Ecologia II Módulo «Ecossistemas aquáticos» Licenciatura em Ecoturismo Manuela Abelho Sector de Biologia e Ecologia abelho@esac.pt
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- Laís Graça Coimbra
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1 Ecologia II Módulo «Ecossistemas aquáticos» Licenciatura em Ecoturismo Manuela Abelho Sector de Biologia e Ecologia abelho@esac.pt 3.Rios e ribeiros: morfologia e físico-química Bacia de drenagem Caudal Ordem Rápidos e remansos Factores abióticos importantes para os organismos
2 Organismos da água doce Microrganismos Bactérias Protozoários Fungos Plantas e algas Invertebrados Peixes Anfíbios Répteis Aves Mamíferos
3 poric/aquatic_hyphomycetes/ang uillospora_sp.jpg Fungos aquáticos Os conídios dos hifomicetas têm formas tetra-radiada e sigmóide características >600 espécies, a maior parte espécies saprófitas associados à matéria orgânica vegetal em decomposição importantes na decomposição da matéria orgânica Hifomicetas são o grupo mais importante Possuem conídios (esporos assexuados) relativamente grandes _a36746c8ba.jpg?v=0
4 Macrófitas (plantas aquáticas/hidrófitas) Tipos taxonómicos Não vasculares - musgos (Briófitos) e algas Plantas vasculares (mono e dicotiledóneas) - angiospérmicas monocotiledónias são as plantas dominantes nos ecossistemas aquáticos Tipos morfológicos (tipo de fixação) Flutuantes: não estão fixas ao sedimento; podem estar submersas ou imersas Enraizadas de folhas flutuantes: têm folhas à superfície e raízes fixas ao sedimento Enraizadas submersas: ciclo de vida (excepto floração) todo submerso; raízes no sedimento
5 Algumas macrófitas Tabúa (Typha sp.) Espiga-de-água (Potamogeton natans) Lentilha-de-água (Lemna minor) Alga (Chara sp.)
6 Invertebrados aquáticos Muito diversos em termos de grupos taxonómicos Dominados pelos insectos aquáticos
7 Classe Turbellaria, Ordem Tricladida Planárias Predadores
8 4/Planorbella_trivolvis.jpg/300px-Planorbella_trivolvis.jpg Filo Mollusca, Classe Gastropoda Búzios, caracóis, lapas Água pouco profunda, rica em carbonatos (construção da concha) Raspadores de substrato _f32bdec7fb_m.jpg ylus_fluviatilis_10863.jpg
9 Filo Mollusca, Classe Bivalvia Bivalves Rios grandes com substrato arenoso grosseiro ou fino Filtradores /Asiatic-Clam_Noel-Burkhead-.jpg
10 Filo Annelida, Classe Oligochaeta Minhocas Colectores, águas lóticas ou lênticas Toleram má qualidade da água por isso podem ser muito abundantes em situações onde outros invertebrados estão ausentes /ANN-AnnelidaSp.jpg DrewesC/htdocs/lv2whole.jpg
11 Filo Annelida, Classe Hirudinea Sanguessugas Predadores e parasitas %20pics/glossiphonworm.gif
12 Classe Crustacea Lagostim-de-rio, camarão-deágua-doce, pulga-de-água Lagostim-de-rio pediaofalabama.org/ media_content/m jpg Bicho-de-conta aquático epublic.com/entomolo gy/crustaceans/freshw atershrimp/freshwatershrimp.jpg Pulga-de-água Camarão-de-água-doce b.edu/files/research/s ummaries/freshwate rcrustacean- Bosminaschulz.jpg
13 com/photossmall/h ydracarina% JPG Classe Arachnida, Hydracarina Ácaros aquáticos Predadores e parasitas (geralmente de larvas de insectos aquáticos) t.fsu.edu/moviegall ery/images/pondsc um/hydracarina.jpg hews.nildram.co.uk /animalcules/mite4. jpg Bioassessment/Macroinvertebra tes/training/images/cryptic_tax a/31_hydracarina.jpg
14 Classe Insecta São os habitantes mais comuns dos rios e ribeiros Na maior parte dos casos, os estádios larvares são aquáticos e os imagos são terrestres Estádio larvar longo; estádio adulto curto Ordens mais importantes nas águas correntes Ephemeroptera Plecoptera Trichoptera Diptera Coleoptera Hemiptera Odonata
15 Ordem Ephemeroptera Efémeras/moscas-de-Maio optera.jpg g.au/bugguide/resou rces/ephemeroptera Baetidae_Lg.jpg s.wordpress.com/2009 /05/ephemeroptera jpg secta/rhithrogena_sp.jpg
16 A vida efémera dos imagos dos Ephemeroptera Efémeras apenas no estado adulto (voador terrestre); os estádios larvares (aquáticos) podem durar dois anos Indicadores de boa qualidade
17 Ordem Plecoptera Plecópteros/moscas-da-pedra Indicadores de muito boa qualidade x.ca/plecoptera/acr oneuria-lycorias.jpg mb.edu/~fwatson/ class/essp303/200 7/critters/630w/D SC05667.jpg b.com/secc/nat_gal /insectos/plecopter a/plecopt1.jpg UIDAE/Catocalinae2006/images/43Rhabdophera_arefacta.jpg
18 Ordem Odonata Libelinhas e libélulas u/bugguide/resources/o donataaeshnidae_lg.jpg Subordem Anisoptera: libélulas Ninfa: corpo entroncado; sem lamelas caudais Imago: as asas ficam sempre abertas mesmo quando poisa ures/misc/odonata/odonata_27. jpg avalleypreserve/coachellabluedamselfly.jpg g/invertebrates/images/da mselflynymph.jpg Subordem Zygoptera: libelinhas Ninfa: corpo esguio; com lamelas caudais Imago: as asas fecham quando poisa
19 Ordem Coleoptera Escaravelhos aquáticos ckr.com/1413/ _069c8b107e.jp g es/img_0412.jpg k/nature/species/gr eat_diving_beetle mages/invertebrates/beetle/rifflebe etles047web.jpg
20 Ciclo-de-vida Ao contrário do que acontece com as outras ordens de insectos, muitas famílias de coleópteros também têm imagos aquáticos
21 gguide/resources/trichopter aphilopotamid_lg.jpg Ordem Trichoptera Tricópteros Sem casulo Com casulo de detritos Com casulo de pedras tax.ca/trichoptera /CaddisLarvae.jpg narydigital.com/i mages/lightpad/ Caddisfly- Larva_2.jpg /level1/wav/ecology/odontoceridae.jpg y/trichoptera/trichoptera-caddis.jpg
22 Tricópteros Indicadores de água com boa qualidade
23 spec/picture_2742_medium.jpg Ordem Diptera Dípteros: moscas e mosquitos x.edu/images/level1/wav/ec ology/blephariceridae.jpg /images/cache/hh GRKH8RYZKZUL7ZV LMZVL7ZOLKZBL7Z RH5R0H2RCLPROLP RSHQZOLMZDL7ZQ H8ROL8RKHKZKHKZ ZH2R0H0Z1LKZRH.j pg images/mosquito_larvae_anopheles.jpg sms/diptera/chironomidae.jpg
24 Insectos aquáticos: número de espécies Ordem Mundo Europa Ephemeroptera > Plecoptera Trichoptera > Diptera: Família Simuliidae Diptera: Família Chironomidae Odonata
25 Comunidades piscícolas Península Ibérica isolada durante as glaciações do Plistocénico Poucas espécies Poucas invasões posteriores a partir da Europa Central devido à secura do clima 25 famílias; 80 espécies: 64 autóctones, as restantes introduzidas Isolamento geográfico diferenciação específica Espécies endémicas são exclusivamente fluviais Espécies que repartem a sua vida entre água doce e salgada são as mesmas do resto da Europa
26 Migrações Algumas espécies fluviais têm populações sedentárias em muitos rios (ex. truta-comum) Na Península Ibérica é mais frequente haver migrações, devido a cheias e secas ou por razões biológicas, como a desova Espécies anádromas: passam parte do estado adulto no mar e desovam nos rios (exemplo: lampreia, salmão, esturjão) Espécies catádromas: vivem nos rios e desovam no mar (exemplo: enguia) Migrações de desova para montante ou para jusante (exemplo: ciprinídeos e alguns salmonídeos)
27 Família Petromyzontidae Lampreias Lampreia-marinha (Petromyzon marinus) Espécie anádroma; antes da fase adulta vive 4-7 anos enterrada nos sedimentos dos troços baixos dos rios; morre após reprodução que ocorre em ninhos comunitários Adulto parasita outros peixes: tem uma ventosa bucal sugadora, com pequenos dentes córneos; não tem mandíbula Lampreia-de-rio (Lampetra fluviatilis) Espécie migradora anádroma: reproduz-se nos troços médio/baixos dos rios e vai para o mar na fase adulta Lampreia-de-riacho (Lampetra planeri) Dulçaquícola; troços médio/baixos dos rios; adulto fica 6 meses sem se alimentar; morre após reprodução uroethol/models/lamprey_swimming/lamprey OnFish.gif used/sea_lamprey.jpg
28 Família Acipenseridae Esturjão, Acipenser sturio Peixe grande (1-2 m), primitivo, sem escamas mas com placas ósseas Espécie anádroma, reproduz-se nos troços baixos dos rios e vive no mar
29 Família Anguillidae Enguia, Anguilla anguilla Espécie migradora catádroma Reproduz-se no Mar dos Sargaços (Atlântico, em frente à costa da Florida) Vive nos rios 8-15 anos, nos troços médio/baixos Come macroinvertebrados e peixes pequenos A captura de meixão ou enguia-de-vidro coloca a espécie em perigo mons/5/58/anguilla_anguilla.jpg
30 Família Clupeidae Sável e savelha Sável (Alosa alosa) Savelha (Alosa fallax) Espécies marinhas pelágicas, vivem na plataforma continental e entram nos rios na Primavera para desovar s/fichas/especies/0406.jpg Alosa_fallax.jpg
31 Família Salmonidae Salmão-do-Atlântico, Salmo salar Espécie migradora anádroma Vive no mar e reproduz-se no rio onde nasceu, reconhecendo-o pelo cheiro Vai para o mar a partir dos 2 anos de idade Sofre alterações metabólicas e hormonais que lhe permitem fixar o cheiro do rio onde nasceu e viver em água salgada 8/Salmo_salar_GLERL_1.jpg
32 Família Salmonidae Trutas Truta-comum (Salmo trutta fario) Corpo comprido adaptado à natação rápida, <50 cm; grande plasticidade ecológica (rios, lagos, rias ); come invertebrados aquáticos e terrestres Truta-marisca (Salmo trutta trutta) Anádroma mas não penetra tão profundamente na água salgada como o salmão; semelhante ao salmão mas maior Nos rios, todas as espécies vivem em águas rápidas, frias e bem oxigenadas e sem poluentes
33 Família Esocidade Lúcio, Esox lucius Introduzido no Tejo nos anos 40, expandiu-se para outros rios Corpo e cabeça compridos; barbatana dorsal muito grande permite-lhe nadar velozmente; boca com várias filas de dentes superiores e inferiores Grande: média 5 kg; já se pescaram exemplares com 17 kg Águas tranquilas com muita vegetação submersa Desova na Primavera entre macrófitas submersas onde os ovos ficam colados 9/9c/Esox_Lucius.JPG
34 Família Cyprinidae Família mais numerosa de peixes de água doce Península Ibérica: 25 espécies, das quais 12 são endémicas Principalmente troços médio/baixos dos rios Ausência de dentes na boca; dentes na faringe Reprodução na Primavera/Verão, entre vegetação submersa Na época do cio muitas espécies apresentam cores vistosas Barbo, boga, carpa, pimpão, pardelha, saramugo, tenca, ruivaco, escalo, bordalo cover_2.jpg
35 Saramugo (Anaecypris hispanica) Endemismo ibérico da bacia do Guadiana Pequeno (máximo 10 cm); forma cardumes Vive em zonas de fraca corrente, com muita vegetação subaquática e fundo pedregoso Dieta: macroinvertebrados, algas e detritos Em risco de extinção ikimedia.org/wiki/ File:Anaecypris_his panica_b.png ica.jpg
36 Barbos (Barbus spp.) Várias espécies Tamanho máximo varia com a espécie cm 2 16 kg Águas com pouca corrente dos troços baixos dos rios Têm dois pares de barbas bucais Alimentam-se de larvas de insectos e de detritos vegetais /pecesta.htm Barbo-comum (Barbus bocagei)
37 Carpa-comum (Cyprinus carpio) Cor dourada com grandes escamas, com 4 barbas bucais Tamanho máximo 120 cm e 12 kg Rios profundos de águas lentas Come plantas, invertebrados e peixes pequenos
38 Pimpão ou peixinho-vermelho (Carassius auratus) Semelhante à carpa, mas mais pequeno e sem barbas bucais Tamanho máximo 50 cm e 3 kg Nas formas silvestres a cor varia de esverdeado a dourado Prefere águas pouco profundas de lagoas e rios de corrente lenta, con abundante vegetación e fundos arenosos Originário da Ásia e da Europa Central, encontra-se em expansão na Europa /pecesta.htm
39 Bogas (Chondrostoma spp.) Cor esverdeada e ventre claro Tamanho máximo 50 cm e 2 kg Alimentação à base de invertebrados e de algas que raspam das pedras Troços médios dos rios, em águas com pouca corrente e substrato pedregoso ou zonas de corrente Peixe gregário, principalmente durante a migração pós-reprodutiva que efectua subindo os rios /pecesta.htm Chondostroma polylepis
40 Góbio (Gobio gobio) Semelhante aos barbos mas com um único par de barbas e mais pequeno Tamanho máximo 20 cm e 200 g Fundos arenosos e corrente fraca mas exigem para a reprodução substrato mais grosseiro com corrente Alimenta-se de macroinvertebrados bentónicos (larvas de insectos, crustáceos e moluscos) Especie sedentaria que se desloca curtas distâncias na época de reprodução /pecesta.htm
41 Pardelhas e ruivacos (Rutilus spp.) Peixes geralmente pequenos; tamanho máximo 18 cm e 50 g Algumas espécies são predadoras enquanto outras se alimentam de algas Troços médio-baixos dos rios onde a corrente não seja forte e ocorra vegetação aquática /pecesta.htm Rutilus lemmingii
42 Tenca (Tinca tinca) Escamas pequenas, corpo robusto e cor castanha esverdeada Um par de barbas bucais Águas paradas, profundas e com muita vegetação (lagoas e zonas de água parada) Alimenta-se principalmente de invertebrados aquáticos Reprodução em zonas de vegetação aquática densa, fixando os ovos à vegetação submersa /pecesta.htm
43 Família Cobitidae Verdemãs, Cobitis spp. Dimorfismo sexual acentuado: machos mais pequenos que fêmeas, com diferenças na coloração Alimentação à base de larvas de insectos e outros invertebrados A introdução de espécies exóticas são uma das causas da diminuição da espécie Cobitis paludica /pecesta.htm
44 Família Poecilidae Gambúsia, Gambusia affinis Originária da América do Norte Introduzida na Península Ibérica em 1921 para lutar contra o paludismo Insectívoro voraz; alimenta-se de larvas de mosquito Zonas de remanso Forma cardumes densos Ovovivípara: os ovos eclodem dentro da fêmea, saindo desta os alevins /Gambusia%20affinis%202.jpg
45 Vertebrados tetrápodes dulçaquícolas Número considerável de espécies exclusivamente aquáticas ou ripícolas A vegetação ripícola é importante para a fauna em geral, podendo funcionar como corredores ecológicos Grande diversidade: fonte de alimento Refúgio contra predadores ou temperatura
46 Anfíbios: tritões 3 espécies Triturus boscai Triturus helveticus Triturus marmoratus BDF2-298D5340BABE/Presentation.Large/photo.jpg
47 /201/ jpg 009/08/865bSalamandra_salaman dra_terrestris_4.jpg Anfíbios: salamandras 3 espécies Chioglossa lusitanica Salamandra salamandra Salamandra salamandra Pleurodeles walti Distribuicao-geografica-chioglossa-lusitanica.png
48 Anfíbios: relas 2 espécies Hyla arborea Hyla meridionalis _arborea01.jpg Meridionalis1.jpg
49 Anfíbios: sapos e rãs 9 espécies es.wordpress.com/2009 /03/bufo-bufo-male.jpg osibericos.org/anfibios /alyobs.jpg Bufo bufo (sapo-comum) Pelobates cultripes, Pelodytes sp., Alytes spp., Discoglossus galganoi, Rana spp., Bufo spp. Rana perezi (rã-comum) Alytes obstetricans (sapo-parteiro) 0/rana_perezi_.jpg
50 Répteis: cágados 2 espécies Emys orbicularis Mauremys leprosa JPG MauremysLeprosa.jpg
51 Répteis: lagarto-de-água Lacerta schreiberi
52 Répteis: cobras-de-água 2 espécies Natrix natrix Natrix maura
53 Aves Cinclus cinclus (melro d água) Alcedo atthis (guarda-rios ou pica-peixe) nclus% jpg S/070101%20Kingfisher%20(Alcedo%20atthis)(1).jpg
54 m/2009/01/corvo-marinho-defaces-brancas-ave.html Aves: cegonhas, garças, galinholas, corvos-marinhos Himanthopus himanthopus (pernilongo) Phalacrocorax carbo (corvo-marinho) Ardea cinerea (garça-real) Anas platyrhynchos (pato-real) wikipedia/commons/d/dd/har maahaikara.jpg
55 Mamíferos Arvicola sapidus (ratazana-de-água) Galemys pyrenaicus (toupeira-de-água) =../upload/bit/gale/ frata%20de%20auga.jpg&color=ffffff o-fucino-do-furapresas.jpg
56 Mamíferos Neomys anomalus (musaranho-aquático) Lutra lutra (lontra) large.jpg
57 Corredores ripícolas Zona de transição entre o ecossistema terrestre e o ecossistema aquático Nível freático elevado todo o ano Vegetação característica Disposta em forma de galeria Elevada diversidade Elevada produtividade Numerosas espécies de crescimento rápido e fácil reprodução
58 Vegetação Choupos (Populus spp.) Salgueiros (Salix spp.) Tílias (Tilia spp.) Aveleiras (Corylis avelana) Amieiros (Alnus glutinosa) Ulmeiros (Ulmus minor) Populus sp. (choupo) Alnus glutinosa (amieiro)
59 Funções da vegetação Estabilização das margens Manutenção de um canal com uma largura constante; menor erosão das margens e canal mais profundo com maior velocidade Retenção de materiais (sedimentos finos) e solutos das encostas Maior fertilidade dos solos; menor concentração de solutos (ex. fertilizantes) na água Fonte de energia Fornecimento de matéria orgânica às cadeias alimentares fluviais Controlo da temperatura e da luz que chega à água Menor oscilação térmica; manutenção de temperaturas baixas, mais adequadas por exemplo aos salmonídeos Limitação do crescimento de algas e macrófitas (menor eutrofização) Refúgio para numerosas espécies animais (aquáticas e terrestres)
60 Fauna dos corredores ripícolas Habitantes permanentes Répteis (cobras, lagarto-de-água) Aves que nidificam (alvéola) ou se alimentam de organismos aquáticos (guarda-rios) Mamíferos (rato-de-água, lontra) Habitantes ocasionais (refúgio/alimentação) Rapinas (milhafres, gaviões) Mamíferos (raposas, javalis)
Fontes de energia dos cursos de água
Fontes de energia dos cursos de água Fontes autóctones (produção autotrófica dentro do rio) Macrófitas: raramente consumidas quando vivas Diatomáceas Biofilme Perifíton Apenas significativas onde existe
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