundo do trabalho. No segundo caso representa a sistematização de normas destinadas a prevenir acidentes, eliminando condições inseguras e prevenindo desastres ocupacionais. Cuidando da segurança coletiva, os policiais são, também, servidores públicos protegidos pela Constituição Federal que lhes assegura o direito à integridade física e mental no exercício do trabalho. Segundo a Constituição Federal do Brasil (1988), no artigo 144, o sistema de Segurança Pública do Brasil é composto pelos seguintes órgãos: polícia federal; polícia rodoviária federal; polícia ferroviária federal; polícias civis; polícias militares e corpos de bombeiros militares. No parágrafo 8º, do mesmo artigo, o Constituinte ainda acrescentou Guardas Municipais neste contexto. Dentre os órgãos acima citados, destacamos aqui a Polícia Civil; que é responsável pelas funções de polícia judiciária, investigatória policial, preventiva da ordem social e dos direitos, ao combate eficaz da criminalidade e da violência, além da apuração das infrações penais e a elaboração do inquérito policial, dentre outras. (Estatuto da Policia Civil do Estado de Rondônia, 1993). Considerando as características especiais do trabalho dos profissionais da segurança pública que é exaustivo e demanda contínua atenção, chamamos a atenção em especial, para o policial civil que ainda passa pela pressão dos prazos de entrega de procedimentos à justiça, disponibilidade de instrumentos de trabalho, quantidade de efetivo profissional, situação física das instalações, recursos materiais adequados, manutenção do espaço físico, etc. ( Estes, além de outros fatores, trazem conseqüências físicas e psicológicas de várias naturezas, levando ao seguinte questionamento, em termos de promoção da saúde:

13 21 QUAL O ESTILO DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA PÚBLICA DE UMA DELEGACIA DE POLICIA CIVIL? 1.2. Justificativa Trabalhar com Segurança Pública e Defesa Social por si só já é um risco à saúde do individuo, visto que essas profissões são consideradas perigosas. Aliado a isso, aspectos relacionados com as condições físicas de trabalho resultam quase que unanimemente em conseqüências físicas e/ou psicológicas de varias natureza. ( Baseado nos estudos feitos por vários autores (MINAYO, DE JOURS, MENDES, 2007) sobre os riscos que favorecem o adoecimento do trabalhador, os profissionais de segurança pública constituem perigosamente fortes candidatos ao desenvolvimento de doenças ditas do trabalho, justificando assim a necessidade de se iniciar uma discussão acerca do tema no Estado de Rondônia carente ainda deste tipo de estudo. Também objetiva chamar a atenção para os hábitos que cada um pode adotar em seu cotidiano, a fim de promover uma melhoria da sua própria qualidade de vida, podendo ainda servir de subsídio para a elaboração de planos de ação relacionados à promoção da saúde desta classe. O estudo ainda pretende chamar atenção para a necessidade dos órgãos competentes adotarem procedimentos que visem a melhoria das condições físicas e psíquicas de trabalho, investindo em treinamentos, que irão promover a aquisição de conhecimentos por parte desses profissionais, o que beneficiaria diretamente aqueles que precisam dos serviços prestados por estes, em sua maioria a população de baixa renda, que estando à margem da sociedade, privadas de direitos elementares básicos, buscam nesses órgãos de proteção e Segurança Pública, solução para os conflitos do seu dia-a-dia. A relevância acadêmica está em estimular a pesquisa em promoção da saúde do trabalhador, mais especificamente dos profissionais de Segurança Pública, trabalhos desse tipo são ainda escassos na lista de temas tratados por pesquisadores de saúde do trabalhador em nosso Estado, favorecendo assim uma falta de dados e estatísticas que demonstrem a importância deste tema para a criação de projetos visando uma melhoria real de vida e saúde destes profissionais. Sem informações qualificadas, seja ao nível nacional ou local, qualquer iniciativa na área de segurança está fadada, como se observou nos últimos 30 anos, a produção de resultados que não ultrapassam seus efeitos imediatos, gerando irracionalidade da aplicação dos recursos, desperdício dos meios empregados, dispersão de esforços,

14 22 fragmentação das ações e incapacidade de pró-ação frente aos desafios colocados diariamente. ( em 16/07/2008). A Gerência de Recursos Humanos (GRH) da Policia Civil de Rondônia, forneceu dados que ajudam a estimar numericamente esse objeto de trabalho. No Estado de Rondônia, para um total de agentes de policia, 149 delegados e 319 escrivães, para o ano de 2006 houve registro de afastamento por licença médica de 91 agentes de policia, 20 delegados, 17 escrivães de polícia. Em 2007 foram 198 agentes de polícia, 45 delegados e 86 escrivães. Ate o mês de junho do corrente ano (2008), já foram registrados 141 agentes de polícia, 16 delegados de policia e 66 escrivães. Dentro destes números não há distinção de causas e nem gênero, podendo ter vários motivos. 1.3.OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Verificar o nível de Qualidade de Vida dos profissionais da Segurança Pública lotados em uma delegacia de Policia Civil no Município de Porto Velho/RO OBJETIVOS ESPECIFICOS Para atender o objetivo geral dessa pesquisa, pretende-se analisar o Estilo de Vida dos Policiais Civis nos seguintes componentes: Nível de Atividade Física; Controle do Stress; Hábitos Alimentares; Conhecimentos sobre Comportamento Preventivo; Relacionamentos;

15 23 2-REVISÃO DE LITERATURA 2.1- Qualidade de Vida A Qualidade de Vida Para Barbantti et al (2002), é moldada por múltiplos fatores combinados que resultam em diferentes níveis de qualidade de vida. Para Nahas (2001), é um conceito individual e tende a sofrer mudanças ao longo da vida, sendo múltiplos os fatores que a determina. Para o mesmo autor, apesar da dificuldade de conceituação, é a percepção de bem-estar resultante de um conjunto de parâmetros individuais e sócioambientais, modificáveis ou não, que caracterizam as condições em que vive o ser humano. Enquanto fenômeno que se inter-relaciona com as diversas dimensões do ser humano, a Qualidade de Vida tem sido objeto de constantes estudos na comunidade cientifica (MINAYO ET AL, 2000 apud OLIVEIRA, 2005). A mesma autora é citada por Martins (2008) e em relação ao mesmo tema, diz ser uma noção eminentemente humana, que tem sido aproximada ao grau de satisfação encontrado na vida familiar, amorosa, social e ambiental e à própria estética existencial. Grande parte da literatura específica sobre Qualidade de vida mostra o empenho metodológico de pesquisadores para avaliar e entender como se dá a integração de fatores biológicos e ambientais, bem como suas influências sobre o estilo de vida das pessoas. Cada vez mais se estabelecem os vínculos entre a adoção de comportamentos positivos ligados ao Estilo de Vida e a melhoria das condições gerais e de bem-estar das pessoas. (GONÇALVES & VILARTA, 2004). Os mesmos autores fazem alguns questionamentos muito pertinentes acerca da importância de aprofundar o conhecimento tanto nas bases conceituais, quanto das técnicas de estudo e aplicação prática sobre qualidade de vida. Tudo isso porque vários são os questionamentos relacionados a este tema, e muitos são os ângulos pelos quais se pode estudá-lo como: a interação entre as pessoas, o ambiente e a sociedade, segundo diferentes épocas, culturas e classes sociais; a importância de bens materiais, valores e padrões éticos; o perfil populacional com as exigências de cada faixa etária; a prática de atividade física na prevenção e agravo de enfermidades. Na Qualidade de Vida Geraldes et al (2006), destacam fatores determinantes como: estado de saúde, longevidade, satisfação no trabalho, salário, lazer, relações familiares, disposição, prazer e espiritualidade. Pascoal & Donato (2005), fazem a distinção entre a Qualidade de Vida num sentido geral, daquela somente relacionada à saúde. Ambos entendem que boa qualidade de vida

16 24 passa pelo equilíbrio entre bem-estar físico, equilíbrio humano, psicológico, emocional e espiritual (aspectos psicofísicos) e a adequação dos contextos vivenciados pelo individuo (aspectos sócio-econômico e culturais). Dentre muitos estudos que surgem constantemente acerca deste tema, Nunes et al. (1997), apresentaram um estudo feito com o intuito de verificar qual a idéia comum que as pessoas têm para definir qualidade de vida e se havia diferença entre os fatores citados em faixas etárias diferentes. Os resultados mostraram que independentemente da idade, as pessoas se referem aos fatores necessários para se ter qualidade de vida de forma semelhante Saúde A OMS (Organização Mundial da Saúde), ainda no final dos anos 40, já definia a Saúde como um estado de completo bem-estar física, mental e social, e não meramente a ausência de doença ou enfermidade. (NIEMAN, 1999). A definição de Bouchard et al apud Oliveira (2005), sobre saúde, é uma condição humana com dimensão física, social e psicológica, cada uma caracterizada por um continnum com pólos positivos e negativos. A saúde positiva estaria associada à capacidade de apreciar a vida e resistir aos desafios do cotidiano, e a saúde negativa associar-se à morbidade e no extremo, à mortalidade. Os governos, referenciando os aspectos que envolvem o ser humano na contemporaneidade, iniciaram discussões consoantes sobre o tema saúde. O resultado destas discussões pode ser observado nos vários documentos gerados, como por exemplo: a Carta de Ottawa (1986), segundo a qual, a saúde é o maior recurso para o desenvolvimento social, econômico e pessoal, assim como uma importante dimensão da qualidade de vida. Fatores políticos, econômicos, sociais, culturais, ambientais, comportamentais e biológicos podem tanto favorecer como prejudicar a saúde. As ações de promoção da saúde objetivam, através da defesa da saúde, fazer com que as condições descritas sejam cada vez mais favoráveis. Nesse contexto, Seide & Zannon apud Fontoura (2008), ao relacionarem saúde à qualidade de vida, envolvem aspectos mais diretamente associados às enfermidades ou às intervenções em saúde, referindo-se àquilo que pode ser afetado pelas doenças e seus tratamentos.

17 25 Nahas (2001), diz ser a saúde um dos nossos atributos mais preciosos. Mesmo assim, a maioria das pessoas só pensa em manter ou melhorar a saúde quando esta se acha ameaçada mais seriamente e os sintomas de doenças são evidentes. O mesmo autor acima citado considera que aspectos como os efeitos do comportamento individual sobre a saúde, avanços da medicina e as condições de vida em geral, superiores há um século, fizeram com que nos dias de hoje as pessoas vivam com mais saúde. Por outro ângulo, Boff (1999), diz que a saúde não é um estado nem um ato existencial, mas uma atitude face às várias situações que podem ser doentias ou sâns. Portanto, como bem compõe Oliveira (2005), a maior preocupação em termos de prevenção de doenças é a subseqüente modificação dos estilos de vida pouco saudáveis o que contribuirá de forma essencial para a melhoria da qualidade de vida. 2.2.Estilo de Vida O conceito de Estilo de Vida, para Gonçalves & Vilarta (2004), está relacionado com o conjunto de hábitos e comportamentos, aprendidos e adotados durante toda a vida, capazes de influenciar nas condições de bem-estar e no nível de integração pessoal com o meio familiar, ambiental e social. De acordo com Oliveira (2005), diante da evidência que o homem contemporâneo utiliza-se cada vez menos de suas potencialidades corporais e este baixo nível de atividade física é fator decisivo no desenvolvimento de doenças degenerativas, sustenta-se a hipótese da necessidade de se promoverem mudanças no seu Estilo de Vida. Estilo de Vida Positivo foi o nome dado por Nahas (2001), para a adoção de comportamentos saudáveis, no entanto, Gonçalves & Vilarta (2004), chamam a atenção para o imenso desafio para que as pessoas, situadas em determinada condição social e histórica materialmente definida, se modifiquem e se mantenham em nova condição de práticas saudáveis. Para os mesmos autores, adotar hábitos novos e saudáveis dependeria de condições preexistentes, capazes de potencializar os efeitos positivos intrínsecos a cada uma delas. Estão elas determinadas pela realidade social em que se vive pela disponibilidade de elementos circunstanciais e ambientais presentes e também da própria estrutura biológica individualizada capaz de favorecer ou dificultar a adoção de estilo de vida saudável, como o processo educacional e cultural, a estratificação social e a decisão pessoal.

18 26 Portanto, um Estilo de Vida considerado saudável é alicerçado no modelo global do bem-estar que compreende o indivíduo como um todo indivisível, considerando o ser humano como uma única unidade corpo e mente (PASCOAL & DONATO, 2005). Colombo & Aguillar (1997), relacionam a identificação e controle dos fatores de risco presentes no estilo de vida dos indivíduos com a manutenção e/ou progressão de doenças cardiovasculares e citam o estudo Lifestyle Heart Trial, onde Ornish et al (1990), demonstraram que mudanças no estilo de vida (dieta vegetariana, abandono do fumo, atividade física regular e manejo do estresse) foram associados à regressão de lesões ateroscleróticas, analisadas angiograficamente após um ano da adoção do estilo de vida proposto. Gonçalves e Vilarta (2004), destacam alguns hábitos que contribuem para influenciar o estilo de vida das coletividades: Regular a ingestão de nutrientes e distribuir de forma equilibrada em várias refeições durante o dia; Respeitar as necessidades específicas de nutrientes para cada etapa da vida (adolescentes, gestantes, idosos, atletas,etc.); Praticar atividade física regular e apropriada à sua condição fisiológica; Controlar o estresse físico e emocional; Envolver-se em ações comunitárias, estabelecendo boas relações no convívio familiar e social; Dedicar-se ao lazer ativo. Vários são os hábitos que contribuem para influenciar o bem-estar pessoal e conseqüentemente o Estilo de Vida, destacando-se, a atividade física regular, a nutrição equilibrada, o controle do stress, o cultivo dos relacionamentos e os cuidados preventivos com a saúde (NAHAS,2001) Atividade Física Atividade Física, segundo GuiselinI (2004), pode ser definida como qualquer movimento corporal causado por uma contração muscular que resulte num gasto de energia, incluindo, portanto, as atividades laborais e da vida diária. Diferente do Exercício Físico, que é um tipo de atividade física mais organizada, que inclui duração, intensidade, freqüência e ritmo (GUISELINI, 2004;MATSUDO, 2005). Robergs &Roberts (2002) dizem que o exercício desempenha um papel importante na prevenção das doenças cardíacas, assim como na reabilitação das pessoas cardíacas.

19 27 Todos os riscos principais para doenças coronárias hipertensão, tabagismo, colesterol alto são afetadas de maneira positiva pelo exercício. Além disso, atualmente, atribui-se à inatividade física uma grande contribuição no processo aterosclerótico. As evidências das pesquisas científicas provam que a Atividade Física regular diminui o risco de muitas doenças, fortalece a maioria dos sistemas e melhora a saúde psíquica Nieman (1999). O objetivo final da Atividade Física é a Saúde, para isso o mesmo autor relaciona Saúde à Aptidão Física, que é tipificada por uma capacidade de realizar as atividades diárias com vigor. Segundo BarbantI (1990), a Aptidão Física é a capacidade de executar tarefas diárias com vigor e vivacidade, sem fadiga excessiva e com ampla energia para apreciar as ocupações das horas de lazer e para enfrentar emergências imprevistas. A aptidão pode ser relacionada à saúde ou às capacidades esportivas. A primeira reúne os aspectos bio-fisiologicos responsáveis pela promoção da saúde (Resistência Cardio Respiratória, Composição Corporal, Flexibilidade, Força e Resistência Muscular Localizada.); a segunda aos aspectos promotores do rendimento esportivo. (BOUCHARD et. al. apud OLIVEIRA, 2005). Guiselini (2004) acrescenta que a falta de exercício regular, causa o aparecimento das doenças hipocinéticas como as coronarianas, pressão alta, obesidade, problemas nas articulações e na região lombar e a osteoporose. Apesar da importância da prática regular de Atividade Física para a manutenção da saúde e prevenção de doenças, o que mostrou o Primeiro Estudo Brasileiro Sobre O Risco Cardiovascular publicado em 1990 é que na cidade de São Paulo o fator de risco com maior prevalência foi o sedentarismo com (69%), seguido do tabagismo (37%), a hipertensão arterial(22,3%), a obesidade(18%) e o alcoolismo(7,7%) (NEGRÃO & BARRETO, 2006). Acerca deste assunto, Robergs et al. (1997) apud Gonçalves &Vilarta (2004) descrevem quatro estágios pelos quais as pessoas passam até chegar a uma mudança positiva e ainda diz que para o indivíduo manter a nova condição adquirida, necessita que os procedimentos adotados por quem propõe a mudança sejam feito de forma adequada a fim de evitar a o retorno ao sedentarismo. O primeiro estágio é a Pré-contemplação ausência de conscientização sobre a mudança, negar sua necessidade ou assumir a posição de os custos superam os benefícios; o segundo a Contemplação ou motivação a partir de fatos e estímulos dados pelo ambiente, pela família e equipe de saúde, etc.; o terceiro á a Ação ou o envolvimento na prática regular de exercícios ou atividade física. E por último mas não menos importante,

20 28 a Manutenção que seriam as ações preventivas diferenciadas, durante o acompanhamento da prática de Atividade Física, para evitar o retorno ao estágio anterior. Martins et al (1998); preconizam que o conhecimento é um dos fatores que se associa com a mudança de comportamento, fato este comprovado, quando em seu estudo, houve a implantação de um programa de intervenção através de orientação acerca da pratica de atividade física a trabalhadores e obteve-se aumento de conhecimento e conseqüentemente mudança nos estágios de comportamento. Miranda et al (1988), ainda vem complementar a discussão a cerca de intervenção, quando para aumentar a aderência ao exercício em seu estudo, utilizou estratégias adequadas ao estágio apresentado por cada grupo em horários compatíveis com seu cotidiano bem como aliar a sensação de prazer ao exercício Nutrição O único alimento que supre 100% de todas as necessidades nutricionais para o crescimento saudável é o leite materno e somente durante os seis primeiros meses de vida. (DÂMASO, 2001). Para Barbanti (1990), os alimentos são todas as substâncias consumidas que fornecem energia e material suplementar (como as vitaminas e minerais) para o crescimento, reparos e para a Atividade Física. Eles devem ser consumidos em quantidades suficientes para satisfazer as necessidades metabólicas do corpo, mas não em excesso para não causar obesidade. A respeito deste assunto, Nieman (1999), diz ser a variedade da dieta, o principio mais importante da nutrição, para isso de acordo com U.S. Departament o f Agriculture (USDA) existem sete conselhos dietéticos principais para uma dieta prudente: comer alimentos variados; equilíbrio entre a ingestão alimentar e a atividade física; escolher uma dieta com grande quantidade de produtos derivados de grãos, vegetais e frutas; pobre em gorduras saturadas e colesterol; moderada em açúcar; moderada em sal e sódio e se consumir bebidas alcoólicas, que seja com moderação. Segundo Nieman (1999) apud Geraldes et al (2006), uma alimentação correta aliada com atividades físicas regulares, diminui a obesidade, pois a obesidade aliada ao sedentarismo acaba gerando uma situação de balanço nutricional positivo, (quando o consumo é superior ao gasto), potencializa o risco de doenças cardiovasculares, hipertensão arterial e diabetes. Halpern (2002) complementa que a obesidade não pode ser resultado puro e simples deste desequilíbrio, tal desequilíbrio pode ser decorrente do fato de alguns indivíduos

21 29 queimarem menos calorias, ou terem mais facilidade para acumular a energia consumida em forma de gordura, reforçando mais ainda a necessidade desses adotarem o hábito da prática de atividade física, como forma de auxilio à queima dessas mesmas calorias. Oliveira (2005) diz que a Energia é fundamental para a manutenção dos sistemas biológicos e da própria vida, e ela só é obtida no organismo a partir dos nutrientes energéticos, proteínas, carboidratos e gorduras e o consumo adequado vai depender da necessidade individual. Estima-se que para uma dieta equilibrada deve-se obedecer à seguinte proporção: 60-70% Carboidratos; 20-30% gorduras e 10-15% proteínas. Lima (2007) relaciona os aumentos dos riscos do aparecimento do câncer de próstata e mama, com o consumo total de gordura e gordura de origem animal, enquanto dietas ricas em fibras, vitaminas e minerais, estão associadas a uma maior proteção aos indivíduos contra cânceres de pulmão, boca, faringe, esôfago, estômago e colon-reto, e à prevenção e ao tratamento de doenças como diabetes mellitus, doenças cardiovasculares, doenças do trato-gastrointestinal, entre outras. Powers & Howley (2000), chamam a atenção para o que diz o American Heart Association acerca da dieta na elevação do colesterol sérico, na obesidade e no desenvolvimento da hipertensão. A dieta, ainda segundo os mesmos, também foi relacionada ao câncer de cólon a ao diabetes. Diretamente ligado à nutrição e atividade física tem-se o sedentarismo, que foi considerado oficialmente em 1992 um fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares pela OMS (MATSUDO et al, 2005). A pessoa sedentária ou fisicamente inativa é aquela que não realiza habitualmente atividade física com intensidade suficiente, volume adequado e freqüência compatível para o desenvolvimento de aptidão física (MENDES & LEITE, 2004). Martins (2008) chama a atenção para os riscos de o sedentarismo desencadear doenças hipocinéticas (enfermidades causadas pelo pequeno montante de movimento realizado) o qual gera condições de risco real, tais como acúmulo de gordura corporal e baixa densidade óssea, causadores das doenças coronarianas, obesidade e osteoporose. Este mesmo autor ainda cita Weineck (2000), e ele afirma que o organismo humano baseiase em movimento e por isso, cada subexigência crônica irá se manifestar sob a forma das doenças por falta de movimentação. Silva e De Marchi (1997), atribuem ao sedentarismo o aparecimento/agravamento da obesidade e da hipercolesterolemia, além disso, em uma pessoa sedentária a tolerância ao esforço é menor; o coração dispõe de menos reservas, atuando como uma máquina menos

22 30 rentável, pois precisa de mais energia que o coração de outra bem condicionada para a realização do mesmo esforço. Nos estudos mais recentes, permitiu-se estabelecer uma clara relação entre o excesso de adiposidade e o aumento de mortalidade, que decorre principalmente de lesões no sistema vascular. A obesidade associa-se com grande freqüência a dislipidemia, diabetes e hipertensão arterial que favorecem a ocorrência de eventos cardiovasculares, particularmente os coronarianos (MION & NOBRE, 1999). O aumento crescente da prevalência da obesidade nas ultimas décadas vem alcançando proporções epidêmicas (NEGRÃO & BARRETO, 2006). Os mesmos autores ainda citam dados coletados no mais recente levantamento do Nutrition Examination Survey (NHANES), que mostrou o aumento significativo na prevalência da obesidade de 22,9% (NHANES III ) para 30,5% ( ), e do sobrepeso de 55,9% para 64,5%, em uma amostra representativa da população norte-americana. No Brasil, este estudo foi feito nas duas mais populosas regiões brasileiras, Nordeste e sudeste, em 1975,1989 e 1997, onde os resultados se assemelham à maioria dos países desenvolvidos. Corroborando com estudos nesta área, Prado et al (2008), verificou o nível de Atividade Física e o percentual de nutrientes ingerido por trabalhadores e chamou a atenção para o fato de ser estes fatores, importantes indicadores de saúde e estarem relacionados ao surgimento de doenças crônico-degenerativas Estresse Nieman (1999) define o Estresse como qualquer ação ou situação (estressor) que submete uma pessoa a demandas físicas ou psicológicas especiais. Ou seja, qualquer coisa que a desequilibre. Palavra derivada do Inglês, stress, e que se poderia traduzir como tensão. É o conjunto de reações e modificações apresentadas pelo organismo de um mamífero quando em situação de perigo (SILVA E DE MARCHI, 1997). Mendes e Leite (2004) acrescentam que é uma reação natural e espontânea que ocorre em todas as pessoas diariamente, por meio da liberação da adrenalina, hormônio liberado pela glândula supra-renal, e que interfere em todos os sistemas corporais possibilitando o movimento corporal para a luta ou fuga. O objetivo é garantir a sobrevivência e promover a adaptação dos sistemas muscular, nervoso e cardiovascular para manter o equilíbrio interno em situação de medo, raiva, aborrecimento e até de felicidade extrema.

23 31 Lima (2007) cita Ferreira, quando este define estresse, como sendo o conjunto de reações do organismo a agressões de diversas origens, capazes de perturbar o equilíbrio interno. Em relação ao trabalho ou à ocupação, complementa que podemos entender como estresse ocupacional a reação do organismo a agressões físicas e psicológicas, originarias da tarefa executada pelo profissional. Mendes e Leite (2004) chamam a atenção para as respostas fisiológicas do estresse, integradas à vida diária dos trabalhadores nas últimas décadas. Esses ainda dizem que a relação homem-trabalho pode gerar um estresse crônico com aparecimento de sintomas, se a percepção do ambiente de trabalho não for prazerosa e o trabalhador não sentir segurança no seu emprego. Os mesmos autores ainda dizem que o estresse no ambiente de trabalho geralmente está relacionado com a organização das tarefas. As principais causas são: o excesso de trabalho, a execução de tarefas sob pressão, a ausência de decisões no processo produtivo, as condições ambientais insatisfatórias, a interferência da empresa na vida particular, a falta de conhecimento no processo de avaliação de desempenho e promoção e a falta de interesse na atividade profissional desempenhada. De acordo com o que foi exposto, não podemos interpretar que trabalhar causa estresse ocupacional, muito pelo contrario, atividades diárias bem organizadas que respeitam os limites do corpo trazem uma grande quantidade de energia e desenvolvem um equilíbrio físico. São os componentes físicos inadequados e a desorganização de tarefas mentais que geram o estresse (LIMA,2007). Nahas, Barros & Francalacci (2000), relatam que estudos nos últimos 20 anos envolvendo pacientes e pessoas em risco para doenças crônicas (AIDS, câncer, doenças cardíacas) produziram evidencias de que o comportamento das pessoas pode predizer a incidência ou reincidência dessas doenças e citam Scherwitz et al, (1986) quando estes dizem que características como hostilidade, cinismo e excessivo individualismo mostraramse como fortes indicadores de risco para novos eventos cardíacos, independentemente de outros fatores. Barbanti (1990) descreve dois padrões básicos de comportamento, tipo A e tipo B. Os indivíduos do tipo A apresentam traços de personalidade que os torna excessivamente perfeccionistas, exigentes e competitivos; demonstram senso exagerado de premência de tempo e agressividade, além de uma insatisfação pessoal bastante exagerada; estão sempre competindo consigo mesmos e com os outros. Ao contrario, os indivíduos de padrão de comportamento tipo B raramente apresentam desejos de executar várias tarefas ao mesmo tempo, podem ate ter pretensões similares aos indivíduos do tipo A, mas de forma

24 32 menos obsessiva, o que preserva seu aspecto emocional, sendo as pessoas de comportamento tipo A as mais expostas aos fatores de riscos das doenças coronarianas Relacionamentos O Relacionamento Social é um importante item que compõe a qualidade de vida. O impacto das relações sociais da pessoa, em especial sobre seu relacionamento com a família, no trabalho e no lazer, realização de expectativas e satisfação com a vida sexual, além dos sentimentos de acesso a bons cuidados médicos, amparo da sociedade e apoio dos amigos e familiares é essencial para a realização de uma vida plena (GONÇALVES E VILARTA, 2004). Boff (1999), utiliza o termo convivialidade, como sendo a capacidade de fazer conviver. O mesmo autor ainda chama a atenção para a sociedade contemporânea, dita sociedade do conhecimento e da comunicação, que esta criando contraditoriamente, cada vez mais incomunicação e solidão entre as pessoas. A internet pode conectar-nos com milhões de pessoas sem precisarmos encontrar alguém. Pode-se comprar, pagar contas, trabalhar, pedir comida, assistir um filme sem falar com ninguém, sem precisar sair de casa. Tudo vem à nossa casa via on line. Neste contexto, para que não ocorram os fatores preconizados pelo autor acima, devem-se fortalecer os laços familiares, amizades e atividades sociais, pois esta associação pode trazer melhores benefícios para a saúde do indivíduo. Porém, é preciso investir nos relacionamentos, aprendendo a comunicar-se de forma eficiente e dedicando tempo às pessoas do seu convívio ( Cartilha lazer ativo. Esta cartilha, ainda distingue os vários tipos de relacionamentos: Com os outros - enxergar o valor do outro, perceber suas dificuldades e ajudar a superá-las; Consigo mesmo - valorizando-se, respeitando e reconhecendo suas qualidades; Com o ambiente - mantendo o bom humor; Com a sociedade - exercitando a cidadania, respeitando as leis e os direitos dos outros); Com a natureza - Procurando viver da forma mais simples,consumindo menos, de modo a não esgotar as fontes de matéria prima do planeta Portanto, Guiselini (2004), refere-se ao relacionamento com as outras pessoas como uma troca de energia social de fundamental importância para a Qualidade de Vida. Consoante a este Barros & Francalacci (2000), sugerem que os relacionamentos podem ser

25 33 melhorados se exercitarmos os músculos da alma: otimismo, bom humor, criatividade, curiosidade, persistência, tolerância, confiança, amor, perdão, dentre muitos outros Comportamento Preventivo São os comportamentos aprendidos e modelados desde os primeiros anos de vida, e que podem ao longo do ciclo da vida ter muitos dos seus componentes alterados segundo influências biológicas, ambientais ou culturais. e estão diretamente relacionados ao comportamento preventivo (GONÇALVES E VILARTA, 2004). Nahas (2001) complementa que estas ações teriam grandes influências na saúde geral e qualidade de vida de todos os indivíduos. É importante conservar hábitos de segurança. Nahas (2000), diz que os hábitos são formados pela repetição de certos comportamentos (ações do cotidiano). Depois que se aprende algo e se repete tal ação várias vezes (amarrar os sapatos ou escovar os dentes, por exemplo), o subconsciente passa a ser responsável por uma ação, não sendo mais preciso pensar para realizá-la, tornando se então, um hábito, por isso são difíceis de serem alterados. É importante cultivar hábitos de segurança. Eles trazem uma sensação de proteção e tranqüilidade. A segurança começa em casa, com medidas simples como: instalar extintores de incêndio e detectores de fumaça, ter sempre à mão instruções de como agir em caso de emergência, guardar remédios e produtos de limpeza fora do alcance das crianças, etc. O comportamento preventivo prolonga a sensação de bem-estar ( Cartilha comportamento preventivo A mesma cartilha acima citada, ainda trás alguns dados que evidenciam o comportamento preventivo como fator essencial para a melhoria da vida: nos últimos dez anos, graças aos exames preventivos, o número de infartos caiu cerca de 10%, as mortes por câncer de mama cerca de 30%, entre 70 e 90% dos tumores malignos de próstata podem ser curados quando descobertos no início, assim como a realização anual do exame de papanicolau reduz em 80% o risco de morte por câncer no útero. Nahas, Barros & Francalacci (2000), citam algumas ações de comportamento preventivo relacionado à saúde, fundamentais para vida contemporânea tais como:uso de cinto de segurança e direção defensiva;uso de protetor solar; uso de preservativo; observação de princípios ergonômicos; uso de equipamentos de segurança no trabalho; não fumar;ingestão moderada (ou abstinência) no consumo de bebidas alcoólicas; não usar drogas.

26 Promoção da Saúde Promoção da Saúde é definida na Carta de Otawwa (WHO,1986), como: o processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria da sua Qualidade de Vida e Saúde, incluindo uma maior participação no controle desse processo. Assim, ficou claro que a promoção da saúde não é responsabilidade exclusiva do setor de saúde, e vai para além de um estilo de vida saudável, na direção de um bem-estar global. Buss (2000) relata que a Promoção da Saúde representa uma estratégia promissora para enfrentar os múltiplos problemas de saúde que afetam as populações humanas e embora tenha sido usado a principio para caracterizar um nível de atenção da medicina preventiva, mudou e atualmente passou a representar um enfoque político e técnico em torno do processo saúde-doença-cuidado. A Declaração de Alma-Ata, no ano de 1978, foi o marco mais importante do movimento Saúde Para Todos no Ano 2000, lançado pela Assembléia Mundial da Saúde. Estruturado sobre o reconhecimento da saúde como um objetivo social fundamental, a Declaração dá uma nova direção às políticas de saúde, enfatizando a participação comunitária, a cooperação entre os diferentes setores da sociedade e os cuidados primários de saúde como seus fundamentos conceituais. A partir de então, foram realizadas muitas outras conferências (Ottawa- 1986, Adelaide-1988, Jacarta-1997), que geraram importantes documentos que objetivavam a adoção de estratégias mundiais para a promoção da saúde. Um destes documentos é a Carta de Otatwwa (WHO,1986), onde autores como Buss (2000), Gonçalves e Vilarta (2004) dentre outros, dão como sendo, um dos documentos fundadores da promoção da saúde atual, associando este termo a outros valores como: qualidade de vida, saúde, solidariedade, cidadania, desenvolvimento, dentre outros. Em relação à America Latina, destaca-se a Conferência Internacional de Promoção da Saúde, realizada sob o patrocínio do Ministério da Saúde da Colômbia e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPS), em Santafé de Bogotá, em 1992, que contou com 550 representantes de 21 países, que se reuniram para definir o significado da promoção da saúde na América Latina e debater princípios, estratégias e compromissos relacionados com o sucesso da saúde da população da região No Brasil, foi a partir de 1988, com a promulgação da Constituição Federal, que o pais passou a contar com um novo olhar sobre o atendimento à saúde de seus cidadãos. Considerada como um direito social, cuja responsabilidade formal é do Estado, a saúde

27 35 passou de uma concepção sabidamente excludente, centralizadora, medicalizada e hospitalocêntrica para a idéia de atendimento integral, voltado especialmente para a prevenção e para a promoção de saúde, descentralização político-administrativa e de participação da sociedade (VALENTIM & KRUEL,2007). 2.4 Saúde do Trabalhador Para Mendes & Dias (1991), a saúde do trabalhador pode ser definido como o processo saúde e doença dos grupos humanos, em sua relação com o trabalho e busca a explicação sobre o adoecer e o morrer das pessoas, dos trabalhadores em particular, através do estudo dos processos de trabalho, de forma articulada com o conjunto de valores, crenças e idéias, as representações sociais, e a possibilidade de consumo de bens e serviços, na moderna civilização urbano-industrial. Dentro dos conceitos de saúde total, bem-estar, estilo de vida e qualidade de vida, (que apresentam dimensões e componentes similares: social, emocional,física, mental e espiritual), os autores chamam a atenção para a integração da dimensão profissional a esses componentes, tendo em vista que esta passa pela questão da auto-estima, sem a qual nenhum individuo pode ser considerado possuidor de uma qualidade de vida (PASCOAL E DONATO, 2005). Para Laurell & Noriega (1989) os seres humanos, através do trabalho, transformam a natureza, esculpem seus próprios corpos nesse processo, mudando seus padrões de adoecer e morrer. Além disso, Mendes (1995) ainda complementa ao dizer que mais do que viabilizar a sua subsistência, dá sentido à sua existência. Silva e De Marchi (1997) falam que a importância do trabalho para o bem-estar e a saúde das pessoas fica claro, ao lembrarmos que é trabalhando que passamos a maior parte de nossa vida; é também no trabalho, ou através dele, que realizamos grande parte de nossas aspirações A saúde do trabalhador deve ser avaliada dentro dos aspectos ocupacionais físicos, químicos, biológicos, mecânicos, ergonômicos, psíquicos e sociais. Além disso, o trabalhador necessita de uma abordagem holística, visto que, para detectar um individuo doente, o especialista precisa atentar para uma serie de características, como a tarefa executada no trabalho, o ambiente de trabalho, as relações interpessoais, os hábitos de sono e alimentares, a aptidão física, entre outros (MENDES E LEITE, 2004). Os mesmos autores acima citados preconizam que os resultados da rotina diária de trabalho sobre a saúde dos trabalhadores se manifestam pelos desajustes psicológicos e pelos desgastes que podem ocorrer nos diferentes sistemas corporais durante a execução

28 36 da tarefa, traduzidos em uma pressão arterial descompensada, dores nas costas ou outros sintomas. As doenças do trabalho referem-se a um conjunto de danos ou agravos que incidem sobre a saúde dos trabalhadores, causados, desencadeados ou agravados por fatores de risco presentes nos locais de trabalho (Ministério da Saúde, 2002). Ainda Mendes E Leite (2004), preconizam que estes fatores de risco podem ser divididos em fatores não modificáveis e modificáveis, conforme as possibilidades de interferências externas ao seu desenvolvimento ou regressão. Estes mesmos autores complementam a classificação destes fatores em primários (aqueles implicados diretamente para o desenvolvimento das doenças coronarianas, como a hipertensão, o tabagismo e as dislipidemias) ou secundários, conforme a contribuição do fator de risco na formação da arteriosclerose. Sobre este assunto, pode-se dizer que, enquanto todos os fatores primários podem ser controlados e alterados, os secundários são classificados como alteráveis e inalteráveis. Os fatores secundários alteráveis são: o diabetes, o estresse emocional, a obesidade e a inatividade física. Os inalteráveis são a idade, o sexo e a história familiar (MENDES e LEITE, 2004). Um exemplo de doenças causadas por alguns destes fatores são as doenças cardiovasculares, e segundo a American Heart Association(1998) Apud Robergs & Roberts (2002), as doenças cardiovasculares ainda são a maior causa de óbito no mundo ocidental e incluem a doença arterial coronariana, a hipertensão arterial sistêmica, o acidente vascular cerebral, a insuficiência cárdica congestiva, as doenças vasculares periféricas, as cardiopatias congênitas, as doenças valvares e a doença reumática. Em se tratando de saúde do trabalhador, é necessário chamar a atenção para alguns itens que a compõe, como: A organização do trabalho, que é caracterizada pela divisão do trabalho (conteúdo das tarefas e seu modo de execução) e a divisão dos homens (hierarquia, comando, vigilância, relação entre as pessoas). É a organização do trabalho que determina o uso que será feito do mobiliário, dos instrumentos de trabalho e do tempo de realização das tarefas. (Serie A.Normas e ManuaisTécnicos, nº103, 2001); Ergonomia, um conjunto de ciências e tecnologias que procura a adaptação confortável e produtiva entre o ser humano e seu trabalho, basicamente procurando adaptar as condições de trabalho às características do ser humano (COUTO, 1995 apud MENDES & LEITE, 2004).

29 37 Ambiente de trabalho é um lugar em que todos trabalham juntos para alcançar uma visão comum de saúde e bem estar, incluindo não só os trabalhadores, mas também sua comunidade, fazendo com que o ambiente de trabalho possa ter um impacto extremamente positivo na saúde e bem-estar de trabalhadores e suas famílias, comunidades e sociedade. segundo a Organização Mundial da Saúde- OMS (WHO,1999 apud MARTINS 2008). 2.5 Os Profissionais de Segurança Pública A Polícia é a organização administrativa que tem a função de impor limitações à liberdade de indivíduos ou grupos, medida necessária à salvaguarda e manutenção da ordem pública, ela representa a força do Direito (L'APICCIRELLA, 2003). Estes trabalhadores vivenciam em seu cotidiano o embate entre o conjunto de prescrições e exigências para a realização das tarefas, e a disponibilidade dos recursos materiais e tecnológicos, concedidos ou negados conforme políticas institucionais. No confronto entre o que lhes é exigido e os meios de que dispõem para realizá-lo, esses servidores mobilizam seus próprios recursos emocionais, cognitivos e físicos (DE JOURS, 1999) Segundo o curso oferecido pelo SENASP para os profissionais da Segurança Publica: Saúde ou Doença: de que lado você esta?. O trabalho do profissional de Segurança Pública é exaustivo e demanda continua atenção. Essas características peculiares à função podem trazer conseqüências físicas de várias naturezas: Natureza psicológica: o medo (fugir ou enfrentar o risco) e a raiva (descontrole emocional): sensação de injustiça; Natureza fisiológica: grande quantidade de toxinas derramadas na corrente sangüínea; Natureza legal: pressão pelos prazos de entrega dos procedimentos à justiça; regime jurídico (poder-dever do Estado); envolvimentos constantes com a justiça; abuso de poder. O mesmo curso acima citado, ainda relaciona as doenças típicas destes trabalhadores de policia, destacando dentre outras, as seguintes: BURN OUT- Resposta ao estresse ocupacional crônico e caracteriza-se pela desmotivação ou desinteresse, mal estar interno ou insatisfação ocupacional que afeta em maior ou menor grau, alguma categoria ou grupo (SILVA,2000). LER (Lesão por Esforço Repetitivo), DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados Ao Trabalho) Abrange diversas patologias que atingem milhares de trabalhadores, sendo mais conhecidas a tendinite e bursite. Apesar de não haver dados

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