Resumos aceitos. Biologia 1.

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1 Resumos aceitos Biologia 1. UTILIZAÇÃO DE RECINTO POR LONTRAS (LONTRA LONGICAUDIS) EM CATIVEIRO (R. C. S. C. CUNHA, M. C. O. SILVA, M. A. B. OLIVEIRA ) Universidade Federal Rural de Pernambuco Objetivo: Observar a freqüência e uso de espaço disponível do recinto por lontras (Lontra longicaudis) em cativeiro. Material e método: Foram observados dois exemplares machos de L. longicaudis mantidas em cativeiro no Parque Estadual Dois Irmãos em Recife PE. Os dados foram coletados no período de seis a 15 de agosto de 2005, no horário das 07:00h às 17:00h. Foram realizadas observações sistemáticas através de varredura instantânea, com base no etograma obtido pelo método Ad Libitum, com intervalos de dois minutos, para a distribuição do comportamento em um total de 10h. O recinto é quadrangular, com 13m² de área e altura de 2,74m. Dividido diagonalmente com 50% de área seca, e 50% com um tanque d água. Para utilização da técnica a área total foi dividida em 16 quadrantes, de A1 a D4. Resultado: A área do tanque é a mais utilizada, onde o macho 1 ficou 39,86% do tempo e o macho 2 45,6%. Os quadrantes mais ocupados quando estavam em atividade foram C3, C4, D3 e D4. O macho 1 foi encontrado 14,53% em C3 e 11,15% em D4, já o macho 2 19,59% em D4 e 14,19% em C3. Quando em descanso, o macho 1 permaneceu 50% do tempo na toca (A2) enquanto o macho 2 ficou 31,78% dentro do túnel (B2). Conclusão: Apesar de utilizarem 14 dos 16 quadrantes do recinto, há uma concentração na área do tanque pelos animais. Na área seca a preferência foi pelos locais de descanso localizados em A2 e B2.

2 2. RELATO DE DESOVA APÓS MUDANÇA DE RECINTO E INCUBAÇÃO ARTIFICIAL DE OVOS DE PODOCNEMIS UNIFILIS (TESTUDINES: PODOCNEMIDIDAE) (RI,VAZ; CM,CHELLI; CS,LISBOA) FUNDAÇÃO PARQUE ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO - FPZSP Objetivo: relatar a ocorrência de desova de Podocemis unifilis após transferência de indivíduos para um recinto de maiores dimensões com posterior incubação artificial. Material e método: vinte e seis animais alojados em um recinto de 61,8m 2, após dez anos, foram transferidos para um de 158,2m 2, com freqüência alimentar, temperatura e qualidade da água permanecendo iguais. Os ovos depositados foram incubados em vermiculita e acompanhados por ovoscopias. Resultados: além dos animais terem mais espaço para natação, notou-se maior freqüência no assoalhamento. Seis meses após a transferência foi constatada uma postura no dia 09/07/2010 e outra no dia 20/07/2010, de sete e dezessete ovos respectivamente. Após cinqüenta e três dias de incubação da primeira postura, dois ovos romperam com embriões em estágio avançado de desenvolvimento, porém ainda com vitelo e envoltos na membrana amniótica. Foram retirados e receberam cuidados, mas não sobreviveram. Quatro eclodiram naturalmente após sessenta dias e apenas um foi descartado. Na segunda postura, apenas dois ovos eclodiram naturalmente e treze tiveram os sinais primários de desenvolvimento, porém após setenta e três dias os embriões morreram e foram descartados. Apenas dois não apresentaram nenhum sinal e foram descartados com quarenta dias de incubação. Conclusão: A reprodução em cativeiro é uma resposta ao manejo adequado. A mudança para um recinto com maiores dimensões, com mais espaço para nidificação, pode ser considerado fator estimulante à atividade reprodutiva, tendo em vista que, após seis meses em recinto mais amplo ocorreram duas posturas, contra somente uma em dez anos em recinto de menores dimensões.

3 3. Como a arara azul (Anodorhynchus hyacinthinus) sabe quando os cocos secos de bocaiuva têm endosperma? (M. L. Ortiz, J.A. Fernandez, M.J. Oliveira.) (Maria Luisa Ortiz Fleitas, José Antonio Fernández Barriocanal) Centro de Investigaciones de Animales Silvestres (CIASI)-Itaipu Binacional (Marcos José Oliveira) Criadouro de Animais Silvestres da Itaipu Binacional (CASIB). O objetivo é testar a capacidade da arara azul (Anodorhynchus hyacinthinus) na escolha de cocos secos de bocaiuva (Acrocomia aculeata) analisados antes de ser oferecidos. Um total de 10 cocos foram oferecidos por dia, em total 120 cocos estudados, os quais foram pesados com balança marca Pesola, Capacidade de 100gr, medidos com escalímetro em centímetros e flutuados en copo de agua de 250ml, antes de ofertar ao animal. Os dados foram registrados em planilha, com a data, número de sementes, consumo ou nao, e se foi ou nao coletado. As sementes foram oferecidas uma a uma, sendo observado o comportamento alimentar da arara. Ao finalizar o consumo, o coco quebrado foi coletado, se a arara rejeitava sem consumir tambem foi coletado e logo quebrado para verificar se tinha ou nao endosperma. Dos 14 cocos oferecidos que flutuaram todos foram rejeitados. Dos 8 coletados e logo quebrados observou-se que nenhum deles tinham endosperma no interior. Os outros cocos foram consumidos pela ave. O indicativo da flutação ajuda ao humano saber se têm ou não endosperma dentro, mas a arara não pode testar desse jeito. Porem, os dados medidos não influenciaram na escolha do coco por parte da ave. Será necessário um teste posterior para descubrir se é o sentido apurado no bico e as papilas gustativas bem desenvolvidas da língua o que ajuda a arara na escolha dos cocos com endosperma, sem ter que realizar um gasto energético desnecessário.

4 4. MANEJO ALIMENTAR DO OURIÇO CACHEIRO, SPHIGGURUS VILLOSUS (RODENTIA: ECETHIZONTIDAE), EM CATIVEIRO. (KT, MOLINA; FA, DE SÁ; RV, VILELA; RI, VAZ; MC, MARQUES) FUNDAÇÃO PARQUE ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO Objetivo: Relatar o manejo alimentar de Sphiggurus villosus, na FPZSP. Material e método: Em setembro de 2008, um filhote de Sphiggurus villosus, com aproximadamente quinze dias foi encontrado abandonado na mata da FPZSP e incorporado à população por necessitar cuidados especiais. Inicialmente foi fornecido leite desnatado à base de lactose, óleos e sais minerais. Com o desenvolvimento dos dentes, alimentos sólidos começaram a ser oferecidos, baseados na dieta já oferecida a ouriços, como frutas, mandioca, catalonha, repolho, grãos, ração de roedores e casca de árvore. Após verificar que o indivíduo apresentava alguns sinais adversos, foi feito um levantamento bibliográfico, verificando em um artigo de 2010, que a dieta desta espécie é exclusivamente folívora e adicionaram-se folhas de cinco espécies à dieta original: amoreira (Morus celsa), caliandra (Calliandra tweedii), goiabeira (Psidium guajava), malvavisco (Malvaviscus arboreus) e pata-de-vaca (Bauhinia forficata). Resultados: A preferência alimentar da primeira dieta foi de milho, coco, mamão e banana, porém, o animal apresentou inapetência, cólicas, constipação e ressecamento das fezes. Além disso, o peso do animal oscilava freqüentemente. Após a introdução de folhas na dieta, houve aumento na freqüência de defecações, melhoria na quantidade e qualidade das fezes, assim como ganho de peso. Conclusões: A introdução de folhas foi essencial na melhora do quadro do animal, revertendo os sinais iniciais para um quadro de normalidade. Este estudo mostra a importância do manejo alimentar, de estudos aprofundados e da troca de informações entre instituições, para auxiliar o manejo, a manutenção e a melhoria do bem-estar de animais selvagens em cativeiro.

5 5. RESPOSTA COMPORTAMENTAL DA RAPOSA-DO-CAMPO (Lycalopex vetulus) (LUND, 1842) (CARNIVORA: CANIDAE) AO ENRIQUECIMENTO AMBIENTAL DESENVOLVIDO NO PARQUE ECOLÓGICO DE SÃO CARLOS DR. ANTONIO TEIXEIRA VIANNA EM SÃO CARLOS-SP (M.P.FIGUEIRA, F.S.MAGNANI ) Universidade Federal de São Carlos, Parque Ecológico de São Carlos. Objetivo: Este trabalho estudou o comportamento de três indivíduos de Lycalopex vetulus (raposa-do-campo) no Parque Ecológico de São Carlos e aplicou o enriquecimento ambiental visando aumentar a atividade diurna dos animais, com fins de proporcionar maior bem-estar aos indivíduos e aumentar a visualização dos mesmos pelos visitantes do Parque. Material e método: Para o estudo do comportamento foi elaborado um etograma através de observações por amostragem Ad libitum. O trabalho foi dividido em três fases para a quantificação dos comportamentos: préenriquecimento, enriquecimento e pós-enriquecimento. Foram usados os seguintes enriquecimentos: espalhar o trato pelo recinto; oferecer frutas com surpresa; trilhas de cheiro; cupinzeiro e brinquedo de cachorro. Resultados: Não foi encontrado nenhum tipo de comportamento estereotipado, nem aparente ansiedade nos três indivíduos. Mesmo com uma taxa baixa de interação entre os animais e os enriquecimentos ficou claro que estes estimulam a atividade das raposas. O macho gastou somente 0,8 % do tempo total observado interagindo com todas as repetições dos cinco enriquecimentos, da mesma forma uma das fêmeas gastou 1,3% e a outra 1,1%. Conclusões: Ao final do trabalho a raposa mais nova no recinto, por ainda ter os instintos naturais persistente foi a que obteve os melhores resultados de a cordo com os objetivos. É necessário aumento das pesquisas com a espécie Lycalopex vetulus, tanto na vida livre, como em cativeiro.

6 6. O USO DE MICROCÂMERAS IN SITU/EX SITU COMO FERRAMENTA NO ESTUDO DO COMPORTAMENTO REPRODUTIVO DE TUCANOS-TOCO M CZIULIK 1, T M FILADELFO 2, M CAMANDAROBA 2, V L FERREIRA 2, M C ALLGAYER 3, N R GUEDES 2,4, E L A MONTEIRO-FILHO 5 ( 1 Faculdade Guairacá, Guarapuava, PR; 2 Inst. Arara Azul, Campo Grande, MS; 3 ULBRA, Canoas, RS; 4 Anhanguera- Uniderp, MS; 5 Universidade Federal do Paraná). Tucanos-toco fazem parte do plano de coleção de muitos zoológicos e criadouros, mas sua reprodução nesses locais é ainda inconstante. A maioria das aves, hoje em cativeiro, é proveniente da natureza. O crescente interesse na manutenção dessas espécies pode contribuir para a retirada de exemplares do ambiente natural e num futuro próximo comprometer seu status de conservação. Objetivo: para evitar esse panorama, o presente estudo teve como objetivo conhecer a biologia reprodutiva dessa espécie em cativeiro e em ambiente natural. Material e método: para o levantamento de dados foram instalados micro câmeras dentro de ninhos que permitiram o acompanhamento 24 horas/dia durante a temporada reprodutiva, no Parque das Aves em Foz do Iguaçu e na região do Pantanal. Resultados: as imagens permitiram descrever e quantificar os comportamentos executados por machos e fêmeas definindo a participação de cada um no cuidado parental. Em cativeiro os casais se revezam tanto na incubação quanto no cuidado com os filhotes, mas estes não sobrevivem mais do que uma semana ao contrário do que ocorre em ambiente natural. Os dados obtidos na natureza foram aplicados em cativeiro e demonstram que há problemas no manejo atualmente adotado para essa espécie. Conclusão: o uso de equipamentos permitiu com menor interferência o monitoramento contínuo dos comportamentos das aves, da postura de ovos e do desenvolvimento de filhotes. O monitoramento nos dois ambientes foi importante para aumentar o conhecimento sobre a biologia reprodutiva da espécie e propor mudanças para o manejo dessas aves em cativeiro. Fonte de financiamento: Parque das Aves Foz Tropicana, Alcon, Criadouro Asas do Brasil e CNPQ.

7 7. AVALIAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO DE PEIXES MARINHOS EM CATIVEIRO. (J N CABRAL *, R C GUTIERREZ*, R C CARDOSO*, L I MOURA*) *Aquário de São Paulo A disponibilidade alimentar no ambiente marinho é variada, há diversidade de tipos de alimentos todos os dias, o que favorece os hábitos alimentares específicos. Assim para conseguir sucesso na alimentação dos peixes em cativeiro se faz necessária uma pesquisa quanto aos hábitos alimentares específicos de cada animal e uma oferta vasta de diferentes itens alimentares. O Aquário de São Paulo possui em exposição várias espécies de peixes marinhos encontrados em manguezais, praias arenosas, costão rochoso, mar aberto e recifes de corais. Objetivo: O objetivo desse trabalho é avaliar os principais procedimentos adotados na alimentação dos peixes marinhos em exposição do Aquário de São Paulo. Material e Métodos: Com o intuito de analisar o tipo de alimento, seu modo de preparo, o fornecimento e a aceitação dos alimentos, os animais foram divididos em grupos, onde foi possível observar o modo de captura do alimento, a aceitação e ingestão do alimento, garantindo assim que os animais estão se alimentando. Os tipos de alimentos utilizados são os encontrados pelos animais em ambiente natural ou rações próprias para peixes marinhos. Os alimentos foram preparados e individualizados no fornecimento conforme a particularidade de cada grupo. Resultados e conclusões: As observações feitas diariamente garantem a aceitação do alimento e auxiliam se houver algum problema em relação necessidade da alteração quantitativa ou qualitativa do alimento.

8 8. MAMÍFEROS DE MÉDIO E GRANDE PORTE DA RESERVA BIOLÓGICA DA SERRA GERAL E ENTORNO, MAQUINÉ, RS, BRASIL. J,A,Santos, M,A,Pupe Universidade do Vale do Rio dos Sinos. A Reserva Biológica da Serra Geral (RBSG) (S 29º32 e 29º38 ; W 50º08 e 50º13 ) se destaca como uma das mais importantes para a conservação das espécies da fauna ameaçadas de extinção no Rio Grande do Sul. É considerada como de extrema importância para a conservação da biodiversidade da Mata Atlântica. Faz parte de um importante corredor biológico nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul (corredor da Serra Geral ou dos Aparados da Serra). Objetivo: Através da identificação dos mamíferos de médio e grande porte que ocorrem na RBSG e entorno, buscou-se estimar a riqueza e a abundância relativa das espécies. Material e Método: Com o auxílio de armadilhas fotográficas, identificação de vestígios e entrevistas com moradores da localidade, obteve-se resultados significativos sobre as espécies que ocorrem na Reserva e seu entorno. O estudo teve a duração de 10 meses, de dezembro de 2008 a outubro de 2009, com saídas a campo mensais e duração de três a quatro dias. Resultados: O esforço amostral das armadilhas fotográficas foi de 322 armadilhas noite, resultando em horas. O esforço amostral em campo foi de 142 horas. Foram obtidos 203 registros identificados de espécies de mamíferos de médio e grande porte, o que resultou em uma riqueza de 26 espécies. Conclusão: A RBSG possui uma riqueza singular e deve ser protegida como tal. Medidas de conservação contínuas devem ser tomadas.

9 9. NASCIMENTO DE RAPOSAS VOADORAS (Pteropus vampyrus) EM CATIVEIRO NO BRASIL RELATO DE CASO. (L S AMARAL 1, M T R KOSEKI 1, L REISFELD 1, B SILVATTI 1, L I MOURA¹) 1 Aquário de São Paulo A espécie P. vampyrus é considerada uma das maiores espécies de morcego, podendo atingir 1,80m de envergadura. Em diversos zoológicos do mundo é possível observar estes animais em cativeiro. No Brasil, eles estão em exposição no Aquário de São Paulo. Em vida livre esses animais se reproduzem sazonalmente e os períodos de parto coincidem com o aumento da oferta de alimentos. A maturidade sexual ocorre entre 5 a 18 meses e a gestação de 90 a 180 dias. A duração da gestação pode variar em decorrência das condições ambientais. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo relatar o nascimento de 4 filhotes de P. vampyrus, citar a sazonalidade observada nos nascimentos, comportamentos reprodutivos e cuidado parental em cativeiro. Materiais e Métodos: Um grupo de 2 machos e 4 fêmeas foi observado diariamente. Foram realizados etogramas, acompanhamento quantitativo e qualitativo das alimentações, acompanhamento de temperatura e umidade relativa. Todas as observações comportamentais em relação a cópula e cuidado parental foram registradas em planilhas. Resultados e Conclusões: Os resultados mostram que os nascimentos e cópulas sobre as condições de cativeiro se mantêm no mesmo período, mesmo não havendo aumento na oferta de alimento e alterações ambientais, sugerindo, portanto um outro fator ainda não identificado.

10 10. MANUTENÇÃO DE DERMATONOTUS MUELERII (ANURA: MICROHYLIDAE) EM CATIVEIRO (CS,LISBOA; RI,VAZ; KT,MOLINA; AP,BRANDÃO; CM,CHELLI) FUNDAÇÃO PARQUE ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO - FPZSP Objetivo: Descrever as técnicas utilizadas na manutenção de Dermatonotus muelleri na FPZSP. Material e método: Três casais, provenientes de um resgate de fauna chegaram à FPZSP em janeiro de Durante a quarentena (cinco meses) foram alojados em uma única caixa plástica de 0,65 x 0,33 x 0,35m, com cerca de 4cm de húmus como substrato, inicialmente encharcado e posteriormente apenas úmido, e depois transferidos para um terrário de 1,0 x 0,7 x 1,0m na exposição. A alimentação diária constituiu de cupins, oferecidos em torrões de terra e troca da água, disponibilizada em potes com 3cm de profundidade. Os animais foram identificados por fotografias e pesados mensalmente. A temperatura média foi de 22,7 C (±14,1 C; 31,9 C). Resultados: No início, quando o substrato era mantido encharcado, alguns indivíduos apresentaram manchas brancas na pele, que desapareceram após mantê-lo mais seco. Por serem fossoriais, passam a maior parte do tempo enterrados e sobem à superfície para buscar alimento. Após um ano houve ganho de peso (12,2; ± 19,8; 3g), sendo a média atual dos machos de 19,2g (± 22,8; 15,8g) e das fêmeas de 31,5g (±33,8; 29g). Conclusão: Após um ano os animais estão saudáveis e com comportamento aparentemente normal para a espécie, concluindo-se que estão adaptados ao manejo. Embora seja uma espécie em situação estável, enfrenta ameaças como tráfico e destruição de habitat, sendo importante o desenvolvimento de técnicas de manutenção da espécie em cativeiro para possíveis programas de conservação ex situ, além de ser uma espécie cativante para programas de educação ambiental.

11 11. INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA INCUBAÇÃO ARTIFICIAL DE OVOS DE PHRYNOPS HILARII (TESTUDINES: CHELIDAE) (RI,VAZ; CS,LISBOA) FUNDAÇÃO PARQUE ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO (FPZSP) Objetivo: Alterar a temperatura da incubação artificial de ovos de Phrynops hilarii utilizada na FPZSP, visando aumentar a taxa de natalidade. Material e método: No período de 2005 a 2010, doze posturas, totalizando sessenta e dois ovos, foram incubadas artificialmente em chocadeiras com temperatura constante e controlada com média de 29,4 C (Máx: 31,9 C e Mín: 24,8 C). Neste estudo, uma postura de doze ovos foi incubada em uma sala com temperatura ambiente, com média de 26,3 C (Máx: 33,5 C e Mín:19,3 C). Foram realizadas ovoscopias a cada quinze dias, com registro das imagens por meio de fotografias, para acompanhar o desenvolvimento dos embriões. Todos os ovos foram incubados em vermiculita. Resultados: Dos sessenta e dois ovos incubados utilizando-se controle de temperatura, apenas três nasceram, sendo dois com auxílio. Dos cinqüenta e nove que não vingaram, quarenta e um não iniciaram o desenvolvimento, dezesseis apresentaram os primeiros sinais (gema decantada e banda opaca) e dois tiveram os embriões formados, porém mortos e com bastante vitelo. Dos doze ovos à temperatura ambiente, onze chegaram ao final da incubação com o desenvolvimento embrionário completo. Somente em um ovo, após 146 dias de incubação, foi constatada a morte do embrião, ainda com bastante vitelo. Conclusão: Este estudo indica que uma ampla variação de temperatura pode ser o fator essencial para o sucesso no desenvolvimento dos embriões, uma vez que esta foi a única mudança realizada no manejo dos ovos.

12 12. DESCRIÇÃO DO COMPORTAMENTO PARENTAL DE URUBU-REI, SARCORAMPHUS PAPA (LINNAEUS, 1758) MANTIDO EM CATIVEIRO NO PARQUE ZOOBOTÂNICO VALE NA FLORESTA NACIONAL DE CARAJÁS, PARÁ, BRASIL. F.R.P. PIMENTA 1, M.L.P. FREITAS 1, I.S. PAIVA 1, E.S. CARDOSO 1, M.S.V. SANTOS 1, A.B.MOURAÕ 2, E.S.PERINI 2, F. MARTINS-HATANO 1 1- Universidade Federal Rural da Amazônia. 2 Parque Zoobotânico Vale. Objetivo: Obter parâmetros comportamentais e descrever os cuidados parentais de Urubu-rei (Sarcoramphus papa). Material e método: O etograma foi realizado com um casal e um filhote de urubu-rei no Parque Zoobotânico Vale (PZV) localizado na Floresta Nacional de Carajás, município de Parauapebas, PA. O recinto dos animais localiza-se na área de exposição do PZV. A análise comportamental foi realizada conforme o horário de manejo dos tratadores, totalizando 20 horas de observação, onde foram anotados todos os comportamentos do animal para cada indivíduo através do método ad labitum. Resultados: Foram observadas 102 condutas comportamentais. Essas condutas foram classificadas em categorias padronizadas de manutenção, deslocamento e comportamento intra-específico. Na categoria de locomoção foram descritas 59 condutas. O comportamento de manutenção apresentou 19 condutas, enquanto que o comportamento intra-específico identificou-se 24 condutas. Conclusão: Comparando os aspectos comportamentais entre macho e fêmea em relação ao cuidado com o filhote, observou-se que o macho apresentava maior agressividade e comportamento de defesa do território, enquanto a fêmea exercia maior cuidado parental. Estudos comportamentais são escassos, portanto, este trabalho contribui com informações adicionais de padrões comportamentais e cuidado parental para o urubu-rei em cativeiro.

13 13. ESTUDO ETOLÓGICO EX-SITU E IN-SITU DE DINOMYS BRANICKII (PACARANA) EM RIO BRANCO- ACRE, BRASIL (KRDOSSANTOS, VGDEBRITO, MFCORREIA, LCBDELIMA) PARQUE AMBIENTAL CHICO MENDES, PARQUE AMBIENTAL CHICO MENDES, FAC/UNINORTE, FAC/UNINORTE A Pacarana Dinomys branickii (Peters,1873), é o terceiro maior roedor do mundo e único representante vivo da família Dinomyidae. Possui hábitos noturnos e habita desde as encostas andinas até a floresta amazônica. Este estudo teve como objetivo descrever os comportamentos ex-situ e in-situ de D.branickii, em exsitu fez-se observações diurnas e noturnas semanais no zoológico do Parque Ambiental Chico Mendes em Rio Branco, e os comportamentos in-situ foram obtidos através de informações da comunidade e de constantes visitas no projeto de assentamento Pedro Peixoto Ramal Nabor Junior em Senador Guiomard Ac. As amostragens focais ex-situ ratificam os comportamentos descritos por Collins e Einsenberg (1970) hábitos crepusculares, urinam e defecam em um único locus, e ainda demonstraram que todos os seis espécimes apresentam um acto de ocupar o mesmo abrigo. Permanecem em tanatose no período diurno deixando o abrigo para se alimentar num bout lenght que varia entre 10 a 20 minutos, e quando a temperatura esta elevada. No período noturno a latência ocorre a partir das 20 horas onde os indivíduos exploram todo o recinto, escalam a tela, se alimentam, defecam e bebem água em interação onde um indivíduo observa e o outro sai. As amostragens in-situ apresentaram hábitos peculiares como não fazer veredas, quando ameaçada emiti sonorização de alarme e foge para abrigo, ao atacarem. O comportamento de escalar jamais foi observado in-situ. Conclui-se então que a espécie apresenta comportamentos peculiares que influenciam no manejo ex-situ e in-situ para conservação da espécie.

14 14. APROXIMAÇÃO ENTRE UM MACHO E UMA FÊMEA DE LONTRA NEOTROPICAL, Lontra longicaudis (OLFERS, 1818) EM CATIVEIRO. (T PEREIRA 1, F ANDRɹ, L I MOURA 1, R GUTIERREZ 1, B SILVATTI 1, L REISFELD 1 ) 1 Aquário de São Paulo, Brasil A lontra neotropical (L. longicaudis) é um mamífero adaptado para a vida aquática, sendo encontrada em diversos tipos de ambientes, como rios, lagoas e áreas com influência marinha. Seu comportamento social varia de solitário a um grupo social básico constituído de uma fêmea adulta e seus filhotes, dependendo da época do ano. A introdução de um novo indivíduo consiste em um processo delicado nas espécies selvagens. Em cativeiro, essa experiência pode ser traumática, conflitos podem acontecer entre indivíduos do mesmo sexo e até mesmo entre sexos opostos. A aproximação de animais requer atenção e planejamento. Objetivo: Este trabalho teve como objetivo realizar a aproximação segura de um macho e uma fêmea de lontra neotropical em um recinto de exposição no Aquário de São Paulo. Materiais e métodos: O trabalho de aproximação foi dividido em cinco etapas: troca de objetos entre os animais; contato pelo cambeamento (proteção entre grades); soltura alternada no recinto (estímulo olfatório, onde um animal explorava o território previamente explorado pelo outro); soltura de ambos animais (limitando a soltura somente a parte terrestre) e soltura liberando parte aquática do recinto. Todas as etapas foram acompanhadas pelo corpo técnico. Resultados: A aproximação ocorreu sem conflitos e sem que houvesse a necessidade de intervenção. Observou-se o aumento da variabilidade comportamental dos animais, exploração do recinto, diminuição do interesse da fêmea pelos tratadores. Conclusões: Apesar do recinto possuir uma grande área, os animais sempre optam por dormir juntos e estão constantemente interagindo entre eles.

15 15. ENRIQUECIMENTO ALIMENTAR COM FRUTAS CONGELADAS NO RECINTO DOS PRIMATAS: CEBUS ALBIFRONS (MACACO CAIRARA), LAGOTHRIX LAGOTHRICHA (MACACO BARRIGUDO) E ATELES CHAMECK (MACACO ARANHA), NO ZOOLÓGICO DO PARQUE AMBIENTAL CHICO MENDES EM RIO BRANCO, ACRE. (KRDOSSANTOS, KCCBODANESE, VGDEBRITO, LCBDELIMA) PARQUE AMBIENTAL CHICO MENDES, PARQUE AMBIENTAL CHICO MENDES, PARQUE AMBIENTAL CHICO MENDES, FAC/UNINORTE Animais silvestres nativos quando em cativeiro apresentam um comodismo alimentar decorrente do manejo, diferente dos hábitos encontrados in-situ. O projeto de enriquecimento alimentar foi realizado com os primatas Cebus albifrons, Lagothrix lagothricha e Ateles chameck do zoológico do Parque Ambiental Chico Mendes, em Rio Branco-AC, com o objetivo de criar alternativas que atuem como estimulo a busca de seus alimentos. Para o congelamento das frutas foram utilizadas garrafas pet como molde, e ingredientes como: mel de abelha, água e frutas. Os blocos de gelo foram fornecidos duas vezes por semana sempre no intervalo entre as 13:00 e ás 14:00 horas, durante os meses de agosto a novembro, onde a temperatura varia entre 35 a 40 C, fazendo com que os animais procurem seus alimentos e se refresquem. Cada espécie comportou-se de maneira diferente mediante ao enriquecimento, os indivíduos de C.albifrons reagiram com desconfiança observando o bloco de gelo por muito tempo, até desenvolverem a técnica de carregar o bloco nos seus antebraços para o tanque de água onde o derretimento é mais rápido, podendo então pegar as frutas em seu interior. Os espécimes de A.chameck sempre elegiam dois indivíduos que exploravam o bloco e depois os demais desciam para comer, já os indivíduos de L.lagotricha logo interagiam com o enriquecimento sem nenhum receio, dando preferência ao gelo com mel. Conclui-se então que a prática de enriquecimento tanto alimentar como do próprio recinto é extremamente importante para um manejo saudável em cativeiro, favorecendo a nutrição e evitando estresse nos animais.

16 16. É POSSÍVEL DETERMINAR O SEXO DE FILHOTES DE HARPIA PELO PESO? (MJ OLIVEIRA, ZS CUBAS, RP ALMEIDA, ES SUEMITSU, W MORAES) Divisão de Áreas Protegidas da ITAIPU Binacional. Objetivos: Avaliar diferenças de pesos de filhotes machos e fêmeas de harpia (Harpia harpyja) e identificar a idade onde é possível determinar o sexo pelo peso. Nos adultos as fêmeas apresentam peso médio maior os machos. Material e método: Previamente determinou-se o sexo dos filhotes por análise de DNA. Os filhotes foram criados artificialmente, em ambiente controlado e alimentados com porções de rato de biotério fornecidas três a cinco vezes ao dia, com freqüência reduzida à medida que cresciam. O alimento era fornecido até a saciedade. Foram analisados os pesos de três machos e três fêmeas com idade entre dois e quarenta e cinco dias, de crias diferentes de um mesmo casal. O teste estatístico utilizado foi o teste t. Com a premissa de diferença e através do mesmo teste, avaliamos em qual dia de vida, machos e fêmeas apresentaram diferença significativa e constante entre seus pesos. Resultados: A diferença de peso foi significativa (t = 3,32; g.l.= 274; p> 0,002), confirmando o maior tamanho das fêmeas. Filhotes machos e fêmeas apresentaram diferença significativa e constante de peso (em gramas) a partir do vigésimo nono dia (t = 3,25; g.l.= 4; p> 0,05), sendo a média para machos (1019 ± 90g) e fêmeas (1227 ± 64g). Conclusões: Esta técnica permite determinar o sexo de filhotes de harpia com segurança e acessibilidade. A sexagem de filhotes a partir do peso pode ser mais uma ferramenta útil no manejo e na conservação desta espécie em programas de reprodução ex situ.

17 17. MONITORAMENTO DE OVOS DE QUELÔNIOS POR MEIO DE OVOSCOPIA: ESTUDO PRELIMINAR COM KINOSTERNON SCORPIOIDES (TESTUDINES: KINOSTERNIDAE). (CS,LISBOA; RI,VAZ) FUNDAÇÃO PARQUE ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO - FPZSP Objetivo: acompanhar o desenvolvimento embrionário de ovos de Kinosternon scorpioides por meio de ovoscopia, visando melhorias no processo de incubação artificial de ovos de quelônios Material e método: nove ovos de Kinosternon scorpioides depositados em 11 de julho de 2008 foram incubados artificialmente. Durante o período de incubação, foram realizadas oito ovoscopias, sendo as mesmas registradas por meio de fotografias. Foi utilizado um ovoscópio de luz branca para evitar superaquecimento e os ovos eram analisados na posição em que estavam incubados para evitar rotação do embrião. Resultados: dos nove ovos incubados, dois completaram o desenvolvimento e sete foram descartados. Destes sete, três não apresentaram os primeiros sinais de fertilidade (banda opaca e gema decantada); dois apresentaram os primeiros sinais, mas sem o aparecimento do embrião; um começou o desenvolvimento, mas o embrião logo morreu; e um teve o aparecimento do embrião, que ficou estacionado em uma fase inicial por 208 dias. Foi possível observar as características que demonstram a viabilidade dos ovos durante a incubação, tais como gema decantada, disco germinal, vasos sanguíneos, batimento cardíaco, crescimento e movimentação dos embriões. Conclusão: devido aos ovos de quelônios não apresentarem regularidade em relação ao período de incubação, podendo apresentar início de desenvolvimento embrionário tardio, pausa ou lentidão no desenvolvimento, é necessário um método de acompanhamento, evitando descartes equivocados. Embora seja uma metodologia amplamente utilizada em ovos de aves, o monitoramento por meio de ovoscopia mostra-se também uma importante ferramenta para o processo de incubação artificial de ovos de quelônios.

18 18. INFLUÊNCIA DA VISITAÇÃO HUMANA NO COMPORTAMENTO DO URSO-DE- ÓCULOS (Tremarctos ornatus) DO ZOOLÓGICO MUNICIPAL DE CURITIBA, ESTADO DO PARANÁ (CB, NOGA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ) Objetivo Identificar se existem diferenças significativas no padrão comportamental do urso-deóculos (Tremarctos ornatus) mediante a aglomeração de pessoas no recinto no Zoológico Municipal de Curitiba. Material e Método Foram coletados dados comportamentais por meio do método animal focal em intervalos de cinco minutos em duas situações distintas: períodos de baixa atividade humana, principalmente em dias úteis; e em períodos de intensa atividade humana, englobando finais de semana e feriados. Os comportamentos identificados e quantificados foram testados com intuito de aferir o grau de potencial de perturbação em função dos números de visitantes. Resultados Os resultados indicaram diferença significativa entre as duas situações analisadas, sendo que os ursos apresentaram maior frequencia de estereótipos e de atividades relacionadas à alimentação e a exploração, em períodos de maior atividade humana. As interações sociais apresentaram diferenças em relação àquelas encontradas em ambiente natural. Conclusão O Zoológico de Curitiba recebe aporte elevado de visitantes, o que afeta o comportamento dos ursos. A influência da visitação apresenta aspectos positivos e negativos, devido às condições do recinto e das atividades executadas pelas pessoas durante a visitação. Dessa forma, torna-se necessário a criação de programas de orientação aos visitantes para que adquiram atividades práticas positivas aos animais. Esse fato pode contribuir para o aumento do contato das pessoas com animais, que por sua vez contribui para o desenvolvimento da conservação ambiental.

19 19. ACEITAÇÃO DOS ITENS ALIMENTARES OFERECIDOS A TRÊS ESPÉCIES DE PEQUENOS FELÍDEOS MANTIDOS EM CATIVEIRO NA FUNDAÇÃO PARQUE ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO, ASSOCIADO AO ASPECTO DAS FEZES RELATO DE CASO (CM,CHELLI¹;RG,MAGALHAES¹;MC,MARQUES¹) FUNDAÇÃO PARQUE ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO (FPZSP)¹ Objetivo: observar o comportamento e a aceitação de 32 indivíduos de Leoapardus wiedii, L. tigrinus e L. colocolo frente aos diferentes itens alimentares oferecidos, relacionando-os ao consumo e aspecto geral das fezes. Material e método: a alimentação foi alternada entre pintinhos, codornas, ratos, peixes, carne com osso e carne em pedaços. Durante 8 dias foi avaliada a oferta, sobra, comportamento e aceitação dos 32 felídeos em relação ao item alimentar, correlacionando o aspecto das fezes ao alimento e quantidade ingerida. Resultados: no geral, codornas, pintinhos e ratos apresentaram uma ótima aceitação, cujas sobras se resumiram a: Pintinhos - cabeça, vísceras e pata; Codornas - vísceras, patas e pedaços das asas. Ratos - Leopardus colocolo e L. wieddi ingeriram toda a presa, L. tigrinus deixou crânio e parte das vísceras como estômago e intestino. O peixe não estimula a ingestão imediata, porém é bem aceito. Carne em pedaços, não estimula a ingestão imediata, porém não resulta em sobras significativas em relação a oferta. Apesar da carne com osso ser aceita, alguns animais apresentaram fezes alteradas após a ingestão, principalmente quando foi ingerido grande parte do alimento. Conclusão: peixes e pintinhos foram os itens que menos causaram vômito e alteração nas fezes; já a carne com osso foi o alimento que mais causou alterações. Grande parte das fezes diarréicas estava relacionada ao item alimentar. Portanto, é de grande importância estabelecer-se um manejo alimentar adequado à espécie, bem como um acompanhamento técnico para promover o bem estar de animais cativos.

20 20. ANÁLISE DOS RUIDOS PROVOCADOS PELA VISITAÇÃO PÚBLICA NO ZOOLÓGICO DE CURITIBA (CK,SATO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ) Objetivo Analisar os ruídos sonoros produzidos pela visitação pública no Zoológico de Curitiba. Material e Método Foram realizadas gravações e medições da intensidade sonora em db em diversos pontos do Zoológico de Curitiba nas condições com e sem visitação, além de medições controle da voz humana em diferentes situações de fala. Posteriormente, os valores provenientes das medições foram comparados e foram elaborados espectrogramas das gravações. Resultados Os resultados obtidos mostram que os ruídos provocados pelos visitantes alcançam intensidades sonoras elevadas, podendo chegar até cerca de 89 db, sendo que essas intensidades independem do número de pessoas em frente aos recintos. Conclusão A situação encontrada no Zoológico de Curitiba com visitação não está de acordo com o que é permitido pela legislação para emissões sonoras em áreas verdes e o comportamento dos visitantes se mostrou crucial para os resultados obtidos. Dessa forma, é interessante procurar melhorar a qualidade do ambiente do zoológico em questão com relação aos ruídos nele presentes, tomando medidas que atentem para a educação dos visitantes, como a colocação de placas.

21 21. LEVANTAMENTO DAS POSTURAS DE AVES DE RAPINA (FALCONIFORMES, STRIGIFORMES E CATHARTIDAE) NA FUNDAÇÃO PARQUE ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO. (KT, MOLINA; DS, FERRARI; NS, BRILHANTE; R, PAIVA; FJV, GUIDA) FUNDAÇÃO PARQUE ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO Objetivo: Descrever o histórico de posturas de aves de rapina e o sucesso reprodutivo do grupo em cativeiro na FPZSP. Material e método: Os dados deste levantamento se baseiam somente nas fichas de controle de ovos e filhotes da sala de incubação e nas fichas de arquivo da população atual, de setembro de 1995 até fevereiro de Resultados e Conclusão: Entre as espécies de aves de rapina estudadas, dez tiveram histórico de postura. Coragyps atratus e Otus choliba foram as que mais tiveram sucesso com ovos férteis (100%), seguidos de Sarcoramphus papa (65%), Spizaetus ornatus (52%), Spizaetus tyrannus (36%) e Tyto alba (30%). Spizaetus tyrannus e Sarcoramphus papa tiveram seis nascimentos, seguidas de Spizaetus ornatus (n= 5), Tyto alba e Coragyps atratus (ambos n= 2). Já Harpia harpyja, apesar de ter maior número de ovos inférteis (n = 46), foi a espécie que mais fez posturas (n= 59). Em 2010, cinco indivíduos realizaram exame de video-laparoscopia para avaliação reprodutiva, diagnosticando-se que somente um estava em condições inadequadas para reprodução (biopsia revelou atrofia e degeneração testicular), o que pode explicar a falta de estímulo reprodutivo, pela idade avançada da maioria dos indivíduos (média de 37 anos). Novas propostas, como: mudanças na dieta, novos pareamentos, melhorias nos recintos, associados ao uso de nutracêuticos, têm sido adotadas para aumentar o bem estar, visando a reprodução e a conservação ex situ.

22 22. COMPORTAMENTO E UTILIZAÇÃO DO ESPAÇO POR Nasua nasua (CARNIVORA: PROCYONIDAE) EM CATIVEIRO. (SC, CARMO e LAM, SILVA) Universidade Federal de Pernambuco A Etologia, também conhecida como Comportamento Animal ou Biologia do Comportamento, é a ciência que estuda o comportamento dos animais, incluindo a conduta humana, sob um prisma essencialmente biológico. O quati (Nasua nasua, CARNIVORA: PROCYONIDAE), é um mamífero relacionado com o guaxinim (Procyon lotor), mas que caracteriza-se por possuir um focinho comprido, algo semelhante a um porco, e garras de urso. Este trabalho demonstra e compara a relação do comportamento de dois diferentes grupos de quatis e a utilização do espaço dos cativeiros no Zoológico Melo Verçosa, em Vitória de Santo Antão, e do Parque Estadual Dois Irmãos, em Recife, numa visão descritiva. Objetivos: Registrar diferentes tipos de comportamento e formas de utilização do espaço por quatis em cativeiro, comparar o comportamento de grupos distintos de quatis em diferentes condições de cativeiro, descrever a utilização do espaço no cativeiro pelos diferentes grupos de quatis, identificar comportamentos estereotipados e registrar a interação entre o público e os quatis. Materiais e métodos: Coleta de dados através de visitas periódicas, descrição dos recintos, observação e registro dos comportamentos dos quatis no Zoológico Melo Verçosa, e no Parque Dois Irmãos, ambos localizados em Pernambuco. Resultados e conclusão: Os resultados demonstram que as condições de cativeiro podem influenciar nos padrões comportamentais, sendo que alguns comportamentos apresentam freqüência maior em determinados períodos do dia, assim como existe influência dos visitantes sobre os grupos de quatis.

23 23. TÉCNICA DE MARCAÇÃO UNGUEAL EM PREGUIÇAS-DE-GARGANTA- MARROM Bradypus variegatus SCHINZ, 1825 (G.A.A., XAVIER 1 ; S.A.X., MELLO 1 ; M.A.B., OLIVEIRA 1 ; R.A., MOTA 1 ; F.A., TIMÓTEO 1 ) 1 UFRPE Objetivo: Elaborar e monitorar uma técnica de marcação temporária com fins de identificação individual para preguiças-de-garganta-marrom de vida livre na Estação Ecológica de Caetés, Pernambuco, Brasil. Material e Método: Foram utilizadas 46 preguiças, de sexo e faixa etária variados. A marcação consistiu em pintar as faces dorsais e laterais das garras dos membros torácicos com o auxílio de esmalte de unha de cores variadas. O monitoramento foi realizado através de observações sistemáticas com auxílio de binóculo, fichas individuais e recapturas. Resultados e Conclusão: A técnica não determinou nenhum efeito adverso no hábito natural e social dos indivíduos e não comprometeu a saúde de suas garras, sendo possível constatar, durante a execução deste estudo, que as marcas permaneceram por um período de até nove meses variando entre indivíduos, sendo que os animais muito jovens permanecem com as marcas por um período menor de tempo. A técnica de marcação se mostrou bastante satisfatória para a identificação de animais de vida livre e pode ser indicada também para estudos com preguiças em cativeiro e semicativeiro. Considerando certas semelhanças de comportamentos entre os diferentes gêneros de preguiças, o método de marcação permite sua aplicação também em estudos que envolvam as outras espécies.

24 24. TÉCNICAS DE CRIAÇÃO DE LARVAS E REINTRODUÇÃO DE ANFÍBIOS ANUROS EM VIVEIRO DE FORMAÇÃO E VEGETAÇÃO PALUSTRES. Fundação Rio-Zoo. Objetivos: Difundir técnicas de criação de larvas destinadas à introdução de anuros em um viveiro com 1000m 2 formado por lagos e vegetação palustre. Material e Método: Numa área em urbanização do Município de Maricá - RJ foram realizadas 14 excursões em duas poças com respectivamente, e 880 m 2, totalizando um esforço de coleta de 11h10min. Após a coleta, através de puçá de aquarista, os girinos foram transferidos para aquários de vidro (19X11X13 cm [ca. 2,5 litros]), com água de poço artesiano. Os aquários foram mantidos em local bem ventilado e à sombra, com temperatura média de 27,4 o Celsius. Foi mantida a proporção de 250 ml/girino e três espécies por aquário. Para manutenção da qualidade da água, utilizou-se Azolla caroliniana que mantém protocooperação com a cianobactéria Anaeba azolla, base nutricional dos girinos fitófagos, que tiveram ração de cachorro e moscas como complementação. A cada cinco dias, a água e a vegetação eram trocadas. No estágio 39, os girinos foram transferidos para um terra-aquário de plástico com 34X22X22 cm, constituído por tela, água, Azolla, espuma e plantas trepadeiras. Após identificar as espécies, os pós-metamorfoseados da anurofauna carioca foram introduzidos no viveiro, onde foram propagados previamente os vegetais: Hedychium coronarium, Echinodorus grandiflorus, Lamna minor e Azolla caroliniana, que associados as já existentes, formaram quatro extratos de vegetação. Resultados: Até momento, foram introduzidas cinco espécies de Hylídeos (Hypsiboas albomarginatus, Dendropsophus anceps, Dendropsophus bipunctatus, Dendropsophus elegans, Scinax fuscovarius) e uma de Leptodactilídeo Adenomera marmorata que serão monitorados através de playback de suas respectivas vocalizações.

25 25. REVERSÃO DE PESO E AUMENTO DA ATIVIDADE EM Puma jagouaroundi A PARTIR DO EMPREGO DE TÉCNICAS DE ENRIQUECIMENTO AMBIENTAL NO PARQUE ESTADUAL DOIS IRMÃOS PE. (MAL 1, MIRANDA; LCO, MELO 2 ; DB, SIQUEIRA 3 ; MAO, BORSTMAN 4 ). 1 Graduanda Universidade Federal de Pernambuco; 2 Biólogo Parque Estadual Dois Irmãos; 3 Médica Veterinária Parque Estadual Dois Irmãos. 4 Profª. Drª. Universidade Federal Rural de Pernambuco. Introdução: Sobrepeso é uma condição comum aos animais cativos, sobretudo felinos. Esses animais requerem grandes áreas de uso com significativo nível de complexidade ambiental. Via de regra, o ambiente cativo, leva à baixa atividade e conseqüente sobrepeso, indicado pelo acúmulo de gordura subcutânea na região inguinal. Objetivo: Para reverter o quadro de sobrepeso em uma fêmea adulta de Puma yagouaroundi - gato mourisco, pesando 9,6Kg, foram utilizadas técnicas de enriquecimento ambiental e procedente mudanças no manejo. Método: Entre novembro de 2010 e fevereiro de 2011, sempre à tarde, foram realizadas 30 sessões de observação, de uma hora cada, precedidas da introdução de brinquedos ou de variações no tipo e forma de apresentação do alimento, além da redução na sua quantidade. Resultados: Observou-se que técnicas de enriquecimento como a introdução de presas vivas, de cheiros, de brinquedos lúdicos ou mudanças na apresentação do alimento forneceram ao animal a complexidade ambiental adequada para motivá-lo a aumentar sua atividade, assim como variar os padrões comportamentais normais. Além disso, a reversão do peso atuais 7,2Kg - coloca o indivíduo com massa corpórea dentro dos níveis citados para a espécie. Conclusão: Pode-se afirmar que técnicas de enriquecimento ambiental podem e devem se empregadas nos casos de sobrepeso em felinos.

26 26. PERÍODO DE SERVIÇO E INTERVALO ENTRE PARTOS DE FÊMEAS DE Blastocerus dichotomus. (J L Linardi, J H P Dias, L O Souza, L Tonelotto; Companhia Energética de São Paulo) Objetivo: O presente trabalho visa compilar dados fidedígnos de período de erviço (PS) e intervalo entre partos (IEP) de fêmeas de cervo do pantanal. Estas informações nos auxiliam no manejo reprodutivo da espécie em cativeiro, assim como no monitoramento de fêmeas e filhotes de vida livre. Material e Método: Foram compiladas 170 fichas de acompanhamento individual de cervos do pantanal nascidos em cativeiro no Centro de Conservação de Cervos do Pantanal CCCP, e no Centro de Conservação da Fauna Silvestre CCFS, ambos pertencentes à Companhia Energética de São Paulo CESP. Os dados foram coletados a campo por observação direta. Resultados: Os resultados obtidos estão descritos em forma de média±desvio padrão em dias. PS: 38,27±69,64; IEP: 309,27±69,64. Foram levados em consideração apenas os dados de fêmeas mantidas continuamente em casal. Conclusão: A ato de retirar o filhote da mãe nos primeiros dias de vida induz o cio pós parto, reduzindo drasticamente o PS destas. O curto PS aparentemente não interfere na higidez do filhote, estando isso relacionado mais à característica individuais e genéticas da fêmea.

27 251. INFLUÊNCIA DA VISITAÇÃO HUMANA NO COMPORTAMENTO DO URSO-DE- ÓCULOS (Tremarctos ornatus) DO ZOOLÓGICO DE CURITIBA, ESTADO DO PARANÁ (CB, NOGA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ) Objetivo Identificar se existem diferenças significativas no padrão comportamental do urso-deóculos (Tremarctos ornatus) mediante a aglomeração de pessoas no recinto no Zoológico de Curitiba. Material e Método Foram coletados dados comportamentais por meio do método animal focal em intervalos de cinco minutos em duas situações distintas: períodos de baixa atividade humana, principalmente em dias úteis; e em períodos de intensa atividade humana, englobando finais de semana e feriados. Os comportamentos identificados e quantificados foram testados com intuito de aferir o grau de potencial de perturbação em função dos números de visitantes. Resultados Os resultados indicaram diferença significativa entre as duas situações analisadas, sendo que os ursos apresentaram maior frequencia de estereótipos e de atividades relacionadas à alimentação e a exploração, em períodos de maior atividade humana. As interações sociais apresentaram diferenças em relação àquelas encontradas em ambiente natural. Conclusão O Zoológico de Curitiba recebe aporte elevado de visitantes, o que afeta o comportamento dos ursos. Esses animais ficam mais ativos com a presença humana, principalmente devido a determinadas atitudes dos visitantes direcionadas aos ursos, o que pode levar ao desenvolvimento de doenças. O resultado das interações sociais e dos comportamentos individuais deve-se também pela qualidade do recinto. Mediante a situação encontrada, além de melhoria do recinto, são necessários programas de conscientização referentes às atividades que os visitantes podem adquirir sem alfetar o bem estar dos animais.

28 261. INCUBAÇÃO ARTIFICIAL DE CISNE DE PESCOÇO PRETO (Cygnus melanocoryphus) NO BERÇÁRIO NINHO DA VIDA DO PARQUE ECOLÓGICO DE SÃO CARLOS/SP RELATO DE CASO (A.M.LEONI, PARQUE ECOLÓGICO DE SÃO CARLOS/SP) O Paque Ecológico possui um casal de Cygnus melanocoryphus. A fêmea iniciou postura no dia 21/06/2010 e 7 ovos foram incubados naturalmente. No dia 13/07/2010 a fêmea veio a óbito. Objetivo: Relatar caso de interferência durante incubação e nascimento. Material e Método: Os ovos foram incubados artificialmente seguindo parâmetros do Zoológico de San Diego (temperatura = 37,2 o C e umidade = 64,5%). Foram virados manualmente 4 vezes ao dia (entre 8h e 18h), completando uma volta ao dia. Entre 13/07 e 01/08 foram descartados 5 ovos, pois não estavam fecundados de acordo com ovoscopia. Os 2 ovos restantes estavam fecundados e eram analisados através de ovoscopia, escuta e ausculta, sendo que esta última não trouxe contribuição para a análise. Dia 03/08 um filhote (A) piou no interior do ovo. Nesse momento os parâmetros de temperatura e umidade foram alterados para 36,9 o C e 69%, de acordo com o Zoológico de San Diego. Outro filhote (B) começou a piar no dia 04/08. Não havia sinais aparentes de ruptura de casca em ambos os casos. Resultados e Conclusões: Após 48h o filhote A não estava mais piando, optou-se por abrir o ovo e o filhote estava morto. Com pouco mais de 24h piando decidiu-se então abrir o outro ovo e retirou-se o filhote B com vida que foi criado artificialmente, está saudável, com aproximadamente 7 meses. É sugestivo afirmar que quando filhotes de C. melanocoryphus começam a piar no interior do ovo, não se deve aguardar períodos superiores a 30h para interferir no nascimento.

29 27. AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DA TÉCNICA DE ENRIQUECIMENTO AMBIENTAL NO COMPORTAMENTO DE Buteo albicaudatus NO PARQUE ZOOLÓGICO MUNICIPAL QUINZINHO DE BARROS (PZMQB) - SOROCABA, SP (FDO, GARCIA, C, PESSUTTI) UFSCAR campus Sorocaba, PZMQB Sorocaba. Objetivo: avaliar a influência dos enriquecimentos ambientais no comportamento de quatro espécimes de Buteo albicaudatus. Material e Métodos: foi elaborado o etograma através do método ad libitum que compreendeu 10 categorias comportamentais, os comportamentos foram registrados pelo método amostral scan sampling em sessões de quatro horas em média a 30 segundos de intervalo, totalizando 60 horas (20 préenriquecimento PE; 20 com enriquecimento alimentar EA; 20 com enriquecimento estrutural EE). Como enriquecimento alimentar utilizou-se ratos de casca de kiwi e berinjela, e serpentes de folhas contendo pedaços de coração bovino e pescoço de frango, foram puxados imitando presas vivas. Como enriquecimento estrutural foram utilizados poleiros nas extremidades do recinto e em três níveis, com espessura média de aproximadamente 12 cm de diâmetro. Resultados: Com o enriquecimento alimentar houve alteração positiva na categoria comportamental Alocatação: PE 0,13%, EA 0,69%. O enriquecimento estrutural proporcionou alterações positivas nas categorias comportamentais de Vôo: PE 2,00%, EE 2,88%; e Alocatação: PE 0,13%, EE 0,36%; e alteração negativa na categoria comportamental Quieto: PE 21,93%, EE 11,69%. Conclusão: as técnicas de enriquecimento alimentar não despertaram comportamento de forrageamento e o enriquecimento estrutural proporcionou o bem estar dos gaviões.

30 28. AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DA TÉCNICA DE ENRIQUECIMENTO AMBIENTAL NO COMPORTAMENTO DE Buteo albicaudatus NO PARQUE ZOOLÓGICO MUNICIPAL QUINZINHO DE BARROS (PZMQB) - SOROCABA, SP (FDO, GARCIA, C, PESSUTTI) UFSCAR campus Sorocaba, PZMQB Sorocaba. Objetivo: avaliar a influência dos enriquecimentos ambientais no comportamento de quatro espécimes de Buteo albicaudatus. Material e Métodos: foi elaborado o etograma através do método ad libitum que compreendeu 10 categorias comportamentais, os comportamentos foram registrados pelo método amostral scan sampling em sessões de quatro horas em média a 30 segundos de intervalo, totalizando 60 horas (20 préenriquecimento PE; 20 com enriquecimento alimentar EA; 20 com enriquecimento estrutural EE). Como enriquecimento alimentar utilizou-se ratos de casca de kiwi e berinjela, e serpentes de folhas contendo pedaços de coração bovino e pescoço de frango, foram puxados imitando presas vivas. Como enriquecimento estrutural foram utilizados poleiros nas extremidades do recinto e em três níveis, com espessura média de aproximadamente 12 cm de diâmetro. Resultados: Com o enriquecimento alimentar houve alteração positiva na categoria comportamental Alocatação: PE 0,13%, EA 0,69%. O enriquecimento estrutural proporcionou alterações positivas nas categorias comportamentais de Vôo: PE 2,00%, EE 2,88%; e Alocatação: PE 0,13%, EE 0,36%; e alteração negativa na categoria comportamental Quieto: PE 21,93%, EE 11,69%. Conclusão: as técnicas de enriquecimento alimentar não despertaram comportamento de forrageamento e o enriquecimento estrutural proporcionou o bem estar dos gaviões.

31 29. BEM-ESTAR E MANEJO DE RAIAS DE ÁGUA DOCE DO GÊNERO POTAMOTRYGON NO AQUÁRIO DE SÃO PAULO. (F L ANDRÉ*, R C GUTIERREZ*, R C CARDOSO*, L I MOURA*) *Aquário de São Paulo As raias de água doce são peixes que pertecem à ordem Myliobatiformes, da família Potamotrygonidae, composta por 20 espécies e importantes componentes da ictiofauna Neotropical, sendo este grupo de organismos completamente restrito aos sistemas fluviais da América do Sul. Três gêneros são relacionados nessa familia: Plesiotrygon, Paratrygon e Potamotrygon diferenciadas pelo número de raios peitorais. Os potamotrigonídeos ocupam uma série de habitats, incluindo a calha de grandes rios, praias, igapós, riachos com fundo argiloso ou pedregoso e lagos. As raias apresentam um auto policromatismo, são vivíparas e carnívoras. O Aquário de São Paulo possui exemplares de raias do gênero Potamotrygon (P. motoro, P. henlei, P. orbignyi), mantidas em um aquário de exposição com litros de aguá com tucunarés, aruanãs e oscars. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi descrever a adequação do aquário, manejo alimentar, manutenção e interação dos animais com o ambiente para o bem-estar dos mesmos. Material e Métodos: No recinto foram utilizados dois tipos de substrato, adicionados troncos, disponibilidade de intensidade de luz diferentes, a alimentação variando entre: minhoca, pequenos crustáceos e peixes. Os parâmetros físicos-químicos foram constantemente monitorados. Resultados e Conclusão: houve aumento da atividade dos animais, nadando em todos os níveis e se enterrando. As trocas parciais de água simulão a troca constante que ocorre em função das chuvas, o fotoperíodo controla a quantidade de luz que penetra no aquário, estimulação do forrageamento, para enfatizar o bemestar animal e manejo dos animais adequando as suas necessidades.

32 30. ETOGRAMA DE UM GRUPO DE MICOS-LEÕES-DA-CARA-DOURADA, LEONTOPITHECUS CHRYSOMELAS (KUHL, 1820) (PRIMATES, CALLITRICHIDAE) EM CATIVEIRO (DR GREGÓRIO, FMC FREITAS, MMM ANDRADE) Faculdade de Ciências e Letras (FCL), câmpus de Assis, Unesp, SP. Objetivo: O estudo da biologia e do comportamento pode auxiliar o manejo de animais silvestres cativos. Neste trabalho, identificamos os comportamentos exibidos por micos-leões-da-cara-dourada, mantidos no Parque Zoológico Municipal de Bauru, SP, quantificando sua frequência e distribuição temporal. Material e método: Após elaborar um etograma, observamos o comportamento de seis animais por 40,6h pela amostragem de varredura. Durante sete dias, o registro foi realizado em quatro intervalos de noventa minutos: INT1 (8h10-9h40), INT2 (10h10-11h40), INT3 (12h20-13h50) e INT4 (14h20-15h50). A frequência de cada comportamento foi comparada entre os intervalos através da análise de variância de Friedman. Resultados e conclusões: Os comportamentos mais frequentes foram espreitar (22,8%), deslocar (17,6%), comer (10,3%), repouso sozinho (9,0%) e interação social (contato coespecífico e catação, 11,8%). Comportamentos agonísticos (0,16%), beber (1,2%), marcar (1,3%) e autocuidar (3,8%) foram os menos frequentes. O número de ocorrências dos comportamentos variou ao longo do dia (p<0,05) para: repouso sozinho, vocalizar, aproximação interespecífica (com micos do recinto vizinho), e autocuidar. As principais diferenças ocorreram entre INT1 e INT4: no início do dia, os micos repousaram menos, vocalizaram, aproximaram-se dos micos vizinhos, e autocuidaram mais. Os micos do recinto vizinho também vocalizaram mais e houve menor passagem de visitantes em INT1. Apesar de INT2 ser o único intervalo sem intervenções de manejo (alimentação ou limpeza), este apresentou-se semelhante aos demais intervalos. Verificamos que o repertório comportamental exibido foi variado, com ausência de comportamentos atípicos. A distribuição temporal dos comportamentos condiz com a literatura disponível.

33 31. ESTUDO DE DIFERENÇA COMPORTAMENTAL ENTRE DOIS EXEMPLARES MACHOS DE LONTRA LONGICAUDIS EM CATIVEIRO (M. C. O. SILVA, R. C. S. C. CUNHA, M. A. B. OLIVEIRA) Universidade Federal Rural de Pernambuco Objetivo: Observar o comportamento de lontras (Lontra longicaudis) em cativeiro, identificar as regularidades em seus padrões comportamentais e esquematizar o perfil comportamental dos animais. Material e método: O estudo foi realizado entre dois machos da espécie L. longicaudis mantidos em cativeiro, com base no método de observação Ad Libitum, com a confecção de um etograma. Os dados foram coletados no Zoológico do Parque Estadual Dois Irmãos, Recife PE, no período seis a 15 de agosto de 2005, no horário das 07:00h às 17:00h. Em seguida foram realizadas observações sistemáticas através de varredura instantânea, com intervalos de dois minutos, para a distribuição do comportamento em um total de 10h. Foram obtidas 36 condutas comportamentais. Resultado: O macho 1 apresentou 50% tempo em descanso e 50% em atividade, o macho 2 38,17% em descanso e 61,82% em atividade. Nadar (NA) foi o comportamento mais apresentado, com 39,86% para o macho 1 e 45,61% para o macho 2. Espojar (ESP) representaram 2,36% das atividades do macho 1 enquanto o macho 2 teve por preferência coçar-se (CÇ) gastando assim 5,41% do seu dia. Descansar (DES) e dormir (DO) representaram 3,72% e 34,46% para o macho 2 e 0,68% e 49,66% para o macho 1, respectivamente. Como comportamento exclusivo, masturbar-se (MA) foi apresentado pelo animal 1 e pelo animal 2 o uso do parapeito do recinto para locomoção com 1,69%. Conclusão: Foi possível determinar os padrões similares e individuais no comportamento dos indivíduos seguindo a metodologia aplicada. Comportamentos únicos em cada animal puderam ser destacados.

34 32. INFLUÊNCIA DO ENRIQUECIMENTO AMBIENTAL NO COMPORTAMENTO DE MACACO RHESUS (MACACA MULATTA) DO PARQUE ZOOBOTÂNICO ARRUDA CÂMARA, JOÃO PESSOA/PB. (F.A.S.LEYTON¹,²;R.C.FARIAS²) ¹ Universidade Estadual da Paraíba, ² Parque Zoobotânico Arruda Câmara Objetivo: Este trabalho teve como objetivo a promoção do bem-estar e o aumento da atividade realizada pelos animais que vivem neste recinto e analisar as respostas comportamentais às diferentes técnicas de enriquecimento ambiental. Material e Métodos: O trabalho foi desenvolvido com dois espécimes de Macaca mulatta fêmeas. As observações tiveram início dia 18 de outubro de 2010 e terminaram dia 29 de outubro de Houve um período de observação pré-enriquecimento e durante o enriquecimento, para poder medir os efeitos do enriquecimento nos indivíduos. O enriquecimento contou com a ajuda de alguns materiais tais como: comidas da própria dieta do animal, canela em pó, bambu, folhas secas, coco seco, tamarindo, camomila, amendoim torrado. Os materiais foram distribuídos pelo recinto para melhor aproveitamento dos mesmos e escondidos sob as folhas secas. Resultados: Antes do enriquecimento observou-se que os animais apresentavam comportamento estereotipado e ócio pela falta de ocupação. Durante o enriquecimento, foi possível observar que havia uma atividade maior dos indivíduos, aparecendo comportamentos mais típicos de animais de vida livre, como por exemplo, o forrageio, assim como um aproveitamento melhor do recinto, já que sua alimentação foi distribuída e escondida. Conclusão: Podemos concluir que animais mantidos em ambientes enriquecidos, apresentam hábitos típicos de vida livre diminuindo os comportamentos estereotipados proveniente do estresse do cativeiro.

35 33. ENRIQUECIMENTO AMBIENTAL PARA CAVALOS MARINHOS (Hippocampus reidi) (C E KATO¹, J N CABRAL ², R C CARDOSO², L I MOURA², B N COSTA¹, C S PIZZUTTO¹, M G F G SGAI¹) ¹ Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia USP, ² Aquário de São Paulo. Não existe definição única para bem-estar animal; considera-se ótimo quando o indivíduo consegue lidar com seu ambiente, adaptando-se a ele sem muitos gastos energéticos e/ou custos biológicos. O bem-estar pode ser considerado como resultado das expectativas emocionais do animal quanto ao desfecho da situação adversa, sendo bom quando as expectativas são positivas, e ruim quando são negativas ou incertas. O enriquecimento ambiental é responsável por fornecer ambientes mais complexos, capaz de fornecer os estímulos necessários para que o animal demonstre comportamentos típicos para a espécie. Objetivo: Desenvolver técnicas efetivas de enriquecimento ambiental para o cavalo-marinho (Hippocampus reidi) e avaliar a influência das técnicas no seu comportamento. Material e Métodos: Comportamentos foram registrados em etograma, através do método de amostragem focal por intervalo de tempo, a cada um minuto, totalizando 20 horas de observação antes e durante enriquecimento. Foram utilizados os seguintes itens de enriquecimento: bolas e canudos transparentes e com orifícios para fornecimento de Artemia sp, placas de plástico escuras nas laterais do aquário, argolas de miçanga flutuantes, conchas, algas e apoios para fixação artificiais. Resultados: Foi observado aumento na atividade, aumento de comportamento exploratório, natação e forrageamento. Houve diminuição de fixação em outro cavalo-marinho. Os animais preferiram fixação em itens de enriquecimento localizados no fundo à superfície do aquário. Foi realizado um acompanhamento da coloração dos indivíduos, onde verificou-se mudança da coloração de acordo com o ambiente e o enriquecimento utilizado. Conclusão: Os animais interagiram com todos os enriquecimentos aplicados e houve mudanças positivas quanto ao comportamento dos animais.

36 34. APROXIMAÇÃO E MANUTENÇÃO DE UM INDIVÍDUO DE SUCURI VERDE (Eunectes murinus) E UM INDIVÍDUO DE PÍTON ASIATICA (Python reticulatus) DE GRANDE PORTE EM UM ÚNICO RECINTO DE EXPOSIÇÃO. (R C GUTIERREZ *, R C CARDOSO *, A PINATTI, L I MOURA * ) * Aquário de São Paulo Os répteis, sempre fascinaram freqüentadores de locais que mantém animais silvestres cativos. Repugnantes ou intrigantes, as serpentes são responsáveis em atrair a atenção, em especial a família Boidae por abrigar as maiores serpentes do mundo. Objetivo: Manter em um único recinto de exposição duas espécies de serpentes gigantes de forma segura, salubre e amistosa. Materiais e Métodos: Os animais utilizados nesse trabalho foram uma fêmea de Sucuri Verde (Eunectes murinus) de 5,20m e 66Kg e uma fêmea de Píton Asiática (Python reticulatus) de 5,10m e 60Kg. Durante 30 dias, não houve contato físico e visual, apenas troca de estímulos químicos através da troca de água entre os recintos e colocação de pedaços de pele da ecdise da outra. Após o período de troca de estímulos, as duas serpentes foram inseridas simultaneamente no recinto, sendo que uma delas permaneceu nos primeiros dias em uma caixa. O recinto de exposição tem área total de 22 m 2, divididos em parte terrestre e parte aquática com coluna d água de 70 cm, foi ambientado com inúmeros troncos, duas tocas e pontos de aquecimento. Resultados: Durante a aproximação observou-se grande atividade exploratória dos animais, principalmente com as peles da ecdise da outra e durante a soltura os animais vasculharam todo o recinto, tiveram contatos físicos repetidos e nenhum comportamento agonístico. Conclusões: Pode-se dizer que a técnica de aproximação auxiliou em uma soltura segura no recinto, o porte semelhante e comportamento, bem como a estrutura do recinto, possibilitaram a manutenção das serpentes em um mesmo ambiente.

37 35. ANÁLISE DE QUIRÓPTEROS COLETADOS NO MUNÍCIPIO DE ACARÁ NO DO PARÁ. (N. Q. VILHENA¹; D. P. S. MIRANDA 1 ; A. S. S. PEREIRA 1 ; A. N. PONTES 1, 2 ; J. M. SAN MARTIN 1 ) 1 Universidade do Estado do Pará (UEPA), 2 Universidade Federal do Pará (UFPA). Quirópteros são mamíferos voadores, existem aproximadamente 900 espécies, dentre essas espécies, somente três são hematófagos. Duas espécies de morcegos hematófagos foram encontradas no local de coleta, que foi escolhido após o relato de vários casos de agressões por morcegos hematófagos a animais da área. Objetivo: Identificar quirópteros hematófagos contaminados com o vírus da raiva. Materiais e Métodos: Os espécimes foram capturados, identificados e analisados para verificar se eles estavam com o vírus da raiva. A coleta foi realizada no período de 15 a 24 de junho de 2010, na comunidade Nazaré-Igarapé Ipitinga, no município de Acará, estado do Pará. A equipe foi composta por três agentes de Vigilância Sanitária, todos capacitados pelo 2 CRS a desenvolverem a referida atividade. Resuldatos e Conclusão: As atividades referentes a captura iniciaram no dia 15/06/10, quando foram definidos os locais onde seriam armadas as redes para realizar a captura. Foram capturados uma grande quantidade de morcegos hematófagos das espécies Desmodus rotundus e Diaemus young, totalizando 108 espécimes, sendo que destes, 10 foram encaminhados ao Instituto Evandro Chagas para análise e verificação do vírus rábico, raiva é uma zoonose causada por vírus da família Rhabdoviridae, gênero Lyssavirus, que pode acometer todos os mamífero, os demais foram tratados com vampiricid que é um anticoagulante em forma de gel ou pasta muito eficaz no combate da raiva. Com essa coleta percebeu-se que há uma grade quantidade de morcegos hematófago na região e que uma parte tinha indícios de contaminação do vírus da raiva.

38 36. PADRÃO DE BIOMETRIA DE NEONATOS DE Blastocerus dichotomus. (J L Linardi, J H P Dias, L O Souza, L Tonelotto; Companhia Energética de São Paulo) Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo estabelecer um padrão de biometria de neonatos de cervo do pantanal. Este padrão nos auxilia na identificação da idade do animal nos casos de abortos, natimortos, partos distócicos e filhotes provenientes de vida livre. Nos casos de partos normais, é um dado concreto para avaliarmos alterações morfológicas e de desenvolvimento nos filhotes. Material e Método: Foram compiladas 68 fichas de biometria neonatal realizadas em cervos do pantanal, no Centro de Conservação de Cervos do Pantanal CCCP, e no Centro de Conservação da Fauna Silvestre CCFS, ambos pertencentes à Companhia Energética de São Paulo CESP. Os filhotes tiveram suas medidas aferidas entre o primeiro e o terceiro dia de vida, com a utilização de um paquímetro e fita métrica. Resultados: Os resultados obtidos estão descritos em forma de média±desvio padrão em centímetros. Peso (kg): 4,41±1; comprimento da cabeça: 18,55±1,69; comprimento do tórax: 74,43±8,2; comprimento da cauda: 6,69±1,39; comprimento da orelha: 9,64±0,85; distância entre os olhos: 4,22±0,4; comprimento da mandíbula: 11,78±0,78; distância entre os ramos da mandíbula: 5,03±0,61; altura da cernelha em estação: 49,82±3,11; circunferência do pescoço: 19,84±1,76; circunferência do tórax: 38,04±2,98; circunferência do abdômen: 41,30±2,92. Conclusão: Os filhotes de cervo do pantanal apresentam biometria semelhante ao nascer, havendo um desvio padrão não significativo entre elas. Existe correlação entre as medidas?

39 37. INFLUÊNCIA DO RUÍDO NA EXPRESSÃO DE COMPORTAMENTO ESTEREOTIPADO DE DOIS EXEMPLARES DE Chiropotes utahickae (HERSKOVITZ, 1985) NO PARQUE ZOOBOTÂNICO VALE PARAUAPEBAS PARÁ- BRASIL F.M.DUTRA¹, M.S.SILVA¹, C. G. WHITAKER, E. MURGEL, E.S. PERINI², A.S.CARVALHO³ F.H. HATANO, F.MARTINS-HATANO¹ 1- Universidade Federal Rural da Amazônia UFRA, 2 - Parque Zoobotânico Vale, 3 - Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Introdução: Animais cativos podem apresentar comportamentos estereotipados em resposta a agentes estressores externos, como ruído. Objetivo: Avaliar a relação entre o comportamento estereotipado apresentado por dois indivíduos de Chiropotes utahickae e o ruído advindo da Estrada Raymundo Marcarenhas no Parque Zoobotânico Vale. Material e Métodos: Foram observados dois exemplares de cuxiú machos mantidos no mesmo recinto pelo método animal focal, com registro instantâneo a cada cinco minutos. Foram realizadas medições de ruído em 04 pontos distintos, 03 nos recintos e um ponto controle na rodovia. As medições de ruído foram feitas continuamente na estrada e por 10 minutos a cada hora nos recintos, no período de 8 às 14 horas. A análise estatística foi feita com base nos parâmetros L eq (nível equivalente contínuo), L 90 (ruído de fundo) e L 10 (nível sonoro máximo). Resultados: O etograma mostrou que o período de maior freqüência do comportamento estereotipado foi de 10 ás14 horas que coincidiu com o pico de ruído. No entanto o ruído da estrada mostrou-se inferior ao dos recintos, o que mostra que este nível sonoro mais elevado não foi causado por um aumento do ruído rodoviário mas por outros agentes emissores sonoros. Devem também ser considerados outros agentes estressores, como o estresse pré-alimentar uma vez que a alimentação é oferecida de forma condicionada sempre nos mesmos horários (9 ás 11horas). Conclusão: O etograma demonstrou que os animais reagem ao ruído mais intenso, da ordem de 60 db, porém este foi oriundo de fonte natural, alheia ao tráfego de veículos.

40 Conservação 38. REESTRUTURAÇÃO DO AQUÁRIO MUNICIPAL DE CAMPINAS (D.S.Polydoro, F.J.Abrão, M.Formenti) Aquário Municipal de Campinas Objetivo Revitalização do Aquário Municipal de Campinas para adequações técnicas seguindo a Instrução Normativa n 169 do IBAMA e para possibilitar melhor atendimento ao público, apresentando espécimes da fauna dos oceanos Atlântico e Pacífico e de bacias hidrográficas brasileiras e informações sobre a água, seus ecossistemas e sua importância para a vida no planeta. Material e método Na área expositiva foi realizada a substituição dos aquários confeccionados em amianto por aquários de vidro com volume de 637 litros cada e um de 2000 litros, totalizando 13 de água doce e 10 de água salgada, com filtração mecânica e biológica, iluminação, circulação da água e aeração. A água, proveniente da rede de abastecimento do município, recebe tratamento químico para eliminar o cloro e neutralizar metais pesados; nos aquários marinhos, passa por deionizador e é preparada com sal sintético. O sistema de tratamento é do tipo fechado, com troca parcial de 20% do volume total/mês. A temperatura é controlada por aquecedores com termostato. Em caso de falta de energia há um gerador acionado automaticamente para manter a circulação e a aeração. Na área técnica foram criados: setor extra, quarentenário, cozinha, biotério e ambulatório. Resultados e conclusão Foram atendidas as determinações do IBAMA e criaram-se condições ideais para manejo e manutenção dos espécimes do Aquário. O investimento realizado foi de aproximadamente 150 mil reais, proveniente de recursos próprios e da Secretaria Municipal de Cultura, contando ainda com o apoio da agência de Propaganda M51 para a elaboração de logomarca e programação visual.

41 39. REVITALIZAÇÃO DE RECINTOS SEMI-AQUÁTICOS: ESTUDO DE CASO NO PINGUINÁRIO DO AQUÁRIO DE UBATUBA (H, GALLO NETO; H, L, P, S, ALMEIDA; L, A, B, SILVA; C, B, BARBOSA) Terramare, Projetos e Construção de Aquários Ltda, Aquário de Ubatuba Todo recinto expositivo em Zoológicos e Aquários deve ser projetado para proporcionar, qualidade de vida para os animais, além de uma experiência marcante para os visitantes, propiciando o conhecimento dos animais e seu ambiente e transmitindo uma mensagem de conservação e educação ambiental, bem como promover o menor impacto no meio ambiente, atendendo às normas ambientais. O presente trabalho tem como objetivo discutir a importância, os instrumentos e as estratégias para a revitalização de recintos semi-aquáticos. Como material e método utilizamos o estudo de caso da revitalização do Pinguinário do Aquário de Ubatuba para promover uma discussão dialogada a partir dos conceitos adotados, e da análise dos questionários respondidos pelos visitantes. Os resultados alcançados na revitalização do Pinguinário indicam a importância da adoção de alguns princípios: planejamento minucioso, uso de ventilação natural e forçada (quando necessário), uso e controle da insolação, taxa de recirculação da água adequada ao ambiente expositivo, equipamentos de bombeamento e filtragem (física, biológica e esterilização) apropriados às condições e necessidades específicas dos animais expostos, uso elementos artificiais e naturais para a cenografia do recinto. Como conclusões podemos mencionar: a mensagem de conservação e educação ambiental é melhor transmitida quando o recinto simula o ambiente natural, aumentando a atenção dos visitantes; a transparência da água é fundamental para a contemplação do comportamento natural do animal; o sistema de filtragem deve manter os parâmetros físicoquímicos e biológicos adequados ao animal em exibição; o recinto deve atender as normas ambientais demonstrando exemplo de cuidado com a natureza.

42 40. SUBSÍDIOS À AÇÃO FISCALIZATÓRIA DO COMÉRCIO ILEGAL DE AVES SILVESTRES EM SANTA CATARINA (P. B. Nunes, A. S. Barreto, E. Z. Franco) Universidade do Vale do Itajaí Univali, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA O objetivo do trabalho foi identificar as dificuldades encontradas nas ações fiscalizatórias de aves silvestres em Santa Catarina, e o papel dos zoológicos neste processo. O método aplicado envolveu pesquisa no Sistema Corporativo SisWeb- Ibama para identificação das autuações relacionadas à fauna, aplicados pelo IBAMA do Estado de Santa Catarina, nos período de janeiro de 2008 a junho de Foram identificados 138 autos de infração, dos quais coletou-se o nome popular, nome científico, número de animais e locais de depósito dos espécimes apreendidos. Os resultados obtidos mostram a apreensão de aves de 167 espécies, das quais 64 constam na Lista das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção e/ou na Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção. O coleirinho, Sporophila caerulescens foi a espécie mais freqüente nas ocorrências (65 apreensões, 235 indivíduos), mas o trinca-ferroverdadeiro, Saltator similis, foi a com maior número de indivíduos apreendidos (60 ocorrências, 303 indivíduos). Dos locais de depósito, os zoológicos foram mais utilizados (1.333 exemplares, 52%), seguidos dos CETAS, criadores, soltura ou com o próprio autuado. Apesar das espécies mais freqüentes nas apreensões apresentarem pequeno potencial como atração nos zoológicos, a disponibilidade dessas intituições em manter essas espécies tem contribuído com as ações de combate aos crimes contra a fauna silvestre.

43 41. PROTOCOLO DE MANUTENÇÃO E REPRODUÇÃO DE SCINAX PERPUSILLUS: AÇÃO PRELIMINAR PARA A CONSERVAÇÃO EX SITU DE SCINAX ALCATRAZ (ANURA: HYLIDAE) (CS,LISBOA; RI,VAZ) FUNDAÇÃO PARQUE ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO - FPZSP Objetivo: desenvolver técnicas de manutenção e reprodução em cativeiro de Scinax perpusillus para serem aplicá-las na perereca "Criticamente em Perigo" S. alcatraz. Material e método: três machos e uma fêmea foram alojados em um aquário de 70x30x45cm com bromélias, potes de água, lâmpada UVB e alimentados diariamente com grilos. Após oito meses de cativeiro, passou-se a ligar um nebulizador aproximadamente 3x por semana no período noturno. A água produzida decantava no terrário, onde era depositada maior parte dos ovos. Após a eclosão, os girinos, eram mantidos com água mineral (trocada diariamente) em potes individuais ou comunitários e oferecida ração para peixes a base de spirulina. A temperatura média foi de 20,2 C ( ±27,1 C e 12,5 C) e umidade de 87% (±99% e 55%). Resultados: em dois anos, houveram 4 desovas, que só aconteciam após ligar o nebulizador, somando 207 ovos. Destes, 68 eclodiram (7,25 dias; ± 6-8), com 47 completando a metamorfose ( 82,4 dias; ±65-244). Os 21 óbitos de girinos ocorreram entre 2 e 5 dias após eclosão e após este período, a perda na fase larval foi nula e os oito óbitos após metamorfose ocorreram entre 1 e 295 dias. Conclusão: a alta umidade produzida pelo nebulizador estimulou a atividade reprodutiva, gerando sítios de desova e substituindo as bromélias utilizadas em natureza. A utilização desta técnica possibilita obter a reprodução da espécie quando necessária e a manutenção dos indivíduos é satisfatória, assim, o que foi aprendido com S. perpusillus já pode ser aplicado à Scinax alcatraz.

44 42. PROTOCOLO DE APRESENTAÇÃO E COMPOSIÇÃO MULTI-MACHO, MULTI-FÊMEA NA FORMAÇÃO DE UMA COLÔNIA REPRODUTIVA DE Cebus flavius NO ZOOLÓGICO DO PARQUE ESTADUAL DOIS IRMÃOS, PERNAMBUCO. (LCO, MELO 1 ; PCP, LIMA 2 ; BLC, MORAES 3 ; VL, DA SILVA 4 ; SPV, DA SILVA 5, MAO, BORSTMAN 6 ). 1 Biólogo Parque Estadual Dois Irmãos, 2 Médica Veterinária Parque Estadual Dois Irmãos, 3 Bióloga Parque Estadual Dois Irmãos, 4 Prof. Dr. Universidade Federal de Pernambuco, 5 Gerente Parque Estadual de Dois Irmãos, 6 Profª. Drª. Universidade Federal Rural de Pernambuco. Introdução: O macaco-prego-galego (Cebus flavius), endêmico dos ambientes atlânticos do nordeste brasileiro esteve ausente do conhecimento geral por 232 anos. Em 2006 foi redescoberto e atualmente figura entre os animais mais ameaçados de extinção da lista da IUCN. Objetivo: Aqui vimos relatar o desenvolvimento de um protocolo de formação e manutenção de uma unidade familiar de C. flavius em cativeiro, visando reabilitação, reprodução e posterior revigoramento populacional na natureza. Métodos: Dispondo-se inicialmente de dois jovens (um macho e uma fêmea provenientes dos CETAS de Pernambuco e da Paraíba, respectivamente), foi fornecido um recinto de 40m2, de rica complexidade ambiental e elementos capazes de conferir bem-estar físico e psicológico. Cumpridos protocolos usuais de quarentenário, promoveuse a apresentação dos mesmos a partir da soltura direta no recinto. Seis meses depois, quando da chegada de quatro indivíduos (de ambos os sexos, adultos e juvenis, provenientes do CETAS da Paraíba), promoveu-se a apresentação direta das fêmeas e do macho juvenil com o casal de jovem. Resultados: Não foram observados eventos de intolerância ou agonismos entre eles. Trinta dias depois foi feita a apresentação visual do macho adulto e, passados sete dias, ele foi liberado para o contato físico com os demais, com o mesmo resultado. Com o passar do tempo observou-se comportamento de catação entre todos os indivíduos e tentativa de cópula entre macho e fêmea adulta. Conclusão: Os dados aqui obtidos apontam para o modo assertivo, tanto quando do manejo físico, quanto dos protocolos de enriquecimento físico ambiental e social dos indivíduos.

45 43. REABILITANDO PEIXES-BOI AMAZÕNICOS EM AMBIENTE NATURAL COM AUXÍLIO COMUNITÁRIO (M. MARMONTEL) Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá Objetivo Reabilitar peixes-boi amazônicos órfãos, vítimas de emalhe em redes de pesca ou abate da mãe, em regime de semi-cativeiro, próximo ao local de resgate. Material e método Um complexo em ambiente natural, composto por um recinto flutuante, 3 piscinas infláveis, um flutuante de apoio e um laboratório de selva, localizados na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã (AM), além de um flutuante de quarentena, no lago Tefé, compõe o Centro de Reabilitação de Base Comunitária de Peixes-Boi Amazônicos Órfãos (Centrinho). Atividades de manutenção diária e cuidados veterinários são desempenhadas por membros do Grupo de Pesquisa em Mamíferos Aquáticos Amazônicos, assistentes locais e comunitários. O Centrinho é mantido com o apoio do MCT, da Petrobras através do Programa Petrobras Ambiental e do Georgia Aquarium. Resultados O Centrinho foi criado em julho de 2007 e já recebeu 10 filhotes órfãos (6 machos e 4 fêmeas), dos quais 2 vieram a óbito. Dados biométricos, fórmulas lácteas e procedimentos veterinários são registrados regularmente. Dois animais já desmamados serão devolvidos ao ambiente natural em meados de maio deste ano. Um forte programa de educação ambiental é desenvolvido concomitantemente, a fim de sensibilizar e envolver a população local no processo de conservação da espécie. Conclusões O conceito do Centrinho representa uma alternativa à situação tradicional de reabilitação de peixes-boi em ambiente urbano das instituições historicamente mantenedoras credenciadas. As vantagens deste sistema são custos menores de manutenção, e a garantia de devolução dos animais à natureza e ao convívio da população silvestre no mais curto período possível.

46 44. RECEBIMENTO DE PREGUIÇAS-COMUM Bradypus variegatus NO CETAS/IBAMA//PE (T.D., AMORA 1 ; S.A.X., MELLO 2 ; G.A.A., XAVIER 2 ; F.A.TIMÓTEO 2 ; M.C.F.; ALBUQUERQUE 2 ; T.C., ALVES 2 ; Y.M., VALENÇA 3 ; E.V.E., ANDRADE 3 ; K.M., ALBERTIM 4 ; N. D.M., BARBOSA 5 ; M.C.C., CABRAL 6 ) 1 UFSE, 2 UFRPE, 3 UFPE, 4 Faculdade Frassinetti do Recife, 5 Universidade Católica de Pernambuco, 6 IBAMA/PE Objetivo: Quantificar o número de recebimentos e avaliar o tipo de entrada de Bradypus variegatus no Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) do IBAMA/PE a fim de ampliar o conhecimento sobre a espécie e subsidiar ações de manejo. Material e Método: Foram utilizados os registros de entrada no CETAS/PE de 2008 a 2010 e os dados foram quantificados no Microsoft Office Excel 2007 levando em consideração o período e a origem do depósito. Três categorias de depositantes foram adotadas: 1) Entrega Voluntária, onde particulares depositam o animal diretamente no CETAS; 2) Fiscalização, o recolhimento ocorre por iniciativa de ação fiscalizatória ou solicitação ao IBAMA e 3) Policia Ambiental, quando o depósito é realizado pelo Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, Policia Militar ou qualquer outra instituição que tenha serviço ambiental especializado. Resultado e Conclusões: Ao longo deste período, 198 animais foram recebidos pelo CETAS. A maior parte destes foi proveniente de Entrega Voluntária (102 animais), seguido do Policiamento Ambiental (72 animais) e Fiscalização (24 animais). Considera-se de grande importância o papel desempenhado pela população, contribuindo de forma positiva no resgate da fauna local. Pesquisas sobre a situação de entrada dos animais resgatados nos centros de recolhimento permitem adoção de novas práticas que possam diminuir a retirada de exemplares da natureza, aprimorar o manejo e possibilitar que estes sejam recolocados em seu habitat de origem, mitigando ou compensando os danos causados pela pressão antrópica.

47 45. REPRODUÇÃO EM CATIVEIRO DE Amazona pretrei NO PARQUE ECOLÓGICO DE SÃO CARLOS/SP RELATO DE CASO (A.R.C.SALLES; A.M.LEONI, PARQUE ECOLÓGICO DE SÃO CARLOS/SP) A reprodução de psitacídeos em cativeiro constitui uma importante ferramenta para a conservação de espécies vulneráveis a extinção. A população de Amazona pretrei (papagaio charão), encontra-se seriamente ameaçada, devido a destruição e degradação do habitat, bem como o comércio ilegal. É encontrada na região sul, a qual se reproduz uma vez ao ano, dá origem de 2 a 4 filhotes, com período de incubação aproximadamente 30 dias, é nidícola, permanecendo longo período no ninho após a eclosão. Na natureza seu principal alimento é semente de Araucaria brasiliensis, (pinhão). Objetivo: Relatar o manejo realizado para a reprodução em cativeiro da espécie. Material e Método: Em 2008 um casal foi introduzido em um recinto exposto ao público com uma área de 3 m de comprimento, 3 m de altura e 4 m de largura. É composto por vegetação rasteira e arbustiva, possuindo um reservatório de água e poleiros distribuídos de forma a otimizar a área de vôo, um ninho confeccionado com Jerivá syagrus (palmeira), imitando o seu local de reprodução na natureza, tendo como substrato pedaços de pau para que o próprio casal preparasse. Foi realizada sexagem pelo DNA e microchipagem para identificação. Recebia como dieta principal ração para psitacídeos em reprodução no período da manhã e frutas à tarde. Durante este período constatou-se presença de Capillaria nos dois exemplares, com várias recidivas, tratamentos e atual controle. Resultados e Conclusões: Em agosto de 2010 o casal foi observado no ninho e novembro houve o nascimento de dois filhotes. O casal realizou a incubação e após o nascimento o macho tornou-se agressivo defendo os filhotes. Não foi possível afirmar o período de incubação, pois o ninho estava em um local de difícil acesso. Concluímos que é possível reproduzir psitacídeos expostos ao público desde que recebam um recinto adequado para sua proteção, apresentem em bom estado de saúde e uma alimentação adequada.

48 46. PROTOCOLO DE APRESENTAÇÃO E COMPOSIÇÃO MULTI-MACHO, MULTI-FÊMEA NA FORMAÇÃO DE UMA COLÔNIA REPRODUTIVA DE Cebus flavius NO ZOOLÓGICO DO PARQUE ESTADUAL DOIS IRMÃOS, PERNAMBUCO. (LCO, MELO 1 ; PCP, LIMA 2 ; BLC, MORAES 3 ; VL, DA SILVA 4 ; SPV, DA SILVA 5, MAO, BORSTMAN 6 ). 1 Biólogo Parque Estadual Dois Irmãos, 2 Médica Veterinária Parque Estadual Dois Irmãos, 3 Bióloga Parque Estadual Dois Irmãos, 4 Prof. Dr. Universidade Federal de Pernambuco, 5 Gerente Parque Estadual de Dois Irmãos, 6 Profª. Drª. Universidade Federal Rural de Pernambuco. Introdução: O macaco-prego-galego (Cebus flavius), endêmico dos ambientes atlânticos do nordeste brasileiro esteve ausente do conhecimento geral por 232 anos. Em 2006 foi redescoberto e atualmente figura entre os animais mais ameaçados de extinção da lista da IUCN. Objetivo: Aqui vimos relatar o desenvolvimento de um protocolo de formação e manutenção de uma unidade familiar de C. flavius em cativeiro, visando reabilitação, reprodução e posterior revigoramento populacional na natureza. Métodos: Dispondo-se inicialmente de dois jovens (um macho e uma fêmea provenientes dos CETAS de Pernambuco e da Paraíba, respectivamente), foi fornecido um recinto de 40m2, de rica complexidade ambiental e elementos capazes de conferir bem-estar físico e psicológico. Cumpridos protocolos usuais de quarentenário, promoveuse a apresentação dos mesmos a partir da soltura direta no recinto. Seis meses depois, quando da chegada de quatro indivíduos (de ambos os sexos, adultos e juvenis, provenientes do CETAS da Paraíba), promoveu-se a apresentação direta das fêmeas e do macho juvenil com o casal de jovem. Resultados: Não foram observados eventos de intolerância ou agonismos entre eles. Trinta dias depois foi feita a apresentação visual do macho adulto e, passados sete dias, ele foi liberado para o contato físico com os demais, com o mesmo resultado. Com o passar do tempo observou-se comportamento de catação entre todos os indivíduos e tentativa de cópula entre macho e fêmea adulta. Conclusão: Os dados aqui obtidos apontam para o modo assertivo, tanto quando do manejo físico, quanto dos protocolos de enriquecimento físico ambiental e social dos indivíduos.

49 47. CASUÍSTICA DO CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES DO PARQUE ZOOLÓGICO DA FUNDAÇÃO ZOOBOTÂNICA DO RIO GRANDE DO SUL ENTRE OS ANOS DE 2005 E (M.C.BOTH¹, R. VON HOHENDORFF¹, C.GIACOMINI¹, R. GORCZAK²) ¹Médicos veterinários, PZ/FZB-RS, BR 116 parada 41, Sapucaia do Sul, RS, ²Estagiária, acadêmica de medicina veterinária, ULBRA; mcboth@terra.com.br, Objetivo: realizar uma avaliação da casuística do Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) do Parque Zoológico entre os anos de 2005 e 2010, analisando a origem dos animais e a ocorrência das várias espécies recebidas. Com base nestes dados é possível prever estratégias para melhor atendimento e soluções na destinação adequada destes animais. Material e método: O CETAS acolhe animais provenientes de apreensões, além de animais encontrados feridos ou com patologias que impedem sua sobrevivência temporária ou definitiva em vida livre. A cada recebimento de animais é preenchida uma planilha com dados de origem, quantidade e espécies. Para este levantamento foi analisado o período entre 2005 a 2010, observando-se a característica, em termos percentuais, do evento (apreensão ou doação), a quantidade relativa de animais em cada classe, bem como um levantamento das espécies recebidas, em termos absolutos. Resultados e discussão: nestes seis anos o CETAS recebeu um total de 4220 animais, sendo 85% aves, 9% répteis e 6% mamíferos. Destes, 89% foram trazidos por órgãos públicos. Receberam-se 131 espécies de aves, 24 de mamíferos e 16 de aves. Vinte e quatro espécies constam como ameaçadas de extinção no estado do Rio Grande do Sul. A imensa quantidade de aves recebida, com ênfase em passeriformes, explica-se pela pressão que o tráfico exerce sobre este grupo, além do mesmo ser também numeroso. Estes resultados nos alertam para a pressão que a fauna nativa sofre, devido às capturas e avanço das áreas habitadas sobre o ambiente natural.

50 48. DADOS PRELIMINARES DO SUCESSO REPRODUTIVO EM CATIVEIRO DE FELINOS EXÓTICOS (Panthera tigris e Panthera leo), MARINGÁ/PARANÁ. (AMB, SILVA; MC, FAMELLI). Mantenedor da Fauna Exótica, Instituto Emanuel para Conservação da Vida. Objetivo: Conservação de Grandes Felinos Exóticos. Método: O Mantenedor da Fauna Exótica Ary Marcos Borges da Silva iniciou suas atividades obtendo registro no IBAMA número , no ano de Acolheu um casal de Tigres (Panthera tigris) oriundos do Circo Stancovich, seis Tigres (Panthera tigris) do Circo Bremer, uma Tigresa (Panthera tigris) do Zoológico de Americana/SP e um casal de Leões (Panthera leo) provenientes de uma fazenda em Minas Gerais. A Leoa estava prenha e deu a luz, no mantenedouro, ao Leão Ariel, hoje com três anos de idade. Resultados: No ano de 2009 ocorreram as primeiras reproduções em cativeiro, nas quais os acasalamentos não tiveram interferência humana. Hoje vivem no mantenedouro oito felinos (Panthera tigris) nascidos no local, sendo seis machos e duas fêmeas. Com um total de treze Tigres e dois Leões, o Mantenedor busca apoio e parcerias que venham somar na construção de um Zoológico na cidade de Maringá/Paraná. Neste local os animais estarão disponíveis para Visitação, Educação Ambiental, Estudos Científicos bem como Tratados Internacionais que visem a Reprodução de Felinos em Cativeiro e a Reintrodução destes animais na Natureza. Conclusão: O sucesso reprodutivo obtido pelo Mantenedor reforça a importância da implementação de programas específicos visando à reprodução dessas espécies em cativeiro, colaborando assim com a meta, da cúpula formada por grupos conservacionistas do mundo todo, de duplicar até 2022 o número de tigres (hoje são aproximadamente tigres) vivendo em liberdade na natureza.

51 49. ESTIMATIVA POPULACIONAL DO GATO-DO-MATO-PEQUENO (Leopardus tigrinus) (SCHREBER, 1775) NA A.R.I.E. MATA DE SANTA GENEBRA, CAMPINAS, SP (JPP, GUEDES¹ ², MS, ARMELIM¹ ², LI, FERREIRA², TG, OLIVEIRA³) ¹Fundação José Pedro de Oliveira, ²Pontifícia Universidade Católica de Campinas, ³Universidade Estadual do Maranhão Objetivos: Estimar a população do gato-do-mato-pequeno através de armadilhas fotográficas e propor estratégia de manejo para a espécie. Material e Métodos: As coletas de dados foram realizadas de julho a outubro de 2010, na Mata de Santa Genebra, de bioma Mata Atlântica, considerada uma das maiores florestas urbanas do país. Através de vistorias, a instalação de quatro armadilhas fotográficas (TrophyCam) foram direcionadas para locais que favorecem a ocorrência e onde obteve-se vestígios da espécie. Para identificar os indivíduos analisou-se o padrão das rosetas corporais do flanco direito. Resultados: Das três imagens obtidas do gato-do-mato-pequeno, apenas em uma delas é possível analisar o padrão das rosetas do indivíduo, comparado-a com fotografias registradas por autores em 2007 e 2008, confirmando que o registro atual é de um quarto indivíduo encontrado na área. Não se pode afirmar a sobrevivência dos indivíduos fotografados anteriormente, pois não foram registrados dentro do período amostral deste trabalho. No decorrer da pesquisa identificou-se a espécie Puma concolor através de vestígios e outras 14 espécies de mamíferos, através das armadilhas fotográficas. Conclusão: A área de vida do gato-do-mato-pequeno é de 0,9-17,4 Km 2, sendo a área de estudo (2,51 Km 2 ) incompatível para a manutenção de uma população viável mínima. Desta forma, para evitar a extinção local, é necessária a implantação de corredores ecológicos, ligando os fragmentos da região de Campinas-SP, onde foi confirmada a presença de exemplares da espécie. Deve haver maior rigor na fiscalização da Mata de Santa Genebra, pois cachorros domésticos e caçadores foram registrados pelas armadilhas fotográficas.

52 50. PROTOCOLO DE MANEJO E ENRIQUECIMENTO AMBIENTAL COM UM GRUPO DE Cebus flavius VISANDO REPRODUÇÃO EM CATIVEIRO, NO PARQUE ESTADUAL DOIS IRMÃOS. (LCO, MELO 1 ; PCP, LIMA 2 ; BLC, MORAES 3 ; VL, DA SILVA 4 ; SPV, DA SILVA 5, MAO, BORSTMAN 6 ). 1 Biólogo Parque Estadual Dois Irmãos, 2 Médica Veterinária Parque Estadual Dois Irmãos, 3 Bióloga Parque Estadual Dois Irmãos, 4 Prof. Dr. Universidade Federal de Pernambuco, 5 Gerente Parque Estadual de Dois Irmãos, 6 Profª. Drª. Universidade Federal Rural de Pernambuco. Introdução: Cebus flavius é uma das 12 espécies de seu gênero e esteve ausente do conhecimento geral por cerca de 300 anos. O primeiro naturalista a citá-lo foi Georg Marcgrave que acompanhou o Conde Maurício de Nassau a Pernambuco entre 1637 e A época esse símio foi retratado por Albert Eckhout e mais tarde, por Schreber (1774), considerado o primeiro descritor da espécie encontrada na Mata Atlântica do Nordeste, entre o Rio Grande do Norte e Alagoas. Apenas em 2006 a espécie foi redescoberta pela ciência e em setembro de 2010, durante o 23.º Congresso Internacional de Primatologia, realizado na Universidade de Kyoto - Japão, o Grupo Especialista em Primatas da União Internacional para a Conservação da Natureza (PSG/IUCN) o inclui na lista dos 25 primatas mais ameaçados de extinção no mundo. Justificativa e objetivo: A escolha do macaco-prego-galego no Ano Internacional da Conservação da Biodiversidade revela a importância da iniciativa do zoológico do Parque Estadual Dois Irmãos no seu programa de reestruturação. Em novembro de 2010, o Conselho Estadual de Meio Ambiente - CONSEMA aprovou acima intitulado, para utilização de recursos do Fundo Estadual de Meio Ambiente - FEMA, haja visto que dados sobre comportamento de C. flavius tanto na natureza como no cativeiro ainda são escassos. Neste esforço pela proteção dos recursos da diversidade brasileira, o Parque Estadual Dois Irmãos alinha-se a outras instituições de pesquisa e passa a coordenar e desenvolver estudos voltados à consolidação da população de Cebus flavius na natureza.

53 51. IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE MAIORES RISCO À Bradypus variegatus NO ESTADO DE PERNAMBUCO (T.D, AMORA 1, S.A.X., MELLO 2 ; G.A.A.XAVIER 2 ; F.A., TIMÓTEO 2 ) UFSE 1 UFRPE 2 Objetivo: Localizar as áreas que de onde mais são recolhidos pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS/IBAMA/PE) exemplares de Bradypus variegatus com estado de saúde debilitado para que nesses locais medidas mitigadoras das causas sejam tomadas com vistas à conservação da espécie. Material e Método: Foram utilizados os registros de entrada de B. variegatus no CETAS/PE de junho de 2008 a outubro de 2010 e os dados foram quantificados no Microsoft Office Excel Quatro categorias de estado de saúde são adotadas pelo CETAS/PE: 1) Bom animal apto à soltura imediata; 2) Regular- apresenta lesões leves; 3) Ruim- apresenta lesões graves; e 4) Indefinido Não houve avaliação de estado de saúde no ato da recepção do animal. Sendo as categorias Regulares e Ruins considerados por esse trabalho como debilitados. Resultado e Conclusões: Dos 157 animais registrados com local de recolhimento definido, 41 deles (26%) chegaram ao CETAS com algum tipo de lesão. Os municípios que mais geraram animais debilitados foram: Recife (13 animais), Igarassu (5) e Camaragibe (11). Sendo que neste último todos os animais foram provenientes de uma mesma localidade, região de Aldeia. Estes dados podem significar que nesses locais os animais apresentam maiores necessidades de deslocamento para busca de novas áreas de uso ou alimentação, ficando mais expostos à situações de risco. É necessária ainda, a identificação de quais fatores são causadores de perigo à B. variegatus nessas áreas para que ações direcionadas sejam tomadas.

54 52. IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE RECOLHIMENTOS DE Bradypus variegatus PELO CETAS/IBAMA/PE (T.D., AMORA 1 ; F.A., TIMÓTEO 2 ; S.A.X., MELLO 2 ; G.A.A., XAVIER 2 ) UFSE 1, UFRPE 2 Objetivo: Reconhecer as áreas onde há recolhimento de Bradypus variegatus pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres de Pernambuco (CETAS/IBAMA/ PE) para ampliar o conhecimento sobre a espécie e para aprimorar o manejo possibilitando que os animais sejam recolocados em seu habitat, mitigando ou compensando os danos causados pela pressão humana à espécie. Material e Método: Foram utilizados os registros de entrada de B. variegatus no CETAS/PE de junho de 2008 a outubro de 2010 e os dados foram quantificados no Microsoft Office Excel Resultados e Conclusões: Dos 175 animais registrados nas fichas de entrada do CETAS/PE apenas 157 tiveram seu local de recolhimento informado no momento da recepção do animal no CETAS e estes foram oriundos de 20 municípios do Estado: Abreu e Lima, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Carpina, Caruaru, Goiana, Igarassu, Ilha de Itamaracá, Ipojuca, Itambé, Itapissuma, Jaboatão dos Guararapes, Limoeiro, Moreno, Olinda, Palmares, Paulista, Primavera, Recife e São Lourenço da Mata. Destacaram-se os municípios de Recife (28,02% dos recebimentos), Igarassu (17,87%) e Camaragibe (11,46%). Nesses municípios a existência de consideráveis fragmentos de Mata Atlântica poderia justificar tal quantitativo, contudo também pode significar que nessas regiões os animais apresentam maiores necessidades de deslocamento para busca de novas áreas de uso ou alimentação, ficando mais expostos e sendo, por isso, recolhidos. O conhecimento pormenorizado dos locais de ocorrência de B. variegatus, contribui para direcionar áreas de prioridade de conservação para a espécie, e ajuda ao CETAS no planejamento translocações, recolocações e revigoramento populacional desses animais.

55 53. UTILIZAÇÃO DE ENRIQUECIMENTO AMBIENTAL EM RECINTOS DE PEIXES-BOIS MARINHOS (Trichechus manatus manatus) EM ITAMARACÁ, PERNAMBUCO. R.B.Oliveira¹, D.E.Oliveira², E.F.Foppel³, M. Andrade 4, F.L.N.Attademo 5 ¹Universidade UPIS de Brasília,² Universidade Federal de Goiás, ³ Instituto Mamíferos Aquáticos, 4 Centro Mamíferos Aquáticos/ Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, 5 Universidade Federal Rural de Pernambuco Objetivo Identificar os efeitos comportamentais da utilização de artefato de entretenimento em peixes-bois marinhos (Trichechus manatus manatus) em recintos do CMA. Material e método Foram utilizados doze animais com idades entre dois e 52 anos, seis fêmeas e seis machos, distribuídos em dois recintos de visitação. Foram utilizados artefatos confeccionados com cubos de gelo de diferentes tamanhos, 30cm, 15cm e 50cm, contendo água potável e verduras presentes na alimentação rotineira desses animais, como cenoura, beterraba e abóbora. Foram colocados nos recintos dois artefatos pela manhã, três vezes por semana onde permaneciam até seu total derretimento. Era realizada a análise etológica dos indivíduos (aproximação, interesse, indiferença ou distanciamento) de acordo com a reação ao objeto introduzido nos recintos. Resultados e conclusões Foi observado grande interesse dos animais pelo fato de sempre se aproximarem do material ofertado sendo que ambos os sexos demonstraram o mesmo interesse, independente de idade. Observou-se que conforme ocorria o derretimento do gelo, aumentava a atração dos animais pelo artefato. Entre os comportamentos observados, 100% dos animais procuraram levar o objeto preso à boca para o fundo do recinto após a diminuição do tamanho do gelo, onde permaneciam até o derretimento total do objeto. Durante a permanência do material no recinto, foi observada uma maior interação intraespecífica de brincadeiras e disputa entre os indivíduos. Portanto, apresentaram grande aceitação ao artefato por permanecerem distraídos e se exercitando, melhorando sua qualidade de vida, mostrando ser uma boa opção de entretenimento a ser utilizado.

56 54. ESTUDO DE POLIMORFISMOS DE HETEROCROMATINA CONSTITUTIVA EM PRIMATAS DO GÊNERO Cebus (PRIMATA: PLATYRRHINI) EM CATIVEIRO. (DM, PENEDO 1,2 ; JLA, ARMADA 1 ; JFS, SILVA 1 ; DM, NEVES 3 ; DM, NOGUEIRA 1 ). 1 Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro/UFRRJ, 2 Bolsista de Iniciação Científica PROIC/DPPG-UFRRJ, 3 Centro de Triagem de Animais Silvestres do Estado do Rio de Janeiro (CETAS/RJ/IBAMA) Objetivo: Identificar polimorfismos de heterocromatina constitutiva que associados às características de pelagem auxiliem na identificação das espécies de Cebus, cuja similaridade fenotípica pode acarretar manejo inadequado dos indivíduos em cativeiro. Materiais e métodos: Foi realizada análise citogenética de oito indivíduos do gênero Cebus do Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS/IBAMA/RJ), utilizando a técnica de coloração convencional e bandamento C (Sumner, 1972) com modificações. As características de pelagem seguem a descrição de Groves (2001). Resultados: Dos oito indivíduos estudados, sete apresentaram um grande bloco de heterocromatina no par cromossômico 11. Destes, quatro apresentaram marcações mais discretas nos pares 4 e 12 com pelagem marrom-clara no corpo e mais escura nas extremidades e parte posterior da cabeça. Os outros três indivíduos apresentaram marcações discretas nos pares 5, 12, 13 e 17 com pelagem marrom-escura e tufos de pêlo na cabeça. Um único indivíduo com pelagem marrom-escura, mais clara no peito, apresentou marcação intercalar no par 11 e mais discreta nos cromossomos 4, 12 e 17. Conclusões: Embora seja freqüente a ocorrência de híbridos em CETAS, os resultados citogenéticos comparados às características de pelagem indicam que os indivíduos do primeiro grupo se assemelham à C. libidinosus e os do segundo à C. nigritus e/ou C. apella. O último indivíduo provavelmente pertence à C. xanthosternos, pois apresenta um bloco de heterocromatina intercalar no par 11, característico desta espécie. Assim sendo, a citogenética pode representar uma ferramenta adicional para o manejo de Cebus em Zoológicos e Centros de Triagem.

57 55. FAUNA SILVESTRE APREENDIDA NA CIDADE DE GUARAPUAVA/PR: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA OS NÚMEROS DO TRÁFICO (A P BAZIA 1, M C ALLGAYER 2, M CZIULIK 1, 2 Universidade Luterana do Brasil ULBRA) 1 Faculdade Guairacá PR, O tráfico de animais silvestres traz inúmeros prejuízos, e é incalculável o número de espécimes que já saíram de nossas matas devido a essa prática ilegal. O Brasil é o alvo central de quadrilhas que atuam no tráfico de animais, pois suporta de 10% a 20% da biodiversidade do planeta, sendo alvo fácil pela pouca fiscalização. Após chegarem às mãos dos traficantes os animais são comercializados em feiras livres e distribuídos para diferentes regiões do país. O sul e sudeste estão entre os principais receptores deste tipo de mercadoria e o estado do Paraná é apontado como área de captura, passagem e exportação de animais. Objetivo: realizar um levantamento sobre o número de animais apreendidos no município de Guarapuava e cidades do entorno e como esses números contribuem nos dados da estatística nacional. Material e método: foram analisados registros de apreensões realizados pela Força Verde durante os anos de 2007 a 2009, tabulado por ano e diferentes grupos de animais. Resultados: no período foi apreendido um total de 389 animais. As aves constituíram o grupo com maior número das apreensões (94%), em especial os passeriformes (88%). Houve uma diminuição de apreensões ao longo dos anos sendo 2007 o ano com maior número de casos (60%). Conclusão: para que os números dessa prática ilegal diminuam algumas medidas devem ser adotadas e amplamente divulgadas à população. Sugere-se a conscientização da sociedade através de palestras, divulgação na mídia e, principalmente, a difusão de que não se devem adquirir animais de origem ilegal.

58 56. RELATO DOS CASOS DE ACIDENTES POR CHOQUE ELÉTRICO COM SAGUI DO NORDESTE (CALLITHRIX JACCHUS) NO CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES DO IBAMA-PE (F.S.FONSÊCA, T.K.S.DE MIRANDA, P.R.DUQUE, J.M.DOS SANTOS, T.C.ALVES, A.C.FERREIRA, F.B.DE SÁ, Y.M.VALENÇA) UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO, UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO, UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO, UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO, UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO, UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO, UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Introdução: O crescimento da urbanização e o desmatamento desordenado dos fragmentos de mata ainda restantes força os animais a viverem em um ambiente modificado e com risco eminente a sua sobrevivência. Por habitar as bordas das matas, o sagui do nordeste (Callithrix jacchus) é uma das espécies mais afetadas com essas modificações, ficando expostos aos riscos dessa urbanização. Dentre estes destacam-se as redes elétricas como as responsáveis pelos maiores índices de acidentes registrados pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres do IBAMA (CETAS/IBAMA-PE). Objetivo: Este trabalho objetivou quantificar a ocorrência e as principais lesões e sinais clínicos dos acidentes elétricos em sagui do nordeste. Material e Método: Foram registrados os números de casos de acidentes com choque elétrico no período de 30/06/2008 até 16/02/2011 através das fichas individuais de animais em tratamento. Resultado: No período analisado foram quantificados dez casos, dos quais nove vieram a óbito. Os sinais clínicos mais frequentes foram paresia dos membros (5/10), queimaduras (4/10), perda da sensibilidade dos membros e cauda (3/10), seguidos de casos isolados de edema pulmonar, convulsão e apatia. Frequentemente os animais apresentavam mais de um sinal clínico associado. Conclusão: Com isso torna-se providencial que sejam tomadas medidas de adequação do meio urbano aos seres que o habitam como proteção dos cabos de alta tensão que é um dos problemas mais enfáticos para esses animais.

59 57. ANÁLISE DOS REGITROS DE ENTRADA DE MARSUPIAIS DO GÊNERO Didelphis NO CETAS/IBAMA-PE, BRASIL (L.A., PESSOA¹; F.A., TIMÓTEO 1 ; T.D., AMORA 2 ; Y.M. VALENÇA 3 ; S.A.X., Mello 1 ; G.A.A., XAVIER 1 ) 1 UFRPE, 2 UFSE, 3 IBAMA/PE Objetivo: Realizar levantamento documental de recepção de marsupiais do gênero Didelphis pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres- CETAS/IBAMA-PE, para ampliar o conhecimento sobre o gênero no Estado de Pernambuco. Material e Método: As informações foram coletadas junto aos registros de recepção do Núcleo de Fauna-NUFA/CETAS/IBAMA/PE. As entradas dos animais foram referentes aos anos de 2009 e Os dados foram analisados através de gráficos, de forma quantitativa e comparativa. Resultados e Conclusão: O total de mamíferos registrados nas fichas de entrada do CETAS nos dois anos foi de 349, com 35% para Didelphis. O período de maior incidência foi entre o mês de março e maio de 2009, com um total de 94 mamíferos (49,73%), dos quais 35 (37,23%) foram marsupiais do gênero Didelphis. A análise do fator sexo observou-se 14% machos e 13% fêmeas, enquanto que a grande maioria foi classificada como sendo de sexo indeterminado. A entrada de filhotes representou 56% do total, sendo uma parcela bastante significativa. Em relação à natureza de entrada destes animais, 66% foi por entrega voluntária, 32,7%, por meio de resgate e 1%, por apreensão. Pretende-se com este estudo analisar as áreas de onde se originam os maiores números dos registros através de um mapa de distribuição, levantar os possíveis fatores que contribuem para estes resultados e, consequentemente, oportunizar atividades de percepção e educação ambiental com a comunidade destes locais investigados.

60 58. ANÁLISE MORFOLÓGICA DO ESQUELETO AXIAL DA BALEIA CACHALOTE ANÃO (KOGIA SIMA) (F.S.FONSÊCA, T.K.S.DE MIRANDA, P.R.DUQUE, R.M.B.SANTOS, J.M.DOS SANTOS) UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO Introdução: O esqueleto sustenta o corpo e protege os órgãos internos. É divido em apendicular e axial, sendo o último subdividido em cabeça, tórax e coluna vertebral. Objetivo: Analisar o esqueleto axial de baleia Cachalote Anão (Kogia sima). Material e Método: Utilizou-se o esqueleto de Cachalote Anão (Kogia sima) pertencente ao Centro de Mamíferos Aquáticos (CMA) Instituto Peixe-boi (Itamaracá - PE), livros e sites. Resultado: Crânio com forte depressão supero-posterior, pré-maxila direita prolongada até a região supraoccipital e esquerda mais curta. Observou-se diversos forames espalhados nos ossos frontal, nasal e parietal, bem como o focinho projetando-se além da mandíbula. A mandíbula, achatada latero-lateralmente, não possui arco. As vértebras cervicais (7) são fusionadas, parecendo, contudo, um bloco de apenas três. Nas torácicas (12-13), o forame transverso é bem definido, os processos espinhoso e transverso aumentam ao longo da coluna e o mamilar, mais evidente a partir da T7 e dorsal partindo da T9, articula-se lateralmente com a vértebra anterior. Nas lombares (10-14) não há forame transverso, os processos mamilares são bem dorsais e os espinhosos e transversos bem definidos, além da formação, a partir da L2, da crista ventral. Nas caudais (22-26) desaparecem os processos espinhosos e transversos, osso shevron, canal hemal e crista ventral. As costelas são achatadas crânio-caudalmente, articulando-se, as últimas, com as vértebras através dos tubérculos e as esternais são incompletamente ossificadas. O esterno é pequeno e achatado dorso-ventralmente, dividindo-se cranialmente, formando um V. Conclusão: O estudo morfológico desses esqueletos é extremamente importante para o aprendizado do aluno e preservação da espécie.

61 59. ESTUDOS PRELIMINARES DA PREFERÊNCIA DE HABITAT PELO MÃO-PELADA, Procyon cancrivorus (G. [BARON] CUVIER, 1798; CARNIVORA: PROCYONIDAE) NA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO A.R.I.E. MATA DE SANTA GENEBRA, CAMPINAS SP. (MS, ARMELIM¹ ², JPP, GUEDES¹ ², LI, FERREIRA², DA, GASPAR³) ¹Fundação José Pedro de Oliveira, ²Pontifícia Universidade Católica de Campinas, ³Faculdades Veris-METROCAMP. Objetivo: Avaliar a preferência de habitats da espécie Procyon cancrivorus em diferentes fitofisionomias na Unidade de Conservação Mata de Santa Genebra e fragmentos adjacentes do seu entorno. Material e Métodos: A Mata de Santa Genebra é o maior fragmento de Mata Atlântica da cidade de Campinas, SP, considerada uma das maiores florestas urbanas do país, possui uma área de 251,77 hectares, com vegetação de 85% de floresta estacional semidecidual e 15% de floresta de brejo. Os fragmentos possuem fisionomia predominante de floresta de brejo, com presença de nascentes. Para a avaliação do uso de habitat foram utilizados o método direto (armadilhas fotográficas TrophyCam, n=3) e o método indireto (armadilhas de pegadas, n=17; rastros, fezes e pêlos), neste último método os dados foram avaliados através da fórmula da frequência e constância. O período de amostragem foi de maio á outubro de 2010, totalizando 24 semanas de vistorias e 4416 horas de monitoramento por câmeras. Resultados: Por meio do método direto, foram registradas três imagens do Procyon cancrivorus no período noturno na floresta de brejo na Mata de Santa Genebra. Pelo método indireto foram registradas as maiores frequências e ocorrências da espécie nos fragmentos, confirmando sua preferência por este habitat com fisionomia brejosa. Conclusão: As maiores frequências e ocorrências do Procyon cancrivorus foram registradas na floresta de brejo na Mata de Santa Genebra e nos fragmentos, portanto, são regiões de suma importância que devem ser conservadas e preservadas, já que sofrem grandes agressões devido à proximidade com a área urbana.

62 Educação Ambiental 60. ZOO POMERODE E A CONSERVAÇÃO DA FLORESTA ATLÂNTICA ANASTÁCIO R.; BANDINI M.A. ; MAAS C.H.; ORZECHOWSKI A.; (Zoo Pomerode) A Floresta Atlântica constitui um dos cinco biomas mais ameaçados da atualidade. Frente a isso, o núcleo de Educação Ambiental do Zoo Pomerode desenvolveu seu projeto pedagógico com o objetivo de estimular comportamentos e ações responsáveis em relação ao meio ambiente, além de incentivar a pesquisa e o debate sobre a Floresta Atlântica. A Metodologia aplicada foi a realização de palestras dialógicas-reflexivas, atividades disponibilizados no site do Zoo e ações comunitárias. Discussão: nas palestras os alunos eram convidados a lembrar de um fragmento florestal, em seguida imaginavam sua cidade sem nenhuma edificação, apenas floresta. Era apresentado o mapa do Brasil com a cobertura original e atual da Floresta Atlântica. Para exemplificar a degradação foi montado um painel e nele fixo figuras de árvores e animais de PVC, e conforme a história ia sendo contada as árvores eram retiradas. Os alunos percebiam que os animais ficavam sem alimento e vulneráveis a caça e consequente diminuição de população. Então, a partir disso, era explicada a importância do animal no habitat e seu estado de conservação. No final da palestra eram sugeridas as crianças e as suas famílias ações para a conservação da Floresta Atlântica. No site do zoo foram disponibilizadas atividades, para serem aplicadas em sala de aula. Paralelamente foram realizadas 3 interações com a comunidade, 2 exposições no centro de visitantes do Zoo. Considerações: ações que sensibilizem e promovam a conservação são fundamentais para a mudança de paradigma nas inter-relações homem natureza.

63 61. ESTUDO DE CASO: GRUPO DE PESQUISA EM ATIVIDADES ESPECIAIS (GPAE) DA FUNDAÇÃO JARDIM ZOOLÓGICO DE BRASÍLIA (FJZB) PARA A INCLUSÃO DO PÚBLICO VISITANTE COM NECESSIDADES ESPECIAIS EM ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CONSERVAÇÃO DA FAUNA (ED ERBESDOBLER 1,2, AF LIMA 2, AVL ROCHA 2, ML ALVES 3, SAR SILVA 3, JG VITORINO 3 ) (Coordenadora do GPAE 1, Fundação Jardim Zoológico de Brasília DF 2, Bolsista de Iniciação Científica Júnior FAPDF 3 ) Os Jardins Zoológicos atendem à grande parte da população e como instituições públicas devem realizar a inclusão do público com necessidades especiais. Partindo dessa premissa, a Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) tem atuado para incentivar esse público a participar de ações de preservação e conservação do meio ambiente. Objetivo: oferecer ao público com necessidades especiais a percepção da fauna e da conservação da biodiversidade, pela difusão do conhecimento utilizando-se de material de apoio, equipamentos e recursos multifuncionais em atividades interativas, recreativas e educacionais, por meio da criação do Grupo de Pesquisa em Atividades Especiais (GPAE). Material e Métodos: O GPAE idealizou e executou o treinamento de técnicos e monitores da FJZB em LIBRAS e no atendimento ao público especial (deficientes auditivos, visuais e cadeirantes), também, elaborou projetos de espaços e rotas de visitação (calçadas, placas, mapas táteis) e de material didático (folders em braile, vídeos interativos etc.) para esse público. Resultados: a estruturação da visitação com monitores capacitados, espaços adaptados e material de apoio oferecem um trabalho diferenciado para cada segmento desse público, com aspecto inclusivo, aumentando o número de visitantes regulares e incrementando as potencialidades dos diferentes setores da FJZB e das parcerias com agentes da sociedade civil organizada. Conclusões: Os trabalhos realizados pelo GPAE para o público com necessidades especiais incorporam o conhecimento sobre ações de preservação e conservação do meio ambiente realizadas pela FJZB no cotidiano desses visitantes, evidenciando de forma expressiva o potencial da Instituição em propagar o conhecimento aliado a promoção da inclusão social. Fonte de Financiamento: FAPDF

64 62. A PRESENÇA DA UNIVERSIDADE NO ZOOLÓGICO: UMA PARCERIA PARA O DESENVOLVIMENTO DA BIOCONSERVAÇÃO F. MARTINS-HATANO 1, F.H.HATANO 1, A.F. CASTILHO 2, P.A.B. ROCHA 2, A.B. MOURÃO 3, E.S.PERINI, T.M.RODRIGUES 3, F.R. JESUS 4, A.S.CARVALHO 4,5 1- Professor adjunto da Universidade Federal Rural da Amazônia, 2 Gerência de Meio Ambiente VALE, 3 Parque Zoobotânico Vale em Carajás, 4 Bolsista do Convênio Vale-UFRA, 5- Universidade do Estado do Rio de Janeiro Objetivo. Apresentar a experiência promovida pelo Convênio Vale-UFRA no Parque Zoobotânico Vale (PZV) em Carajás e sua importância para a formação de pessoas em Bioconservação. Material e método. Em maio de 2008 foi feito um convênio de cooperação técnico-científica entre a UFRA e a Vale que contempla a realização de trabalhos com fauna na Floresta Nacional de Carajás, incluindo atividades no PZV. Para a UFRA, o PZV representa o cenário para e aulas práticas, estágios, cursos de extensão e realização de projetos de pesquisa que contribuem para a formação acadêmica dos discentes e produtividade da universidade. Para o PZV, a parceria com a universidade oportuniza o aproveitamento de recursos para produção científica, apoio para a resolução de problemas práticos e atividades de educação ambiental. As linhas de trabalho contempladas foram Parasitologia, Etologia. Reprodução, Nutrição Animal, Produção e Educação Ambiental. Resultados. Foram realizados nove estágios, doze apresentações em congressos, doze cursos de extensão, seis eventos de educação ambiental e aulas práticas e teóricas. Os principais cursos de graduação envolvidos foram Zootecnia, Veterinária e Biologia. Conclusões. A integração entre os estudantes de Ciências Agrárias, da Saúde e Ciências Biológicas em Manejo de Fauna Silvestre promove uma aproximação entre áreas diversas do saber e contribui para a formação de profissionais mais preparados para a Bioconservação. Consideramos que esta é a única maneira efetiva de garantir a conservação e o uso adequado dos recursos naturais. A utilização do zoológico para atividades científicas e acadêmicas traz ganhos para as partes envolvidas e para a sociedade.

65 63. EXPOSIÇÕES CULTURAIS EM PARQUES ZOOLÓGICOS: SERÁ QUE ELAS FUNCIONAM? UMA EXPERIÊNCIA DO ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO (KGO, RANCURA; FAVV, ROBERTI; IS, MANOEL; G, SUPERTI; C, MELO; TT, LEITE; CC, GALVÃO) FUNDAÇÃO PARQUE ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO - FPZSP Baseado nos objetivos de um zoológico moderno e buscando estratégias alternativas para garantir conhecimento e cultura para a população, em fevereiro de 2010, o Zoológico de São Paulo inaugurou o Espaço Abaré. Tratase de uma exposição monitorada permanente que apresenta aos visitantes a cultura indígena sob diversos aspectos, estimulando o respeito e a valorização do índio como um dos pilares étnicos do nosso país e demonstrando como é possível conviver pacificamente com o meio ambiente. Objetivo: verificar a aceitação do público em relação à exposições culturais em parques zoológicos por meio da experiência da FPZSP com o Espaço Abaré. Metodologia: foram utilizados formulários com questões objetivas, aplicados aos visitantes do Espaço durante os meses de janeiro e fevereiro de 2011, e empregada a metodologia de pesquisa quantitativa descritiva. Resultados: a análise das respostas demonstrou que 90% dos visitantes acreditam que os zoológicos devem abrigar exposições que não tratem somente de animais, os quais consideraram interessante a exposição sobre cultura indígena no Parque. Além disso, os resultados indicam que 91,3% dos respondentes absorveram o conteúdo transmitido pelo monitor. Conclusão: a inclusão de uma exposição cultural na FPZSP teve grande aceitação do público e é uma forma de explorar o potencial dos zoológicos, fornecendo informação e cultura aos visitantes.

66 64. UMA NOITE NO ZOO (CRBOSA, CGZENI, DSPURCINO) Prefeitura Municipal de Curitiba, Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna, Divisão de Educação Para a Conservação da Fauna Durante a realização do Encontro das Partes (MOP3 e COP8) na cidade de Curitiba no ano de 2006, foi aventada a possibilidade de viabilizar uma atividade de Educação Ambiental noturna, oferecida pelo Zoológico Municipal de Curitiba. A fim de oferecer uma oportunidade de aprendizagem e entretenimento para o público que estuda no período noturno, como: universitários, alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e CEEBEJA (Centro Estadual de Educação Básica de Jovens e Adultos). OBJETIVO: Oferecer uma atividade de sensibilização, despertando a consciência ambiental em alunos da EJA, CEEBEJA e graduandos de universidades e faculdades públicas ou privadas. METODOLOGIA: Nesta atividade são realizadas dinâmicas em grupo, lúdicas e de sensibilização, com enfoque principal nos temas: sustentabilidade e conservação ambiental. A programação da atividade inclui: palestra sobre animais peçonhentos e segurança na mata, onde é dada a oportunidade aos participantes de manipular uma serpente não peçonhenta, cerimonial do fogo, trilha noturna em uma Floresta com Araucária e visita noturna ao zoológico, com finalidade de observar os animais que possuem hábitos noturnos. A atividade é oferecida quinzenalmente, preferencialmente às terças-feiras, com grupos de no máximo 50 participantes por atividade. RESULTADOS E CONCLUSÃO: Desde sua implantação em 2006 até o ano de 2010, foram atendidas 25 instituições, dentre elas universidades e escolas municipais de Curitiba e região metropolitana, contemplando um total de 1227 participantes. Os dados denotam a grande aceitação da atividade, mostrando o cumprimento de seu objetivo principal em suprir as carências do público que estuda no período noturno.

67 65. OFICINA AMBIENTAL COMO INSTRUMENTO PARA REDUÇÃO DE ESTRESSE LABORAL (CRBOSA, CGZENI, DSPURCINO) Prefeitura Municipal de Curitiba, Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna, Divisão de Educação Para a Conservação da Fauna O Programa de Educação Ambiental do Zoológico Municipal de Curitiba foi implantado em 1995, tendo como integrantes as seguintes atividades: acantonamentos, zooterapias, teatros, zoo vai à escola, palestras, oficinas ambientais, atendimentos ao público visitante do parque e noites no zoo. Destas, somente as duas últimas eram destinadas ao público adulto. OBJETIVOS: ampliar a faixa-etária do público atendido nas oficinas ambientais e realizar parceria com o corpo técnico dos recursos humanos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), auxiliando no desenvolvimento e efetivação do Programa de Prevenção ao Estresse Laboral em servidores municipais, denominado SAÚDE E NATUREZA. MATERIAL E MÉTODO: foram realizadas atividades lúdicas, envolvendo temas ambientais. Também fizeram parte da programação: visitas ao pomar, cozinha do zoológico, setor extra e trilhas interpretativas. No ano de 2010, foram realizadas 04 oficinas ambientais dentro desta proposta, sendo atendidos servidores que trabalham nos cemitérios municipais e fiscais ambientais, divididos em 2 grupos de 35 cada, totalizando 140 pessoas. RESULTADOS E CONCLUSÃO: o trabalho realizado demonstrou excelentes resultados, os quais foram apreciados através de avaliação pós-oficina realizada pelos servidores, através do pessoal de recursos humanos, de forma escrita e através de relatos orais e também por suas chefias imediatas, as quais relataram melhoria do rendimento do servidor e do clima organizacional, bem como, redução do absenteísmo. Desta forma, a parceria mostrou-se efetiva e eficiente, trazendo benefícios pessoais e profissionais aos servidores atendidos e continuará para o ano de 2011 com previsão de 8 oficinas, sendo 4 em cada semestre.

68 66. PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS USUÁRIOS EM RELAÇÃO AO PARQUE ESTADUAL MASSAIRO OKAMURA (A A S Pinto¹, L C Rieger¹, J M Moura²;) ¹Alunas do curso Gestão Ambiental IFMT campus Cuiabá Bela-Vista; ² Professor orientador IFMT Palavras chaves: percepção, parque, ambiente Percepção é o processo de perceber um fato, ou uma realidade, significa dar-se conta com alguma profundidade. Este trabalho realizou um questionário sobre percepção ambiental, dos usuários do parque estadual Massairo Okamura que está localizado no bairro Morada do Ouro na cidade de Cuiabá-MT Brasil. O estudo tem como objetivo o levantamento de dados em relação à percepção ambiental. É uma pesquisa descritiva que teve como público os usuários, no período matutino e vespertino, no mês de agosto e setembro de A participação do sexo masculino foi maior com 61% a feminina 39%, a idade entre 17 a 64 anos, nível de escolaridade 55% médio, 45% superior, a utilização do parque é para prática de exercícios físicos, passeios, leitura. 42% responderam que está havendo uso inadequado do parque sendo o mais predominante o vandalismo, o uso de droga, pichação e o descarte de lixo no chão, sobre a presença de animais 97% já observaram e 3% não, entre os animais os mais citados foram pássaros em geral. Na questão das plantas, observam na maioria frutífera. Para melhoria da preservação do parque, a fiscalização, e a consciência ambiental foram as mais citadas, os entrevistados possuem preocupação com o meio ambiente, e definem o meio sendo a natureza, o planeta todo.

69 67. NORTEADORES DA PRÁTICA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ZOO POMERODE (SC) ANASTÁCIO R. 1 ; BANDINI M.A. 1 ; BÜCHNER S. 2 ; HERTEL J. 2 ; LANA E. 2 ; LONGHI A. 2 ; MAAS C.H. 1 ; ORZECHOWSKI A. 1 ;TOMIO D. 2. (1- Zoo Pomerode), (2 - Universidade Regional de Blumenau - FURB) Os zoológicos são um espaço para a vivência e o aprendizado ambiental. A Educação Ambiental (EA) é um instrumento de sensibilização e conscientização da população. Considerando a responsabilidade dos zoológicos na atuação da EA não-formal faz-se necessário conhecer os fundamentos filosóficos que norteiam as práticas de EA. Para isso, os acadêmicos de Ciências Biológicas da Universidade Regional de Blumenau desenvolveram uma pesquisa com o objetivo de analisar os fundamentos que orientam as práticas de EA no Zoo Pomerode. A metodologia aplicada foi a coleta de dados através de questionário e as respostas obtidas analisadas segundo Reigota (1997) e Lorenzetti e Delizoicov (2009). Discussão: quanto ao conceito de meio ambiente, analisado segundo Reigota (1997) podemos classificar a resposta como globalizante. O Zoo Pomerode considera o meio ambiente como um conjunto natural e/ou urbano onde o ser humano é parte integrante, dessa forma afeta e é afetado por ele. Quanto ao estilo de pensamento Lorenzetti e Delizoicov (2009) identificaram em teses e dissertações em EA três estilos de pensamento. Sendo o estilo de pensamento do Zoo Pomerode enquadrado como crítico-transformador por acreditar na necessidade da sensibilização e reflexão quanto às questões ambientais. Considerações finais: identificar os conceitos norteadores da EA é fundamental, pois a partir desses conceitos são desenvolvidas as práticas de sensibilização e conscientização da população.

70 68. O PASSEIO NOTURNO COMO POTENCIALIZADOR DA IMAGEM DO ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO. (F.A.V.V., ROBERTI; K.G.O., RANCURA; I.S., MANOEL; C., MELO; T.T., LEITE; C.C., GALVÃO) FUNDAÇÃO PARQUE ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO - FPZSP Inaugurada em 1958, a Fundação Parque Zoológico de São Paulo atende anualmente um público de cerca de 1 milhão e 400 mil visitantes, sendo uma instituição amplamente conhecida por suas atividades nas áreas de pesquisa, educação, reprodução e conservação. Em 2003 o Passeio Noturno foi incorporado ao Programa de Educação Ambiental da FPZSP e desde então tem se destacado como uma das atividades mais procuradas do Zoológico. Objetivo: avaliar o impacto do Passeio Noturno em seus participantes e sua contribuição para o fortalecimento da imagem do Parque. Material e Método: foram utilizados formulários "online" disponibilizados para os visitantes em 2010 e empregada a metodologia de pesquisa qualitativa exploratória. Resultados: a análise das respostas dos participantes revelou um alto índice de satisfação em relação à atividade. Os dados demonstraram que a imagem do Zoo já era considerada positiva e, de acordo com 60% dos pesquisados, foi fortalecida após o Passeio. Observou-se também que alguns termos foram utilizados de forma recorrente para descrever os pontos fortes da visita, tais como: organização, didática dos monitores, proximidade com os animais, comportamento ativo das espécies noturnas e possibilidade de conhecer áreas restritas do Zoo. Conclusão: o Passeio Noturno é uma atividade educativa que impacta positivamente a maioria dos participantes e reforça a imagem da FPZSP, que atua para a conscientização ambiental de seus visitantes.

71 69. ESTUDO DE CASO: PROJETO ZOO NOTURNO ESPECIAL PARA DEFICIENTES VISUAIS NO JARDIM ZOOLÓGICO DE BRASÍLIA (FJZB), DO GRUPO DE PESQUISA EM ATIVIDADES ESPECIAIS (GPAE) (ED ERBESDOBLER 1,2, AF LIMA 2, AVL ROCHA 2, ML ALVES 3, SAR SILVA 3, JG VITORINO 3 ) Coordenadora do GPAE 1, Fundação Jardim Zoológico de Brasília DF 2, Bolsista de Iniciação Científica Júnior FAPDF 3 ) A Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) vem contribuindo para o processo de educação ambiental em favor da conservação do meio natural, das espécies em extinção ou ameaçadas. O Grupo de Pesquisa em Atividades Especiais (GPAE), da FJZB, tem tido papel fundamental na ampliação da rede de cobertura social para a inclusão de pessoas com necessidades especiais, em atividades e práticas conservacionistas, por meio da educação ambiental. Objetivo: O Zoo Noturno Especial, coordenado pelo GPAE, tem por objetivo oferecer, de forma orientada, visitas de deficientes visuais aos recintos dos animais de hábitos noturnos e crepusculares da FJZB, com a apresentação de informações sobre a biologia do animal, nicho ecológico, etologia, classificação e curiosidades, feitas por técnicos e monitores treinados e capacitados para lidar com esse público. Material e Métodos: O GPAE, auxiliados pela Associação Brasiliense de Deficientes Visuais (ABDV), realizou treinamento de técnicos e monitores da FJZB para atender deficientes visuais; organizou trilhas adaptadas, fez avaliação de animais Taxidermizados pelo toque e identificou os animais dos recintos pelo som e cheiro. Resultados: O GPAE proporcionou o desenvolvimento e a ampliação do conhecimento aos deficientes visuais, oferecendo-lhes uma noção maior das características e da importância da preservação das espécies, com um trabalho inovador e diferenciado da equipe de técnicos e monitores do FJZB. Conclusões: Como uma perspectiva inclusiva, o desenvolvimento de atividades de visitação adaptada para deficientes visuais na FJZB é de fundamental importância no campo da educação ambiental, dando oportunidades de ampliação de acesso ao acervo biológico ao público. Fonte de Financiamento: FAPDF

72 70. HOTSPOTS: Exposições interativas sobre conservação CURTO, Caroline Bastos; GARCIA, Viviane Ap. Rachid; MERGULHÃO, Maria Cornélia; OLIVEIRA, Flávia Camargo, Parque Zoológico Municipal Quinzinho de Barros. Objetivo: apresentar a Mata Atlântica e o Cerrado, os dois Hotspots brasileiros presentes em Sorocaba e região, discutindo a situação atual desses ecossistemas (tráfico de animais, queimadas, desmatamento e exploração de minério), bem como as ações individuais e coletivas para sua conservação. Materiais: banners interativos, materiais biológicos (animais taxidermizados e vivos), caixas táteis, mudas de plantas nativas para distribuição, carimbo de patas de animais e objetos de associação. Método: exposição interativa onde os visitantes puderam conhecer a biodiversidade do Hotspots. A exposição foi realizada durante o mês de outubro de 2010 (de terça a sexta feira, das 09h00 as 16h30). Resultado: foi aplicada uma avaliação com os mediadores da exposição e com o público visitante escolhidos aleatoriamente, analisando a efetividade da exposição por meio de 71 avaliações. Dentre os diferentes recursos pedagógicos presentes na exposição, a caixa tátil foi a atividade que despertou maior interesse na exposição, pela curiosidade e oportunidade do contato direto com os objetos biológicos. O segundo recurso foi os animais vivos e taxidermizados, pela oportunidade do manuseio. Ao questionarmos sobre as ações de conservação, as mais citadas foram: 47% reciclagem, 14% evitar queimadas, 12% cuidados com córregos e rios, 12% não desmatar e plantar arvores, 7% combater o tráfico de animais, 6% preservação do Meio Ambiente e 2% outros. A partir da avaliação dos monitores sobre a exposição, observouse a importância e a necessidade do uso dos objetos biológicos nas exposições, pois estes atuam como facilitadores da ação mediada. Conclusão: As exposições interativas realizadas em espaços não formais de educação (Zoológicos) apresentam-se como estratégias eficientes para o grande público visitante. No entanto, não podemos esquecer que, a mensagem de conservação é trabalhada com o intuito de sensibilizar o público sobre o tema proposto e não construir e reconstruir conceitos, pois o tempo de permanência do visitante nestas atividades geralmente é pequeno não possibilitando grandes aprofundamentos no discurso.

73 71. MÊS DA AMAZÔNIA: UMA FERRAMENTA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA A PRESERVAÇÃO DO PEIXE-BOI DA AMAZÔNIA. (M C S LAGES*, L I MOURA*) *Aquário de São Paulo Apesar de não haver consenso quanto ao tamanho e ao significado da extinção atual, a conservação da diversidade biológica tornou-se uma preocupação global. Entretanto, é difícil envolver a sociedade que não vive no entorno do ambiente ou próximo às espécies que necessitam ser protegidas, como é o caso do peixe-boi da Amazônia (Trichechus inunguis), que é uma espécie considerada vulnerável à extinção por sua grande exploração do passado, pela perda do habitat e a caça atuais. Objetivos: Com o intuito de envolver e sensibilizar os visitantes do Aquário de São Paulo quanto a preservação do peixe-boi da Amazônia foi elaborada a campanha Mês da Amazônia. Material e Métodos: em setembro de 2010, com o apoio do INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) e da AMPA (Associação Amigos do Peixe-boi da Amazônia) foram realizadas as seguintes atividade que compreenderam o Mês da Amazônia : exposição do cantinho do peixe-boi da Amazônia; distribuição dos adesivos Amo a Amazônia ; apresentação da árvore pau-roxo da Amazônia; colocação da barriguinha do peixe-boi; jogo dos 7 erros na Amazônia; e sessão de cinema especial sobre a preservação do peixe-boi da Amazônia. Resultados e Conclusões: Mais de crianças participaram do Mês da Amazônia. Foi evidenciado o envolvimento com a causa através da interação com as atividades propostas e pelo aumento de discussões criadas com o tema. Neste contexto as estratégias e diferentes ferramentas criadas para o Mês da Amazônia atingiram seus objetivos.

74 72. JABUTIS-TINGA, (Chelonoidis denticulata) e JABUTIS-PIRANGA (Chelonoidis carbonaria) CRIADOS COMO ANIMAIS DE ESTIMAÇÂO EM BELÉM PARÁ (J. M. SAN MARTIN ¹; D. P. S. MIRANDA¹, N. Q. VILHENA¹; A. N. PONTES 1, 2 ; K. S. S. SATO¹) ¹Universidade do Estado do Pará (UEPA), ²Universidade Federal do Pará (UFPA). No Brasil existem três espécies de jabutis descritas pela sociedade brasileira de herpetologia (SBH), que são: Chelonoidis denticulata (Linnaeus, 1766) (Jabuti-tinga ou amarelo), Chelonoidis carbonaria (Spix, 1824) (Jabuti-piranga ou negro) e Platemys platycephala (Schneider, 1792) (Jabuti machado). Das três, as duas primeiras são facilmente encontradas sendo criadas como animais de estimação na capital paraense. Objetivo: Promover conscientização na população belenense quanto aos prejuízos que os jabutis podem encontrar sendo criados como animal de estimação. Materiais e Métodos: Através de um questionário foram analisadas 100 famílias que possuem ou já possuíram como bicho de estimação o jabuti amarelo e ou o jabuti negro. Após o término das perguntas foi entregue uma cartilha considerando aspectos como alimentação necessária dos jabutis e filhotes, período de reprodução e desova, identificação do sexo, malefícios sofridos por animais silvestres, não só jabutis, ao serem retirados da natureza e a Lei de Crimes Ambientais, nº / 98 que os protege. Resultados e Conclusão: Percebeu-se que a grande maioria adquiriu o animal retirando do habitat natural ou ganhando de presente um filhote de alguém cujo casal de jabutis se reproduziu. Registramos também uma porcentagem elevada quanto à possível criação de outros animais silvestres, quase 50% afirmou não ter problema nenhum em criar um bicho-preguiça em casa, desde que ele não transmita nenhuma doença para as crianças. Estima-se que praticamente todos os répteis sejam hospedeiros e eliminem Salmonella spp. Inclusive há estudos comprovando a presença da bactéria em jabutis, esse dado era desconhecido aos entrevistados.

75 73. ECOEDUCAÇÃO FUNDAMENTAL: PORQUE A CONSERVAÇÃO COMEÇA CEDO (AT, COMERLATO¹; IV,STEIN¹; C WEISSHEIMER¹; LM, SILVA¹; AS, CARÍSSIMI¹) ¹Universidade Federal do Rio Grande do Sul OBJETIVOS Estimular a formação da consciência de conservação ambiental em estudantes de ensino fundamental visando ressaltar a importância da relação da sociedade com o ambiente. Apresentar exemplares da fauna nativa local, gaúcha e brasileira, aos alunos através de material didático de fácil compreensão. Elucidar aos estudantes a importância da existência e da manutenção dessas espécies para desenvolver o pensamento crítico relacionado à conservação ambiental. Abordar, de forma interativa e informal, a Legislação Ambiental Brasileira. MATERIAL E MÉTODO São realizadas visitações em escolas de ensino fundamental, públicas e privadas, para apresentação de palestras interativas e descontraídas, abordando a conservação da natureza com enfoque na fauna gaúcha. Estas possuem duração de aproximadamente uma hora, com utilização de recursos audiovisuais. Antes de iniciar cada palestra é aplicado um questionário para os alunos responderem, com o objetivo de avaliar o nível de conhecimento dos estudantes. RESULTADOS O projeto iniciou no mês de Julho de 2010, com duração prevista para um ano. Até o presente momento foram visitadas três escolas, duas federais e uma estadual. Foram ministradas palestras para oito turmas, de quarta a oitava série do ensino fundamental, totalizando aproximadamente 180 estudantes. CONCLUSÃO Em todas as escolas visitadas, houve aceitação e interesse dos alunos pelo tema abordado e grande receptividade por parte da direção. Os estudantes foram bastante participativos, demonstrando interesse com a conservação. FONTE DE FINANCIAMENTO Programa de Bolsas de Iniciação à Popularização da Ciência (BIPOP).

76 74. OFICINA DE PEGADAS: UMA ABORDAGEM PARTICIPATIVA EM BUSCA DA CONSERVAÇÃO (A.S. CARVALHO 1,2, H.ENRIQUES, F.M.DUTRA 2,3, A.C. GOMES 4, A. MOURÃO 5, E.PERINI 5, F. MARTINS-HATANO 3 ) 1- Universidade Estadual do Rio de Janeiro-UERJ; 2- Bolsista Convênio Vale-UFRA; 3- Universidade Federal Rural da Amazônia; 4- Gerência de Meio Ambiente VALE/Carajás; 5- Parque Zoobotânico Vale Os zoológicos constituem importantes centros de informações sobre animais silvestres além de serem excelentes locais de ações de educação ambiental devido ao grande número de visitantes. Objetivo: O principal objetivo deste trabalho é apresentar a mastofauna amazônica e sensibilizar a comunidade para a temática da conservação durante a confecção de moldes de pegadas em argila. Material e método: Foram distribuídos dentro dos recintos de diversas espécies de animais do Parque Zoobotânico Vale recipientes contendo argila para coleta da impressão das pegadas. A partir do molde dessas pegadas, com ajuda de uma artista plástica, foram construídos contramoldes em gesso de nove espécies da mastofauna amazônica (anta, onça, quati, jaguatirica, caititu, capivara, lontra e guaribinha). Resultados: Foram realizadas oficinas dentro do Parque Zoobotânico Vale e em eventos comunitários totalizando um atendimento de mais de pessoas. Todas elas puderam levar um molde de argila para casa com a pegada do animal escolhido e potencializar a discussão sobre animais silvestres amazônicos e preservação junto à comunidade. Conclusões: A adoção de uma prática pedagógica não impositiva e construída de forma participativa se mostrou importante no processo de educação ambiental, potencializando as ações para públicos de faixa etária variada. Essa experiência valorizou o diálogo com a comunidade, propiciou divulgação de informações acerca da mastofauna amazônica e buscou de forma lúdica a inserção da comunidade junto ao contexto da busca da conservação.

77 75. A OPINIÃO DOS VISITANTES SOBRE O MICO-LEÃO-DA-CARA-DOURADA E O PARQUE ZOOLÓGICO DE BAURU/SP(FMC FREITAS, DR GREGÓRIO, MMM ANDRADE) Faculdade de Ciências e Letras (FCL), câmpus de Assis, Unesp, SP. Objetivo: Atividades educativas no zoológico auxiliam a conscientização do público para a importância da conservação de espécies da fauna brasileira em extinção. O levantamento das expectativas dos visitantes em relação ao zoológico e do conhecimento sobre os animais é importante para o planejamento e avaliação da eficácia das atividades. Material e método: Entrevistamos 198 adultos visitantes do zoológico de Bauru e que olharam em direção ao recinto dos micos-leões-de-caradourada (Leontopithecus chrysomelas). A entrevista seguiu um roteiro de 14 questões e durou até 10 minutos. Resultados e conclusões: Para a maioria dos visitantes o papel do zoológico é o de educar (47%) e de proporcionar lazer (23%). Ao visitar o zoológico, cerca de 71% dos visitantes relata observar os animais e uma parcela considerável dos visitantes sugere que o zoológico amplie a variedade de animais exibidos (34%). Mamíferos de grande e médio porte, principalmente felinos, são os mais populares. Prevaleceram impressões positivas sobre o zoológico e os micos. Apesar de 84% dos entrevistados reconhecerem o mico-leão-da-cara-dourada, 42% não têm informação sobre o animal. A extinção da espécie era a informação mais conhecida. Este trabalho mostrou que o público tem uma boa impressão do zoológico e dos micos, porém o interesse dos visitantes concentra-se em poucas espécies de mamíferos e o conhecimento sobre o mico-leão-da-cara-dourada ainda é limitado. Assim, há necessidade da continuidade de programas educativos e do planejamento de novas atividades com o público.

78 76. ANIMAIS TAXIDERMIZADOS COMO FERRAMENTA NA PRÁTICA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL, NO MUNICÍPIO DE CURITIBA, PR (M. ARZUA 1 ; M.A.BREGENSKI 1 ; P.W.S. TRINDADE 1 ; l.f.f. macedo 1 ; S.C. PEREIRA 1 ; P. GOMES 1 ) 1 DEPARTAMENTO DE PESQUISA E CONSERVAÇÃO DA FAUNA, SMMA, RUA PRESIDENTE FARIAS, S/N, CURITIBA, PR. O MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL CAPÃO DA IMBUIA (MHNCI), DESENVOLVE PESQUISAS EM DIFERENTES ÁREAS DA ZOOLOGIA, ALÉM DE ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL, QUE UTILIZA EXEMPLARES DE ANIMAIS TAXIDERMIZADOS PERTENCENTES À FAUNA BRASILEIRA E EXÓTICA, ORIUNDOS DO ZOOLÓGICO DE CURITIBA E DO PASSEIO PÚBLICO. Objetivo: REAPROVEITAR OS ANIMAIS QUE VIERAM A ÓBITO POR DIVERSOS FATORES, EVITANDO O DESCARTE E TRANSFORMANDO-OS EM MATERIAL DIDÁTICO, UM RECURSO MUITO IMPORTANTE PARA AS ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Material e Métodos: OS ANIMAIS SÃO PREPARADOS PELO PROCESSO DA TAXIDERMIA, POR DOIS ESPECIALISTAS DO MHNCI E EXPOSTOS EM UM CENTRO DE EXPOSIÇÃO, ATRAVÉS DE DIORAMAS ONDE SÃO INSERIDOS EM DIFERENTES ECOSSISTEMAS BRASILEIROS: BANHADO, CERRADO, FLORESTA ATLÂNTICA, FLORESTA COM ARAUCÁRIA, AMBIENTE MARINHO, URBANO E REGIÃO DOS ANDES. O MUSEU TAMBÉM POSSUI UM ACERVO DIDÁTICO COMPOSTO DE ANIMAIS E/OU PARTES ANATÔMICAS QUE FORMAM KITS DIDÁTICOS. Resultados: NO PERÍODO DE SETEMBRO A DEZEMBRO DE 2010, O MHNCI REALIZOU O EMPRÉSTIMO DE 2513 PEÇAS, DENTRE ANIMAIS TAXIDERMIZADOS E KITS DIDÁTICOS, OS QUAIS ESTÃO À DISPOSIÇÃO DA COMUNIDADE E DE OUTRAS INSTITUIÇÕES PARA EMPRÉSTIMO GRATUITO, COM O INTUITO DE POSSIBILITAR O CONHECIMENTO DA FAUNA BRASILEIRA, BEM COMO PERMITIR O ENRIQUECIMENTO DA PRÁTICA DIDÁTICA EM SALA-DE-AULA. Conclusão: UMA DAS FUNÇÕES DESSE MUSEU É ABORDAR DIVERSOS SEGMENTOS DA BIOLOGIA E DAS CIÊNCIAS NATURAIS, O QUE O LEVA A UMA CONEXÃO DIRETA COM A EDUCAÇÃO AMBIENTAL. DESTA FORMA, EM UM PANORAMA DE MUDANÇAS DE HÁBITOS E DISSEMINAÇÃO DE CONHECIMENTO AMBIENTAL, TORNA-SE UM INSTRUMENTO PODEROSO NA CONSTRUÇÃO DE UMA NOVA POSTURA ANTE A CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL.

79 77. AVALIAÇÃO DA PERCEPÇÃO DOS VISITANTES DIANTE DE PAINÉIS INFORMATIVOS DO BICHO DO MÊS (S.lima 1, L.Pires 2, P.Tatemoto 3, V.Cardoso 4, P.Alves 5, J. Guandalin 6 ). Bióloga do Zoológico Municipal de Bauru 1, Zootecnista Diretor do Zoológico Municipal de Bauru 2. Estagiário (a) de biologia do Zoológico Municipal de Bauru 3,4,5 e 6. O projeto bicho do mês é um veículo de fundamental importância, para uma possível transformação da visão dos visitantes. Objetivo: destacar mensalmente um animal do zoo, expondo algumas curiosidades, a fim de transmitir informações e estimular os visitantes a lerem os painéis informativos. Material e Método: O bicho do mês é eleito pelos visitantes através de votação. São espalhadas dicas pelo zoo, para que os visitantes cheguem ao recinto do animal em destaque, onde fica exposto um painel com informações sobre os hábitos e a biologia do animal eleito. Cada painel permanece durante 30 dias em frente ao recinto, sendo que no primeiro sábado do mês, o projeto é reforçado com explanações pela equipe de educadores do Zoo. Resultados: Numa avaliação parcial, realizada em setembro de 2010, quatro meses após a implantação, observou-se que apenas 13% dos visitantes conheciam o projeto, 32% descobriram quem era o bicho do mês e 40% havia lido o painel. Passados 8 meses do início, em segunda avaliação, verificamos um aumento de 17% das pessoas que conheciam o projeto, 29% de aumento na descoberta do bicho do mês e 15% de aumento dos visitantes que leram os painéis informativos. Conclusão: A modificação do painel tornando-o mais dinâmico e atrativo com o uso de mais imagem e menos texto foi fundamental para o aumento da leitura. O aumento das dicas levou a melhores resultados em relação à descoberta do bicho do mês.

80 78. COMPORTAMENTO DOS VISITANTES E REPRESENTAÇÃO SOCIAL NO JARDIM ZOOLÓGICO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO - UMA SÍNTESE DOS PRINCIPAIS RESULTADOS PRÁTICOS DE UMA MONOGRAFIA. (M,JABOUR), Fundação Rio-Zoo. Objetivo: Divulgar os principais resultados de uma monografia desenvolvida na Rio-Zoo. Material e Método: Utilizando caneta, cronômetro, máquina fotográfica e notebook foram estabelecidas hipóteses e elaborado um etograma a fim de registrar gestos e atitudes visíveis dos visitantes em relação aos animais, e as placas informativas. Comportamentos esses, previamente elencados através de laboratório, período no qual também foram escolhidos os animais entre répteis, aves e mamíferos, selecionados de acordo com diferenças de tamanho, comportamento e facilidade de observação. Definido o método de amostragem ad libitum, por classes etárias, seguiu-se a cronometragem, o tempo, com precisão de segundos, de permanência dos visitantes diante dos animais. Em virtude da riqueza das especulações dos visitantes, que revelou faces da realidade não consideradas pelo método etológico, os discursos dos mesmos foram submetidos à análise fenomenológica, cujo método busca desvelar os significados que o grupo social dá ao ambiente, de modo a desvelar valores, crendices, motivos e representações do grupo social, visando externalizar a ideologia por trás do discurso dos sujeitos. Ademais, foram apropriados os saberes da multidisciplina Comportamento-ambiente que, em síntese, busca a compreensão de como o público conhece o ambiente e quais relações existem entre ambos. Resultados e conclusão: A apresentação se deteve naqueles resultados mais interessantes para outros zoológicos, como, à comunicação visual, que na Rio-Zoo foi muito mais eficiente em recintos in doors, onde a maioria dos visitantes lê as informações das placas informativas, que mescla informações textuais de curiosidades, hábitats e distribuição com informações iconográficas de dentição, alimentação e hábitos.

81 79. DIA INTERNACIONAL DA BIODIVERSIDADE NO ZOOLÓGICO DE CURITIBA. (M. Arzua 1 ; M.L.F. Gomes 1 ; P.W.S. Trindade 1 ; C.G. Zeni 1 ; D.S.Purcino 1 ; M.A.Bregenski 1 ; A. Jr Silva 1 ) 1. Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna, SMMA, Rua Presidente Farias, s/n, Curitiba, PR. Para divulgar o Ano Internacional da Biodiversidade (2010) o Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba, realizou uma programação especial para comemorar o Dia Internacional da Biodiversidade - 22 de maio com o apoio da Sociedade de Zoológicos do Brasil. Objetivo: propalar a importância do tema biodiversidade junto aos visitantes do Zoológico. Material e Métodos: O evento foi realizado no Zoológico Municipal de Curitiba nos dias 22 e 23 de maio/2010, com o tema Eu e a Biodiversidade envolvendo diferentes atividades e profissionais. Para os visitantes compreenderem o significado da biodiversidade foram criadas cinco estações ao longo do Zoológico, com atividades expositivas, científicas, lúdicas e artísticas, que abordaram os seguintes tópicos: O que é biodiversidade?; Os serviços ambientais que ela proporciona; Percepção e reflexão de que o ser humano faz parte da biodiversidade; Principais ameaças a biodiversidade e As ações realizadas pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente para a sua conservação. Concomitantemente ao evente foi realizado o Jogo da Biodiversidade com visitantes, escoteiros e alunos da rede pública. A Sociedade de Zoológicos do Brasil forneceu máscaras de 10 animais da fauna brasileira, cuja distribuição e montagem foram realizadas através da Oficina das Máscaras. Resultados: Participaram das atividades aproximadamente 5000 pessoas de diferentes faixas etárias, sendo que a maioria era composta por crianças entre 09 e 13 anos. Conclusão: Estima-se que o processo educativo iniciado seja um veículo de transformações e disseminador de valores para todos os atores envolvidos.

82 Medicina Veterinária 80. ZIGOMICOSE EM CALOPSITA (Nymphicus hollandicus) (CORRÊA IMO, SAGAVE L, SCHNEIDERS GH, DIDONÉ SR, VIVIAN LR, PEREIRA LQ, FIGHERA R, LOVATO M) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Objetivos Relatar um caso de zigomicose em calopsita filhote. Em aves silvestres há relatos em algumas espécies, porém não são comumente descritos em calopsitas. Material e métodos Recebeu-se uma calopsita (N. hollandicus) de seis meses para necropsia no Núcleo de Estudos e Pesquisa em Animais Selvagens. A ave apresentava dificuldade para defecar há 15 dias e quadro crônico de enterite por bactérias Gram positivas, observado pela coloração de Gram em esfregaço de suabe de fezes. O tratamento preconizado anteriormente em consulta e exame clínico consistia na aplicação de solução fisiológica subcutânea e cefalexina, não apresentando melhora, optou-se pela amoxicilina e clavulanato de potássio, também não havendo resultados satisfatórios. A ave veio a óbito e após foram coletados fragmentos de órgãos e encaminhados para avaliação histopatológica. Resultados Na necropsia constatou-se que o estado nutricional da ave era péssimo. As penas apresentavam-se sujas com fezes e ainda observou-se acentuado aumento de volume abdominal com visualização das alças intestinais. Internamente o inglúvio estava vazio, o intestino repleto, distendido com gás e grande quantidade de fezes, detectando-se na porção final fecaloma. Na análise histopatológica do pulmão evidenciou-se necrose caseosa em áreas multifocais, caracterizada por detritos celulares e material amorfo fortemente eosinofílico. Em meio a essas áreas há numerosas hifas fúngicas com morfologia consistente a zigomiceto. Indicando bronquite granulomatosa multifocal acentuada associada a hifas fúngicas intralesionais compatíveis com zigomicetos. Conclusão Os achados de necropsia e os resultados histopatológicos confirmam o caso de zigomicose, comprovando a sua ocorrência em calopsitas, especialmente em filhotes. Agradecimento CAPES/REUNI/CNPq/FAPERGS

83 81. ANÁLISE BIOMÉTRICA COMPARATIVA DO TRATO GASTROINTESTINAL DO CANÁRIO-DA-TERRA, SICALIS FLAVEOLA (LINNAEUS, 1766): MACHO E FÊMEA (RAS SIQUEIRA I, ACL LUNA I, RL OLIVEIRA III, TS OLIVEIRA NETO I, MF MOURA I, M SENNA II, PGC WAGNER II, DB CAMPOS I, RR GUERRA I ) I CCA/ UFPB, II CETAS/IBAMA, III DMV/UFRPE. Objetivo: O presente trabalho visa caracterizar biometricamente o trato gastrointestinal (TGI) do canário-da-terra, afim de trazer subsídios para abordagens nutricionais, seja visando a proteção da espécie ou desenvolvimento de dietas específicas para essa espécie em criatórios comerciais, conservacionista ou experimental, ou em centros de triagem de animais silvestres. Material e Métodos: Foram utilizadas 24 aves (12 machos e 12 fêmeas) oriundas de apreensões que vieram á óbito no CETAS/IBAMA Cabedelo/PB. Realizou-se a pesagem dos animais e a biometria do TGI compreendendo a distância esôfagocloaca utilizando-se paquímetro digital. Foram também realizadas biometrias externas e coleta de amostras para histologia. Os dados foram tabelados em Excel e realizadas as médias, desvios padrões e estatística. Resultados: O peso corpóreo dos machos e fêmeas era respectivamente de 12,94±0,14g e 12,82±0,16g, não diferindo significativamente. O comprimento do TGI de machos e fêmeas era respectivamente de 25,77±1,95cm e 26,59±3,14cm, também não diferindo significativamente. Conclusão: Apesar de não haver diferença de peso entre machos e fêmeas significativo, há uma tendência da fêmea apresentar TGI maior, fato esse não comprovado estatisticamente, provavelmente pelo n ser pequeno e a variância no grupo das fêmeas era grande. Concluímos assim, que a diferença no tamanho do TGI pode ser levada em conta nas abordagens nutricionais para essa espécie.

84 82. ANÁLISE DESCRITIVA DO ESQUELETO AXIAL DO BOTO-CINZA (SOTALIA GUIANENISIS) (P.R. DUQUE, T.K.S.MIRANDA, F.S.FONSÊCA, J.M.DOS SANTOS, R.M.B.SANTOS, V.C.BRITO) UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO, UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO, UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO, UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO, UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO Objetivo: Objetivou-se analisar morfologicamente o esqueleto axial do boto cinza (Sotalia guianenisis). Material e método: Foi utilizado o esqueleto do boto-cinza pertencente ao museu do Instituto peixe-boi (Centro de Mamíferos Aquáticos, CMA-Itamaracá, PE), além de livros e sites relacionados ao assunto. Resultado: O crânio é homogêneo e assimétrico, o osso temporal é oval e possui uma crista temporal, as passagens nasais são bipartidas e apresentam suturas entre os frontais e cada maxilar possui dentes. Com relação à coluna vertebral, observou-se a fusão do Atlas, primeira vértebra cervical, que não apresenta forame transverso, com o Áxis, segunda vértebra, que não possui processo odontóide. Todas as cervicais possuem formato triangular. As vértebras torácicas (12) são achatadas látero-lateralmente, com forame transverso e apresentam processos mamilares encaixando-se láterolateralmente nos processos espinhosos, muito desenvolvidos, das vértebras superiores. As costelas são ovais e vão achatando-se látero-lateralmente em direção ao esterno, o qual é achatado dorso-ventralmente com 2 forames na parte cranial e se dividem em 2 processos formando um v e possui um formato retangular. As vértebras lombares (21) são triangulares e, a partir da L15, apresentam crista ventral discreta. Possuem processos espinhosos e transversos bem desenvolvidos, não apresentam forame transverso, porém, apresentam o forame alar. O seu corpo possui formato triangular ao decorrer da coluna. As vértebras coccígeas são 13 e em formato cubóide. Conclusão: O conhecimento da morfologia relacionando-o com a prática da Medicina Veterinária proporcionam meios de maior aprofundamento do conhecimento das espécies, além de despertar o interesse e a consciência da preservação.

85 83. TRONCO ARTERIAL PEITORAL DE ARARA CANINDÉ (ARA ARARAUNA). (LF, MELO ¹ JL, MARIA ¹ LIA, SILVA ¹ MS, RODRIGUES ¹ JL, ARAUJO ¹ JF, CORDEIRO ¹ PGC, WAGNER ² DJA, MENEZES ³.) ¹ Discentes da unidade acadêmica de medicina veterinária da UFCG ² analista ambiental CETAS IBAMA ³ docente da unidade acadêmica de medicina veterinária Objetivo: Esse trabalho teve como objetivo estudar a localização anatômica do tronco peitoral e seus ramos em araras, gerando conhecimentos que auxiliam nos procedimentos clínicos e cirúrgicos nestes animais. Material e método: Foram usados dois cadáveres de animais adultos doados pela Superintendência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) da Paraíba. O leito arterial foi preenchido com Neoprene Látex, corada em vermelho, injetada na carótida comum esquerda. Realizou-se a fixação em solução de formaldeído a 10%. Utilizando-se instrumentais cirúrgicos, a cavidade toracoabdominal foi exposta e procedeu-se a dissecação do tronco peitoral e seus ramos. Resultados: O tronco peitoral deixa a cavidade toracoabdominal por meio de um hiato limitado caudalmente pela primeira e segunda costelas e osso coracóide e o subcoracóide, cranialmente. A veia e os nervos peitorais acompanham o tronco peitoral: todos penetram na parte dorsal do músculo peitoral, na junção de seus terços cranial e médio. Penetrando no músculo o tronco divide-se em uma artéria peitoral cranial menor, e em uma artéria peitoral caudal maior; próximo a bifurcação surge a artéria cutânea lateral do tronco, direcionada dorsolateralmente: esta artéria emite a artéria infra-escapular e continua caudalmente até a pele da região caudal do peito, onde se anastomosa com ramos terminais do ramo cutâneo abdominofemural da artéria caudal lateral que é distribuída para a pele abdominal ventral. Conclusão: Esse estudo foi de grande importância para o esclarecimento das localizações do tronco peitoral e de seus ramos, que vai auxiliar nos procedimentos clínicos e cirúrgicos.

86 84. RETIRADA DE UM ANZOL DO BICO DE CARCARÁ (Polyborus plancus) (LF, MELO¹ RP, CARDOSO¹ LM, OLIVEIRA² AMB, FEBRONIO² FGF, FILGUEIRA³) ¹Discentes da Universidade Federal de Campina Grande, ²Residentes do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Campina Grande, ³Mestranda em Medicina Veterinária da Universidade Federal de Campina Grande Objetivo. Esse trabalho tem como objetivo relatar um caso ocorrido com um indivíduo de Polyborus plancus no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Campina Grande no campus Patos, Paraíba. Material e Método. O animal foi encontrado na copa de uma árvore, com um anzol preso no bico na região palpebral e narina da ave. O animal estava magro, exausto e não resistia a contenção. Foi utilizado Lidocaína com vasoconstrictor para dessensibilizar a área na qual seria feita a diérese, com um bisturi foi feito uma incisão desde a pálpebra até a narina para que o anzol fosse retirado. A síntese foi feita com nylon com pontos simples separado. Após esse procedimento foi feito a antibioticoterapia usando Oxitetraciclina 50 mg/kg via IM, uma vez ao dia durante dez dias e Alantol pomada. O animal foi acondicionado em uma jaula em forma de cubo com 50 cm de aresta, um poleiro foi colocado transversalmente, a jaula foi revestida com jornal para que o estresse do animal fosse diminuído. Foi oferecido água ad libitum e alimentação com cordona(nothura spp.). Resultados. No oitavo dia de tratamento os pontos foram retirados, o animal saudável e resistindo a contenção. No décimo segundo dia o animal veio a óbito, não foi encontrada nenhuma alteração significativa no diagnóstico post-morten. Levantou-se a hipótese que o animal tenha morrido devido ao estresse sofrido pelo local onde estava acondicionado.

87 85. LEVANTAMENTO DOS CASOS DE ATROPELAMENTOS E TRAUMAS EM SAGÜIS DO NORDESTE REGISTRADOS NO CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES DO IBAMA-PE. (P.R.DUQUE 1, T.K.S.DE MIRANDA 1, F.S.FONSÊCA 1, J.M.DOS SANTOS 1, T.C.ALVES 1, A.C.FERREIRA 1, F.B.DE SÁ 1, Y.M.VALENÇA 2 ) UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO 1, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 2 A relação entre os animais silvestres e a população urbana está cada vez mais próxima, não só devido ao desmatamento como também pela constante oferta de alimentos servindo como atrativos para estes animais. Outro fator é a fragmentação das matas para construção de rodovias, aumentando o índice de acidentes. Como o Callithrix jacchus possui o hábito de viver na borda das matas, isso aumenta a ocorrência de acidentes como atropelamentos e o iminente risco das zoonoses. No Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) IBAMA - PE é constante a ocorrência de casos como estes. Objetivo: Relatar casos de atropelamento e os traumas resultantes do contato com áreas antropizadas no período de 21/04/09 até 16/11/10. Material e métodos: Utilizaram-se fichas de tratamento individual para a quantificação, levando em conta o histórico e diagnóstico de lesões. Resultados: Encontrouse 10 casos, 2 de atropelamentos e 8 de traumas por maus tratos e ferimentos causados por animais domésticos como cães e gatos. Os achados clínicos foram fraturas no fêmur (2/10), ferimentos ao longo do corpo (6/10), convulsões (2/10), casos isolados de perfuração, úlceras corneanas, paralisia dos membros posteriores e prostração (2/10) e óbito em 50% destes casos. Frequentemente os animais apresentavam mais de um sinal clínico associado. Conclusão: O desequilíbrio causado pela destruição do hábitat natural dos C. jacchus aumenta a probabilidade de acidentes e mortes, ressaltando a necessidade de sistemas de proteção para a população de primatas como passarelas e conscientização das pessoas que habitam as regiões próximas às matas.

88 86. PERFIL DAS CONDIÇÕES CORPÓREAS DE CANARIOS-DA-TERRA, SICALIS FLAVEOLA (LINNAEUS, 1766) APREENDIDOS PELO CETAS/IBAMA-PB QUE VIERAM A ÓBITO (RAS SIQUEIRA I, ACL LUNA I, RL OLIVEIRA II, TS OLIVEIRA NETO I, T CAVALCANTE II, M SENNA II, PGC WAGNER II, DB CAMPOS I, RR GUERRA I ) I CCA/ UFPB, II CETAS/IBAMA, III DMV/UFRPE. Objetivo: O presente estudo objetivou relatar as condições corpóreas na qual se encontram os canários-da-terra advindos de apreensões que chegam a óbito no CETAS/IBAMA-PB. Material e Métodos: Foram analisadas as condições corpóreas e o peso de 41 aves adultas que vieram á óbito no CETAS/IBAMA Cabedelo/PB durante o ano de Os animais foram pesados com balança de precisão e classificados quanto sua condição corpórea em: Boa, Magra, Caquética e Obesa de acordo com a exposição esquelética, massa muscular e quantidade de tecido adiposo no dorso e demais extensões subcutâneas. Resultados: Dos animais estudados 22% tinham condição corpórea Boa (peso: 13,76±1,31g) dos quais 33,3% apresentavam perda de plumagem em pelo menos uma região do corpo. 61% foram classificados como Magra (peso: 13,20±2,80g), dos quais 68% apresentaram perda de penas. 7,3% foram classificados como Caquéticos (peso: 12,20±0,94g), dos quais 100% apresentaram falta de plumagem. Os 9,8% restantes possuíam condição corpórea Obesa (peso: 14,23±5,17g), na qual 75% apresentaram falta de penas. Alguns animais com condições corpórea Caquética e Magra apresentaram lesões cutâneas. Conclusões: A maior proporção de aves com condição corpórea irregular demonstra as más condições nas quais esses animais são traficados e criados. Mesmo os animais considerados obesos demonstram deficiência no balanço nutricional ou falta de exercício físico por falta de espaço.

89 87. AVALIAÇÃO DAS MEDIDAS TESTICULARES DE MACACOS-PREGO DAS ESPÉCIES Cebus flavius (SCHREBER, 1774) E Cebus libidinosus (SPIX, 1823) (CMF, MELO¹, JL, ARAÙJO¹; JF, CORDEIRO¹; ICP, UCHÔA¹; PGC, WAGNER²; NL, SOUZA ARAÚJO¹) ¹UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE (UFCG) ²CETAS/IBAMA Objetivo: Avaliar as medidas testiculares de duas espécies de macaco-prego, Cebus libidinosus e Cebus flavius. Material e método: Foi realizado um levantamento das fichas de processamento de primatas presentes nos arquivos do Centro de Triagem de Animais Silvestres CETAS - IBAMA, na cidade de Cabedelo, PB. Coletou-se os dados referentes à mensuração do comprimento e largura testiculares de 16 animais da espécie Cebus flavius e 36 animais da espécie Cebus libidinosus, juvenis e adultos, entre os anos de 2005 a Os dados obtidos foram avaliados realizando-se a média e o desvio padrão do comprimento e largura dos testículos direito e esquerdo. Resultados: Os valores médios e desvio padrão do comprimento (CE e CD) e largura (LE e LD) os testículos não variaram estatisticamente nas duas espécies, conforme representado na tabela 1. Conclusão: As medidas não tiveram diferenças estatísticas significativas nas medidas testiculares avaliadas nesse estudo, entretanto, pesquisas mais abrangentes são necessárias. Tabela 1: Valores médios e desvio padrão do comprimento e largura dos CE(mm) CD(mm) LE(mm) LD(mm) C. libidinosus 18,23±6,29 18,22±6,23 11,64±4,60 11,55±4,50 C. flavius 18,18±8,33 20,13±11,11 11,35±5,01 10,74±5,09 testículos. Área de avaliação: Medicina Veterinária.

90 88. ESQUELETO AXIAL DO PEIXE-BOI MARINHO (TRICHECHUS MANATUS): UMA ANÁLISE MORFOLÓGICA. (T.K.S.DE MIRANDA, F.S.FONSÊCA, P.R.DUQUE, J.M.DOS SANTOS, R.M.B.SANTOS, V.C.BRITO) UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO Introdução: O esqueleto axial é constituído pelo crânio, coluna vertebral, costelas e esterno. Objetivo: Analisar as características morfológicas do esqueleto axial do Peixe-boi marinho (Trichechus manatus). Material e Método: Estudou-se o esqueleto do Peixe-boi marinho (Trichechus manatus) do Centro de Mamíferos Aquáticos (CMA) Instituto Peixe-Boi (Itamaracá, PE), artigos científicos, sites e livros. Resultado: O crânio apresenta formato arredondado com ossos desenvolvidos e primitivos, além de cavidade ocular na extremidade do osso zigomático. Possui duas mandíbulas fusionadas em formato reto com proeminência triangular na porção distal. As 6 vértebras cervicais possuem corpo curto e forame transverso partindo da C3, enquanto o vertebral diminui gradativamente, tornando-se triangular. O atlas tem processos transversos curtos; no axis são resquiciais. Nas 16 torácicas o processo transverso encurta, ficando dorsal a partir da T5, enquanto o espinhoso alonga e inclina-se crânio-caudalmente partindo da T2. As 7 lombares possuem processos transversos afunilados cranio-caudalmente, mamilares próximos latero-lateralmente da vértebra anterior, tornando-se vestigiais na L7 e crista ventral resquicial. As 17 coccígeas contêm processos transversos inclinados crânio-caudalmente e achatados dorso-ventralmente, desaparecendo na Co12, com cristas ventrais desenvolvidas e achatadas latero-lateralmente. As costelas (16) alongam-se até a 10ª, tornando-se, então, achatadas dorsoventralmente. São inclinadas crânio-caudalmente, sendo as primeiras cilíndricas e, no terço proximal, espessas, afunilando até o distal. O esterno é achatado dorso-ventralmente com resquício de crista ventral. Conclusão: O Peixe-boi marinho, ameaçado de extinção no Brasil, está sujeito à morte intencional e acidental. O conhecimento morfológico relacionando-o com a prática da Medicina Veterinária proporciona um meio de praticar a preservação dessa e outras espécies.

91 89. MORFOLOGIA DO ESQUELETO DO GOLFINHO CABEÇA-DE- MELÃO(PEPONOCEPHALA ELECTRA). (J.M.DOS SANTOS,P.R. DUQUE, T.K.S.MIRANDA, F.S.FONSÊCA, R.M.B.SANTOS) UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO O golfinho cabeça-de-melão (Peponocephala electra) da família dos delfinídeos, é encontrado em águas oceânicas tropicais e subtropicais, e está sujeito à morte intencional e acidental. Objetivo: Descrever a morfologia do esqueleto de um golfinho da espécie Peponocephala Electra. Material e método: Foi estudado exemplar pertence ao Museu do Centro de Mamíferos Aquáticos, do Instituto Peixe- boi (Itamaracá - PE). Resultados: Observou-se que o crânio tem prolongamento ósseo achatado dorso-ventralmente, osso zigomático proeminente e o occipital com arredondamento bastante pronunciado,também possui inúmeros forames na região frontal e aproximadamente 80 dentes. A coluna vertebral, com sete vértebras cervicais em forma de anéis estreitos, apresentou fusão atlanto-axial. As 12 vértebras torácicas apresentaram processos transversos espessos, e espinhosos inclinados crânio-caudalmente. As costelas apresentaram sulcos no terço proximal a partir da 3ª, as demais possuem o terço distal aplanado médiolateralmente. Esterno é achatado, sem processo xifóide. Os processos mamilares das 21 vértebras lombares encaixam-se nos espinhosos da vértebra anterior. As vértebras coccígeas (40) são alongadas até a CO14, a partir desta os processos transversos e espinhosos diminuem até desaparecerem. Carpos, metacarpos e falanges são espessos e aplanados latero-lateralmente. Rádio e ulna, não fusionados, são achatados e maiores que o úmero, que é curto e arredondado. A escápula apresentou acrômio e processo coracóide desenvolvidos com tuberosidade vestigial. Conclusão: A preservação de espécies da fauna marinha pode ser favorecida associando-se a prática da medicina veterinária aos estudos da análise morfológica deste e de outros animais marinhos.

92 90. USO DA FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO FUNCIONAL EM LEÃO (Panthera leo) ACOMETIDO POR HERNIA DE HANSEN TIPO I RELATO DE CASO (LP, TEIXEIRA; R, FECCHIO; CR, PEDRO ). Instituto Brasileiro de Reabilitação Animal, Laboratório de Odontologia Comparada FMVZ-US, Instituto Brasileiro de Reabilitação Animal OBJETIVOS: A Hérnia de Hansen tipo I caracteriza-se pela extrusão de um ou mais discos intervertebrais que, pelo efeito de massa no canal medular ou pela concussão da medula espinhal causam uma disfunção neurológica do segmento medular afetado. O objetivo deste trabalho foi analisar os benefícios do tratamento fisioterapêutico após tratamento cirúrgico com a técnica de Hemilaminectomia dorso-lateral. MATERIAIS E MÉTODOS: O presente relato foi realizado entre Dezembro de 2010 e Fevereiro de 2011 no Mantenedouro da Fauna Exótica Ary Marcos Borges em um indíviduo da espécie Panthera leo. Realizou-se 45 sessões de fisioterapia, com avaliação pré e pós tratamento. Adotou-se como ferramentas da terapia ultra-som terapêutico pulsado 01 MHz, 0,3 W/cm2, laser de baixa intensidade na dose de 3 Joules/cm², estimulação elétrica neuromuscular de média freqüência ou de Kotz com freqüência de de 2.500Hz, largura de pulso de 50% e relação de tempo on/off de 1:2, exercícios de alongamento e fortalecimento, mobilização articular, exercícios de propriocepção e treino de marcha. RESULTADOS: Observou-se redução da inflamação e da dor, otimização na recuperação da movimentação voluntária e sensibilidade dos membros pélvicos e a realização de testes funcionais. A perimetria e goniometria demonstraram melhoras no trofismo muscular e na amplitude de movimento articular para todos os movimentos. CONCLUSÃO: Conclui-se que a fisioterapia possui importantes mecanismos capazes de melhorar as funções motoras, neuromusculares e proprioceptivas acelerando assim o processo de recuperação. O protocolo utilizado demonstrou ser eficaz no tratamento fisioterapêutico pós cirúrgico de Hérnia de Hansen tipo I no animal estudado.

93 91. TRATAMENTO DE OTOHEMATOMA EM GRAXAIM-DO-CAMPO (PSEUDALOPEX GYMNOCERCUS) RELATO DE CASO (M.W. ATAIDE 1, F.V.TOMAZZONI 2, M.V.BRUN 3, T.DALL BELLO 2, R.VIEGAS 2 ) 1 M.V.Mestranda PPG UFRGS, 2 M.V. Autônomo, 3 M.V. Prof. Dr. UFSM. Objetivo: Existem diversas técnicas de redução de otohematoma descritas cujo objetivos são a remoção do conteúdo, evitar recorrências e manter a aparência natural da pina. Visto que os animais selvagens são mais suscetíveis ao estresse e lesões, todo procedimento terapêutico escolhido deve ser simples e rápido minimizando os transtornos. Material e Método: Um graxaim-do-campo (Pseudalopex gymnocercus), fêmea, jovem e com 4,5kg apresentou otohematoma na orelha esquerda. Esta, foi pré-medicada com acepromazina (0,05mg.kg -1 ) e morfina (0,3mg.kg -1 ), ambos via intramuscular, e induzida com diazepan (0,5mg.kg -1 /IV) e propofol (2mg.kg -1 /IV). Para a manutenção do plano anestésico, foi utilizado isofluorano vaporizado a oxigênio 100%. Como quimioprofilaxia, foi eleito cefalotina (25mg.kg -1 /IV). Para a redução do otohematoma e depois da antissepsia com clorexidine 0,12%, foi realizado duas incisões paralelas e centrais na face medial da pina, formando um flape em bolsa. Foi procedida a remoção dos coágulos e fibrina, seguida de lavagem intensa da cavidade cartilaginosa. Com auxílio de um equipo, foi realizado um anel e fixado sob o flap mantendo o canal aberto para drenar solução de continuidade que posteriormente seria produzido. Ataduras foram colocadas para proteção de contaminação do pavilhão, além do colar elizabetano. Administrou-se cetoprofeno (1mg.kg - 1 /SID/VO) como medicação pós-operatória durante três dias. Resultados e conclusão: Após o término de sete dias, o brinco foi removido e a cicatrização do pavilhão auricular observada no décimo dia, sem complicações e esteticamente normal. Esse relato demonstrou uma maneira simples, menos dolorosa e eficaz a ser realizado em animais de manejo difícil manejo, como os animais silvestres.

94 92. RELATO DE CASO DE GASTRITE POR ESTRESSE EM CHIMPANZÉ (PAN TROGLOTYTES) (PIRES, P.L.); (FRANCISCO, C.C.G) Mantenedouro de fauna silvestre Pedro Alejandro Ynterian OBJETIVO: Relatar um caso de um chimpanzé macho adulto, que apresentou quadro de Gastrite Aguda com hiporexia, sialorréia, alterações de comportamento prostração e aumento da agressividade. Esse quadro ocorreu após uma briga por território com outro macho de chimpanzé. O chimpanzé em questão perdeu a briga e após um mês do ocorrido apresentou os sintomas relatados acima. Suspeitou-se que esses sinais tenham sido devido ao estresse sofrido. MATERIAL E MÉTODOS: O animal foi contido quimicamente para avaliação clínica e realização de exames complementares endoscopia digestiva alta, teste de uréase, exame hematológico e bioquímico. Para estudo histopatológico coletou-se material do estômago e duodeno. Como tratamento, foi instituída a administração de Omeprazol 20mg e Espinheira Santa, ambos BID durante oito semanas por via oral, adequação da dieta aumentando a oferta de proteínas e diminuição de carboidratos, além de complexos vitamínicos durante doze semanas. RESULTADOS E CONCLUSÃO: Diante dos resultados dos exames, conclui-se que o quadro histopatológico corresponde a uma gastrite superficial microerosiva e discreta enterite, sendo os aspectos macro e microscópicos compatíveis à ulceração gástrica de estresse. O teste da uréase apresentou resultado negativo para Helicobacter spp. O exame hematológico revelou uma anemia profunda com a presença de 1,76 milhões de hemáceas/m³ (4,7 a 6,1 milhões/m³) e o perfil bioquímico sem alterações. Após um mês de tratamento, o animal demonstrou melhora dos sintomas, apresentando normorexia e diminuição da sialorréia; início da recuperação da anemia (3,04 milhões/m³). Após três meses do início do tratamento, o Chimpanzé mostrou-se totalmente recuperado sem qualquer alteração de comportamento e normorexia.

95 93. RELATO DE CASO: REMOÇÃO DE LIPOMA EM PAPAGAIO-VERDADEIRO (AMAZONA AESTIVA) (T.K.S.DE MIRANDA, T.C.ALVES, A.C.FERREIRA, F.B.DE SÁ, Y.M.VALENÇA, D.S. E SOUZA) UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO, UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO, UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO, UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, PARQUE ESTADUAL DOIS IRMÃOS Introdução: O papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) é um animal silvestre cuja criação é, erroneamente, domesticada. O fornecimento inadequado de alimentos gordurosos e energéticos a base de sementes de girassol e massas, causa a proliferação de células de gordura, principalmente, no tecido subcutâneo, o lipoma. Objetivo: Tratamento cirúrgico para retirada de lipoma da região cloacal de papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) pertencente ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) IBAMA, PE. Material e método: O animal, de sexo indeterminado, com aproximadamente 15 anos de idade e pesando 600 gramas, submeteu-se à cirurgia para exérese do nódulo no Parque Estadual de Dois Irmãos Recife Pernambuco. Foi realizada anestesia dissociativa com cloridrato de cetamina 25mg/kg, midazolan 0,5mg/kg e cloridrato de xilazina 1mg/kg. Para a retirada do tumor, foi realizada uma incisão elíptica transversal ao comprimento do corpo do animal e o fechamento da ferida com sutura contínua simples utilizando fio cat-gut cromado 3-0. A massa removida pesou 33g, 5,5% do peso corporal. No pósoperatório foram utilizados flunixin meglumine 5mg/kg e enrofloxacino 10mg/kg. Resultado: O animal teve boa recuperação mantendo o status corporal adequado. A análise histopatológica revelou uma massa formada por adipócitos com diferentes tamanhos e macro vacúolos intracitoplasmáticos, confirmando a suspeita clínica de lipoma. Conclusão: Visto que o lipoma ocorre não apenas no tecido subcutâneo, mas também no muscular e nos órgãos, o papagaio-verdadeiro deverá passar por uma reeducação alimentar, a fim de preservar sua saúde.

96 94. PROLAPSO ESTOMACAL EM UMA RAIA MARIPOSA (Gmynura altivelis) NO AQUÁRIO DE SÃO PAULO- RELATO DE CASO. (L REISFELD 1, B SILVATTI¹, J CABRAL 1, R GUTIERREZ 1, R CARDOSO 1, C BELIZZOTI 1, D ROSALEZ 1, L I MOURA¹) 1 Aquário de São Paulo, Brasil A eversão gástrica é um processo que pode servir para eliminar partículas indigestas, muco e conteúdo nocivo. Esse processo já foi induzido experimentalmente em Raja clavata e observado em elasmobrânquios de vida livre. Para que o estômago seja externalizado é necessário que uma parte seja evertida e que passe pela cintura peitoral, faringe e mandíbula. Após a eversão, o estômago volta voluntariamente para sua posição normal. Objetivo: Relatar o processo de eversão estomacal em uma Raia Mariposa em cativeiro. Materiais e métodos: No Aquário de São Paulo, no tanque denominado Praia, observou-se, pela manhã, que uma raia mariposa estava com posicionamento anormal no fundo do tanque. O animal estava com o corpo reto, porém com uma curvatura e levantamento anormal na região da cabeça. O animal permaneceu nessa posição por quase 1 hora. Quando começou a nadar, observou-se a projeção do estômago pela cavidade oral. Os outros animais do tanque apresentaram comportamento de mordiscar o estômago da raia. Por esse motivo optou-se por conter o animal e fazer a redução do prolapso. O animal foi contido fisicamente e colocado na posição ventral. O estômago foi lavado com solução fisiológica 0,9% e uma compressa de gelo foi colocada no local para reduzir o aumento de volume ocasionado pela mordidas dos outros animais. O estômago foi reduzido manualmente. Resultado e Conclusão: Após a contenção o animal apresentou comportamento normal e após quatro dias voltou a aceitar a alimentação, indicando que esse procedimento é válido para animais em cativeiro.

97 95. AGENTES ISOLADOS EM CHINCHILAS (Chinchilla laniger) RELATO DE CASO - (C. G. R. POSSENTI¹, F. FINKLER 2, V. R. SPEROTTO 3, J. D. S. DIAZ 4 ) 1,2,3,4 Universidade de Cruz Alta RS As chinchilas são roedores naturalmente imunodeprimidos, portanto, de grande sensibilidade aos agentes patogênicos. Fatores como superlotação, frio, umidade, falta de higiene, deficiência de alimentos, má ventilação são considerados os principais fatores pré-disponentes para enfermidades bacterianas nesses animais. Objetivos: Verificar a causa do óbito das chinchilas de um criatório. Material e métodos: Chegaram ao Hospital Veterinário da Universidade de Cruz Alta UNICRUZ, duas chinchilas (Chinchilla laniger) para necropsia, cujos corpos apresentavam-se sem pele e enrolados em jornal. Na anamnese, destaca-se que vários outros animais no criatório já haviam morrido, encaminhando então à necropsia para tentar detectar a possível causa do óbito. À necropsia evidenciou-se presença de exsudato no piotórax e alterações pulmonares. Foram coletados swab de pulmão e exsudato de piotórax para cultura bacteriana e antibiograma. Resultados: Observou-se em ágar Mac Conkey, o desenvolvimento de colônias produtoras de pigmento esverdeado. A coloração de Gram revelou bacilos Gram negativos. O microrganismo isolado foi positivo aos testes de oxidase, citrato e negativo aos testes da maltose, manitol, lactose. Esses dados remetem ao diagnóstico de Pseudomonas aeruginosa. O resultado do teste de sensibildade a antimicrobianos revelaram sensibilidade a enrofloxacina, norfloxacina, gentamicina, ciprofloxacina, ampicilina e colistina, sensibilidade intermediária a cefalexina e neomicina e resistência a ampicilina, estreptomicina, amoxicilina, cefalexina, sulfametoxazol + trimetoprim. Conclusão: Ressalta-se a importância adequada de manejo para a manutenção da sanidade, bem como o tratamento correto com antibioticoterapia de animais imunodeprimidos.

98 96. PRINCIPAIS ENTEROBACTÉRIAS ISOLADAS DE PSITACIDEOS EM CRIADOURO CONSERVACIONISTA (CORRÊA IMO, VIVIAN LR, PEREIRA LQ, FLORES F, DIDONÉ SR, SAGAVE L, SCHNEIDERS GH, LOVATO M) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Objetivos Relatar as principais enterobactérias isoladas através de suabes cloacais de psitacídeos oriundos de criadouro conservacionista. Material e métodos Coletou-se suabes cloacais de 26 psitacídeos, dos quais: 9 papagaios-galego (Amazona xanthops); 11 araras-canindé (Ara ararauna); 4 maritacas-de-cabeça-roxa (Pionus menstruus) e 2 maritacas-roxa (Pionus fuscus). As amostras foram enriquecidas em caldo infusão cérebro-coração (BHI) por 24 horas a 37 C, após semeou-se em placas de Ágar MacConkey e alíquotas de 100µL e 1mL foram inoculadas em caldos de enriquecimento seletivo para Salmonella sp caldo Rapapport e Tetrationato respectivamente e incubadas por 24 horas a 41ºC. Após foram plaqueadas em Ágar Verde Brilhante (VB) e Ágar Xilose-lisina-desoxicolato (XLD) e incubadas por 24 horas a 37 ºC. As placas que apresentaram crescimento bacteriano foram submetidas à caraterização física e bioquímica das colônias para identificação das bactérias presentes. Resultados Das amostras analisadas 20 apresentaram crescimento bacteriano significativo e 6 delas foram negativas. Dos papagaios-galegos avaliados 66,7% foram positivos para Serratia odorifera e em 33,4% não houve crescimento bacteriano. As bactérias encontradas nos suabes cloacais das araras-canindé foram Escherichia coli (36,3%), Enterobacter aerogenes (18,2%), Serratia odorifera (18,2%), Providencia sp (9,1%) e Klebsiela oxytoca (9,1%) e 9,1% foram negativas. Nas amostras de maritacas-de-cabeça- roxa houve crescimento de Proteus vulgaris (50%); Escherichia coli (25%) e 25% de amostras negativas. Das maritacas-roxa analisadas houve crescimento de Escherichia coli em 50% das amostras e 50% foram negativas. Conclusão As bactérias com maior ocorrência foram Serratia odorifera e Escherichia coli indicando necessidade de medidas preventivas que visem melhorar as condições sanitárias. Agradecimentos: CAPES-REUNI/Criadouro Conservacionista São Brás/ FAPERGS/CNPq

99 97. REGISTRO DE STRONGYLOIDES SPP. EM GALICTIS SP. NO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL ( 1 N FAGUNDES, 2 G MARSICANO, 3 MB MENTZ) 1 Acadêmica FAVET UFRGS, 2 Médica Veterinária Clínica Toca dos Bichos, 3 Professora Departamento de Parasitologia ICBS - UFRGS Galictis sp. (furão nativo) é um carnívoro encontrado em diversos biomas da América do Sul e devido à expansão urbana fica exposto às intervenções humanas. Dessa forma é necessário o estudo de sua biologia e comportamento para ampliar o conhecimento desses animais dentro do conceito de preservação de espécies nativas. Objetivo: Registrar a ocorrência do gênero Strongyloides em Galictis sp. Material e Método: as amostras foram coletadas de dois filhotes de furão nativo capturados na região do Lami, Porto Alegre - RS, após a morte da mãe por atropelamento. O diagnóstico coproparasitológico foi realizado pelo exame direto e de flutuação em solução hipersaturada de cloreto de sódio. Resultados: nos dois métodos utilizados foram observados ovos e ou larvas de Strongyloides spp.. Os animais foram tratados com mebendazole 0,2 ml BID (3 dias). Na segunda coleta não foram observados ovos ou larvas ao exame direto, porém no método de flutuação simples foi detectada infecção leve por Strongyloides spp.. Administrou-se febendazole 0,2 ml SID (5 dias). Conclusões: registra-se o primeiro caso de estrongiloidíase em furões silvestres, sendo que o tratamento com mebendazole e após com febendazole controlou a infecção. Os animais foram transferidos para um zoológico em Caxias do Sul, RS, Brasil.

100 98. PRESENÇA DE PARASITAS GASTRINTESTINAIS EM FEZES DE QUATIS (Nasua nasua) MANTIDOS EM CATIVEIRO (JF, CORDEIRO 1 ;TF, FEITOSA¹; VLR, VILELA¹; JL, ARAÚJO 1 ; LIA, SILVA¹; LS, MELO¹; MS, RODRIGUES¹; TFL, NERY 2 ; RC, DE FARIAS 2 ;) 1 Universidade Federal de Campina Grande, 2 Parque Zoobotânico Arruda Câmara Objetivo: Avaliar a ocorrência de parasitos nas fezes de quatis (Nasua nasua) mantidos em cativeiro. Material e Método: Foram coletadas amostras de fezes no recinto dos quatis do Parque Zoobotânico Arruda Câmara, no município de João Pessoa, Paraíba. Seis meses antes da coleta, os animais haviam sido submetidos a um protocolo de 0,1 ml de Ivermectina 1%, via subcutânea em dose única. O material foi refrigerado e levado para o Laboratório de Doenças Parasitárias da UFCG, no município de Patos, Paraíba. As amostras foram submetidas a exames de flutuação simples em solução hipersaturada de NaCl e sedimentação simples para detecção de parasitos. Resultados: No método de flutuação simples foram observados ovos da Família Strongyloidea, enquanto que na sedimentação simples foram detectadas larvas em estágio primário de parasitos da mesma Família. Como os animais já haviam sido tratados, supõe-se que o ambiente esteja infestado e sirva como fonte de reinfecção. Para a eliminação permanente do parasito devem ser adotados programas de vermifugação levando em consideração o ciclo reprodutivo dos agentes, além de realizar medidas profiláticas nos recintos que visem eliminarlos do ambiente. Conclusão: Os quatis mantidos em cativeiro apresentaram parasitos gastrintestinais da Família Strongyloidea.

101 99. PERFIL HEMATOLÓGICO DE TARTARUGA-VERDE JUVENIL, CHELONIA MYDAS NO LITORAL (NORTE E MÉDIO) DO RIO GRANDE DO SUL (Braga, C.S. 1 ; AIievi, M.M. 2 ; Ataíde, M.W. 3 ; Hlavac,N.R.C. 3 ; Guyoti,V.M. 4 ) 1 Acadêmico FAVET-UFRGS, 2 M.V.Prof FAVET-UFRGS, 3 M.V.Mestranda PPG UFRGS, 4 M.V.Residente Patologia Clínica Veterinária-LACVet-UFRGS Objetivo: A tartaruga marinha Chelonia mydas é a espécie com maior índice de encalhes documentados no litoral do Rio Grande do Sul. Distúrbios de flutuação, devido a lesões pulmonares e acúmulo de gases no trato gastrintestinal por lesão obstrutiva, são apontados como responsáveis. Este estudo tem por objetivo traçar o perfil hematológico e bioquímico dos indivíduos juvenis da espécie, encontrados no litoral norte e médio do Estado. Material e Método: Foram coletadas amostras sanguíneas de 22 indivíduos atendidos no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres e Marinhos (CERAM) entre abril de 2009 e dezembro de 2010, sendo o material encaminhado ao Laboratório de Análises Clínicas Veterinárias (LACVet) para processamento. A análise estatística foi realizada através do programa Microsoft Excel. Resultados e conclusão: Os resultados encontrados estão relacionados em forma de tabela (Tab). Foram observadas variações em relação a outros autores em todos os parâmetros analisados, quando comparados a indivíduos hígidos da mesma espécie e faixa etária, podendo ainda ocorrer devido a variáveis ambientais (local de amostragem, variações sazonais) e fisiológicas (sexo, dieta). Desta forma, estudos hematológicos e bioquímicos comparativos de indivíduos da mesma região são necessários a fim de estabelecer parâmetros laboratoriais normais para cada população auxiliando na identificação e estudo das diferentes patologias.

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