Fundamentos de Astronomia Turma (T)

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1 Nelson Vani Leister IAG- Dep.Astronomia Os Babilônios Os Gregos Uma visão Geral AGA-0215 Fundamentos de Astronomia Turma (T) Aula #2 Thales Escola Pitagórica A noção detempo sempre Ordem dominava o Univero esteve associada ao Dia/noite ciclo das estações O movimento circular das movimento da Terra. estrelas Entretanto apenas Filolau Teorema de Pitágoras considerou a Terra girando. O número 10 = Platão Aristoteles Universo esférico e finito. Esférico forma perfeita Finito existência de um centro (Terra) e um corpo que possui um centro não poderia ter dimensão infinita. Aristarco 1

2 Hiparcos Ptolomeu Alfa Centauro Saturno Marte Vênus 2

3 Almagesto Geocentrismo Terra com forma esférica no centro do Universo sem movimento Modelo baseado nos princípios Aristotélicos (movimentos circulares uniformes) O movimento é mantido sem presença de Forças Ter Deferente P 1 E Epiciclo P 2 Planeta movimento retrógrado explicado pelo epiciclo movimento retrógrado explicado pelo epiciclo Geocentrismo Terra com forma esférica no centro do Universo sem movimento Modelo baseado nos princípios Aristotélicos a) movimentos uniformes b) movimento é mantido sem presença de Forças Movimento retrógrado explicado pelo epiciclo Equante para explicar as variações de velocidade dos movimentos planetários equante para explicar as mudanças de velocidade do movimento planetário Modelo completo de Ptolomeu Aditamento ao inventário Mercúrio de Vênus não se afastam mais 23 o e 46 o de distância do Sol. Marte, Júpiter e Saturno apresentam movimento retrógrado quando em oposição Biblioteca de Alexandria (-283) 3

4 Biblioteca de Alexandria (-283) Os calendários Calendários é um sistema convencional organizado em ciclos para fins de cálculo de uma dada época ao longo do tempo. Por convenção, o dia é a menor unidade de tempo do calendário, e a fração do dia é classificada como precisão da medida. Os ciclos (períodos) mais utilizados: Ano trópico: intervalo de tempo entre duas passagens da Terra pelo equinócio vernal. (365, dias) O calendário Juliano (-46) Derivado do Calendário Romano (lunar) Mês sinódico: intervalo de tempo entre duas fases homônimas da lua. (29, dias) As primeiras tentativas Os calendários a) Ano egípcio = 12 meses x 30 dias + 5dias (365 dias) O calendário Romano Baseado no calendário lunar dos gregos(?) primavera b) Ano babilônio (lunar) = 12x 29, (354 dias) Problema: a cada 3 anos o calendário se defasava de 1 mês Julho Agosto Solução: ciclo metônico = 19 anos 235 lunações (19x365,2422/29, = 235) mas 19x12 = 228 lunações Sem inverno = 304 dias 355 dias A fim de corrigir a diferença, um mês era adicionado de tempo em tempo! O calendário Romano Curiosidades: 1. O ano era fixado pelo governante (aumentar seu mandato!) 2. Nomes especiais para alguns dias: a) Calendas primeiro dia do mês b) Nones 5º ou 7º dia do mês (quartos) c) Ides 13º ou 15º dia do mês (lua cheia) O calendário Juliano (-46) (o ano da confusão) Resultado de uma reforma do calendário Romano (Júlio César) Julio César insere 90 dias no calendário romano para restabelecer as épocas das estações. Embora o calendário romano fosse inspirado nas fases da lua, seus meses já não seguiam as fases da lua e já havia perdido o ciclo das estações. Seguindo Sosigenes (Astrônomo de Alexandria) criou um calendário solar com doze meses baseado no comprimento do ano Trópico de 365,25 dias. (conhecido desde Hiparcos) O ano regular possui 365 dias (12 meses). um dia é adicionado em fevereiro a cada quatro anos (ano bissexto*). 4

5 O calendário Juliano (-46) (o ano da confusão) (*) Bissexto: um dia adicionado no sexto dia antes do início do mês seguinte (calendas romanas). Uma interpretação equivocada levou, as autoridades romanas responsáveis pelo calendário, a fazer a correção a cada 3 anos e não quatro(?) O papa Gregório XIII O calendário Gregoriano Reforma do Calendário motivado pelo fato do comprimento médio do calendário Juliano ser muito longo. O equinócio vernal ocorria no dia 10 de março. A reforma (1582): a) Omissão de 10 dias em outubro de /10 (quinta-feira) 15/10 (sexta-feira) b) Anos múltiplos de 100 não eram bissextos, exceto se fosse divisível por 400. O Cálculo da Páscoa a) ocorre entre 22/03 e 25/04 b) ocorre no 1º domingo após a lua cheia eclesiástica que ocorre após ou no equinócio da Primavera eclesiástica. Chineses (1054) Ulugh Beg (1393) Al-Batâni duração do ano excentricidade da órbita aparente do Sol Al-Sufi Descoberta da Nebulosa de Andromeda Chineses (1054) Ulugh Beg (1393) Ulug Beg Construção de um Observatório e determinação do Ano Sideral. Chineses (1054) Ulugh Beg (1393) Copérnico

6 Copérnico ( ) Uma visão Geral The Revolutionibus orbium coelestium (1543) O fato é que: As tábuas de Alphonsine compilação de dados astronômicos (baseado nas tabelas de Ptolomeu) compiladas (Toledo-Espanha) 1252 impressa (Veneza-Itália ) 1483 Trabalharam 50 astrônomos. Sistema Heliocêntrico ( Copérnico, séc. XVI ) Esfera das estrelas fixas Mer Vên Ter Sol Lua Mar Júp Sat Sumário 1) A esfera celeste gira ao redor do Sol. 2) A distância da Terra a esfera das estrelas é maior que a distância Terra/Sol. 3) O movimento diário da esfera celeste resulta do movimento de rotação da Terra. 4) O movimento aparente do Sol resulta da translação da Terra ao redor do Sol. 5) O movimento retrógrado dos planetas resulta dos movimentos relativos Terra/planeta. As laçadas As fases Trabalhos de Copérnico Em 1514 divulga seu Commentariolus (Uma breve Descrição), onde criticava o sistema ptolomáico, por não aderir ao princípio dos movimentos circulares e uniformes. A respeito da reforma no calendário Copérnico (1515) achava que a reforma prematura porque não se conhecia o comprimento do Ano Trópico com precisão suficiente. Sua reputação matemática conhecida proporcionou a visita de Rheticus* ( ) que o convenceu a publicar sua obra principal em 1539: The revolutionibus orbium coelestium (publicada 2 meses antes de sua morte) *Tabela de senos de 10 em 10 (1550) 6

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