Possibilidades e estratégias da agricultura nas metrópoles: contribuições a partir de Belo Horizonte

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Juan Carvalho Sabrosa
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1 Mesa de diálogo: Sistemas alimentares resilientes para sociedades urbanizadas Possibilidades e estratégias da agricultura nas metrópoles: contribuições a partir de Belo Horizonte Heloisa Costa Daniela Almeida Grupo AUÊ! - IGC/UFMG Porto Alegre junho de 2017

2 Agricultura Urbana na literatura internacional: algumas tendências

3 Construção do conceito da agricultura urbana no contexto brasileiro

4 Agricultura urbana no Brasil: um campo em construção

5 Diversidade de tipos atuais de significados de agroecologia

6 QUAL URBANO? - superar a dicotomia rural-urbano, agricultura como parte da cidade/do urbano, - inspiração lefebvriana - local da poder/política, do mercado e da festa/sociabilidade - extensão das relações de produção urbano/industriais ao campo + naturalização do urbano - cidade como afirmação das diferenças - articulação questão urbana e questão ambiental - produção do espaço agentes e conflitos - disputa pela terra como elemento central

7 QUAL AGRICULTURA? - paradigmas em disputa: agronegócio X agroecologia - agricultura como (re)produtora de bens ambientais - água e terra

8 Visãosobreaagricultura: contextoinstitucionalmetropolitano.irrelevante: comparada com outras questões sociais e ambientais urbanas. Inviável: comparada com outros usos e ocupações da terra com maior retorno econômico. Incompatível: devido aos impactos ambientais que pode causar ou estar sujeita

9 Urban Agriculture Metropolitan Articulation (AMAU) Urban Agriculture Study Group/UFMG (AUÊ!)

12 DiversidadedeagriculturasnaRMBH. Organizações sociais, modos de vida, tipos de atividades, tipos de espaços produtivos, etc. Mais ou menos integradas às dinâmicas metropolitanas: múltiplas centralidades, eixos de desenvolvimetno, fragmentos, áreas rurais e urbanas oficiais, zonas de transição, bordas, etc

13 5.151 estabelecimentos de agricultura familiar (Censo Agropecuário 2006) Definição legal Lei N /2006 Agricultura Familiar e/ou Auto-identificação ou identificação da/o entrevistador/a

15 Areias (Ribeirão das Neves - Vetor Norte)

16 Sítio das Canoas Justinópolis (Ribeirão das Neves - Vetor Norte) FAMILY FARMING

17 RMBH - 6 assentamentos da reforma agrária: Assentamento João Pedro Teixeira e Ho Chi Minh (Nova União) Assentamento Pastorinhas (Brumadinho) Assentamento Dom Orione e Serra Negra (Betim) Assentamento Dois de Julho (Betim) Assentamentos Reforma Agrária

19 Ocupações urbanas RMBH: por volta de 14 ocupações urbanas em diferentes estágios de consolidação famílias. Ocupação Camilo Torres\Irmã Dorothy, Ocupação Eliana Silva, Ocupação Nelson Mandela e Ocupação Paulo Freire (Barreiro, Belo Horizonte);. Ocupação Dandara (bairro Céu Azul, Belo Horizonte);. Ocupações da Izidora (Rosa Leão, Esperança e Vitória) (Belo Horizonte);. Ocupação Emanuel Guarani Kaiowá e Ocupação William Rosa (Contagem);

20 Ocupações da Izidora (Belo Horizonte) URBAN OCCUPATIONS

21 Ocupação Dandara (Céu Azul - Belo Horizonte) Ocupação Eliana Silva (Barreiro - Belo Horizonte) URBAN OCCUPATIONS

22 Espaço produtivo adjacentes à casa, que integram o ambiente domiciliar, usados para o cultivo de hortaliças, frutíferas, plantas medicinais, temperos e/ou criação de animais de pequeno porte; QUINTAIS, LAJES E PEQUENOS ESPAÇOS Uma família ou uma pessoa são responsáveis pela iniciativa, possuindo a propriedade do espaço e configurando sua moradia; A finalidade pode ser o auto-consumo, uso terapêutico, comercialização, troca ou doação.

23 Dona Júlia (Conjunto Ribeiro de Abreu - Belo Horizonte) BACKYARDS

24 Podem ser em espaços institucionais públicos estatais, nãoestatais ou privados, em áreas públicas e em lotes vagos; Situações onde mais de uma pessoa ou família produzem no espaço, mantido por estes sujeitos, com certo grau de autonomia para definir o que será plantado, onde e quando; A destinação da produção pode ser o auto-consumo, comercialização, troca ou doação. HORTAS COMUNITÁRIAS

25 Horta Comunitária da Vila do Cafezal (Aglomerado da Serra - Belo Horizonte) HORTAS COMUNITÁRIAS

26 Horta Comunitária dos Borges (Sabará)

27 Horta Comunitária Frutos da União (Conjunto Ribeiro de Abreu - Belo Horizonte) HORTAS COMUNITÁRIAS

28 Horta Comunitária dos Borges (Sabará)

29 Pomar Comunitário do Bairro das Indústrias (BDI) (Contagem - Vetor Oeste) HORTAS COMUNITÁRIAS

30 Horta Comunitária Plantando o Futuro (Betim/Ibirité Vetor Oeste/Sudoeste))

31 Ocorrem em espaços institucionais públicos estatais, nãoestatais ou privados; Situações onde a atuação da instituição é discrepante dos demais sujeitos em torno da experiência; HORTAS A destinação da produção pode ser o auto-consumo, comercialização, troca ou doação. INSTITUCIONAIS

32 Sitio Ecopedagógico Santo Agostinho (Mario Campos - Vetor Sudoeste)

33 CMAUF (Contagem Vetor Oeste)

34 Arranjo Produtivo do Kairós (Nova Lima - Vetor Sul)

35 Centro de Vivência Agroecológica (CEVAE) (Belo Horizonte)

36 Fazenda Vista Alegre (Capim Branco - Vetor Norte)

38 Feira Raízes do Campo (Jaboticatubas - Vetor Norte) Comunidade que Sustenta a Agricultura (CSA) (Sabará - Vetor Leste) Feira Terra Viva (Belo Horizonte) POPULAR ECONOMY ENTERPRISES

41 Agriculturas no Planejamento Territorial da RMBH UFMG PDDI Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da RMBH MACROZONEAMENTO Revisão de Planos Diretores de minucípios metropolitanos

42 4.4 Segurança Alimentar e Nutricional Introdução Condições de Acesso aos Alimentos Agricultura urbana e o acesso aos alimentos Produção Agroalimentar Abastecimento Alimentar Consumo Alimentar Quadro Institucional da SAN Elementos para uma Política Metropolitana de Segurança Alimentar e Nutricional 4. CEAT -CULTURA, EDUCAÇÃO, GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA E SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL (Estudos setoriais integrados - Volume 02 - p )

43 NO DIAGNÓSTICO: 4.4 Segurança Alimentar e Nutricional Introdução Condições de Acesso aos Alimentos Agricultura urbana e o acesso aos alimentos Produção Agroalimentar Abastecimento Alimentar Consumo Alimentar Quadro Institucional da SAN Elementos para uma Política Metropolitana de Segurança Alimentar e Nutricional 4. CEAT -CULTURA, EDUCAÇÃO, GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA E SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL (Estudos setoriais integrados - Volume 02 - p )

44 Rede de Centros Locais e Micro-regionais (Relatório final - Volume Programa de Apoio às Redes de Centros Micro-regionais e Locais, p. 249)

45 Direito ao Espaço Cotidiano: Moradia e Ambiente Urbano (reduzir a vacância fundiária e imobiliária) (Relatório final - Volume p Política Metropolitana de Direito ao Espaço Cotidiano: Moradia e Ambiente Urbano)

46 Agriculturas nomacrozoneamento Funções públicas de interesse comum: a atividade ou o serviço cuja realização por parte de um município, isoladamente, seja inviável ou cause impacto nos outros municípios integrantes de uma região metropolitana. Espaços agrícolas:. condição de segurança alimentar da população metropolitana. uso sustentável da terra/recursos hídricos.contenção da mancha urbana/intensificação de uso de vazios. reprodução social/modos de vida

de delimitação dos perímetros externos e das especificidades

48 Incorporação do uso agrícola do solo e da ruralidade nas ZIMs: A) diretrizes gerais para o conjunto das ZIMs B) justificativa de delimitação dos perímetros externos e das especificidades internas das ZIMs C) nas categorias de zoneamento interno das ZIMs

PROTEÇÃO 3 ZAC 1 - ZONA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE BAIXA DENSIDADE ZAC 2 ZONA DE ATIVIDADES

49 Zonas Internas às ZIMs Delimitação das zonas internas às ZIMs com definição de diretrizes e parâmetros específicos: ZP 1 - ZONA DE PROTEÇÃO 1 ZP 2 - ZONA DE PROTEÇAO 2 ZP 3 - ZONA DE PROTEÇÃO 3 ZAC 1 - ZONA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE BAIXA DENSIDADE ZAC 2 ZONA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE MÉDIA DENSIDADE ZDA ZONA DE DIVERSIFICAÇÃO E ADENSAMENTO ZIL ZONA DE INDÚSTRIA E LOGÍSTICA

52 Metrópole em Transição CNPq / NEA Cultivando Outra Cidade Proex - UFMG

55 Rede Urbana de Agroecologia - R.U.A Metropolitana Consolidou-se em abril de 2016 como um espaço permanente de encontro entre a universidade, organizações da sociedade civil e setores governamentais envolvidos com a agricultura urbana agroecológica na RMBH entre eles a AMAU para promover discussões e agendas de estudos e ações colaborativas.

56 Organizados coletivamente três eventos sobre agricultura urbana

57 Roda de conversa e debate sobre a inserção da agricultura agroecológica na revisão dos Planos Diretores dos municípios da RMBH

58 Caravana Agroecológica da RMBH Previsão: março 2017

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