FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE ARAGUARI REGULAMENTO DO INTERNATO DO CURSO DE MEDICINA
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1 FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE ARAGUARI REGULAMENTO DO INTERNATO DO CURSO DE MEDICINA ARAGUARI MG 2012
2 REGULAMENTO DO INTERNATO DO CURSO DE MEDICINA Faculdade Presidente Antônio Carlos de Araguari CAPÍTULO I O presente regulamento segue as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de graduação em Medicina, conforme Resolução CNE/CES nº 4 de , e que no tocante ao internato a que se refere o artigo abaixo: Art. 7º A formação do médico incluirá, como etapa integrante da graduação, estágio curricular obrigatório de treinamento em serviço, em regime de internato, em serviços próprios ou conveniados, e sob supervisão direta dos docentes da própria Escola/Faculdade. A carga horária mínima do estágio curricular deverá atingir 35% (trinta e cinco por cento) da carga horária total do Curso de Graduação em Medicina proposto, com base no Parecer/Resolução específico da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação. 1º O estágio curricular obrigatório de treinamento em serviço incluirá necessariamente aspectos essenciais nas áreas de Clínica Médica, Cirurgia, Ginecologia-Obstetrícia, Pediatria e Saúde Coletiva, devendo incluir atividades no primeiro, segundo e terceiro níveis de atenção em cada área. Estas atividades devem ser eminentemente práticas e sua carga horária teórica não poderá ser superior a 20% (vinte por cento) do total por estágio. 2º O Colegiado do Curso de Graduação em Medicina poderá autorizar, no máximo 25% (vinte e cinco por cento) da carga horária total estabelecida para este estágio, a realização de treinamento supervisionado fora da unidade federativa, preferencialmente nos serviços do Sistema Único de Saúde, bem como em Instituição conveniada que mantenha programas de Residência credenciados pela Comissão Nacional de Residência Médica e/ou outros programas de qualidade equivalente em nível internacional. CAPÍTULO II DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS Art. 1. Os estudantes do Curso de Graduação em Medicina serão submetidos, em caráter obrigatório, ao Programa de Internato, estabelecido no Manual do Internato, durante o transcurso dos últimos dois anos letivos, com estrita observância da legislação pertinente, do Regimento da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Araguari e das disposições contidas neste Regulamento. Parágrafo único. O Internato corresponde ao período de treinamento prático, intensivo, sob a forma de estágio em Instituição prestadora de serviço médico, sob supervisão permanente de professor/preceptor, quando o aluno deve assumir progressivamente a responsabilidade
3 do cuidado pela saúde do paciente. Para iniciar o Internato o aluno deverá, obrigatoriamente, estar matriculado e apresentar a assinatura do Termo de Compromisso de Estágio Supervisionado. Deverá ter cursado e ter sido aprovado nas disciplinas curriculares até o 8º período, não podendo estar em débito de qualquer disciplina. Art. 2. São objetivos do Internato: a) representar a última etapa da formação curricular do médico geral, com capacidade de resolver, ou bem encaminhar, os problemas de saúde prevalentes da população a que vai servir; b) oferecer oportunidades para ampliar, integrar e aplicar os conhecimentos adquiridos nos ciclos anteriores do curso de graduação; c) permitir melhor adestramento em técnicas e habilidades indispensáveis ao exercício de atos médicos básicos; d) promover o aperfeiçoamento e/ou a aquisição, de atitudes adequadas à assistência aos pacientes e à comunidade em geral; e) possibilitar a prática da assistência integrada, pelo estímulo dos diversos profissionais da equipe de saúde; f) permitir experiências em atividades resultantes da interação escola médicacomunidade, pela participação em trabalhos extra-hospitalares, ou de campo; g) estimular o interesse pela promoção e preservação da saúde e pela prevenção dos agravos; h) desenvolver a consciência das limitações, responsabilidades e deveres éticos do médico, perante o paciente, a instituição e a comunidade; i) desenvolver a idéia da necessidade de aperfeiçoamento profissional permanente. CAPÍTULO III DA DURAÇÃO, DA CARGA HORÁRIA E DAS ATIVIDADES Art. 3. O Internato será realizado pelo prazo mínimo de dois anos, devendo-se observar, em qualquer caso, a carga horária de no mínimo 35% da carga horária total do curso. Art. 4º A carga horária semanal do Internato compreende 40 a 60 horas, podendo somar horas de plantão em unidades de URGÊNCIA/EMERGÊNCIA, CLÍNICA MÉDICA E CIRÚRGICA, GINECOLOGIA/OBSTETRÍCIA e PEDIATRIA. As atividades que
4 envolvem plantão compreendem o acompanhamento e/ou evolução de pacientes, que serão desenvolvidas inclusive aos sábados, domingos e feriados, com rodízios de duplas ou trios de estudantes. CAPÍTULO IV DA ÁREA DE ATUAÇÃO Art. 4º. Durante o Internato o aluno realizará estágios nas áreas SAÚDE DO ADULTO (Clínica Médica e Clínica Cirúrgica), SAÚDE MATERNO-INFANTIL (Ginecologia e Obstetrícia e Pediatria) e SAÚDE COLETIVA/ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE. 1º. A ordem dos estágios rotatórios será definida pela Coordenação Geral do Internato, com aprovação do Colegiado de Curso, Coordenação e a Direção Acadêmico- Pedagógica do Curso de Graduação em Medicina e apresentada aos estudantes até 15 (quinze) dias antes do início do estágio, juntamente com o Manual do Internato. CAPÍTULO V DO CAMPO DE ESTÁGIO Art. 5. Os estágios rotatórios do Internato serão realizados em cenários de ensinoaprendizagem em instituições conveniadas e/ou parceiras à Instituição localizadas preferencialmente no município de Araguari-MG ou outros municípios que façam parte da região geoeducacional deste município. 1º. Para que o Internato possa se desenvolver fora do âmbito da Instituição de Ensino, será necessária a realização de convênio, conforme estabelece o Artigo 2º da Resolução nº 9, de 24 de maio de 1983 e o Artigo 3º da Resolução nº 1, de 04 de maio de 1989, do Conselho Federal de Educação. 2º. Obedecendo as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de graduação em Medicina, conforme Resolução CNE/CES nº 4 de , o Colegiado do Curso de Graduação em Medicina poderá autorizar, no máximo 25% (vinte e cinco por cento) da carga horária total estabelecida para este estágio, a realização de treinamento supervisionado fora da unidade federativa, preferencialmente nos serviços do Sistema Único de Saúde, bem como em Instituição conveniada que mantenha programas de Residência credenciados pela Comissão Nacional de Residência Médica e/ou outros programas de qualidade equivalente em nível internacional. 3º. O estágio externo realizado dentro da mesma unidade federativa deverá ser solicitado pelo aluno com antecedência de até 30 (trinta) dias do início das atividades do internato mediante requerimento encaminhado à Direção Acadêmico-Pedagógica do Curso de Graduação em Medicina.
5 4º. O estabelecimento dos termos dos convênios entre a Direção Acadêmico-Pedagógica do Curso de Graduação em Medicina e a Instituição concedente deverá considerar os seguintes critérios e/ou exigências para estágio externo: I. Existência de infra-estrutura compatível com os objetivos do estágio; I Recurso humano com capacitação e disponibilidade de oferecer supervisão constante da atividade do aluno, com apresentação de avaliação e controle da freqüência do aluno; Aceitação do processo de supervisão e avaliação do Curso de Graduação em Medicina da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Araguari; Localização preferencial no estado de Minas Gerais. V. Declaração de aceite emitido pela Instituição concedente; VI. Descrição das atividades programáticas em Plano de Ensino emitido pela Instituição concedente com a assinatura do responsável pela supervisão do interno. 5º. O aluno que estiver em regime de Internato Externo deve entregar relatório final, conforme estabelecido pela Coordenação do Internato, da seguinte forma: I- O relatório final, com a assinatura do responsável pela supervisão do interno, será entregue ao término do Internato Externo realizado pelo aluno. II- O não cumprimento do prazo implicará no impedimento do aluno em iniciar novo rodízio e, no caso de estar no último rodízio do Internato, a conclusão do Curso somente se dará quando o relatório final for entregue, e, posteriormente, validado pela Coordenação do Internato. 6º. Os custos financeiros com passagens, hospedagem e contato com a Instituição concedente ocorrerão por conta do aluno; 7º. O deferimento de estágio externo pela Direção Acadêmico-Pedagógica do Curso de Graduação em Medicina deverá ser encaminhado à Coordenação Geral do Internato e Coordenação de Curso. CAPÍTULO VI DOS PROGRAMAS Art. 6. Os Planos de Ensino de cada área do Internato serão elaborados pelo Coordenador Geral do Internato e respectivos Coordenadores de área, estando, porém, a sua execução sujeita à aprovação prévia do Colegiado do curso, Coordenação e Direção Acadêmico-Pedagógica do Curso de Graduação em Medicina.
6 Art. 7º. Na formulação do Plano de Ensino, deverão ser incluídas as informações contidas no Plano de Ensino modelo, aprovado pela Direção Acadêmico-Pedagógica do Curso de Graduação em Medicina. Art. 8º. O programa de cada área deverá ser discutido com a Coordenação Geral do Internato e, após aprovação do Colegiado do Curso, da Coordenação e da Direção Acadêmico-Pedagógica do Curso de Graduação em Medicina, incluído no Manual do Internato e discutido com os alunos, antes do início do estágio. CAPÍTULO VII DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO Art. 9º. A avaliação é parte integrante do processo pedagógico, devendo ser efetivada sob dois enfoques: I. avaliação do Internato; avaliação dos alunos. Art. 10º. A avaliação do Internato será realizada pelos respectivos coordenadores das áreas, professores, preceptores e alunos, ao final de cada período, através de questionários elaborados pela Coordenação Geral do Internato, visando subsidiar o Curso de Graduação em Medicina de informações e dados que possam contribuir para a melhoria do processo de formação e qualificação profissional. Art. 11º. A avaliação dos alunos incidirá sobre a freqüência e o aproveitamento. Art. 12º. É obrigatória a freqüência integral em todas as atividades programadas para o Internato. 1. Nas situações abaixo relacionadas será justificada a falta do aluno podendo o mesmo repor tais atividades nos períodos de férias, finais de semana, feriados e/ou próestudo, conforme planejamento junto à Coordenação do Internato: I. incapacidade física. Nesta eventualidade, a responsabilidade pela substituição de atividades de plantão será atribuída ao aluno; luto por falecimento de cônjuge ou parentes de primeiro e segundo grau, por 3 (três) dias consecutivos; I convocação pelo Poder Judiciário ou pelos órgãos da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Araguari; nascimento de filhos, por 5 (cinco) dias consecutivos (sexo masculino);
7 V. gestantes a partir do oitavo mês de gestação, por 90 (noventa) dias consecutivos (Decreto-Lei 1.044/69 e Lei 6.202/75); VI. V casamento do aluno, por 3 (três) dias consecutivos; apresentação de trabalhos em eventos científicos ou participação como ouvinte, limitando-se a um evento semestral. Nesta eventualidade, a responsabilidade pela substituição de atividades de plantão será atribuída ao aluno. 2. Sob qualquer hipótese as faltas na atividade teóricas não poderão exceder a 25% do período de cada estágio. Sempre que as faltas excederem o limite o aluno será reprovado. 3. Em qualquer das hipóteses mencionadas nas alíneas do parágrafo 1º, o aluno deverá apresentar documento comprobatório à Coordenação de Curso, que encaminhará Coordenação Geral do Internato e Coordenadores de áreas de estágio ficando, a critério destes, aceitar a justificativa. 4. A falta ao plantão é considerada falta grave tendo como conseqüência a suspensão e/ou reprovação do aluno, conforme julgamento da Coordenação Geral do Internato e Coordenadores de áreas de estágio, com aprovação da Coordenação e Direção Acadêmico-Pedagógica do Curso de Graduação em Medicina. Art. 13º. A avaliação do aproveitamento do aluno será realizada pelos coordenadores das áreas e pelos professores e preceptores de cada área observando o desempenho. Parágrafo único. A média das avaliações em cada área deverá ser registrada no Sistema de Informação Escolar, para efeito de registro no histórico escolar de cada aluno. Art. 14º. Será considerado aprovado o aluno que obtiver média final igual ou superior a sessenta e freqüência integral, em cada uma das áreas do Internato. Parágrafo único. Na hipótese do aluno ser reprovado em qualquer um dos estágios de uma determinada área do Internato, fica o mesmo obrigado a repetir o estágio, conforme julgamento da Coordenação Geral do Internato e Coordenadores de áreas de estágio, com aprovação da Coordenação e Direção Acadêmico-Pedagógica do Curso de Graduação em Medicina. Nesta eventualidade o aluno deverá, obrigatoriamente, repetir o estágio após a conclusão do 12 período da graduação. CAPÍTULO VIII DO PROCESSO DE SUPERVISÃO
8 Art. 15. Entende-se por supervisão do Internato a atividade destinada a acompanhar e orientar o aluno de forma a garantir a consecução dos objetivos estabelecidos em cada Programa, de acordo com o Manual do Internato. Art. 16. A supervisão do Internato será exercida pelos docentes e/ou preceptores de cada área. CAPÍTULO IX DOS PRECEPTORES/PROFESSORES Art. 17. Os PRECEPTORES serão os professores e profissionais médicos que atuam em cada área (estes últimos designados à critério da Coordenação Geral do Internato, Coordenação e Direção Acadêmico-Pedagógica do Curso de Graduação em Medicina), competindo-lhes exercer as seguintes atribuições: I. conhecer o currículo e estar ciente dos conhecimentos prévios dos estudantes; I cumprir e fazer cumprir os Programas do Internato, conforme consta no Manual do Internato; acompanhar e avaliar o desempenho dos alunos em suas atividades teóricas e práticas; coordenar as reuniões e demais eventos programados com os alunos; V. controlar e estimular a presença dos internos às atividades programadas; VI. proporcionar ambiente favorecedor ao processo ensino-aprendizagem, de modo que os alunos possam expressar suas opiniões, sem serem ridicularizados ou humilhados; V assegurar o cumprimento de relações éticas interpessoais: alunopreceptor/professor, aluno-instituição e preceptor/professor-instituição; VI prestar informações aos coordenadores sobre o desenvolvimento dos Programas. CAPÍTULO X DOS COORDENADORES DE ÁREA Art. 18. Cada área do Internato terá um COORDENADOR, escolhido pela Coordenação Geral do Internato, Coordenação e Direção Acadêmico-Pedagógica do Curso de Graduação em Medicina, competindo-lhe exercer as seguintes atribuições:
9 I. coordenar, acompanhar, controlar e avaliar a execução do Internato, em sua respectiva área de atuação; I orientar os alunos em relação às suas atividades e a seus direitos e deveres; coordenar reuniões com professores e preceptores de sua respectiva área de atuação; elaborar, em conjunto com professores e preceptores de sua respectiva área de atuação, o Programa do Internato na sua respectiva área de atuação; V. prestar informações em relação ao desenvolvimento do Internato na respectiva área do estágio; VI. V VI participar do planejamento e execução das atividades de acolhimento dos alunos no início de cada estágio; apresentar notas e controle de freqüência dos alunos à Coordenação Geral do Internato ao término de cada estágio; auxiliar a Coordenação Geral do Internato e a Coordenação de Curso no julgamento das faltas justificadas pelos alunos, com proposta de reposição de carga horária dentro de cada área de atuação. CAPÍTULO XI DA COORDENAÇÃO GERAL DO INTERNATO Art. 19º. Compete ao Coordenador Geral do Internato exercer as seguintes atribuições: I. convocar e presidir as reuniões da Coordenação de Internato; I manter um sistema de informações relativas ao acompanhamento e desenvolvimento do Internato; articular-se com os Coordenadores que atuam nos Programas de internato, visando aperfeiçoar o processo de formação e qualificação profissional; articular-se com Colegiado de Curso e Coordenação de Curso, visando diminuir dúvidas no cumprimento da legislação relativa ao Internato; V. informar, periodicamente, o Diretor Acadêmico-Pedagógico do Curso de Graduação em Medicina sobre o desenvolvimento do Programa de Internato;
10 VI. V VI comunicar ao Diretor Acadêmico-Pedagógico do Curso de Graduação em Medicina as transgressões disciplinares dos alunos, para as providências cabíveis; elaborar relatório semestral das atividades da Coordenação do Internato, para efeito de encaminhamento à Coordenação e Direção do Curso; conduzir, em estreita articulação com os órgãos competentes da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Araguari, os processos de avaliação do Programa de Internato. CAPÍTULO XI DA COORDENAÇÃO DO INTERNATO Art. 20º. O Internato será coordenado pelos seguintes membros: I. Coordenador Geral do Internato; I Coordenadores de cada área do Internato; Funcionário técnico-administrativo, que exercerá cumulativamente a função de secretaria. Art. 21º. A Coordenação do Internato reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês e, em caráter extraordinário, quando for convocada pelo Coordenador Geral ou por dois terços de seus membros, devendo-se, em ambos os casos, ser divulgado o seu temário. 1º. As reuniões somente poderão ser iniciadas com a presença da maioria simples de seus membros, em primeira convocação e, com um mínimo de metade, em segunda convocação, após trinta minutos. 2º. As deliberações ou decisões da Comissão de Internato somente produzirão efeito mediante aprovação de mais da metade de seus membros presentes à reunião e aprovação do Colegiado do curso, Coordenação e Direção Acadêmico-Pedagógica do Curso de Graduação em Medicina. 3º. Nas faltas ou impedimentos do Coordenador Geral, a coordenação dos trabalhos será exercida pela Coordenação de Curso. Art. 22º. Compete à Coordenação do Internato exercer as seguintes atribuições: I. aprovar os Programas das diversas áreas e Planos de Ensino do Internato; supervisionar, acompanhar e avaliar a execução dos Programas;
11 I identificar e solucionar os problemas existentes no Internato; apoiar os professores e preceptores no exercício de suas atribuições; V. propor medidas com a finalidade de aperfeiçoar o processo pedagógico do Internato; VI. zelar pelo cumprimento da legislação relativa ao Internato, do Regimento da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Araguari, deste Regulamento e das normas de organização e funcionamento das instituições onde ocorre o Internato. CAPÍTULO XII DOS ALUNOS Art. 23º. Serão assegurados aos alunos os seguintes direitos: I. receber orientação para realizar suas atividades previstas no programa de estágio; I expor à supervisão qualquer problema de ordem pessoal que dificulte ou impeça a realização do estágio, para que se possa buscar a solução; avaliar e apresentar sugestões que venham contribuir com o aprimoramento contínuo do estágio; estar assegurado contra acidentes pessoais que possam ocorrer durante o estágio, conforme legislação vigente; V. apresentar à supervisão as irregularidades ocorridas durante e após a realização do mesmo, dentro dos princípios éticos da profissão, visando seu aperfeiçoamento. Art. 24º. São deveres dos alunos: I. cumprir os horários do estágio e as atribuições da programação; I dedicar-se, integralmente, às atividades estabelecidas em cada serviço; freqüentar, obrigatoriamente, reuniões programadas ou quando convocado pelo coordenador ou professor/preceptor; conhecer e cumprir as normas do estágio; V. zelar e ser responsável pela manutenção das instalações e equipamentos utilizados no estágio;
12 VI. V VI IX. respeitar a hierarquia dos locais de estágio, obedecendo às determinações de serviços e normas locais; manter elevado o padrão de comportamento e de relações humanas, condizentes com as atividades a serem desenvolvidas; demonstrar iniciativa e mesmo sugerir inovações nas atividades desenvolvidas no estágio; guardar sigilo de tudo que diga respeito à documentação de uso exclusivo das Instituições conveniadas; X. conhecer e respeitar o Código de Ética Médica; XI. cumprimento das disposições contidas neste Regulamento, no Regimento da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Araguari e nas normas de organização e funcionamento das instituições onde ocorre o Internato. Art. 25º. Os representantes dos alunos, junto à Coordenação do Internato, terão direito a voz, competindo-lhes exercer as seguintes atribuições: I. reunir-se, regularmente, com os alunos para efeito de conhecimento do desenvolvimento do Programa; submeter à apreciação e aprovação da Coordenação do Internato as reivindicações dos alunos. CAPÍTULO XIII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 24º. Somente poderá freqüentar as atividades no Internato aquele aluno que estiver matriculado, após a assinatura do Termo de Compromisso de Estágio Supervisionado, respeitando os pré-requisitos de cada período. Art. 25º. Sem prejuízo dos objetivos e das atividades do Internato, bem como das exigências de cada Serviço, será permitido ao aluno um período de férias, mediante escala determinada pelo Calendário do Internato, que deverá estar anexo no Manual do Internato. Art. 26º. Observadas as disposições contidas na legislação pertinente, no Regimento da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Araguari e neste Regulamento, compete à
13 Coordenação do Internato baixar normas, de caráter complementar e procedimental, objetivando a plena e efetiva consecução dos objetivos do Internato do Curso de Graduação em Medicina. Art. 27º. Os casos omissos serão analisados e resolvidos pela Coordenação do Internato, juntamente com o Colegiado de Curso, Coordenação e Direção Acadêmico-Pedagógica do Curso de Graduação em Medicina. Art. 38º. O presente Regulamento entra em vigorar a partir de sua assinatura e publicação, revogadas as disposições em contrário. *Regulamento aprovado pelo Colegiado do Curso de Medicina da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Araguari em 16/05/2012. Prof. Me. José Orleans da Costa Diretor Acadêmico- Pedagógico do curso de Medicina Profª Drª Alessandra Carla de Almeida Ribeiro Coordenadora do curso de Medicina Prof. Dr. Marcelo Cardoso de Assis Coordenador Geral do Internato do curso de Medicina
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