UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NO CONTEXTO DO BIOMA CAATINGA: O CASO DO MONUMENTO NATURAL DOS MONÓLITOS DE QUIXADÁ CE

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1 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NO CONTEXTO DO BIOMA CAATINGA: O CASO DO MONUMENTO NATURAL DOS MONÓLITOS DE QUIXADÁ CE SAMUEL ANTÔNIO MIRANDA DE SOUSA (MESTRADO ACADÊMICO EM GEOGRAFIA-UECE, samueldesousa@gmail.com) MARCOS JOSÉ NOGUEIRA DE SOUZA (MESTRADO ACADÊMICO EM GEOGRAFIA-UECE, mestgeo@uece.br) Resumo A criação de Unidades de Conservação é hoje um dos principais instrumentos para a conservação da biodiversidade, tendo por objetivo a preservação in situ, que consiste na [...] conservação de ecossistemas e habitats naturais e a manutenção e recuperação de populações viáveis de espécies em seus meios. Considerando-se a fragilidade natural dos sistemas ambientais no semi-árido brasileiro, as de Unidades de Conservação da Caatinga são de fundamental importância como instrumentos para a manutenção da diversidade biológica e do equilíbrio ecológico do bioma. O trabalho se propõe discutir as políticas de conservação para o bioma, tendo como estudo de caso, o Monumento Natural dos Monólitos de Quixadá. No ensaio, evidencia-se que a caatinga, em razão dos processos históricos de uso e ocupação e também pela fragilidade dos seus ambientes naturais, vem sofrendo ao longo dos últimos cinco séculos um profundo processo de alteração de suas condições naturais. Essa degradação tem colaborado para o avanço da desertificação em algumas regiões do Nordeste Brasileiro. No entanto, as Unidades de Conservação do bioma ainda são insuficientes para garantir a efetiva conservação de seus aspectos naturais, estes já em avançado grau de alteração pelas atividades humanas. Este fato se mostra claro no Monumento Natural dos Monólitos de Quixadá, onde a existência da área natural protegida, não garante a conservação da natureza. 1. Introdução A criação de Unidades de Conservação é hoje um dos principais instrumentos para a conservação da biodiversidade (BENSUASAN, 2006), tendo por objetivo a preservação in situ, que consiste na [...] conservação de ecossistemas e habitats naturais e a manutenção e recuperação de populações viáveis de espécies em seus meios. (BRASIL, 2000). Ao se considerar a fragilidade natural dos sistemas ambientais no semi-árido brasileiro, as Unidades de Conservação da Caatinga são de fundamental importância como instrumentos para a manutenção da diversidade biológica e do equilíbrio ecológico do bioma. A Caatinga se caracteriza como um Bioma exclusivamente brasileiro, pois, dentre as regiões semi-áridas dispersas pelo planeta ele só está presente no território brasileiro (SILVA et al, 2003) caracterizando-se, por si só, numa área de interesse no que diz respeito à sua manutenção. O trabalho se propõe discutir as políticas de conservação para o bioma caatinga, tendo como estudo de caso, o Monumento Natural dos Monólitos de Quixadá. A área em questão, é uma Unidade de Conservação de Proteção Integral, criada através do Decreto Estadual nº de 25 de outubro de A unidade ocupa uma área de aproximadamente 240km² do município de Quixadá, localizado a 167km da capital

2 Fortaleza. Sua criação justifica-se em face da raridade e beleza cênica de grande valor ecológico e paisagístico dos campos de inselbergs existentes na região de Quixadá e da necessidade de proteção à riqueza natural que garante equilíbrio ecológico ao Sertão Central, dada a sua natural fragilidade e permanente estado de risco face às intervenções antrópicas. Figura 1 Mapa de Localização do Monumento Natural dos Monólitos de Quixadá 2. Metodologia A elaboração do artigo seguiu duas fases. A primeira se caracterizou por uma revisão da literatura pertinente ao tema em questão. Foi consultada uma ampla bibliografia a respeito da Política Ambiental no que diz respeito às Unidades de Conservação do Bioma Caatinga, procurando discutir as principais ações dessa política. Além da pesquisa, foram realizados trabalhos de campo no Monumento Natural dos Monólitos de Quixadá, afim de se observar em campo os desdobramentos dessa política em uma Unidade de Conservação localizada na região do Semi Árido cearense. 3. Resultados e Discussões 3.1. Caracterização da Caatinga A Caatinga ocupa aproximadamente 12,14% do território nacional, e 70% da região Nordeste, (CASTELLETTI, 2003) se estendendo pelos Estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão e o Norte de Minas

3 Gerais, ocupando uma área total de ,80km² (CASTELLETTI, op. cit.), abrigando um efetivo demográfico de aproximadamente de pessoas Caracterizando-se assim como a zona semi-árida mais populosa do mundo (AB SABER, 1985). Figura 2 Localização das Caatingas na América do Sul Fonte: Prado, 2003 Apesar da condição de semi-aridez, a caatinga abriga uma grande diversidade de espécies tanto da fauna como da flora, sendo em sua grande parte endêmicas do Nordeste Brasileiro (CASTELLETTI, 2003). O Bioma Caatinga está inserido no domínio morfoclimático do semi-árido, que segundo Souza (2000) tem os sertões como ambientes geográficos típicos. Nessa região, as superfícies de erosão se desenvolveram em rochas cristalinas, originárias do período pré- Cambriano. Uma das principais características dos sertões semi-áridos são as elevadas temperaturas e a irregularidade pluviométrica, sendo a irregularidade no espaço e no tempo a principal marca do clima semi-árido. Embora os rios da região sejam intermitentes em razão do regime pluviométrico, o escoamento superficial apresenta drenagem exorreica aberta para o mar, isso em função de paleoclimas que foram responsável pela escuturação dos grandes vales em direção ao mar (AB SABER, 1974). Os solos em geral são rasos e medianamente profundos, com grande freqüência de chãos pedregosos e afloramentos rochosos, sendo comuns as associações de Luvissolos Crômicos, Neossolos Litólicos, Planossolos, Vertissolos, Neossolos Flúvicos e Argissolos Vermelho Amarelos (SOUZA, 2000). Neste contexto, a vegetação se apresenta com um revestimento baixo, caracterizado pelas caatingas arbustivo-árborea, ou arbóreo-arbustiva, e em alguns poucos casos arbóreas. As folhas apresentam-se miúdas e em hastes espinhentas, adaptadas para conter o alto índice de evapotranspiração, geralmente superior a 2000 mm/ano. A caatinga pode ser

4 definida assim como uma flora constituída por espécies com longa história de adaptação ao calor e à secura do domínio semi-árido regional [...] (AB SABER, 1985), se caracterizando por uma vegetação quase que totalmente caducifólia, perdendo suas folhas no período seco e apresentando um verde exuberante no período chuvoso Estratégias de conservação das Caatingas Estudos recentes apontam que, em decorrência do processo de formação territorial predominante no Nordeste Brasileiro (NEB), o bioma Caatinga seja hoje um dos Biomas brasileiros mais alterados pela ação humana (CAPOBIANCO, 2002). Para se ter uma idéia, os Estados da Paraíba e do Ceará têm mais de 50% de suas áreas com graves quadros de degradação ambiental (63,5% e 52,5%, respectivamente). Segundo Casteletti et al (2003), 45,3% da área total do Bioma foi alterada por alguma ação humana. Isso coloca a Caatinga como o terceiro bioma brasileiro mais modificado pelo homem. Considerando ainda que somente cerca de 1% do Bioma está protegido por Unidades de Conservação de Proteção Integral, a Caatinga assume a posição de Bioma brasileiro menos conservado em relação à sua área total (CASTRO et al, 2003) Historicamente, a exploração dos recursos naturais no Nordeste Brasileiro (NEB), é praticada de forma não-sustentável. Desde o início da colonização brasileira, no Século XVI, os recursos naturais do semi-árido brasileiro vêm sendo exaustivamente explorados. Considerando-se que o Nordeste Brasileiro tem a área semi-árida mais populosa do mundo (AB SABER op. cit.), e que a lenha e carvão respondem por mais de 1/3 de sua matriz energética, há que se considerar estes fatores na compreensão do quadro atual de devastação da caatinga. A retirada de vegetação nativa é hoje um dos maiores problemas enfrentados na caatinga, causando um processo de fragmentação da vegetação remanescente e deixando apenas áreas isoladas e de tamanho reduzido na paisagem (BARBOSA et al, 2005). Além do alto índice de alteração, as zonas remanescentes estão distribuídas em ilhas isoladas. Essa fragmentação pode causar um processo irreversível de perda de biodiversidade (CASTELLETI et. al., op. cit.). De acordo com Garda (1996), a manutenção da vegetação nativa de caatinga é de fundamental importância para a contenção do crescente processo de desertificação em algumas áreas do Nordeste brasileiro. Diante dos fatos apontados, as Unidades de Conservação no Bioma Caatinga são de fundamental importância como instrumentos para a manutenção da diversidade biológica e do equilíbrio ecológico. A caatinga conta hoje com cinqüenta Unidades de Conservação, entre unidades de Proteção Integral e de Uso Sustentável, excetuando-se as Florestas Nacionais e as terras indígenas. Dessa forma, 4% do total do Bioma está protegido como

5 Unidades de Conservação. Todavia, somente 1,2% são de Proteção Integral (CAPOBIANCO, 2002), tendo a conservação da biodiversidade como principal objetivo. Há de se considerar que algumas das unidades existentes enfrentam problemas no que diz respeito à implementação, desde aspectos fundamentais, como a regularização fundiária, além falta de plano de manejo e pessoal de apoio (BENSUSAN, 2006). Cabe ressaltar, que em acordo assinado na Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, e posteriormente ratificado pelo decreto de 2000, que trata da Convenção sobre a Diversidade Biológica, o governo brasileiro se compromete a proteger pelo menos 10% de cada bioma, o que de fato não ocorre (RYLANDS et. al. 2005). Pode-se verificar então, que a atual rede de Unidades de Conservação no Bioma Caatinga é insuficiente para garantir manutenção de sua diversidade biológica, sendo urgente a criação de novas unidades, além de ações que possibilitem a efetiva da implementação das unidades existentes. Um passo fundamental aconteceu em 2000, quando da realização do Workshop Avaliações e Ações Prioritárias para a Conservação da Biodiversidade da Caatinga, realizado pelo Ministério do Meio Ambiente, Conservation International, Universidade Federal de Pernambuco UFPE e Fundação Biodiversitas. Neste workshop foram definidas 82 áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade, divididas em: áreas prioritárias de extrema importância biológica (27); áreas prioritárias de muito alta importância biológica (12); áreas prioritárias de alta importância biológica (18); e áreas com insuficiente conhecimento e, portanto prioritárias para a pesquisa cientifica (25). Totalizando um total aproximado de km², sendo que desse total 42% são de áreas de extrema importância biológica. As áreas prioritárias têm tamanhos diversos, variando entre 235km² até km² Um dos resultados da avaliação foi a indicação da criação de vinte novas Unidades de Conservação, o que significa um acréscimo de ha protegidos no Bioma em causa. A recomendação é que a maioria das unidades (54,8%) seja de Proteção Integral. Porém, alem da criação de novas unidades, é necessário avaliar o nível de efetivação das unidades já existentes, que em poucos casos ocorre na prática. Dessa forma torna-se prioritário para a conservação do bioma não só um incremento na criação de áreas protegidas representativas, mas também a adoção de outros mecanismos de proteção (BARBOSA et. al., 2005), permitindo assim uma efetiva conservação das áreas em questão O Monumento Natural dos Monólitos de Quixadá O município de Quixadá foi definido pelo Workshop Áreas e Ações Prioritárias para a Conservação da Caatinga como uma área de alta prioridade para a conservação, dada a sua

6 biodiversidade, e sobretudo pela sua geodiversidade e sua beleza paisagística. Trata-se de um dos mais expressivos campos de inselbergs do Nordeste brasileiro, com características similares na depressão de Patos, na Paraíba e Milagres na Bahia (AB SABER, 2003). Corresponde a um conjunto adensado de relevos residuais que se ressaltam sobre a superfície pediplanada do sertão central do Estado do Ceará, extensivamente recoberta por caatingas que ostentam padrões fisionômicos e florísticos variados (SOUZA, 2006). Embora a criação da Unidade venha atender a uma demanda de conservação do bioma caatinga, observações preliminares da pesquisa demonstram uma série de problemas no que diz respeito a sua implementação. No que diz ao Plano de Manejo da Unidade, embora este já esteja elaborado, a gestão da Unidade ainda não segue as diretrizes previstas no mesmo, como por exemplo, o zoneamento interno não está sendo respeitado, agravando mais ainda a degradação ambiental na área. Observou-se uma série de usos inadequados no interior da Unidade, resultado do atraso dos processos de regulação fundiária. Segundo o SNUC, os Monumentos Naturais não necessariamente precisam ser de áreas públicas, porém as atividades desenvolvidas nas áreas particulares devem ser compatíveis com os objetivos da Unidade. Tais atividades são disciplinadas pelo zoneamento supracitado. As principais atividades observadas são as ligadas à agropecuária. Em algumas áreas houve retirada de vegetação nativa, para dar lugar a pastagens ou plantações. Até agora, nenhuma atividade de recuperação dessas áreas vem sendo desenvolvida. Figura 3 Fazenda Bolívia, localizada no interior da Unidade de Conservação. A agropecuária é a atividade responsável por grande parte dos problemas ambientais registrados na Unidade. Um dos principais problemas observados na Unidade, diz respeito à ausência da definição da zona de amortecimento. Segundo o SNUC As Unidades de Conservação, exceto Área de Proteção Ambiental e Reserva Particular do Patrimônio Natural, devem

7 possuir uma zona de amortecimento e, quando conveniente, corredores ecológicos. Essa deficiência tem provocado graves impactos no interior da Unidade, sobretudo pela proximidade com a área urbana do município, havendo inclusive conflito entre a área urbana definida pelo Plano Diretor do município e o limite da Unidade de Conservação definido pela SEMACE. 4. Conclusões Evidencia-se que a caatinga, em razão dos processos históricos de uso e ocupação e também pela fragilidade dos seus ambientes naturais, vem sofrendo ao longo dos últimos cinco séculos um profundo processo de alteração de suas condições naturais. Essa degradação tem colaborado para o avanço da desertificação em algumas regiões do Nordeste Brasileiro. Porém, apesar da condição de semi-aridez, o Bioma Caatinga apresenta uma série de condições peculiares, pois dentre as dentre as regiões semi-áridas dispersas pelo planeta ele só está presente no território brasileiro. Alem disso, a caatinga abriga uma grande diversidade de espécies tanto da fauna como da flora, sendo em sua grande parte endêmicas do Nordeste Brasileiro. No entanto, as Unidades de Conservação do bioma ainda são insuficientes para garantir a efetiva conservação de seus aspectos naturais, estes já em avançado grau de alteração pelas atividades humanas. Este fato se mostra claro no Monumento Natural dos Monólitos de Quixadá, onde a existência da área natural protegida, não garante a conservação da natureza. 5. Referências Bibliográficas AB SABER, A. N. Os Sertões a Originalidade da Terra. In: Revista Ciência Hoje. Vol. 3 nº 18. Rio de Janeiro, AB SABER, Aziz Nacib. Os Domínios da Natureza no Brasil: Potencialidades Paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, BARBOSA, M. R. V.; CASTRO, R.; ARAÚJO, F. S. de.; RODAL, M. J. N. Estratégias para a conservação da biodiversidade de prioridades para a pesquisa cientifica no bioma Caatinga. In: ARAÚJO, F.; RODAL, M. J. N.; BARBOSA, M. R. V. (Orgs.) Análise das variações da biodiversidade do bioma Caatinga: suporte a estratégias regionais de conservação. Ministério do Meio Ambiente, Brasília, BENSUSAN, N. Conservação da Biodiversidade em Áreas Protegidas. Editora FGV, Rio de Janeiro, 2006 BRASIL. SNUC Sistema Nacional De Unidades de Conservação Da Natureza Lei nº 9985 de 18 de julho de Brasília. MMA/SBF: 2000.

8 CASTELETTI, C. H M.; SILVA, J. M. C.; TABARELLI, M.; SANTOS, A. M. M. Quanto Ainda Resta da Caatinga? Uma estimativa preliminar. In: SILVA, J. M. C.; TABARELLI, M.; FONSECA, M. T.; LINS, L. V. (Orgs.) Biodiversidade da caatinga: áreas e ações prioritárias para a conservação. Ministério do Meio Ambiente/Universidade Federal de Pernambuco, Brasília, CAPOBIANCO, J. P. R. Artigo Sobre os Biomas Brasileiros. In: CAMARGO, A.; CAPOBIANCO, J. P. R.; OLIVEIRA, J. A. P. (Orgs.) Meio Ambiente Brasil: avanços e obstáculos pós-rio-92. Estação Liberdade/Instituto Socioambiental/Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, CASTRO, R.; REED, G. P; FERREIRA, M. S. de L.; AMARAL, A. O. M. do. Caatinga: um bioma brasileiro desprotegido. In: Anais do VI Congresso de Ecologia do Brasil. Fortaleza: Editora UFC, SILVA, J. M. C.; TABARELLI, M.; FONSECA, M. T.; LINS, L. V. (Orgs.) Biodiversidade da caatinga: áreas e ações prioritárias para a conservação. Ministério do Meio Ambiente/Universidade Federal de Pernambuco, Brasília, SOUZA, Marcos José Nogueira de. Bases Naturais e Esboço do Zoneamento Geoambiental do Estado do Ceará. In: LIMA, Luiz Cruz; MORAIS, Jáder Onofre de; SOUZA, Marcos José Nogueira de. Fortaleza: FUNECE, SOUZA, M. J. N. de. et. al. Plano de Manejo do Monumento Natural dos Monólitos de Quixadá. Convênio SEMACE/IEPRO, Fortaleza, 2006

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