RELATÓRIO DE CONJUNTURA: FINANCIAMENTO
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- Eduarda Castilho Mendes
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1 RELATÓRIO DE CONJUNTURA: FINANCIAMENTO Julho de 2009 Nivalde J. de Castro Daniel Bueno B. Tojeiro PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO
2 PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO RELATÓRIO MENSAL ACOMPANHAMENTO da CONJUNTURA: FINANCIAMENTO JULHO de 2009 Nivalde J. de Castro Daniel Bueno B. Tojeiro PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO 2
3 Índice 1 FINANCIAMENTO VIA BANCOS BNDES Outros FINANCIAMENTO DE EMPRESAS VIA MERCADO DE CAPITAIS Notas Promissórias Debêntures Fundos de Investimento em Direitos Creditórios Oferta de Ações Captação Externa FINANCIAMENTO VIA GOVERNO Finep FI-FGTS OUTROS...13 Relatório Mensal de Acompanhamento da Conjuntura de Financiamento (1) Nivalde J. de Castro (2) Daniel Bueno B. Tojeiro (3) (1) Participaram da elaboração deste relatório como pesquisadores Roberto Brandão, Bruna de Souza Turques, Rafhael dos Santos Resende, Diogo Chauke de Souza Magalhães, Débora de Melo Cunha e Luciano Análio Ribeiro. (2) ) Professor do Instituto de Economia - UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico. (3) Pesquisador do GESEL-IE-UFRJ 3
4 1 FINANCIAMENTO VIA BANCOS 1.1 BNDES O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) se consolida como principal agente financiador da expansão do setor elétrico brasileiro nos últimos 6 anos e meio. Desde 2003, o banco de fomento já aprovou o financiamento de 259 empreendimentos, sendo 174 projetos na área de geração, 44 na de transmissão, 35 em distribuição e 6 em racionalização. O volume de recursos aprovados totaliza R$ 55,992 bilhões. A área de geração recebeu a maior parcela do volume de financiamentos aprovados pelo BNDES durante o período de análise. Foram 174 projetos aprovados, que respondem por aproximadamente R$ 40,5 bilhões, ou 72,4% do total dos financiamentos. Os projetos de geração em questão representam 24,636 mil MW de capacidade instalada. Dentre os projetos de geração que receberam a aprovação do banco de fomento, destacam-se os 38 projetos hidrelétricos, que totalizaram R$ 28,9 bilhões, ou 51,6% do financiamento total. Ainda na área de geração, foram firmados outros 136 contratos de empréstimos. Seis termelétricas (R$ 2,77 bilhões, ou 4,9% do total); 91 PCHs (R$ 5,63 bilhões, ou 10,1%); 33 projetos de biomassa (R$ 2,29 bilhões, ou 4,1%) e seis eólicas (R$ 950,5 milhões, ou 1,7%). Além da área de geração, o BNDES investiu, ainda, R$ 8 bilhões em distribuição e R$ 9 milhões em racionalização de energia. É importante ressaltar que em virtude da crise econômica e financeira, o BNDES passou a ter importância ainda maior como principal financiador de grandes projetos de infraestrutura do país, como é o caso das duas usinas que compõem o Complexo do Rio Madeira, as usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antonio. Além destes dois empreendimentos, o banco de fomento também está se preparando para estruturar as operações com mais flexibilidade para que projetos como o da hidrelétrica de Belo Monte, cujo leilão está previsto para outubro deste ano não tenha dificuldades na obtenção do financiamento e, consequentemente, não seja adiado. Para corroborar esta posição estratégica do BNDES na economia brasileira, observa-se os dados do primeiro semestre de 2009, quando o banco de fomento 4
5 registrou desembolsos que chegaram a R$ 43 bilhões, um aumento de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior. As aprovações, por sua vez, subiram 50%, alcançando R$ 77,2 bilhões na mesma base de comparação. O setor de energia elétrica foi fundamental para o crescimento no volume de aprovações do banco de fomento neste período, visto que o volume dos projetos aprovados para o segmento, entre janeiro e junho do ano corrente, atingiu o patamar de R$ 10,9 bilhões, o que representou um forte crescimento de 192% na comparação com o total aprovado no mesmo período do ano anterior, quando o volume registrado pelo BNDES foi de R$ 3,7 bilhões. O crescimento expressivo no volume de aprovações para o setor elétrico brasileiro durante o primeiro semestre do ano se deve, principalmente, à aprovação do projeto de financiamento, no valor de R$ 7,2 bilhões, para a construção da hidrelétrica de Jirau (RO, MW), uma das duas usinas que farão parte do Complexo do Rio Madeira. O contrato de financiamento acertado entre BNDES e Energia Sustentável do Brasil (Enersus) consórcio responsável pela construção de Jirau é na modalidade project finance, com recursos ordinários do BNDES e possui prazo de amortização máximo de 20 anos, com período de carência total de 25 anos. Do valor total do financiamento, R$ 3,585 bilhões serão repassados pelos agentes financeiros do BNDES: BB, CEF, Bradesco, Itaú BBA e Banco do Nordeste do Brasil. Além disso, o valor representa 68,5% dos R$ 10 bilhões que serão investidos na obra. Os outros 31,5% serão recursos dos sócios da Enersus Camargo Corrêa, Chesf, Eletrosul e GDF Suez. Tendo em vista a posição cada vez mais importante do BNDES no processo de financiamento de projetos de infraestrutura, o governo federal aprovou subsídios de R$ 5,6 bilhões do Tesouro Nacional para reduzir os juros de dois programas já anunciados, mas cujas linhas de crédito ainda não estão sendo oferecidas. Um dos programas é para a compra e produção de máquinas e equipamentos com financiamento do BNDES. Os juros cobrados pelo banco de fomento para linha de máquinas e equipamentos foram reduzidos de 10,25% para 4,5%. No caso das linhas para exportação de máquinas os juros caíram de 12,05% para 4,5%. No tocante às aprovações de financiamento durante o mês de julho, o BNDES aprovou uma linha de crédito de R$ 1,5 bilhão para o Grupo Gerdau, que utilizará o montante para financiar o seu plano de investimentos O grupo projeta 5
6 investimento total de US$ 3,6 bilhões. Entre os projetos está a construção do complexo hidrelétrico Caçu/Barra dos Coqueiros, com capacidade instalada de 155 MW, localizado em Goiás, e com investimento previsto em R$ 230 milhões. O BNDES também aprovou financiamento de R$ 65,9 milhões para a construção da PCH Malagone (19 MW), localizada no Rio Uberabinha, em Uberlândia (MG). O desembolso representa 71,6% do valor total do projeto, orçado em R$ 92 milhões. A modalidade do financiamento é um project finance e os recursos serão destinados à SPE Hidrelétrica Malagone S.A, controlada pela Wanerg Energética. Já a EDP e a MPX assinaram contrato de financiamento com o BNDES, no montante de R$ 1,4 bilhão, para construção da termoelétrica Porto do Pecém, com capacidade instalada de 720 MW, localizada no Ceará. O montante de investimento total previsto para o empreendimento é de R$ 3,4 bilhões e, além do BNDES, foi obtido também um contrato de financiamento com o BID, no valor de R$ 294 milhões. Também por meio de financiamento do BNDES, o projeto para construção da eólica Pedra do Sal, no Piauí, da Tractebel saiu da gaveta. O empreendimento está incluído no PAC, com investimento total de R$ 103 milhões. O BNDES aprovou financiamento de R$ 72 milhões. A Celg, por sua vez, aguarda a aprovação por parte do BNDES de um empréstimo de R$ 840 milhões, que deve ser repassado para o governo de Goiás com o objetivo de sanar dívidas da estatal. A expectativa da estatal é de que a verba seja liberada em até 3 meses. O estado receberia R$ 1,354 bilhão, sendo R$ 840 milhões via BNDES e outros R$ 510 milhões do Banco do Brasil. Projetos previstos pelo Grupo Eletrobrás também prevêem participação de recursos provenientes do BNDES. Com a licença dada pela prefeitura do município de Angra para uso do solo para instalação da Usina Nuclear Angra 3, a Eletrobrás já dá os primeiros passos para negociar o financiamento de parte do investimento total previsto de R$ 7 milhões. Além de buscar recursos em bancos de fomento internacionais, está na agenda da estatal a utilização de recursos do BNDES. 6
7 1.2 Outros A CEEE-D escolheu a Caixa Econômica Federal como instituição financeira responsável para realizar a captação de parte dos R$ 200 milhões pretendidos pela distribuidora no mercado financeiro. A primeira tranche, que ficará a cargo da CEF, será de R$ 80 milhões. O prazo da operação é de 60 meses e a amortização será mensal, com pagamento de principal e juros. A instituição responsável pela segunda tranche ainda não teve o nome divulgado. O Fundo Brasil Mezanino Infraestrutura, gerido pela Darby Stratus, tem R$ 400 milhões para investir em diversos setores da economia, sendo que desse total, R$ 150 milhões será dedicado ao setor de energia. A Usina Rondon II (100 MW), da Eletrogóes, recebeu financiamento de R$ 58 milhões. Já existem conversas avançadas com empreendedores de geração eólica, PCH, biocombustíveis a partir do etanol ou até biocombustíveis de segunda geração. 2 FINANCIAMENTO DE EMPRESAS VIA MERCADO DE CAPITAIS 2.1 Notas Promissórias No início do mês de julho, a Rede Energia concluiu a captação de R$ 320 milhões com o lançamento de notas promissórias no mercado. Os 32 papéis, com valor unitário de R$ 10 milhões, foram adquiridos por apenas um investidor, ligado ao consórcio distribuidor. O Banco do Nordeste. Foi responsável pela coordenação financeira. Já a Cteep encerrou a terceira distribuição de notas promissórias, no valor de R$ 200 milhões. Foram distribuídos 400 papéis com valor unitário de R$ 500 mil. Os papéis foram adquiridos por 66 fundos de investimentos, que ficaram com 391 notas, e três entidades de previdência complementar, com nove notas. A operação foi 7
8 coordenada pelo Itaú BBA, em parceria como HSBC e UBS Pactual. As notas vão pagar juros de 106,5% da taxa DI e terão prazo de vencimento de 180 dias corridos após a emissão. A Cteep vai utilizar os recursos levantados para recomposição do caixa da transmissora, decorrente do pagamento das notas promissórias da primeira emissão. 2.2 Debêntures A Elektro realizou a distribuição pública de R$ 300 milhões em debêntures referentes à terceira emissão. Foram subscritas e integralizadas as 30 mil debêntures simples, não conversíveis em ações, nominativas escriturais. Os papéis ofertados tiveram 153 adquirentes, sendo que delas foram compradas por 134 fundos de investimento. Oito pessoas físicas ficaram com 117 papéis, enquanto sete entidades de previdência privada adquiriram debêntures. Os papéis restantes foram divididas em quatro compradores. O Banco Itaú e o Banco Santander foram os coordenadores do processo. A remuneração prevista será CDI mais spread de 1,40% ao ano. A amortização terá periodicidade trimestral até 18 de setembro de A Light também encerrou, em julho, a captação de R$ 300 milhões em debêntures, o que representou a sexta emissão já realizada pela empresa. De uma oferta inicial de R$ 250 milhões, a demanda teria superado o R$ 1 bilhão. As debêntures foram emitidas em série única, com valor nominal de R$ 1 mil. Para todos os efeitos legais, a data de emissão das debêntures é 1º de junho de 2009, com prazo de vigência de dois anos a contar dessa data, portanto, com vencimento em 1º de junho de A operação foi classificada como 'bra+', pela Standard &Poors, e Aa2.br, pela Moody's América Latina. A Triunfo anunciou, também em julho, a emissão de R$ 350 mi em debêntures para comprar ativos na área de portos, rodovias e investir na construção de três PCHs. A captação foi pauta de reunião promovida pelo Conselho de Administração da empresa. 8
9 A Coelce ratificou a quantidade de debêntures que serão emitidas, sendo na primeira série e na segunda. As debêntures de primeira série terão juros remuneratórios correspondentes à variação acumulada das taxas médias diárias dos depósitos interfinanceiros de um dia, extragrupo, em forma percentual, calculada pela Cetip, capitalizada de um spread ou sobretaxa de 0,95% ao ano e com base 252 dias úteis. Já as debêntures de segunda série terão, além da correção monetária pelo IPCA, incidência de juros remuneratórios equivalentes a 7,50% a.a. Três empresas que compõem o grupo CPFL Energia CPFL Energia, CPFL Paulista e RGE deram início à distribuição de R$ 785,25 milhões em debêntures simples, que terão prazo de dois anos, com vencimento em 1º de julho de A operação terá coordenação do HSBC e as debêntures serão distribuídas através de oferta pública até o dia 24 de agosto. 2.3 Fundos de Investimento em Direitos Creditórios A CEEE-D realizou, durante o mês de julho, a distribuição pública de quotas sêniores da primeira série do seu fundo de investimentos em direitos creditórios (FIDC). A operação refere-se à cessão de créditos da venda futura de energia a consumidores da companhia, no valor de R$ 130 milhões em quotas seniores e de R$ 6,85 milhões de quotas subordinadas. O fundo destina-se a adquirir direitos de crédito anteriores (FIDC CEEE II). A aquisição dos direitos de crédito será regulada pelo contrato de cessão e aquisição de direitos de crédito e outras avenças, celebrado entre a CEEE-D e o fundo. Foram distribuídas 130 mil quotas sêniores e quotas subordinadas, escriturais, nominativas e de emissão do Fundo de Investimentos. O preço de emissão das quotas sêniores distribuídas foi de R$ 1 mil por quota, no primeiro dia de subscrição. Já as quotas subordinadas foram subscritas e integralizadas de forma privada pela CEEE-D no montante de R$ 6,850 milhões. A operação teve como coordenadores o Banco Itaú BBA e o Banco UBS Pactual, sendo o Itaú o coordenador líder. 9
10 2.4 Oferta de Ações A Light realizou oferta de ações do BNDESpar e da EDF no mercado. A operação, coordenada pelo Itaú BBA e pelo Citibank, previa a oferta inicial de ações ordinárias de titularidade da BNDESPar, braço de investimentos do BNDES, e da EDF International. O montante poderia ainda ser acrescido de lote suplementar de 10,1% e adicional de 20% das ações inicialmente ofertadas. A oferta de ações rendeu R$ 707,29 milhões ao BNDESPar e à francesa EDF, que vendeu os 6,6% que ainda detinha no capital da Light. Do total arrecadado, R$ 321,4 milhões vão para o caixa da EDF e o restante para o BNDES. A demanda pelas ações foi quase três vezes superior à oferta, mas 76% dos papéis ficaram no mercado brasileiro. Do total ofertado, 20% foram para o investidor de varejo. Na CVM foi registrada a venda de ações por R$ 24 cada papel. A Celpa está realizando um planejamento de grandes aportes na empresa para os próximos quatro anos. Para isso, a empresa está buscando entendimento entre os acionistas da empresa a fim de buscar consenso sobre o plano de investimentos. Um dos acionistas da empresa é a Eletrobrás, que vem sendo associada como interessada na aquisição da distribuidora. 10
11 2.5 Captação Externa A Eletrobrás fechou captação de US$ 1 bilhão no mercado externo por meio do lançamento de bônus. Os papéis vencem em 2019 e saíram com cupom de 6,875%. O rendimento ficou em 7%. A negociação foi conduzida pelo banco Credit Suisse e os recursos captados serão usados para financiar os investimentos da estatal. Até 2012, a Eletrobrás prevê investir R$ 30,23 bilhões. A maior parcela do montante, de R$ 14,745 bilhões, será destinada ao segmento de geração. Para transmissão estão previstos R$ 6,33 bilhões e R$ 5,86 bilhões para distribuição. Outros investimentos totalizam R$ 3,288 bilhões. As agências de classificação de risco Fitch Ratings e Standard & Poors concederam à Eletrobrás rating "BBB-" para a emissão de notas seniores quirografárias, no valor de até US$ 1 bilhão, com prazo de 10 anos. A perspectiva dos ratings corporativos pelas duas agências é estável. S&P e Fitch destacaram que os ratings refletem vínculo com o rating soberano do país. A Fitch destaca que os recursos serão usados para finalidades gerais, incluindo o programa de investimentos, que prevê investimentos de R$ 30,2 bilhões entre 2009 e
12 3 FINANCIAMENTO VIA GOVERNO 3.1 Finep A Finep aprovou o financiamento solicitado pela Brascan Energética S/A para o desenvolvimento de estudos e projetos para implantação de 18 hidrelétricas, localizadas nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, com capacidade total de 362 MW. O financiamento será de aproximadamente R$ 34,5 milhões. Este montante faz parte dos R$ 81 milhões em financiamento que a financiadora liberou para cinco projetos de modalidade reembolsável. A Finep vai liberar ainda R$ 50 milhões não reembolsáveis para outros 16 projetos. Dentre eles, R$15 milhões irão para o projeto "Pesquisa, desenvolvimento e inovação aplicados ao setor sucroalcooleiro" da Instituição Fundação Arthur Bernardes. 3.2 FI-FGTS O FI-FGTS superou o limite de R$ 17,1 bilhões, autorizado para a aplicação. A demanda já atingiu R$ 20 bilhões. De setembro até maio já foram aplicados R$ 11,2 bilhões em diversos empreendimentos em todo o país. Entre os empreendimentos na carteira do fundo está a hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira 12
13 4 OUTROS A Ampla vai renovar o empréstimo de R$ 255,8 milhões, com prazo de 180 dias, obtido junto à Endesa Brasil S.A., sua maior acionista, em dezembro do ano passado. O conselho de administração aprovou a renovação com o valor de R$ 209,3 milhões. Os recursos relativos ao empréstimo serão destinados ao pagamento do saldo devedor da Ampla com outra acionista, a Enersis S.A., decorrente do lançamento de notas prefixadas. 13
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