Construção: Base do Desenvolvimento e da Sustentabilidade

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1 Construção: Base do Desenvolvimento e da Sustentabilidade Holcim Brasil Relatório de Sustentabilidade 2005

2 Introdução Índice Somos uma empresa fornecedora de materiais básicos e de soluções para a construção civil e ambientais. Atuando nos segmentos de cimento, concreto e agregados e na prestação de serviços de co-processamento de resíduos, nosso faturamento bruto é de R$ 1,1 bilhão (2004) e geramos aproximadamente empregos diretos. Com uma produção anual de 2,9 milhões de toneladas de cimento, somos a empresa que fabrica a maior variedade de tipos de cimento no Brasil e dentro do Grupo Holcim mundial. Motivados pelo compromisso com o desenvolvimento sustentável, cuidamos para que nossas atividades sejam pautadas pelos mais altos padrões de responsabilidade corporativa em seus aspectos social, econômico e ambiental. Sabemos que a transparência e o diálogo aberto com todos os nossos públicos (clientes, funcionários, fornecedores, consumidores, governos, comunidades e a sociedade em geral) são requisitos essenciais da sustentabilidade. Assim, numa iniciativa pioneira no setor, lançamos em 2000 nosso Relatório Social. Três anos depois, sempre mantendo o pioneirismo, publicamos nosso primeiro Relatório de Sustentabilidade, que cobriu nosso desempenho na área de cimento nos anos de 2001 e Mensagem do Presidente 02 Perfil 04 Visão Estratégica 10 Governança Corporativa 12 Desafios, Planos e Compromissos 15 Desempenho Econômico 16 Indicadores Econômicos 21 Desempenho Ambiental 22 Indicadores Ambientais 32 Desempenho Social 36 Indicadores Sociais 54 A publicação do presente Relatório, que aborda nossas atividades em 2003 e 2004, reforça o compromisso com a evolução permanente. Amplia a prestação de contas ao incluir, pela primeira vez, nosso desempenho nas áreas de Concreto e Agregados. Seguimos, ao elaborar este documento, os indicadores da Global Reporting Initiative (GRI), instituição independente internacional que visa desenvolver e disseminar um modelo de comunicação sobre os impactos econômicos, sociais e ambientais dos negócios. Os dados foram complementados com as orientações do Balanço Social do Ibase (Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas) e do Guia de Elaboração do Balanço Social 2004 do Instituto Ethos. Relatório de Sustentabilidade

3 Mensagem do Presidente Ser sustentável. Para nós isso não é apenas uma meta, é uma missão e um valor permanente. Empresa suíça, por mais de cinco décadas em atuação no Brasil, sempre pautamos nossas ações no respeito, na transparência e na confiabilidade. Temos consciência de que o papel de uma empresa não pode limitar-se à execução de seus negócios. Até porque sabemos que a prosperidade de empreendimentos econômicos está ligada à prosperidade das sociedades em que operam. Por isso, empenhamo-nos em promover iniciativas que visem ao desenvolvimento econômico e social das regiões onde atuamos, dando especial atenção ao meio ambiente. Em nossa atuação social, temos privilegiado programas e projetos que estimulam as comunidades envolvidas a se mobilizarem, reunindo diferentes atores sociais que trabalhem atitudes e comportamentos, de modo a promover a transformação das condições em que vivem. Do ponto de vista ambiental, mantemos nosso compromisso firmado, por iniciativa nossa, em 2002 com o World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) de reduzir nossas emissões de CO 2, um dos gases causadores do efeito estufa. A contribuição da Holcim Brasil para o cumprimento da meta fixada para o Grupo Holcim mundial deveria ser uma redução, até 2008, de 32% das emissões relativas ao ano de referência de Pois bem, já em 2004 atingimos uma redução de 35%! E vamos continuar a buscar formas de melhorar ainda mais esse número. A manutenção de áreas no entorno de nossas fábricas, bem como a preservação da mata e da fauna em nossas unidades, são outros pontos de permanente atenção. Nossa atividade de co-processamento de resíduos, tanto quanto um negócio, é um gerador de benefícios ambientais. Além de dar uma destinação segura e definitiva para resíduos industriais, proporciona a redução do consumo de combustíveis fósseis, substitui matériaprima e promove a cultura da ecoeficiência. Em 2004, ao lançar o Prêmio Holcim para a Construção Sustentável, o Grupo Holcim mundial deu um passo importante na promoção da construção sustentável no mundo e uma demonstração clara da importância que nossa corporação atribui à sustentabilidade. O Prêmio visa descobrir e difundir formas novas e mais eficientes de construir. A resposta da comunidade técnica brasileira superou nossas expectativas e colocou o Brasil em primeiro lugar em número de inscrições no mundo. Ao longo de 2005, foram apontados os três melhores trabalhos de cada uma das cinco regiões do mundo, os quais participarão do prêmio mundial em Os desafios, porém, são muitos. Atuar em um mercado que há anos não apresenta crescimento e ainda recebe novos competidores exige muita determinação e criatividade. Temos conseguido atingir nossas metas, conquista que só é possível graças ao comprometimento de nossos funcionários. Estes são, sem dúvida, nosso maior patrimônio e merecedores de nossos melhores esforços. Queremos ser um empregador de primeira escolha e que nossa gente se realize dentro de nossa empresa. Com nossos clientes temos o compromisso de oferecer a melhor solução para suas demandas. Não se trata de apenas oferecer o melhor produto pelo melhor custo/benefício. Temos de garantir que toda a cadeia de valor da construção ganhe e que nossos clientes saibam e se beneficiem disso. Este Relatório de Sustentabilidade é parte integrante de nosso empenho na promoção de um diálogo transparente. Buscamos, com este documento, levar a todos os públicos que de alguma forma influem ou são influenciados pelas atividades da Holcim o relato de nossas atividades nos campos econômico, social e ambiental, para que sejam conhecidas e debatidas. Consideramos que medir, monitorar e acompanhar faz parte do aperfeiçoamento que não cessamos de buscar. Queremos também, com nossa atuação responsável, motivar outras empresas e outros setores da sociedade a pautarem suas ações de forma a fabricar bem mais que apenas produtos. É preciso ir sempre além! Carlos F. Bühler CEO da Holcim Brasil & Presidente do Conselho Curador do Instituto Holcim 2 Holcim Brasil Relatório de Sustentabilidade

4 Perfil As origens do Grupo Holcim remontam a 1912, na Suíça, quando foi fundada uma fábrica de cimento no vilarejo de Holderbank. A pequena indústria cresceu e se expandiu pela Europa, Américas, África, Oceania e Ásia. Hoje, com mais de 60 mil funcionários e operações em mais de 70 países, o Grupo é um dos líderes mundiais na produção de cimento, concreto e agregados. No Brasil, começamos a operar em 1951, com a compra de uma fábrica de cimento em Sorocaba (SP). Desde então tornamo-nos um dos cinco maiores fabricantes de cimento no País e geramos empregos diretos. Comercializamos as marcas Alvorada, Barroso, Ciminas e Paraíso. Também atuamos na área de concreto, com a marca Concretex; na produção de agregados (a brita utilizada para produzir concreto) e na prestação de serviços de co-processamento de resíduos, por meio de nossa unidade de negócio Resotec. Nossa produção de cimento de 2,9 milhões de toneladas em 2004 caracteriza-se pela diversidade de produtos oferecidos. São 14 diferentes tipos, enquanto a média no mercado mundial não ultrapassa três. Só em 2004 foram lançados cinco novos produtos. Dois deles pertencem à categoria de microcimentos (usados para consolidação de solos, obras subterrâneas e recuperação de estruturas por meio de injeção) e três integram a linha Duracem (produtos destinados a concretos de alta durabilidade, além de comprovado custo-benefício em aplicações de concretos projetados, de pisos industriais e de alto desempenho). O constante esforço em pesquisa e desenvolvimento de produtos e soluções reflete nossa preocupação de identificar e atender às necessidades dos consumidores. Nosso parque industrial cimenteiro é formado por duas fábricas em Minas Gerais (nos municípios de Barroso e Pedro Leopoldo), uma em Cantagalo (RJ) e outra em Serra (ES). Temos quatro terminais de distribuição, localizados em Barbacena (MG), Ribeirão Preto (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Santo André (SP), e quatro depósitos, em Belford Roxo (RJ), Belo Horizonte, Juiz de Fora e Três Corações (MG). Fomos a primeira indústria cimenteira do País a obter as certificações ISO 9000 e ISO Mercado de cimento Participação da Holcim Brasil por Estado (2004) Rio de Janeiro 29,0% Minas Gerais 24,0% Espírito Santo 19,0% São Paulo 11,0% Inovações em Minas Gerais Duas obras realizadas em 2004 em Belo Horizonte utilizaram cimentos especiais desenvolvidos pela Holcim. O Duracem AD-300 foi utilizado na construção da trincheira da BR 356 (BH RJ) e na recuperação da galeria de escoamento de água da Avenida Mem de Sá, no Bairro Santa Efigênia. Esse tipo de cimento tem menor granulometria, é mais aderente, possui baixa permeabilidade e maior resistência a compressão. Além disso, é um tipo de cimento de alta resistência a sulfatos, podendo ser utilizado em situações nas quais o concreto tenha contato com meios agressivos (água de esgoto, ácidos, maresia). O Duracem foi especialmente desenvolvido para utilização em concreto projetado, pois adere com mais estabilidade à superfície de túneis, galerias e em contenção de encostas. 4 Holcim Brasil Relatório de Sustentabilidade

5 Perfil Processo Produtivo de Cimento 6 Holcim Brasil Relatório de Sustentabilidade

6 Perfil No segmento de Concreto produzimos, sob a marca Concretex, mais de 1 milhão de m 3 por ano. Fomos pioneiros no mercado de concreto dosado em central no País. As centrais recebem os materiais componentes do concreto (cimento, brita e água) e fazem a dosagem, o transporte, a entrega e o controle tecnológico em pequenas e grandes obras da engenharia nacional. A Concretex opera desde 1957, participando de importantes obras nacionais: Parque do Anhembi (SP); Ponte Rio Niterói (RJ); Brasília (DF); MASP (SP) e Sambódromo (RJ), entre outras. Em 2004 tomamos a decisão estratégica de concentrar nossas atividades comerciais no Sudeste. As centrais localizadas no Sul do País foram vendidas e, hoje, temos um total de 40 centrais de concreto. Com o objetivo de atender às necessidades da engenharia nacional com alta tecnologia, a Concretex desde 2002 passou a oferecer mais um serviço pioneiro: a prestação de serviços de concretagem com instalação de centrais misturadoras totalmente automatizadas em canteiros de obras, como ocorreu nas hidrelétricas de Itaipu PR ( m 3 ), Candonga MG ( m 3 ) e Irapé MG ( m 3 ) e, atualmente, na CST ES, no fornecimento de concreto para as unidades de alto-forno e termoelétricas ( m 3 ). e Sorocaba (SP) e Magé (RJ). Esta última, inaugurada em 2004, tem capacidade para 2 milhões de toneladas/ano e é considerada a mais moderna mineração de agregados da América Latina. Desde 1999, operamos também na prestação de serviços de destinação de resíduos industriais por meio do co-processamento. Utilizamos nossos fornos de clínquer para destinar materiais descartados por diferentes indústrias, como borras de tinta, resinas, graxas, catalisadores usados, embalagens sujas, partes de borracha e outros materiais inservíveis para reciclagem. Nesse segmento, atuamos com nossa unidade de negócio Resotec, cujas duas unidades industriais, em Pedro Leopoldo e Cantagalo, têm capacidade para beneficiar 140 mil toneladas por ano. Essa atuação provê uma alternativa segura e definitiva para a destinação de resíduos que, de outra forma, seriam despejados no meio ambiente ou teriam alto custo de disposição em condições adequadas. Ao mesmo tempo, o poder calorífico desses resíduos permite a redução do uso de combustíveis tradicionais na produção do clínquer. Com isso, poupamos recursos naturais não-renováveis. Tal como fazemos no segmento de Cimento, também em Concreto somos uma das empresas que mais investem no desenvolvimento de novos produtos e serviços, atendendo às necessidades de cada cliente e obra. No segmento de Agregados, atuamos há mais de 50 anos no mercado de extração e processamento mineral para a produção de brita, inicialmente com a marca Pedreiras Cantareira. Com uma equipe de 82 funcionários e capacidade de produção de 3,9 milhões de toneladas de brita por ano, fomos a primeira mineradora do País no setor a obter a Certificação de Qualidade ISO 9002, em São três unidades operacionais Mairiporã 8 Holcim Brasil Relatório de Sustentabilidade

7 Visão Estratégica Visão estratégica: Prover os fundamentos para o futuro da sociedade. Missão: Ser a mais respeitada e bem-sucedida empresa do setor, criando valor para todos os públicos de interesse da Holcim. Valores-chave: Desempenho Ambiental Sustentável; Gerenciamento de Custos; Inovação Permanente em Marketing; Excelência em Recursos Humanos; Responsabilidade Social Corporativa. A visão estratégica do Grupo Holcim mundial, assim como sua declaração de missão e seus valores, extensivos a todas as unidades do Grupo, incorporam o conceito do desenvolvimento sustentável, tal como definido pela Organização das Nações Unidas: Desenvolvimento sustentável é satisfazer as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de gerações futuras satisfazerem suas próprias necessidades. Tais valores se traduzem, na prática, nas metas estabelecidas em nosso Plano de Negócios, documento com projeção de cinco anos e revisto anualmente. Evolução das metas ambientais e sociais Holcim Brasil Conduta nos negócios Área Meta Ano Status Desempenho ambiental Práticas empregatícias Saúde e Segurança no Trabalho (SST) Publicação e divulgação de Código de Conduta Redução da emissão de CO 2 meta: 368 kg CO 2/t cimento em Realizada Pesquisa de clima organizacional 2006 Nova Capacitar nossa liderança nos módulos de comunicação, liderança e trabalho em equipe Capacitar no treinamento Ecosim (simulador virtual para trabalhar competências, como tomadas de decisão e foco em resultados, entre outras) Finalização da implementação do Programa de Saúde e Segurança no Trabalho 2008 Realizada: 356 kg CO 2/t em Comunicação: Público-alvo: 98 pessoas; realizada: 78 Liderança: Público-alvo: 83 pessoas; realizada: 66 Trabalho em equipe: Público-alvo: 76 pessoas; realizada: 65 Público-alvo: 200 pessoas; realizada: Público-alvo: 300 pessoas 2007 Público-alvo: 300 pessoas 2005 Em curso Integrar RSC no plano de negócios 2004 Realizada Implementar comitê de RSC 2006 Nova Implementação da Política de Responsabilidade Social Corporativa (RSC) Definir Indicadores de Desempenho de RSC 2007 Em curso Estimular a cultura do voluntariado 2007 Nova Implementar princípios de RSC no dia-a-dia das áreas 2007 Nova Envolvimento com a comunidade Relacionamento com clientes e fornecedores Realização de comitês (reuniões) com as comunidades de entorno de nossas fábricas, pelo menos duas vezes ao ano 2005 Em curso Sistema de Avaliação de Fornecedores/ Prestadores de Serviços 2005 Em curso Pesquisa de Satisfação dos Clientes 2004 Realizada semestralmente desde 2002 Monitoramento e relato de desempenho Publicação de Relatório de Sustentabilidade a cada dois anos 2005 Realizada 10 Holcim Brasil Relatório de Sustentabilidade

8 Governança Corporativa Prezamos as melhores práticas de governança corporativa, com valores como transparência e Estrutura organizacional Holcim Brasil - organograma consolidado responsabilidade. Para isso, contamos com uma importante ferramenta: o Código de Conduta, que foi revisto, ampliado e distribuído a todos os funcionários em Seguindo as diretrizes da matriz, na Suíça, temos uma Diretoria e um Conselho Consultivo. As áreas de negócio são divididas em Cimento, Concreto e Agregados. As áreas de Finanças, Planejamento, Recursos Humanos, IT PRESIDÊNCIA No Brasil, somos uma empresa de capital fechado, com a seguinte composição acionária: e Comunicação são corporativas e atendem a todas as áreas de negócio. DIRETORIA COMERCIAL DIRETORIA DE CONCRETO E AGREGADOS DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOS DIRETORIA FINANCEIRA DIRETORIA INDUSTRIAL Composição acionária HOLCIM INVESTMENTS (SPAIN) 8,19% 0,12% Diretoria composta de no mínimo dois e no máximo cinco membros, sendo um diretor-presidente e os demais diretores sem designação especial. O mandato da Diretoria é de dois anos e os membros podem ser reeleitos. No período coberto por este Relatório, a Diretoria esteve composta por três diretores, sendo um deles diretor-presidente. VENDAS LOGÍSTICA TÉCNICA E PRODUTOS COMUNICAÇÃO E PROMOÇÃO GESTÃO COMERCIAL COLIGADAS E GESTÃO AGREGADOS OPERAÇÕES REGIONAIS DESENVOLVIMENTO DE PESSOAL RELAÇÕES INDUSTRIAIS ADMINISTRAÇÃO DE RH RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA GESTÃO DE CONTROLADORIA SUPRIMENTOS CRÉDITO E COBRANÇA JURÍDICO PLANEJAMENTO FISCAL E TRIBUTÁRIO DESENVOLVIMENTO DE NEGÓCIOS FÁBRICAS PROCESSO PLANEJAMENTO E GESTÃO INDUSTRIAL RESOTEC ITSC AUDITORIA HOLDERFIN B.V. Outros Comitê Executivo (Comex) composto por três diretores estatutários e outros três diretores de área. PLANEJAMENTO DE MARKETING ESTRATÉGICO Código de Conduta 91,69% Nosso Código de Conduta direciona e esclarece sobre como a empresa conduz seus negócios. Nele estão contidas as orientações que todos na empresa devemos seguir. Abrangem os seguintes tópicos: Governança Corporativa; Responsabilidade Social Corporativa; Desempenho Ambiental Sustentável; Cumprimento de Leis; Boas Práticas de Concorrência; Suborno e Corrupção; Negociação com Informação Privilegiada; Uso e Proteção de Ativos e Informações; Conflito de Interesses; Presentes e Doações; Registros e Contabilidade; Comunicação e Responsabilidade. Conselho Consultivo composto de no mínimo seis membros e no máximo 12, o Conselho Consultivo tem mandato de dois anos e seus membros também podem ser reeleitos. No período coberto por este Relatório, esteve composto por sete membros. Conselho Fiscal composto por três membros, o Conselho Fiscal não tem funcionamento permanente, podendo ser instalado e seus membros eleitos em ocasiões específicas, a pedido dos acionistas. Grupo de Gerentes Seniores (GGS) formado por aproximadamente 30 gerentes, esse grupo desempenha o papel de um comitê que discute a estratégia da empresa, propõe modificações e desenvolve programas de melhorias, atuando como elo entre a Diretoria e as áreas da empresa. Políticas e sistemas de gestão Contamos com uma política formal de gestão de grandes riscos, denominada Business Risk Management (BRM). Por meio dela são analisados fatores como cenário econômico e competitividade. E, para garantir a boa execução dos negócios, desenvolvemos uma estrutura regida pelo Sistema de Gestão Integrada (SGI), que estabelece os procedimentos nas áreas de Qualidade, Meio Ambiente e Saúde e Segurança no Trabalho. 12 Holcim Brasil Relatório de Sustentabilidade

9 Governança Corporativa Desafios, Planos e Compromissos Objetivos e funções do Sistema de Gestão Integrada SGI (Qualidade, Meio Ambiente e Saúde e Segurança no Trabalho): Integrar as questões da qualidade, meio ambiente, saúde e segurança no trabalho às atividades, práticas e rotinas, como forma de agregar valor ao negócio da empresa. Satisfazer as necessidades dos clientes, desenvolvendo as atividades com alto padrão de qualidade. Prevenir a poluição e promover a ecoeficiência, fazendo uso racional dos recursos naturais não-renováveis e a destinação adequada de resíduos. Prover locais de trabalho saudáveis e seguros, a fim de assegurar a integridade física dos colaboradores e visitantes. Identificar, monitorar, avaliar e gerenciar os riscos que causam impacto ao negócio, implementando estratégias e ações que promovam a melhoria contínua de seu desempenho. Atender à legislação pertinente, às diretrizes da organização e a outros requisitos aplicáveis. Prover recursos, desenvolver e promover a conscientização e a capacitação de seus colaboradores, buscando as melhores práticas. Manter comunicação aberta e transparente com as partes interessadas, promovendo seu envolvimento, informando-as sobre a conformidade legal, desempenho e avanços. Um de nossos grandes desafios na área ambiental é continuar a reduzir as emissões de CO 2. Por meio de um acordo firmado pela indústria cimenteira global com o World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), o Grupo Holcim mundial assumiu o compromisso público de reduzir suas emissões de CO 2 até 2010 em 20% dos valores registrados em Para garantir o cumprimento desse compromisso foram estabelecidas metas de níveis de emissão por país e, como margem de segurança, antecipou-se internamente o prazo final em dois anos (2008). Para nós, da Holcim Brasil, coube a meta de reduzir as emissões em 32% entre 1990 e 2008, saindo de um patamar de 546 kg de CO 2 por tonelada de cimento produzido em 1990 para 368 kg CO 2 /t em Como meta intermediária, foram fixados 406 kg CO 2 /t em Desde 2002, porém, já atingimos e superamos as metas. Outro de nossos maiores desafios é a comunicação com nossos públicos de interesse grupos de pessoas e comunidades que influenciam ou são influenciados por nossas atividades. Nesse aspecto, um de nossos objetivos é identificar o tipo de comunicação mais adequado para cada público (governos, comunidades vizinhas a nossas instalações, funcionários e seus familiares, consumidores, fornecedores e ONGs de um modo geral, entre outros). O diálogo é fundamental para que as comunidades se envolvam em nossas atividades. Procuramos desenvolver mecanismos de comunicação de mão dupla, ou seja, apresentamos nossas iniciativas e ações e, ao mesmo tempo, oferecemos espaço e oportunidade para que os diferentes públicos dêem sua opinião, sempre buscando o entendimento entre os dois lados. Certificações Dentro da estrutura proposta pelo Sistema de Gestão Integrada, estabelecemos um programa de certificação em qualidade e meio ambiente para nossas unidades. É o seguinte o status das certificações nos segmentos de Cimento e de Co-processamento de Resíduos Industriais: Certificação Renovação da Certificação Unidade Qualidade Ambiental Qualidade Ambiental ISO 9002:1994 ISO 9001:2000 ISO 14001:1996 ISO 9001:2000 ISO 14001:2004 Fábrica de Barroso (MG) Dez/00 Fev/02 Dez/00 Mai/07 Mai/07 Fábrica de Cantagalo (RJ) Set/99 Nov/02 Nov/02 Nov/05 Nov/05 Fábrica de Pedro Leopoldo (MG) Mar/94 Jun/99 Mai/00 Jun/06 Jun/06 Fábrica de Serra (ES) Set/95 Nov/02 Nov/05 Resotec (Cantagalo/Pedro Leopoldo) Dez/04 Dez/04 Dez/07 Dez/07 Terminal Barbacena Dez/00 Fev/02 Dez/00 Mai/07 Mai/07 Terminais Ribeirão Preto, Rio de Janeiro e Santo André Mar/94 Jun/02 Jun/06 14 Holcim Brasil Relatório de Sustentabilidade

10 Desempenho Econômico 16 Holcim Brasil Relatório de Sustentabilidade

11 Desempenho Econômico Mesmo com as inúmeras dificuldades enfrentadas pelo setor cimenteiro no período coberto por este Relatório, conseguimos cumprir as metas econômico-financeiras estabelecidas pelo Plano Orçamentário Anual. Atingimos 95% das metas em 2003 e mais de 90% em Com a entrada de novos concorrentes em 2004 e o conseqüente aumento da competição no mercado cimenteiro, ocorreu uma queda no volume e na receita líquida de vendas em relação ao ano anterior: de R$ 902 milhões para R$ 825 milhões. Apesar da redução no volume de vendas, conseguimos manter nossa parcela de participação no mercado. Além disso, em fevereiro de 2004 houve uma elevação da carga tributária, quando a parcela de nossa receita bruta destinada ao PIS 1 e à Cofins 2 subiu de 4,65% para 9,25%. Dadas as condições desfavoráveis do mercado, esse aumento não foi repassado ao preço, o que representou um impacto negativo nos resultados do EBITDA 3 no último ano. Houve também outras fontes de pressão sobre os custos: aumentos nos preços de energia elétrica, combustíveis e matérias-primas, além de maiores gastos com vendas e administração, por conta da inflação. No início do ano de 2004 tivemos que tomar medidas para enfrentar as pressões externas: redução dos custos diversos (pessoal, administrativos, vendas e serviços terceirizados) e simplificação de processos, entre outras. Em nosso segmento de Concreto, para racionalizar e otimizar o negócio, optamos por realocar algumas de nossas centrais. Assim, vendemos 22 centrais na Região Sul do País e adquirimos novas unidades nos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Com isto conseguimos focar melhor nossas vendas no segmento. Marca única e forte Em 2004, continuamos a investir na consolidação da marca Holcim em todos os segmentos em que operamos, dentro da estratégia do Grupo de formar uma marca global única e forte. Exemplo disso foi o início do processo de adequação da identidade visual da Concretex à marca Holcim. Os caminhões verde-amarelo passaram a ser brancos com a logomarca Holcim no balão e o logotipo da Concretex na porta. Os novos veículos já podem ser vistos em Minas Gerais e no Rio. Em São Paulo, a implementação da mudança visual está programada para ocorrer durante o ano de No segmento de Agregados, registramos em 2004 um aumento de 11% no volume de vendas em relação a 2003: Volume de vendas do segmento de Agregados (em mil toneladas) Unidade Mairiporã Sorocaba Magé 53* *Início da operação da unidade, em setembro de A nova unidade de agregados em Magé Em setembro de 2004, a Holcim Agregados iniciou a operação de sua nova unidade em Magé (RJ). Estruturada para produzir 2 milhões de toneladas de brita por ano, ocupa uma área de 3 milhões de metros quadrados, exigiu investimentos de US$ 12 milhões e é uma das mais modernas da América Latina. Atende a todas as normas ambientais e de segurança e saúde no trabalho. A posição estratégica eqüidistante cerca de 45 quilômetros dos dois maiores centros Demonstrações do Resultado exercícios findos em 31 de dezembro de 2003 e 2004 (R$ mil) Receita bruta de vendas Impostos e deduções sobre vendas ( ) ( ) Receita líquida de vendas Custo dos produtos vendidos ( ) ( ) Lucro bruto consumidores fluminenses, Rio de Janeiro e Niterói permite à unidade atender não só aos mercados desses municípios como também os da Baixada Fluminense, da Região Serrana e da Região dos Lagos. O foco do novo empreendimento é trazer soluções em agregados para a construção civil conforme as solicitações dos clientes. Por isso, a instalação foi concebida para ter o máximo de flexibilidade, de modo a produzir, com baixos custos operacionais, uma ampla gama de produtos para o segmento. 1 PIS Programa de Integração Social: imposto federal cuja alíquota corresponde a 1,65% e tem como fato gerador a receita bruta da pessoa jurídica de direito privado e as que lhe são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda. 2 Cofins Contribuição Social sobre Faturamento, cuja alíquota corresponde a 7,6% e tem como fato gerador a receita bruta da pessoa jurídica de direito privado e as que lhe são equiparadas pela legislação do Imposto de Renda. 3 EBITDA sigla de Earnings Before Interest, Tax, Depreciation and Amortization, ou seja, lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização. Trata-se de um indicador financeiro que mostra se a operação em si tem lucro ou prejuízo. Receitas (despesas) operacionais: Comerciais e administrativas ( ) ( ) Depreciação e amortizações (47.945) (48.746) Receitas financeiras Despesas financeiras ( ) ( ) Resultado da equivalência patrimonial (32.581) Resultado operacional Resultado não-operacional líquido (16.310) (5.169) Imposto de renda e contribuição social (36.291) (20.750) Lucro líquido do exercício Holcim Brasil Relatório de Sustentabilidade

12 Desempenho Econômico Indicadores Econômicos Relações econômicas com o setor público Nossas atividades econômicas geraram arrecadação de impostos para 18 Estados, 85 municípios e diversos órgãos federais. 350 Impostos e taxas pagos (R$ mil) Relações econômicas com funcionários Contribuímos para a geração de riqueza ao oferecer e adquirir bens e serviços, mas também ao gerar empregos. No final de 2004 tínhamos funcionários diretos. Relações econômicas com fornecedores Temos aproximadamente 7 mil fornecedores de produtos e serviços no Brasil. Nossas compras em 2004 superaram o valor de Aquisições de bens e serviços (R$ mil) Desempenho econômico-financeiro (R$ mil) Vendas líquidas Lucro líquido Endividamento líquido Fluxo de caixa Medida de produtividade: receita por colaborador 499,00 513,41 EBITDA EBITDA margem 25,17% 19,02% Investimentos (R$ mil) 2003 Participação na receita/ Participação na receita/2004 Substituição ,71% ,06% Racionalização ,48% ,98% Expansão ,46% ,87% Melhoria de qualidade e produto 79 0,01% 295 0,04% Social e segurança 89 0,01% 201 0,02% Meio ambiente ,21% ,75% TOTAL ,88% ,72% Folha de pagamento bruta (R$ mil) Nº de funcionários Investimentos sociais (R$ mil) Educação/treinamento Programas para a comunidade Relações econômicas com financiadores Em 2004, renegociamos, por oito anos, US$ 240 milhões relativos à aquisição da Companhia Paraíso, realizada em Holcim Brasil Relatório de Sustentabilidade

13 Desempenho Ambiental 22 Holcim Brasil Relatório de Sustentabilidade

14 Desempenho Ambiental Em razão da natureza de nosso negócio e de nossa postura de responsabilidade corporativa, tratamos as questões ambientais com alta prioridade. Os riscos ambientais associados a nossas atividades são sistematicamente identificados e avaliados, sendo estabelecidos objetivos e metas para eliminar ou minimizar impactos na Natureza. Nossa política ambiental: Atender à legislação ambiental e a outros requisitos estabelecidos. Prevenir a poluição com o uso de tecnologias apropriadas e o aproveitamento racional dos recursos naturais. Manter um sistema de gestão que garanta a melhoria contínua do desempenho ambiental. Promover a conscientização e a capacitação dos colaboradores para um comportamento ambiental responsável. Manter comunicação aberta e transparente com os diversos públicos. Dentro de nosso sistema global de gestão ambiental, mantemos um programa anual de inspeções e auditorias ambientais internas e externas. O objetivo é identificar os possíveis problemas ambientais associados à fabricação de produtos, operação de processos ou à prestação de serviços, de forma proativa, para desenvolver soluções e padrões de boas práticas e verificar sistematicamente se as metas ambientais estão sendo atingidas. As auditorias internas totalizam anualmente 35 inspeções, abrangendo todos os segmentos e áreas. Ecoeficiência Entendemos que o respeito ao meio ambiente deve seguir padrões elevados de ecoeficiência, de modo a garantir a sustentabilidade ambiental e econômica de nossos empreendimentos. Gerenciamento das emissões atmosféricas e do ruído Temos um programa de medição e monitoramento de nossas emissões atmosféricas, tanto nas fontes fixas quanto no entorno das fábricas de cimento. Buscamos minimizar as emissões no processo produtivo, pela otimização dos sistemas de despoeiramento e da implantação de novos equipamentos e tecnologias. Também monitoramos periodicamente os níveis de ruído gerados na área produtiva e no entorno das fábricas. Em relação às emissões de CO 2 medidas em quilos por tonelada de cimento produzido (kg CO 2 /t cimento), em 2003 apresentamos os menores índices de emissão de todo o Grupo Holcim mundial e continuamos a reduzi-los. Em 2003, registramos redução de 25% em relação a Em 2004, o decréscimo foi de 22%, também na comparação com Barroso: número 1 em substituição de clínquer por escória Nos últimos dois anos fizemos um significativo investimento na substituição de recursos naturais, como o calcário e a argila insumos necessários para a produção do clínquer, pelo uso de matérias-primas alternativas, como a escória siderúrgica de alto-forno. Nossa fábrica de Barroso é a número 1 do Grupo Holcim mundial em substituição do clínquer pela escória. Em 2003 e 2004 houve uma média de 40% de substituição desses recursos. CO 2 (kg CO 2 /t cimento) Previsto 2005 Pedro Leopoldo Barroso Cantagalo Consolidado Redução de CO 2 em relação a % 25% 22% 26% kg CO 2/t cimento Um dos principais motivos para a alta taxa de substituição é a proximidade da Usina Presidente Arthur Bernardes, da Gerdau Açominas, com a qual temos uma parceria: a fábrica de Barroso fornece calcário para essa siderúrgica, que fornece escória para a fábrica. A substituição de matéria-prima otimiza o processo produtivo, reduz a emissão de CO 2, liberado durante a produção do clínquer, e aumenta a vida útil das jazidas de calcário e argila P CO2 consolidado Meta 2005 Meta Holcim Brasil Relatório de Sustentabilidade

15 Desempenho Ambiental Nosso segmento de Concreto, a Concretex, está especialmente empenhado em aperfeiçoar e padronizar os procedimentos ambientais de todas as suas centrais. A atividade de mistura, transporte e entrega do concreto gera impactos ambientais, pela emissão de poeira e ruídos, que precisam ser cuidadosamente monitorados e controlados, sobretudo por causa das especificidades do negócio: as centrais de concreto têm que se localizar dentro dos centros urbanos isto é, o mais próximo possível dos clientes, pois o material, ao sair da central, precisa ser aplicado em poucas horas na construção. Em 2003, a Concretex implementou o Sistema Interno de Avaliação Ambiental (PEP/EPI), uma iniciativa inovadora na atividade de serviços de concretagem. Os resultados do PEP/EPI identificam as melhorias a serem realizadas no controle ambiental. PEP é a sigla em inglês de Perfil Ambiental por Planta e EPI é Indicador de Desempenho Ambiental. Desde então, as principais ações da Concretex nessa área foram: instalação de filtro com sistema de autolimpeza na parte superior do silo de cimento em 84% das centrais de concreto; enclausuramento do ponto de carga em 81% das centrais de concreto, para reduzir a emissão de pó e ruído; instalação de sistemas de tratamento de água, compostos de caixas de decantação e separador de óleo, em todas as centrais; Nosso segmento de Agregados também tem suas unidades localizadas junto a grandes centros urbanos consumidores, o que torna ainda mais essencial o controle das emissões de pó e ruído. Como as demais atividades mineradoras, também impacta o meio ambiente com vibrações e ultralançamentos, causados pelas detonações durante o desmonte de rocha. Para minimizar e até eliminar os danos ambientais, está implementando o Sistema de Gestão Ambiental, de acordo com a ISO 14001:1996. Durante a extração mineral, o material resultante do decapeamento (processo de remoção do revestimento da rocha) é depositado em local que posteriormente é drenado e revegetado, num procedimento que atende aos requisitos técnicos e ambientais. Já na produção, a emissão de poeira gerada pelas operações de britagem é controlada com sistemas de abatimento de pó, que utilizam água e filtros. Cortina vegetal anti-ruído Em 2003 e 2004, o segmento de Agregados investiu fortemente na recuperação e aquisição de terras em seu entorno. Em Sorocaba (SP), uma área de 10 mil m 2 em torno da mina foi reflorestada e, em Mairiporã (SP), foram adquiridos 300 mil m 2 de Mata Atlântica preservada. As áreas florestadas ao redor das minas ajudam a diminuir as emissões de ruído para a vizinhança, pois as matas funcionam como uma cortina vegetal. Gerenciamento da água No processo de fabricação do cimento, utilizamos água para resfriar os equipamentos e os fluxos gasosos. A água utilizada para o resfriamento de fluxos gasosos é absorvida no processo, sendo liberada em parte na forma de vapor, sem contaminação por efluentes industriais. Já a água empregada no resfriamento de equipamentos sofre alguma contaminação por óleo. Por isso, é direcionada para canais de drenagem, onde passa por processos de controle da poluição no caso, separadores de água/óleo. O efluente desses separadores é reaproveitado. Caso seja necessário o descarte em rios ou reservatórios, este é monitorado. Na Concretex, esse foi um dos grandes focos em 2003 e A água é um insumo que tem bastante impacto no negócio de concreto. Para cada metro cúbico de concreto são necessários de 300 a 400 litros de água, dos quais cerca de 60% vão para o preparo do produto e 40% para a lavagem do caminhão de concreto. Duas medidas tomadas pela Concretex no período coberto por este Relatório foram a implementação de sistema de decantação para reaproveitamento de água da central de Santo Amaro e o tratamento do efluente gerado pela lavagem interna dos balões dos caminhões-betoneiras em suas centrais de concreto. Consumo de água na produção de cimento (m 3 /ano) Unidade Pedro Leopoldo Barroso Cantagalo Consolidado % de reutilização de água Unidade Pedro Leopoldo Barroso Cantagalo Consolidado Em busca da água de chuva A Concretex consome anualmente cerca de 384 mil metros cúbicos de água. A quantidade reaproveitada é de aproximadamente 12 mil metros cúbicos 3% do total consumido. Das 40 centrais, 14 (38%) utilizam efetivamente técnicas de reaproveitamento de água. Em nosso empenho para aumentar esses percentuais, temos recorrido a técnicas inovadoras. A central de Campinas já implementou a captação de água de chuva e existem mais cinco projetos nesse âmbito em andamento, nas cidades de São Caetano do Sul, São Vicente, São Paulo (Central Parque Novo Mundo), Cotia e Guarujá, todas no Estado de São Paulo. No segmento de Agregados, a água que sai do processo produtivo também é monitorada e limpa. Assim como nas fábricas de cimento um sistema efetua a separação entre a água e o óleo. construção e adequação das áreas de limpeza das betoneiras após as operações, chamada de bate-lastro, em todas as centrais. O processo é realizado por meio da lavagem com água no interior da betoneira, e que, por decantação, permite seu reaproveitamento no processo. 26 Holcim Brasil Relatório de Sustentabilidade

16 Desempenho Ambiental Gerenciamento da energia elétrica e térmica A energia é um dos principais insumos na produção de cimento e, portanto, o uso racional de fontes energéticas é fundamental para nossos negócios. Toda a energia elétrica que utilizamos é fornecida pelas concessionárias locais e chega à empresa por meio de linhas de transmissão de 138 kv. Mas a forma de energia mais significativa em nosso negócio é a térmica. Como o forno de clínquer consome grande quantidade de combustível, o impacto ambiental causado pela utilização de recursos naturais não-renováveis é ponto de atenção. Além disso, o custo da energia térmica tem alto impacto na composição dos custos de operação. Consolidado Mix de combustíveis (% de participação térmica) Tradicionais 57,3 32,2 23,9 14,8 Alternativos (Biomassa e Resotec) 42,7 67,8 76,1 85,2 Pedro Leopoldo: forno de clínquer atinge performance surpreendente A manutenção constante da temperatura do forno de clínquer que chega a atingir até 2.450ºC é fundamental para assegurar a qualidade desse produto, que é a alma do cimento. Quando é preciso parar o forno de clínquer por qualquer distúrbio no processo de produção ou para manutenção, é necessário utilizar uma maior quantidade de combustíveis para reaquecer o equipamento, por causa da grande inércia térmica do processo. A fábrica localizada em Pedro Leopoldo tem conseguido uma significativa melhora na performance de seu forno de clínquer A partir dos anos 90, as indústrias de cimento começaram a buscar combustíveis alternativos. Em nosso caso, temos conseguido substituir boa parte dos combustíveis tradicionais, não-renováveis, por combustíveis alternativos renováveis (biomassa, como a moinha de carvão vegetal) e, desde 1999, também pela energia gerada pelo co-processamento de resíduos industriais nos fornos de clínquer (neste último caso, trata-se do trabalho realizado por nossa divisão Resotec). Consumimos, assim, um mix de combustíveis que engloba materiais convencionais, como coque de petróleo, carvão mineral, óleos e materiais alternativos. e uma constante redução no número de desligamentos. Em 1999, foram 96 interrupções não programadas. Em 2004, foram apenas 14 paradas, das quais oito haviam sido programadas, o que representa uma redução de 94% nos desligamentos não planejados desde Em 2003, houve 35 paradas no forno, sendo oito programadas. Com a redução no número de paradas, os ganhos obtidos pela unidade são: diminuição do custo operacional, redução no consumo de combustíveis, aumento da disponibilidade líquida do forno de 80% para 94% (de 1999 a 2004) e garantia da qualidade para o clínquer. Co-processamento de resíduos O co-processamento é a utilização de resíduos como combustível e matéria-prima alternativos na produção de cimento. É uma tendência mundial, pois dá uma destinação final aos resíduos industriais e reduz o consumo de combustíveis fósseis e, conseqüentemente, a emissão de CO 2. Um dos grandes problemas ambientais no Brasil é dar destinação adequada aos cerca de 3 milhões de toneladas de resíduos não-recicláveis gerados anualmente no País pela produção de diferentes bens industriais. Estima-se que, desse total, apenas 820 mil toneladas têm uma destinação ambientalmente correta. Desde 1999, nós, da Holcim Brasil, contribuímos para minimizar o problema. Naquele ano, criamos nosso segmento Resotec, com a finalidade de oferecer soluções para a destinação final de resíduos de outras indústrias, gerando ao mesmo tempo matéria-prima e energia para nossa produção de clínquer. Nesse processo, o conteúdo mineral do resíduo é utilizado como matéria-prima na produção do clínquer e a parcela orgânica substitui parte do combustível necessário para o funcionamento dos fornos. Princípios para o co-processamento Estabelecemos um Código de Conduta específico para o co-processamento, constituído de nove princípios: I II III IV V VI VII Elementos de sustentabilidade: Atuar em parceria com a sociedade oferecendo soluções na gestão de resíduos. Proteger nosso meio ambiente. Agregar valor ao negócio. O que faremos: Assegurar a saúde e a segurança no trabalho. Recusar resíduos proibidos*. Garantir a qualidade de nossos produtos. Como faremos: Respeitando a legislação vigente e utilizando as melhores práticas. VIII Monitorando e controlando os materiais utilizados, processos, produtos e emissões. IX Comunicando de forma transparente. *Resíduos domésticos não selecionados, hospitalares, eletrônicos, radioativos, biologicamente perigosos, com alta concentração de cianeto ou que contenham asbesto, ácidos minerais, baterias e explosivos. Cantagalo: matriz energética exemplar A unidade de Cantagalo vem conseguindo otimizar cada vez mais sua gestão de energia térmica a partir do aumento substancial das taxas de co-processamento de resíduos industriais e a substituição de combustíveis tradicionais por alternativos (incluindo a utilização de moinha vegetal). A utilização de combustíveis alternativos reduz o uso de recursos naturais não-renováveis, como petróleo e carvão mineral, e a emissão de CO 2 no ar, além de representar uma solução ambientalmente correta para a destinação de resíduos industriais, beneficiando amplamente o meio ambiente. 28 Holcim Brasil Relatório de Sustentabilidade

17 Desempenho Ambiental Rigor e qualidade A Resotec, que tem cerca de 180 clientes, cuida de toda a parte operacional, como logística, transporte e armazenamento, dos resíduos que serão co-processados. O co-processamento, que no Brasil é regido pela Resolução nº 264, de 26 de agosto de 1999, do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), demanda uma série de cuidados em várias etapas do processo, desde a caracterização do material, o transporte até a preparação para o co-processamento. Divulgação do co-processamento Parte fundamental dos esforços da Resotec é a promoção do co-processamento como comportamento sustentável. Para isso, buscamos maneiras de repassar conhecimentos sobre o tema e estimular o debate com os funcionários, a comunidade científica, os clientes e a sociedade em geral. Treinamentos oferecidos para os funcionários da Resotec mostram o correto manuseio dos resíduos, procedimentos de segurança e a aplicação do co-processamento na produção de clínquer. No final de 2003, uma pesquisa avaliou a percepção dos funcionários de nossas demais unidades sobre o co-processamento de resíduos. Com base nos resultados, elaboramos um programa de comunicação interna que conta com porta-vozes em todas as unidades. Eles são o elo entre a Resotec e a área de Comunicação Corporativa com os demais funcionários. Por meio de reuniões com as comunidades, os chamados Comitês de Comunidade, mantemos os vizinhos de nossas instalações informados, dentre outras coisas, sobre os benefícios do co-processamento e a segurança da atividade. Também participamos de um grupo de trabalho com a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) com o objetivo de influenciar o desenvolvimento e o aperfeiçoamento da legislação sobre o co-processamento. Além disso, participamos de eventos que visam discutir o tema dentro do Brasil, trazendo informações adicionais sobre o que está sendo feito no exterior. Recuperação de áreas mineradas Está em andamento a implementação de nosso primeiro projeto de revitalização de áreas mineradas, nas minas de calcário de Felicíssimo e Ipanema, em Iperó (SP), que estão desativadas. O primeiro passo ocorreu em 2001, com a recuperação da pilha de estéril (o material descartado na mineração). A pilha apresentava acentuado processo erosivo e instabilidade geotécnica. Depois de completados a estabilização geotécnica e um estudo sobre a fauna e a flora da região, revegetamos o local com mais de 15 mil mudas de diferentes espécies nativas da Mata Atlântica, como paineiras, ipês, aroeiras e imbaúbas. Com um investimento de R$ 1,5 milhão, o trabalho visou reintegrar as minas à Floresta Nacional de Ipanema (Flona), da qual as jazidas fazem parte. Hoje, quase 100% da área impactada pela pilha de estéril já foi recuperada. O viveiro de mudas que construímos para produzir as plantas nativas utilizadas no reflorestamento foi doado ao Ibama. Também fazemos, desde maio de 2000, o monitoramento mensal da qualidade da água do Ribeirão do Ferro, que corta a região. Processamento de resíduos para a produção de combustíveis alternativos O projeto de recuperação da pilha de estéril é parte integrante do Plano de Fechamento para as minas de Ipanema e Felicíssimo apresentado ao Ibama em dezembro de 2004 para aprovação e implementação. Atualmente, o plano encontra-se em análise pelo respectivo órgão. Prevê, entre outras medidas, a transformação da mina Felicíssimo Norte em um lago e a reintegração do restante da área à Flona de Ipanema. O documento propõe o desmonte das benfeitorias, a subsolagem em superfícies adensadas e o acondicionamento dos resíduos, a reabilitação da área de brejo, o controle do escoamento pluvial superficial, a revegetação primária, o plantio de árvores e arbustos, a inserção de corredores faunísticos (faixa de vegetação que liga as áreas preservadas, permitindo o fluxo de animais) e o monitoramento da qualidade das águas na região. O custo total atualizado é de cerca de R$ 3 milhões. Cumprindo a lei A reabilitação ou recuperação de áreas utilizadas em atividades mineradoras é assunto em pauta desde o final da década de A Lei da Política Nacional do Meio Ambiente de 1981 já obrigava a recuperação e a Constituição Federal de 1988 explicitamente introduziu a exigência de recuperação ambiental para a exploração de recursos minerais. Mas foi somente depois da publicação de um decreto federal, em abril de 1989, que a reabilitação começou a tomar força. O decreto instituiu a obrigação de as empresas mineradoras elaborarem Planos de Recuperação das Áreas Degradadas (PRAD). 30 Holcim Brasil Relatório de Sustentabilidade

18 Indicadores Ambientais Segmento de Cimento Resíduos utilizados Outras informações Consumo de matérias-primas e insumos Materiais utilizados Matérias-primas Corretivos Insumos 2% 1% 75% 71% Emissões, efluentes e resíduos Emissões atmosféricas 23% 28% Tabela I CO 2 Mil toneladas Resíduos (Biomassa e Resotec) Escória* Total *Escória considerada também na tabela Materiais utilizados. Energia Energia consumo direto Térmica Tera Joules Forno Secagem de materiais Equipamentos e movimentação interna TOTAL Elétrica MWh Consumo elétrico (comprada de terceiros) Mil toneladas Net CO 2 (t) Pedro Leopoldo Barroso Cantagalo Vitória Consolidado Tabela II particulados mg/nm 3 (10% de O 2) Limite legal local Pedro Leopoldo (Feam) Barroso (Feam) Cantagalo (Feema) Impactos ambientais relevantes Dos produtos e serviços Os principais impactos estão na exploração das jazidas de calcário e argila. Mas existe todo um plano de recuperação dessas áreas, antes mesmo do término da exploração. Conformidade Autuações Gastos ambientais* Do transporte utilizado Os dados sobre emissão de CO 2 (ver item Emissões atmosféricas tabela I CO 2) já incorporam o uso do diesel nas unidades. Não houve. Os acordos/condicionantes assinados com os órgãos ambientais estão sendo cumpridos e/ou estão em desenvolvimento projetos com esse objetivo. Investimentos no meio ambiente mil R$ Pedro Leopoldo Barroso Cantagalo Vitória Consolidado Despesas com o meio ambiente mil R$ Fábricas Corporativo Consolidado TOTAL GERAL *Sem considerar investimentos na Resotec. Tabela IV SO 2 mg/nm 3 (10% de O 2) Limite legal local Pedro Leopoldo (Feam) Barroso (Feam) Cantagalo (Feema) Holcim Brasil Relatório de Sustentabilidade

19 Indicadores Ambientais Segmento de Concreto Consumo de matérias-primas e insumos Materiais utilizados Tipo Quantidade Cimento t Areia m 3 Brita m 3 Emissões, efluentes e resíduos Emissões atmosféricas Tipo Gases de efeito estufa Efluentes Tipo Água descartada gerada pela lavagem dos caminhões Quantidade Não temos fontes estacionárias emissoras desses gases. O único ponto de emissão são os caminhões. Quantidade (m 3 /ano) (estimado) Segmento de Agregados Consumo de matérias-primas e insumos Materiais utilizados: aço, lubrificantes, combustíveis, explosivos. Energia Consumo direto Fonte Hidrelétrica (kwh) Queima de combustíveis fósseis (l) Explosivos (2,34 MJ/kg) kg kg Água Consumo total (m 3 )* * Fontes de água utilizadas: águas fluviais, poços artesianos, rede de abastecimento público, águas pluviais. Biodiversidade Áreas de terra utilizadas na atividade de produção Outras informações Conformidade Autuações 4 Área total m 2 Area impermeabilizada m 2 (0,16% do total) Unidades em áreas sensíveis ou protegidas Unidade Mairiporã Área de Proteção a Mananciais Emissões, efluentes e resíduos Gastos ambientais consolidado 2003/2004 Investimentos (R$) Valor Tipo Os principais investimentos foram em tratamento e reaproveitamento de água e em enclausuramento (confinamento de poeira). Efluentes Tipo Efluentes sanitários e efluentes de separador água/óleo Vazamentos Destino As descargas estão de acordo com os níveis legais. Não houve derrame significativo nos anos de 2003 e Outras informações Conformidade Autuações Não houve autuações nas unidades nos anos de 2003 e Holcim Brasil Relatório de Sustentabilidade

20 Desempenho Social 36 Holcim Brasil Relatório de Sustentabilidade

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