O nosso conhecimento do mundo que nos rodeia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O nosso conhecimento do mundo que nos rodeia"

Transcrição

1 O nosso conhecimento do mundo que nos rodeia Num canto remoto do universo, cheio e resplandecente de inúmeros sistemas solares, houve uma vez uma estrela onde animais inteligentes inventaram o conhecimento. Este foi o minuto mais arrogante e mentiroso da «história do mundo» - mas não passou de um minuto. Depois de a natureza ter respirado algumas vezes, a estrela arrefeceu e os animais inteligentes tiveram de morrer. FRIEDRlCH NIETZSCHE, Sobre a Verdade e a Mentira num Sentido Extra-Moral (1873) O cérebro numa cuba Pode-se conceber o cérebro humano como um dispositivo com inputs e outputs. Os inputs são os sinais provenientes dos olhos, dos ouvidos e do resto do sistema nervoso da pessoa. O cérebro recebe os inputs e processa a informação. Depois envia sinais os outputs - a varias partes do corpo, o qual, em função disso, se move, respira e faz outras coisas. Mas suponha-se que um cientista remove o cérebro de uma pessoa e o mantém vivo numa cuba com nutrientes. O Cientista liga o cérebro a um computador que fornece os mesmos inputs que, em circunstâncias normais, chegariam através dos olhos e dos ouvidos. O Computador realiza tão bem a sua tarefa que o cérebro nao consegue notar a diferença. O cérebro processa os sinais da mesma forma que antes processava os sinais vindos dos olhos e dos ouvidos e depois produz os mesmos outputs, que são transmitidos para o computador. O computador devolve novos inputs tudo se vai repetindo. Se o computador realizar a sua tarefa na perfeição, a pessoa cujo cérebro está na cuba continuará a ter as mesmas experiências que antes. Do seu ponto de vista, nada terá mudado. A vida continuará a decorrer. Ela irá encontrar-se com os amigos, trabalhar, jantar e ver televisão. Ou, pelo menos, irá acreditar que está a fazer essas coisas, mas nada disso estará realmente a acontecer. A Sua vida será uma ilusão criada pelo computador. Suponha-se agora que alguém sugere que nós somos essa pessoa - somos um cérebro numa cuba e a nossa «vida» não passa de uma ilusão. Esta sugestão parece absurda, mas como poderemos provar que falsa? Parece que nada podemos fazer para provar que a nossa. Vida é real. Afinal, todas as experiências que temos, incluindo as tentativas de provar que não somos um cérebro numa cuba, poderiam ser facultada por um computador. Podemos objetar que toda histona é tecnicamente impossível - não é possível manter cérebros vivos em cubas e nenhum computador pode fazer o que estamos a descrever. Porém, talvez isto seja verdade apenas no mundo ilusório a que respeitam as nossas experiências. No mundo real exterior à cuba existem computadores desse tipo. Um filme inteligente, Matrix, explora esta possibilidade. No filme, os cérebros das pessoas não foram removidos, mas os seus corpos estão ligados a um computador

2 gigante que produz o mesmo efeito. As pessoas que estão na Matrix são levadas a pensar que vivem num mundo físico com edifícios, condições atmosféricas e automóveis, mas esse mundo existe apenas na sua mente. Matrix não é o único filme que explora esta possibilidade. 13.º Andar e Desafio Total envolvem ideias similares. Estas histórias colocam uma questão sobre a natureza do conhecimento humano. O nosso conhecimento do mundo que nos rodeia baseia-se nas nossas experiências subjetivas - as sensações visuais, auditivas e tácteis que temos sempre que estamos acordados. Mas por que razão temos essas experiências? Eis duas explicações possíveis: Primeira explicação. Temos experiências porque estamos a interagir com uma realidade que é mais ou menos corretamente representada no conteúdo dessas experiências. Vemos uma bola vermelha, por exemplo, porque existe uma bola vermelha diante dos nossos olhos. A luz da bola atinge os nossos olhos, iniciando uma série de acontecimentos no nosso sistema nervoso que culmina nos acontecimentos cerebrais que causam a experiência. O resultado de todo o processo é ficarmos com crenças verdadeiras sobre o mundo que nos rodeia. Pelo menos, as nossas crenças serão geralmente verdadeiras - por vezes podemos ser enganados, mas isso não costuma acontecer. Segunda explicação. Temos experiências porque somos um cérebro numa cuba. E o nosso cérebro está ligado a essas experiências. Parece que vemos uma bola vermelha no espaço que está diante dos nossos olhos, mas esta bola não existe realmente. Esse espaço não existe. Na verdade, não temos olhos. Todo o processo tem como resultado sermos sistematicamente enganados. Obviamente, todos acreditamos que a primeira explicação é correta e que a segunda não passa de uma fantasia. Mas por que razão pensamos isto? A partir do momento em que distinguimos a) as nossas experiências e b) o mundo que nos rodeia, podemos perguntar como se relacionam. Como sabemos que as nossa experiências representam corretamente o mundo? Será que esta crença está justificada? Se está, qual é a justificação? O problema de Descartes Descartes foi a primeira pessoa a ver este problema com clareza. Viveu no início do século XVII, quando a ciência moderna estava na sua infância, e fez contribuições importantes para o desenvolvimento da ciência. Entre outras coisas, inventou a geometria analítica. Porém, Descartes também se interessou pelos fundamentos do conhecimento científico. A ciência baseia-se na observação e no raciocínio, e não na tradição, na política ou na autoridade religiosa. Mas de que modo a observação e o raciocínio produzirão exatamente conhecimento? Duas fontes de conhecimento. O conhecimento divide-se naturalmente em dois tipos. Um deles é o conhecimento empírico - as coisas que sabemos em função da experiência sensorial. Sabemos, talvez, que estamos sentados numa sala, que há uma janela perto do sítio em que estamos sentados e que há uma árvore fora da janela. Estas coisas podem ser efetivamente verdadeiras, mas nada têm de necessário. O quarto poderia ter sido construído sem janelas e, se a história tivesse corrido de

3 forma diferente, poderia não haver uma árvore lá fora. Mas sabemos que estas coisas são efetivamente verdadeiras porque as vemos. (Por agora, estamos a ignorar a possibilidade de nos estarem a enganar.) O segundo tipo de conhecimento não provém da experiência sensorial, mas da operação da mente independentemente da experiência. As verdades da lógica são deste tipo. É uma verdade lógica, por exemplo, que se todos os homens são mortais, e Sócrates é um homem, então Sócrates é mortal. Sabemos que esta frase é verdadeira, não por causa de uma investigação empírica, mas simplesmente porque podemos raciocinar a seu respeito. A proposição é verdadeira independentemente de Sócrates ter existido ou de alguém ser de facto mortal. A proposição é um exemplo do seguinte padrão: se todos os A são B, e X é um A, então X é um B. Sabemos que todos os exemplos deste padrão são verdadeiros porque sabemos o que significam palavras como «se», «então», «todos» e «é». O conhecimento matemático é outro exemplo deste tipo. Sabemos que = 5 simplesmente porque entendemos o que estes termos significam. Dois mais três tem de ser igual a cinco; outra coisa não é possível. Obviamente, a matemática descreve o mundo. Se há três árvores e mais duas árvores, então há cinco árvores. No entanto, não temos de contar árvores para determinar se a afirmação é verdadeira. Uma vez mais, podemos limitar-nos a raciocinar. A proposição todos os solteiros são não casados é similar. Não temos de investigar todos os solteiros para confirmar que, de facto, não são casados. Esta proposição é verdadeira por definição, ou seja, e verdadeira unicamente em virtude do significado das palavras utilizadas. Alguns tipos de «conhecimento» parecem não cair em nenhuma destas categorias. As crenças morais são um exemplo preeminente. Por esta razão, as crenças morais são_ problemáticas, e alguns filósofos sugeriram que não são «conhecimento», mas meras expressões dos nossos sentimentos ou algo do género. Por agora, esqueçamos a moralidade. Regressaremos a ela, tratando-a como um assunto distinto. O que podemos saber com certeza? Se queremos libertar-nos do erro, disse Descartes, temos de pôr de parte tudo aquilo que admita dúvida e partir de premissas que estejam fora de dúvida. Perguntou assim: o que podemos saber sem margem para dúvida? O que podemos saber com uma certeza total e absoluta? O conhecimento que deriva dos nossos sentidos não serve, pois pode ser colocado em dúvida. Para mostrar isto, Descartes apelou ao facto de termos o mesmo tipo de experiências quando estamos a sonhar e quando estamos acordados: Estou acostumado a dormir e a imaginar, nos meus sonhos, as mesmas coisas que os lunáticos imaginam quando estão acordados ou, por vezes, coisas ainda menos plausíveis. Quantas vezes já aconteceu de o sossego da noite fazer-me sonhar com os meus hábitos comuns: que estava aqui, com o roupão vestido e sentado à lareira - quando na verdade estava estendido na cama e despido! Descartes acrescentou que «não há indícios conclusivos pelos quais se possa distinguir a vigília do sono», e disto concluiu que as nossas experiências sensoriais não são, por si, fontes fiáveis de conhecimento. Não sabemos que algo é verdade pelo simples facto de termos uma experiência que nos faz pensar

4 isso. Este argumento tem a célebre designação de Argumento do Sonho. Numa formulação mais desenvolvida, apresenta-se assim: 1.Quando sonhamos, temos experiências de um certo tipo. 2.Se as experiências deste tipo fossem, por si, uma fonte fiável de conhecimento, então, quando sonho que estou a marcar um golo num desafio importante, estaria realmente a marcar um golo num desafio importante. 3.Mas, quando sonho com isso, não estou realmente a marcar um golo num desafio importante. 4.Logo, as experiências deste tipo não são, por si, uma fonte fiável de conhecimento. 5.Mas essas experiências são exatamente do mesmo tipo das que temos quando estamos acordados. 6.Logo, mesmo quando estamos acordados, as experiências deste tipo não são, por si, uma fonte fiável de conhecimento. O Argumento do Sonho aborda a questão da experiência sensorial, mas nada diz sobre a segunda fonte de conhecimento: os nossos poderes de raciocínio. Assim, mesmo que o Argumento do Sonho seja sólido, pode ainda ser verdade que podemos saber com toda a certeza, por pura reflexão, que = 5. Contudo, Descartes tem outro argumento, conhecido por Argumento do Génio Maligno, para mostrar que também não podemos confiar nos nossos poderes de raciocínio. O Argumento do Génio Maligno baseia-se numa ideia semelhante à do cérebro numa cuba. Porém, em vez de imaginar um cérebro numa cuba, Descartes imagina um poderoso «espírito maligno» que tem a intenção de o enganar: Vou supor assim, não um Deus verdadeiro, que é muito bom e é a fonte suprema da verdade, mas um certo espírito maligno, não menos inteligente e enganador do que poderoso, que se esforça ao máximo por me enganar. Se a nossa mente estivesse a ser manipulada por um espírito maligno como este, os nossos processos mentais não seriam fiáveis. Poderíamos acreditar que = 5, mesmo que isso não fosse verdade. Descartes conclui daqui que, na ausência de uma justificação, não podemos ter a certeza de que os nossos processos de raciocínio são fontes de conhecimento fiáveis. Obviamente, Descartes não acreditava que existia um espírito maligno a controlar-nos, mas pensava que a sua simples possibilidade era suficiente para autorizar esta conclusão. Podemos formular o argumento com mais precisão desta forma: 1.Quando raciocinamos que = 5, há (pelo menos) duas possibilidades sobre o que está a acontecer: a)os nossos poderes de raciocínio são fiáveis e estamos a fazer o cálculo corretamente. Assim, através deste processo de raciocínio, ficamos a saber que = 5. b)um génio maligno está a manipular os nossos pensamentos e parece que «vemos» que = 5 apenas porque ele está a pôr esta ideia na nossa mente. Estamos, assim, a ser enganados.

5 c)podemos confiar nos nossos poderes de raciocínio - isto é, podemos considerá-los justificadamente uma fonte de conhecimento fiável - apenas se conseguirmos excluir a segunda possibilidade e outras do género. d)logo, os nossos poderes de raciocínio não são por si uma fonte de conhecimento fiável. Temos de combinar os nossos poderes de raciocínio com outras considerações - considerações que excluam hipóteses como a do génio maligno - antes de podermos confiar neles justificadamente. O resultado destes argumentos é que não podemos considerar, ingenuamente, que os nossos sentidos e os nossos poderes de raciocínio são fontes de conhecimento fiáveis. Algo tem de ser acrescentado para explicar por que razão podemos considerá-los fiáveis. A solução de Descartes para o problema. Como muitos outros problemas filosóficos, este torna-se mais simples se recorrermos a Deus. Se combinarmos os dados dos sentidos com a ideia de que Deus nos deu os sentidos como forma de conhecer o mundo, e se acrescentarmos que se pode confiar que Deus organizou as coisas de modo a não sermos enganados, poderemos ter a certeza de que os sentidos nos dizem a verdade. Os nossos poderes de raciocínio podem tornar-se credíveis da mesma forma: se as nossas faculdades racionais foram concebidas por Deus, podemos ter confiança no seu funcionamento. Assim, quando pensamos nas coisas com cuidado e clareza, podemos confiar nos resultados. Esta é, no essencial, a solução de Descartes para o problema. Porém, Descartes não se limitou a afirmar que Deus subjaz à fiabilidade das nossas faculdades; chegou a esta conclusão depois de um longo argumento que envolve os seguintes passos: 1. O que posso saber sem margem para dúvidas? Se parece que vejo uma bola vermelha diante de mim, não posso ter a certeza disso porque posso estar a sonhar. Se acredito que = 5, não posso ter a certeza disso porque um espírito maligno pode estar a controlar os meus pensamentos. Mas, diz Descartes, há algo que sei com certeza absoluta: sei que estou a ter agora certos pensamentos e experiências. Mesmo que isso não passe de um sonho, sei que estou a ter a experiência «bola vermelha diante de mim». Não posso estar enganado a esse respeito. Do mesmo modo, mesmo que um espírito maligno esteja a enganar-me, sei que estou a ter o pensamento «2 + 3 = 5». Conheço os meus próprios pensamentos e experiências, e o leitor conhece os seus próprios pensamentos e experiências. Essa é a única coisa em que não podemos estar enganados. 2. Se é certo que temos pensamentos e experiências, então é certo que existimos. Afinal, se não existíssemos, não poderíamos estar a ter esses pensamentos. Descartes exprime esta inferência dizendo «Penso, logo existo» - ou, na versão latina, Cogito, ergo sum -, uma das afirmações mais famosas da história do pensamento. 3. Entre os nossos pensamentos, há um que se destaca dos restantes, nomeadamente a ideia de Deus. As nossas outras ideias, como a ideia de uma bola vermelha, são ideias de coisas que podem não existir na realidade. Mas a ideia de Deus é diferente, pois é a ideia de um ser perfeito e, portanto, é a ideia de algo que tem de existir na realidade. Porquê? Porque não existir na realidade é incompatível

6 com ser perfeito. Logo, Deus tem de existir. (Este é o Argumento Ontológico) 4. Provámos agora que existimos, a par dos nossos pensamentos e experiências, e que, Deus, um ser perfeito, também existe. Mas Deus, se é perfeito, não pode ser enganador. Segue-se que Deus não pode ter-nos feito de modo a que nos enganássemos sistematicamente a respeito do mundo. Um Deus perfeito e verídico não poderia ter-nos dotado de sentidos e de poderes de raciocínio que, inevitavelmente, nos levassem a acreditar em todo o tipo de falsidades. 5. Segue-se então que os nossos sentidos e os nossos poderes de raciocínio são fontes de conhecimento fiáveis do mundo que nos rodeia. Este argumento deixa Descartes com um problema residual, análogo ao problema do mal. Se as nossas faculdades foram concebidas e criadas por um criador perfeitamente bom, por que razão cometemos erros por vezes? A resposta de Descartes é uma variante de um tema comum na discussão do mal - o livre-arbítrio. O erro, diz-nos, resulta da acção humana, e não da acção divina. Quando cometemos erros, isso acontece porque utilizamos as nossas faculdades de forma descuidada - ou, como no caso do cérebro na cuba, porque outros seres humanos se dispuseram a enganar-nos. O raciocínio de Descartes tem sido interminavelmente analisado durante os últimos três séculos e meio. Hoje, na América do Norte, há provavelmente uma dúzia de estudantes pós-graduados a escrever dissertações sobre o assunto. Um problema é o facto de, o Argumento Ontológico ser dúbio. Outro problema é o facto de Descartes, ao desenvolver todo esse raciocínio, estar a usar os mesmos poderes racionais que o argumento pretende validar: Deste modo, o seu procedimento parece Circular: está a raciocinar em busca da conclusão de que se pode confiar no raciocino. Como sabemos que se pode confiar no raciocínio? Porque Deus criou os nossos poderes de raciocínio e não é enganador. Como sabemos isso? Porque temos uma cadeia de raciocínio que o prova. Na literatura filosófica, isto é conhecido por «Círculo Cartesiano». No entanto, ainda que o seu argumento tenha falhas, Descartes fez diversas contribuições duradouras. Uma delas foi ter identificado claramente o problema. Outra foi ter apontado, corretamente, que uma perspectiva teológica oferece uma forma de o resolver. De acordo com a solução teológica, se combinarmos os dados dos sentidos com a ideia de que Deus nos deu os sentidos como forma de conhecer o mundo, poderemos ter a certeza de que os sentidos nos proporcionam fiavelmente conhecimento do mundo que nos rodeia. Na verdade, podemos encarar o resultado da obra de Descartes como um desafio: se não assumirmos uma perspectiva religiosa, como poderemos resolver o problema? É um lugar-comum que a religião pode lançar luz sobre questões como a origem do mundo, a morte e o valor. De forma surpreendente, Descartes mostra que, para aqueles que adotam essa perspectiva, a religião pode ajudar também a explicar o fundamento do conhecimento empírico. James Rachels Problemas da Filosofia, Gradiva, pp, 205 a 216.

O que é o conhecimento?

O que é o conhecimento? Disciplina: Filosofia Ano: 11º Ano letivo: 2012/2013 O que é o conhecimento? Texto de Apoio 1. Tipos de Conhecimento No quotidiano falamos de conhecimento, de crenças que estão fortemente apoiadas por

Leia mais

CORRENTES DE PENSAMENTO DA FILOSOFIA MODERNA

CORRENTES DE PENSAMENTO DA FILOSOFIA MODERNA CORRENTES DE PENSAMENTO DA FILOSOFIA MODERNA O GRANDE RACIONALISMO O termo RACIONALISMO, no sentido geral, é empregado para designar a concepção de nada existe sem que haja uma razão para isso. Uma pessoa

Leia mais

RESUMO. Filosofia. Psicologia, JB

RESUMO. Filosofia. Psicologia, JB RESUMO Filosofia Psicologia, JB - 2010 Jorge Barbosa, 2010 1 Saber se o mundo exterior é real e qual a consciência e o conhecimento que temos dele é um dos problemas fundamentais acerca do processo de

Leia mais

Descartes filósofo e matemático francês Representante do racionalismo moderno. Profs: Ana Vigário e Ângela Leite

Descartes filósofo e matemático francês Representante do racionalismo moderno. Profs: Ana Vigário e Ângela Leite Descartes filósofo e matemático francês 1596-1650 Representante do racionalismo moderno Razão como principal fonte de conhecimento verdadeiro logicamente necessário universalmente válido Inspiração: modelo

Leia mais

Racionalismo. René Descartes Prof. Deivid

Racionalismo. René Descartes Prof. Deivid Racionalismo René Descartes Prof. Deivid Índice O que é o racionalismo? René Descartes Racionalismo de Descartes Nada satisfaz Descartes? Descartes e o saber tradicional Objetivo de Descartes A importância

Leia mais

O GRANDE RACIONALISMO: RENÉ DESCARTES ( )

O GRANDE RACIONALISMO: RENÉ DESCARTES ( ) O GRANDE RACIONALISMO: RENÉ DESCARTES (1596-1650) JUSTIFICATIVA DE DESCARTES: MEDITAÇÕES. Há já algum tempo que eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como verdadeiras,

Leia mais

Filosofia. IV Conhecimento e Racionalidade Científica e Tecnológica 1. DESCRIÇÃO E INTERPRETAÇÃO DA ACTIVIDADE COGNOSCITIVA JOÃO GABRIEL DA FONSECA

Filosofia. IV Conhecimento e Racionalidade Científica e Tecnológica 1. DESCRIÇÃO E INTERPRETAÇÃO DA ACTIVIDADE COGNOSCITIVA JOÃO GABRIEL DA FONSECA Filosofia IV Conhecimento e Racionalidade Científica e Tecnológica 1. DESCRIÇÃO E INTERPRETAÇÃO DA ACTIVIDADE COGNOSCITIVA JOÃO GABRIEL DA FONSECA 1.2 Teorias Explicativas do Conhecimento René Descartes

Leia mais

Descartes. Colégio Anglo de Sete Lagoas - Professor: Ronaldo - (31)

Descartes. Colégio Anglo de Sete Lagoas - Professor: Ronaldo - (31) Descartes René Descartes ou Cartesius (1596-1650) Naceu em La Haye, França Estudou no colégio jesuíta de La Flèche Ingressa na carreira militar Estabeleceu contato com Blayse Pascal Pai da filosofia moderna

Leia mais

FILOSOFIA 11º ano O CONHECIMENTO E A RACIONALIDADE CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

FILOSOFIA 11º ano O CONHECIMENTO E A RACIONALIDADE CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA FILOSOFIA 11º ano O CONHECIMENTO E A RACIONALIDADE CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA Governo da República Portuguesa Descrição e interpretação da atividade cognoscitiva 1.1 Estrutura do ato de conhecer 1.2 Análise

Leia mais

Tópicos da História da Física Clássica

Tópicos da História da Física Clássica Tópicos da História da Física Clássica Descartes Victor O. Rivelles Instituto de Física da Universidade de São Paulo Edifício Principal, Ala Central, sala 354 e-mail: rivelles@fma.if.usp.br http://www.fma.if.usp.br/~rivelles

Leia mais

FILOSOFIA. 1º ano: Módulo 07. Professor Carlos Eduardo Foganholo

FILOSOFIA. 1º ano: Módulo 07. Professor Carlos Eduardo Foganholo FILOSOFIA 1º ano: Módulo 07 Professor Carlos Eduardo Foganholo Como podemos ter certeza de que estamos acordados e que tudo o que vivemos não é um sonho? Qual é a fonte de nossos conhecimentos? É possível

Leia mais

Faz a tua própria história

Faz a tua própria história Faz a tua própria história! Faz a tua própria história, Página 1 Estou aqui para vos falar de uma história muito simples. E a história não é sobre um rei, um príncipe, um elefante, ou um rato. A história

Leia mais

Indução e filosofia da ciência 1

Indução e filosofia da ciência 1 O equilíbrio dos indícios Indução e filosofia da ciência 1 Stephen Law Algumas das questões mais centrais e importantes colocadas por filósofos da ciência dizem respeito ao problema da confirmação. Os

Leia mais

CIENCIA CONCIENCIA Y LUZ Peter Russell

CIENCIA CONCIENCIA Y LUZ Peter Russell CIENCIA CONCIENCIA Y LUZ Peter Russell por: Marouva Fallgatter Faqueti Disciplina: Complexidade, conhecimento e sociedade em redes 1/2016 Professor: Aires José Roverr Peter Russell (1946 - ) Escritor e

Leia mais

Grupo I Para cada uma das questões que se seguem assinala a opção correta

Grupo I Para cada uma das questões que se seguem assinala a opção correta Grupo I Para cada uma das questões que se seguem assinala a opção correta 1. A filosofia é: a) Um conjunto de opiniões importantes. b) Um estudo da mente humana. c) Uma atividade que se baseia no uso crítico

Leia mais

Teoria do conhecimento de David Hume

Teoria do conhecimento de David Hume Hume e o empirismo radical Premissas gerais empiristas de David Hume ( que partilha com os outros empiristas ) Convicções pessoais de David Hume: Negação das ideias inatas A mente é uma tábua rasa/folha

Leia mais

SOBRE OS CONCEITOS DE REGRA E CRENÇA PRESENTES NOS ESCRITOS TARDIOS DE WITTGENSTEIN 1. INTRODUÇÃO

SOBRE OS CONCEITOS DE REGRA E CRENÇA PRESENTES NOS ESCRITOS TARDIOS DE WITTGENSTEIN 1. INTRODUÇÃO SOBRE OS CONCEITOS DE REGRA E CRENÇA PRESENTES NOS ESCRITOS TARDIOS DE WITTGENSTEIN MATHEUS DE LIMA RUI 1 ; EDUARDO FERREIRA DAS NEVES FILHO 2 1 Universidade Federal de Pelotas / Filosofia MATHEUS.LRUI@GMAIL.COM

Leia mais

Descobrindo a Verdade

Descobrindo a Verdade Descobrindo a Verdade Capítulo 1 Descobrindo a Verdade que é a verdade e o que sabemos sobre ela? Será O que ela é absoluta ou toda verdade é relativa? Como descobrimos a verdade sobre aquilo que não podemos

Leia mais

PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO

PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO PROBLEMA DA ORIGEM DO CONHECIMENTO Questão Problema: O conhecimento alcança-se através da razão ou da experiência? (ver página 50) Tipos de conhecimento acordo a sua origem Tipos de juízo de acordo com

Leia mais

Descartes viveu numa época turbulenta, instável e, por isso, talvez uma das mais

Descartes viveu numa época turbulenta, instável e, por isso, talvez uma das mais A Contextualização de Descartes O século XVI Descartes viveu numa época turbulenta, instável e, por isso, talvez uma das mais profundas da história europeia. Descartes viveu numa época dividida, possuída

Leia mais

Hume e o empirismo radical

Hume e o empirismo radical Hume e o empirismo radical Premissas empiristas de David Hume (que partilha com os outros empiristas) Não há ideias inatas A mente é uma tábula rasa/folha em branco Todo o conhecimento deriva da experiência

Leia mais

ANEXO 1. Metas para um Currículo de Pensamento Crítico. (Taxonomia de Ennis)

ANEXO 1. Metas para um Currículo de Pensamento Crítico. (Taxonomia de Ennis) ANEXO 1 Metas para um Currículo de Pensamento Crítico (Taxonomia de Ennis) 245 METAS PARA UM CURRÍCULO DE PENSAMENTO CRÍTICO I Definição operacional: O Pensamento Crítico é uma forma de pensar reflexiva

Leia mais

DESCARTES E A FILOSOFIA DO. Programa de Pós-graduação em Educação UEPG Professora Gisele Masson

DESCARTES E A FILOSOFIA DO. Programa de Pós-graduação em Educação UEPG Professora Gisele Masson DESCARTES E A FILOSOFIA DO COGITO Programa de Pós-graduação em Educação UEPG Professora Gisele Masson René Descartes (1596 1650) 1650) Ponto de partida - Constatação da crise das ciências e do saber em

Leia mais

Versão B. GRUPO I (10 X 3 = 30 pontos) Assinala a única alternativa correta

Versão B. GRUPO I (10 X 3 = 30 pontos) Assinala a única alternativa correta Versão B GRUPO I (10 X 3 = 30 pontos) Assinala a única alternativa correta 1.O discurso filosófico é sobretudo um discurso: a) Demonstrativo b) Argumentativo c) Científico d) Racional 2. Dizer que a filosofia

Leia mais

FILOSOFIA. Professor Ivan Moraes, filósofo e teólogo

FILOSOFIA. Professor Ivan Moraes, filósofo e teólogo FILOSOFIA Professor Ivan Moraes, filósofo e teólogo Finalidade da vida política para Platão: Os seres humanos e a pólis têm a mesma estrutura: alma concupiscente ou desejante; alma irascível ou colérica;

Leia mais

I g o r H e r o s o M a t h e u s P i c u s s a

I g o r H e r o s o M a t h e u s P i c u s s a Filosofia da Ciência Realidade Axioma Empirismo Realismo cientifico Instrumentalismo I g o r H e r o s o M a t h e u s P i c u s s a Definição Filosofia da ciência é a área que estuda os fundamentos e

Leia mais

Descartes e o Raciona. Filosofia 11ºAno Professor Paulo Gomes

Descartes e o Raciona. Filosofia 11ºAno Professor Paulo Gomes Descartes e o Raciona Filosofia 11ºAno Professor Paulo Gomes http://sites.google.com/site/filosofarliberta/ O RACIONALISMO -O Racionalismo é uma corrente que defende que a origem do conhecimento é a razão.

Leia mais

INFORMAÇÃO-PROVA PROVA DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E CAPACIDADES Componente Específica Filosofia. Código da Prova /2015

INFORMAÇÃO-PROVA PROVA DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E CAPACIDADES Componente Específica Filosofia. Código da Prova /2015 INFORMAÇÃO-PROVA PROVA DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E CAPACIDADES Componente Específica Filosofia Código da Prova 6100 2014/2015 O presente documento divulga informação relativa à Prova de Avaliação de

Leia mais

Autor: Francisco Cubal Disponibilizado apenas para Resumos.tk

Autor: Francisco Cubal Disponibilizado apenas para Resumos.tk Conceito e Finalidade da Lógica Existem variados conceitos do que é a Lógica. Conceitos: A lógica é o estudo das inferências ou argumentos válidos. A lógica é o estudo do que conta como uma boa razão para

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE DIREITO

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE DIREITO CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE DIREITO Profª: Kátia Paulino dos Santos 14/8/2012 14:56 1 O método cartesiano René Descartes, nascido em 1596 em La Haye França "Assim que a idade me permitiu

Leia mais

Versão A. GRUPO I (10 X 3 = 30 pontos)

Versão A. GRUPO I (10 X 3 = 30 pontos) Versão A GRUPO I (10 X 3 = 30 pontos) Assinala a única alternativa correta 1.Dizer que a filosofia é uma atividade reflexiva é afirmar que: a) A filosofia é um saber puramente racional. b) A filosofia

Leia mais

TEORIA DO CONHECIMENTO. Aulas 2, 3, 4,5 - Avaliação 1 Joyce Shimura

TEORIA DO CONHECIMENTO. Aulas 2, 3, 4,5 - Avaliação 1 Joyce Shimura TEORIA DO CONHECIMENTO Aulas 2, 3, 4,5 - Avaliação 1 Joyce Shimura - O que é conhecer? - Como o indivíduo da imagem se relaciona com o mundo ou com o conhecimento? Janusz Kapusta, Homem do conhecimento

Leia mais

A REVOLUÇÃO CARTESIANA. Apresentação baseada principalmente em Friedrick Copleston: History of Philosophy, vol. IV.

A REVOLUÇÃO CARTESIANA. Apresentação baseada principalmente em Friedrick Copleston: History of Philosophy, vol. IV. A REVOLUÇÃO CARTESIANA Apresentação baseada principalmente em Friedrick Copleston: History of Philosophy, vol. IV. Descartes (1596-1650) foi educado por jesuítas. Ele iniciou a filosofia moderna com um

Leia mais

PALAVRAS DE INTRODUÇÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS /REDAÇÃO ENEM / VESTIBULAR /2016

PALAVRAS DE INTRODUÇÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS /REDAÇÃO ENEM / VESTIBULAR /2016 PALAVRAS DE INTRODUÇÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS /REDAÇÃO ENEM / VESTIBULAR /2016 Lembre-se da estrutura básica da dissertação-argumentativa Introdução Desenvolvimento Conclusão Apresente o tema e o recorte

Leia mais

Filosofia. Aula 3 - Cursinho ATHO filosatho.wordpress.com

Filosofia. Aula 3 - Cursinho ATHO filosatho.wordpress.com Filosofia Aula 3 - Cursinho ATHO 2016 filosatho.wordpress.com filosofia.atho@gmail.com Aula 3 Qual o lugar do Homem no mundo (ou a atitude filosófica) 2/11 A Matrix está em todo lugar. É tudo que nos rodeia.

Leia mais

Artigo de opinião 22/04/2016. Curto, logo existo

Artigo de opinião 22/04/2016. Curto, logo existo Curto, logo existo Com a evolução e o aumento de usuários e da importância das redes sociais, o nome e a fotografia de cada pessoa passaram a funcionar como o substituto do sujeito. O eu real se esvaziou

Leia mais

7ª série (turmas muito legais, aliás) Professor Julian ( J.D. ) Colégio João Paulo i Unidade Sul

7ª série (turmas muito legais, aliás) Professor Julian ( J.D. ) Colégio João Paulo i Unidade Sul RACIOCÍNIO LÓGICO E VIESES COGNITIVOS (Ou bem... nós não somos tão espertos assim, Aristóteles. ) 7ª série (turmas muito legais, aliás) Professor Julian ( J.D. ) Colégio João Paulo i Unidade Sul Aristóteles

Leia mais

Lecionação da Filosofia da Religião a partir da Lógica, Metafísica e Epistemologia

Lecionação da Filosofia da Religião a partir da Lógica, Metafísica e Epistemologia Lecionação da Filosofia da Religião a partir da Lógica, Metafísica e Epistemologia Domingos Faria Colégio Pedro Arrupe v180713 Domingos Faria Colégio Pedro Arrupe 1/23 Plano 1 Introdução 2 Problema de

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br A Dúvida Metódica Em Descartes Antonio Wardison Canabrava da Silva* A busca pelo conhecimento é um atributo essencial do pensar filosófico. Desde o surgimento das investigações mitológicas,

Leia mais

O mar na gota de água

O mar na gota de água O mar na gota de água! O mar na gota de água, Página 1 Há uma pergunta que tem de ser feita: seja o que for que esteja a acontecer na minha vida, em qualquer altura, em tempos de alegria, em tempos de

Leia mais

Versão A. Grupo I (10 x 3 = 30 pontos) Assinala a alternativa correta

Versão A. Grupo I (10 x 3 = 30 pontos) Assinala a alternativa correta Versão A Grupo I (10 x 3 = 30 Assinala a alternativa correta 1.A filosofia não é uma ciência: a) Porque a filosofia consiste na procura do conhecimento factual. b) Porque os problemas e métodos da filosofia

Leia mais

ANÁLISE MÚSICA QUE DEUS BOSS AC

ANÁLISE MÚSICA QUE DEUS BOSS AC ANÁLISE MÚSICA QUE DEUS BOSS AC LETRA Há perguntas que têm que ser feitas... Quem quer que sejas, onde quer que estejas, Diz-me se é este o mundo que desejas, Homens rezam, acreditam, morrem por ti, Dizem

Leia mais

O verdadeiro conhecimento ética utilitarista procede da razão

O verdadeiro conhecimento ética utilitarista procede da razão CONTEÚDO FILOSOFIA Avaliação Mensal Professora Célia Reinaux 6º ANO Módulo Unidade 3 A sombra na madrugada Páginas 34 até 39 Um obstáculo na trilha Páginas 40 até 46 Filósofos trabalhados: René Descartes

Leia mais

8 A L B E R T E I N S T E I N

8 A L B E R T E I N S T E I N 7 PREFÁCIO Este livro pretende dar uma idéia, a mais exata possível, da Teoria da Relatividade àqueles que, de um ponto de vista geral científico e filosófico, se interessam pela teoria mas não dominam

Leia mais

PALAVRAS DE INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO E CONSIDERAÇÕES FINAIS /REDAÇÃO ENEM / VESTIBULAR /2018

PALAVRAS DE INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO E CONSIDERAÇÕES FINAIS /REDAÇÃO ENEM / VESTIBULAR /2018 PALAVRAS DE INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO E CONSIDERAÇÕES FINAIS /REDAÇÃO ENEM / VESTIBULAR /2018 Lembre-se da estrutura básica da dissertação-argumentativa Introdução Desenvolvimento Conclusão Apresente

Leia mais

No. Try not. Do... or do not. There is no try. - Master Yoda, The Empire Strikes Back (1980)

No. Try not. Do... or do not. There is no try. - Master Yoda, The Empire Strikes Back (1980) Cálculo Infinitesimal I V01.2016 - Marco Cabral Graduação em Matemática Aplicada - UFRJ Monitor: Lucas Porto de Almeida Lista A - Introdução à matemática No. Try not. Do... or do not. There is no try.

Leia mais

O que é a Ciência? Fernando Casal. Metodologia nas Ciências Sociais Marketing, Publicidade e Relações Públicas ISPAB

O que é a Ciência? Fernando Casal. Metodologia nas Ciências Sociais Marketing, Publicidade e Relações Públicas ISPAB O que é a Ciência? Marketing, Publicidade e Relações Públicas Ciência Objecto Método Linguagem Objecto da Ciência Objecto é o assunto de que uma ciência se ocupa; É o campo da realidade abragida por cada

Leia mais

Conhecimento empírico, científico, filosófico e teológico

Conhecimento empírico, científico, filosófico e teológico Conhecimento empírico, científico, filosófico e teológico A realidade é tão complexa que o homem, para apropriar-se dela, teve de aceitar diferentes tipos de conhecimento. Desde a Antiguidade, até os dias

Leia mais

Trabalho sobre: René Descartes Apresentado dia 03/03/2015, na A;R;B;L;S : Pitágoras nº 28 Or:.Londrina PR., para Aumento de Sal:.

Trabalho sobre: René Descartes Apresentado dia 03/03/2015, na A;R;B;L;S : Pitágoras nº 28 Or:.Londrina PR., para Aumento de Sal:. ARBLS PITAGORAS Nº 28 Fundação : 21 de Abril de 1965 Rua Júlio Cesar Ribeiro, 490 CEP 86001-970 LONDRINA PR JOSE MARIO TOMAL TRABALHO PARA O PERÍODO DE INSTRUÇÃO RENE DESCARTES LONDRINA 2015 JOSE MARIO

Leia mais

Nome: Sexo: Idade: Data: / /

Nome: Sexo: Idade: Data: / / pág 1 de 5 Nome: Sexo: Idade: Data: / / Este questionário é constituído por 28 questões sobre experiências que pode ter na sua vida diária. Nós pretendemos saber com que frequência é confrontado com essas

Leia mais

Filosofia Moderna. Antecedentes e pensamento cartesiano (epistemologia racionalista)

Filosofia Moderna. Antecedentes e pensamento cartesiano (epistemologia racionalista) Filosofia Moderna Antecedentes e pensamento cartesiano (epistemologia racionalista) O projeto moderno se define, em linhas gerais, pela busca da fundamentação da possibilidade de conhecimento e das teorias

Leia mais

Sejam Bem-Vindos! Mary Kay Ash

Sejam Bem-Vindos! Mary Kay Ash Sejam Bem-Vindos! Vislumbrei uma companhia na qual qualquer mulher poderia ter tanto sucesso quanto desejasse. As portas estariam abertas às oportunidades para as mulheres que estiverem dispostas a pagar

Leia mais

REGRAS DO MÉTODO encontrar por si mesmo uma solução evidente que permita reorganizar nossos juízos e separar neles o falso do verdadeiro;

REGRAS DO MÉTODO encontrar por si mesmo uma solução evidente que permita reorganizar nossos juízos e separar neles o falso do verdadeiro; René Descartes REGRAS DO MÉTODO Primeira parte: encontrar por si mesmo uma solução evidente que permita reorganizar nossos juízos e separar neles o falso do verdadeiro; REGRAS DO MÉTODO Método: Meta por,

Leia mais

As vezes eu penso, Sera que tem como voltar no tempo?? pra mim isso pode ser uma possibilidade que os cientistas do mundo inteiro poderiam tentar

As vezes eu penso, Sera que tem como voltar no tempo?? pra mim isso pode ser uma possibilidade que os cientistas do mundo inteiro poderiam tentar O tempo As vezes eu penso, Sera que tem como voltar no tempo?? pra mim isso pode ser uma possibilidade que os cientistas do mundo inteiro poderiam tentar descobrir. mais e claro que o mundo e enorme e

Leia mais

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE. O que é Ciência?

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE. O que é Ciência? CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE O que é Ciência? O QUE É CIÊNCIA? 1 Conhecimento sistematizado como campo de estudo. 2 Observação e classificação dos fatos inerentes a um determinado grupo de fenômenos

Leia mais

Origem do conhecimento

Origem do conhecimento 1.2.1. Origem do conhecimento ORIGEM DO CONHECIMENTO RACIONALISMO (Racionalismo do século XVII) EMPIRISMO (Empirismo inglês do século XVIII) Filósofos: René Descartes (1596-1650) Gottfried Leibniz (1646-1716)

Leia mais

A RACIONALIDADE DA CRENÇA EM DEUS NA EPISTEMOLOGIA RELIGIOSA DE ALVIN PLANTINGA

A RACIONALIDADE DA CRENÇA EM DEUS NA EPISTEMOLOGIA RELIGIOSA DE ALVIN PLANTINGA A RACIONALIDADE DA CRENÇA EM DEUS NA EPISTEMOLOGIA RELIGIOSA DE ALVIN PLANTINGA Ana Paula da Silva Mendes; Fatrine Leire Guimarães Borges; Hellen Viola Dondossola. Resumo: Este artigo apresenta a defesa

Leia mais

Objetividade e diálogo de culturas. A professora M. Clara Gomes

Objetividade e diálogo de culturas. A professora M. Clara Gomes Objetividade e diálogo de culturas A professora M. Clara Gomes A questão dos critérios valorativos levanta o problema da natureza dos juízos morais. O Subjetivismo moral é teoria que defende que os juízos

Leia mais

Lógica Proposicional. 1- O que é o Modus Ponens?

Lógica Proposicional. 1- O que é o Modus Ponens? 1- O que é o Modus Ponens? Lógica Proposicional R: é uma forma de inferência válida a partir de duas premissas, na qual se se afirma o antecedente do condicional da 1ª premissa, pode-se concluir o seu

Leia mais

EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO. Não é permitido o uso de corretor. Deve riscar aquilo que pretende que não seja classificado.

EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO. Não é permitido o uso de corretor. Deve riscar aquilo que pretende que não seja classificado. EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Prova Escrita de Filosofia 11.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Prova 714/2.ª Fase 7 Páginas Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância:

Leia mais

EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO. Não é permitido o uso de corretor. Deve riscar aquilo que pretende que não seja classificado.

EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO. Não é permitido o uso de corretor. Deve riscar aquilo que pretende que não seja classificado. EXAME FINAL NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Prova Escrita de Filosofia 11.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Prova 714/2.ª Fase 7 Páginas Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância:

Leia mais

O ARGUMENTO DO SONHO NO TEETETO DE PLATÃO: UMA ABORDAGEM EXTERNALISTA (2011)

O ARGUMENTO DO SONHO NO TEETETO DE PLATÃO: UMA ABORDAGEM EXTERNALISTA (2011) O ARGUMENTO DO SONHO NO TEETETO DE PLATÃO: UMA ABORDAGEM EXTERNALISTA (2011) ZARTH, Fernando Henrique Faustini 1 1 Mestrando em Filosofia, bolsista CAPES - Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa

Leia mais

Descartando Descartes

Descartando Descartes Descartando Descartes Este livro foi criado com o proposito de ser independente e de ser, pessoalmente, o meu primeiro trabalho como escritor. Isaac Jansen - 2015 Quem foi René Descartes? Dono da razão,

Leia mais

FILOSOFIA COMENTÁRIO DA PROVA DE FILOSOFIA

FILOSOFIA COMENTÁRIO DA PROVA DE FILOSOFIA COMENTÁRIO DA PROVA DE FILOSOFIA Mais uma vez a UFPR oferece aos alunos uma prova exigente e bem elaborada, com perguntas formuladas com esmero e citações muito pertinentes. A prova de filosofia da UFPR

Leia mais

Fundamentos de Lógica e Algoritmos. Aula 1.2 Introdução a Lógica Booleana. Prof. Dr. Bruno Moreno

Fundamentos de Lógica e Algoritmos. Aula 1.2 Introdução a Lógica Booleana. Prof. Dr. Bruno Moreno Fundamentos de Lógica e Algoritmos Aula 1.2 Introdução a Lógica Booleana Prof. Dr. Bruno Moreno bruno.moreno@ifrn.edu.br Você está viajando e o pneu do seu carro fura! 2 Quais são os passos para se trocar

Leia mais

Indiscernibilidade de Idênticos. Atitudes Proposicionais e indiscernibilidade de idênticos

Indiscernibilidade de Idênticos. Atitudes Proposicionais e indiscernibilidade de idênticos Indiscernibilidade de Idênticos Atitudes Proposicionais e indiscernibilidade de Consideremos agora o caso das atitudes proposicionais, das construções epistémicas e psicológicas, e perguntemo-nos se é

Leia mais

RACIONALIDADE ARGUMENTATIVA DA FILOSOFIA E A DIMENSÃO DISCURSIVA DO TRABALHO FILOSÓFICO

RACIONALIDADE ARGUMENTATIVA DA FILOSOFIA E A DIMENSÃO DISCURSIVA DO TRABALHO FILOSÓFICO RACIONALIDADE ARGUMENTATIVA DA FILOSOFIA E A DIMENSÃO DISCURSIVA DO TRABALHO FILOSÓFICO Exercícios I. Documento elaborado no âmbito da definição das Aprendizagens Essenciais Aires Almeida, Luizete Dias

Leia mais

O meu dinheiro não manda em mim

O meu dinheiro não manda em mim O meu dinheiro não manda em mim O que se pensava que era o século XXI Os carros voam por estradas àreas O teletransporte é comum Fazem-se excursões a Marte A economia é sempre a crescer, a valorizar, a

Leia mais

DETERMINISMO E LIBERDADE NA AÇÃO HUMANA capítulo 5

DETERMINISMO E LIBERDADE NA AÇÃO HUMANA capítulo 5 DETERMINISMO E LIBERDADE NA AÇÃO HUMANA capítulo 5 O Problema do livre-arbítrio Professora Clara Gomes 1. A professora levanta o braço para indicar aos alunos que falem um de cada vez. 2. A professora

Leia mais

Sobre o Artigo. Searle, John, R. (1980). Minds, brains and programs. Behavioral and Brain Sciences 3(3):

Sobre o Artigo. Searle, John, R. (1980). Minds, brains and programs. Behavioral and Brain Sciences 3(3): Sobre o Artigo Searle, John, R. (1980). Minds, brains and programs. Behavioral and Brain Sciences 3(3): 417-457 Searle John Rogers Searle (Denven, 31 de julho de 1932) é um filósofo e escritor estadunidense,

Leia mais

Prova Escrita de Filosofia

Prova Escrita de Filosofia Exame Final Nacional do Ensino Secundário Prova Escrita de Filosofia.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 9/0, de 5 de julho Prova 74/Época Especial Critérios de Classificação Páginas 04 Prova 74/E. Especial

Leia mais

PROFESSOR MESTRE RAFAEL KASPER

PROFESSOR MESTRE RAFAEL KASPER PROFESSOR MESTRE RAFAEL KASPER A filosofia não é uma brincadeira sem consequências. É sobre quem somos e de onde viemos. (GAARDER. Jostein. O mundo de Sofia: romance da história da filosofia. São Paulo:

Leia mais

Argumentos dedutivos

Argumentos dedutivos Argumentos dedutivos Se não há factores aleatórios (sorte/azar) no Go, então o Go é um jogo de inteligência pura. Não há factores aleatórios no Go. Portanto, o Go é um jogo de inteligência pura. [Se não

Leia mais

Pensamento e Linguagem: observações a partir de Donald Davidson. No nosso dia a dia nos comunicamos uns com os outros com sucesso na

Pensamento e Linguagem: observações a partir de Donald Davidson. No nosso dia a dia nos comunicamos uns com os outros com sucesso na Pensamento e Linguagem: observações a partir de Donald Davidson Marcelo Fischborn 1 No nosso dia a dia nos comunicamos uns com os outros com sucesso na maior parte das vezes. Pergunto a alguém que horas

Leia mais

SONHOS X ATITUDE SONHOS = ATITUDE = REALIZAÇÃO. Mariane Soares Diretora Independente Mary Kay

SONHOS X ATITUDE SONHOS = ATITUDE = REALIZAÇÃO. Mariane Soares Diretora Independente Mary Kay SONHOS X ATITUDE SONHOS = ATITUDE = REALIZAÇÃO Mariane Soares Diretora Independente Mary Kay História Pessoal História Pessoal História Pessoal História Pessoal História Pessoal Murmuração... Eu não gosto

Leia mais

NATUREZA DO CONHECIMENTO

NATUREZA DO CONHECIMENTO NATUREZA DO CONHECIMENTO CONHECER E PENSAR Conhecer e pensar são uma necessidade para o ser humano e indispensável para o progresso. Sabemos que existimos porque pensamos. Se nada soubéssemos sobre o universo

Leia mais

Prova Escrita de Filosofia

Prova Escrita de Filosofia Exame Final Nacional do Ensino Secundário Prova Escrita de Filosofia.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 9/202, de de julho Prova 74/2.ª Fase Critérios de Classificação Páginas 204 Prova 74/2.ª F. CC

Leia mais

Método de indução. José Carlos Santos

Método de indução. José Carlos Santos Método de indução José Carlos Santos O termo «indução» tem origem na Filosofia. A entrada do Dicionário de Filosofia de Simon Blackburn que lhe diz respeito começa do seguinte modo: Indução Termo usado

Leia mais

Locke ( ) iniciou o movimento chamado de EMPIRISMO INGLÊS. Material adaptado, produzido por Cláudio, da UFRN, 2012.

Locke ( ) iniciou o movimento chamado de EMPIRISMO INGLÊS. Material adaptado, produzido por Cláudio, da UFRN, 2012. Locke (1632-1704) iniciou o movimento chamado de EMPIRISMO INGLÊS. Material adaptado, produzido por Cláudio, da UFRN, 2012. Racionalismo x Empirismo O que diz o Racionalismo (Descartes, Spinoza, Leibiniz)?

Leia mais

SEU SUCESSO NA CARREIRA. em foco!

SEU SUCESSO NA CARREIRA. em foco! SEU SUCESSO NA CARREIRA em foco! Qual seu motivo para fazer inicios? Que benefícios eles te trazem a curto e a longo prazo? Não sou como você Sei que você não é como eu. Você irá se dar bem por

Leia mais

Conhecimentos Específicos

Conhecimentos Específicos PROCESSO SELETIVO 2013 10/12/2012 INSTRUÇÕES 1. Confira, abaixo, o seu número de inscrição, turma e nome. Assine no local indicado. 2. Aguarde autorização para abrir o caderno de prova. Antes de iniciar

Leia mais

METODOLOGIA CIENTÍFICA Parte 1

METODOLOGIA CIENTÍFICA Parte 1 UFPR DETF Curso de Engenharia Industrial Madeireira METODOLOGIA CIENTÍFICA Parte 1 AT073 Introdução a Engenharia Industrial Madeireira Prof. Dr. Umberto Klock METODOLOGIA CIENTÍFICA disciplina que "estuda

Leia mais

O melhor amigo O melhor amigo, Página 1

O melhor amigo O melhor amigo, Página 1 O melhor amigo! O melhor amigo, Página 1 Qual é a verdadeira atração na vossa vida? O que é que vos atrai? Nas nossas vidas precisamos de equilíbrio, de nos sentirmos bem. Há certas coisas que funcionam

Leia mais

A todos que de algum modo, pensam fora da caixa.

A todos que de algum modo, pensam fora da caixa. A todos que de algum modo, pensam fora da caixa. 1 Eu tento buscar em minha memória em que momento liguei o meu senso crítico. Só consigo me lembrar de um momento perto do ano de 2001, quando descobri

Leia mais

O legado da Filosofia grega para o Ocidente europeu

O legado da Filosofia grega para o Ocidente europeu O legado da Filosofia grega para o Ocidente europeu Marilena Chauí Por causa da colonização europeia das Américas, nós também fazemos parte - ainda que de modo inferiorizado e colonizado - do Ocidente

Leia mais

A paz já lá está A paz já lá está, Página 1

A paz já lá está A paz já lá está, Página 1 A paz já lá está! A paz já lá está, Página 1 A minha mensagem é muito, muito simples. Muitas pessoas vêm ouvir-me e sentam-se aí, meio tensas: "O que é que eu vou ouvir?" E eu digo-lhes sempre: "Relaxem."

Leia mais

FILOSOFIA - ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS QUESTÕES DISCURSIVAS

FILOSOFIA - ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS QUESTÕES DISCURSIVAS FILOSOFIA - ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS QUESTÕES DISCURSIVAS QUESTÃO - 36 Esperava-se que o estudante estabelecesse a distinção entre verdade e validade e descrevesse suas respectivas aplicações. Item

Leia mais

A Importância da Lógica para o Ensino da Matemática

A Importância da Lógica para o Ensino da Matemática Universidade do Estado do Rio Grande do Norte FANAT - Departamento de Informática Faculdade de Ciências e Tecnologia Mater Christi Curso de Sistemas de Informação A Importância da Lógica para o Ensino

Leia mais

TEMA DA SESSÃO. Patriarcado de Lisboa JUAN AMBROSIO PAULO PAIVA 2º SEMESTRE ANO LETIVO CRER/ACREDITAR 2.

TEMA DA SESSÃO. Patriarcado de Lisboa JUAN AMBROSIO PAULO PAIVA 2º SEMESTRE ANO LETIVO CRER/ACREDITAR 2. TEMA DA SESSÃO 1. CRER/ACREDITAR 2. CRER NOS OUTROS 3. O ACREDITAR COMO ATITUDE HUMANA 4. ANTROPOLOGIA DO CRER 5. TPC www.teologiafundamental.weebly.com JUAN AMBROSIO PAULO PAIVA 2º SEMESTRE ANO LETIVO

Leia mais

O pavor de acordar e não se mover paralisia do sono

O pavor de acordar e não se mover paralisia do sono O pavor de acordar e não se mover paralisia do sono O que me motiva a escrever esta postagem é um fenômeno plenamente natural, que acontece com muito mais gente do que pensamos, mas que pode influenciar

Leia mais

Este é o vosso tempo Este é o vosso tempo, Página 1

Este é o vosso tempo Este é o vosso tempo, Página 1 Este é o vosso tempo! Este é o vosso tempo, Página 1 Há uma coisa muito simples de que quero falar. Eu sei que as pessoas vieram para ouvir falar de paz. Já lá irei. Porque isso não é difícil, isso é fácil.

Leia mais

Competências argumentativas indicadas nas AE de Filosofia (em articulação com o Perfil do Aluno)

Competências argumentativas indicadas nas AE de Filosofia (em articulação com o Perfil do Aluno) Competências argumentativas indicadas nas AE de Filosofia (em articulação com o Perfil do Aluno) Identificar, formular e avaliar argumentos filosóficos, aplicando instrumentos operatórios da lógica formal

Leia mais

Volume 2 Fascículo 2 Filosofia Unidade 3

Volume 2 Fascículo 2 Filosofia Unidade 3 Atividade extra Volume 2 Fascículo 2 Filosofia Unidade 3 Questão 1 A ideia de que, pela Ciência e pela técnica, o homem se converterá em senhor e possuidor da natureza está presente no pensamento do filósofo

Leia mais

METODOLOGIA CIENTÍFICA

METODOLOGIA CIENTÍFICA UFPR DETF Curso de Engenharia Industrial Madeireira METODOLOGIA CIENTÍFICA AT073 Introdução a Engenharia Industrial Madeireira Prof. Dr. Umberto Klock METODOLOGIA CIENTÍFICA disciplina que "estuda os caminhos

Leia mais

A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO. Prof Bruno Tamancoldi

A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO. Prof Bruno Tamancoldi A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO Prof Bruno Tamancoldi META DA AULA Apresentar conceitos sobre o Conhecimento, partindo da Filosofia, distinguindo Ciência e senso comum. OBJETIVOS conceituar lógica e raciocínio;

Leia mais

AUTOCONFIANÇA C O M O A U M E N T Á - L A I M E D I A T A M E N T E. Paula Machado

AUTOCONFIANÇA C O M O A U M E N T Á - L A I M E D I A T A M E N T E. Paula Machado AUTOCONFIANÇA C O M O A U M E N T Á - L A I M E D I A T A M E N T E Paula Machado INSPIRE CONFIANÇA. EXPIRE A DÚVIDA. POSTURA 1. Coluna ereta, peito aberto, ombros para trás, barriga para dentro, olhar

Leia mais

Aula 02 Introdução à Lógica. Disciplina: Fundamentos de Lógica e Algoritmos Prof. Bruno Gomes

Aula 02 Introdução à Lógica. Disciplina: Fundamentos de Lógica e Algoritmos Prof. Bruno Gomes Aula 02 Introdução à Lógica Disciplina: Fundamentos de Lógica e Algoritmos Prof. Bruno Gomes Agenda da Aula Conceitos Iniciais sobre Lógica; Argumento; Inferência; Princípios. Contextualização: Situação

Leia mais

Agostinho e o cepticismo

Agostinho e o cepticismo Agostinho e o cepticismo Gareth B. Matthews Universidade de Massachusetts Algumas pessoas descobrem a filosofia quando começam a levantar as grandes questões, a saber, se Deus existe ou se realmente temos

Leia mais

MA12 - Unidade 2 Indução Matemática Semana de 04/04 a 10/04

MA12 - Unidade 2 Indução Matemática Semana de 04/04 a 10/04 MA - Unidade Indução Matemática Semana de 04/04 a 0/04 Nesta unidade mostraremos como o Axioma da Indução, que foi apresentado na Unidade como um dos axiomas pilares dos números naturais, nos fornece um

Leia mais

PARABÉNS VOCÊ ESTA NO LUGAR CERTO E NO MOMENTO CERTO!

PARABÉNS VOCÊ ESTA NO LUGAR CERTO E NO MOMENTO CERTO! PARABÉNS VOCÊ ESTA NO LUGAR CERTO E NO MOMENTO CERTO! Os revendedores de marcas já somam 4,4 milhões no Brasil. Os dados são do IBGE e da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (Abevd). VENDAS:

Leia mais