A EUFORIA NA ANGÚSTIA DO IMPÉRIO EM TRANSIÇÃO

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1 2008/12/03 A EUFORIA NA ANGÚSTIA DO IMPÉRIO EM TRANSIÇÃO Tiago Fernandes Maurício Após as históricas eleições do passado dia 4 de Novembro, o mundo voltou a suspirar. Fê-lo depois de oito anos de angústia e de sufoco, sempre desafiado por forças que o arrancavam daquele mundo idílico pensado na década de 90, um mundo globalizado e institucionalizado, onde a democracia próspera e a economia floresce. Depois de nebuloso período de conflitos, incertezas e desvios, Obama representa a estabilidade, a certeza, o progresso. O longo mandato de George W. Bush Jr. é reconhecidamente o mais desastroso de toda a história bissecular dos Estados Unidos da América. Face a tamanha oportunidade histórica de capitalizar um sucesso inédito de um pólo de poder sobre outro, a uma escala verdadeiramente mundial, Washington enveredou por caminhos dúbios que misturaram neoconservadorismo com messianismo, pautados por um maniqueísmo míope que insistiu em reformular a ordem mundial. Após o derrube do Muro de Berlim em 1989 e a fragmentação da União Soviética em 1991, o século XX prospectava a paz durável e vindoura. Ao contrário de todo o século, comummente designado o mais conflituoso da História, e certamente o foi no poder destrutivo utilizado e no número de vítimas totais, a última década antevia a formação de um novo estágio no sistema internacional o da hegemonia global. Nesta, o tradicional pêndulo de Watson entre a unipolaridade e a pulverização de centros de poder era substituído por um novo conceito vertical, a governança. Qual pensamento fin-de-siècle, esta corrente advogava frequentemente o Fim da História e o mundo não-polar, segundo os legados de Fukuyama e Haass respectivamente. Os interesses e valores norte-americanos sobrepunham-se àqueles da sociedade internacional como um todo, e vice-versa. A solução estava encontrada, os EUA seriam os legítimos representantes de toda a Humanidade, e usariam todos os seus recursos para a policiarem. Com a infame eleição de Bush, o modelo desvirtuava-se na sua sede. O motor do sistema continuava a trabalhar, apenas numa engrenagem diferente. Tanto o hard power como o soft power norte-americano demonstraram a sua prevalência sobre qualquer potência da época, justificando o acumulado de poder adquirido com o desaparecimento da ameaça vermelha. Não obstante, os caminhos percorridos suscitaram numerosas críticas, e seus opositores começaram a formar um grupo informe de vozes que questionavam a anterior benevolência do hegemon. O consentimento e respeitabilidade internacionais, fundamentos principais da aceitação generalizada do modelo económico e político estado-unidense, começavam a ruir. Arrastados por duas guerras infindáveis e imperialistas, alegando combater contra um substantivo, não enxergando que o terrorismo é um meio e não um fim, escolheram o caminho de cruzados, quando antes eram benfeitores. Assumindo a hegemonia, a administração Bush quis o império, caindo numa armadilha histórica que derrubou outros tantos impérios como o Egípcio, o Persa, o Romano, o Romano-Germânico, o Otomano, entre tantos outros. Não admira, portanto, que hoje observemos a ressurgência de forças que outrora foram encobertas perante a supremacia de Washington. Enquanto o crasso erro estratégico era iniciado e desenrolado, o mundo continuava a girar. Nele apareceram poderes que, com diversas legitimidades, reclamavam para si um lugar nos assuntos globais, porque sentiam-se evidentemente de fora dos novos planos da única super-potência ainda existente. A ordem existente era demasiado diferente daquela proclamada por Clinton. A Novus Ordum Seclorum mostrava-se agressiva e fundamentalista, qual seu inimigo existencial. Para muitos, iniciava-se o declínio do império, e com ele surgia uma ordem demasiado familiar aos historiadores, que desde Tucídides se debatem com o mesmo problema: haverá algum fim de hegemonia não violento? Os primeiros sinais não nos permitem delinear qualquer cenário, mas os factores potenciais encontram-se presentes e fazem-se sentir, nas várias regiões do globo. A globalização começa a realçar a interdependência dos mecanismos de violência, mormente baseados na busca por recursos naturais, necessários à permanência de muitos numa economia altamente competitiva. O egoísmo, mais do que o livro comércio, parece caracterizar o novo tipo de relacionamentos económicos, cada qual procurando e barganhando seu quinhão, construindo áreas de influência

2 que não mais respeitam a geopolítica da proximidade. A União Europeia tem nos países ACP uma importante estratégia de fuga para a frente, especialmente face ao gradual estrangulamento energético da Rússia. Esta lança-se em todo o seu near abroad, contrapondo a anterior expansão europeia para Leste com esforços significativos para minar o projecto comunitário. A China estendese por toda a África, enquanto esta vira-se ora para Norte, ora para Leste, ambicionando ancorar-se a fortes motores de desenvolvimento. O Japão e algumas economias asiáticas retraem-se, enquanto a Índia calcorreia seus passos em direcção ao progresso para o mundo desenvolvido. Por todo o lado, o mundo americano é subtraído aos tradicionais cálculos económicos, ainda presente, mas gradativamente questionado. Esse mundo americano apresenta-se, contudo, mais robusto e entrosado com o sistema internacional do que seria primeiramente expectável. Aqui expressa-se o primeiro paradoxo do poder americano, como afirma Nye. Interessados na promoção do multilateralismo e da globalização, os Estados Unidos procediam a uma gradual delegação de autoridade e legitimidade em parceiros regionais que mantivessem e representassem os seus próprios interesses e valores, pois a sua mundivisão era tida como mutuamente desejável, tanto para eles como para a sociedade internacional. Em suma, e não obstante todo o poder e hegemonia norte-americana, esta não podia governar isolada. Em segundo lugar, é com a crise da globalização e do multilateralismo, com a ressurgência dos nacionalismos e dos egoísmos, num período em que os centros de poder dividem-se em número e dispersão, que o poder norte-americano evidencia algum enfraquecimento, como se atrelado à estabilidade e prosperidade internacionais. Contrariando a famosa máxima de dividir para governar, os EUA demonstram outro paradoxo a respeito de seu poder, quando num mundo crescentemente polarizado se demonstram incapazes de navegar em direcção à renovação hegemónica pelo meio dos vastos problemas que hoje colocam em cheque os avanços obtidos nas últimas décadas. Até as chamadas potências emergentes, que se afirmam defensoras de uma nova ordem mais justa e representativa dos novos poderes e novas influências do século XXI leia-se, uma ordem pósamericana, falham em acolher junto de seus vizinhos, de geografia ou de afinidade, o apoio necessário a uma verdadeira reforma estrutural per se. Os entraves à capacidade da diplomacia norte-americana exercer sua influência num cenário de fragmentação e múltiplas disputas localizadas, parecem menores do que aqueles aparentemente existentes numa sociedade internacional crescentemente institucionalizada e multilateralizada. Nesta, os regionalismos tendiam a evidenciar preocupações efectivamente regionais, assim catapultando países de menor peso político e económico para a globalização através de uma plataforma mínima de sustentação conjunta, que compensasse as fragilidades estruturais potencialmente prejudiciais. Ao invés, observa-se o contra-senso, e um segundo paradoxo do poder norte-americano. O fim da Guerra Fria trouxe, assim, a evidência de algumas das vulnerabilidades fundacionais do modelo norte-americano. Kennan estava correcto ao afirmar que a Guerra Fria não diz respeito a um confronto directo entre dois sistemas ideológicos mutuamente excludentes, senão a luta de cada um deles de se auto-realizar. É claro que na busca dessa auto-realização, segundo os preceitos ideológicos que defendiam, acabavam por conflituar em diversas áreas, mas abstrai-se a noção de guerra ideológica que antecederia o fim da História. Findo o império soviético, conseguir o bloco norte-americano o espaço necessário à sua realização. Mas como afirmámos anteriormente, essa auto-realização passou rapidamente para a forma de império, e como tal, historicizou-se. Esta historicização representa o terceiro paradoxo do poder norte-americano que Obama terá que enfrentar, caso queira liderar e fazer prevalecer a hegemonia norte-americana. Esse paradoxo apresenta-se na forma de uma hegemonia, que na sua concepção gramsciana, consiste na dominação pelo consentimento. Se durante a Guerra Fria os EUA exerceram a sua hegemonia em todo o bloco ocidental, tal deveu-se à existência de uma ameaça directa e existencial aos seus fundamentos a URSS. Com a sua fragmentação, essa ameaça desaparece e há a necessidade apercebida de encontrar outra. Foi essa ilação que levou ao enorme erro estratégico que Washington cometeu ao declarar guerra incondicional a um substantivo Terrorismo, e em polarizar toda a sociedade internacional em torno da sua agenda missionária. Mesmo com os consideráveis sucessos internos e externos de Clinton, insistiu-se em repetir a História, pois ela tinha demonstrado a superioridade do modelo norteamericano quando em competição com outro modelo que colocava a sua existência em perigo. O terrorismo, de certa forma, acabou por representar esse papel, não tanto por suas reais capacidades mas pelos comportamentos suscitados ao seu combate e erradicação. Este paradoxo manifestou-se insuficiente em garantir a sustentabilidade do poder estado-unidense

3 através da sua perpetuação na forma de uma sociedade internacional, que à maneira da 2ª geração da Escola Inglesa, derivada dos primeiros trabalhos de Bull, ascende à globalidade do todo humano, atribuindo à Humanidade um peso político autónomo e eticamente humanista. Assim, os valores democráticos, liberais, de respeito pelas liberdades individuais e deveres colectivos, acabaram não se emancipando do vector EUA, para se incrustarem no vector Humanidade. Essa concepção de Humanidade política é agora interpretada por outros actores, nomeadamente o Sul, que reclama maior justiça, oportunidades e igualdades, pois entendem que só assim adquirirá a Humanidade seu verdadeiro significado universal. Como podemos observar, os desafios do próximo presidente serão de grande monta. Mais do que a correcção dos rumos errados, herdados da administração anterior, cabe-lhe inverter o rumo da própria História, e liderar os EUA para um novo século que é cada vez mais pós-americano. Como tentámos ilustrar, os paradoxos do poder da super-potência são, eles próprios, labirínticos e suficientemente épicos para considerarmos o desafio uma epopeia. Será muita a pressão para um período tão curto na História como o é um mandato de quatro anos. Mas também em consonância com a história norte-americana, grandes homens revelaram-se em períodos de grande necessidade, e estes tempos, agravados com a crise financeira e vários outros factores de ruptura, inserem-se definitivamente nessa categoria de tempos decisórios. Senão para o próximo mandato, a relação dialéctica entre o passado imediato e os factores novos é o que permite que a nova ordem guarde uma certa continuidade ao lado de seu próprio aggiornamento, e com ele a potencial inferência sobre as relações internacionais do restante século XXI. 60 TEXTOS RELACIONADOS: 2011/12/07 AFRICOM, UM OLHAR MAIS ABRANGENTE SOBRE ÁFRICA Pedro Barge Cunha[1] 2011/07/07 A RETIRADA AMERICANA DO AFEGANISTÃO 2011/05/29 O DISCURSO DE OBAMA E O M ÉDIO ORIENTE 2010/07/09 A INTERVENÇÃO MILITAR DA OTAN NA JUGOSLÁVIA[1] Carlos Ruiz Ferreira[2] (Brasil) 2009/08/16 OS EUA E AS RELAÇÕES RUSSO-IRANIANAS 2009/08/01 IRÃO, UMA CRISE NÃO RESOLVIDA 2009/07/15 A CIMEIRA EUA/RÚSSIA 2009/06/09 AS HIPÓTESES DE NEGOCIAR COM A COREIA DO NORTE 2009/03/08 O QUE PODE MUDAR NA POLÍTICA DE DEFESA AMERICANA 2009/02/17 GAZA E AS ELEIÇÕES EM ISRAEL

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6 2007/01/22 A ÚLTIMA CARTADA 2006/10/19 O 2º TESTE NUCLEAR DA COREIA DO NORTE 2006/08/22 A GUERRA CIVIL NO IRAQUE 2006/08/01 ALGUMAS VERDADES[1] António Borges de Carvalho 2006/07/29 ORIENTE MÉDIO: A IMPOTÊNCIA DA ONU E A INDIFERENÇA NORTE-AMERICANA Marcelo Rech (Editor do site brasileiro InfoRel) 2006/07/08 HÁ SOLUÇÃO PARA O IRAQUE? 2006/06/12 UM PONTO DE VIRAGEM NO IRAQUE? 2006/05/04 OS VOOS SECRETOS E A TORTURA NAS PRISÕES DA CIA Marcelo Rech[1] 2006/04/01 GUERRAS JUSTAS OU GUERRAS DE NECESSIDADE. O CASO DO IRAQUE 2006/03/28 EUA VERSUS IRÃO: TECNOLOGIA NUCLEAR OU PETRODÓLARES? Eduardo Silvestre dos Santos 2006/03/11 ÍNDIA. OS CUSTOS E VANTAGENS DA PARCERIA COM OS EUA 2005/11/25 ALIANZAS Y COALICIONES Miguel Fernández y Fernández 2005/02/04 O EIXO DA TIRANIA [1] 2004/03/16 A NOVA ORDEM INTERNACIONAL DE NOVA IORQUE João Vieira Borges 2004/02/18 A POLÍTICA EXTERNA DE BUSH (II) 2004/02/15 A POLÍTICA EXTERNA DE BUSH

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