ESCOLARIZAÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E INSERÇÃO NO MUNDO DO TRABALHO: UM ESTUDO EM SUPERMERCADOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM-PA.

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1 1 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MEC SETEC INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO-GROSSO CAMPUS CUIABÁ OCTAYDE JORGE DA SILVA DEPARTAMENTO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO ILDETE MARIA CARDOSO BANDEIRA ESCOLARIZAÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E INSERÇÃO NO MUNDO DO TRABALHO: UM ESTUDO EM SUPERMERCADOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM-PA. Belém - Pará Outubro de 2009

2 2 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO-GROSSO CAMPUS CUIABÁ OCTAYDE JORGE DA SILVA DEPARTAMENTO DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO Curso de Especialização Latu Sensu a Distância: Educação Profissional e Tecnológica Inclusiva ILDETE MARIA CARDOSO BANDEIRA ESCOLARIZAÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E INSERÇÃO NO MUNDO DO TRABALHO: UM ESTUDO EM SUPERMERCADOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM-PA. Belém PA Outubro de 2009

3 3 Ficha Catalográfica BANDEIRA, Ildete Maria Cardoso Escolarização de Pessoas com Deficiência e Inserção no Mundo do Trabalho: Um Estudo em Supermercados da Região Metropolitana de Belém-Pa. Belém-PA, 2009 Total de Folhas da Monografia: 91 TAVARES NETO, João Gomes Centro Federal de Educação Tecnológica de Mato Grosso Monografia do Curso de Especialização Latu Sensu a Distência: Educação Profissional e Tecnológica Inclusiva

4 4 ILDETE MARIA CARDOSO BANDEIRA ESCOLARIZAÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E INSERÇÃO NO MUNDO DO TRABALHO: UM ESTUDO EM SUPERMERCADOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM-PA. Monografia apresentada ao Departamento de Pesquisa e Pós- Graduação do Curso de Especialização Latu Sensu a Distância: Educação Profissional e Tecnológica Inclusiva, do INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO- GROSSO - CAMPUS CUIABÁ OCTAYDE JORGE DA SILVA, como requisito para a obtenção do título de Especialista. Orientador: Profº.( MSc). João Gomes Tavares Neto Belém PA Outubro de 2009

5 5 ILDETE MARIA CARDOSO BANDEIRA ESCOLARIZAÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E INSERÇÃO NO MUNDO DO TRABALHO: UM ESTUDO EM SUPERMERCADOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM-PA. Monografia em Educação Profissional e Tecnológica Inclusiva, submetido à Banca Examinadora composta pelos Professores do Programa de Pós-Graduação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Especialista. Aprovada em: 23 de Outubro de Prof. (MSc, ) João Gomes Tavares Neto (Orientador) Profª. (Drª.) Maria Angélica Alberto do Espírito Santo (Membro da Banca) Profª. (Drª.) Rosângela da Silva Almeida (Membro da Banca) Belém-Pa Outubro 2009

6 6 DEDICATÓRIA À minha mãe Gildete e ao meu irmão Luís, meus incentivadores a voltar estudar. Ao meu marido Moisés e meus filhos Rafael, Gabriel e Isabele que me apoiaram nessa empreitada.

7 7 AGRADECIMENTOS Ao MSc. João Gomes Tavares Neto, pela sua dedicada orientação durante todo o processo de elaboração desse trabalho. À Maria Gildete Cardoso Bandeira, principal responsável por tudo que conquistei ao longo de minha vida. Ao MSc. Luís Cláudio Cardoso Bandeira, grande incentivador pela educação em nossa família. A Ademilson Chaves de Souza, coordenador da educação especial, que permitiu a realização de pesquisas e coleta de dados junto ao setor de profissionalização desta Coordenadoria de Educação Especial-COEES/SEDUC. A Ângelo Guedes Aquino Junior, técnico do setor de profissionalização da COEES/SEDUC, pelas preciosas informações sobre os trabalhadores deficientes no mercado de trabalho na RMB. Ao CINPED - Centro de Inclusão da Pessoa com Deficiência CINPED/ SETER/ SINE pela oferta de dados estatísticos e outras informações que contribuíram com o trabalho que ora concluímos. Ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso/MEC e seus professores, pela oportunidade de me capacitar e qualificar nesse curso de especialização.

8 8 As conquistas individuais serão sempre resultado de um processo coletivo vivenciado no grupo (familiar, escolar, vizinhança...) Vygotsky

9 9 RESUMO Esta pesquisa problematiza o processo de escolarização de pessoas com deficiência na região metropolitana de Belém, estado do Pará, associado à sua inserção no mundo do trabalho. O despertar para esse tema surgiu da necessidade de discutir a categoria inclusão educacional e social de pessoas com deficiência, considerando os seguintes aspectos: 1)escolarização (acesso ao conhecimento científico e tecnológico apoiado na utilização de tecnologias assistivas); 2) inserção em redes sociais de apoio (família, escola e instituições estaduais). A partir de verificações preliminares, identificou-se a presença significativa de pessoas deficientes, no setor do comércio, em especial, no ramo supermercadista, a partir daí, optamos por desenvolver a pesquisa voltada para este ramo. Utilizamos prioritariamente metodologia qualitativa e quantitativa no processo de investigação, para delinear trajetórias educacionais, familiares e profissionais, bem como de sociabilidades construídas por esses atores. Esse processo qualitativo foi realizado parcialmente devido a dificuldade na obtenção dos dados no setor privativo, que restringe a divulgação de informações. Foram entrevistados trabalhadores desempregados que freqüentam o setor de profissionalização e técnicos da COEES, instituição onde trabalho. Como hipótese, considera-se que, a associação desses fatores tem possibilitado, ao lado do arcabouço legal e do processo de sensibilização do empresariado local, o ingresso e permanência dessas pessoas no mercado de trabalho, bem como, garantido a sua empregabilidade. Palavras-Chave: educação, inclusão, trabalho, redes sociais.

10 10 SUMMARY This search problematiza the process of education of persons with disabilities in the metropolitan region of Bethlehem, the State of Pará, associated with their integration into the world of work. Awaken to the matter arose from the need to discuss the social and educational inclusion category of persons with disabilities, taking into account the following aspects: (1) schooling (access to scientific and technological knowledge supported the use of technologies assistivas); (2) insertion into social support networks (family, school and State institutions). From preliminary checks, identified the significant presence of disabled people, business, in particular, in supermercadista, from there, we chose to develop targeted search for this class. We use primarily qualitative and quantitative methodology in the research process, to delineate tracks educational, professional and family, as well as sociabilidades built by those actors. This qualitative process was performed partially due to difficulty in obtaining the data in the private sector, which restricts the disclosure of information. Unemployed workers interviewed that attend the professionalisation and COEES technicians, institution where work. As a hypothesis, it is considered that the Association of these factors have made it possible, next to the legal framework and the process of raising awareness of local entrepreneurship, join and stay of those people in the labour market, as well as guaranteed their employability. Keywords: education, inclusion, work, social networking.

11 11 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Gráfico 1: Número de Pessoas com Deficiência e Matrícula no Sistema de Ensino do Estado do Pará Gráfico 2: Nível de Escolaridade de Deficientes Empregados nos Supermercados da Região Metropolitana de Belém-PA. Gráfico 3: Percentual de Empregados do sexo masculino e feminino dos Supermercados da Região Metropolitana de Belém-Pa. Gráfico 4: Faixa Etária das Pessoas Deficientes Empregadas nos Supermercados da Região Metropolitana de Belém-Pa. Gráfico 5: Cursos Profissionalizantes Realizados Pelas Pessoas Deficientes Empregadas nos Supermercados da Região Metropolitana de Belém-Pa. Gráfico 6: Tempo de Serviço das Pessoas Deficientes Empregadas nos Supermercados da Região Metropolitana de Belém-Pa. Foto nº. 1: Deficiente Auditivo trabalhando como Embalador em supermercado na Região Metropolitana de Belém-Pará. Foto nº. 2: Deficiente Auditivo trabalhando como Serviços Gerais em supermercado na Região Metropolitana de Belém-Pará. Figura nº. 1: Redes Sociais dos Trabalhadores dos Supermercados da Região Metropolitana de Belém-Pa.

12 12 LISTA DE ABREVIATURAS ABRAS - Associação Brasileira de Supermercados APPD - Associação Paraense das Pessoas com Deficiência ASPAS - Associação Paraense de Supermercados BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social CINPED Centro de Inclusão da Pessoa com Deficiência CNAE - Classificação Nacional de Atividades econômicas COEES - Coordenadoria de Educação Especial CORDE - Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência CTPS - Carteira de Trabalho e Previdência Social DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos FEBRABAN- Federação Brasileira de Bancos FIPE - Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística INEP - Instituto Nacional de Estudos em Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira LDBEN Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais MEC - Ministério da Educação e Cultura ONU - Organização das Nações Unidas PIB - Produto Interno Bruto PNEEs - Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais RMB Região Metropolitana de Belém SEDUC - Secretaria de Estado de Educação SEDH - Secretaria Especial dos Direitos Humanos

13 13 SEESP - Secretaria de Educação Especial SETER Secretaria de Trabalho Emprego e Renda SINE Sistema Nacional de Emprego UEEs - Unidades Educacionais Especializadas

14 14 LISTA DE TABELAS E QUADROS Tabela 1: Nível de Escolaridade por Deficiência dos Empregados dos Supermercados da Região Metropolitana de Belém-PA. Tabela 2: Sexo e Faixa Etária das Pessoas Deficientes Empregadas dos Supermercados da Região Metropolitana de Belém-PA. Tabela 3: Faixa Etária por Deficiência dos Empregados dos Supermercados da Região Metropolitana de Belém-PA. Tabela 4: Gênero relacionado com as deficiências dos Empregados dos Supermercados da Região Metropolitana de Belém-Pa Tabela nº. 5: Pessoas de 10 anos ou mais de idade, ocupadas por Tipo Deficiência e Sexo, no ano Tabela nº. 6: Pessoas de 10 anos ou mais de idade, ocupadas por Nível Deficiência Física no ano Tabela 7: Intermediação de Mão-de-obra Formal Pessoas com Deficiências Tabela 8: Movimento da Intermediação da Pessoa com Deficiência ao Mercado de Trabalho Comparação entre os anos de 2007 e CINPED Tabela 9: Movimento da Intermediação da Pessoa com Deficiência ao Mercado de Trabalho, Período: 2007 e COEES Tabela 10: Nível de Escolaridade por Tempo de Serviço dos Empregados dos Supermercados da Região Metropolitana de Belém-PA. Tabela 11: Tipos de Funções por Deficiência dos Empregados dos Supermercados da Região Metropolitana de Belém-PA.

15 15 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...16 CAPÍTULO 1 - AS RELAÇÕES CAPITALISTAS E TRANSFORMAÇÃO NO MUNDO DO TRABALHO As Mudanças no Mundo do Trabalho na Contemporaneidade O Impacto das Transformações do Trabalho na Vida da Pessoa com Deficiência A Legislação: como Aríete e Escudo? Educação Inclusiva e Preparação para o Mundo do Trabalho A Deficiência Através da História Educação Inclusiva e a Subjetividade Capitalista O Direito à Educação Inclusiva Educação Inclusiva no Estado do Pará...45 CAPÍTULO 2 - A DISCUSSÃO DO OBJETO: PESSOA DEFICIENTE E TRABALHO NO SETOR SUPERMERCADISTA NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM Um Breve Panorama do Setor Supermercadista no Pará O emprego de pessoas deficientes nos supermercados da RMB O perfil das pessoas deficientes inseridas no setor supermercadista na Região Metropolitana de Belém CAPÍTULO 3 - REDES SOCIAIS E INSERÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO SETOR SUPERMERCADISTA NA RMB...75 CONSIDERAÇÕES FINAIS...80 REFERÊNCIAS...84 ANEXOS...88

16 16 INTRODUÇÃO Esta monografia que tem como título Escolarização de Pessoas com Deficiência e Inserção no Mundo do Trabalho: Um Estudo em Supermercados da Região Metropolitana de Belém-Pa, constitui uma etapa conclusiva do curso de especialização lato sensu Educação Profissional Tecnológica Inclusiva, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso IFMT. A partir de verificações preliminares, identificou-se a presença significativa de pessoas deficientes, no setor do comércio, em especial, no ramo supermercadista, na região metropolitana de Belém, estado do Pará. Essas pessoas apresentam um nível baixo de escolaridade, o que dificulta à sua inserção no mundo do trabalho, a partir daí, optamos por desenvolver a pesquisa voltada para este ramo. O despertar para esse tema surgiu da necessidade de discutir a problemática da inclusão educacional e social de pessoas com deficiência, considerando os seguintes aspectos: 1) escolarização (acesso ao conhecimento científico e tecnológico apoiado na utilização de tecnologias assistivas); 2) inserção em redes sociais de apoio (família, escola e instituições estaduais). Utilizamos prioritariamente metodologia qualitativa e quantitativa no processo de investigação, para delinear o perfil sócio-educacional de pessoas deficientes inseridas no ramo supermercadista e a partir disso, identificar trajetórias educacionais, familiares e profissionais, bem como as sociabilidades construídas por esses atores. Esse processo qualitativo foi realizado parcialmente devido a dificuldade na obtenção dos dados no setor privativo; que restringe a divulgação de informações. Foram entrevistados trabalhadores desempregados que freqüentam o setor de profissionalização e técnicos da COEES, local onde trabalho. Como hipótese, considerou-se que, a associação desses fatores possibilitaria, ao lado do arcabouço legal e do processo de sensibilização do empresariado local, o ingresso e permanência dessas pessoas no mercado de trabalho, bem como, a garantia de sua empregabilidade.

17 17 As pesquisas quantitativas e qualitativas foram realizadas junto ao Centro de Inclusão da Pessoa com Deficiência CINPED/ SETER/ SINE onde foi entrevistada uma técnica desta instituição governamental e onde foram coletados dados estatísticos da instituição. Também recorremos ao setor de profissionalização da Coordenadoria de Educação Especial COEES/SEDUC, onde realizando entrevistas com técnicos sobre o trabalho de intermediação entre as pessoas deficientes e o local de trabalho; além disso, produzimos a seleção, tabulação e análise de dados coletados por este setor no primeiro trimestre de 2008 em 8 supermercados da região metropolitana de Belém, com 84 deficientes empregados neste segmento do comércio. Foram analisadas as relações de gêneros, os tipos de deficiência, o nível de escolaridade, a faixa etária, o tempo de serviço no emprego atual, e a realização de cursos profissionalizantes e as funções exercidas por esses trabalhadores. No Brasil, em especial no Estado do Pará, a inserção das pessoas com deficiência no mundo do trabalho é muito pequena; dos 10 milhões de brasileiros com deficiência em idade de trabalhar, apenas 2% estão inseridos no mercado formal de trabalho. Destes, 20% ocupam empregos precários, não qualificados, com baixos salários e sem proteção legal. Não é por falta de leis que o deficiente brasileiro vivencia essa realidade de precarização no mundo do trabalho. Eis, por exemplo, o que diz o Decreto 3.298, de 20/12/99, sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, no artigo 2º. Cabe (...) ao Poder Público assegurar à pessoa portadora de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive (...) ao trabalho. Mas adiante, no artigo 6º, o Decreto aponta como diretriz dessa política de integração ampliar as alternativas de inserção econômica da pessoa (...) proporcionando a ela qualificação profissional e incorporação no mercado de trabalho É preciso que a inclusão saia do papel e passe a ser construída e vivenciada em nossa sociedade, com um sistema educacional não discriminatório, que possibilite o acesso à educação, à formação profissional e, consequentemente, o ingresso no mercado de trabalho, este com adequação de suas estruturas humanas, físicas e técnicas as pessoas com deficiência.

18 18 No sistema capitalista, a exploração do trabalho organizada em larga escala, segundo princípios da organização científica do trabalho, também conhecida como Taylorismo e Fordismo, determinou ao longo do século XX, direta ou indiretamente, a vida de grande parte da população. A superação desse paradigma, no último quartel desse século impôs captura da subjetividade operária de modo integral. Os supermercados são espaços físicos da organização do capital e do trabalho com vistas à geração do lucro e de relações sociais em que aquele que compra a força de trabalho se esforça para retirar o máximo de valor daquele que a vende, em troca de um salário. Mesmo que os capitalistas não mencionem o assunto, é este o ângulo mais importante. Por causa dele é que se organizam os processos técnicos. Como resultado desta relação, temos de um lado, a acumulação do capital, e de outro, muitas vezes, o massacre de seres humanos. Todos estes aspectos, na nossa sociedade, não aparecem claramente, nem às nossas vistas e nem à nossa compreensão. Necessário se faz, pois, romper algumas barreiras para visualizar de alguma forma a verdade desses fatos, ou seja, constatar como é consumida e sucateada a força humana com vistas à acumulação do capital. É neste contexto de exploração do trabalho que a força de trabalho das Pessoas com Deficiência é absorvida, com um agravante de serem pessoas com limitações maiores que os demais trabalhadores, que tem o seu desenvolvimento atrasado pelos muitos séculos de isolamento e discriminação. Mesmo sabendo dessa realidade as empresas supermercadistas, na cidade de Belém-Pa. exigem perfis aos candidatos aos empregos, semelhantes aos exigidos pelo mercado de trabalho na contemporaneidade para a contratação de força de trabalho: ensino médio completo, curso profissionalizante, experiência comprovada e preferencialmente ser jovem. Como um fator complementar a esse tipo de contratação, o candidato deve apresentar apenas uma deficiência leve. Considerando as especificidades desse contexto e as peculiaridades das pessoas deficientes que se movimentam nesse cenário é que este trabalho ora apresentado estrutura-se desenvolve sua discussão estruturado em três capítulos: O primeiro capítulo intitula-se: As Relações Capitalistas no Mundo do Trabalho. Nele buscamos a partir dos autores Ricardo Antunes e Giovanne Alves, abordar as relações capitalistas no mundo do trabalho, sua nova morfologia e como

19 19 ela se configura na contemporaneidade a partir do conceito de precarização e reestruturação produtiva. Procuramos mostrar que esses fenômenos também se apresentam nos supermercados por duas vias: a utilização de tecnologia informática e a nova forma (mais racionalizada) de gestão do trabalho, que vai implicar no processo de seleção e contratação. Essa é a nova morfologia do trabalho que utiliza a força de trabalho de homens e mulheres deficientes em postos de trabalho com menor qualificação e mais baixos salários. Com isso busca-se uma associação entre esse novo contexto do trabalho com a realidade do setor supermercadista na Região Metropolitana de Belém-Pa. Como subitem deste capítulo discutimos a Educação inclusiva e preparação para o Mundo do Trabalho: o que é, como se caracteriza a educação inclusiva, autores que a discutem; como ela se opõe ao paradigma da integração. Apresentamos os dados do IBGE sobre deficiência no Pará; mostramos o crescimento da oferta de vagas na educação especial no Brasil e especialmente no Pará. Trata-se também da subjetividade capitalista que dificulta a inclusão de deficientes nas escolas, pois a educação produz indivíduos/sujeitos egoístas e individualista, que não primam pela solidariedade e igualdade de direitos que necessitam as PNEEs. Discutem-se as teorias educacionais de Paulo Freire e Vygotsky e suas contribuições para a formação do ser humano e sua relação com a sociedade; como o currículo pode facilitar a aprendizagem das pessoas deficientes na escola e alterar as possibilidades de aprendizagem e preparação para o mundo do trabalho. O segundo capítulo, denominado: A discussão do objeto: Pessoa deficiente e trabalho no setor supermercadista na Região Metropolitana de Belém. Caracteriza brevemente o setor supermercadista no estado do Pará e na Região Metropolitana de Belém. Mostra a partir das análises de (Gonçalves, 2009) o processo de modernização pelo qual o setor passa no estado a partir da década de Em seguida introduz a partir dos dados trabalhados, a discussão sobre o emprego de pessoas com deficiência nos supermercados. Discute-se o emprego de pessoas deficientes nos supermercados da RMB; expomos os principais pontos da pesquisa, desenvolvendo a análise dos dados.

20 20 Trata-se da Tecnologia assistiva como meio de Inclusão no Mundo do Trabalho e como facilitador do processo de aprendizagem na escola regular e nos cursos profissionalizantes e apresenta-se a proposta do desenho universal como tecnologia que pode ser utilizada por todas as pessoas com e sem deficiência, sem necessidade de adaptação, No terceiro capítulo, intitulado: Capital Social e Redes Sociais e Acesso ao Emprego no Setor Supermercadista na RMB, é realizada uma associação entre os conceitos de capital social e redes sociais com o ingresso de pessoas deficientes no trabalho no contexto da contemporaneidade, ou seja, em um mundo do trabalho em transformação, precário e imerso em novas tecnologias e em novas formas de gestão. Definem-se redes sociais, capital social e Identificam-se os elementos que constituem essas redes de apoio (família, amigos, conhecidos, instituições governamentais) e como elas ajudam ou não, a essas pessoas deficientes a ingressarem e se manterem no mercado de trabalho.

21 21 CAPÍTULO 1 AS RELAÇÕES CAPITALISTAS E TRANSFORMAÇÃO NO MUNDO DO TRABALHO AS MUDANÇAS NO MUNDO DO TRABALHO NA CONTEMPORANEIDADE No decorrer do século XX, o processo de acumulação capitalista baseado na produção industrial toma vulto nunca antes imaginável. Se instaura um modelo de sociedade que incorpora a mercadoria como valor fundante da vida social e consolida a exploração do trabalho e do trabalhador como elemento indispensável à produção de valor. Neste período a nova hegemonia capitalista é alcançada com a utilização de um paradigma produtivo baseado na produção em larga escala e na racionalização dos processo de trabalho, denominado de fordismo/taylorismo, que domina a cena no mundo do trabalho e invade toda a vida social. A introdução e consolidação desse novo paradigma, apoiado, segudo (Harvey,1994), em um tripé composto pelo Estado, pelo sindicato e pelas corporações, possibilitou que a atividade econômica recrudescesse trazendo como conseqüência virtuosa um ciclo de estabilidade econômica com significativa oferta de emprego e renda nos países do centro capitalista no período do pós-guerra. Neste período de crescimento econômico e expasão da riqueza, o trabalho e a classe trabalhadora se configuram de uma forma peculiar. Associado a um processo de intensa exploração da força de trabalho, estabilizam-se as relações de emprego e proteção social e legal do trabalho possibilitando à classe trabalhadora planejar sua vida e suas relações sociais na perspectiva de longo prazo. Um conjunto de transformações no núcleo capitalista a partir de meados do século XX impôs a necessidade de alteração substantiva no modelo de acumulação. A desconstrução do tripé (Estado, corporações, sindicatos) que gerou o consenso necessário para o desenvolvimento capitalista no século XX, não suportou mais uma crise cíclica do capitalismo; como resposta a esta crise este modo de produção apresentou um conjunto de transformações nas esferas da produção econômica e das relações de poder, que a partir da década de 70 se desdobram com a

22 22 intensificação da mundialização do capital, de um processo de reestruturação produtiva e da construção da hegemonia do neoliberalismo. E tudo isso trouxe grandes e danosas conseqüências para o mundo do trabalho. No século XXI a classe trabalhadora em muito se diferencia daquela existente até meados do século XX; mas ao contrário do que pregam alguns teóricos de matiz conservadora, nem o trabalho, nem a classe trabalhadora estão em vias de desaparição, nem ontologicamente perderam seu sentido estruturante. A classe trabalhadora hoje adquiriu um novo sentido. Nas análises de (Antunes, 2005), a compreensão desse fenômeno no qual esta classe está imersa, requer um alargamento conceitual que abranja a totalidade dos trabalhadores assalariados, homens e mulheres que vivem da venda da sua força de trabalho, a incorporação dos contingentes de trabalhadores precarizados e desempregados, constituindo assim, um conceito ampliado de classe trabalhadora como classe-que-vive-dotrabalho. O que se presencia hoje em termos de transformação do mundo do trabalho, segundo (Antunes & Alves, 2004) é o desenvolvimento de um processo multiforme, com uma diversidade de tendências marcadas fundamentalmente pelas seguintes características: Redução do número de trabalhadores estáveis sob a égide de empregos formais isto decorre da diminuição do proletariado industrial clássico como conseqüência da retração do paradigma taylorista/fordista; O surgimento de um novo proletariado fabril e de serviços, em escala mundial, imersos nas várias formas de trabalho precarizado: terceirizados, subcontratados, trabalhadores em tempo parcial; Expansão significativa do trabalho feminino, que segundo (Antunes e Alves, 2004) atinge mais de 40% da força de trabalho em diversos países avançados, e que tem sido absorvido pelo capital, preferencialmente no universo do trabalho parttime, precarizado e desregulamentado. Hipertrofia do setor de serviços, que absorve parte dos trabalhadores excluídos da produção fabril, como decorrência da reestruturação produtiva, das políticas neoliberais e do processo de desindustrialização e privatização. Crescente exclusão dos muito jovens do âmbito do trabalho protegido e regulamentado;

23 23 Exclusão dos trabalhadores considerados idosos pelo capital, com idade próxima de 40 anos e que, uma vez excluídos do trabalho, dificilmente conseguem reingresso no mercado de trabalho. Expansão do trabalho no Terceiro Setor, desembocando em um tipo de ocupação alternativa destituído de proteção estatutária e legal; Crescimento do trabalho em domicílio, marcado pela precarização e flexibilização; Tais características são componentes desse novo cenário em que se insere o mundo do trabalho reformulado. O esforço de compreensão desse novo contexto é que conduz (Antunes, 2005) à elaboração de um conceito ampliado de trabalho, contrariando a idéia neoconservadora de que o trabalho está deslocado do centro das relações sociais no capitalismo e que, com o desenvolvimento tecnológico permanente, perderá importância relativa para as atividades produtivas. Essa concepção ampliada de trabalho, segundo (Alves e Antunes, 2004) (...) compreende a totalidade dos assalariados, homens e mulheres que vivem da venda da sua força de trabalho. Ela incorpora tanto o núcleo central do proletariado industrial, os trabalhadores produtivos que participam diretamente do processo de criação de mais-valia e da valorização do capital e abrange também os trabalhadores improdutivos, cujos trabalhos não criam diretamente mais-valia, uma vez que são utilizados como serviço, seja para uso público, como os serviços públicos, seja para uso capitalista. A classe trabalhadora, hoje, também incorpora o proletariado rural, que vende a sua força de trabalho para o capital, de que são exemplos os assalariados das regiões agroindustriais, e incorpora também o proletariado precarizado, o proletariado moderno, fabril e de serviços, part-time, que se caracteriza pelo vínculo de trabalho temporário, pelo trabalho precarizado, em expansão na totalidade do mundo produtivo. Inclui, ainda, em nosso entendimento, a totalidade dos trabalhadores desempregados. (p. 342).

24 24 Neste sentido o trabalho se reformula, mas não perde o seu caráter ontológico. Para compreendermos a significação ontológica do envolvimento do trabalho sob a produção capitalista é importante lançar mão do conceito de subsunção, utilizado por Marx no Capítulo VI Inédito de O Capital. O termo subsunção indica e caracteriza a relação entre o trabalho e o capital. Expressa que a força de trabalho vem a ser, ela mesma, incluída e como que transformada em capital: o trabalho constitui o capital. Constitui-o negativamente, pois é nele integrado no ato de venda da força de trabalho, pelo qual o capital adquire com o uso dessa força o processo capitalista de produção. Desde a sua origem, o modo capitalista de produção pressupõe um envolvimento operário, ou seja, formas de captura da subjetividade operária pelo capital, ou, mais precisamente, da sua subsunção à lógica do capital. O que muda, como assevera (Alves, 2005) é a forma de implicação do elemento subjetivo na produção do capital, que, sob o taylorismo/fordismo, ainda era meramente formal e com o toyotismo tende a ser real, com o capital buscando capturar a subjetividade operária de modo integral. Sob o signo do toyotismo, o capital não quer apenas se apropriar da força física e da capacidade intelectual do trabalhador, ele quer se apropriar de sua subjetividade e de seu espírito. Se, sob o domínio do taylorismo/fordismo, como analisa (Gramsci, 1985), a integralização da subsunção da subjetividade operária à lógica do capital - a racionalização total -, ainda era meramente formal, já que, na linha de montagem, as operações produtivas reduziam-se ao aspecto físico maquinal (p.344).; sob a égide do toyotismo, o capital busca reconstruir até as últimas conseqüências o velho nexo psicofísico do trabalho profissional qualificado; busca a participação ativa da inteligência, da fantasia, da iniciativa do trabalho, a que (Gramsci, 1985) se refere. De acordo com (Alves e Antunes, 2004) o fordismo expropriou e transferiu o savoir-faire do operário para a esfera da gerência científica, para os níveis de elaboração, o toyotismo tende a re-transferi-lo para a força de trabalho, mas o faz visando a apropriar-se crescentemente da sua dimensão intelectual, das suas capacidades cognitivas, procurando envolver mais forte e intensamente a subjetividade operária. Suas idéias são absorvidas pelas empresas, após uma análise e comprovação de sua exeqüibilidade e vantagem (lucrativa) para o capital.

25 25 O saber intelectual do trabalho é transferido para as máquinas informatizadas, que se tornam mais inteligentes. Como a máquina não pode suprimir o trabalho humano, ela necessita de uma maior interação entre a subjetividade que trabalha e o novo maquinário inteligente. O trabalhador terá que se qualificar melhor e preparar-se mais para conseguir trabalho gastará parte do seu tempo livre para adquirir empregabilidade, retirando do capital a responsabilidade de qualificação do seu empregado. Se vivêssemos em outro modo de produção e de vida, o tempo de trabalho poderia ser muito menor e mais afinado com o tempo de vida fora do trabalho, ambos dotados de sentido e fora dos constrangimentos do capital. Estamos presenciando hoje em tantas partes do mundo e em particular na América Latina, uma desumanização nos estratos mais penalizados pela precarização/exclusão do trabalho, devido a alienação/estranhamento da força humana de trabalho. As diversas formas de "empreendedorismo", "trabalho voluntário" e "trabalho atípico" oscilam frequentemente entre a intensificação do trabalho e sua autoexploração. Os trabalhadores dormem sonhando com o novo "self-made man" e acordam com o pesadelo do desemprego. Empolgam-se pela falácia do empresário-de-si-mesmo, mas esbarram cada vez mais na ladeira da precarização. Com a transformação tecnológica estamos presenciando um processo histórico de desintegração do trabalho, que se dirige para um aumento do antagonismo, o profundamento das contradições do capital. Quanto mais o sistema tecnológico da automação e das novas formas de organização do trabalho avança, mais a alienação tende em direção a limites absolutos, aumentando os focos de contradição entre os desempregados e a sociedade como um todo, entre a racionalidade no âmbito produtivo e a irracionalidade no universo Societal, aumentando os conflitos sociais. Os que têm emprego trabalham muito, sob o sistema de "metas", "competências", "qualificações", "empregabilidades" etc. E depois de cumprirem direitinho o receituário, vivem a cada dia o risco e a iminência do não trabalho. Há uma nota tristemente confluente: como os assalariados que só dispõem de seu labor poderão sobreviver neste mundo sem trabalho e sem salário?

26 26 É neste cenário de transformação do mundo do trabalho que esta pesquisa se inscreve. Analisamos o processo de inserção profissional de pessoas com deficiência no ramo de supermercados na Região Metropolitana de Belém. Consideramos que neste ramo do comércio varejista, instaura-se no decorrer das duas últimas décadas um processo de modernização, que implica fundamentalmente em utilização de tecnologia informática e um reordenamento das relações de trabalho apontando para a profissionalização da gestão. Estas mudanças ocorrem em um momento de efervescência da luta por inclusão social das pessoas com deficiência, que ocorre também em escala mundial e que produz seus impactos no âmbito nacional e local. E um dos pontos importante dessa pauta de inclusão é a luta pelo emprego como parte do direito à cidadania. O ramo supermercadista é um sub-setor da economia que responde positivamente a esta demanda por empregos, oriundo dos movimentos políticos que agregam as pessoas com deficiência no Pará. Hoje, na RMB este setor é responsável pelo emprego de um significativo conjunto de trabalhadores com algum tipo de deficiência e é neste contexto de modernização e competitividade permanente em que as grandes redes de supermercados locais estão imersas, que as pessoas com deficiência buscam seus espaços no mercado de trabalho. E esta pesquisa se lança neste cenário onde atuam os trabalhadores com deficiência na tentativa de compreender este movimento O IMPACTO DAS TRANSFORMAÇÕES DO TRABALHO NA VIDA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Neste trabalho consideramos os supermercados como um dos espaços físicos de organização do capital e de organização do trabalho com vistas à geração do lucro. Neste espaço aquele que compra a força de trabalho se esforça para retirar o máximo de valor daquele que a vende em troca de um salário. Mesmo que os capitalistas não mencionem é este o ângulo mais importante dessa relação, pois é a partir daí que se desdobra a acumulação de capital.

27 27 Todos estes aspectos, na nossa sociedade, não aparecem claramente, nem às nossas vistas e nem à nossa compreensão. É necessário romper algumas barreiras para visualizar de alguma forma a verdade desses fatos, ou seja, constatar como é consumida a força de trabalho humana sob a forma de mercadoria. A incapacidade de o capitalismo absorver toda a mão de obra se tornou evidente, com a massa de desempregados ou de pessoas que exercem atividades informais - apesar de nunca ter sido objetivo do capitalismo a absorção plena dos trabalhadores. O capitalismo moderno tornou-se perseguidor de estratégias de otimização, através das quais a segregação/exclusão acabou sendo uma de suas conseqüências mais inerentes. (Moraes 2006). Estudo realizado pela FEBRABAN- (Federação Brasileira de Bancos, 2006) constatou que, em todo o país, 52% dos indivíduos com deficiência estão inativos. Quanto ao vínculo empregatício, a pesquisa demonstra que dentre as pessoas com deficiência que estão no mercado de trabalho, apenas 10,4% possuem Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) assinada. Diante de um contexto de precarização e flexibilização das relações trabalhistas, apontados pelas estatísticas, a inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, cobrada como uma solução de cidadania torna-se uma situação problemática de caráter relevante para a análise sociológica, principalmente por ser um fenômeno que ocorre em uma região periférica. A maioria dos dados da pesquisa refere-se as oito maiores redes de supermercados da RMB, e foram coletados por meio de questionários aplicados pelos técnicos do setor de profissionalização da Coordenadoria de Educação Especial-COEES vinculada à Secretaria de Estado de Educação do Pará SEDUC- Pa, junto a 84 pessoas com deficiência empregadas no ramo supermercadista. Estes dados, em linhas gerais nos permitem estabelecer um paralelo com alguns fatores constitutivos do novo e precário mundo do trabalho analisado por (Antunes e Alves, 2004, Antunes,2005). Inicialmente, é possível destacar a absorção do trabalho de mulheres com deficiência exercendo funções nos supermercados. Embora haja uma prevalência do trabalho masculino (63%), principalmente em trabalhos onde a escolaridade e

28 28 qualificação não são dispensáveis, a força de trabalho feminina continua ganhando espaço com (37%) do conjunto investigado. Uma segunda tendência presente no mundo do trabalho e identificada nos dados de nossa pesquisa diz respeito à crescente exclusão dos muito jovens, que já atingiram a idade de ingresso no mercado de trabalho e daqueles considerados idosos, com idade próxima de 40 anos. As pessoas deficientes contratadas pelo setor supermercadista em sua maior freqüência ocupam a faixa etária de 26 a 35 anos (36%) o que vem a confirmar neste nicho a tendência do mundo do trabalho na contemporaneidade. A terceira tendência verificada em nossa pesquisa diz respeito à cobrança por escolaridade e qualificação profissional do trabalhador, como pré-requisito para o ingresso no emprego. Com isso as empresas se eximem da responsabilidade pela qualificação de seu quadro de funcionários e transfere para o empregado a responsabilidade de garantir sua empregabilidade. Embora este tipo de exigência seja um fato, constatamos que mesmo tendo cursos de qualificação as pessoas com deficiência geralmente ocupam funções operacionais em que a qualificação profissional é totalmente dispensável, como desenvolveremos melhor no capítulo seguinte A LEGISLAÇÃO: COMO ARÍETE E ESCUDO? No campo jurídico já existe um arcabouço legal, declarações, convenções e leis importantes foram aprovadas visando à inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Foi uma construção paulatina da garantia jurídica do direito ao trabalho para as pessoas com deficiência. A compreensão sobre a deficiência, em geral, bem como a compreensão sobre as pessoas com deficiência, em particular, tem se modificado no decorrer da História. Um processo contínuo de mudanças dos valores trouxe como conseqüência a mudança de paradigmas que permeiam e caracterizam a relação das sociedades com esse segmento populacional.

29 29 Há que se registrar que se encontra em efetivação, no país, um movimento cada vez mais freqüente e abrangente de criação de ambientes e contextos inclusivos, particularmente, nas áreas de educação e do trabalho. A Constituição Federal, bem como outros documentos legislativos asseguram direitos iguais ao cidadão brasileiro que tenha uma deficiência; o discurso social, em geral, também tem se caracterizado pela defesa desses direitos. Entretanto, muito ainda precisa ser feito para que possamos constatar que todas as pessoas com deficiência em nosso país, estejam realmente usufruindo seus direitos à educação, à saúde, ao trabalho, enfim, em todas as instâncias da vida social. O Artigo 23 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, sancionada pela Organização das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948 estabeleceu o trabalho como direito humano fundamental: Todo homem tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego. O respeito a esse direito é essencial para o fortalecimento e o desenvolvimento de qualquer sociedade e tem sido objeto de uma das mais árduas lutas no mundo ocidental. No Brasil constata-se, entretanto, que embora o número de postos de trabalho tenha estado em curva ascendente, de 1999 a 2001 (Ministério do Trabalho e Emprego, 2002) provocando uma desaceleração no nível de ocupação (nos últimos 12 meses cresceu 3,0%, intensidade menor do que a verificada, na mesma base de comparação, nos três meses anteriores e em setembro de 2006) e que a legislação brasileira, em seu Decreto nº /99 preveja o acesso da pessoa com deficiência à educação profissional, a fim de obter habilitação profissional que lhe proporcione oportunidades de acesso ao mercado de trabalho (Art. 28), a inserção da pessoa portadora de deficiência no mercado de trabalho ou sua incorporação ao sistema produtivo mediante regime especial de trabalho protegido (Art. 34), a contratação de dois a cinco por cento dos cargos de uma empresa com mais de 100 empregados, com beneficiários da Previdência Social reabilitados ou com pessoa portadora de deficiência habilitada (Art. 36), grande parte dessas pessoas ainda continuam excluídas do mercado formal de trabalho. Segundo Maria Salete Aranha, a adequação às cotas legais já fixadas deveria, em tese, dobrar o emprego formal de pessoas com deficiência, gerando 518 mil

30 30 novos postos de trabalho. Ao analisar dados sobre o emprego de pessoas com deficiência, a partir da lei de cotas, verificamos que 45% do emprego formal estão em empresas de menor porte, não sujeitas à legislação. Estabelecimentos com menos de 100 funcionários, que por lei não tem obrigação de contratar pessoas com deficiência apresentam uma taxa média de emprego de pessoas com deficiência de 1,05%, inferior ao conjunto de empresas. Isto pode ser percebido como um sinal da pressão que a lei exerce sobre as empresas de maior porte. Essas, por sua vez, estão longe de se adequar à lei. As empresas que empregam de 100 a 200 funcionários são responsáveis por 8,5% do emprego formal e são obrigadas a reservar 2% de seus postos de trabalho para pessoas com deficiência, apresentam taxa média de emprego para essas pessoas de 2,7%. Nas empresas 201 a 500 funcionários, responsáveis por 12% do emprego formal, verifica-se uma taxa de emprego de pessoas com deficiência de 2,9%, contra a cota exigida por lei de 3%. Nas empresas de 501 a funcionários, responsáveis por 8,6% dos postos de trabalho formais, observa-se uma taxa de emprego de pessoas com deficiência de 2,8%, quando a cota exigida é de 4%. É observado na empresas com mais de funcionários, 3,6% de taxa de emprego para pessoas com deficiência contra os 5% exigidos (Aranha, 2007). Em 1993, o Decreto nº 914, de 6 de setembro, instituiu a Política Nacional para a lntegração da Pessoa Portadora de Deficiência, estabeleceu como diretriz, em seu Capítulo III, Artigo VIII, proporcionar ao portador de deficiência, qualificação profissional e incorporação no mercado de trabalho. De acordo com este documento: 2º. Considera-se pessoa portadora de deficiência habilitada àquela que concluiu curso de educação profissional de nível básico, técnico ou tecnológico, ou curso superior, com certificação ou diplomação expedida por instituição pública ou privada, legalmente credenciada pelo Ministério da Educação ou órgão equivalente, ou aquela com certificado de conclusão de processo de habilitação ou reabilitação profissional fornecido pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS. 3º. Considera-se também, pessoa portadora de deficiência habilitada àquela que, não tendo se submetido a processo de habilitação ou reabilitação, esteja capacitada para o exercício da função.

31 31 4º. A pessoa portadora de deficiência habilitada nos termos dos 2º e 3º deste artigo poderá recorrer à intermediação de órgão integrante do sistema público de emprego, para fins de inclusão laboral na forma deste artigo. 5º. Compete ao Ministério do Trabalho e Emprego estabelecer sistemática de fiscalização, avaliação e controle das empresas, bem como instituir procedimentos e formulários que propiciem estatísticas sobre o número de empregados portadores de deficiência e de vagas preenchidas para fins de acompanhamento do disposto no caput deste artigo. Diante de tantos direitos expressos na legislação cumpre agora garanti-los. Paradoxalmente, o que prevalece são as inúmeras dificuldades de inserção social, vivenciadas pelas pessoas com deficiência, que todo o arcabouço legal ainda não é capaz de concretizar EDUCAÇÃO INCLUSIVA E PREPARAÇÃO PARA O MUNDO DO TRABALHO A DEFICIÊNCIA ATRAVÉS DA HISTÓRIA Na Antiguidade as atividades econômicas que definiam a relação do homem com a sua realidade eram representadas pela agricultura, pela pecuária e pelo artesanato. A deficiência, nessa época, inexistia enquanto problema, sendo que às crianças que apresentavam deficiências imediatamente detectáveis, a atitude adotada era a da exposição, ou seja, o abandono ao relento, até a morte. (Aranha, 1979; Pessotti) Na Idade Média, as sociedades passaram a se estruturar em feudos, mantendo ainda como atividades econômicas: a agricultura, a pecuária e o artesanato. Em função da disseminação das idéias cristãs, o diferente não produtivo (pessoa com deficiência) adquiriu, nesse momento histórico, status humano, já que passou a ser considerado também possuidor de uma alma. Sendo assim, não mais se fazia aceitável seu extermínio. Gradativamente, sua custódia e cuidado passaram a ser assumidos pela família e pela Igreja.

32 32 O início da Revolução Burguesa, no final do século XV, caracterizou-se por uma revolução de idéias, mudando o modo clerical de se ver o homem e a sociedade. Isso trouxe em seu bojo a mudança no sistema de produção, a derrubada das monarquias, a queda da hegemonia da Igreja Católica e uma nova forma de produção representada pelo capitalismo mercantil. Iniciou-se, então, a formação dos Estados Modernos, caracterizados por uma nova divisão social do trabalho, iniciando o processo de estabelecimento de contratos de trabalho entre os donos dos meios de produção e os operários, que passaram a vender sua força de trabalho. Neste contexto, começaram a ser formalmente tidos como deficientes os indivíduos não produtivos que oneravam a sociedade, no que se refere ao seu sustento e manutenção. Na eventualidade de atenção a essas pessoas, este se constituía do uso da alquimia e da magia. (Aranha, 2007) O avanço no caminhar da Medicina favoreceu a leitura organicista da deficiência, com as propostas de Paracelso, Cardano e Willis (Pessotti, 1984), a partir das quais a demência e a amência deixaram de ser vistas como problemas teológico e moral e passam a ser vistas como problema médico. Começaram a surgir os primeiros hospitais psiquiátricos instituiu as bases do primeiro paradigma que passou, gradativamente, a caracterizar formalmente as relações das sociedades ocidentais com o segmento populacional constituído pelas pessoas com deficiência: o paradigma da Institucionalização. (Aranha, 2007) Desde seu início, este consistiu da retirada das pessoas de suas comunidades de origem e sua manutenção em instituições residenciais segregadas, denominadas Instituições Totais, em localidades distantes de suas famílias (Polloway et. al., 1996). Pessoas com deficiência mental viveram ou foram mantidas em isolamento relativo e, muitas vezes absoluto, do resto da sociedade. O passar dos séculos testemunhou o fortalecimento do modo de produção capitalista através de mudança para o capitalismo comercial, a não produtividade continuou valorada negativamente, integrando o processo de avaliação social dos indivíduos. Nos séculos XVII e XVIII multiplicaram-se as leituras sobre a deficiência enquanto fenômeno, especialmente nas áreas médica e educacional, encaminhando uma grande diversidade de atitudes sociais: desde a institucionalização em conventos e hospícios, até o ensino especial segregado.

33 33 No século XIX, o modo de produção capitalista continuou a se fortalecer, mantendo o sistema de valores e de normas sociais. Tornou-se necessária a estruturação de sistemas nacionais de ensino e de escolarização para todos, com o objetivo de formar cidadãos produtivos e a mão de obra necessária para a produção. A atitude de responsabilidade pública pelas necessidades da pessoa com deficiência começou a se desenvolver, embora se mantivesse ainda a tendência de manter a instituição fora do setor público, sob a iniciativa e sustentação do setor privado. No século XX, implantou-se o capitalismo moderno, financeiro, monopolizado. Este se caracterizou pelo surgimento dos grandes capitalistas, detentores do poder que passaram a definir a força de trabalho da qual necessitavam para alcançar os objetivos de aumento do capital. A questão da integração social das minorias e, dentre elas a das pessoas com deficiência, surgiu nesse contexto em meados do século XX, especialmente após as duas grandes guerras. A criação de um grande contingente de pessoas com deficiência aliada ao movimento de defesa dos direitos humanos e às críticas severas às conseqüências da institucionalização, então divulgadas (Braddock, 1978, Bradley, 1977, Goffman, 1962), determinou o questionamento das relações mantidas pelas sociedades ocidentais com os cidadãos com deficiência. Especialmente nos países mais atingidos pelos efeitos das guerras, o número de cidadãos que passaram a necessitar de assistência e de condições para reassumir uma ocupação rentável aumentou muito. Por outro lado, seu retorno ao mundo ocupacional propiciou uma demonstração, em ampla escala, do potencial de trabalho das pessoas que apresentavam uma deficiência. (Aranha, 2007) Fortaleceu-se, aos poucos, a convicção de que as pessoas com deficiência podiam trabalhar e queriam exercer voz ativa na sociedade. Os estados passaram gradativamente a reconhecer sua responsabilidade no cuidado a esse segmento populacional, no que se referia a suas necessidades de educação e de saúde.

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