PLANO URBANÍSTICO. Coordenação Arquiteto Alberto Alves de Faria
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- Inês Marinho Cruz
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1 CEPLAN Plano de Obras UnB XXI RCD 028/2002
2 PLANO URBANÍSTICO Coordenação Arquiteto Alberto Alves de Faria Equipe Arquiteta e professora FAUUnB Marta Adriana Bustos Romero Arquiteta e professora FAUUnB Maria da Assunção Pereira Rodrigues Arquiteto e professor FAUUnB Vicente Quintella Barcelos Colaboradores Estagiário e estudante FAUUnB Stepan Krawctschuk Arquiteto e professor FAUUnB Jaime Gonçalves de Almeida Arquiteto Cláudio Arantes
3 O CAMPUS O Plano inicial de Lucio Costa (1962) Caracterizava-se por unidades isoladas para a área de ciências. Posteriormente (1963), tais unidades foram aglutinadas num único edifício, o Instituto Central de Ciências ICC, com prédios no seu entorno, e propôs-se a configuração de uma Praça Maior como centro de vivência, que incluiria o restaurante universitário. A dispersão dos prédios decorre desse processo de estruturação. A escala humana do arranjo físico-espacial atual deriva do plano inicial que lhe dá origem.
4 LOCALIZAÇÃO DE ATIVIDADES PREVISTAS NO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - PDI Tirando partido das facilidades de acesso que, prevê-se, serão proporcionadas pela ligação da via C-6 com as vias exteriores ao campus, foram alocado no Setor Sul: o Centro de Seleção e Promoção de Eventos (CESPE); a Fundação Universitária de Brasília (Fubra); a Editora da UnB (EdiUnB); o Centro de Manutenção de Equipamentos (CME) e o Centro de Desenvolvimento Tecnológico (CDT). Além destas, em áreas de grande visibilidade e com dimensões compatíveis com tais atividades, serão ainda alocados: o Centro de Convenções, um hotel-escola que lhe sirva de suporte; o Centro Cultural UnB-Mundo e o Museu Acadêmico.
5 LOCALIZAÇÃO DE ATIVIDADES PREVISTAS NO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - PDI Tirando partido das facilidades de acesso que, prevê-se, serão proporcionadas pela ligação da via C-6 com as vias exteriores ao campus, foram alocado no Setor Sul: Diretrizes: próximas aos limites do campus no Setor Sul; junto a vias de maior acessibilidade urbana; favorecer a interação com a cidade; possibilitar a utilização da infra-estrutura disponível no interior do campus.
6 PLANO GERAL Área cultural (museus) Equipamentos de apoio e convívio comunitário Habitação coletiva da comum. universitária Serviços Área de atividades acadêmicas Área de expansão para ativ. acadêmicas Área de expansão prevista no PDI Outras áreas de expansão Área de preservação ambiental Projetos de edificação em andamento
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8 COMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO DO SETOR SUL A solução viária do Setor Sul considerou que parte do sistema viário do entorno do campus, que inclui as via L3 Norte, L4 Norte e N4, será duplicada num curto espaço de tempo; Complementação de algumas vias internas do campus, conectando-as ao sistema viário que será duplicado; Implantação das vias propostas para o Setor Sul incluindo a abertura de uma via que, partindo da via interna C-6, bifurca-se, proporcionando ligações com a L3 e a L4 Norte, possibilitando significativas melhorias ao trânsito proveniente da Asa Sul; Expansão dos estacionamentos dos prédios da Faculdade de Saúde e do Núcleo de Medicina Tropical, e a construção de três novos estacionamentos para atender às novas edificações do Instituto de Biologia, do Instituto de Química e do Cespe.
9 NOVAS VIAS E ESTACIONAMENTOS Novas vias Novos estacionamentos
10 CIRCULAÇÃO Caminhos de pedestres Ciclovia Bicicletário / motos Pontos de ônibus Novas vias Novos estacionamentos
11 NÚCLEO DE VIVÊNCIA Caminho de pedestres Núcleo de vivência (banheiros, quiosques, bicicletários, centros acadêmicos etc.) Reforço de iluminação para segurança Reforço de arborização de sombra
12 MÓDULOS DE APOIO E SERVIÇOS COMUNITÁRIOS MASC Elementos de apoio e integração social; Atividades de apoio e serviços (lanchonetes, serviços de xerox, livrarias, centros estudantis etc.); Distribuídos em núcleos de agregação nos espaços externos do campus: nos principais percursos de pedestres e nos acessos das principais edificações. Expansão dos estacionamentos dos prédios da Faculdade de Saúde e do Núcleo de Medicina Tropical, e a construção de três novos estacionamentos para atender às novas edificações do Instituto de Biologia, do Instituto de Química e do Cespe.
13 MASC - IdA MASC Localização no Campus MASC - Colina MASC ICC-Sul MASC - FACE MASC - IQ MASC - IB MASC ICC Norte
14 LOCALIZAÇÃO DAS NOVAS EDIFICAÇÕES Vantagens Menores gastos com implantação da infra-estrutura urbana (esgoto sanitário, água, energia elétrica, esgotamento de águas pluviais etc.); Economia de custos das obras de acréscimo devido à possibilidade de se fazer com que o sistema viário e os estacionamentos, existentes no local e em boas condições, atendam às necessidades dos novos prédios; Facilidade de acesso aos pedestres; Ambiência já constituída por árvores e caminhos.
15 DIRETRIZES GERAIS DE PROJETO Configurar ambientes que favoreçam a sociabilidade, a segurança e o conforto dos usuários; Dar preferência às árvores nativas, cuidando para que os locais de plantio não venham a bloquear as vistas do entorno; Prever a ligação da Via VC-6 com a L4, acima da Faculdade de Saúde, conforme diretrizes do Plano Diretor; Recomendar a adoção de soluções de drenagem superficial conjugadas a bacias de infiltração no solo. QUE AS NOVAS EDIFICAÇÕES VENHAM A CONTRIBUIR Para configurar uma seqüência de pátios arborizados, visual e funcionalmente integrados, onde deverão estar distribuídos núcleos de serviços de apoio, como lanchonetes, serviço de xerox, livrarias etc; Para proporcionar um sentido de escala gregária; Para proporcionar condições de conforto bioclimático adequadas; Para criar percursos cobertos integrando os diversos prédios.
16 DOS ASPECTOS AMBIENTAIS Favorecer a ventilação cruzada, pela diferença de pressão; Utilizar anteparos para evitar ventos carregados de poeira; A localização dos laboratórios deve preferencialmente ocorrer na porção sudeste e na cota mais baixa em relação ao edifício da Faculdade de Saúde, com a instalação de exaustores para emissão de gases orientados a sudoeste; Propiciar a retenção do ar frio junto às edificações por meio de barreiras (taludes e/ou maciços de vegetação); Estratégias bioclimáticas recomendadas: massa térmica para resfriamento, uso da inércia térmica especialmente nas fachadas oeste; resfriamento convectivo, resfriamento evaporativo; proteção da radiação solar: a predominante na época da chuva, excluir por proteções horizontais externas; a predominante na época da seca, controlar com bloqueadores verticais.
17 IB, IQ E CESPE Elementos definidores de localização
18 IB, IQ E CESPE Elementos considerados nas alternativas técnicas Condicionantes físicos e ambientais; Infra-estrutura: rede de esgoto (CAESB); Infra-estrutura: drenagem de águas pluviais; Infra-estrutura: rede de água, energia elétrica e fibra ótica; Relevo; Vegetação existente; Insolação, temperatura e ventos dominantes; Vistas da paisagem do entorno; Acessibilidade de pedestres; Acesso de veículos e estacionamentos.
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20 IB, IQ E CESPE Cortes do terreno
21 IB E IQ Quadro de áreas UNIDADE ÁREAS DESCRIÇÃO INSTITUTO DE BIOLOGIA INSTITUTO DE QUÍMICA Terreno m2 Área de construção prevista (m2) Fase inicial Expansão Total Estacionamento em área comum com o IQ (Total aprox m2 correspondente a 418 vagas) Terreno m 2 Área de construção prevista (m2) Fase inicial Expansão Total Estacionamento em área comum com o IB (Total aprox m2 correspondente a 418 vagas) Taxa de Ocupação 70% Índice de construção 1 Cota de Soleira máxima na parte mais alta do terreno (*) Cota de Coroamento Fase inicial - Previsão considerando 20% estacionando no ICC sul e outros (alunos de outros cursos). 288 vagas (**) (***) Taxa de Ocupação 70% Índice de construção 1 Cota de Soleira máxima na parte mais alta do terreno (*) Cota de Coroamento Fase inicial, previsão total vagas (**) (*) Referência: cota de soleira da FS (**) Bases de Cálculo: 1 vaga / 50 m2 de área construída (IPDF) (***) Cálculo baseado nos estacionamentos da FS, - 1 vaga / 70m2 de área construída (em parte ociosos).
22 IB E IQ Diretrizes para tratamento do entorno Constituir um conjunto integrado de espaços livres para favorecer a sociabilidade e o conforto dos usuários; Criar praça para abrigar cafés, livrarias, banheiros e banca de jornal junto ao IB e próximo ao ICC - Sul; Estabelecer caminhos saindo desta praça em direção ao IQ e aos demais prédios, formando um encadeado de pequenos pátios; Prever um Módulo de Apoio e Serviços Comunitários (MASC), para abrigar serviços; Tratar vegetação das praças para proporcionar áreas sombreadas abertas aos ventos dominantes nas horas mais quentes do dia sem constituir barreira visual.
23 IB E IQ Entorno Terreno modelado para formar bacias de infiltração de águas pluviais, contribuir para a recarga dos lençóis freáticos e reduzir os custos das obras de drenagem subterrânea. Gramados expostos ao sol para propiciar melhores condições de conservação Arborização disposta ao longo dos caminhos de modo a propiciar sombra Ligação direta e rápida entre as duas praças (piso revestido de concreto, pela sua pouca rugosidade) Caminho de traçado sinuoso com alargamentos, bancos para estar dos pedestres (piso revestido de blocos intertravados de concreto, para configurar espaço de fruição)
24 INSTITUTO DE BIOLOGIA Praça Conjunto de palmeiras, no nascente, franqueando as visuais da praça e do próprio edifício do IB Pisos de menor rugosidade e aderência para as áreas de maior fluxo de pedestre No centro de praça, piso intertravado vazado para o plantio de grama que, sem impedir a circulação, reduza a reflexão da luz, os efeitos de ofuscamento e os níveis de impermeabilização do solo As áreas de menor circulação com tapete para as palmeiras Maciço de árvores na orientação poente da praça do IB sombreando o MASC ali localizado
25 INSTITUTO DE QUÍMICA Praça Piso de concreto desempenado Piso intertravado fechado cinza Piso intertravado fechado vermelho Piso intertravado vazado cinza preenchido com grama Gramado
26 FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ECONOMIA - FACE Diretrizes para tratamento do entorno Criação de praça para atender FACE e edifícios do entorno, como a Faculdade de Estudos Sociais Aplicados, o ICC-Norte e os edifícios João Calmon e Anísio Teixeira; Implantada em patamares escalonados para melhor adaptar-se ao terreno e à rota dos principais caminhos de pedestre existente no local; Situada numa cota intermediária em relação aos edifícios mais próximos, situação que proporciona visuais à distância do lago.
27 FACE Praça Nas orientações do poente, a arborização existente foi reforçada como meio de atenuar a insolação do período da tarde Palmeiras foram colocados na fachada leste do MASC de modo a atenuar a insolação matutina
28 FACE MASC Piso intertravado fechado vermelho Gramado Comércio Bicicletários Piso intertravado fechado cinza Centros acadêmicos Banheiros Piso intertravado vazado cinza preenchido com grama Estacionamento de motos Áreas de estar (mesas com bancos) Piso de concreto desempenado
29 MÓDULOS DE APOIO E SERVIÇOS COMUNITÁRIOS MASC Vistas e cortes
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