Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula 3 15 de março de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula 3 15 de março de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense"

Transcrição

1 Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Aula 3 15 de março de 2010 Aula 3 Pré-Cálculo 1

2 Exercício [07]: erros Se x R e x 2 = 4, então x = 2 Solução A sentença é falsa, pois ela possui um contraexemplo: x = 2 De fato: x = 2 satisfaz a hipótese uma vez que 2 R e ( 2) 2 = 4; e x = 2 não satisfaz a tese uma vez que 2 2 Soluções dos exercícios Problemas de organização e erros frequentes: Aula 3 Pré-Cálculo 2 Aula 3 Pré-Cálculo 10 Exercício [06]: erros Se a R, b R e a b = 1, então a = 1oub = 1 Exercício [22]: erros Se x R e x 2 = x, então x = 1 Solução A sentença é falsa, pois ela possui um contraexemplo: a = 2eb = 1/2 De fato: a = 2eb = 1/2 satisfazem a hipótese uma vez que 2 R,1/2 R e (2) (1/2) =1; e a = 2eb = 1/2 não satisfazem a tese uma vez que 2 1 Solução A sentença é falsa, pois ela possui um contraexemplo: x = 0 De fato: x = 0 satisfaz a hipótese uma vez que 0 R e (0) 2 = 0; e x = 0 não satisfaz a tese uma vez que 0 1 Problemas de organização e erros frequentes: Problemas de organização e erros frequentes: Aula 3 Pré-Cálculo 18 Aula 3 Pré-Cálculo 26

3 Exercício [01]: erros Se m e n são inteiros ímpares, então m n é ímpar Exercício [01]: erros Se m e n são inteiros ímpares, então m n é ímpar Solução A sentença é verdadeira De fato: se m e n são inteiros ímpares, então m = 2 k + 1en = 2 l + 1 para alguns inteiros k e l Assim, m n =(2 k + 1) (2 l + 1) =4 k l + 2 k + 2 l + 1 = 2 (2 k l + k + l)+1 Logo, m n é um número ímpar Problemas de organização e erros frequentes: Solução A sentença é verdadeira De fato: se m e n são inteiros ímpares, então m = 2 k + 1en = 2 l + 1 para alguns inteiros k e l Assim, m n =(2 k + 1) (2 l + 1) =4 k l + 2 k + 2 l + 1 = 2 (2 k l + k + l)+1 Logo, m n é um número ímpar Problemas de organização e erros frequentes: Aula 3 Pré-Cálculo 37 Aula 3 Pré-Cálculo 39 Exercício extra Verdadeiro ou falso? Justifique! Se x R e 2 x 1 x 5 > 1, então 2 x 1 > x 5 Exercício extra Resposta: A sentença é falsa x = 5 é um contraexemplo, pois x = 5 satisfaz a hipótese, uma vez que 2 ( 5) 1 ( 5) 5 = = > 1 mas x = 5 não satisfaz a tese, uma vez que 2 x 1 = 11, x 5 = 10 e 11 < 10 Aula 3 Pré-Cálculo 40 Aula 3 Pré-Cálculo 52

4 O que é um número? Dicionário Aurélio: Números Número [Do lat numeru] S m 1 A soma total dos elementos ou unidades de um conjunto, série, etc 2 Porção ou parcela de um grupo, conjunto, etc 3 Nome, símbolo ou representação de uma quantidade [Cf numeral (3)] 4 Entidade abstrata que corresponde a um aspecto ou a uma caraterística mensurável de algo (quantidade, grandeza, intensidade, etc) e que é matematicamente definida como conjunto de todos os conjuntos equivalentes a um conjunto dado Aula 3 Pré-Cálculo 53 Aula 3 Pré-Cálculo 56 O que é um número? O que é um número? Wikipédia: Número é a essência eoprincípio de todas as coisas (Pitágoras) Número é a relação entre a quantidade e a unidade (Newton) Número é um composto da unidade (Euclides) Número nada mais é do que a proporção de uma magnitude com relação a outra considerada arbitrariamente como unidade (Euler) Número é uma coleção de objetos de cuja natureza fazemos abstração (Boutroux) Número é o resultado da comparação de qualquer grandeza com a unidade (Benjamin Constant) Número éomovimento acelerado ou retardado (Aristóteles) Número é uma coleção de unidades (Condorcet) Número é a expressão que determina uma quantidade de coisas da mesma espécie (Baltzer) Número é a classe de todas as classes equivalente a uma dada classe (Bertrand Russell) Não é uma definição formal, mas nos revela para que servem e por qual motivo foram inventados os números: Número é o resultado da comparação entre uma grandeza e uma unidade Se a grandeza é discreta, essa comparação chama-se uma contagem e o resultado é um número inteiro; se a grandeza é contínua, a comparação chama-se uma medição e o resultado é um número real Aula 3 Pré-Cálculo 58 Aula 3 Pré-Cálculo 60

5 Números naturais números naturais Números naturais interpretados como interpretados como números ordinais números cardinais (substantivo) (adjetivo) Aula 3 Pré-Cálculo 61 Aula 3 Pré-Cálculo 65 Números naturais como números ordinais Axiomas de Peano N é um conjunto, cujos elementos são chamados números naturais Seu uso e suas propriedades são regidos pelas seguintes propriedades: (a) Todo número natural tem um único sucessor (b) Números naturais diferentes têm sucessores diferentes (c) Existe um único número natural, chamado um e representado pelo símbolo 1, que não é sucessor de nenhum outro (d) (Axioma da Indução) Seja X um conjunto de números naturais Se 1 X e se, além disso, o sucessor de todo elemento de X ainda pertence a X, então X = N Números naturais como números ordinais N = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7,} 2 é o sucessor de 1 3 é o sucessor de 2 4 é o sucessor de 3 Deve ficar claro que o conjunto N = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7,} dos números naturais é uma sequência de objetos abstratos que, em princípio, são desprovidos de significado Cada um desses objetos (um número natural) possui apenas um lugar determinado nesta sequência Nenhuma outra propriedade lhes serve de definição Todo número tem um sucessor (único) e, com exceção de 1, tem também um único antecessor (número do qual é sucessor) [Lima, Carvalho, Morgado, Wagner e Morgado, 2003] Aula 3 Pré-Cálculo 67 Aula 3 Pré-Cálculo 70

6 Sucessor de n é n {n} 0 1 { } 0 {0} 2 {, { }} 1 {1} 3 {, { }, {, { }}} 2 {2} Sucessor de n é {n} 0 1 { } {0} 2 {{ }} {1} 3 {{{ }}} {2} n (n 1) {n 1} n {n 1} Aula 3 Pré-Cálculo 78 Aula 3 Pré-Cálculo 79 Escrita Cuneiforme Babilônica Escrita Maia Aula 3 Pré-Cálculo 80 Aula 3 Pré-Cálculo 81

7 Escrita Chinesa Escrita Romana I II III IV V X L C D M Aula 3 Pré-Cálculo 82 Aula 3 Pré-Cálculo 83 Escrita Egípcia Escrita Egípcia Aula 3 Pré-Cálculo 84 Aula 3 Pré-Cálculo 85

8 Números naturais como números ordinais: operações Adição n + 1 é, por definição, o sucessor de n n + 2 = n +(1 + 1) é, por definição, (n + 1)+1 n + 3 = n +(2 + 1) é, por definição, (n + 2)+1 =((n + 1)+1)+1 n +(p + 1) é, por definição, (n + p)+1 n 1 é, por definição, n Multiplicação n 2 = n (1 + 1) é, por definição, n 1 + n = n + n n 3 = n (2 + 1) é, por definição, n 2 + n =(n + n)+n n (p + 1) é, por definição, n p + n = n + n + + n (com p + 1 parcelas) Pode-se demonstrar que estas operações são comutativas, associativas e distributivas Números naturais como números ordinais: ordem Ordem Dados m, n N, diz-se que m é menor do que n, e escreve-se m < n, para significar que existe algum p N tal que n = m + p (isto quer dizer que n éo sucessor do sucessor,,dosucessor de m, o ato de tomar o sucessor sendo iterado p vezes Propriedades (Transitividade) Sem < n e n < p, então m < p (Tricotomia) Se m, n N, vale uma, e somente uma, das seguintes alternativas: m = n, m < n ou n < m (Monoticidade) Sem < n, então para qualquer p N, vale as seguintes desigualdades m + p < n + p e m p < n p (Boa Ordenação) Todo subconjunto não-vazio X de N possui um menor elemento (não apresentaremos as demonstrações destas propriedades aqui) Aula 3 Pré-Cálculo 110 Aula 3 Pré-Cálculo 117 Números naturais como números cardinais Números naturais como números cardinais X Y X Y Aula 3 Pré-Cálculo 119 Aula 3 Pré-Cálculo 121

9 Números naturais como números cardinais Números naturais como números cardinais A importância dos números naturais provém do fato de que eles constituem o modelo matemática que torna possível o processo de contagem Noutras palavras, eles respondem a perguntas do tipo: Quantos elementos tem este conjunto? Definições Diz-se que dois conjuntos X e Y têm o mesmo número cardinal quando se pode definir uma função bijetiva f : X Y Diz-se que um conjunto X é finito, e que X tem n elementos quando se pode estabelecer uma função bijetiva f : I n X, onde n N e I n = {k N 1 k n} O número natural n chama-se então o número cardinal do conjunto X ou, simplesmente, o número de elementos de X Por convenção, o conjunto vazio é finito e diz-se que ele tem 0 elementos Diz-se que um conjunto X é infinito quando ele não é finito Isto quer dizer que X não é vazio e que, não importa qual seja n N, não existe função bijetiva f : I n X X Y Aula 3 Pré-Cálculo 129 Aula 3 Pré-Cálculo 131 Números naturais como números cardinais Os segmentos X e Y possuem a mesma cardinalidade? Números naturais como números cardinais Os segmentos X e Y possuem a mesma cardinalidade? (Ir para o GeoGebra) (Ir para o GeoGebra) Aula 3 Pré-Cálculo 132 Aula 3 Pré-Cálculo 133

10 Números naturais como números cardinais Um pequeno comentário gramatical O Hotel Infinito de Hilbert Quando dizemos o número um, o número dois ou o número três, as palavras um, dois e três são substantivos, pois são nomes de objetos Isto contrasta com o uso destas palavras em frases como um ano, dois meses e três dias, onde elas aparecem para dar a ideia de número cardinal, isto é, como resultados de contagens Nesta frase, um, dois e três não são substantivos Pertencem a categoria gramatical que, noutras línguas (como francês, inglês e alemão, por exemplo) é chamada adjetivo numeral e que os gramáticos brasileiros e portugueses, há um par de décadas, resolveram chamar numeral apenas Este comentário visa salientar a diferença entre números naturais, olhados como elementos do conjunto N, e o seu emprego como números cardinais [Lima, Carvalho, Morgado, Wagner e Morgado, 2003] Aula 3 Pré-Cálculo 134 Aula 3 Pré-Cálculo 135 Semelhança dos nomes dos números Giuseppe Peano Sânscrito Grego Antigo Latim Alemão Inglês Francês Russo eka dva tri catur panca sas sapta asta nava daca cata sehastre en duo tri tetra pente hex hepta octo ennea deca ecaton xilia unus duo tres quatuor quinque sex septem octo novem decem centum mille eins zwei drei vier fünf sechs sieben acht neun zehn hundert tausend one two three four five six seven eight nine ten hundred thousand un deux trois quatre cinq six sept huit neuf dix cent mille odyn dva tri chetyre piat shest sem vosem deviat desiat sto tysiaca Matemático italiano (27 de agosto de de abril de 1932) Aula 3 Pré-Cálculo 136 Aula 3 Pré-Cálculo 137

11 David Hilbert Leitura extraclasse Matemático alemão (23 de janeiro de de feveriro de 1943) Aula 3 Pré-Cálculo 138 Aula 3 Pré-Cálculo 139 Leitura extraclasse Vídeos das aulas do curso do IMPA no YouTube Capítulos 1, 2 e 3 Elon Lages Lima; Paulo Cezar Pinto Carvalho; Eduardo Wagner; Augusto César Morgado A Matemática do Ensino Médio Volume 1 Coleção do Professor de Matemática, Sociedade Brasileira de Matemática, Aula 3 Pré-Cálculo 140 Aula 3 Pré-Cálculo 141

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula 3 21 de março de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula 3 21 de março de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Aula 3 21 de março de 2011 Aula 3 Pré-Cálculo 1 O que é um número? Dicionário Aurélio: Números Número

Leia mais

Números. Matemática Básica. O que é um número? O que é um número? Dicionário Aurélio: Número. Humberto José Bortolossi. Parte 5.

Números. Matemática Básica. O que é um número? O que é um número? Dicionário Aurélio: Número. Humberto José Bortolossi. Parte 5. Matemática Básica Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Números Parte 5 Parte 5 Matemática Básica Parte 5 Matemática Básica O que é um número? O que

Leia mais

Números e Funções Reais, E. L. Lima, Coleção PROFMAT.

Números e Funções Reais, E. L. Lima, Coleção PROFMAT. Aviso Este material é apenas um resumo de parte do conteúdo da disciplina. O material completo a ser estudado encontra-se no Capítulo 2 - Seções 2.3, 2.4, 2.5 e 2.6 do livro texto da disciplina: Números

Leia mais

MA12 - Unidade 1 Números Naturais

MA12 - Unidade 1 Números Naturais MA12 - Unidade 1 Números Naturais Paulo Cezar Pinto Carvalho PROFMAT - SBM February 25, 2013 Os Números Naturais Números Naturais: modelo abstrato para contagem. N = {1, 2, 3,...} Uma descrição precisa

Leia mais

Números Naturais. MA12 - Unidade 1. Os Axiomas de Peano. O Axioma da Indução. Exemplo: uma demonstração por indução

Números Naturais. MA12 - Unidade 1. Os Axiomas de Peano. O Axioma da Indução. Exemplo: uma demonstração por indução Os Números Naturais MA1 - Unidade 1 Números Naturais Paulo Cezar Pinto Carvalho PROFMAT - SBM January 7, 014 Números Naturais: modelo abstrato para contagem. N = {1,,3,...} Uma descrição precisa e concisa

Leia mais

Construção da Matemática e formalização do número natural

Construção da Matemática e formalização do número natural Construção da Matemática e formalização do número natural 1. O número Os números são um dos dois objetos principais de que se ocupa a Matemática. O outro é o espaço, junto com as figuras geométricas nele

Leia mais

Apresentação do curso

Apresentação do curso Matemática Básica Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Apresentação do curso Parte 1 Parte 1 Matemática Básica 1 Parte 1 Matemática Básica 2 Conteúdo

Leia mais

Apresentação do curso

Apresentação do curso Folha 1 Matemática Básica Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Apresentação do curso Parte 1 Parte 1 Matemática Básica 1 Parte 1 Matemática Básica

Leia mais

Análise I. Notas de Aula 1. Alex Farah Pereira de Agosto de 2017

Análise I. Notas de Aula 1. Alex Farah Pereira de Agosto de 2017 Análise I Notas de Aula 1 Alex Farah Pereira 2 3 23 de Agosto de 2017 1 Turma de Matemática. 2 Departamento de Análise-IME-UFF 3 http://alexfarah.weebly.com ii Conteúdo 1 Conjuntos 1 1.1 Números Naturais........................

Leia mais

Apresentação do curso

Apresentação do curso Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Apresentação do curso Parte 1 Parte 1 Pré-Cálculo 1 Parte 1 Pré-Cálculo 2 Conteúdo do curso Números

Leia mais

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Parte 1. Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense. Parte 1 Pré-Cálculo 1

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Parte 1. Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense. Parte 1 Pré-Cálculo 1 Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 1 Parte 1 Pré-Cálculo 1 Apresentação do curso Parte 1 Pré-Cálculo 2 Conteúdo do curso Números

Leia mais

Funções. Matemática Básica. O que é uma função? O que é uma função? Folha 1. Humberto José Bortolossi. Parte 07. Definição

Funções. Matemática Básica. O que é uma função? O que é uma função? Folha 1. Humberto José Bortolossi. Parte 07. Definição Folha 1 Matemática Básica Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Funções Parte 07 Aula 9 Matemática Básica 1 Aula 9 Matemática Básica 2 O que é uma

Leia mais

MA12 - Unidade 1 Números Naturais Semana de 04/04 a 10/04

MA12 - Unidade 1 Números Naturais Semana de 04/04 a 10/04 MA12 - Unidade 1 Números Naturais Semana de 04/04 a 10/04 Deus criou os números naturais. O resto é obra dos homens. Leopold Kronecker 1 Introdução Enquanto os conjuntos constituem um meio auxiliar, os

Leia mais

LEI DA TRICOTOMIA EM N. Amanda Vitória de Jesus Mendes, Vinício Brás Oliveira Dias, João Carlos Moreira Universidade Federal de Uberlândia FACIP

LEI DA TRICOTOMIA EM N. Amanda Vitória de Jesus Mendes, Vinício Brás Oliveira Dias, João Carlos Moreira Universidade Federal de Uberlândia FACIP 1. INTRODUÇÃO Apesar do conhecimento da existência dos números naturais e a sua utilização para contar, apenas no século XIX uma construção axiomática dos números naturais foi efetivamente apresentada.

Leia mais

Números Naturais. Sumário

Números Naturais. Sumário 1 Números Naturais Sumário 1.1 Introdução....................... 2 1.2 O Conjunto dos Números Naturais.......... 3 1.3 O Axioma da Indução................. 4 1.4 As Duas Operações: Adição e Multiplicação....

Leia mais

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula 5 27 de agosto de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula 5 27 de agosto de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Aula 5 27 de agosto de 200 Aula 5 Pré-Cálculo Expansões decimais: exemplo Números reais numericamente

Leia mais

UFPR - Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Exatas Departamento de Matemática MA12 - Matemática Discreta - PROFMAT Prof.

UFPR - Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Exatas Departamento de Matemática MA12 - Matemática Discreta - PROFMAT Prof. UFPR - Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Exatas Departamento de Matemática MA - Matemática Discreta - PROFMAT Prof. Zeca Eidam Lista Números Naturais e o Princípio de Indução. Prove que

Leia mais

Apresentação do curso

Apresentação do curso Matemática Básica Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Apresentação do curso Parte 1 Parte 1 Matemática Básica 1 Parte 1 Matemática Básica 2 Conteúdo

Leia mais

Humberto José Bortolossi x 1 < 0 x2 x 12 < 0. x 1 x + 12 (x + 3)(x 4)

Humberto José Bortolossi   x 1 < 0 x2 x 12 < 0. x 1 x + 12 (x + 3)(x 4) SEGUNDA VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM Matemática Básica Humberto José Bortolossi http://www.professores.uff.br/hjbortol/ Nome legível: Assinatura: [0] (2.0) Resolva a inequação x 2 < x + 2 no conjunto dos

Leia mais

Os números naturais. Capítulo Operações em N

Os números naturais. Capítulo Operações em N Capítulo 1 Os números naturais O conjunto dos números naturais, denotado por N, é aquele composto pelos números usados para contar. Na verdade, o mais correto seria dizer que é o conjunto dos números usados

Leia mais

Fundamentos de Matemática

Fundamentos de Matemática Fundamentos de Matemática Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Aula 1 7 de janeiro de 2013 Aula 1 Fundamentos de Matemática 1 Apresentação Aula 1

Leia mais

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula 6 29 de março de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula 6 29 de março de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Aula 6 29 de março de 2010 Aula 6 Pré-Cálculo 1 Implicações e teoria dos conjuntos f (x) =g(x) u(x)

Leia mais

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula 2 13 de agosto de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula 2 13 de agosto de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Aula 2 13 de agosto de 2010 Aula 2 Pré-Cálculo 1 Problemas de organização e erros frequentes Problemas

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS. Implicações e Teoria dos Conjuntos, Conectivos Lógicos

LISTA DE EXERCÍCIOS. Implicações e Teoria dos Conjuntos, Conectivos Lógicos LISTA DE EXERCÍCIOS Matemática Básica Humberto José Bortolossi http://www.professores.uff.br/hjbortol/ 03 Implicações e Teoria dos Conjuntos, Conectivos Lógicos [01] Considere os seguintes predicados (x

Leia mais

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula de maio de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula de maio de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Aula 11 28 de maio de 2010 Aula 11 Pré-Cálculo 1 A função raiz quadrada f : [0, + ) [0, + ) x y

Leia mais

Humberto José Bortolossi [01] (a) (1.0) Escreva infinitos números racionais que pertençam ao intervalo

Humberto José Bortolossi   [01] (a) (1.0) Escreva infinitos números racionais que pertençam ao intervalo PRIMEIRA VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi http://www.professores.uff.br/hjbortol/ Nome legível: Assinatura: [0] (a) (.0) Escreva infinitos números racionais que pertençam

Leia mais

Notas de Aula de Fundamentos de Matemática

Notas de Aula de Fundamentos de Matemática Universidade Estadual de Montes Claros Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Departamento de Ciências Exatas Notas de Aula de Fundamentos de Matemática Rosivaldo Antonio Gonçalves Notas de aulas que

Leia mais

Bases Matemáticas. Relembrando: representação geométrica para os reais 2. Aula 8 Números Reais: módulo ou valor absoluto, raízes, intervalos

Bases Matemáticas. Relembrando: representação geométrica para os reais 2. Aula 8 Números Reais: módulo ou valor absoluto, raízes, intervalos 1 Bases Matemáticas Aula 8 Números Reais: módulo ou valor absoluto, raízes, intervalos Rodrigo Hausen 10 de outubro de 2012 v. 2012-10-15 1/34 Relembrando: representação geométrica para os reais 2 Uma

Leia mais

19 AULA. Princípio da Boa Ordem LIVRO. META Introduzir o princípio da boa ordem nos números naturais e algumas de suas conseqüências.

19 AULA. Princípio da Boa Ordem LIVRO. META Introduzir o princípio da boa ordem nos números naturais e algumas de suas conseqüências. LIVRO Princípio da Boa Ordem META Introduzir o princípio da boa ordem nos números naturais e algumas de suas conseqüências. OBJETIVOS Ao fim da aula os alunos deverão ser capazes de: Aplicar o princípio

Leia mais

Seja S = {2, 5, 17, 27}. Quais da sentenças a seguir são verdadeiras? 3. Quantos conjuntos diferentes são descritos abaixo? Quais são eles?

Seja S = {2, 5, 17, 27}. Quais da sentenças a seguir são verdadeiras? 3. Quantos conjuntos diferentes são descritos abaixo? Quais são eles? Seção 3.1 Conjuntos 113 Existem identidades básicas (em pares duais) e elas podem ser usadas para provarem identidades de conjuntos; uma vez que uma identidade seja provada desta maneira, sua dual também

Leia mais

MA14 - Aritmética Unidade 1 Resumo. Divisibilidade

MA14 - Aritmética Unidade 1 Resumo. Divisibilidade MA14 - Aritmética Unidade 1 Resumo Divisibilidade Abramo Hefez PROFMAT - SBM Julho 2013 Aviso Este material é apenas um resumo de parte do conteúdo da disciplina e o seu estudo não garante o domínio do

Leia mais

MATEMÁTICA. Aula 2 Teoria dos Conjuntos. Prof. Anderson

MATEMÁTICA. Aula 2 Teoria dos Conjuntos. Prof. Anderson MATEMÁTICA Aula 2 Teoria dos Conjuntos Prof. Anderson CONCEITO Na teoria dos conjuntos, um conjunto é descrito como uma coleção de objetos bem definidos. Estes objetos são chamados de elementos ou membros

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS. Números Reais Geometricamente, Numericamente e Axiomaticamente

LISTA DE EXERCÍCIOS. Números Reais Geometricamente, Numericamente e Axiomaticamente LISTA DE EXERCÍCIOS Matemática Básica Humberto José Bortolossi http://wwwprofessoresuffbr/hjbortol/ 07 Números Reais Geometricamente, Numericamente e Axiomaticamente [01] Determine os números reais x,

Leia mais

Funções potência da forma f (x) =x n, com n N

Funções potência da forma f (x) =x n, com n N Folha 1 Matemática Básica Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Funções potência da forma f (x) =x n, com n N Parte 08 Parte 8 Matemática Básica 1

Leia mais

Ordem dos Inteiros AULA. 4.1 Introdução. 4.2 Ordem Ordem dos Inteiros

Ordem dos Inteiros AULA. 4.1 Introdução. 4.2 Ordem Ordem dos Inteiros META: Apresentar ordem nos números inteiros e os Princípio de indução e do Menor elemento. OBJETIVOS: Ao fim da aula os alunos deverão ser capazes de: Usar o processo de indução finita dos Inteiros. Justificar

Leia mais

Santiago Ribeiro. POR: Rosa Polyana Garcez Albernaz (Rosinha Garcez) José Clemencio de Azambuja Jobim (Pai Jobim)

Santiago Ribeiro. POR: Rosa Polyana Garcez Albernaz (Rosinha Garcez) José Clemencio de Azambuja Jobim (Pai Jobim) EXPRESSÃO E COMUNICAÇÃO COM OS ELEMENTAIS Santiago Ribeiro POR: Rosa Polyana Garcez Albernaz (Rosinha Garcez) José Clemencio de Azambuja Jobim (Pai Jobim) DEZEMBRO DE 2008 INDICE 1ª Parte Apresentação

Leia mais

Seminário Semanal de Álgebra. Técnicas de Demonstração

Seminário Semanal de Álgebra. Técnicas de Demonstração UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CÂMPUS CATALÃO Seminário Semanal de Álgebra Técnicas de Demonstração Catalão, 26/11/2013. Universidade Federal de Goiás Campus Catalão Seminário Semanal de Álgebra Orientador:

Leia mais

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula 8 26 de abril de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula 8 26 de abril de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Aula 8 26 de abril de 200 Aula 8 Pré-Cálculo O que é uma função? Funções reais Uma função real f

Leia mais

Capítulo 1. Os Números. 1.1 Notação. 1.2 Números naturais não nulos (inteiros positivos) Última atualização em setembro de 2017 por Sadao Massago

Capítulo 1. Os Números. 1.1 Notação. 1.2 Números naturais não nulos (inteiros positivos) Última atualização em setembro de 2017 por Sadao Massago Capítulo 1 Os Números Última atualização em setembro de 2017 por Sadao Massago 1.1 Notação Números naturais: Neste texto, N = {0, 1, 2, 3,...} e N + = {1, 2, 3, }. Mas existem vários autores considerando

Leia mais

Números naturais e cardinalidade

Números naturais e cardinalidade Números naturais e cardinalidade Roberto Imbuzeiro M. F. de Oliveira 5 de Janeiro de 2008 Resumo 1 Axiomas de Peano e o princípio da indução Intuitivamente, o conjunto N dos números naturais corresponde

Leia mais

TEORIA DOS CONJUNTOS. Turma: A - Licenciatura em Matemática 1 Semestre de Prof. Dr. Agnaldo José Ferrari OS NÚMEROS NATURAIS

TEORIA DOS CONJUNTOS. Turma: A - Licenciatura em Matemática 1 Semestre de Prof. Dr. Agnaldo José Ferrari OS NÚMEROS NATURAIS TEORIA DOS CONJUNTOS Turma: 0004105A - Licenciatura em Matemática 1 Semestre de 2014 Prof. Dr. Agnaldo José Ferrari OS NÚMEROS NATURAIS Em 1908 Ernst Zermelo (Alemanha / 1871 1953) propôs usar a sequência,

Leia mais

Bem-vindos (as), estudantes! Vamos recordar... e conhecer um novo conjunto numérico... Prof. Mara

Bem-vindos (as), estudantes! Vamos recordar... e conhecer um novo conjunto numérico... Prof. Mara Bem-vindos (as), estudantes! Vamos recordar... e conhecer um novo conjunto numérico... Prof. Mara Recordando... Números Naturais Você já ouviu falar dos Números Naturais? Eles são utilizados a todo o momento

Leia mais

Parte 1. Conjuntos finitos, enumeráveis e

Parte 1. Conjuntos finitos, enumeráveis e Parte 1 Conjuntos finitos, enumeráveis e não-enumeráveis Georg Ferdinand Ludwig Philipp Cantor (1845-1818) Rússia. A descoberta de que há diversos tipos de infinito deve-se a Georg Cantor. Mas, para os

Leia mais

Funções. Pré-Cálculo. O que é uma função? O que é uma função? Humberto José Bortolossi. Parte 2. Definição

Funções. Pré-Cálculo. O que é uma função? O que é uma função? Humberto José Bortolossi. Parte 2. Definição Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Funções Parte 2 Parte 2 Pré-Cálculo 1 Parte 2 Pré-Cálculo 2 O que é uma função? O que é uma função?

Leia mais

Conjuntos Numéricos Aula 6. Conjuntos Numéricos. Armando Caputi

Conjuntos Numéricos Aula 6. Conjuntos Numéricos. Armando Caputi Conjuntos Numéricos Aula 6 Conjuntos Numéricos E-mail: armando.caputi@ufabc.edu.br Página: http://professor.ufabc.edu.br/~armando.caputi Sala 549-2 - Bloco A - Campus Santo André Conjuntos Numéricos Aula

Leia mais

Funções monótonas. Pré-Cálculo. Funções decrescentes. Funções crescentes. Humberto José Bortolossi. Parte 3. Definição. Definição

Funções monótonas. Pré-Cálculo. Funções decrescentes. Funções crescentes. Humberto José Bortolossi. Parte 3. Definição. Definição Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Funções monótonas Parte 3 Parte 3 Pré-Cálculo 1 Parte 3 Pré-Cálculo 2 Funções crescentes Funções

Leia mais

Para Computação. Aula de Monitoria - Miniprova

Para Computação. Aula de Monitoria - Miniprova Para Computação Aula de Monitoria - Miniprova 1 2013.1 Roteiro Provas e Proposições Conjuntos Provas e Proposições Proposição - Sentença que ou é verdadeira ou é falsa. ex: Hoje é sábado. -> É uma proposição.

Leia mais

MATEMÁTICA. Docente: Marina Mariano de Oliveira

MATEMÁTICA. Docente: Marina Mariano de Oliveira MATEMÁTICA Docente: Marina Mariano de Oliveira MATEMÁTICA Docente: Marina Mariano de Oliveira Bacharelado em Meteorologia (incompleto) Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade

Leia mais

Números Naturais: Continuação

Números Naturais: Continuação Números Naturais: Continuação AULA 2 META: Apresentar as propriedades de Multiplicação e o Princípio da Boa Ordem. OBJETIVOS: Ao fim da aula os alunos deverão ser capazes de: Entender o processo de multiplicação

Leia mais

Semana 2. Primitivas. Conjunto das partes. Produto cartesiano. 1 Teoria ingênua dos conjuntos. 2 Axiomática ZFC de conjuntos. 4 Conjuntos numéricos

Semana 2. Primitivas. Conjunto das partes. Produto cartesiano. 1 Teoria ingênua dos conjuntos. 2 Axiomática ZFC de conjuntos. 4 Conjuntos numéricos Semana 2 1 Teoria ingênua dos conjuntos 2 Axiomática ZFC de conjuntos 3 4 Semana 2 1 Teoria ingênua dos conjuntos 2 Axiomática ZFC de conjuntos 3 4 e pertinência Conjunto é entendido como uma coleção de

Leia mais

1.1. Numéricos. Conjuntos MATEMÁTICA. Conjunto dos Números Naturais (N) Conjunto dos Números Inteiros (Z)

1.1. Numéricos. Conjuntos MATEMÁTICA. Conjunto dos Números Naturais (N) Conjunto dos Números Inteiros (Z) CAPÍTULO 1 Capítulo 1 1.1 Conjuntos Numéricos Conjunto dos Números Naturais (N) Os números naturais são em geral associados à ideia de contagem, e o conjunto que os representa é indicado por N. N = {0,

Leia mais

Fundamentos de Matemática. Lista de Exercícios Humberto José Bortolossi

Fundamentos de Matemática. Lista de Exercícios Humberto José Bortolossi GMA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA APLICADA Fundamentos de Matemática Lista de Exercícios Humberto José Bortolossi http://www.professores.uff.br/hjbortol/ 02 Demonstração direta, demonstração por absurdo e

Leia mais

Axioma dos inteiros. Sadao Massago

Axioma dos inteiros. Sadao Massago Axioma dos inteiros Sadao Massago setembro de 2018 Sumário 1 Os Números 2 1.1 Notação......................................... 2 1.2 Números naturais não nulos (inteiros positivos)................... 2

Leia mais

Conjuntos. Ou ainda por diagrama (diagrama de Venn-Euler):

Conjuntos. Ou ainda por diagrama (diagrama de Venn-Euler): Capítulo 1 Conjuntos Conjunto é uma coleção de objetos, não importando a ordem ou quantas vezes algum objeto apareça, exemplos: Conjunto dos meses do ano; Conjunto das letras do nosso alfabeto; Conjunto

Leia mais

Lista de Exercícios sobre Conjuntos

Lista de Exercícios sobre Conjuntos Universidade Federal de Ouro Preto UFOP Departamento de Computação e Sistemas DECSI Disciplina: Matemática Discreta - CSI 443 Professor: Bruno Hott (brhott@ufop.edu.br) Revisão Lista de Exercícios sobre

Leia mais

NÚMEROS 2. Antonio Carlos Brolezzi.

NÚMEROS 2. Antonio Carlos Brolezzi. NÚMEROS 2 Antonio Carlos Brolezzi www.ime.usp.br/~brolezzi brolezzi@usp.br Os símbolos numéricos Com o nosso sistema de numeração, usando apenas dez símbolos diferentes, podemos escrever qualquer número,

Leia mais

5 AULA. Teorias Axiomáticas LIVRO. META: Apresentar teorias axiomáticas.

5 AULA. Teorias Axiomáticas LIVRO. META: Apresentar teorias axiomáticas. 1 LIVRO Teorias Axiomáticas 5 AULA META: Apresentar teorias axiomáticas. OBJETIVOS: Ao fim da aula os alunos deverão ser capazes de: Criar teorias axiomáticas; Provar a independência dos axiomas de uma

Leia mais

Aulas 10 e 11 / 18 e 20 de abril

Aulas 10 e 11 / 18 e 20 de abril 1 Conjuntos Aulas 10 e 11 / 18 e 20 de abril Um conjunto é uma coleção de objetos. Estes objetos são chamados de elementos do conjunto. A única restrição é que em geral um mesmo elemento não pode contar

Leia mais

CM Funções. Notas de Aula PSE Departamento de Matemática - UFPR

CM Funções. Notas de Aula PSE Departamento de Matemática - UFPR 1. CM 128 - Funções Notas de Aula PSE 2017 Departamento de Matemática - UFPR Sumário 1 Conjuntos 4 1.1 Aula 1 - Operações entre conjuntos................................... 4 1.1.1 Conjuntos.............................................

Leia mais

Análise na Reta - Verão UFPA 1a lista - Números naturais; Corpos ordenados

Análise na Reta - Verão UFPA 1a lista - Números naturais; Corpos ordenados Análise na Reta - Verão UFPA 1a lista - Números naturais; Corpos ordenados A lista abaixo é formada por um subconjunto dos exercícios dos seguintes livros: Djairo G. de Figueiredo, Análise na reta Júlio

Leia mais

Fundamentos de Álgebra Moderna Profª Ana Paula CONJUNTOS

Fundamentos de Álgebra Moderna Profª Ana Paula CONJUNTOS Fundamentos de Álgebra Moderna Profª Ana Paula CONJUNTOS O conjunto é um conceito fundamental em todos os ramos da matemática. Intuitivamente, um conjunto é uma lista, coleção ou classe de objetods bem

Leia mais

SEGUNDA VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM. Nome legível: Assinatura:

SEGUNDA VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM. Nome legível: Assinatura: SEGUNDA VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM Matemática Básica Humberto José Bortolossi http://www.professores.uff.br/hjbortol/ Nome legível: Assinatura: [01] (2.0) Resolva a desigualdade 1 x 2 2 x 3 0 usando a

Leia mais

Universidade Federal Fluminense ICEx Volta Redonda Introdução a Matemática Superior Professora: Marina Sequeiros

Universidade Federal Fluminense ICEx Volta Redonda Introdução a Matemática Superior Professora: Marina Sequeiros 1. Conjuntos Objetivo: revisar as principais noções de teoria de conjuntos afim de utilizar tais noções para apresentar os principais conjuntos de números. 1.1 Conjunto, elemento e pertinência Conjunto

Leia mais

Funções monótonas. Pré-Cálculo. Atividade. Funções crescentes. Parte 3. Definição

Funções monótonas. Pré-Cálculo. Atividade. Funções crescentes. Parte 3. Definição Pré-Cálculo Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Funções monótonas Parte 3 Funções crescentes Pré-Cálculo 1 Atividade Pré-Cálculo 2 Dizemos que uma função f : D C é crescente

Leia mais

Apresentar o conceito de grupo, as primeiras definições e diversos exemplos. Aplicar as propriedades dos grupos na resolução de problemas.

Apresentar o conceito de grupo, as primeiras definições e diversos exemplos. Aplicar as propriedades dos grupos na resolução de problemas. Aula 04 O CONCEITO DE GRUPO META Apresentar o conceito de grupo, as primeiras definições e diversos exemplos. OBJETIVOS Definir e exemplificar grupos e subgrupos. Aplicar as propriedades dos grupos na

Leia mais

X Encontro da Olimpíada Regional de Matemática

X Encontro da Olimpíada Regional de Matemática completa X Encontro da Olimpíada Regional de Matemática Florianópolis, 28 de Março de 2015. completa Demonstrando igualdades Seja n um número natural qualquer maior do que 1. Qual será o valor da soma

Leia mais

9.2 Relação de Ordem em Q

9.2 Relação de Ordem em Q META: Apresentar uma ordem para os números racionais. OBJETIVOS: Ao fim da aula os alunos deverão ser capazes de: Comparar números racionais e trabalhar com relações envolvendo desigualdades. PRÉ-REQUISITOS

Leia mais

3 o Curso Preparatório PROFMAT

3 o Curso Preparatório PROFMAT 3 o Curso Preparatório PROFMAT Natália Rocha Pinheiro 14 de agosto de 2013 Natália Rocha Pinheiro () 3 o Curso Preparatório PROFMAT 14 de agosto de 2013 1 / 13 Edital DO EXAME. 4.1. O Exame consistirá

Leia mais

Teoria dos Conjuntos. Teoria dos Conjuntos. Teoria dos Conjuntos. Teoria dos Conjuntos. Teoria dos Conjuntos. Teoria dos Conjuntos

Teoria dos Conjuntos. Teoria dos Conjuntos. Teoria dos Conjuntos. Teoria dos Conjuntos. Teoria dos Conjuntos. Teoria dos Conjuntos Pode-se dizer que a é em grande parte trabalho de um único matemático: Georg Cantor (1845-1918). noção de conjunto não é suscetível de definição precisa a partir d noções mais simples, ou seja, é uma noção

Leia mais

18 AULA. Operações em N LIVRO. META: Definir as operações de soma e produto e uma relação de ordem no conjnto dos números naturais.

18 AULA. Operações em N LIVRO. META: Definir as operações de soma e produto e uma relação de ordem no conjnto dos números naturais. 2 LIVRO Operações em N META: Definir as operações de soma e produto e uma relação de ordem no conjnto dos números naturais. OBJETIVOS: Ao fim da aula os alunos deverão ser capazes de Demonstrar propriedades

Leia mais

17 AULA. Números Naturais: Axiomas de Peano LIVRO. META: Introduzir o conceito de números naturais através dos axiomas de Peano.

17 AULA. Números Naturais: Axiomas de Peano LIVRO. META: Introduzir o conceito de números naturais através dos axiomas de Peano. 2 LIVRO Números Naturais: Axiomas de Peano 17 AULA META: Introduzir o conceito de números naturais através dos axiomas de Peano. OBJETIVOS: Ao fim da aula os alunos deverão ser capazes de Definir o conjunto

Leia mais

n. 20 INDUÇÃO MATEMÁTICA

n. 20 INDUÇÃO MATEMÁTICA n. 20 INDUÇÃO MATEMÁTICA Imagine uma fila com infinitos dominós, um atrás do outro. Suponha que eles estejam de tal modo distribuídos que, uma vez que um dominó caia, o seu sucessor na fila também cai.

Leia mais

Universidade Federal de Goiás Câmpus Catalão Aluno: Bruno Castilho Rosa Orientador: Igor Lima Seminário Semanal de Álgebra

Universidade Federal de Goiás Câmpus Catalão Aluno: Bruno Castilho Rosa Orientador: Igor Lima Seminário Semanal de Álgebra Universidade Federal de Goiás Câmpus Catalão Aluno: Bruno Castilho Rosa Orientador: Igor Lima Seminário Semanal de Álgebra Notas de aula 1. Título: Subgrupos finitos de. 2. Breve descrição da aula A aula

Leia mais

Axiomas de corpo ordenado

Axiomas de corpo ordenado Axiomas de corpo ordenado 2 a lista de exercícios Análise real A abordagem axiomática dos números reais previne erros que a intuição pode ocasionar e torna mais rigoroso o processo de demonstração matemática,

Leia mais

Definir classes laterais e estabelecer o teorema de Lagrange. Aplicar o teorema de Lagrange na resolução de problemas.

Definir classes laterais e estabelecer o teorema de Lagrange. Aplicar o teorema de Lagrange na resolução de problemas. Aula 05 GRUPOS QUOCIENTES METAS Estabelecer o conceito de grupo quociente. OBJETIVOS Definir classes laterais e estabelecer o teorema de Lagrange. Aplicar o teorema de Lagrange na resolução de problemas.

Leia mais

Sumário. 1 CAPÍTULO 1 Revisão de álgebra

Sumário. 1 CAPÍTULO 1 Revisão de álgebra Sumário 1 CAPÍTULO 1 Revisão de álgebra 2 Conjuntos numéricos 2 Conjuntos 3 Igualdade de conjuntos 4 Subconjunto de um conjunto 4 Complemento de um conjunto 4 Conjunto vazio 4 Conjunto universo 5 Interseção

Leia mais

Aula 4: Elementos da Teoria de Conjuntos

Aula 4: Elementos da Teoria de Conjuntos 1 / 20 Elementos da Teoria de Conjuntos Bases Matemáticas - 3 o /2018 Dahisy Lima Aula 4: Elementos da Teoria de Conjuntos 2 / 20 Conjuntos Elementos da Teoria de Conjuntos Do ponto de vista ingênuo, um

Leia mais

MA12 - Unidade 2 Indução Matemática Semana de 04/04 a 10/04

MA12 - Unidade 2 Indução Matemática Semana de 04/04 a 10/04 MA - Unidade Indução Matemática Semana de 04/04 a 0/04 Nesta unidade mostraremos como o Axioma da Indução, que foi apresentado na Unidade como um dos axiomas pilares dos números naturais, nos fornece um

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA. Leitura; Alfabeto; Formação de palavras; Autoditado. MATEMÁTICA

LÍNGUA PORTUGUESA. Leitura; Alfabeto; Formação de palavras; Autoditado. MATEMÁTICA 1º ANO ENSINO FUNDAMENTAL I Leitura; Alfabeto; Formação de palavras; Autoditado. Alto e baixo; Adição e subtração; Comparação de quantidade; Dentro e fora; Formas geométricas; Quantidade; Noção de grandeza;

Leia mais

n. 18 ALGUNS TERMOS...

n. 18 ALGUNS TERMOS... n. 18 ALGUNS TERMOS... DEFINIÇÃO Uma Definição é um enunciado que descreve o significado de um termo. Por exemplo, a definição de linha, segundo Euclides: Linha é o que tem comprimento e não tem largura.

Leia mais

Fundamentos de Matemática. Lista de Exercícios Humberto José Bortolossi Argumentos e Exercícios de Revisão

Fundamentos de Matemática. Lista de Exercícios Humberto José Bortolossi   Argumentos e Exercícios de Revisão GMA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA APLICADA Fundamentos de Matemática Lista de Exercícios Humberto José Bortolossi http://www.professores.uff.br/hjbortol/ 04 Argumentos e Exercícios de Revisão [01] (Exercício

Leia mais

Dado um inteiro positivo n, definimos U(n) como sendo o conjunto dos inteiros positivos menores que n e primos com n. Não é difícil ver que a

Dado um inteiro positivo n, definimos U(n) como sendo o conjunto dos inteiros positivos menores que n e primos com n. Não é difícil ver que a Exemplo (U(n)) Dado um inteiro positivo n, definimos U(n) como sendo o conjunto dos inteiros positivos menores que n e primos com n. Não é difícil ver que a multiplicação módulo n é uma operação binária

Leia mais

Números Inteiros: Continuação

Números Inteiros: Continuação META: Apresentar as propriedades aritméticas dos números inteiros OBJETIVOS: Ao fim da aula os alunos deverão ser capazes de: Entender o conceito de divisibilidade nos números inteiros. Entender o conceito

Leia mais

Curso de Matemática Aplicada.

Curso de Matemática Aplicada. Aula 1 p.1/25 Curso de Matemática Aplicada. Margarete Oliveira Domingues PGMET/INPE Sistema de números reais e complexos Aula 1 p.2/25 Aula 1 p.3/25 Conjuntos Conjunto, classe e coleção de objetos possuindo

Leia mais

4 AULA. Regras de Inferência e Regras de Equivalência LIVRO. META: Introduzir algumas regras de inferência e algumas regras de equivalência.

4 AULA. Regras de Inferência e Regras de Equivalência LIVRO. META: Introduzir algumas regras de inferência e algumas regras de equivalência. 1 LIVRO Regras de Inferência e Regras de Equivalência 4 AULA META: Introduzir algumas regras de inferência e algumas regras de equivalência. OBJETIVOS: Ao fim da aula os alunos deverão ser capazes de:

Leia mais

MATEMÁTICA I. Profa. Dra. Amanda L. P. M. Perticarrari

MATEMÁTICA I. Profa. Dra. Amanda L. P. M. Perticarrari MATEMÁTICA I Profa. Dra. Amanda L. P. M. Perticarrari amanda.perticarrari@unesp.br www.fcav.unesp.br/amanda MATEMÁTICA I AULA 1: PRÉ-CÁLCULO Profa. Dra. Amanda L. P. M. Perticarrari CONJUNTOS NUMÉRICOS

Leia mais

Centro Educacional Sesc Cidadania. 1º trimestre - Disciplina: Matemática. Números Naturais

Centro Educacional Sesc Cidadania. 1º trimestre - Disciplina: Matemática. Números Naturais Centro Educacional Sesc Cidadania Ensino Fundamental Anos Finais Goiânia, janeiro/fevereiro de 2018 Professora: Mara Rúbia Matias 7º ano 1º trimestre - Disciplina: Matemática Atenção Você deve ter este

Leia mais

Conjuntos. Notações e Símbolos

Conjuntos. Notações e Símbolos Conjuntos A linguagem de conjuntos é interessante para designar uma coleção de objetos. Quando os estatísticos selecionam indivíduos de uma população eles usam a palavra amostra, frequentemente. Todas

Leia mais

Contando o Infinito: os Números Cardinais

Contando o Infinito: os Números Cardinais Contando o Infinito: os Números Cardinais Sérgio Tadao Martins 4 de junho de 2005 No one will expel us from the paradise that Cantor has created for us David Hilbert 1 Introdução Quantos elementos há no

Leia mais

A DEFINIÇÃO AXIOMÁTICA DO CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS.

A DEFINIÇÃO AXIOMÁTICA DO CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS. A DEFINIÇÃO AXIOMÁTICA DO CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS. SANDRO MARCOS GUZZO RESUMO. A construção dos conjuntos numéricos é um assunto clássico na matemática, bem como o estudo das propriedades das operações

Leia mais

Capítulo 1. Conjuntos e Relações. 1.1 Noção intuitiva de conjuntos. Notação dos conjuntos

Capítulo 1. Conjuntos e Relações. 1.1 Noção intuitiva de conjuntos. Notação dos conjuntos Conjuntos e Relações Capítulo Neste capítulo você deverá: Identificar e escrever os tipos de conjuntos, tais como, conjunto vazio, unitário, finito, infinito, os conjuntos numéricos, a reta numérica e

Leia mais

Teoria intuitiva de conjuntos

Teoria intuitiva de conjuntos Teoria intuitiva de conjuntos.................................... 1 Relação binária............................................ 10 Lista 3................................................. 15 Teoria intuitiva

Leia mais

Lavine, na citação acima, remete-se a Michael Hallett e à sua interpretação da teoria de Cantor como finitista. Segundo Hallett,

Lavine, na citação acima, remete-se a Michael Hallett e à sua interpretação da teoria de Cantor como finitista. Segundo Hallett, 6 Conclusão Em sua reconstrução da teoria cantoriana dos números transfinitos, Shaughan Lavine enfatizou que a intenção de Cantor, com sua teoria, era a de contar ou bem ordenar os conjuntos infinitos.

Leia mais

Aula 5 Aula 6 Aula 7. Ana Carolina Boero. Página:

Aula 5 Aula 6 Aula 7. Ana Carolina Boero.   Página: E-mail: ana.boero@ufabc.edu.br Página: http://professor.ufabc.edu.br/~ana.boero Sala 512-2 - Bloco A - Campus Santo André Números naturais Como somos apresentados aos números? Num primeiro momento, aprendemos

Leia mais

Já falamos que, na Matemática, tudo se baseia em axiomas. Já estudamos os números inteiros partindo dos seus axiomas.

Já falamos que, na Matemática, tudo se baseia em axiomas. Já estudamos os números inteiros partindo dos seus axiomas. Teoria dos Conjuntos Já falamos que, na Matemática, tudo se baseia em axiomas. Já estudamos os números inteiros partindo dos seus axiomas. Porém, não é nosso objetivo ver uma teoria axiomática dos conjuntos.

Leia mais

Argumentos: aquecimento

Argumentos: aquecimento Matemática Básica Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 4 Parte 4 Matemática Básica 1 Parte 4 Matemática Básica 2 Considere a seguinte condição

Leia mais

Capítulo 1. Os Números. 1.1 Notação. 1.2 Números naturais (inteiros positivos)

Capítulo 1. Os Números. 1.1 Notação. 1.2 Números naturais (inteiros positivos) Capítulo 1 Os Números 1.1 Notação Números naturais: N = {1, 2, 3,...}, mas existem vários autores considerando N = {0, 1, 2, 3,...}. Por isso, é recomendado dizer números positivos, números não negativos,

Leia mais

Funções, Seqüências, Cardinalidade

Funções, Seqüências, Cardinalidade Funções, Seqüências, Cardinalidade Prof.: Rossini Monteiro Noções Básicas Definição (Função) Sejam A e B conjuntos. Uma função de A em B é um mapeamento de exatamente um elemento de B para cada elemento

Leia mais

Análise Real. IF Sudeste de Minas Gerais. Primeiro semestre de Prof: Marcos Pavani de Carvalho. Marcos Pavani de Carvalho

Análise Real. IF Sudeste de Minas Gerais. Primeiro semestre de Prof: Marcos Pavani de Carvalho. Marcos Pavani de Carvalho IF Sudeste de Minas Gerais Prof: Primeiro semestre de 2014 Proposição: É uma afirmação que pode ser classificada em verdadeira ou falsa, mas que faça sentido. Exemplo: Sejam as proposições: A: A soma dos

Leia mais

Operações Fundamentais com Números

Operações Fundamentais com Números Capítulo 1 Operações Fundamentais com Números 1.1 QUATRO OPERAÇÕES Assim como na aritmética, quatro operações são fundamentais em álgebra: adição, subtração, multiplicação e divisão. Quando dois números

Leia mais