Soldagem de Tubulações

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1 Soldagem de Tubulações ESAB BR Assistência Técnica Consumíveis br

2 INTRODUÇÃO As tubulações representam a mais segura e econômica forma de transporte disponível para movimentação de grandes quantidades de fluido a longas distâncias. A cada dia, incontáveis quilômetros de tubulações são instalados no mundo para os mais variados usos civis e industriais. Para atender às especificações técnicas e atingir os requisitos necessários de segurança, processos de soldagem e materiais especiais têm sido desenvolvidos nos últimos anos.

3 DETALHES DA JUNTA

4 TIPOS DE JUNTA Muitas outras variações são possíveis

5 PADRÃO DE DEFINIÇÃO DE ÂNGULOS Cada minuto corresponde a 6

6 PLANO DE TRABALHO

7 PLANO DE ATAQUE

8

9

10

11 CONSUMO DE ELETRODOS DESCENDENTE

12 CONSUMO DE ELETRODOS ASCENDENTE

13 POSIÇÕES ASME / EN

14 POSIÇÕES ASME / EN

15 POSIÇÕES ASME / EN

16 SOLDAGEM COM ELETRODOS REVESTIDOS

17 ELETRODOS REVESTIDOS Principal processo de soldagem na soldagem de tubulações Motivos o eletrodo revestido foi o primeiro consumível inventado para a soldagem ao arco elétrico permanece como um processo favorável para a soldagem de tubulações por causa de sua facilidade de uso, capacidade de atingir posições de difícil acesso, a simplicidade dos geradores necessários não são requeridos gases de proteção Alguns tipos de eletrodos celulósicos e básicos desenvolvidos especialmente para atender aos requisitos estabelecidos pelas normas de tubulações e também para prover aos soldadores produtos versáteis criados para uma aplicação específica.

18 ELETRODOS CELULÓSICOS OK PIPEWELD Características O alto teor de celulose no eletrodo proporciona um arco intenso e uma boa penetração em todas as posições. O alto teor de celulose produz uma escória fina cobrindo o cordão; embora a escória seja facilmente refundida, é recomendável removê-la antes de soldar o próximo cordão. O fino revestimento combinado com o arco penetrante possibilita que seja usada uma abertura menor na raiz, requerendo-se, portanto, menos material de adição para soldar a junta. A alta velocidade de solidificação do metal de solda permite realmente soldagem em todas as posições.

19 (mm) FAIXAS DE CORRENTE RECOMENDADAS Posição plana (A) Progressão ascendente (A) Progressão descendente (A) 2, , , ,

20 EQUIPAMENTOS DE SOLDAGEM Os geradores de solda que podem ser utilizados com os eletrodos OK Pipeweld necessitam ter uma alta tensão de circuito aberto (CA > 65 V) e boas características dinâmicas. Isso evita a interrupção do arco durante a operação de soldagem.

21 CUIDADOS E ESTOCAGEM Eletrodos celulósicos necessitam de uma certa quantidade de umidade, normalmente entre 3% e 7%, para proporcionar um desempenho satisfatório. Ressecar este tipo de eletrodo levará à queima da celulose, que é um material orgânico. Isso pode resultar em um desempenho insatisfatório, perda da tensão do arco e porosidade do metal de solda. Estes tipos de eletrodos NÃO devem ser ressecados. Usar embalagens em latas fechadas para transporte em ambientes agressivos.

22 Os eletrodos celulósicos da ESAB são aplicados em passes de raiz, enchimento e acabamento em uma gama de aços utilizados na indústria de tubulações e na produção de tubos com costura.

23 ELETRODOS CELULÓSICOS Tipo do eletrodo OK 22.45P OK 22.50P OK 22.65P OK 22.46P OK 22.47P OK 22.85P Revestimento Celulósico Celulósico Celulósico Celulósico Celulósico Celulósico Classificações ASME SFA 5.1 E6010 AWS A 5.1 E6010 ASME SFA 5.1 E6010 AWS A 5.1 E6010 ASME SFA 5.1 E6011 AWS A 5.1 E6011 ASME SFA 5.5 E7010-G AWS A 5.5 E7010-G ASME SFA 5.5 E8010-G AWS A 5.5 E8010-G Rendimento 80% 80% 80% 80% 80% 80% Propriedades mecânicas Composição química típica do metal de solda depositado (%) Corrente de soldagem Parâmetros de soldagem L.R. = MPa A = % Ch -29 C J C = 0,09 Si = 0,10 Mn = 0,30 L.R. = MPa A = % Ch -29 C J C = 0,09 Si = 0,20 Mn = 0,40 L.R. = MPa A = % Ch -29 C J C = 0,09 Si = 0,15 Mn = 0,35 L.R. = MPa A = % C = 0,10 Si = 0,10 Mn = 0,40 Ni = 0,40 Mo = 0,30 L.R. = MPa A = % C = 0,10 Si = 0,10 Mn = 0,50 Ni = 0,30 Mo = 0,45 CC+, CC- CC+, CC- CC+ CC+ CC+ CC V 2,5 mm A 3,2 mm A 4,0 mm A 5,0 mm A V 2,5 mm A 3,2 mm A 4,0 mm A 5,0 mm A V 2,5 mm A 3,2 mm A 4,0 mm A 5,0 mm A V 3,2 mm A 4,0 mm A 5,0 mm A V 3,2 mm A 4,0 mm A 5,0 mm A ASME SFA 5.5 E7010-A1 AWS A 5.5 E7010-A1 L.R. = MPa A = % C = 0,07 Si = 0,10 Mn = 0,25 Mo = 0, V 3,2 mm A 4,0 mm A 5,0 mm A

24 ESCOLHA DO ELETRODO Tubo e Grau Passe de Raiz Passe Quente Enchimento Quente Passes de Enchimento Acabamento 5L, A25 5L, 5LS, A 5L, 5LS, B 5LS, 5LX42 5LS, 5LX46 5LS, 5LX52 5LX56 5LX60 5LX65 5LX70 OK 22.45P/OK22.50P OK 22.46P OK 22.47P

25 ELETRODOS BÁSICOS API 5L X70 e acima necessidade de pré-aquecimento e de pós-aquecimento alto teor de hidrogênio difusível em eletrodos celulósicos vantagens para eletrodos básicos menor risco de trincamento a frio em aços de alta resistência Propriedades de impacto muito melhores a baixas temperaturas Desvantagem na vertical ascendente: baixa corrente que tem que ser aplicada, resultando em baixa produtividade. Eletrodos básicos desenvolvidos especialmente para a soldagem de tubulações na posição vertical descendente contêm pó de ferro no revestimento e, portanto, têm um produtividade maior que os eletrodos celulósicos, já que eles podem ser soldados com correntes mais altas que as aplicadas aos eletrodos celulósicos

26 ELETRODOS BÁSICOS A produtividade nesse caso chega a ser 25-30% maior que para eletrodos celulósicos e 40-50% maior que para eletrodos básicos para soldagem na ascendente Raiz - melhor para eletrodos celulósicos maior penetração arco mais agressivo mais produtivo menores aberturas de raiz Melhor procedimento para a soldagem de tubulações de alta resistência eletrodos celulósicos para o passe de raiz eletrodos básicos para vertical descendente para os passes de enchimento e de acabamento

27 ELETRODOS BÁSICOS A maior qualidade do metal de solda do eletrodo básico é vantajosa quando uma tubulação é submetida a tensões tubulação enterrada (grandes e médios diâmetros) atravessando rodovias e ferrovias maiores tensões estáticas e dinâmicas devido a causas externas tubos de médios e pequenos diâmetros submetidos a altas temperaturas, altas pressões e a vibrações Com isso, são obtidas a penetração completa que somente os eletrodos revestidos OK Pipeweld podem assegurar e a tenacidade máxima da junta graças aos eletrodos básicos

28 ELETRODOS BÁSICOS DESCENDENTE Tipo do eletrodo Filarc 27P Filarc 37P Filarc 108MP Revestimento Básico Básico Básico Classificações ASME SFA 5.5 E8018-G AWS A 5.5 E8018-G EN 499: E46 5 B 41 H5 ASME SFA 5.5 E9018-G AWS A 5.5 E9018-G EN 499: E55 5 1NiMo B 41 H5 Rendimento 120% 120% 120% Propriedades mecânicas Composição química típica do metal de solda depositado (%) Aplicações L.R. > 550 MPa L.E. > 460 MPa A 25 % C = 0,06-0,09 Si = 0,30-0,70 Mn = 1,0-1,4 Filarc 27P é especialmente desenvolvido para soldagem na vertical descendente de juntas circunferenciais em tubulações. Adequado para aços API 5L X52 - X70. L.R. > 620 MPa L.E. > 550 MPa A 24 % C = 0,06-0,09 Si = 0,30-0,70 Mn = 1,0-1,4 Ni = 0,6-1,0 Mo = 0,3-0,6 Adequado para soldagem de tubulações de aço de alta resistência como API 5L X75. Desempenho e produtividade similares ao Filarc 27P. Corrente de soldagem CC+ CC+ CC+ Parâmetros de soldagem 2,5 mm A 3,25 mm A 4,0 mm A 5,0 mm A 3,25 mm A 4,0 mm A 5,0 mm A ASME SFA 5.5 E10018-G AWS A 5.5 E10018-G EN 757: E55 4 Z B 41 H5 L.R. > 690 MPa L.E. > 620 MPa A 22 % C = 0,06-0,09 Si = 0,30-0,70 Mn = 1,6-2,0 Ni = 1,30-1,60 Adequado à soldagem de tubulações de aço de alta resistência como API 5L X80. Desempenho e produtividade similares ao Filarc 27P. 3,25 mm A 4,0 mm A 5,0 mm A

29 ELETRODOS BÁSICOS ASCENDENTE Tipo do eletrodo OK OK OK Revestimento Básico Básico Básico Classificações ASME SFA 5.1 E7018 AWS A 5.1 E7018 ASME SFA 5.1 E AWS A 5.1 E Rendimento 115% 115% 115% Propriedades mecânicas Composição química típica do metal de solda depositado (%) L.R MPa A % Ch -29 C J C - 0,07 Si - 0,50 Mn - 1,30 L.R MPa A % Ch -46 C J C - 0,06 Si - 0,50 Mn - 1,45 Corrente de soldagem CC+ CC+ CC+ Parâmetros de soldagem V 2,0 mm A 2,5 mm A 3,2 mm A 4,0 mm A 5,0 mm A 6,0 mm A V 2,5 mm A 3,2 mm A 4,0 mm A 5,0 mm A 6,0 mm A ASME SFA 5.5 E8018-G AWS A 5.5 E8018-G L.R MPa A % Ch -46 C XX - XX J C - 0,06 Si 0,40 Mn - 1,10 Ni - 1, V 2,5 mm A 3,2 mm A 4,0 mm A 5,0 mm A

30 ELETRODOS BÁSICOS ASCENDENTE Especificação API Qualidade Eletrodo sugerido 1 o passe Enchimento Vertical Ascendente 5L A25 OK 22.45P OK L - 5LS A OK 22.45P OK L - 5LS B OK 22.45P OK LX X42 OK 22.45P OK LX X46 OK 22.45P OK LX X52 OK 22.45P OK LX X56 OK 22.45P OK LX X60 OK 22.45P OK LX X65 OK 22.45P OK LX X70 OK 22.45P OK 73.45

31 TÉCNICAS DE SOLDAGEM

32 ELETRODOS CELULÓSICOS DESCENDENTE

33 PREPARAÇÃO Eliminar os resíduos da operação de lixamento

34 MONTAGEM

35 PONTEAMENTO

36 PONTEAMENTO

37 Terceiro ponto onde a abertura na raiz for maior

38 FIXAÇÃO DO CONJUNTO Ponto com a menor abertura na raiz na posição 12 horas

39 ADOÇAMENTO DOS PONTOS

40 Passe de raiz

41 PASSE QUENTE

42 PASSE DE ENCHIMENTO

43 PASSE DE ACABAMENTO

44 CELULÓSICO / BÁSICO ASCENDENTE Ponto com a menor abertura na posição 5 horas

45 PASSE DE RAIZ

46 PASSE DE RAIZ

47 PASSES DE ENCHIMENTO / ACABAMENTO

48 PASSE DE ACABAMENTO

49 SOLDAGEM AUTOMÁTICA

50 SOLDAGEM AUTOMÁTICA Razões para a mudança: Aumento de produtividade Menores custos da soldagem Redução da mão de obra Treinamento de operadores (soldadores) em poucas semanas Menor percentual de reparos Reprodutibilidade perfeita de uma junta de teste Podem ser escolhidas diferentes alternativas quando a mudança tem que ocorrer: Soldagem unilateral com acopladores internos empregando cobrejuntas de cobre Execução de um passe interno de raiz com um acoplador interno de soldagem

51 SOLDAGEM AUTOMÁTICA Ambos proporcionam boa produtividade e baixo índice de reparos, mas suas vantagens respectivas são: Soldagem unilateral Baixo custo do equipamento Maior velocidade no passe de raiz (o primeiro passe controla a velocidade de produção na fase de soldagem na linha principal) Passe interno Pode ser empregado quando cobre-juntas de cobre não são permitidos Podem assegurar melhor penetração em condições de desalinhamento

52 MATERIAIS DE ADIÇÃO ARAMES SÓLIDOS OK Autrod Classificação: ASME SFA/AWS A ER70-S6 Arame sólido cobreado com baixo teor de impurezas soldagem GMAW circunferencial na descendente API 5L X52 até X70 gás de proteção: misturas Ar/CO 2 Composição química típica do metal de solda (%) C = 0,07 Si = 0,8 Mn = 1,4 Propriedades mecânicas típicas do metal de solda Tensão limite de escoamento: 535 MPa Tensão limite de resistência: 600 MPa Alongamento: 26% Charpy V: C

53 MATERIAIS DE ADIÇÃO ARAMES TUBULARES OK TUBROD 70 MC Classificação: ASME SFA/AWS A5.18 E70C6-M Arame tubular com alma metálica Elevada eficiência e taxa de deposição Sem escória, apenas pequenas ilhas de sílica Aplicável soldagem MIG pulsada Gás de proteção: misturas Ar/CO 2 Apropriado para uso com equipamentos orbitais automáticos Composição química típica do metal de solda (%) C - 0,04 / Si - 0,55 / Mn - 1,30 Propriedades mecânicas típicas do metal de solda Tensão limite de escoamento: 500 MPa Tensão limite de resistência: 575 MPa Alongamento: 28% Charpy V: C

54 MATERIAIS DE ADIÇÃO OK TUBROD 90 MC Classificação: ASME SFA/AWS A5.28 E90C-G Arame tubular com alma metálica Contém Ni e Mo, sendo designado para soldagem de aços de média e alta resistência e de aços temperados com tensão limite de escoamento mínimo de 550 MPa. Também designado para aplicações onde se requerem propriedades de impacto até -40 C. Aplicável soldagem MIG pulsada Gás de proteção: misturas Ar/CO 2 Composição química típica do metal de solda (%) C - 0,03 / Si - 0,50 / Mn - 1,40 / Ni - 1,60 / Mo - 0,30 Propriedades mecânicas típicas do metal de solda Tensão limite de escoamento: 620 MPa Tensão limite de resistência: 700 MPa Alongamento: 23% Charpy V: C

55 BISELADORA ACOPLADOR INTERNO

56 ACOPLADOR INTERNO EQUIPAMENTO DE SOLDAGEM

57 SOLDAGEM INTERNA

58 CABEÇOTES

59 SOLDAGEM AUTOMÁTICA COM ARAME TUBULAR

60 FLASH BUTT WELDER

61 SOLDAGEM POR FRICÇÃO RADIAL

62 TANDEM TWIN

63 VEÍCULO PARA DUTOS TERRESTRES

64 EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA

65 BISELAMENTO E MONTAGEM

66 SOLDAGEM

67 TIG ORBITAL

68

69 Comparação entre os três processos de soldagem Tubo 36", espessura 14 mm Eletrodo Eletrodo + arame Arame + cobre-juntas de cobre Tipo de bisel Bisel = redução de volume Especificação de Procedimento de Soldagem A solda acabada 1 o passe OK 22.45P 4,0 mm OK 22.45P 4,0 mm OK Autrod ,0 mm 2 o passe OK 22.46P/22.47P 4,0 mm OK 22.46P/22.47P 4,0 mm OK Autrod ,0 mm Enchimento OK 22.46P/22.47P 5,0 mm OK Autrod ,0 mm OK Autrod ,0 mm Acabamento OK 22.46P/22.47P 5,0 mm OK Autrod ,0 mm OK Autrod ,0 mm CUSTOS COMPARATIVOS Tempos Arco Aberto 64 minutos 41 minutos 25 minutos Eficiência 35% 35% + 80% 80% Tempo total 182 minutos 68 minutos 31 minutos Custos (somente um exemplo) Mão de obra: 34 Euro/hora Eletrodos: 5 Euro/kg Arame: 3 Euro/kg + 0,5 Euro/kg gás Custo da mão de obra 102 Euro 38 Euro 17 Euro Peso da junta 2 kg 1,6 kg 1,2 kg Custo dos consumíveis 11 Euro 6 Euro 4 Euro Custo total da solda 113 Euro 44 Euro 21 Euro

70

71 DUTOS TERRESTRES

72 ABERTURA DA VALA

73 TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO DOS TUBOS

74 CURVAMENTO

75 TUBOS CONCRETADOS

76 CRUZAMENTO E TRAVESSIAS

77 MONTAGEM

78 SOLDAGEM

79 SOLDAGEM

80 SOLDAGEM

81 SOLDAGEM

82 SOLDAGEM

83 ABAIXAMENTO DA COLUNA

84 ABAIXAMENTO DA COLUNA

85 ABAIXAMENTO DA COLUNA

86 PIPE SHOP

87 DUTOS SUBMARINOS

88 PREPARAÇÃO

89 PASSE DE RAIZ

90 ESTAÇÕES DE TRABALHO

91 REVESTIMENTO

92 MANTA TERMOCONTRÁTIL

93 MANTA TERMOCONTRÁTIL

94 STALKS

95 REPAROS

96 PLET

97 NAVIO LANÇADOR

98 BOBINAMENTO

99 ENDIREITADOR E POSICIONADOR

100 CARRETEL

101 DETALHE DO CARRETEL

102 QUALIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS

103 QUALIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS

104 QUALIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS

105 QUALIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS

106 QUALIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS

107 QUALIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS

108 TESTES DESTRUTIVOS

109 PROPOSTA DE ESPECIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM Projeto: Especificação Projeto API 1104 Ed set/99 Processo Soldagem SMAW Tipo: Manual JUNTAS METAIS DE BASE CROQUIS DA JUNTA Tipo de Bisel: Simples V Espec. Material: API 5L x API 5L Mata-Juntas: N/A Tipo ou Grau: X-70 x X-70 Mat. Mata-Juntas: N/A Faixa Diâmetro.: > 323,9 mm Outros: N/A Faixa Espessura: 4,8 mm 19,1 mm METAIS DE ADIÇÃO Fabricante: Passe N.º: Raiz 2 o Passe Enchimento Acabamento 1,5-2,0 mm Dimensões: 4,0 mm 4,0 mm 5,0 mm 5,0 mm SEQÜÊNCIA DE PASSES Especific. AWS: A A A A Classific. AWS: E 6010 E 8010-G E 8010-G E 8010-G Fabricante: Marca Comercial: OK P OK P OK P OK P N.º Corrida: Local Fabricação: Brasil Brasil Brasil Brasil POSIÇÃO 5 G PROGRESSÃO Descendente GASES PRÉ AQUECIMENTO TTPS Gas(es) Mist % Comp. Vazão Temp. Pré aq.: Remover umidade Temp.: N/A Raiz/2 o Passe: N/A N/A N/A Temp. Entrep.: 250 C máx. Tempo: N/A Enchimento: N/A N/A N/A Método. Pré aq.: Gás propano Outros: N/A Acabamento: N/A N/A N/A Controle Temp.: Lápis Térmico TIPO E REMOÇÃO DA ACOPLADEIRA TEMPO ENTRE PASSES Interna: Sim Remover Após: 50 % da raiz Tempo Máximo entre Raiz e 2 o Passe: 60 min Externa: N/A Remover Após: N/A Tempo Máximo entre 2 o Passe e demais: 60 min TÉCNICA Filetado ou Trançado filetado Oscilação: N/A Tamanho Bocal: N/A Limpeza / Esmerilhamento Esmerilhamento / escovamento Máquinas Lixadeira, Maquita 1,0-2,0 mm Ferramentas Manuais Escova, lima Distância de Contato à Peça: N/A Corrente Elétrica: Corrente contínua Polaridade: Raiz (-); 2 o Passe (+); Enchimento/Acabamento (+) Outros: Passe Progressão VAA (m/min) Diâmetro Metal Adição Largura / Freqüência Oscilação Faixa Corrente (A) Faixa Voltagem (V) Faixa Veloc. Soldagem (mm/s) Faixa Aporte de Calor (kj/mm) Raiz Descendente N/A 4,0 N/A ,0 0,7 1,0 2 o Passe Descendente N/A 4,0 N/A ,8 0,8 0,9 Enchimento Descendente N/A 5,0 N/A ,2 1,7 2,1 Acabamento Descendente N/A 5,0 N/A ,4 1,3 1, QUALIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM NOTAS Após soldagem, executar 100 % de Ensaio Visual e Ensaio Radiográfico.

110 PROPOSTA DE ESPECIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM Projeto: Especificação Projeto API 1104 Ed set/99 Processo Soldagem SMAW - PGMAW Tipo: Manual, Semi-automático JUNTAS METAIS DE BASE CROQUIS DA JUNTA Tipo de Bisel: Simples V Espec. Material: API 5L x API 5L Mata-Juntas: N/A Tipo ou Grau: X-70 x X-70 Mat. Mata-Juntas: N/A Faixa Diâmetro.: > 323,9 mm Outros: N/A Faixa Espessura: 4,8 mm 19,1 mm METAIS DE ADIÇÃO Fabricante: Passe N o : Raiz 2 o Passe Enchimento Acabamento 1,5-2,0 mm Dimensões: 4,0 mm 4,0 mm 1,2 mm 1,2 mm SEQÜÊNCIA DE PASSES Especific. AWS: A A A A Classific. AWS: E 6010 E 8010-G E90C-G E90C-G Fabricante: Marca Comercial: OK P OK P OK Tubrod 90 MC OK Tubrod 90 MC N.º Corrida: Local Fabricação: Brasil Brasil Brasil Brasil POSIÇÃO 5 G PROGRESSÃO Descendente GASES PRÉ AQUECIMENTO TTPS Gas(es) Mist % Comp. Vazão Temp. Pré aq.: Remover umidade Temp.: N/A Raiz/2 o Passe N/A N/A N/A Temp. Entrep.: 250 C Tempo: N/A Enchimento: Argônio / CO 2 80 % / 20 % L/min Método. Pré aq.: Gás propano Outros: N/A Acabamento: Argônio / CO 2 80 % / 20 % L/min Controle Temp.: Lápis Térmico TIPO E REMOÇÃO DA ACOPLADEIRA TEMPO ENTRE PASSES Interna: Sim Remover Após: 50 % da raiz Tempo Máximo entre Raiz e Reforço: 60 min Externa: N/A Remover Após: N/A Tempo Máximo entre Passe de Reforço e demais: 60 min TÉCNICA Filetado ou Trançado ER filetado / AT trançado Oscilação: máx. 2,5 arame Tamanho Bocal: 20 mm Limpeza / Esmerilhamento Esmerilhamento / escovamento Máquinas Lixadeira, Maquita 1,0-2,0 mm Ferramentas Manuais Escova, lima Extensão do Eletrodo: mm Corrente Elétrica: Corrente contínua Polarid.: Raiz (-); 2 o Passe (+); Enchimento/Acabamento (-) Outros: Bocal cônico Passe Progressão VAA (m/min) Diâmetro Metal Adição Largura / Freqüência Oscilação Faixa Corrente (A) Faixa Voltagem (V) Faixa Veloc. Soldagem (mm/s) Faixa Aporte de Calor (kj/mm) Raiz Descendente N/A 4,0 N/A ,0 0,5 0,7 2 o Passe Descendente N/A 4,0 N/A ,2 0,6 0,8 Enchimento Descendente 7,0 8,0 1,2 máx. 2, ,4 4,0 1,20 1,25 Acabamento Descendente 7,0 8,0 1,2 máx. 2, ,8 29,2 3,3 1,40 1, QUALIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM NOTAS Após soldagem, executar 100 % de Ensaio Visual e Ensaio Radiográfico. PGMAW processo de soldagem pulsada empregando arame tubular com alma metálica com proteção gasosa.

111 Defeito Passe Oco Inclusão de Escória Causas Abertura muito estreita obstáculo à desgaseificação do metal de solda Elevado teor de Al no metal de base Limpeza deficiente entre passes Passe de raiz limpeza e preparação indevida Manipulação inadequada do eletrodo Corrente de soldagem baixa no passe quente. Como evitar Abertura não menor que 1 mm Observar a separação ideal ( 1,6 mm ) para aços com 0,04 % Al. Se o problema continuar, diminuir o diâmetro do eletrodo Limpar cada passe com escova de aço rotativa Preparar adequadamente o passe de raiz, antes de se executar o passe quente. Falta de Fusão Fusão insuficiente das paredes do chanfro corrente baixa Paredes do chanfro contaminadas ou oxidadas Limpar corretamente o chanfro da junta a ser soldada Selecionar a corrente adequada de acordo com o diâmetro do eletrodo e posição de soldagem

112 Defeito Trinca (fissura) Trinca (Fissura) por causas mecânicas Causas Ação combinada entre tensões, microestrutura endurecida e hidrogênio difundido desde o metal de solda fundido O tubo pode ter-se movido durante a soldagem do passe de raiz e/ou antes do passe a quente Grande desalinhamento entre as bordas de preparação, o que reduz a seção do passe de raiz. Como evitar Pré aquecer o tubo para favorecer a difusão de hidrogênio incorporado ao metal de solda. Incrementar a energia aportada também é benéfico Evitar movimentos do tubo quando se está soldando o passe de raiz Durante a soldagem do passe de raiz é esperado um considerável endurecimento do passe da ZAC, o que convêm o passe quente o mais rápido possível Evitar que o tubo se mova, particularmente durante a soldagem do passe de raiz. Manter mínimo o desalinhamento dos tubos

113 Defeito Mordedura Causas Corrente de soldagem muito elevada Manipulação incorreta do eletrodo Como evitar Selecionar a corrente de acordo com o diâmetro do eletrodo Reforço excessivo Raiz com concavidade Excessiva Manipulação incorreta do eletrodo Corrente de soldagem muito elevada Pobre preparação da junta (abertura muito grande) Selecionar a corrente de acordo com a separação das bordas O reforço max. Deve ser alcançado esmerilhando cordões altos e depositando cordões adicionais Selecionar a corrente para deposição do cordão da raiz de acordo com a preparação da junta

114 Defeito Poros internos Marcas de abertura de arco Causas Insuficiente desoxidação do metal depositado Eletrodo muito úmido ou muito seco Aberturas de arco fora da junta, causando endurecimento localizado com riscos de fissuras Como evitar Verificar composição química do eletrodo Armazenar adequadamente os eletrodos. Utiliza los imediatamente após aberta a embalagem Abertura de arco dentro da junta Porosidade Superficial Oscilação excessiva do eletrodo Metal de base muito aquecido Eletrodo muito seco Composição química desfavorável do metal de base (Baixa % Mn) A oscilação não deve exceder a 2 x o diâmetro do eletrodo Selecionar o diâmetro e a corrente adequada de acordo com a espessura do tubo Armazenar adequadamente os eletrodos celulósicos.

115 Seu parceiro em soldagem e corte

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