RESUMÃO TJ-SP Escrevente Técnico Professor Décio Terror
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- Vitória Martins Sales
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1 RESUMÃO TJ-SP Escrevente Técnico Professor Décio Terror Primeiro assunto a ser observado é a interpretação de texto, acumulando um índice de quase 18% das mais de 200 provas analisadas. Para interpretar textos: a) Leia o texto, no mínimo, duas vezes. b) Na primeira leitura, observe qual é a ideia principal defendida, atente ao título, quando houver. c) Na segunda leitura, aprofunde no modo como o autor aborda o tema: verifique os argumentos que fundamentam a opinião defendida por ele. d) Ao término da segunda leitura, observe se você realmente entendeu o título: ele vai dar a você a ideia principal do texto. e) Num texto, temos ideias explícitas (o que literalmente se vê escrito no texto) e implícitas (o que se abstrai, subentende, nas entrelinhas do texto). Procure sempre, ao tentar resolver a interpretação, marcar o que está explícito no texto que confirme a sua resposta. O que está implícito é marcado por vestígios: não se fala diretamente, mas se sugere uma interpretação. Ex: Eu posso indicar que alguém é estressado não dizendo claramente esta palavra, mas citando os atos dela, a forma agitada diante dos problemas na vida etc. Isso nos leva a ler as entrelinhas. f) A banca VUNESP caracteriza-se por deixar bem explícitas as ideias que confirmam a interpretação do texto. Além disso, resolva sempre as questões por eliminação das alternativas erradas. Mesmo que a correta não esteja muito clara, as erradas vão ter palavras que vão comprometer a interpretação. Elementos de coesão Coesão referencial: é o recurso em que se usa uma palavra que faz referência a uma anterior (recurso anafórico) ou a uma posterior (recurso catafórico). Conheço a cidade A. Ela é linda. (recurso anafórico) Cidade linda mesmo é esta: Rio de Janeiro. (recurso catafórico) A banca VUNESP cobra a quem a palavra se refere. Praticamente toda prova tem uma questão desse tema. Então, muita atenção!!!! Coesão recorrencial: quando há reiteração de vocábulos para enfatizar e sustentar argumentos: Estudar envolve vontades: vontade de melhorar de vida, vontade de se testar, vontade de vencer, vontade de sobrepujar outras vontades. Coesão sequencial: é o uso das conjunções e dos chamados operadores argumentativos, ou seja, palavras ou expressões que ligam os argumentos dando-lhe coerência. Veja algumas: 1
2 Conjunções As conjunções são muito importantes nas provas da VUNESP. Normalmente, pede-se para substituir uma conjunção por outra de igual valor ou se pergunta o sentido de determinada conjunção, normalmente as conjunções coordenativas adversativas mas, porém, contudo, entretanto, as explicativas porque, porquanto, pois e as subordinativas adverbiais concessivas embora, conquanto. Veja as mais importantes: As conjunções coordenativas podem ser: a) aditivas: e, nem, não só..., mas também... b) adversativas: mas, todavia, porém, contudo, no entanto, entretanto c) alternativas: ou, ou... ou, já...já. quer...quer, ora...ora, seja...seja, nem...nem. d) conclusivas: logo, pois (após o verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim. e) explicativas: que, porque, pois, porquanto. As conjunções subordinativas adverbiais podem ser: a) causais: porque, como, já que, uma vez que, visto que, visto como, porquanto, pois, na medida em que, etc. b) comparativas: que, do que (relacionados a mais, menos, maior, menor, melhor, pior ), qual (relacionado a tal), quanto (relacionado a tanto), como (relacionado a tal, tão, tanto), como se, assim como etc. c) concessivas: ainda que, apesar de que, embora, posto que, mesmo que, quando mesmo, conquanto, nem que, se bem que, ainda quando, sem que, etc. d) condicionais: se, caso, salvo se, contanto que, uma vez que, desde que, exceto se, a não ser que, a menos que, sem que, etc. e) conformativas: como, conforme, consoante, segundo. f) consecutivas: que (relacionado a tão, tal, tanto, tamanho ) de modo que, de maneira que, de sorte que, de forma que, de tal forma que, de tal jeito que, de tal maneira que. g) finais (finalidade): para que, a fim de que, que, porque (= para que: hoje é raro). h) proporcionais: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto maior...mais, quanto mais... mais, quanto mais... tanto mais, quanto mais...menos, quanto mais...tanto menos, quanto menos...menos, etc. i) temporais: quando, antes que, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, desde que, todas as vezes que, cada vez que, mal, que (= desde que), enquanto, senão quando, ao tempo que, agora que. Pontuação a. Casos em que não se usa vírgula 1) Entre sujeito e predicado; entre verbo e seus objetos; entre nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) e complemento nominal; entre nome e adjunto adnominal: Aos servidores recém-empossados o Presidente desejou sucesso. 2) Entre a oração principal e a subordinada substantiva: É necessário que Vossa Senhoria esteja presente. 2
3 b. Casos em que se usa a vírgula Entre termos da oração 1) Para isolar o aposto explicativo: O criador de Capitu, Machado de Assis, é um dos maiores escritores brasileiros. 2) Para isolar expressões de natureza explicativa, retificativa, continuativa, conclusiva ou enfáticas: digo, em suma, enfim, isto é, isto sim, ou antes, ou melhor, ou seja, por assim dizer, por exemplo, realmente, sim, vale dizer: 3) Para isolar o vocativo: A palavra, Deputado, está agora com Vossa Excelência. 4) Para separar o predicativo deslocado: Os manifestantes, lentos e tristes, desfilaram em frente ao palácio. 5) Para separar o adjunto adverbial deslocado: No momento da explosão, toda a cidade estava dormindo. Tratando-se de adjunto adverbial deslocado de curta extensão, pode-se omitir a vírgula: Amanhã à tarde não haverá sessão. 6) Para isolar conjunções coordenativas adversativas ou conclusivas que aparecem no meio da oração: Ele estudou; ela, porém, não fez o mesmo. 7) Para indicar a elipse (supressão) de uma palavra, geralmente um verbo: Faça o seu trabalho; eu, o meu. 8) Para separar o complemento verbal pleonástico: O técnico da seleção, às vezes a imprensa o critica injustamente. 9) Para separar entre si termos coordenados dispostos em enumeração: O Presidente, o Líder, o Relator ressaltaram a importância da matéria. 10) Quando as conjunções e, ou e nem aparecem repetidas vezes (geralmente, para efeito de ênfase): Neste momento, devem-se votar os requerimentos, e o parecer, e as respectivas emendas. Nem a promessa, nem o discurso feito em plenário, nem a apresentação de emenda. 11) Para separar as locuções tanto mais... quanto mais (quanto menos), tanto menos... quanto menos (quanto mais): Parece que quanto menos nos preocupamos, (tanto) mais os problemas são 12) Para separar os nomes de lugar nas datas e nos endereços: Brasília, 1º de outubro de Rua João Batista, ) Entre orações coordenadas não unidas por conjunção: Subiu à tribuna, começou a falar, fez um lindo discurso. 14) Para separar orações iniciadas por conjunções coordenativas adversativas (mas, porém, contudo, etc.), conclusivas (logo, portanto, etc.): A sessão começou tarde, mas foi muito produtiva. Já esgotamos a pauta, portanto podemos encerrar a sessão. 15) Antes da conjunção e, quando inicia oração cujo sujeito é diferente do sujeito da oração anterior (para evitar leitura incorreta): O Presidente chamou à tribuna o homenageado, e o Deputado iniciou seu discurso. 16) Antes das conjunções e, ou e nem, quando se repetem no início de cada oração: Ou vota-se, ou discute-se, ou encerra-se a apreciação da matéria. Não apareceu, nem telefonou, nem mandou recado. 17) Para separar as orações adverbiais deslocadas, inclusive as reduzidas: 3
4 Quando o professor entrou, os alunos se levantaram. Ao entrar o professor, os alunos se levantaram. 18) Para isolar as orações adjetivas explicativas: Lembre-se de nós, que sempre o apoiamos. 19) Para isolar frases intercaladas ou parentéticas: As leis, não custa lembrar, são feitas para ser cumpridas. c. Casos em que a vírgula é facultativa Relembre aqui que, nas intercalações, ou se empregam duas vírgulas, ou não se emprega nenhuma. A vírgula é opcional: 1) Antes da conjunção nem, quando usada uma só vez: Não achou nada(,) nem ninguém. 2) Com as expressões pelo menos e no mínimo: Pode-se dizer(,) no mínimo(,) que sua reação foi imprudente. 3) Nos adjuntos adverbiais que se encontram na ordem direta (não estão antepostos, nem intercalados): Ele saiu (,)ontem pela manhã. Nos adjuntos adverbiais deslocados de pequena extensão: Aqui(,) são elaboradas as leis federais. 4) Com o período na ordem direta, diante de orações subordinadas adverbiais: O Presidente considerou os requerimentos antirregimentais e inconstitucionais(,) quando foram apresentados à Mesa. 5) Antes das conjunções explicativas (pois, porque, etc.): Chega de barulho(,) pois muito estrago já foi feito. 6) Após as conjunções conclusivas (logo, portanto, etc.) e as adversativas, com exceção de mas (entretanto, no entanto, todavia, etc.), quando iniciam a oração: Todos trabalharam muito; portanto(,) merecem descanso. Provei o equívoco. No entanto(,) o erro não foi corrigido. Observação: Sempre cai nas provas da VUNESP a possibilidade de substituição da dupla vírgula por duplo travessão ou parênteses nos termos explicativos intercalados: Anita, amiga da escola, passou em primeiro lugar. Anita amiga da escola passou em primeiro lugar. Anita (amiga da escola) passou em primeiro lugar. Concordância verbal (com base nos tipos de sujeito) 1. Determinado (aquele que se pode identificar com precisão). Divide-se em: a) Simples: constituído de apenas um núcleo (palavra de valor substantivo). O valor das mensalidades do curso preparatório para a carreira jurídica subiu muito no último semestre. b. Sujeito composto: formado por mais de um núcleo: Manuel e Cristina pretendem casar-se. núcleo conjunção aditiva núcleo predicado Quando o sujeito composto estiver posposto ao verbo, este poderá concordar com todos os núcleos (plural) ou com o mais próximo (concordância atrativa): Discutiram muito o chefe e o funcionário. Discutiu muito o chefe e o funcionário. Se houver ideia de reciprocidade, o verbo vai para o plural: 4
5 Estimam-se o chefe e o funcionário. 2. Indeterminado: aquele que não está identificado: a) Com o verbo na terceira pessoa do plural sem o sujeito escrito no texto: Falaram bem de você. Colocaram o anúncio. Alugaram o apartamento. b) Com o índice de indeterminação do sujeito se + verbo transitivo indireto (VTI) ou intransitivo (VI) ou de ligação (VL), no singular: Trata-se de casos delicadíssimos. (verbo transitivo indireto) Vive-se melhor fora das cidades grandes. (verbo intransitivo) É-se muito pretensioso na adolescência. (verbo de ligação) 3. Oração sem sujeito: quando a oração tem apenas o predicado, isto é, o verbo é impessoal. É importante saber quando uma oração não possui sujeito, tendo em vista que o verbo deve se flexionar na terceira pessoa do singular: I - Verbos que exprimem fenômenos da natureza: Venta muito naquela cidade. Amanhã não choverá. II - Verbo haver significando existir, ocorrer: Havia muitas pessoas na sala. Há vários problemas na empresa. Quando esse verbo for o principal numa locução verbal, seu verbo auxiliar não pode se flexionar. Veja: Deve haver vários problemas na empresa. ( vários problemas é apenas objeto direto) Tem havido vários problemas na empresa. ( vários problemas é apenas objeto direto) Está havendo vários problemas na empresa. ( vários problemas é apenas objeto direto) III - Verbos haver e fazer indicando tempo decorrido ou fenômeno natural: Já faz meses que não viajo com ele. (É a primeira oração que não tem sujeito) Há três anos não vejo minha família. (É a primeira oração que não tem sujeito) IV- Verbos ser, estar e ir (este, quando seguido de para) na indicação de tempo. São três horas. Hoje são dez de setembro. Hoje está muito frio. O verbo ser tem concordância peculiar e é o único que, mesmo não possuindo sujeito, concorda com o indicador de tempo. A concordância utilizando o pronome apassivador se : Agora, veremos o pronome se com o verbo transitivo direto (VTD) ou com o verbo transitivo direto e indireto (VTDI). Esse se é chamado de pronome apassivador. Isso força a seguinte estrutura: VTD + se + sujeito paciente VTDI + se + OI + sujeito paciente Alugam-se casas. VTD + PAp + sujeito paciente Enviaram-se ao gerente pedidos de aumento. VTDI + PAp + OI + sujeito paciente A estrutura-padrão da crase preposição verbo a a substantivo feminino ou + aquele, aquela, aquilo nome a a (=aquela) a qual (pronome relativo) 5
6 Quando um verbo ou um nome exigir a preposição a e o substantivo posterior admitir artigo a, haverá crase. Além disso, se houver a preposição a seguida dos pronomes aquele, aquela, aquilo, a (=aquela) e a qual ; ocorrerá crase. Veja as frases abaixo e procure entendê-las com base no nosso esquema. 1. Obedeço à lei. 2. Obedeço ao código. 3. Tenho aversão à atividade manual. 4. Tenho aversão ao trabalho manual. 5. Refiro-me àquela casa. 6. Refiro-me àquele livro. 7. Refiro-me àquilo. 8. Esta é a casa à qual me referi. 9. Não me refiro àquela casa da esquerda, mas à da direita. Na frase 1, o verbo Obedeço é transitivo indireto e exige preposição a, e o substantivo lei é feminino e admite artigo a, por isso há crase. Na frase 2, o mesmo verbo exige a preposição, porém o substantivo posterior é masculino, por isso não há crase. Na frase 3, a crase ocorre porque o substantivo aversão exigiu a preposição a e o substantivo atividade admitiu o artigo feminino a. Na frase 4, aversão exige preposição a, mas trabalho é substantivo masculino, por isso não há crase. Nas frases 5, 6 e 7, Refiro-me exige preposição a, e os pronomes demonstrativos aquela, aquele e aquilo possuem vogal a inicial (não é artigo), por isso há crase. Na frase 8, me referi exige preposição a, e o pronome relativo a qual é iniciado por artigo a, por isso há crase. Na frase 9, me refiro exige preposição a, aquela possui vogal a inicial (não é artigo) e a tem valor de aquela, por isso há duas ocorrências de crase. Muitas vezes o substantivo feminino está sendo tomado de valor geral, estando no singular ou plural, e por isso não admite artigo a. Outras vezes esse substantivo recebe palavra que não admite artigo antecipando-a, por isso não haverá crase. Veja os exemplos abaixo em que o verbo transitivo indireto exige o objeto indireto: Os substantivos leis, lei estão em sentido geral, por isso não recebem artigo as, a e não há crase. Na segunda frase, o que ratificou o sentido geral foi o substantivo masculino regulamento não ser antecedido do artigo o. Obedeço a leis. Obedeço a lei e a regulamento. Obedeço a uma lei. Obedeço a qualquer lei. Obedeço a toda lei. Obedeço a cada lei. Obedeço a tal lei. Obedeço a esta lei. O artigo uma é indefinido, os pronomes qualquer, toda, cada são indefinidos. Como eles indefinem, não admitem artigo definido a. Os pronomes tal e esta são demonstrativos. Por eles já especificarem o substantivo lei, não admitem o artigo a. Por isso não há crase. Regência com pronomes oblíquos Os pronomes pessoais oblíquos átonos são me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, os lhes. Os pronomes o, a, os, as serão os objetos diretos. Ana comprou um livro (comprou-o). Ana comprou uns livros (comprou-os). Quando esse verbo transitivo direto terminar com r, s ou z, o pronome átono o e suas variações receberão l. Veja: 6
7 Vou cantar uma música. Vou cantá-la. VTD+ OD Vou vender o carro. Vou vendê-lo. VTD+ OD Vou compor uma música. Vou compô-la. Note, agora, com verbo terminado em ir. A retirada do r não faz com que haja acento, pois não se acentua oxítona terminada em i : Vou partir o bolo. Vou parti-lo. Porém, acentua-se a palavra que possua hiato em que a segunda vogal seja i. Veja: A prefeitura vai construir uma ponte. A prefeitura vai construí-la. Vamos agora a exemplos com s e z : Solicitamos o documento. Solicitamo-lo. Refiz o documento. Refi-lo. Quando o verbo transitivo direto terminar com m ou sinal de nasalização (~), recebe n : Cantam a música. Cantam-na. Põe a música! Põe-na! Os pronomes lhe, lhes ocupam as funções sintáticas de objeto indireto, complemento nominal, além de poder possuir valor de posse. Objeto indireto: Paguei ao músico. Paguei-lhe. VTI + OI VTI + OI Complemento nominal: Sou fiel a você. Sou-lhe fiel. VL + predicativo+cn VL+CN+ predicativo Valor de posse: As pernas dela doem. Sujeito + VI Doem-lhe as pernas. VI + sujeito Roubaram a sua bolsa. Roubaram-lhe a bolsa. Colocação pronominal Primeiro, devemos nos lembrar de que os pronomes oblíquos átonos o, a, os,as cumprem a função de objeto direto (comprei-o.), e os pronomes lhe, lhes podem ser objeto indireto (Obedeço-lhe), complemento nominal (Tenholhe obediência) e ainda podem ter valor de posse (Doem-lhe as penas). Os pronomes oblíquos átonos são me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes. Em função da posição do pronome em relação ao verbo, classifica-se em: 7
8 próclise - antes do verbo (Nada se perde) mesóclise - no meio do verbo (Dirigir-lhe-emos a palavra) ênclise - depois do verbo (Fugiram-nos as palavras) A regra geral diz que se deve colocar o pronome enclítico, desde que não haja palavra atrativa que levará o pronome para antes do verbo (próclise). São fatores de próclise: a) palavra negativa, desde que não haja pausa entre o verbo e as palavras de negação: Ninguém se mexe / Nada me abala. Obs.: se a palavra negativa preceder um infinitivo não-flexionado, é possível a ênclise: Calei para não magoá-lo b) conjunção subordinativa. Ex.: Preciso de que me responda algo. / O homem produz pouco, quando se alimenta mal. c) pronome ou palavras interrogativas Ex.: Quem me viu ontem? / Queria saber por que te afliges tanto. d) pronome indefinido, demonstrativo e relativo Ex.: Alguém me ajude a sair daqui / Isso te pertence / Ele que se vestiu de verde está ridículo. e) advérbio (não seguido de vírgula) e numeral ambos Ex.: Aqui se vê muita miséria. Aqui, vê-se muita miséria / Ambos se olharam profundamente. f) em frases exclamativas (começadas por palavras exclamativas) e optativas (desejo): Deus te guie! / Quanto sangue se derramou inutilmente! Uso de mesóclise: Respeitados os princípios de próclise, há mesóclise caso o verbo esteja nos tempos futuros do indicativo. Ex.: dar-te-ia = daria + te / dar-te-ei = darei + te Diante da plateia, cantar-se-ia melhor. / Os amigos sinceros sentir-nos-ão saudades. 8
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