PLANO DE TRABALHO 1 - DADOS CADASTRAIS

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1 PLANO DE TRABALHO 1 - DADOS CADASTRAIS Órgão/Entidade Proponente Fundação de Assistência Social e Cidadania - FASC Endereço Avenida Ipiranga, 310 Cidade Porto Alegre Nome do Responsável Kevin Krieger C.I./Órgão Expedidor Endereço U.F. RS Cargo Presidente C.E.P. C.N.P.J. DDD/Telefone (51) C.P.F. Função Gestor C.E.P. Home Page: kevinkrieger@fasc.prefpoa.com.br 2 - DESCRIÇÃO DO PROJETO Título do Projeto SERVIÇO DE BUSCA ATIVA, ACOMPANHAMENTO E INCLUSÃO PRODUTIVA À POPULAÇÃO DE CATADORES E SUAS FAMÍLIAS Período de Execução Início Término 01/08/ /7/ Identificação do Objeto Cooperação técnica para execução do projeto de Busca ativa, Acompanhamento e Inclusão produtiva dos catadores e suas famílias do Programa Todos Somos Porto Alegre, Eixo 1, conforme ações demonstradas no cronograma de execução, por meio do conveniamento e coordenação técnica de entidade sócioassistencial. Os objetivos, indicadores e metas encontram-se no apêndice I (Projeto Técnico). 2. JUSTIFICATIVA A cidade de Porto Alegre ainda tem circulando um número significativo de veículos de tração animal e humana, o que denuncia a circunstância de exclusão de relevante contingente da população que se movimenta no espaço urbano e que trabalha de maneira precária. Analfabetos ou com baixa escolaridade, consequentemente sem acesso aos meios e instrumentos atualizados do mundo do trabalho e da renda, nem acesso aos direitos fundamentais e proteção social, estima-se que quase dois mil porto-alegrenses vivem da coleta de resíduos. A metade deles opera carroças a cavalo (denominados carroceiros) e centenas ainda operam carrinhos metálicos, a base de tração humana (denominados carrinheiros ) ou simplesmente catadores.

2 Além da inquietante dimensão social desta realidade empobrecida, a cidade vem apresentando crescente questionamento e resistência à persistência, em pleno século XXI, de veículos de tração animal e carrinhos com tração humana no território urbano. Seja por elementos histórico-culturais, seja por razões econômico-sociais, a solução desta problemática - já decidida e aprazada pela cidade (Lei Municipal nº 10531, de 10 de setembro de 2008, Decreto nº , de 09 de março de 2010 e Resolução EPTC nº 03/2010) e antecipada no presente projeto - requer iniciativas multisetoriais de curto, médio e longo prazo de forma a dar conta das complexas variáveis que a compõe. O Programa Todos Somos Porto Alegre é o arranjo institucional que reúne atores públicos, privados e comunitários para enfrentar o tema da inclusão produtiva de catadores ambulantes (Projeto 1) e para, complementarmente, alterar o atual estágio de contribuição das unidades de triagem instaladas, melhorando sua infraestrutura e construindo novas unidades. Pretende, portanto, transformar as UTs da condição de aglomerado de catadores operando com condições inadequadas, métodos artesanais e resultados insuficientes para a de centros de empreendedorismo popular, com produção em escala, renda adequada, pagamento de impostos, autonomia ampliada e acesso a direitos, além do impacto ambiental no resgate de materiais que não irão para os aterros (Projeto 2). Por fim, as intenções desta política exigem uma cidade em sintonia com novos padrões de comportamento da população, que repercuta no reordenamento dos sistemas de descarte de resíduos e reciclagem propostos pelo programa. Por esta razão será necessário realizar um conjunto de ações de mobilização social e de Educação Ambiental (Projeto 3). No que tange a VTAs e VTHs, o projeto está voltado às quatro regiões da cidade zoneadas pelo governo municipal (Resolução EPTC nº 03/2010 Anexo 1), por concentrarem a maior parte da demanda de catadores nas ruas, exceto a zona ruralurbana. O projeto pretende operar, por meio de conveniamento de equipes para a realização da busca ativa, acompanhamento e encaminhamento para a inclusão produtiva da população alvo, por dois anos 2013 a Ao cabo desta experiência acredita-se que a cidade estará preparada para transformá-la em ação continuada enquanto política pública, com maior efetividade e celeridade, alterando o quadro urbanístico e social da capital. 3. Princípios Metodológicos O correto enfrentamento do tema e o redirecionamento deste contingente relevante de trabalhadores informais exige medidas complexas e articuladas, baseadas em, pelo menos, oito premissas metodológicas descritas a seguir: Ø conhecimento - identificação qualificada dos operadores da catação e satélites Ø confiança - busca ativa adequada e estabelecimento de vínculo Ø continuidade - acompanhamento personalizado no período de reinserção produtiva

3 Ø solução - alternativas econômicas viáveis, atraentes e customizadas Ø transversalidade - proteção, acesso e permanência na rede integrada de direitos Ø formação - capacitação para novas formas de trabalho e renda Ø informação transparente - divulgação das atividades, disseminação do conhecimento e prestação de contas Ø efetividade e adesão - resultado no curto prazo, com impacto na vida e nas condições de trabalho 4. ATRIBUIÇÕES São atribuições da FASC neste Projeto: - Elaboração e publicação do Edital de conveniamento da entidade socioassistencial; - Coordenação da Comissão de Seleção Pública da entidade socioassistencial; - Avaliação das propostas recebidas; - Conveniamento da entidade selecionada; - Capacitação e orientação da Entidade conveniada; - Acompanhar o plano de aplicação de recursos e a execução das atividades da conveniada; - Prestar contas do desembolso financeiro à SMGL, para subsidiar a prestação de contas ao BNDES. - Referenciar as Equipes de Busca Ativa aos CREAS; - Referência e contra-referência dos casos acompanhados nas reuniões nos territórios; - Representar o Programa junto ao CMAS.

4 3 - CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO (META, ETAPA OU FASE) Resultado Ação Detalhamento das Atividades Duração Elaboração do Projeto técnico Aprovação do Projeto técnico no CMAS Conveniamento Entidade Socioassistencial Selecionar da Entidade Elaboração e publicação do Edital de seleção pública Análise, seleção e divulgação do projeto aprovado Firmação do contrato com a Entidade selecionada 45 dias Selecionar e Contratar as equipes de Técnicos e Educadores sociais Seleção e conveniamento do Coordenador Geral Seleção e conveniamento dos Técnicos e Educadores Sociais 15 dias Seminário de alinhamento da metodologia do programa Capacitação Capacitar Equipes Encontros de Capacitação Continuada 24 meses Reuniões de orientação técnica da FASC/PSEMC para as equipes de Busca Ativa no território Avaliação do Sistema de Gestão de Qualidade Gestão Gerenciar indicadores de performance Reuniões gerenciais entre Mãos Verdes, FASC e SMGL Encaminhar prestação de contas da entidade à SMGL / UPEO mensalmente 24 meses

5 4 - PLANO DE APLICAÇÃO Classificação da Despesa Valor R$ O1 Pagamento de Pessoal e Encargos ,00 O2 Pagamento de serviços de terceiros e Encargos (Vale Transporte) ,00 03 Reserva contingencial ,00 TOTAL ,00

6 6 - CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO Nº ATIVIDADE OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN O1 Pagamento de Pessoal e Encargos* , , , , , , , , ,00 Pagamento de serviços de terceiros e O2 Encargos (Vale Transporte) 1.567, , , , , , , , ,50 03 Reserva Contingencial (poupança) 2.961, , , , , , , , ,50 TOTAL , , , , , , , , ,00 Nº ATIVIDADE JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR O1 Pagamento de Pessoal e Encargos* , , , , , , , , ,00 Pagamento de serviços de terceiros e O2 Encargos (Vale Transporte) 1.567, , , , , , , , ,50 03 Reserva Contingencial (poupança) 2.961, , , , , , , , ,50 TOTAL , , , , , , , , ,00 Nº ATIVIDADE ABR MAI JUN JUL AGO SET TOTAL O1 Pagamento de Pessoal e Encargos* , , , , , , ,00 Pagamento de serviços de terceiros O2 e Encargos (Vale Transporte) 1.567, , , , , , ,00 03 Reserva Contingencial (poupança) 2.961, , , , , , ,00 TOTAL , , , , , , ,00 * Nestes valores mensais estão inclusos os encargos referentes a 13º Salário e férias.

7 7 - DECLARAÇÃO Na qualidade de representante legal do proponente, declaro, para fins de prova junto à Secretaria Municipal da Coordenação Política e Governança Local, para os efeitos e sob as penas da lei, que inexiste qualquer débito em mora ou situação de inadimplência com a Secretaria Municipal da Fazenda de Porto Alegre, que impeça a transferência de recursos oriundos de dotações consignadas nos orçamentos do Município de Porto Alegre, na forma deste Plano de Trabalho. Local e Data Proponente 8 - APROVAÇÃO PELO CONCEDENTE Aprovado. Local e Data Concedente