²UNESP-FCA, Depart o de Produção Vegetal/Horticultura, C. Postal 237, , Botucatu - SP

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1 Controle químico de lepidópteros na cultura da couve-flor José Usan Torres Brandão Filho 1 ; Humberto Silva Santos 1 ; Anderson José de Melo 1 ; Paulo Francisco Maraus 1 ; Arleneo M de Freitas Filho² 1 Universidade Estadual de Maringá. Av. Colombo, 5790 Departamento de Agronomia, CEP , Maringá-PR; ²UNESP-FCA, Depart o de Produção Vegetal/Horticultura, C. Postal 237, , Botucatu - SP RESUMO A couve-flor é uma das hortaliças mais consumidas no mundo inteiro. Isso confirma sua importante participação na geração de renda e empregos diretos e indiretos, por meio da utilização de mão-de-obra e fixação do homem ao campo. Vários são os problemas fitossanitários enfrentados pelos produtores e, dentre esses, sem dúvida, o ataque de pragas tem se constituído num grande desafio ao produtor, havendo a necessidade de viabilizar o cultivo da couve-flor, através de um manejo seguro, eficaz e que retribua com bons lucros. Neste trabalho foi abordado o controle de lepidópteros na cultura da couve-flor, tais como Agrotis ipsilon, Plutella xyllostella e Ascia monuste orseis. Com base nos resultados, o tratamento Tiametoxam (250 g Kg -1 ) na dose de 150 g i.a. 100 L -1 foi o que mais se destacou para o controle da lagartarosca, (Agrotis ipsilon), para o controle da traça das crucíferas (Plutella xyllostella), os que mais se destacaram, foram Novaluron e Lufenuron, nas doses de 5 g. i.a. 100 L -1, e no controle do curuquerê da couve (Ascia monuste orseis) os que mais se destacaram foram os tratamentos Novaluron, Lufenuron, nas doses de 5 g. i.a. 100 L -1 e Tiametoxam (250 g Kg -1 ) na dose de 150 g. i.a. 100 L -1, todos esses mencionado demonstram ser uma boa opção dentro do manejo integrado de pragas. PALAVRAS-CHAVE: Brassica oleracea var. botrytis, lepidópteros, controle fitossanitário. ABSTRACT Chemical control of lepidopterans on cauliflower crop Cauliflower is one of the most consumed vegetables worldwide. This confirms its important role in generating income and jobs directly and indirectly, through the use of manpower and setting of the man in the field. There are several phytosanitary problems faced by farmers and, among these, without doubt, the pest attack has constituted a great challenge to the farmers, was necessary to make possible the cultivation of cauliflower, through a safe management, effective and that repays with good profits. This work was discussed lepidopteran control in the crop of cauliflower, such as Agrotis ipsilon, Plutella xyllostella and Ascia monuste orseis. Based on the results, Thiamethoxan (250 g kg -1 ) treatment at a dose of 150 g a.i. 100 L -1 was what stood out for control of Agrotis epsilon, for the control of Plutella xyllostella, the most outstanding were Novaluron and lufenuron at doses of 5 g a.i. 100 L -1, and for the control of Anais 51 o Congresso Brasileiro de Olericultura, julho

2 Ascia monuste orseis, those that stood out these mentioned treatments proved to be good were the treatments Novaluron, lufenuron at options in the integrated pest management. doses of 5 g. a.i. 100 L -1 and Thiamethoxan Keywords: Brassica oleracea var. botrytis, (250 g kg -1 ) at a dose of 150 g. a.i. 100 L -1, all lepidopteran, phytosanitary control. INTRODUÇÃO A família Brassicaceae (crucífera) é uma das que reúne maior número de espécies de hortaliças, tais como a couve-de-folha, couve-flor, brócolis, couve-flor, rúcula, etc., as quais são importantes fontes de vitaminas, sais minerais e fibras. Indiscutível é a importância da cultura da couve-flor (Brassica oleracea L.) no contexto agrícola paranaense. Em 2008, o volume produzido dessa olerícola alcançou a marca de 128,700 toneladas com um valor bruto de produção de 294,5 milhões de reais (SEAB, 2009). Isso confirma sua importante participação na geração de rendas e empregos diretos e indiretos, por meio da utilização de mão-de-obra e fixação do homem ao campo. A couve-flor apresenta folhas alongadas, com limbo elítico. As raízes podem atingir profundidades maiores, porém a maior parte delas concentra-se nos cm de profundidade. A parte comestível é uma inflorescência imatura, constituindo uma "cabeça" de coloração branca ou creme, que se desenvolve sobre um caule curto. Após um adequado período de frio, a planta produz flores e sementes (Filgueira, 2008). No entanto, uma prática cultural que requer maiores cuidados no cultivo das crucíferas e assim garantindo boa qualidade e produtividade, é o controle eficiente de pragas, cujo ataque, além de provocar a depreciação do produto, pode ainda tornar a colheita impraticável, diante dos danos causados. (França et al., 1998). Dentre as pragas mais comuns e que causam maiores danos na cultura da couve-flor, podemos citar o curuquerê-da-couve, Ascia monuste orseis (Latr., 1819) (Lepidóptera, Pieridae); a traça-dascrucíferas, Plutella xyslostela (L., 1758); e a lagarta-rosca, Agrotis ipsilon (Hufnagel, 1767), causando danos graves ao limbo foliar, chegando a comprometer o resultado econômico da cultura. Diversos testes têm sido feitos para se determinar a eficiência de produtos, bem como o intervalo de aplicações. Entretanto, segundo Melo et al. (1994) tem se verificado que os inseticidas recomendados tem perdido eficiência, parcial ou total, principalmente onde o cultivo de brássicas é contínuo. O presente trabalho terá como objetivo avaliar o efeito inseticida e a eficiência agronômica de diferentes produtos, visando o controle de lepidópteros na cultura da couve-flor. Anais 51 o Congresso Brasileiro de Olericultura, julho

3 MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi realizado em área experimental localizada no campus da Universidade Estadual de Maringá, no município de Maringá, Estado do Paraná, no período de agosto a novembro de Foram usadas mudas de couve-flor produzidas em bandejas de 200 células contendo substrato Plantmax. Foi feita semeadura e posteriormente transplante para os canteiros no espaçamento de 0,5 x 0,4 m. As técnicas de condução foram as usuais em cultivos comerciais, não foram feitas aplicações de outros inseticidas e fungicidas além dos tratamentos experimentais. O delineamento estatístico experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com quinze tratamentos e quatro repetições. Cada parcela foi constituída por uma área de 10,0 m 2 (5,0 m de comprimento x 2,0 m de largura), ou seja, com 5 linhas de 5,0 m de comprimento. Os tratamentos submetidos à avaliação tiveram como alvo biológico o curuquerê-da-couve (A. monuste), traça das crucíferas (P. xyllostella) e lagarta-rosca (A. ipsilon). Os ingredientes ativos dos e doses dos inseticidas estão relacionados na Tabela 1. O tratamento testemunha corresponde às parcelas não pulverizadas. Para que conseguisse avaliar o efeito sobre as três pragas foi necessário realizar dois ensaios, sendo o primeiro no mês de setembro para A. ipsilon, e um no mês de outubro para A. monuste e P. xyllostella. No primeiro ensaio realizou-se uma pulverização, com cada um dos respectivos tratamentos experimentais, logo após o transplante das mudas no dia 10/09/2010, no mesmo dia, sendo que o plantio nas bandejas foi realizado no dia 08/08/2010. Foram realizadas 4 avaliações, sendo a primeira (avaliação prévia) momentos antes da pulverização e mais quatro avaliações com a intenção de verificar a eficácia de controle dos respectivos tratamentos aos 03, 07, 10 e 14 dias após a aplicação (DAA). Foi adotada como metodologia a contagem do número de hastes com sintoma de ataque de A. ipsilon em três pontos por parcela, sendo avaliado 1 m de linha em cada ponto. No segundo ensaio, o plantio foi realizado no dia 20/08/2010 e o transplante no dia 25/09/2010 realizou-se uma pulverização, com cada um dos respectivos tratamentos experimentais, quando a cultura encontrava-se em pleno desenvolvimento vegetativo e com infestação inicial das pragas, que foram quantificadas na avaliação prévia, aos 25 dias após o transplante, ou seja, no dia 20/10/2010. Foram realizadas 4 avaliações, visando quantificar o nível populacional de A. monuste e P. xyllostella, sendo a primeira (avaliação prévia) momentos antes da pulverização e as demais aos 3, 7, 10 e 14 DAA. Para a avaliação da infestação adotou-se como metodologia a contagem do número de lagarta vivas em 10 plantas. Anais 51 o Congresso Brasileiro de Olericultura, julho

4 Os resultados foram submetidos a os testes de homogeneidade das variâncias do erro experimental e normalidade dos erros. Os dados originais foram transformados de acordo com a recomendação do teste de homocedasticidade (Box & Cox, 1964) e, em seguida, as médias foram comparadas entre si por meio do teste de Tukey, em nível de 5% de probabilidade, de acordo com Canteri et al. (2001). As porcentagens de eficiência dos inseticidas testados foram calculadas pela fórmula de Abbott (1925), sendo considerados eficazes os tratamentos que superaram os 80% (Nakano et al., 1981). RESULTADOS E DISCUSSÃO De acordo com as observações realizadas durante o período de avaliações, podemos constatar a ausência de sintomas de fitotoxidez nas plantas ou qualquer anormalidade decorrente do efeito dos tratamentos experimentais, de fatores ambientais ou do manejo da cultura. Para o controle de A. ipsilon (Tabela 2), todos os tratamentos evidenciaram significativa redução dos danos em relação à testemunha. Os tratamentos Chlorfenapyr (18,0 e 24,0 g i.a. 100L -1 ), Acephate (67,5 g i.a. 100L -1 ), Permetrina e Etofenprox (20,0 g i.a. 100L -1 ), apresentaram eficiência acima de 80% (Nakano, 1981) somente até os 3 DAA. Os tratamentos Acephate (67,5 g i.a. 100L -1 ), Permetrina, e Carbaryl apresentaram eficiência de controle até os 7 DAA. Os tratamentos Novaluron e Lufenuron, devido ao mecanismo de ação das referidas moléculas, que tem ação na fase de ecdise dos insetos, apresentaram eficiência baixa aos 03 DAA, passando a ter eficiência satisfatória aos 7 DAA. Tiametoxam na dose de 150 g. i.a. 100 L -1 foi o que mais se destacou no controle de A. ipsilon, apresentando eficiência acima de 80% até os 10 DAA. Para o controle de P. xyllostella (Tabela 3), todos os tratamentos evidenciaram controle acima de 80% e apresentaram significativa redução populacional da praga em relação à testemunha. Porém, os tratamentos Lufenuron, (5,0 g. i.a. 100 L -1 ) e Tiametoxam (150,0 g. i.a. 100 L -1 ) apresentaram supressão populacional acima de 80% por maior período de tempo (10 DAA), destacando-se como boas opções no controle de P. xyllostella. Para o controle de A. monuste orseis (Tabela 4), todos os tratamentos evidenciaram significativa redução dos danos em relação à testemunha. Porém, os tratamentos Novaluron (5,0 g. i.a. 100 L -1 ), Lufenuron, (5,0 g. i.a. 100 L -1 ) e Tiametoxam (150,0 g. i.a. 100 L -1 ) apresentaram supressão populacional acima de 80% até os 10 DAA. A partir dos resultados obtidos, é possível traçar estratégias de controle para cada uma das três pragas da cultura de maneira mais precisa, em função da ocorrência isolada ou simultânea das referidas pragas, do nível de infestação e do estádio fenológico da cultura da couve-flor. Dessa forma é alcançado um melhor ajuste das doses, produtos e intensidade de pulverizações na cultura, com o objetivo final de garantir a integridade e qualidade da produção REFERÊNCIAS Anais 51 o Congresso Brasileiro de Olericultura, julho

5 ABBOTT, W.S A method of computing the effectiveness of an insecticide. Journal of Economic Entomology 18: BOX, G. E. P.; COX, D. R An analysis of transformation. Journal of the Royal Statistical Society, 26: CANTERI, M. G.; ALTHAUS, R. A.; VIRGENS FILHO, J. S.; GIGLIOTI, E. A.; GODOY, C. V SASM Agri : Sistema para análise e separação de médias em experimentos agrícolas pelos métodos Scott-Knott, Tukey e Duncan. Revista Brasileira de Agrocomputação, 1: FILGUEIRA, F.A.R Novo Manual de Olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. Viçosa: UFV. 421 p. FRANÇA, F.H.; MEDEIROS, M.A Impacto de combinações de inseticidas sobre parasitóides associados com a Traça-das-crucíferas no Distrito Federal. Horticultura Brasileira, 16: GALLO, D.; NAKANO, O.; SILVEIRA NETO, S.; CARVALHO, R. P. L.; BAPTISTA, G. C. de; BERTI FILHO, E.; PARRA, J. R. P.; ZUCCHI, R. A.; ALVES, S. B.; VENDRAMIN, J. D. X.; MARCHINI, L. C.; LOPES, J. R. S.; OMOTO, C Entomologia Agrícola. Piracicaba: FEALQ, 920p. MELO, P. E., M. CASTELO BRANCO & N. R. MADEIRA Avaliação de genótipos de repolho para resistência à traça das crucíferas. Horticultura Brasileira, 12: NAKANO, O.; SILVEIRA NETO, S.; ZUCCHI, R.A Entomologia Econômica. São Paulo: Livroceres. 314p. SEAB-PR Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento. Produção agropecuária. 2010, 11 de Abril. Disponível em Anais 51 o Congresso Brasileiro de Olericultura, julho

6 Tabela 1. Tratamentos aplicados em forma de pulverização na cultura da couve-flor visando o controle de pragas iniciais. (Treatments applied as spraying on cauliflower crop for the control of initial pests) Maringá PR, Tratamentos Doses (ingredientes ativos) (g. i.a. 100 L -1 ) 1 1- Chlorfenapyr (240 g L-1) 12,0 2- Chlorfenapyr (240 g L-1) 18,0 3- Chlorfenapyr (240 g L-1) 24,0 4- Acephate (900 g/kg) 45,0 5- Acephate (900 g/kg) 67,5 6- Acephate (900 g/kg) 90,0 7- Deltametrina (25 g L-1) 0,75 8- Permetrina (250 g L-1) 10,0 9- Carbaryl (480 g/l) 108,0 10- Etofenprox 15,0 11- Etofenprox 20,0 12- Novaluron 5,0 13- Lufenuron 5,0 14- Tiametoxam (250 g Kg-1) 150,0 15- Testemunha - 1 / gramas de ingrediente ativo por 100 L de calda. Anais 51 o Congresso Brasileiro de Olericultura, julho

7 BRANDÃO FILHO JUT; SANTOS HS; MELO AJ; MARAUS PF; FREITAS FILHO AM Controle químico de lepidópteros na cultura da couve-flor. Horticultura Brasileira 29: S522-S530 Tabela 2. Número de plantas cortadas, por fileira de plantas, no período compreendido entre a avaliação atual e a anterior e porcentagem de eficiência (%Ef.) dos tratamentos com diferentes doses e inseticidas visando o controle da lagarta-rosca, Agrotis ipsilon, na cultura da couve-flor. (Number of cut plants, by the plant row in the period between the current and previous evaluation and percentage of efficiency (% Ef.) in treatments with different insecticide doses for the control of Agrotis ipsilon, on cauliflower crop.) Maringá-PR Doses Prévia 03 DAA* 07 DAA* 10 DAA* 14 DAA* Tratamentos g i.a. 100L -1 Média 1 Média 1 % Ef. 2 Média 1 % Ef. 2 Média 1 % Ef. 2 Média 1 % Ef Chlorfenapyr (240 g L -1 ) 12,0 2,25a 0,70b 72,0 0,90b 66,7 1,10b 62,1 1,20b 58,6 2- Chlorfenapyr (240 g L -1 ) 18,0 2,00a 0,45bc 82,0 0,70b 74,1 0,90b 69,0 1,00b 65,5 3- Chlorfenapyr (240 g L -1 ) 24,0 2,50a 0,20c 92,0 0,60bc 77,8 0,80b 72,4 0,90b 69,0 4- Acephate (900 g/kg) 45,0 2,25a 0,95b 62,0 1,00b 63,0 1,20b 58,6 1,30b 55,2 5- Acephate (900 g/kg) 67,5 1,75a 0,45bc 82,0 0,70b 74,1 0,90b 69,0 1,00b 65,5 6- Acephate (900 g/kg) 90,0 2,00a 0,20c 92,0 0,50bc 81,5 0,70bc 75,9 0,80b 72,4 7- Deltametrina (25 g L -1 ) 0,75 2,50a 0,20c 92,0 0,50bc 81,5 0,90b 69,0 1,00b 65,5 8- Permetrina (250 g L -1 ) 10,0 2,25a 0,45bc 82,0 0,70b 74,1 1,00b 65,5 1,15b 60,3 9- Carbaryl (480 g/l) 108,0 2,50a 0,20c 92,0 0,45bc 83,3 0,80b 72,4 0,95b 67,2 10- Etofenprox 15,0 2,25a 0,70bc 72,0 0,80b 70,4 1,10b 62,1 1,25b 56,9 11- Etofenprox 20,0 1,75a 0,45bc 82,0 0,60bc 77,8 0,90b 69,0 1,05b 63,8 12- Novaluron 5,0 2,00a 0,95b 62,0 0,35c 87,0 0,8bc 72,4 0,60c 79,3 13- Lufenuron 5,0 2,50a 0,95b 62,0 0,40c 85,2 0,75bc 74,1 0,65c 77,6 14- Tiametoxam (250 g Kg -1 ) 150,0 2,00a 0,20c 92,0 0,45bc 83,3 0,5c 82,8 0,75bc 74, Testemunha - 2,25a 2,50a - 2,70a - 2,90a - 2,90a - 1/ Médias das quatro repetições do número de plantas cortadas por fileira de 3,0 m durante o período compreendido entre a avaliação anterior e a atual, as quais quando seguidas de mesma letra nas colunas não diferem entre si, pelo teste de Tukey, em nível de 5% de significância. 2/ Porcentagens de eficiência, calculadas de acordo com a fórmula de Abbott. Anais 51 o Congresso Brasileiro de Olericultura, julho

8 BRANDÃO FILHO JUT; SANTOS HS; MELO AJ; MARAUS PF; FREITAS FILHO AM Controle químico de lepidópteros na cultura da couve-flor. Horticultura Brasileira 29: S522-S530 Tabela 3 Número de lagartas em dez folhas (Média) e porcentagem de eficiência (%Ef.) dos tratamentos com diferentes doses e inseticidas visando o controle da traça das crucíferas (Plutella xylostella), na da couve-flor.(number of larvae on ten leaves (Average) and percentage of efficiency (% Ef.) of the treatments with diferent insecticides doses for the control of Plutella xylostella on cauliflower.) Maringá PR, Doses Prévia 03 DAA* 07 DAA* 10 DAA* 14 DAA* Tratamentos g i.a. 100L -1 Média 1 Média 1 % Ef. 2 Média 1 % Ef. 2 Média 1 % Ef. 2 Média 1 % Ef Chlorfenapyr (240 g L -1 ) 12,0 1,25a 1,60bc 78,7 1,90b 71,9 2,10b 71,4 2,70bc 70,0 2- Chlorfenapyr (240 g L -1 ) 18,0 1,00a 1,35bc 82,0 1,70bc 74,8 2,00bc 76,2 2,60bc 71,1 3- Chlorfenapyr (240 g L -1 ) 24,0 1,50a 0,90c 88,0 1,30bc 80,7 1,90bc 79,5 2,50bc 72,2 4- Acephate (900 g/kg) 45,0 1,25a 1,85bc 75,3 2,00b 70,4 2,20b 70,8 2,80b 68,9 5- Acephate (900 g/kg) 67,5 0,75a 1,35bc 82,0 1,70bc 74,8 2,10b 73,0 2,70bc 70,0 6- Acephate (900 g/kg) 90,0 1,00a 0,80c 89,3 1,20c 82,2 2,00bc 78,4 2,60bc 71,1 7- Deltametrina (25 g L -1 ) 0,75 1,50a 1,10bc 85,3 1,25c 81,5 1,90bc 79,5 2,50bc 72,2 8- Permetrina (250 g L -1 ) 10,0 1,25a 1,35bc 82,0 1,30bc 80,7 2,00bc 78,4 2,60bc 71,1 9- Carbaryl (480 g/l) 108,0 1,50a 1,10bc 85,3 1,35bc 80,0 2,10bc 77,3 2,70bc 70,0 10- Etofenprox 15,0 1,25a 1,60bc 78,7 1,80bc 73,3 2,10bc 77,3 2,70bc 70,0 11- Etofenprox 20,0 0,75a 1,35bc 82,0 1,60bc 76,3 1,90bc 79,5 2,50bc 72,2 12- Novaluron 5,0 1,00a 2,70b 64,0 1,00c 85,2 1,45c 84,3 2,05c 77,2 13- Lufenuron 5,0 1,50a 2,65b 64,7 1,10c 83,7 1,50c 83,8 2,10bc 76,7 14- Tiametoxam (250 g Kg -1 ) 150,0 1,00a 1,10bc 85,3 1,25c 81,5 1,90bc 79,5 2,50bc 72, Testemunha - 1,25a 7,50a - 6,75a - 9,25a - 9,00a - 1/ Médias das quatro repetições as quais quando seguidas de mesma letra nas colunas não diferem entre si, pelo teste de Tukey, em nível de 5% de significância. 2/ Porcentagens de eficiência, calculadas de acordo com a fórmula de Abbott *Dias após a aplicação. Anais 51 o Congresso Brasileiro de Olericultura, julho

9 BRANDÃO FILHO JUT; SANTOS HS; MELO AJ; MARAUS PF; FREITAS FILHO AM Controle químico de lepidópteros na cultura da couve-flor. Horticultura Brasileira 29: S522-S530 Tabela 4 Número de lagartas por folha (Média) e porcentagem de eficiência (%Ef.) dos tratamentos com diferentes doses e inseticidas visando o controle do curuquerê da couve (Ascia monuste orseis), na couve-flor. (Number of larvae per leaf (average) and percentage of efficiency (% Ef.) of the treatments with different insecticide doses for the control of Ascia monuste orseis on cauliflower.) Maringá PR, Doses Prévia 03 DAA* 07 DAA* 10 DAA* 14 DAA* Tratamentos I.a.(mL 100L -1 ) Média 1 Média 1 % Ef. 2 Média 1 % Ef. 2 Média 1 % Ef. 2 Média 1 % Ef Chlorfenapyr (240 g L -1 ) 12,0 2,30a 1,50b 66,7 1,90b 68,3 2,20b 68,6 3,00b 66,7 2- Chlorfenapyr (240 g L -1 ) 18,0 2,05a 0,80bc 82,2 1,20bc 80,0 1,80bc 74,3 2,40bc 73,3 3- Chlorfenapyr (240 g L -1 ) 24,0 2,55a 0,50c 88,9 0,90c 85,0 1,55bc 77,9 2,10bc 76,7 4- Acephate (900 g/kg) 45,0 2,30a 1,40b 68,9 1,80bc 70,0 2,00bc 71,4 2,60b 71,1 5- Acephate (900 g/kg) 67,5 1,80a 0,80bc 82,2 1,20bc 80,0 1,85bc 73,6 2,40bc 73,3 6- Acephate (900 g/kg) 90,0 2,05a 0,70bc 84,4 1,10bc 81,7 1,60bc 77,1 2,10bc 76,7 7- Deltametrina (25 g L -1 ) 0,75 2,55a 0,60c 86,7 1,00c 83,3 1,55bc 77,9 2,10bc 76,7 8- Permetrina (250 g L -1 ) 10,0 2,30a 0,50c 88,9 0,90c 85,0 1,60bc 77,1 2,15bc 76,1 9- Carbaryl (480 g/l) 108,0 2,55a 0,60c 86,7 1,00c 83,3 1,65bc 76,4 2,20bc 75,6 10- Etofenprox 15,0 2,30a 1,20bc 73,3 1,60bc 73,3 1,80bc 74,3 2,40bc 73,3 11- Etofenprox 20,0 1,80a 0,80bc 82,2 1,20bc 80,0 1,55bc 77,9 2,20bc 75,6 12- Novaluron 5,0 2,05a 1,60c 64,4 1,00c 83,3 1,10c 84,3 1,90bc 78,9 13- Lufenuron 5,0 2,55a 1,70c 62,2 0,90c 85,0 1,00c 85,7 1,85c 79,4 14- Tiametoxam (250 g Kg -1 ) 150,0 2,05a 0,70bc 84,4 1,10bc 81,7 1,30c 81,4 2,00bc 77, Testemunha - 2,30a 4,50a - 6,00a - 7,00a - 9,00a - 1/ Médias das quatro repetições as quais quando seguidas de mesma letra nas colunas não diferem entre si, pelo teste de Tukey, em nível de 5% de significância. 2/ Porcentagens de eficiência, calculadas de acordo com a fórmula de Abbott *Dias após a aplicação. Anais 51 o Congresso Brasileiro de Olericultura, julho