Volume de Átrio Esquerdo como Preditor de Morte em Miocardiopatia Chagásica Dilatada

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Volume de Átrio Esquerdo como Preditor de Morte em Miocardiopatia Chagásica Dilatada"

Transcrição

1 A r t i g o O r i g i n a l Volume de Átrio Esquerdo como Preditor de Morte em Miocardiopatia Chagásica Dilatada ISSN Left Atrial Volume as a Predictor of Death in Chaga s Dilated Cardiomyopathy Edson Siqueira da Rocha 1, Maria do Carmo Pereira Nunes 1,2, Manoel Otávio da Costa Rocha 2, Márcia de Melo Barbosa 1. RESUMO: A disfunção diastólica é fator prognóstico na miocardiopatia dilatada. O volume do átrio esquerdo (VAE) constitui um índice independente na avaliação de risco cardiovascular, correlacionando-se com a gravidade da disfunção diastólica. Todavia, a análise em conjunto do VAE e da função diastólica em pacientes com miocardiopatia Chagásica (MCh) ainda não foi descrita. Objetivo: Correlacionar o VAE com a função diastólica em pacientes portadores de MCh. Métodos: Foram analisados os dados 60 pacientes com MCh de 1999 a História clínica, ECG, ecocardiogramas transtorácico (ETT) e transesofágico (ETE) foram obtidos. A função diastólica foi avaliada pela análise dos fluxos mitral e venoso pulmonar. O VAE foi obtido pelo método de área-comprimento em dois planos. O seguimento foi de 23 ± 10 meses e a variável de desfecho foi morte cardíaca. Resultados: A idade foi de 47 ± 13 anos com 43 homens e 18 mulheres. Cinqüenta e três pacientes estavam em classe funcional I e II da NYHA e 8 em classe III e IV. A fração de ejeção (FE) do VE foi de 40 ±12%. A função diastólica foi normal em 25% dos pacientes, RDA ocorreu em 31%, Pseudonormal em 16% e padrão restritivo em 13%. Em 15% a diástole não pode ser analisada. O VAE foi de 47 ± 2 ml/m2. Durante o seguimento, 10 pacientes morreram de causa cardíaca (50% de forma súbita). O VAE foi um preditor de morte (RR= 1,061; IC 95%: 1,025-1,099, p=0,001) e se associou à classe funcional (p=0,01). A disfunção diastólica associou-se ao VAE, sendo que o aumento do VAE acompanhou a gravidade da disfunção diastólica (p<0,001). Houve correlação entre o diâmetro do AE e seu volume (r=0,6; p=0,001). A velocidade de ejeção do fluxo no apêndice atrial esquerdo foi outro parâmetro que se correlacionou com o volume atrial (r=-0,7;p=0,001). Conclusão: O VAE associou-se com a disfunção diastólica e classe funcional em pacientes cm MCh. O VAE mostrou-se ainda um importante preditor de morte nestes pacientes. Descritores: Miocardiopatia, Chagas, Ecocardiografia, Volume do átrio esquerdo. SUMMARY: Diastolic dysfunction is a prognostic factor in dilated cardiomyopathy. The left atrial volume (LAV) is an independent risk factor in patients with cardiovascular disease and correlates with the severity of diastolic function. However, its contribution for the characterization of Chagas cardiomyopathy (ChCM) is not known. Objective: To correlate LAV and diastolic function in patients with ChCM. Methods: From 1999 to 2002, data from 60 patients with ChCM were analyzed. Clinical history, EKG, transthoracic and transesophageal were obtained in all. Diastolic function was analyzed using mitral valve and pulmonary venous flows. LAV was obtained by the area-length method from two orthogonal planes. Cardiac death was the end point in a follow up of 23 ±10 months. Results: Mean age was 48 ± 13 years and 69% were male. Fifty-three patients were at NYHA Class I or II and 8 were at classes III or IV. Mean ejection fraction was 40 ± 12%. Diastolic function was considered normal, abnormal diastolic relaxation, pseudonormal, restrictive and inconclusive in 25%, 31%, 16%, 13% e 15%, respectively. The mean LAV was 47 ± 2 ml/m2. During follow up, tem patients died of a cardiac death (50% had sudden death). LAV was a significant a predictor of death (RR= 1.061; CI 95%: , p=0.001) and was associated to the NYHA class (p=0.001). Diastolic dysfunction correlated with LAV, with increased values of LAV associated with more severe degrees of diastolic dysfunction (p<0.001). There was a correlation between LAV and its diameter (r=0.6; p=0.001). Left atrial appendix velocity by transesophageal echocardiogram was another parameter that was inversely correlated with LAV (r=-0.7, p=0.001). Conclusion: LAV was associated with functional class and diastolic dysfunction and was a predictor of death in patients with Chagas cardiomyopathy. Descriptors: Chagas Cardiomyopathy; Chaga s Disease; Cardiomyopathy, Congestive. Instituição: 1: Hospital SOCOR - Belo Horizonte / MG. 2: Curso de Pós-Graduação em Medicina Tropical UFMG. Correspondência: Edson Siqueira da Rocha Hospital Socor, Ecocenter. Belo Horizonte - MG Tel: erocha@uai.com.br 1 Curso de Pós-Graduação em Medicina Tropical - UFMG 2 Ecocenter - Hospital Socor - Belo Horizonte Recebido em: 08/08/ Aceito em: 12/09/

2 INTRODUÇÃO O átrio esquerdo desempenha um importante papel como conduto e controlador do fluxo de sangue a ser transferido das veias pulmonares para o ventrículo esquerdo. Várias técnicas têm sido usadas para caracterizar a função do átrio esquerdo. A ecocardiografia com Doppler trouxe contribuições significativas para o entendimento da função do átrio esquerdo e função diastólica do ventrículo esquerdo (VE), permitindo a correlação destas funções com o prognóstico de diferentes doenças, como infarto agudo do miocárdio (IAM) e miocardiopatias 1. As medidas comumente utilizadas para caracterizar a função diastólica dependem da fase do ciclo cardíaco e das relações instantâneas entre a pressão de enchimento e a complacência do ventrículo esquerdo, alteradas a cada batimento cardíaco 2. Por outro lado, o volume do átrio esquerdo depende dos mesmos fatores que influenciam o enchimento do VE, sofre uma menor influencia da pré-carga e representa um parâmetro mais estável, refletindo a gravidade e duração da disfunção diastólica em diversas doenças cardíacas 3. O aumento do volume do átrio esquerdo foi associado a um risco aumentado de evento cardiovascular em pacientes com disfunção diastólica 4. Todavia, a importância do aumento do VE como preditor de morte em pacientes com miocardiopatia Chagásica dilatada portadores de disfunção diastólica e sistólica não tem sido descrita. Este trabalho teve como objetivo avaliar o volume de átrio esquerdo em pacientes portadores de miocardiopatia Chagásica dilatada, avaliar a predição de morte e verificar a associação deste parâmetro com a classe funcional, função sistólica e função diastólica destes pacientes. MÉTODOS Seleção dos pacientes De Julho de 1999 a Agosto de 2002, foram avaliados 170 pacientes do Ambulatório de Referência de Miocardiopatia Dilatada do Hospital das Clínicas da UFMG. Foram excluídos os pacientes com marca-passo, doença primária das válvulas cardíacas, fibrilação atrial e doenças sistêmicas como diabetes, hipertensão arterial, disfunção tireoidianas, doença pulmonar, alcoolismo, e outras cardiopatias associadas. Após exame clínico e obtenção da classe funcional de NYHA, foram selecionados um total de 123 participantes com frações de ejeção do VE abaixo de 55% ao ecocardiograma e teste sorológico positivo para doença de Chagas. Os pacientes foram seguidos por 23 ± 10 meses, tendo-se como desfecho primário, morte por causa cardíaca. Para o cálculo do volume do átrio esquerdo, foram utilizados os dados de sessenta pacientes submetidos a ambos os exames de ecocardiograma transtorácico e transesofágico. Exame Ecocardiográfico As imagens ecocardiográficas foram obtidas por um único examinador (MCP), utilizando-se os equipamentos Hewllet-Packard 1000 e 5500 equipados com transdutores de 2,5 e 3,5 MHz de frequência. Empregaram-se as modalidades uni e bidimensional, Doppler pulsado e contínuo guiados por mapeamento de fluxo em cores, conforme técnica estabelecida 5,6. Os cortes ecocardiográficos foram feitos com o paciente em decúbito lateral esquerdo, na posição paraesternal (corte longitudinal do ventrículo esquerdo e cortes transversais no nível da valva mitral e dos músculos papilares) e na posição apical (cortes das quatro, cinco, duas e três câmaras) 5. A fração de ejeção calculada pelo método de Teichholz permitiu classificar os pacientes quanto à disfunção sistólica ventricular esquerda em grau leve (FE = 41 a 55%), moderado (FE = 30 a 40%) e grave (FE < 30%). Ver Tabela 1. Para estudo da função diastólica do ventrículo esquerdo foram analisadas as velocidades do fluxo mitral e das veias pulmonares, além da medida do tempo de relaxamento isovolumétrico. O fluxo mitral foi obtido no corte apical de quatro câmaras, com a amostra de volume do Doppler pulsado colocada na ponta dos folhetos mitrais 7. As velocidades das ondas E e A, O tempo de desaceleração da onda E, a relação E/A foram medidas com varreduras a 100 mm/s. O enchimento ventricular foi classificado como 30

3 Função diastólica Classe Funcional (NYHA) Disfunção Sistólica I II III IV Leve Moderada Grave Normal 27 (22%) RDA 42 (34%) Pseudonormal 18 (15%) Restritivo 20 (16%) Inconclusivo 16 (13%) Total Tabela 1. Distribuição dos 123 pacientes de acordo com a função diastólica, classe funcional e disfunção sistólica. normal, relaxamento diastólico anormal, pseudonormal ou restritivo 8 de acordo com o padrão de fluxo diastólico ao nível da valva mitral, fluxo das veias pulmonares e Doppler tissular ao nível do anel mitral. A análise da função diastólica foi considerada inconclusiva pra os pacientes com função diastólica alterada na presença de arritmias e/ou parâmetros destoantes da descrição clássica. Na presença de regurgitação mitral significativa, considerou-se padrão restritivo apenas quando o tempo de desaceleração da onda E foi menor que 130 ms. O tempo de relaxamento isovolumétrico foi medido com o Doppler pulsado colocado anterior e medialmente ao fluxo mitral, na direção da via de saída do ventrículo esquerdo, medindo-se o tempo entre o clic de fechamento aórtico ao início do fluxo mitral 7. partir de dois planos ortogonais (corte apical de quatro e duas câmaras, Figura 1) para a área e o comprimento do átrio esquerdo, no final da sístole, foram empregadas na equação 1 para o cálculo do volume do átrio esquerdo, onde A1 e A2, são áreas de secção transversa dos cortes de quatro e duas câmaras respectivamente. Lx é a menor dimensão longitudinal dos referidos cortes (L1 ou L2). O ecocardiograma transesofágico foi realizado utilizando-se transdutor multiplano de 5 MHz Hewlett-Packard, com obtenção de imagens seqüenciais padronizadas 10, seguindo a rotina do serviço. A análise do fluxo das veias pulmonares foi realizada com o emprego do Doppler em cores, colocando a amostra de volume a 0,5 cm do orifício de entrada da veia pulmonar superior esquerda, sendo feitos ajustes de filtro e ganho Equação :1 VAL = 0,85 * A1 * A2 Lx O volume do átrio esquerdo foi estimado pelo método da área-comprimento (método 4) descrito por Arcilla et al. 9, e foi indexado pela superfície corporal. Resumidamente, as medidas obtidas a Figura 1. Representação esquemática de imagens ecocardiográficas obtida nos cortes apicais de 4 câmaras e 2 câmaras. A1 e A2 representam áreas do átrio esquerdo nos respectivos cortes, enquanto L1 e L2 representam as medidas dos diâmetros longitudinais. 31

4 para obtenção de um registro espectral ótimo do Doppler. As medidas de velocidades de pico e duração do fluxo atrial reverso foram realizadas com varredura de 100 mm/s 11. As médias das velocidades de enchimento e ejeção (V1 e V2) do apêndice atrial esquerdo de três ciclos cardíacos (AAE) foram obtidas com o Doppler pulsado, posicionando-se a amostra de volume a 1 cm da base da cavidade do AAE. Neste, trabalho, a duração do reverso atrial, dimensões atriais, volume atrial e velocidade de influxo do AAE foram utilizados para a avaliação da função do átrio esquerdo. Análise estatística As variáveis contínuas foram analisadas através de suas estatísticas descritivas e a diferença entre as médias foi comparada pelo teste t de Student, considerando as amostras independentes. As variáveis discretas e categóricas foram tabuladas por sua freqüência absoluta e relativa. O teste Qui-quadrado de Pearson foi utilizado para testar associação e/ou homogeneidade. A relação entre as variáveis clínicas e Doppler ecocardiográficas foi testada através de técnica de regressão linear simples e múltipla. Para a análise de sobrevida, foi utilizado o método de Kaplan-Meier e a comparação entre as curvas de sobrevida acumulada pelo teste log-rank. O modelo de Cox foi empregado na análise uni e multivariada para determinar o impacto dos fatores prognósticos na sobrevida. O nível nominal de significância adotado foi de 5% (p-valor 0,05). RESULTADOS Neste trabalho foram estudados 123 pacientes com idade média de 49 ± 14 anos (faixa 19-83, 63% masculino). A maioria dos pacientes (88%) recebia tratamento convencional para insuficiência cardíaca congestiva (ICC) e estava em classe funcional I e II de NYHA. Na Tabela 1 foi resumida distribuição dos pacientes de acordo com a função diastólica, classe funcional e disfunção sistólica. Os pacientes com classe funcional I e II apresentavam em sua maioria, função diastólica do tipo normal ou relaxamento diastólico anormal (RDA), enquanto que os pacientes de pior classe funcional, III e IV apresentavam padrão de disfunção diastólica do tipo restritivo ou inconclusivo. Pacientes com disfunção diastólica do tipo pseudonormal apresentavam classe funcional de grau II. Oitenta e dois porcento dos pacientes com disfunção sistólica leve apresentaram função sistólica do tipo normal ou RDA, enquanto que setenta e cinco porcento dos pacientes com disfunção sistólica grave apresentaram padrão de disfunção diastólica do tipo restritivo ou inconclusivo. Os dados ecocardiográficos dos pacientes selecionados para a análise do volume do átrio esquerdo foram resumidos na Tabela 2. Classes funcionais de pior prognóstico, III e IV, estavam relacionadas a reduções na fração de ejeção, assim como, a aumentos nas dimensões das câmaras cardíacas e maior grau de disfunção diastólica. Por exemplo, o diâmetro do VE em diástole, o diâmetro e o volume do átrio esquerdo alçaram as maiores cifras nas classes funcionais III e IV (Tabela 2). Houve uma correlação significativa entre o volume do átrio esquerdo e o grau de disfunção diastólica (Figura 2). O volume do átrio esquerdo foi maior nos pacientes com padrão pseudonormal e restritivo de disfunção diastólica. Também foi observada uma associação entre o aumento de volume de átrio esquerdo e outros parâmetros como a cavidade do VE, fração de ejeção, duração do fluxo de ejeção do AAE (Tabela 3). Não houve associação significativa entre o volume do átrio esquerdo e a idade ou frequência cardíaca ou pico de velocidade de do fluxo em veias pulmonares. Na Figura 3 foram ilustradas as curvas de sobrevivência de pacientes Chagásicos em função do volume do átrio esquerdo a partir de modelo de regressão de Cox. A detecção de um volume do átrio esquerdo com valor superior a 44 ml/m 2 foi associada a uma especificidade de 96% (Tabela 4). O aumento do volume de átrio esquerdo acima de 46 ml/m 2 foi altamente significativo como preditor de morte (ß:0,06 SE:0,018, RR 1,061 IC 95%: 1,025-1,099, p=0,001). DISCUSSÃO Neste estudo de pacientes sem doenças valvulares 32

5 Característica Classe I (16) Classe II (34) Classe III e IV (8) p1 (I-II) p2 (I-III) Idade 39 ± 11 50±13 53± NS Sexo masculino (%) p3 (II-III) FEVE (%) 50 ± 4 39 ± 11 25± VE em diástole (mm) 59 ± 5 63 ± 7 73± Pico da onda E (m/s) 0.68 ± ± ±0.28 NS Pico da onda A (m/s) 0.57 ± ± ±0.21 NS NS NS Razão E/A 1.2 ± ± 1.0 3±1.8 NS DT (ms) 203 ± ± ± 57 NS NS 0.04 Átrio Esquerdo (mm) 37 ± 3 41 ± 5 47 ± VAE (ml/m2) 36 ± ± ± Influxo de AAE (m/s) 0.80 ± ± ± Pico sistólico em VP (m/s) 0.50 ± ± ± Pico diastólico em VP (m/s) 0.35 ± ± ± 0.11 NS Reverso atrial (ms) 94 ± ± ± NS Morte % (n) 0 12% (4) 75% (6) Tabela 2. Dados ecocardiográficos de acordo com a classe funcional. (NS: não significativo; FEVE: Fração de ejeção do ventrículo esquerdo; AAE apêndice atrial esquerdo, DT: tempo de desaceleração da onda E, VAE: volume átrio esquerdo, VP veia pulmonar, p1, p2, p3 nível de significância para a comparação entre os parâmetros obtidos entre as classes funcionais I e II, I e III, e II-III respectivamente). Figura 2. Relação entre o volume de átrio esquerdo indexado para superfície corporal e grau de função diastólica. Figura 3. Curva de Sobrevivência obtido pelo modelo de Kaplan-Meier para volume de átrio esquerdo menor que 46 ml/m 2 e maior ou igual 46 ml/m2. 33

6 Parâmetros Volume do átrio esquerdo y r p-value Idade (anos) 0.29 x NS Freqüência Cardíaca (bpm) 0.3 x NS Diâmetro do VE em diástole 1.28 x <0.01 Fração de ejeção do VE x <0.01 Velocidade de ejeção do apêndice atrial x <0.01 Duração do fluxo atrial 0.15 x <0.01 Velocidade de pico de veia pulmonar x NS Tabela 3. Parâmetros de correlação de curvas de regressão linear entre volume de átrio esquerdo e diferentes parâmetros como, idade, frequência cardíaca, diâmetro do VE em diástole, fração de ejeção do VE, velocidade de ejeção do apêndice atrial, duração do fluxo reverso atrial e velocidade de pico de veia pulmonar. NS= não significativos. primárias, doenças sistêmicas, ou arritmias, o volume do átrio esquerdo pôde ser associado à gravidade de disfunção sistólica e disfunção diastólica em pacientes portadores de miocardiopatia Chagásica dilatada. A cardiopatia chagásica crônica apresenta evolução lenta e progressiva, mas quando se estabelece a insuficiência cardíaca, o prognóstico tende a ser desfavorável, com altas taxas de mortalidade. O presente estudo demonstra diferenças no perfil evolutivo e no prognóstico da cardiopatia chagásica. A classe funcional da NYHA foi um preditor de mortalidade no grupo de pacientes aqui estudado, relacionando-se tanto com a disfunção sistólica quanto com a diastólica. Os pacientes com classes funcionais III e IV apresentavam disfunção sistólica mais grave, com padrões de disfunção diastólica também mais graves (pseudonormal e restritivo). A associação entre classe funcional e mortalidade já havia sido descrita. Em estudo longitudinal em Roscio, Venezuela, Acquatella et al. 12 verificaram que os pacientes portadores de Doença de Chagas e com classe funcionais maior que dois apresentavam sobrevida de cinco anos de 38%, em comparação com 87% para chagásicos com classe funcional menor que dois. Também, em estudos de coorte hospitalar, a classe funcional tem mostrado ser um marcador independente de mortalidade, para pacientes com doença de Chagas 12. Da mesma forma, tem sido demonstrado o valor da classe funcional como preditor independente de sobrevida na insuficiência cardíaca não-chagásica 14. O presente estudo reforça, assim, a visão do estado funcional sistólico e diastólico como um importante parâmetro clínico, que define um pior prognóstico na doença de Chagas A disfunção diastólica do ventrículo esquerdo é descrita como uma alteração precoce, que precede a disfunção sistólica, tanto em pacientes com a forma indeterminada quanto com a cardíaca da doença de Chagas. Com o comprometimento da função sistólica, há diminuição da complacência do ventrículo esquerdo, elevando as suas pressões de enchimento. Assim, pode-se considerar que existe uma inter-relação entre as funções sistólica e diastólica nos pacientes com insuficiência cardíaca 18. Sensibilidade (%) Especificidade (%) p VAE > ou = 40 ml/m ,06 VAE > ou = 45 ml/m ,02 VAE > ou = 50 ml/m ,02 Tabela 4. Sensibilidade e especificidade para diferentes valores de corte do volume do átrio esquerdo. 34

7 A pressão no átrio esquerdo tende a elevar-se para manter um enchimento ventricular adequado quando a função do ventrículo esquerdo (sistólica e/ou diastólica) encontra-se comprometida. Este aumento da pressão no átrio esquerdo leva uma dilatação e conseqüentemente aumento do volume do átrio esquerdo. O aumento do volume do átrio esquerdo em pacientes Chagásicos parece refletir o de risco cardiovascular e a deterioração da miocardiopatia. A associação do aumento do volume do átrio esquerdo com a progressão da disfunção diastólica e aumento de risco de risco cardiovascular observada neste trabalho está de acordo com os achados de Tsang et al. 4. Isto reforça a necessidade de utilizar este parâmetro no seguimento de pacientes com disfunção diastólica. Todavia, em nossos resultados, a média do volume de átrio esquerdo indexado para superfície corporal em pacientes Chagásicos com função diastólica considerada normal foi de 35 ± 10 ml/m 2. Este valor está bem acima dos valores publicados para pacientes da população em geral com função diastólica normal (21 ± 6 ml/m 2 em Gutman et al. 19, 1983 e 22 ± 5 ml/m 2 em Tsang et al. 4 ). É possível que os pacientes portadores de miocardiopatia dilatada Chagásica apresentem aumento do volume do átrio esquerdo por mecanismos que difiram dos demais pacientes com disfunção e diastólica. avaliada pelo Doppler também não pôde ser definida em alguns pacientes (função diastólica inconclusiva) de acordo com a classificação clássica. CONCLUSÃO Os achados deste trabalho demonstram que o aumento do volume do átrio esquerdo em pacientes portadores de miocardiopatia dilatada implica em pior prognóstico, e também, em risco aumentado de evolução para morte. A medida do átrio esquerdo associada a avaliação da função diastólica e sistólica pode desempenhar um papel importante para estratificação de risco, acompanhamento e tratamento da miocardiopatia dilatada chagásica. LIMITAÇÃO DO ESTUDO O critério de entrada deste estudo foi a realização de ecocardiograma transtorácico e transesofágico para análise da função diastólica e obtenção do cálculo do volume do átrio esquerdo. Embora este fato possa reduzir a aplicabilidade dos resultados para a população em geral, é pouco provável que isto tenha afetado os resultados apresentados neste estudo. A análise da função diastólica pelo Doppler pode ter levado a erro de classificação em vários casos, o que está de acordo com a limitação da técnica. Em especial alguns pacientes com diástole classificada normal apresentaram volumes de átrio esquerdo aumentado e vice-versa. A função diastólica 35

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 01. Moller JE, Hillis GS, Oh JK, Seward JB, Reeder GS, Wright RS et al. Left atrial volume: A powerful predictor of survival after acute myocardial infarction. Circulation. 2003; 107: Hurrell DG, Nishimura RA, Ilstrup DM, Appleton CP. Utility of preload alteration in assessment of left ventricular filling pressure by Doppler echocardiography. J Am Coll Cardiol. 1997;30: Simek CL, Feldman MD, Haber HL, Wu CC, Jayaweera AR, Kaul S. Relationship between left ventricular wall thickness and left atrial size: comparison with other measures of diastolic function. J Am Soc Echocardiogr. 1995;8: Tsang TSM, Barnes ME, Gersh BJ, Bailey KR, Seward JB. Left atrial volume as a morphophysiologic expression of left ventricular diastolic dysfunction and relation to cardiovascular risk burden. Am J Cardiol 2002;90: Garcia Fernandez MA, Torrecila EG, San Roman D, Azevedo J, Bueno H, Moreno MM et al. Left atrial appendage Doppler flow patterns: implications on thrombus formation. Am Heart J 1992; 124: Garcia MJ, Thomas JD, Klein AL. New Doppler echocardiographic applications for the study of diastolic function. J Am Coll Cardiol 1998;32: Rakowski H, Aplleton C, Chan KL, Dumesnil JG, Honos G, Jue J et al. Canadian Consensus Recommendations for de Measurement and Reporting of Diastolic Dysfunction by Echocardiography. J Am Soc Echocardiogr 1996; 9: Nishimura RA, Tajik J.Evaluation of diastolic filling of left ventricle in health and disease:doppler echocardiography is the clinician s rosetta stone. J Am Coll Cardiol 1997; 30: Arcilla, Thilenius OG, Chiemmongkoltip P, Ranniger K. Left Atrial Volume calculation by angiography in children. Chest 1973;63: Castello R, Pearson AC, Lenzen P, Labovitz AJ. Evaluation of pulmonary venous flow by transesophageal echocardiography in subjects with a normal heart: comparison with transthoracic echocardiography. J Am Coll Cardiol 1991;18: Acquatella H, Catalioti F, Mancebo JRG, Davalos V, Villalobos L. Long-term control of Chagas disease in Venezuela: effects on serologic findings, electrocardiographic abnormalities, and clinical outcome. Circulation, 1987, 76: Carrasco HA, Parada H, Guerrero L, Duque M, Duran D, Molina C. Prognostic implications of clinical, electrocardiographic and hemodynamic findings in chronic Chagas disease. Int J Cardiol, 1994; 43: Eichhorn EL. Prognosis determination in heart failure. Am J Medicine 2001;110: Martínez OR, Guerra CH, Molina CA, Carrasco H, Mendez M. Estudio de la función diastólica ventricular izquierda en pacientes com enfermedad de Chagas. Arq Bras Cardiol 1986; 47: Maciel BC, Almeida Filho OC, Schmidt A. Função ventricular na moléstia de Chagas. Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo 1994; 4: Mady C, Ianni BM, Arteaga E, Salemi VM, Silva PR, Cardoso RH et al. Capacidade funcional máxima e função diastólica em portadores de cardiomiopatia chagásica sem insuficiência cardíaca congestiva. Arq Bras Cardiol 1997; 69: Kamel CS, Siqueira-Filho AG, Barreto LFM, Benchimol M. Insuficiência cardíaca congestiva. Correlação entre a classe funcional e as funções sistólica e diastólica avaliadas pela ecocardiografia com Doppler. Arq Bras Cardiol 2001;76: Gutman J, Wang YS, Wahr D, Schiller NB. Normal left atrium function determined by 2-dimensional echocardiography. Am J Cardiol 1983;51: Ito T, Suwa M, Hirota Y, Otake Y, Moriguchi A, Kawamura K. Influence of left atrial function on Doppler transmitral and pulmonary venous flow patterns in dilated and hypertrophic cardiomyopathy:evaluation of left atrial appendage function by transesophageal echocardiography. Am Heart J 1996;131:

Função do Átrio Esquerdo na Miocardiopatia Chagásica

Função do Átrio Esquerdo na Miocardiopatia Chagásica Artigo Original Function of the Left Atrium in the Chagas Cardiomyopathy Maria do Carmo Pereira Nunes, Márcia de Melo Barbosa, Édson Siqueira da Rocha, Manoel Otávio da Costa Rocha Hospital Socor - Serviço

Leia mais

Valor Prognóstico da Disfunção Diastólica em Pacientes com Miocardiopatia Dilatada Chagásica

Valor Prognóstico da Disfunção Diastólica em Pacientes com Miocardiopatia Dilatada Chagásica A r t i g o O r i g i n a l Valor Prognóstico da Disfunção Diastólica em Pacientes com Miocardiopatia Dilatada Chagásica ISSN 0103-3395 Prognostic Value of the Diastolic Dysfunction in Patients with Dilated

Leia mais

Função ventricular diastólica.

Função ventricular diastólica. Função ventricular diastólica. José M. Del Castillo A constatação da contração por torção e contra-torção do miocárdio modificou profundamente a fisiologia cardíaca. A contra-torção resulta da contração

Leia mais

Echodopplercardiographic Findings in Chagas s Disease

Echodopplercardiographic Findings in Chagas s Disease Artigo de Revisão Aspectos Ecodopplercardiográficos na Doença de Chagas Echodopplercardiographic Findings in Chagas s Disease ISSN 1984-3038 Roberto Pereira 1 RESUMO Como em outras doenças, o ecodopplercardiograma

Leia mais

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA. Dr. José Maria Peixoto

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA. Dr. José Maria Peixoto INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA Dr. José Maria Peixoto Introdução A síndrome da IC poder ocorrer na presença da função ventricular preservada ou não. Cerca de 20% a 50 % dos pacientes

Leia mais

Análise Morfofuncional do Ventrículo Direito na Miocardiopatia Dilatada Chagásica

Análise Morfofuncional do Ventrículo Direito na Miocardiopatia Dilatada Chagásica A r t i g o O r i g i n a l ISSN 0103-3395 Análise Morfofuncional do Ventrículo Direito na Miocardiopatia Dilatada Chagásica M.C.P. Nunes, M.M. Barbosa, V.A.A. Brum, M.O.C. Rocha Instituição: Ecocenter

Leia mais

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul Florianópolis Jamil Mattar Valente

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul Florianópolis Jamil Mattar Valente Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul Florianópolis 2006 Jamil Mattar Valente jamil@cardiol.br Ecodopplercardiografia nas Pericardiopatias, Cardiomiopatias e Insuficiência Cardíaca

Leia mais

Independent Prognostic Value of E/e ratio in Dilated Chagas Cardiomyopathy

Independent Prognostic Value of E/e ratio in Dilated Chagas Cardiomyopathy Rev bras ecocardiogr imagem cardiovasc 2010, 23(3):25-32. Artigo Original Valor Prognóstico Independente da Relação E/e na Miocardiopatia Dilatada Chagásica Independent Prognostic Value of E/e ratio in

Leia mais

Detecção precoce de cardiotoxicidade no doente oncológico deve ser efectuada sistematicamente? Andreia Magalhães Hospital de Santa Maria

Detecção precoce de cardiotoxicidade no doente oncológico deve ser efectuada sistematicamente? Andreia Magalhães Hospital de Santa Maria Detecção precoce de cardiotoxicidade no doente oncológico deve ser efectuada sistematicamente? Andreia Magalhães Hospital de Santa Maria Detecção precoce de cardiotoxicidade no doente oncológico deve ser

Leia mais

Paulo Cesar de Carvalho Studart, Luciano Herman Juaçaba Belém, Arnaldo Rabischoffski, Antonio Carlos Nogueira. Hospital Pró-Cardíaco (RJ)

Paulo Cesar de Carvalho Studart, Luciano Herman Juaçaba Belém, Arnaldo Rabischoffski, Antonio Carlos Nogueira. Hospital Pró-Cardíaco (RJ) 232 Vol 19 N o 3 Artigo Original 7 O Doppler Tecidual na Avaliação da Função Diastólica Regional do Ventrículo Esquerdo: Seu valor na detecção das alterações precoces e no entendimento da evolução da disfunção

Leia mais

A função sistólica ventricular direita e a função diastólica ventricular esquerda como preditores de mortalidade na hipertensão arterial pulmonar

A função sistólica ventricular direita e a função diastólica ventricular esquerda como preditores de mortalidade na hipertensão arterial pulmonar A função sistólica ventricular direita e a função diastólica ventricular esquerda como preditores de mortalidade na hipertensão arterial pulmonar 29 Março 2013 Rui Plácido, Petra Ferreira Loureiro, Ana

Leia mais

Ecocardiografia Tridimensional em Tempo Real na Avaliação da Valvulopatia. Humberto Morais MD Hospital Militar Principal /Instituto Superior

Ecocardiografia Tridimensional em Tempo Real na Avaliação da Valvulopatia. Humberto Morais MD Hospital Militar Principal /Instituto Superior Ecocardiografia Tridimensional em Tempo Real na Avaliação da Valvulopatia Mitral Humberto Morais MD Hospital Militar Principal /Instituto Superior 1 Será que o tema é importante? 2 Será que o ECO3DTR é

Leia mais

Parâmetros Ecocardiográficos e Sobrevida na Cardiopatia Chagásica com Disfunção Sistólica Importante

Parâmetros Ecocardiográficos e Sobrevida na Cardiopatia Chagásica com Disfunção Sistólica Importante Parâmetros Ecocardiográficos e Sobrevida na Cardiopatia Chagásica com Disfunção Sistólica Importante Echocardiographic Parameters and Survival in Chagas Heart Disease with Severe Systolic Dysfunction Daniela

Leia mais

BENEFIT e CHAGASICS TRIAL

BENEFIT e CHAGASICS TRIAL BENEFIT e CHAGASICS TRIAL Estudos Clínicos em Chagas Patricia Rueda Doença de Chagas Terceira doença parasitária mais comum do mundo (Malária e Esquistossomose) Cardiopatia chagásica é a forma mais comum

Leia mais

Baixa Concordância entre Diâmetro e Volume do Átrio Esquerdo em Pacientes com Maior Risco de Fibrilação Atrial

Baixa Concordância entre Diâmetro e Volume do Átrio Esquerdo em Pacientes com Maior Risco de Fibrilação Atrial ISSN 1984-3038 ARTIGO ORIGINAL Baixa Concordância entre Diâmetro e Volume do Átrio Esquerdo em Pacientes com Maior Risco de Fibrilação Atrial Low Agreement between Left Atrial Diameter and Volume in Patients

Leia mais

Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação Fisiopatologia em Clínica Médica, Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP, para obtenção do título

Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação Fisiopatologia em Clínica Médica, Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP, para obtenção do título Tese apresentada ao Programa de Pós- Graduação Fisiopatologia em Clínica Médica, Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP, para obtenção do título de Doutor em Medicina. Botucatu 2008 FICHA CATALOGRÁFICA

Leia mais

Fatores Associados com a Regressão da Hipertrofia Ventricular Esquerda em Diálise e Impacto em Mortalidade Cardiovascular

Fatores Associados com a Regressão da Hipertrofia Ventricular Esquerda em Diálise e Impacto em Mortalidade Cardiovascular Ana Claudia Kochi Fatores Associados com a Regressão da Hipertrofia Ventricular Esquerda em Diálise e Impacto em Mortalidade Cardiovascular Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós Graduação em

Leia mais

Claudia da Silva Fragata

Claudia da Silva Fragata Claudia da Silva Fragata Função atrial na miocardiopatia chagásica crônica Tese apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo para obtenção do título de doutor em Ciências Programa de

Leia mais

Ecocardiografia. Ecocardiografia 30/07/2013. Dr. Frederico José Neves Mancuso. Classe I. 1 Diagnóstico / Screening. 2 -Etiologia.

Ecocardiografia. Ecocardiografia 30/07/2013. Dr. Frederico José Neves Mancuso. Classe I. 1 Diagnóstico / Screening. 2 -Etiologia. Papel da Ecocardiografia - HP Dr. Frederico José Neves Mancuso Doutor em Medicina pela Escola Paulista de Medicina Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Médico Assistente do Fleury Medicina e Saúde

Leia mais

Formação Avançada em Ecocardiografia Lisboa e Porto Das 14h30 às 20h00

Formação Avançada em Ecocardiografia Lisboa e Porto Das 14h30 às 20h00 Formação Avançada em Ecocardiografia Lisboa e Porto Das 14h30 às 20h00 Módulo 1 PRINCÍPIOS GERAIS DE ECOCARDIOGRAFIA E EXAME NORMAL Porto: 8 de novembro de 2018 Lisboa: 16 de novembro de 2018 Módulo 2

Leia mais

Artigo Original. Carlos Eduardo Suaide Silva, Luiz Darcy Cortez Ferreira, Luciana Braz Peixoto, Claudia Gianini Monaco, Manuel Adán Gil, Juarez Ortiz

Artigo Original. Carlos Eduardo Suaide Silva, Luiz Darcy Cortez Ferreira, Luciana Braz Peixoto, Claudia Gianini Monaco, Manuel Adán Gil, Juarez Ortiz Silva e cols Artigo Original Arq Bras Cardiol Estudo das Velocidades de Contração e Relaxamento do Miocárdio pela Ecocardiografia com Doppler Tecidual. Nova Alternativa na Avaliação da Função Ventricular

Leia mais

Doppler Tissular na Avaliação da Função Sistólica na Doença de Chagas

Doppler Tissular na Avaliação da Função Sistólica na Doença de Chagas Artigo Original Doppler Tissular na Avaliação da Função Sistólica na Doença de Chagas Márcio Vinícius Lins Barros, Antonio Luiz Pinho Ribeiro, Fernando Santana Machado, Manoel Otávio da Costa Rocha Belo

Leia mais

Estudo Hemodinâmico e Angiocardiográfico Normal. Renato Sanchez Antonio

Estudo Hemodinâmico e Angiocardiográfico Normal. Renato Sanchez Antonio Estudo Hemodinâmico e Angiocardiográfico Normal Renato Sanchez Antonio Fisiologia Cardíaca Ciclo cardíaco possui 2 períodos: sístole e diástole Subdivisão das Fases Período sistólico - Contração isovolumétrica:

Leia mais

Hipertensão Pulmonar e RM

Hipertensão Pulmonar e RM Hipertensão Pulmonar e RM Bruno Hochhegger MD, PhD brunohochhegger@gmail.com Professor de Radiologia da UFCSPA Médico radiologista do Pavilhão Pereira Filho e Hospital Dom Vicente Scherer APLICABILIDADE

Leia mais

VALVOPATIAS E ENDOCARDITE INFECCIOSA CORRELAÇÕES HEMODINÂMICAS E ANATÔMICAS

VALVOPATIAS E ENDOCARDITE INFECCIOSA CORRELAÇÕES HEMODINÂMICAS E ANATÔMICAS Sociedade Brasileira de Cardiologia/SC Associação Catarinense de Medicina Florianópolis 20 a 24/Setembro/2006 VALVOPATIAS E ENDOCARDITE INFECCIOSA CORRELAÇÕES HEMODINÂMICAS E ANATÔMICAS Dr. Max Berenhauser

Leia mais

Avaliação Ecocardiográfica da Terapia de Ressincronização Cardíaca: Dois anos de seguimento

Avaliação Ecocardiográfica da Terapia de Ressincronização Cardíaca: Dois anos de seguimento Avaliação Ecocardiográfica da Terapia de Ressincronização Cardíaca: Dois anos de seguimento Viviane Cordeiro Veiga Orientador: Prof. Dr. Salomón Soriano Ordinola Rojas UNICAMP - 2008 Epidemiologia Insuficiência

Leia mais

Disfunções valvares. Prof. Dra. Bruna Oneda 2013

Disfunções valvares. Prof. Dra. Bruna Oneda 2013 Disfunções valvares Prof. Dra. Bruna Oneda 2013 Valva O funcionamento normal do sistema circulatório humano depende da unidirecionalidade do fluxo sanguineo. Esse fluxo unidirecional é normalmente assegurado

Leia mais

DANIELA DO CARMO RASSI FROTA CORRELAÇÃO ENTRE PARÂMETROS ECOCARDIOGRÁFICOS E SOBREVIDA NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DE ETIOLOGIA CHAGÁSICA COM DISFUNÇÃO

DANIELA DO CARMO RASSI FROTA CORRELAÇÃO ENTRE PARÂMETROS ECOCARDIOGRÁFICOS E SOBREVIDA NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DE ETIOLOGIA CHAGÁSICA COM DISFUNÇÃO DANIELA DO CARMO RASSI FROTA CORRELAÇÃO ENTRE PARÂMETROS ECOCARDIOGRÁFICOS E SOBREVIDA NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DE ETIOLOGIA CHAGÁSICA COM DISFUNÇÃO SISTÓLICA IMPORTANTE Dissertação de Mestrado apresentada

Leia mais

Relação entre Volume do Átrio Esquerdo e Disfunção Diastólica em 500 Casos de uma População Brasileira

Relação entre Volume do Átrio Esquerdo e Disfunção Diastólica em 500 Casos de uma População Brasileira Relação entre Volume do Átrio Esquerdo e Disfunção Diastólica em 5 Casos de uma População Brasileira Relationship Between Left Atrial Volume and Diastolic Dysfunction in 5 Brazilian Patients Lilia Maria

Leia mais

Update. Volume Atrial Esquerdo como Índice de Função Diastólica. Atualização DIÁSTOLE E TIPOS DE DISFUNÇÃO DIASTÓLICA

Update. Volume Atrial Esquerdo como Índice de Função Diastólica. Atualização DIÁSTOLE E TIPOS DE DISFUNÇÃO DIASTÓLICA Update Atualização Volume Atrial Esquerdo como Índice de Função Diastólica Left Atrial Volume as an Index of Diastolic Function Antônio Carlos Sobral Sousa Universidade Federal de Sergipe e Hospital São

Leia mais

Insuficiência Cardíaca: O Papel da Ecodopplercardiografia e seus Aspectos Dinâmicos

Insuficiência Cardíaca: O Papel da Ecodopplercardiografia e seus Aspectos Dinâmicos ISSN 0103-3395 A r t i g o d e R e v i s ã o Insuficiência Cardíaca: O Papel da Ecodopplercardiografia e seus Aspectos Dinâmicos Ana Cristina Camarozano, Luis Henrique Weitzel Resumo: O avanço tecnológico

Leia mais

André LC de ALMEIDA 1, José L ANDRADE 2, Francisco de AM NUNES 3, Rogério SANTOS-JESUS 4, Edmundo JN CÂMARA 5, Armênio C GUIMARÃES 6.

André LC de ALMEIDA 1, José L ANDRADE 2, Francisco de AM NUNES 3, Rogério SANTOS-JESUS 4, Edmundo JN CÂMARA 5, Armênio C GUIMARÃES 6. Artigo Original Uso Racional do Ecocardiograma na Avaliação da Função Diastólica do Ventrículo Esquerdo. Rational use of echocardiography for assessing left ventricular diastolic function. ISSN 0103-3395

Leia mais

INDICAÇÃO CIRÚRGICA X VALVULOPATIA

INDICAÇÃO CIRÚRGICA X VALVULOPATIA Eurival Soares Borges INDICAÇÃO CIRÚRGICA X VALVULOPATIA Estenose Mitral (EM) Insuficiência Mitral (IM) Insuficiência Aórtica (IAo) Estenose Aórtica (EAo) Estenose Pulmonar (EP) Insuficiência Pulmonar

Leia mais

Impacto prognóstico da Insuficiência Mitral isquémica no EAM sem suprast

Impacto prognóstico da Insuficiência Mitral isquémica no EAM sem suprast Impacto prognóstico da Insuficiência Mitral isquémica no EAM sem suprast Serviço de Cardiologia do Hospital de Braga Vítor Ramos, Catarina Vieira, Carlos Galvão, Juliana Martins, Sílvia Ribeiro, Sérgia

Leia mais

DR. CARLOS ROBERTO CAMPOS INSUFICIÊNCIA MITRAL (I.M.I)

DR. CARLOS ROBERTO CAMPOS INSUFICIÊNCIA MITRAL (I.M.I) DR. CARLOS ROBERTO CAMPOS CURSO INSUFICIÊNCIA NACIONAL MITRAL DE RECICLAGEM (I.M.I) EM CARDIOLOGIA - SUL INSUFICIÊNCIA MITRAL (I.M.I) APARELHO VALVAR MITRAL FOLHETOS CORDAS TENDÍNEAS MÚSCULOS PAPILARES

Leia mais

Medida do Átrio Esquerdo em Pacientes com Suspeita de Insuficiência Cardíaca com Fração de Ejeção Normal

Medida do Átrio Esquerdo em Pacientes com Suspeita de Insuficiência Cardíaca com Fração de Ejeção Normal Medida do Átrio Esquerdo em Pacientes com Suspeita de Insuficiência Cardíaca com Fração de Ejeção Normal Left Atrium Measurement in Patients Suspected of Having Heart Failure With Preserved Ejection Fraction

Leia mais

Boletim Científico SBCCV

Boletim Científico SBCCV 1 2 Boletim Científico SBCCV 4-2013 Intervenção percutânea versus cirurgia de coronária nos Estados Unidos em pacientes com diabetes. Percutaneous Coronary Intervention Versus Coronary Bypass Surgery in

Leia mais

Desmistificando a ecocardiografia

Desmistificando a ecocardiografia Desmistificando a ecocardiografia O que fazer quando o ecocardiograma diz que o meu doente tem um achado cujo significado desconheço? - setembro de 2016 - Liliana Marta Serviço de Cardiologia, Hospital

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Parte 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Insuficiência Cardíaca: - é uma síndrome clínica na qual existe uma anormalidade na estrutura ou na função cardíaca,

Leia mais

Ecocardiografia na avaliação da doença de Chagas

Ecocardiografia na avaliação da doença de Chagas Artigo de Revisão Ecocardiografia na avaliação da doença de Chagas Evaluation of Chagas disease by echocardiography Arnaldo L Fonseca 1, Wellington P Martins 1, 2 A ecocardiografia fornece informações

Leia mais

PREDITORES ECOCARDIOGRÁFICOS DE PROGNÓSTICO NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA POR DISFUNÇÃO SISTÓLICA VENTRICULAR ESQUERDA

PREDITORES ECOCARDIOGRÁFICOS DE PROGNÓSTICO NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA POR DISFUNÇÃO SISTÓLICA VENTRICULAR ESQUERDA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Artigo POR de DISFUNÇÃO Revisão SISTÓLICA VENTRICULAR PREDITORES ECOCARDIOGRÁFICOS DE PROGNÓSTICO NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA POR DISFUNÇÃO SISTÓLICA VENTRICULAR ESQUERDA ECHOCARDIOGRAPHIC

Leia mais

Capacidade Funcional Máxima e Função Diastólica em Portadores de Cardiomiopatia Chagásica sem Insuficiência Cardíaca Congestiva

Capacidade Funcional Máxima e Função Diastólica em Portadores de Cardiomiopatia Chagásica sem Insuficiência Cardíaca Congestiva Artigo Original Capacidade Funcional Máxima e Função Diastólica em Portadores de Cardiomiopatia Chagásica sem Insuficiência Cardíaca Congestiva Charles Mady, Barbara M. Ianni, Edmundo Arteaga, Vera Maria

Leia mais

Atividade Física e Cardiopatia

Atividade Física e Cardiopatia AF e GR ESPECIAIS Cardiopatia Atividade Física e Cardiopatia Prof. Ivan Wallan Tertuliano E-mail: ivantertuliano@anhanguera.com Cardiopatias Anormalidade da estrutura ou função do coração. Exemplos de

Leia mais

Strain bidimensional do ventrículo esquerdo na forma indeterminada da doença de Chagas

Strain bidimensional do ventrículo esquerdo na forma indeterminada da doença de Chagas Artigo Original Strain bidimensional do ventrículo esquerdo na forma indeterminada da doença de Chagas Left Ventricular Two Dimensional Strain in Indeterminate Form of Chagas Disease José Maria Del CASTILLO

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃOPAULO FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA

UNIVERSIDADE DE SÃOPAULO FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA UNIVERSIDADE DE SÃOPAULO FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA RFI-5776 Controle das Funções Neurovegetativas e Endócrinas PRÁTICA CIRCULAÇÃO E HEMODINÂMICA I. Pressões Cardíacas

Leia mais

Diagnóstico pela Ecocardiografia Transesofágica e Evolução de 35 Pacientes Portadores de Flail Mitral Valve

Diagnóstico pela Ecocardiografia Transesofágica e Evolução de 35 Pacientes Portadores de Flail Mitral Valve Artigo Original Diagnóstico pela Ecocardiografia Transesofágica e Evolução de 35 Pacientes Portadores de Flail Mitral Valve Mônica M. C. Caldas, Lúcia M. A. Fenelon, William A. M. Esteves, Tamara Katina,

Leia mais

Marcelo L C VIEIRA (1), Prasad V MADDUKURI (2), Natesa G PADIAN (2), Wilson MATHIAS Jr (1), José A F RAMIRES (1) Artigo Original

Marcelo L C VIEIRA (1), Prasad V MADDUKURI (2), Natesa G PADIAN (2), Wilson MATHIAS Jr (1), José A F RAMIRES (1) Artigo Original Artigo Original Avaliação do tamanho do átrio esquerdo pelo ecocardiograma pacientes com cardiomiopatia dilatada ou cardiomiopatia hipertrófica: comparação ISSN 0103-3395 Evaluation of the left atrium

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE MEDICINA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE MEDICINA Tese apresentada à Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP, para obtenção

Leia mais

Médico Vet...: REINALDO LEITE VIANA NETO. MICROCHIP/RG..: Data de conclusão do laudo..: 17/12/2018

Médico Vet...: REINALDO LEITE VIANA NETO. MICROCHIP/RG..: Data de conclusão do laudo..: 17/12/2018 TÓRAX Radiografias em projeções látero-lateral (decúbito lateral direito) e ventro-dorsal demonstram: - traquéia cervical e torácica sem sinais de alterações no diâmetro e na radioluscência de sua luz,

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA E A DETERMINAÇÃO DE UM NOVO MÉTODO DE CÁLCULO DO VOLUME VENTRICULAR RESUMO

MODELAGEM MATEMÁTICA E A DETERMINAÇÃO DE UM NOVO MÉTODO DE CÁLCULO DO VOLUME VENTRICULAR RESUMO 12 MODELAGEM MATEMÁTICA E A DETERMINAÇÃO DE UM NOVO MÉTODO DE CÁLCULO DO VOLUME VENTRICULAR José Sérgio Domingues 1 Kálita Gonçalves da Fonseca 2 Marcela Carvalho Gonçalves 3 Alex Eduardo Andrade Borges

Leia mais

MIOCÁRDIOPATIA NÃO COMPACTADA BIVENTRICULAR RELATO DE CASO MIOCARDIOPATIA NÃO COMPACTADA- RELATO DE CASO

MIOCÁRDIOPATIA NÃO COMPACTADA BIVENTRICULAR RELATO DE CASO MIOCARDIOPATIA NÃO COMPACTADA- RELATO DE CASO MIOCÁRDIOPATIA NÃO COMPACTADA BIVENTRICULAR RELATO DE CASO MIOCARDIOPATIA NÃO COMPACTADA- RELATO DE CASO PALAVRAS-CHAVE: Miocárdio Ventricular não Compactado Isolado, Cardiomiopatias, Disfunção Ventricular

Leia mais

A diminuição da reserva coronariana impede a. melhora da função sistólica ventricular esquerda e. compromete a sobrevida na miocardiopatia

A diminuição da reserva coronariana impede a. melhora da função sistólica ventricular esquerda e. compromete a sobrevida na miocardiopatia VALÉRIA FONTENELLE ANGELIM PEREIRA A diminuição da reserva coronariana impede a melhora da função sistólica ventricular esquerda e compromete a sobrevida na miocardiopatia dilatada hipertensiva Tese apresentada

Leia mais

Hipertensão Pulmonar. Preditores de Mortalidade. Rui Plácido

Hipertensão Pulmonar. Preditores de Mortalidade. Rui Plácido Hipertensão Pulmonar Preditores de Mortalidade Rui Plácido 9 Fevereiro 2013 Hipertensão Pulmonar Condição hemodinâmica e fisiopatológica caracterizada por uma pressão arterial pulmonar média 25 mmhg em

Leia mais

Um Novo Índice de Doppler Tecidual para Prever Morte Cardíaca em Pacientes com Insuficiência Cardíaca

Um Novo Índice de Doppler Tecidual para Prever Morte Cardíaca em Pacientes com Insuficiência Cardíaca Um Novo Índice de Doppler Tecidual para Prever Morte Cardíaca em Pacientes com Insuficiência Cardíaca A New Tissue Doppler Index to Predict Cardiac Death in Patients with Heart Failure Cristian Mornos

Leia mais

Indices ecodopplercardiográficos de função diastólica de gatos saudáveis não sedados

Indices ecodopplercardiográficos de função diastólica de gatos saudáveis não sedados Ciência Rural, Santa Indices Maria, ecodopplercardiográficos v.35, n.6, p.1357-1362, nov-dez, função 2005 diastólica de gatos saudáveis não sedados. ISSN 0103-8478 1357 Indices ecodopplercardiográficos

Leia mais

Estudo Ecocardiográfico da Função Diastólica em Crianças

Estudo Ecocardiográfico da Função Diastólica em Crianças ISSN 0103-3395 A r t i g o d e R e v i s ã o Estudo Ecocardiográfico da Função Diastólica em Crianças Estela Suzana K. Horowitz Instituições: Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul/ Fundação Universitária

Leia mais

Quantificação da função ventricular esquerda em doentes com má janela ecocardiográfica. Liliana Lopes Hospital Garcia de Orta, Almada

Quantificação da função ventricular esquerda em doentes com má janela ecocardiográfica. Liliana Lopes Hospital Garcia de Orta, Almada Quantificação da função ventricular esquerda em doentes com má janela Liliana Lopes Hospital Garcia de Orta, Almada 27 de Abril de 2014 A imagem deverá apresentar uma boa definição do bordo endocárdico,

Leia mais

Mecanismo de Morte e Grau de Acometimento Miocárdico na Fase Crônica da Doença de Chagas

Mecanismo de Morte e Grau de Acometimento Miocárdico na Fase Crônica da Doença de Chagas Mecanismo de Morte e Grau de Acometimento Miocárdico na Fase Crônica da Doença de Chagas Death Mechanisms and Myocardial Effect Levels in the Chronic Phase of Chagas Disease 7 133 Artigo Original Sérgio

Leia mais

O coração como fonte embolígena: não basta realizar ecocardiograma transesofágico. É preciso ser bem feito

O coração como fonte embolígena: não basta realizar ecocardiograma transesofágico. É preciso ser bem feito O coração como fonte embolígena: não basta realizar ecocardiograma transesofágico. É preciso ser bem feito Lueneberg ME, Monaco CG, Ferreira LDC, Silva CES, Gil MA, Peixoto LB, Ortiz J. Rev.Bras.Ecocard

Leia mais

Aplicação da nova Classificação da Insuficiência Cardíaca (ACC/AHA) na Cardiopatia Chagásica Crônica: Análise crítica das curvas de sobrevida

Aplicação da nova Classificação da Insuficiência Cardíaca (ACC/AHA) na Cardiopatia Chagásica Crônica: Análise crítica das curvas de sobrevida Revista da SOCERJ - Mai/Jun 2005 227 Artigo Original 6 Aplicação da nova Classificação da Insuficiência Cardíaca (ACC/AHA) na Cardiopatia Chagásica Crônica: Análise crítica das curvas de sobrevida Application

Leia mais

Índice Remissivo do Volume 31 - Por assunto

Índice Remissivo do Volume 31 - Por assunto Palavra-chave A Ablação por Cateter Acidentes por Quedas Acreditação/ ecocardiografia Nome e página do artigo Mensagem do Presidente, 1 Mensagem da Editora, 3, 82 Amilóide Amiloidose de Cadeia Leve de

Leia mais

Preditores de lesão renal aguda em doentes submetidos a implantação de prótese aórtica por via percutânea

Preditores de lesão renal aguda em doentes submetidos a implantação de prótese aórtica por via percutânea Preditores de lesão renal aguda em doentes submetidos a implantação de prótese aórtica por via percutânea Sérgio Madeira, João Brito, Maria Salomé Carvalho, Mariana Castro, António Tralhão, Francisco Costa,

Leia mais

Relação entre a Função Diastólica do Ventrículo Esquerdo e o Índice do Volume de Átrio Esquerdo em Pacientes em Hemodiálise

Relação entre a Função Diastólica do Ventrículo Esquerdo e o Índice do Volume de Átrio Esquerdo em Pacientes em Hemodiálise A r t i g o O r i g i n a l Relação entre a Função Diastólica do Ventrículo Esquerdo e o Índice do Volume de Átrio Esquerdo em Pacientes em Hemodiálise ISSN 0103-3395 Relation Between Left Ventricular

Leia mais

FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR DISCIPLINA: FISIOLOGIA I

FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR DISCIPLINA: FISIOLOGIA I FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR DISCIPLINA: FISIOLOGIA I PROFESSOR RESPONSÁVEL: FLÁVIA SANTOS Musculatura corporal Músculo Cardíaco Músculo atrial Contração = esquelética Músculo ventricular Maior duração

Leia mais

Aplicações do Eletrocardiograma de Alta Resolução e da Micro Alternância da onda T na prática cardiológica. Rogério Andalaft

Aplicações do Eletrocardiograma de Alta Resolução e da Micro Alternância da onda T na prática cardiológica. Rogério Andalaft Aplicações do Eletrocardiograma de Alta Resolução e da Micro Alternância da onda T na prática cardiológica Rogério Andalaft Evolução da Indicação de CDI na população USA Circulation -2004; 109: 2685-2691

Leia mais

Avaliação de dissincronia cardíaca pelo ecocardiograma: estratégias para um resultado adequado

Avaliação de dissincronia cardíaca pelo ecocardiograma: estratégias para um resultado adequado Artigo de Revisão Avaliação de dissincronia cardíaca pelo ecocardiograma: ISSN 0103-3395 Cardiac dyssynchrony in patients with heart failure: strategies for an adequate echocardiographic assessment Ana

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE CARVEL SUPRIEN CARACTERIZAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS, E RESPOSTA AO TRATAMENTO EM CRIANÇAS

Leia mais

Cardiomiopatia hipertrófica: estudo da sobrevida e de fatores prognósticos

Cardiomiopatia hipertrófica: estudo da sobrevida e de fatores prognósticos Edmundo Arteaga-Fernández Cardiomiopatia hipertrófica: estudo da sobrevida e de fatores prognósticos Tese apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor

Leia mais

Semiologia Cardiovascular. Ciclo Cardíaco. por Cássio Martins

Semiologia Cardiovascular. Ciclo Cardíaco. por Cássio Martins Semiologia Cardiovascular Ciclo Cardíaco por Cássio Martins Introdução A função básica do coração é garantir a perfusão sanguínea dos tecidos periféricos e o aporte sanguíneo para os alvéolos de modo a

Leia mais

Conteúdo ONLINE. Temas. Duração. Professor: Wilson Mathias Jr. Professor: Wilson Mathias Jr. Professor: Wilson Mathias Jr.

Conteúdo ONLINE. Temas. Duração. Professor: Wilson Mathias Jr. Professor: Wilson Mathias Jr. Professor: Wilson Mathias Jr. Conteúdo ONLINE Módulo I: Princípios do US, Função Sistólica e Diastólica Princípios físicos do ultrassom I Princípios físicos do ultrassom II Princípios físicos do ultrassom III Princípios físicos do

Leia mais

Valor Prognóstico Independente da Taquicardia Ventricular Não-Sustentada na Fase Crônica da Doença de Chagas

Valor Prognóstico Independente da Taquicardia Ventricular Não-Sustentada na Fase Crônica da Doença de Chagas 395 Valor Prognóstico Independente da Taquicardia Ventricular Não-Sustentada na Fase Crônica da Doença de Chagas Independent Prognostic Value of Nonsustained Ventricular Tachycardia in the Chronic Phase

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO Medicina de Emergência

PÓS-GRADUAÇÃO Medicina de Emergência PÓS-GRADUAÇÃO Medicina de Emergência MÓDULO 1 CHOQUE CURSO DE HEMODINÂMICA NO CHOQUE EM EMERGÊNCIA PROGRAMA Luís Bento Pós-Graduação em Medicina de Emergência Módulo 1 Choque Curso de Hemodinâmica no Choque

Leia mais

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358: ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:1547-59 Alexandre Alessi Doutor em Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do

Leia mais

BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA FUNÇÃO CARDIO-VASCULAR E EXERCÍCIO

BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA FUNÇÃO CARDIO-VASCULAR E EXERCÍCIO BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA FUNÇÃO CARDIO-VASCULAR E EXERCÍCIO Prof. Sergio Gregorio da Silva, PhD 1 Qual é o objetivo funcional do sistema CV? Que indicador fisiológico pode ser utilizado para demonstrar

Leia mais

Artigo Original ISSN

Artigo Original ISSN Artigo Original Valor Prognóstico da Relação E/E em Pacientes com Insuficiência Renal Crônica em Início de Hemodiálise Prognostic Value of E/E Ratio in Patients with Chronic Kidney Disease Beginning Hemodialysis

Leia mais

Bacharelado em Educação Física. Função Cardio-vascular e Exercício

Bacharelado em Educação Física. Função Cardio-vascular e Exercício Bacharelado em Educação Física Função Cardio-vascular e Exercício Prof. Sergio Gregorio da Silva, PhD Qual é o objetivo funcional do sistema CV? Que indicador fisiológico pode ser utilizado para demonstrar

Leia mais

CDI na miocardiopatia não isquémica

CDI na miocardiopatia não isquémica Unidade de Arritmologia Invasiva Serviço de Cardiologia Hospital de Santa Maria CDI na miocardiopatia não isquémica Que indicações? Gustavo Lima da Silva Sumário ü Miocardiopatia dilatada Prevenção secundária

Leia mais

I. RESUMO TROMBOEMBOLISMO VENOSO APÓS O TRANSPLANTE PULMONAR EM ADULTOS: UM EVENTO FREQUENTE E ASSOCIADO A UMA SOBREVIDA REDUZIDA.

I. RESUMO TROMBOEMBOLISMO VENOSO APÓS O TRANSPLANTE PULMONAR EM ADULTOS: UM EVENTO FREQUENTE E ASSOCIADO A UMA SOBREVIDA REDUZIDA. I. RESUMO TROMBOEMBOLISMO VENOSO APÓS O TRANSPLANTE PULMONAR EM ADULTOS: UM EVENTO FREQUENTE E ASSOCIADO A UMA SOBREVIDA REDUZIDA. Introdução: A incidência de tromboembolismo venoso (TEV) após o transplante

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS UnB/CESPE MS 3Com base nos aspectos físicos do ultrassom e doppler e no cálculo de gradientes e pressões pelo doppler, julgue os itens a seguir. Na avaliação ecocardiográfica

Leia mais

CICLO CARDÍACO E PRESSÕES INTRACAVITÁRIAS

CICLO CARDÍACO E PRESSÕES INTRACAVITÁRIAS Hospital Dr. Hélio Angotti SERVIÇO DE HEMODINÂMICA E CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA CICLO CARDÍACO E PRESSÕES INTRACAVITÁRIAS Dr. Achilles Gustavo da Silva dr.achillesgustavo@gmail.com OS PRECURSORES - William

Leia mais

Avaliação segmentar na ecocardiografia com estresse físico

Avaliação segmentar na ecocardiografia com estresse físico Avaliação segmentar na ecocardiografia com estresse físico A ecocardiografia de estresse permite avaliar a resposta do ventrículo esquerdo frente ao exercício. Em situações normais, a contratilidade aumenta

Leia mais

Aulas Multimídias Santa Cecília. Profª Ana Gardênia

Aulas Multimídias Santa Cecília. Profª Ana Gardênia Aulas Multimídias Santa Cecília Profª Ana Gardênia Sistema Cardiovascular Humano Funções Transporte de Gases Transporte de Nutrientes Transporte de excretas Transporte de Hormônios Defesa Componentes Coração

Leia mais

Palavras-Chave: 1. ESUS; 2. Ressonância magnética cardíaca; 3. Doppler transcraniano; 4. Estenose intracraniana; 5. Microembolia.

Palavras-Chave: 1. ESUS; 2. Ressonância magnética cardíaca; 3. Doppler transcraniano; 4. Estenose intracraniana; 5. Microembolia. RESUMO INVESTIGAÇÃO DE PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO EMBÓLICO DE ETIOLOGIA INDETERMINADA POR MEIO DE RESSONÂNCIA CARDÍACA E DOPPLER TRANSCRANIANO. MAGNÉTICA INTRODUÇÃO: Identificar

Leia mais

Rua Afonso Celso, Vila Mariana - São Paulo/SP. Telefone: (11) Fax: (11)

Rua Afonso Celso, Vila Mariana - São Paulo/SP. Telefone: (11) Fax: (11) Boletim Científico SBCCV Data: 07/12/2015 Número 05 Angioplastia coronária não adiciona benefícios a longo prazo, em comparação ao tratamento clínico de pacientes com doença coronária estável, aponta análise

Leia mais

SISTEMA CARDIOVASCULAR I

SISTEMA CARDIOVASCULAR I SISTEMA CARDIOVASCULAR I Funções Fornecimento de nutrientes Retirada de metabólitos Regulação da pressão arterial Transporte de hormônios Regulação da temperatura corporal Outros ajustes homeostáticos

Leia mais

Idade e mutação da protrombina G20120A são fatores de risco independentes para a recorrência de trombose venosa cerebral

Idade e mutação da protrombina G20120A são fatores de risco independentes para a recorrência de trombose venosa cerebral Idade e mutação da protrombina G20120A são fatores de risco independentes para a recorrência de trombose venosa cerebral Pires GS 1, Ribeiro DD 1, Freitas LC 1, Vaez R 3, Annichino-Bizzacchi JM 2, Morelli

Leia mais

Por que os portadores de cardiomiopatia chagásica têm pior evolução que os nãochagásicos?

Por que os portadores de cardiomiopatia chagásica têm pior evolução que os nãochagásicos? Universidade de São Paulo Biblioteca Digital da Produção Intelectual - BDPI Departamento de Cardio-Pneumologia - FM/MCP Artigos e Materiais de Revistas Científicas - FM/MCP 2008 Por que os portadores de

Leia mais

16/04/2015. Insuficiência Cardíaca e DPOC. Roberto Stirbulov FCM da Santa Casa de SP

16/04/2015. Insuficiência Cardíaca e DPOC. Roberto Stirbulov FCM da Santa Casa de SP Insuficiência Cardíaca e DPOC Roberto Stirbulov FCM da Santa Casa de SP Potencial conflito de interesse CFM nº 1.59/00 de 18/5/2000 ANVISA nº 120/2000 de 30/11/2000 CREMESP : 38357 Nos últimos doze meses

Leia mais

REVISTA BRASILEIRA DE MEDICINA INTERNA

REVISTA BRASILEIRA DE MEDICINA INTERNA REV. BRAS. MED. INTERNA 2015; 2(2):68-76. REVISTA BRASILEIRA DE MEDICINA INTERNA www.rbmi.com.br Artigo Original Determinantes da mortalidade na cirurgia de valva mitral na disfunção grave do ventrículo

Leia mais

Avaliação ecodopplercardiográfica da função diastólica em cães da raça Boxer

Avaliação ecodopplercardiográfica da função diastólica em cães da raça Boxer Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.59, n.5, p.1169-1176, 2007 Avaliação ecodopplercardiográfica da função diastólica em cães da raça Boxer [Ecodopplercardiographic evaluation of diastolic function in Boxer

Leia mais

Exame Cardiovascular Limites da Região Precordial

Exame Cardiovascular Limites da Região Precordial Semiologia e Semiotécnia em Enfermagem I Aula 11 Semiologia Cardiovascular Prof. Ricardo Mattos Bibliografia de referência: ANDRIS, DA, Cap. 5 UNIG, 2009.1 Limites da Região Precordial 2 Espaço Intercostal

Leia mais

Índices ecodopplercardiográficos de função ventricular esquerda em cães das raças Boxer e Schnauzer Miniatura

Índices ecodopplercardiográficos de função ventricular esquerda em cães das raças Boxer e Schnauzer Miniatura Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.60, n.1, p.71-75, 2008 Índices ecodopplercardiográficos de função ventricular esquerda em cães das raças Boxer e Schnauzer Miniatura [EchoDopplercardiographic indexes of

Leia mais

Aplicando a Diretriz Européia para o Diagnóstico da Insuficiência Cardíaca com Fração de Ejeção Normal: relato de caso

Aplicando a Diretriz Européia para o Diagnóstico da Insuficiência Cardíaca com Fração de Ejeção Normal: relato de caso 345 Aplicando a Diretriz Européia para o Diagnóstico da Insuficiência Cardíaca com Fração de Ejeção Normal: relato de caso Applying the European Guideline for Diagnosing Heart Failure with Normal Ejection

Leia mais

Insuficiência Cardíaca com Fração de Ejeção Normal Novos Critérios Diagnósticos e Avanços Fisiopatológicos

Insuficiência Cardíaca com Fração de Ejeção Normal Novos Critérios Diagnósticos e Avanços Fisiopatológicos Insuficiência Cardíaca com Fração de Ejeção Normal Novos Critérios Diagnósticos e Avanços Fisiopatológicos Heart Failure with Normal Ejection Fraction New Diagnostic Criteria and Pathophysiological Advances

Leia mais

Cardiomiopatia Conceitos, evolução e prognóstico

Cardiomiopatia Conceitos, evolução e prognóstico Curso de Reciclagem em Cardiologia Cardiomiopatia Conceitos, evolução e prognóstico Dr. Amberson Vieira de Assis Instituto de Cardiologia de Santa Catarina Conceituação Grupo de desordens que afetam o

Leia mais

Perfil clínico de pacientes chagásicos e não-chagásicos portadores de marca-passo cardíaco artificial

Perfil clínico de pacientes chagásicos e não-chagásicos portadores de marca-passo cardíaco artificial ARTIGO/ARTICLE Perfil clínico de pacientes chagásicos e não-chagásicos portadores de marca-passo cardíaco artificial Clinical profile of Chagas and non-chagas disease patients with cardiac pacemaker Leonor

Leia mais

Quantificação de Insuficiência Protética Mitral por Diferentes Métodos de Avaliação pela Ecocardiografia Transesofágica

Quantificação de Insuficiência Protética Mitral por Diferentes Métodos de Avaliação pela Ecocardiografia Transesofágica Artigo Original Quantificação de Insuficiência Protética Mitral por Diferentes Métodos de Avaliação pela Ecocardiografia Transesofágica Cláudio Henrique Fischer, Orlando Campos F o, Valdir Ambrósio Moisés,

Leia mais

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO DIASTÓLICA VENTRICULAR ESQUERDA NA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA: ÊNFASE NO ECOCARDIOGRAMA POR DOPPLER PULSADO TECIDUAL

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO DIASTÓLICA VENTRICULAR ESQUERDA NA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA: ÊNFASE NO ECOCARDIOGRAMA POR DOPPLER PULSADO TECIDUAL Artigo Revista HCPA Especial 2005;25(3) AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO DIASTÓLICA VENTRICULAR ESQUERDA NA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA: ÊNFASE NO ECOCARDIOGRAMA POR DOPPLER PULSADO TECIDUAL EVALUATION OF LEFT VENTRICULAR

Leia mais